Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
ect/ufrn
hectors@ect.ufrn.br
Capítulo V
Integral dupla, tripla
5. 1 Integral dupla.
5.11 Soma de Riemann e integração dupla
5.12 Teorema de Fubini
5.13 Integração dupla em regiões planas
arbitrarias.
5.14 Mudança de coordenadas na
integração dupla.
5.15 Exercícios
5.16 Respostas
5.2 Integral tripla.
5.21 Definição de integral tripla
5.22 Mudança de coordenadas na integração
tripla.
5.3 Integração dupla em superfícies
arbitrarias.
5.31 Exercicios
5.32 Respostas
HLCS
Cálculo II, exercícios
2
ect/ufrn
5.4 Aplicações
5.41 Volume de sólidos.
5.42 Cálculo da massa de sólidos com
densidade arbitrária.
5.43 Centro de massa.
5.44 Momento de inércia.
5.45 Carga total de um condutor com
distribuição arbitrária de carga elétrica.
5.46 Variados.
5.47 Exercícios
5.48 Respostas
HLCS
Cálculo II, exercícios
3
ect/ufrn
HLCS
Cálculo II, exercícios
4
ect/ufrn
HLCS
Cálculo II, exercícios
5
ect/ufrn
𝐹∶ 𝐷 ⊂ 𝑅2 → 𝑅
(𝑥, 𝑦) → 𝐹(𝑥, 𝑦)
Consideremos o domínio 𝐷 = [𝑎, 𝑏] × [𝑐, 𝑑], ou seja: 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏,
𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑.
Vamos supor que 𝑓(𝑥, 𝑦) ≥ 0, logo a gráfica da superfície
“S”definida pela função z=f(x,y) está completamente na parte
superior ao plano 𝑥𝑦 no espaço R3.
HLCS
Cálculo II, exercícios
6
ect/ufrn
ou
𝑊 = { 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏 , 𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑 , 0 ≤ 𝑧 ≤ 𝑓(𝑥, 𝑦) }.
Para calcular o volume do sólido W, precisamos subdividir a região
de integração D em sub-retângulos, chamaremos isto de partição.
Adicionalmente:
HLCS
Cálculo II, exercícios
7
ect/ufrn
S : z=f(x,y)
f (r )
∆Vij W
yj
xi
∆x
∆y
HLCS
Cálculo II, exercícios
8
ect/ufrn
Logo:
𝑖=𝑛,𝑗=𝑚 𝑖=𝑛,𝑗=𝑚
Quanto maior for n e m, tanto menor será ∆𝑥 e ∆𝑦, já que a,b,c,d são
números fixos.
HLCS
Cálculo II, exercícios
9
ect/ufrn
......(5.3)
se o limite existir.
Sendo
𝑖=𝑛,𝑗=𝑚
HLCS
Cálculo II, exercícios
10
ect/ufrn
Seja:
𝑖=𝑛,𝑗=𝑚
HLCS
Cálculo II, exercícios
11
ect/ufrn
Solução.-
Logo:
𝑏−𝑎 4−0 4
∆𝑥 = 𝑥𝑖+1 − 𝑥𝑖 = = =
𝑛 𝑛 𝑛
𝑐−𝑑 4−2 2
∆𝑦 = 𝑦𝑗+1 − 𝑦𝑗 = = =
𝑚 𝑚 𝑚
𝑖=𝑛,𝑗=𝑚
.......(5.4)
de Riemann fica:
𝑖=𝑛 𝑗=𝑚 𝑖=𝑛 𝑗=𝑚
4 2
𝑆𝑛𝑚 = ∑ ∑ 𝑓(𝑥𝑖 , 𝑦𝑗 )∆𝑥∆𝑦 = ∑ ∑ (𝑥𝑖 𝑦𝑗 + 2)
𝑛 𝑚
𝑖=1 𝑗=1 𝑖=1 𝑗=1
HLCS
Cálculo II, exercícios
12
ect/ufrn
De (5.1) e (5.2) :
4
𝑥𝑖 = 𝑥1 + (𝑖 − 1)∆𝑥 = 0 + (𝑖 − 1)
𝑛
2
𝑦𝑗 = 𝑦1 + (𝑗 − 1)∆𝑦 = 2 + (𝑗 − 1)
𝑚
Substituindo na somatória de Riemann
𝑖=𝑛 𝑗=𝑚
4𝑖 4 2𝑗 2 4 2
𝑆𝑛𝑚 = ∑ ∑ {( − ) (2 + − ) + 2}
𝑛 𝑛 𝑚 𝑚 𝑛 𝑚
𝑖=1 𝑗=1
𝑖=𝑛 𝑗=𝑚
