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2- Projeto Rio Cidade, realizado em áreas comerciais importantes do RJ. Escolhido porque o mobiliário
urbano recebeu destaque na proposta.
4- Foram escolhidos os trechos de Leblon e Vila Isabel, pela semelhança dos espaços físicos, compostos
por um eixo vertical de circulação viária e por uma praça, o que permite observar a utilização do mobiliário
em uma área de circulação contínua e em outra área de permanência. O segundo motivo são as
diferenças históricas e sociais dos bairros (zona sul e zona norte).
5- Anos 90
7- Três categorias para análise: funcionalidade, racionalidade e emotividade. (Creus 1996). Expõe que o
mobiliário urbano não apenas contribui para a qualidade visual e espacial das cidades, mas também
reforça o pertencimento do indivíduo com o lugar que vive.
Fala sobre o histórico do mobiliário, desde os marcos de divisão de terreno, até o crescimento das cidades
com chafarizes, lampiões, cruzeiros, e depois o desejo de embelezamento. Depois inicia-se o uso de
mobiliários utilitários, para sinalização de tráfego e ordem urbana.
Foram realizadas pesquisas com cidadãos e arquitetos envolvidos, com entrevistas de campo realizadas
em trechos, dias e horários diferentes.
Funcionalidade: Muitas vezes os equipamentos não contribuem para o melhor desempenho, se tornando
obstáculos para a fluidez dos percursos, além da disposição sem muita referência com o espaço ou
propiciando pouco uso.
Racionalidade: O uso de equipamentos produzidos em série não valoriza a singularidade das áreas.
Emotividade: Entendida pelo ponto de vista do conforto, funcionalidade e minimizando o ponto de vista
estético. O vandalismo contra o mobiliário foi citado como forma negativa de expressão da emotividade.
8- Ressaltar a relevância da utilização de mobiliário urbana na construção dos espaços na cidade, assim
como suas influência, destacando os estímulos à emoções humanas, afetivas, estéticas ou simbólicas.
9- A inserção de mobiliários deve ser acertada e criteriosa. O mobiliário parece ser melhor administrado
quando é parte de um sistema que integre todos os elementos. O problema é a instalação de mobiliário
sem ser acompanhado de um projeto urbano.
Em relação à emotividade, ressalta-se o mobiliário urbano como forma de pertencimento, associando ao
mobiliário aspectos de segurança, conforto e estímulo à cidadania.
A integração entre mobiliário e projeto demonstrou a articulação necessária entre poder publico, iniciativa
privada e população, atingindo o equilibrio entre o interesse de todas as partes.
10- A necessidade de aproximar o projeto urbano da população, realizando um estudo prévio da área para
o qual o projeto será realizado. Explorar as singularidades da área, propiciando o pertencimento.