2 4𝑖 4 2𝑗 4𝑖 4 8
𝑆𝑛𝑚 = ∑ ∑ {(2 − ) ( − ) + ( − ) + 2}
𝑚 𝑛 𝑛 𝑚 𝑛 𝑛 𝑛𝑚
𝑖=1 𝑗=1
1)
𝑚
∑ 𝑎 = 𝑚𝑎
𝑗=1
Logo,
HLCS
Cálculo II, exercícios
13
ect/ufrn
𝑚
2 4𝑖 4 8 2 4𝑖 4 8
∑[(2 − ) ( − ) + 2] = [(2 − ) ( − ) + 2] 𝑚
𝑚 𝑛 𝑛 𝑛𝑚 𝑚 𝑛 𝑛 𝑛𝑚
𝑗=1
𝑚 𝑚
2𝑗 4𝑖 4 8 4𝑖 4 16
∑ ( − ) =( − ) ∑𝑗
𝑚 𝑛 𝑛 𝑛𝑚 𝑛 𝑛 𝑛𝑚2
𝑗=1 𝑗=1
4𝑖 4 16 𝒎(𝒎 + 𝟏)
=( − )
𝑛 𝑛 𝑛𝑚2 𝟐
Logo,
𝑖=𝑛 𝑖=𝑛
2 4𝑖 4 8 4𝑖 4 8 (𝒎 + 𝟏)
𝑆𝑛𝑚 = ∑ [(2 − ) ( − ) + 2] + ∑ ( − )
𝑚 𝑛 𝑛 𝑛 𝑛 𝑛 𝑛𝑚 𝟏
𝑖=1 𝑖=1
𝑛 𝑛
64 1 16 64 64
𝑆𝑛𝑚 = 2 (1 − ) ∑ 𝑖 + ( − 2 + )∑1 +
𝑛 𝑚 𝑛 𝑛 𝑚𝑛2
𝑖=1 𝑖=1
𝑛 𝑛
32 1 32 1
2
(1 + ) ∑ 𝑖 − 2 (1 + ) ∑ 1
𝑛 𝑚 𝑛 𝑚
𝑖=1 𝑖=1
64 1 𝑛(𝑛 + 1) 16 64 64
𝑆𝑛𝑚 = (1 − ) + ( − + )𝑛 +
𝑛2 𝑚 2 𝑛 𝑛2 𝑚𝑛2
32 1 𝑛(𝑛 + 1) 32 1
(1 + ) − (1 + )𝑛
𝑛2 𝑚 2 𝑛2 𝑚
HLCS
Cálculo II, exercícios
14
ect/ufrn
1 1 64 64
𝑆𝑛𝑚 = 32 (1 − ) (1 + ) + 16 − + +
𝑚 𝑛 𝑛 𝑚𝑛
1 1 32 1
16 (1 + ) (1 + ) − (1 + )
𝑚 𝑛 𝑛 𝑚
A seguir tomamos o limite 𝑛 → ∞, 𝑚 → ∞
Volume de sólidos .
Para calcular o volume do sólido W, o procedimento é como segue:
no ponto (x,y) interior ao retângulo D, localizamos o elemento de
área dA= dx dy, logo construímos um paralelepípedo infinitesimal
dV, utilizando como base o elemento dA e levantando as 4 paredes
verticais até o topo que corresponde à posição da superfície “S”.
Desta maneira a altura do paralelepípedo será 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦), e o
volume do paralelepípedo infinitesimal será
𝑑𝑉 = 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴
HLCS
Cálculo II, exercícios
15
ect/ufrn
E se verifica :
HLCS
Cálculo II, exercícios
16
ect/ufrn
∬ 𝑔(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 ≥ ∬ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝐷 𝐷
HLCS
Cálculo II, exercícios
17
ect/ufrn
Ou
𝑏 𝑑
∬𝐷 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴 = ∫𝑎 [∫𝑐 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑦 ]𝑑𝑥 ... (tipo II).
HLCS
Cálculo II, exercícios
18
ect/ufrn
𝐴𝑙 = ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥
𝑎
𝑦 = 𝑦0 é fixo.
dx
HLCS
Cálculo II, exercícios
19
ect/ufrn
𝐼 = ∫ ∫ 𝑥 2 ey 𝑑𝑦 𝑑𝑥
−2 0
3 1 3
𝐼 = ∫ 𝑥 2 [∫ ey 𝑑𝑦 ]𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 2 [𝑒 𝑦 ]1 0 𝑑𝑥
−2 0 −2
3 3
𝐼 = ∫ 𝑥 2 (𝑒 − 1)𝑑𝑥 = (𝑒 − 1) ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥
−2 −2
𝑥3 3 27 −8
𝐼 = (𝑒 − 1)[ ] = (𝑒 − 1) ( − )
3 −2 3 3
35
𝐼 = (𝑒 − 1)
3
Exemplo 2.- Seja a região volumétrica W limitada inferiormente
pelo retângulo 𝐷 = [−1,1] × [−1,4], superiormente pela superfície z
= f(x,y) = 4-x2 e pelas paredes laterais x=-1, x=1, y=-1, y=4 (4 planos
verticais). Determine o volume de W.
HLCS
Cálculo II, exercícios
20
ect/ufrn
Solução.
-1 ≤ x ≤ 1, -1 ≤ y ≤ 4
f (x,y) = 4 - x2
1 4
𝑥3 1 1
5 (4𝑥 −
3
) |1 (−1) = 5 ((4 − 3) − (−4 + 3)) =110/3.
HLCS
Cálculo II, exercícios
21
ect/ufrn
Solução:
Seja :
𝜋
1
𝐼 = ∫0 [∫−1(𝑦 cos(2𝑥) − 𝑥 𝑒 2𝑦 ) 𝑑𝑦]𝑑𝑥 =? , observamos que
2
1
∫−1 𝑦 𝑑𝑦𝑑𝑥 = 0, y é uma função impar, logo automaticamente,
𝜋 𝜋
2 1 2 1
𝜋2 𝑒 2 𝑒 −2
𝐼=− (2 − ). Resposta.
8 2
HLCS
Cálculo II, exercícios
22
ect/ufrn
Solução
2 2
4 4
𝐼 = ∫ ∫ x cosh(𝑥 + 𝑦) 𝑑𝑦𝑑𝑥 = ∫ 𝑥[∫ cosh(𝑥 2 + 𝑦) 𝑑𝑦]𝑑𝑥
2
1 1
−2 −2
4
∫ cosh(𝑥 2 + 𝑦) 𝑑𝑦 = sinh(𝑥 2 + 4) − sinh(𝑥 2 + 1)
1
2
I é zero.
HLCS
Cálculo II, exercícios
23
ect/ufrn
𝞥1(x) ≤ y ≤ 𝞥2(x).
a ≤ x ≤ b.
HLCS
Cálculo II, exercícios
24
ect/ufrn
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑦 𝑑𝑥
𝐷 𝑎 ∅1 (𝑥)
Solução
1 𝑥 2 +2
𝐼 = ∬ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴 = ∫ ∫ (xy − 𝑦) 𝑑𝑦 𝑑𝑥
𝐷 0 2𝑥
1 𝑥 2 +2 𝑥 2 +2
𝐼 = ∫ [𝑥 ∫ y𝑑𝑦 − ∫ y 𝑑𝑦 ] 𝑑𝑥
0 2𝑥 2𝑥
HLCS
Cálculo II, exercícios
25
ect/ufrn
1 𝑥 2 +2
𝑦2 𝑦2
𝐼 = ∫ [𝑥 − ] 𝑑𝑥
2 2 2𝑥
0
1
1
𝐼 = ∫(𝑥 5 + 4𝑥 − 𝑥 4 − 4) 𝑑𝑥
2
0
𝑥6 2
𝑥5 −122
𝐼 =[ +𝑥 − − 2𝑥]1 =
12 10 0 120
II caso
Consideremos uma região de integração do tipo
x x
y
y
HLCS
Cálculo II, exercícios
26
ect/ufrn
𝑑 ∅2 (𝑦)
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝐷 𝑐 ∅1 (𝑦)
𝐼 = ∬ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝐴 = ∫ 𝑦 2 [ ∫ 𝑑𝑥 ]𝑑𝑦
𝐷 0 y+1
1 1 1
2[ 2𝑦 2
𝑦4 𝑦3
𝐼=∫ 𝑦 𝑥] 𝑦+1 𝑑𝑦 = ∫ 𝑦 (𝑦 − 1) 𝑑𝑦 = [ − ]
4 3 0
0 0
−1
𝐼=
12
Outros exemplos variados:
HLCS
Cálculo II, exercícios
27
ect/ufrn
y=x
2
D
y=4
𝑥2 ≤ 𝑦 ≤ 4
HLCS
Cálculo II, exercícios
28
ect/ufrn
2 𝑥5 𝑥6 16 32
𝐼 = ∫0 (8𝑥 − ) 𝑑𝑥 = (4𝑥 2 − ) |2 0 = 16 − = . Resposta.
2 12 3 3
HLCS
Cálculo II, exercícios
29
ect/ufrn
0 ≤ 𝑥 ≤ √𝑦
Por tanto:
𝐷 = {0 ≤ 𝑥 ≤ √𝑦, 0 ≤ 𝑦 ≤ 4}
4 √𝑦 4 √𝑦
HLCS
Cálculo II, exercícios
30
ect/ufrn
4 4 4
𝑥2 𝑦 𝑦 𝑦2
𝐼 = ∫ 𝑦[ ]| 0 𝑑𝑦 = ∫ 𝑦( )𝑑𝑦 = ∫ 𝑑𝑦
√
2 2 2
0 0 0
𝑦3 4 32
𝐼 = [ ]| 0 =
6 3
Solução.
HLCS
Cálculo II, exercícios
31
ect/ufrn
𝑣𝑜𝑙(𝑠𝑜𝑙𝑖𝑑𝑜) = ∫ 16 𝑑𝑥 = 48.
0
Solução.
HLCS
Cálculo II, exercícios
32
ect/ufrn
X=0
dA
Resolvendo o sistema
y=-x+2, y=x-2 simultaneamente,
obtemos as coordenadas do
vértice do triangulo, sendo o
y resultado B=(2,0).
x
B
I método.
HLCS
Cálculo II, exercícios
33
ect/ufrn
y
x
2 −𝑥+2 2
II método.
HLCS
Cálculo II, exercícios
34
ect/ufrn
y A1
B
A2
2 𝑥=2−𝑦 0 𝑥=0
a) 𝑦 = −1 e 𝑦 = −√4 − 𝑥 2
b) 𝑥 = 1 − 𝑦 e 𝑥 = √4 − 𝑦 2
Solução.-
2, 𝑦 = 𝑥 2
𝑓(𝑥, 𝑦) = {
0, 𝑦 ≠ 𝑦 2
HLCS
Cálculo II, exercícios
35
ect/ufrn
Considere uma região plana D, limitada por uma curva fechada nas
coordenadas x e y, iremos propor uma transformação de
coordenadas 𝑇: 𝑅2 → 𝑅2 / 𝑥 = 𝑥(𝑢, 𝑣) 𝑒 𝑦 = 𝑦(𝑢, 𝑣).
v y
T
D
D*
u x
A superfície fechada D é a imagem da superfície fechada D* via a
transformação T, D= T(D*).
HLCS
Cálculo II, exercícios
36
ect/ufrn
𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝐽(𝑢, 𝑣) = 𝑑𝑒𝑡 [𝜕𝑢 𝜕𝑣] = −
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑣 𝜕𝑢
𝜕𝑢 𝜕𝑣
Observação 1.- Vamos assumir que o det(𝐽) ≠ 0
Observação 2.- O fato que a transformação de coordenadas 𝑇 seja de
classe 𝐶 1 , quer dizer que todas as derivadas parciais existem e são
continuas, isto vai garantir que T seja diferenciável.
𝜕𝑢 𝜕𝑢
𝜕𝑥 𝜕𝑦 1
𝐽∗ = 𝑑𝑒𝑡 =
𝜕𝑣 𝜕𝑣 𝐽
[𝜕𝑥 𝜕𝑦]
HLCS
Cálculo II, exercícios
37
ect/ufrn
r y
T
D* D
θ x
𝜕𝑥 𝜕𝑥
−𝑟𝑠𝑖𝑛(𝜃) 𝑟𝑐𝑜𝑠(𝜃)
𝐽(𝑟, 𝜃) = 𝑑𝑒𝑡 [𝜕𝜃 𝜕𝑟
] = 𝑑𝑒𝑡 [ ] = 𝑟,
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝑟𝑐𝑜𝑠(𝜃) 𝑟𝑠𝑖(𝜃)
𝜕𝜃 𝜕𝑟
Sendo r positivo então |J|=r.
Toda vês que temos uma integral dupla em coordenadas cartesianas num
domínio de integração com simetria circular, podemos desenvolver em
coordenadas polares. Logo, os limites de integração serão mais fáceis de
determinar e o calculo da integral dupla é mais fácil.
HLCS
Cálculo II, exercícios
38
ect/ufrn
y
dA O circulo em coordenadas polares
𝑜≤𝑟 ≤𝑅
r
𝞠 0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋
D x
Jacobiano
2𝜋 𝑅
𝐴(𝐷) = ∬ 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = ∬ 𝒓 𝑑𝑟 𝑑𝜃 = ∫ ∫ 𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃 = 𝜋𝑅2
𝐷 𝐷 0 0
HLCS
Cálculo II, exercícios
39
ect/ufrn
dA
r
D
𝞠
Solução.-
HLCS
Cálculo II, exercícios
40
ect/ufrn
y 2x
xy 1
yx
D xy 4
𝑢 = 𝑥𝑦
𝑦
𝑣= .
𝑥
Nas novas coordenadas (𝑢, 𝑣) , as fronteiras da região 𝐷, são as retas:
𝑢 = 1, 𝑢 = 4, 𝑣 = 2, 𝑣 = 1
Logo, a região arbitrária 𝐷 se transforma na região retangular 𝑅, cujo
elemento diferencial de área é 𝑑𝐴 = |𝐽|𝑑𝑢 𝑑𝑣.
Pelo teorema anterior sobre mudança de coordenadas
HLCS
Cálculo II, exercícios
41
ect/ufrn
𝜕𝑢 𝜕𝑢
𝑦 𝑥
𝜕𝑥 𝜕𝑦 2𝑦 1
𝐽∗ = 𝑑𝑒𝑡 = 𝑑𝑒𝑡 [−𝑦 1] = = 2𝑣 =
𝜕𝑣 𝜕𝑣 𝑥 𝐽
𝑥2 𝑥
[𝜕𝑥 𝜕𝑦]
1
∬ 𝑒 𝑥𝑦 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = ∬ 𝑒 𝑢 𝑑𝑢 𝑑𝑣
2𝑣
𝑅 𝐷
Sendo: 𝑅 = {1 ≤ 𝑢 ≤ 4,1 ≤ 𝑣 ≤ 2}
4 2
1 1
∬ 𝑒𝑢 𝑑𝑢 𝑑𝑣 = ∫ ∫ 𝑒𝑢 𝑑𝑣 𝑑𝑢
2𝑣 2𝑣
𝐷 1 1
4 2
1 1 (𝑒 4 − 𝑒 1 )ln(2)
∬𝑒 𝑢
𝑑𝑢 𝑑𝑣 = ∫ 𝑒 𝑑𝑢 ∫
𝑢
𝑑𝑣 =
2𝑣 2𝑣 2
𝐷 1 1
HLCS
Cálculo II, exercícios
42
ect/ufrn
Nesta seção iremos discutir cálculo de áreas em regiões planas, sendo que
a curva que é a fronteira da região de interesse esta em coordenadas
polares 𝑟 = 𝑟(𝜃)
Considere a região limitada pela curva 𝑟 = 𝑟(𝜃) e os raios vetores 𝑟⃗1 e 𝑟⃗2 ,
que iremos denotar pela letra 𝐷 = {𝜃1 ≤ 𝜃 ≤ 𝜃1 , 0 ≤ 𝑟 ≤ 𝑟(𝜃)}. Para
calcular a área 𝐴 desta região procedemos assim
𝜃2 𝑟(𝜃)
𝐴(𝐷) = ∫ 𝑑𝐴 = ∫ 𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃 = ∫ ∫ 𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃
𝐷 𝐷 𝜃1 0
Integrando em 𝑟:
HLCS
Cálculo II, exercícios
43
ect/ufrn
𝜃2
1
𝐴(𝐷) = ∫ 𝑟(𝜃)2 𝑑𝜃
2
𝜃1
Solução.-
𝐴(𝐷) = ∫ 2 (1 − sin(𝜃)) 2 𝑑𝜃
𝜃1
HLCS
Cálculo II, exercícios
44
ect/ufrn
𝜃2 𝜃2
𝜃2
(1 − cos(2𝜃))
𝐴(𝐷) = ∫ (2 − 4 sin(𝜃) + )𝑑𝜃
2
𝜃1
3 1 𝜃
𝐴(𝐷) = [ 𝜃 + 4 cos(𝜃) − sin(2𝜃)]𝜃21
2 4
3 1
𝐴(𝐷) = [ 𝜃 + 4 cos(𝜃) − sin(2𝜃)]2𝜋
0 = 5𝜋
2 4
HLCS
Cálculo II, exercícios
45
ect/ufrn
𝑟 = 1 = 2√sin(2𝜃)
Logo
sin(2𝜃) = 1/4
HLCS
Cálculo II, exercícios
46
ect/ufrn
y
Círculo
trigonom
1
x
𝑠𝑖𝑛(𝜑) = 1/4
𝜑 = {𝜑0 , 𝜋 − 𝜑0 }
1
Sendo 𝜑0 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛( ) do primeiro quadrante.
4
Logo
𝜑0 𝝅 𝜑0
𝜽={ , − }
𝟐 𝟐 𝟐
HLCS
Cálculo II, exercícios
47
ect/ufrn
𝜋
𝜃2 2
𝜋
1
𝐴(𝐷1 ) = ∫ 𝑟(𝜃) 𝑑𝜃 = ∫ 2 sin(2𝜃) 𝑑𝜃 = − cos(2𝜃) |02
2
2
𝜃1 0
𝜋
2
𝜋
𝐴(𝐷1 ) = ∫ 2 sin(2𝜃) 𝑑𝜃 = − cos(2𝜃) |02 =2
0
HLCS
Cálculo II, exercícios
48
ect/ufrn
𝜑0 𝝅 𝜑0
𝜃1 = , 𝜃2 = −
𝟐 𝟐 𝟐
HLCS
Cálculo II, exercícios
49
ect/ufrn
𝜃2
1
𝐴(𝐷2 ) = ∫ (4 sin(2𝜃) − 1)𝑑𝜃
2
𝜃1
𝝅 𝜑0
𝜃 −
𝐴(𝐷2 ) = −(cos(2𝜃) + )|𝜑𝟐0 𝟐
2 𝟐
𝜋 𝜑0 2√15 − 𝜋 𝜑0
𝐴(𝐷2 ) = 2 cos(𝜑0 ) − + = +
4 𝟐 4 𝟐
1
8 − 2√15 + 𝜋 arcsin(4)
𝐴(𝐷) = 𝐴(𝐷1 ) − 𝐴(𝐷2 ) = −
4 𝟐
HLCS
Cálculo II, exercícios
50
ect/ufrn
5.15 Exercícios
1.- Calcular as seguintes somas
a) 1 +2 +3+4+....100.
b) 2+4+6+8+......200.
c) ∑𝑖=20
𝑖=1 (2𝑖 + 3)
d)∑𝑖=15 2
𝑖=1 (𝑖 )
a) 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥 3 𝑦 2 , 𝑅 = {0 ≤ 𝑥 ≤ 4, −1 ≤ 𝑦 ≤ 1},
b) 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑦 −1 𝑙𝑛(𝑥 + 1) , 𝑅 = {0 ≤ 𝑥 ≤ 𝑦 − 1, 1 ≤ 𝑦 ≤ 4},
c) f(𝑥, 𝑦) = 𝑒𝑥𝑝(𝑥 + 2𝑦), 𝑅 = {0 ≤ 𝑥 ≤ 2, 0 ≤ 𝑦 ≤ 2𝑥},
HLCS
Cálculo II, exercícios
51
ect/ufrn
b) y=x e y= √𝑥
7.- Determine o volume do solido limitado pela função f(x,y) =3x+4y+4
no retângulo R=[1,2] X [3,6] (1 ≤ 𝑥 ≤ 2 , 3 ≤ 𝑦 ≤ 6) e pelas paredes
verticais localizadas nos lados do retângulo.
8.- Determine a massa total de uma lamina retangular definida pelas
desigualdades −1 ≤ 𝑥 ≤ 1 , −2 ≤ 𝑦 ≤ 2. A densidade da lamina
retangular é D(x,y) = |cos(x)| |y|.
9. - Determine a área limitada pelas curvas y = x2 e y = 4 x − x2 .
10. - Seja a região D limitada pelas seguintes curvas: y2 − x = 1 e y2 + x =
1. Determine a área da região D.
11. - Seja a região D limitada pela reta x + y = 2 e pelos eixos coordenados,
no primeiro quadrante. Determine o volume do sólido limitado pela base D,
às paredes laterais verticais sobre os limites da região D e por cima pela
função z = e (x+y).
12. -Determine a área definida por uma elipse de semi-eixo maior a e semi-
eixo menor b.
13.- Considere a região D limitada pelas curvas 𝑟 = 𝑟1 (𝜃) e 𝑟 = 𝑟2 (𝜃) e
os rádios vetores cujos ângulo polares são 𝜃1 e 𝜃2 respectivamente.
Demonstre que a formula para calcular a área da região D é :
𝜃2
1 2
𝐴(𝐷) = ∫ (𝑟1 (𝜃) − 𝑟2 2 (𝜃))𝑑𝜃
2
𝜃1
HLCS
Cálculo II, exercícios
52
ect/ufrn
HLCS
Cálculo II, exercícios
53
ect/ufrn
HLCS
Cálculo II, exercícios
54
ect/ufrn
Exercícios variados
Figura: questão 22
HLCS
Cálculo II, exercícios
55
ect/ufrn
HLCS
Cálculo II, exercícios
56
ect/ufrn
HLCS
Cálculo II, exercícios
57
ect/ufrn
20 ) 27/2
21) 16 π
1
22 (22 + 12√6)
3
HLCS
Cálculo II, exercícios
58
ect/ufrn
23 a) 2𝜋
HLCS
Cálculo II, exercícios
59
ect/ufrn
z
z=c
dz
dx
dy
dV = elemento de
r volume diferencial
y
xi zk y=b
y
j
x=a
HLCS
Cálculo II, exercícios
60
ect/ufrn
Definição:
A integral tripla da função f no domínio D é
Teorema de Fubini
Se 𝐷 um paralelepípedo [𝑎, 𝑏] × [𝑐, 𝑑] × [𝑒, 𝑓] ⊂ 𝑅3 , e 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) um
função continua em D, então vale o método das integrais iteradas, do
mesmo modo que no caso de integrais duplas. Logo:
𝑏 𝑑 𝑓
∭𝐷 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 = ∫𝑎 [∫𝑐 [∫𝑒 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑧] 𝑑𝑦] 𝑑𝑥, ou
𝑏 𝑓 𝑑
∭𝐷 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 = ∫𝑎 [∫𝑒 [∫𝑐 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑦] 𝑑𝑧] 𝑑𝑥, ou
𝑓 𝑑 𝑏
∭𝐷 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 = ∫𝑒 [∫𝑐 [∫𝑎 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥] 𝑑𝑦] 𝑑𝑧,....
HLCS
Cálculo II, exercícios
61
ect/ufrn
Volume de um solido.
Considere um elemento de volume ΔV, dentro de um objeto volumétrico
𝐷, logo ao realizar a soma destes elementos de volume para toda região
𝐷, e logo realizarmos o limite desta soma quando o numero de partições
vá para infinito (ou que as dimensões do elemento de volume se torna
infinitesimal), então no limite o resultado deste processo da o volume da
região 𝐷.
𝑛 𝑚 𝑙
HLCS
Cálculo II, exercícios
62
ect/ufrn
𝑓1 (𝑥,𝑦)
Isto quer dizer, que devemos integrar primeiro na variável z, e logo nas
outras coordenadas xy onde temos feito a projeção.
Para determinar os limites de integração em x e y, precisamos estudar a
superfície 𝑹.
HLCS
Cálculo II, exercícios
63
ect/ufrn
Caso 2:
𝑑 𝛽2 (𝑦) 𝜑2 (𝑥,𝑦)
Caso 3 :
𝑛 𝛼2 (𝑦) 𝜎2 (𝑦,𝑧)
Tem mais 3 casos a listar, fica a cargo do leitor escrever tais casos.
∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑣
𝐷
Sendo 𝑓 ∶ 𝐷 ⊂ 𝑅 3 → 𝑅 / 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 4 + 𝑧, e
D = {−2 ≤ x ≤ 2, x ≤ y ≤ 4, 0 ≤ z ≤ x + y}
Solução.- Os limites de integração já estão bem definidos (caso I ), é
evidente que, ao projetar a região D no plano xy, teremos como limite de
integração 𝑹 = {−2 ≤ x ≤ 2, x ≤ y ≤ 4}, logo:
𝑥+𝑦
HLCS
Cálculo II, exercícios
64
ect/ufrn
2 4 𝑥+𝑦
𝐼 = ∫ ∫[ ∫ ( 4 + 𝑧) 𝑑𝑧] 𝑑𝑦 𝑑𝑥
−2 𝑥 0
Temos escolhido integrar por ultimo na variável x, porque ela tem limites
de integração numérica.
2 4
𝑧 2 𝑥+𝑦
𝐼 = ∫ ∫[4𝑧 + ]|0 𝑑𝑦𝑑𝑥
2
−2 𝑥
2 4
(𝑥 + 𝑦)2
𝐼 = ∫[∫(4(𝑥 + 𝑦) + ) 𝑑𝑦 ]𝑑𝑥
2
−2 𝑥
2 4
1
𝐼 = ∫ [∫(8𝑥 + 8𝑦 + 𝑥 2 + 𝑦 2 + 2𝑥𝑦)𝑑𝑦] 𝑑𝑥
2
−2 𝑥
2
𝑥 2 𝑦 𝑦 3 𝑥𝑦 2 4
2
𝐼 = ∫(4𝑥𝑦 + 2𝑦 + + + ) | 𝑥 𝑑𝑥
2 6 2
−2
2
128 2
7𝑥 3
𝐼 = ∫( + 24𝑥 − 4𝑥 − ) 𝑑𝑥 = 448/3
3 6
−2
𝑊 = {0 ≤ 𝑥 ≤ 3, 0 ≤ 𝑦 ≤ 2, 0 ≤ 𝑧 ≤ 𝑧 = 4 − 2𝑦}
HLCS
Cálculo II, exercícios
65
ect/ufrn
Z= 4-2y
dV
z
HLCS
Cálculo II, exercícios
66
ect/ufrn
4−2𝑦
𝑣𝑜𝑙(𝑊) = ∭ 𝑑𝑉 = ∭ 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 = ∬ ∫ 𝑑𝑧 𝑑𝑦 𝑑𝑥
𝑊 𝑊 𝐷 0
3 2
3 3
𝑣𝑜𝑙(𝑊) = ∫0 (4𝑦 − 𝑦 2 )|2 0 𝑑𝑥 = ∫0 4 𝑑𝑥 = 12. Resposta
𝑊 = {0 ≤ 𝑦 ≤ 2, 0 ≤ 𝑧 ≤ 4 − 2𝑦, 0 ≤ 𝑥 ≤ 3}
HLCS
Cálculo II, exercícios
67
ect/ufrn
3
𝑣𝑜𝑙(𝑊) = ∭𝑊 𝑑𝑉 = ∬𝐷 [∫0 𝑑𝑥] 𝑑𝑦 𝑑𝑧 = 3 ∬𝐷 𝑑𝑧 𝑑𝑦 = 3 𝐴𝑟𝑒𝑎𝐷 = 12.
sendo
HLCS
Cálculo II, exercícios
68
ect/ufrn
𝐷 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧) ∈ 𝑅3 / (𝑥, 𝑦) ∈ 𝑅1 , 0 ≤ 𝑧 ≤ 5 − 𝑥 2 }, ou
𝐷 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧) ∈ 𝑅3 / (𝑥, 𝑧) ∈ 𝑅2 , 0 ≤ 𝑦 ≤ 8}, ou
ou
HLCS
Cálculo II, exercícios
69
ect/ufrn
Ou
√5−𝑧
√5−𝑧
𝐼 = ∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑣 = ∬[ ∫ 𝑥𝑦 2 𝑧 𝑑𝑥] 𝑑𝑦 𝑑𝑧
𝐷 𝑅3 −√5−𝑧
HLCS
Cálculo II, exercícios
70
ect/ufrn
√𝟓−𝒛
𝐼 = ∬ 𝑦2𝑧 ∫ 𝒙 𝒅𝒙 𝑑𝑦 𝑑𝑧 = 0
𝑅3 −√𝟓−𝒛
𝑥 = 𝑥(𝑟, 𝜃, 𝑧) = 𝑟𝑐𝑜𝑠(𝜃)
𝑦 = 𝑦(𝑟, 𝜃, 𝑧) = 𝑟𝑠𝑖𝑛(𝜃)
𝑧=𝑧
Elemento de volume em coordenadas cilíndricas
𝑑𝑉 = |𝐽|𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝑧
Sendo J o Jacobiano da transformação de coordenadas cartesianas a
cilíndricas.
𝐽 = det(𝐽̃)
HLCS
Cálculo II, exercícios
71
ect/ufrn
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑟 𝜕𝜃 𝜕𝑧
| |
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝐽̃ =
| 𝜕𝑟 𝜕𝜃 𝜕𝑧 |
𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕𝑧
𝜕𝑟 𝜕𝜃 𝜕𝑧
𝑐𝑜𝑠(𝜃) 𝑟 𝑠𝑖𝑛(𝜃) 0
̃𝐽 = | 𝑠𝑖𝑛(𝜃) 𝑟 𝑐𝑜𝑠(𝜃) 0|
0 0 1
Finalmente, calculando a determinante da matriz anterior
𝐽 = det(𝐽̃) = 𝑟
𝑑𝑉 = 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 → 𝑑𝑉 = 𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝑧
HLCS
Cálculo II, exercícios
72
ect/ufrn
𝜋/2 4 5
𝐼 = ∭ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑉 = ∫ ∫ ∫ 𝑧 𝒓 𝑑𝑧 𝑑𝑟 𝑑𝜃
𝑊 0 4cos(𝜃) 0
HLCS
Cálculo II, exercícios
73
ect/ufrn
𝜋/2 4 𝜋/2 4
𝑧2 5 25
𝐼=∫ ∫ 𝑟 [ ]0 𝑑𝑟 𝑑𝜃 = ∫ ∫ 𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃
2 2
0 4cos(𝜃) 0 4cos(𝜃)
𝐼 = 25𝜋
HLCS
Cálculo II, exercícios
74
ect/ufrn
𝑊 = {(𝑟, 𝜃, 𝑧) ∈ 𝑅3 / 0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋, 0 ≤ 𝑟 ≤ 𝑅, 0 ≤ 𝑧 ≤ 𝐻}
2𝜋 𝑅 𝐻
𝑣𝑜𝑙(𝑊) = ∭ 𝑑𝑉 = ∭ 𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝑧 = ∫ ∫ ∫ 𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝑧
𝑊 𝑊 0 0 0
𝑣𝑜𝑙(𝑊) = 𝜋𝑅2 𝐻
𝑆 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧) ∈ 𝑅3 / 𝑥 2 + 𝑦 2 = 𝑅2 , 0 ≤ 𝑧 ≤ 𝐻}
ou
𝑆 = {(𝑟, 𝜃, 𝑧) ∈ 𝑅3 / 0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋, 𝑟 = 𝑅, 0 ≤ 𝑧 ≤ 𝐻}
𝑑𝐴 = 𝑅𝑑𝜃 𝑑𝑧
𝐻 2𝜋 𝐻 2𝜋
HLCS
Cálculo II, exercícios
75
ect/ufrn
Podemos cortar o cilindro por uma linha vertical lateral e ao esticar temos
um retângulo de dimensões H e 2𝜋𝑅, logo trivialmente a área total será
𝐴𝐿 = 2𝜋𝑅 𝐻
HLCS
Cálculo II, exercícios
76
ect/ufrn
Solução.-
a) Observe que 𝐷 ∗ nas coordenadas : 𝑢, 𝑣, 𝑧 é um paralelepípedo, já
que cada variável é um segmento de reta.
Da definição de T:
𝑥 𝑦
= 𝑣 cos(𝑢) , = 𝑣 sin(𝑢) , 𝑧 = 𝑧
𝑎 𝑏
Logo,
𝑥 2 𝑦 2
( ) = 𝑣 cos(𝑢) , ( ) = 𝑣 2 sin(𝑢)2
2 2
𝑎 𝑏
Dai que:
𝑥 2 𝑦 2
( ) + ( ) = 𝑣2
𝑎 𝑏
HLCS
Cálculo II, exercícios
77
ect/ufrn
Temos:
3
𝑥 2 𝑦 2
𝐷 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝜖𝑅 / 0 ≤ ( ) + ( ) ≤ 1, 0 ≤ 𝑧 ≤ 𝐻}
𝑎 𝑏
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑣 𝜕𝑢 𝜕𝑧
𝑎cos(𝑢) −𝑎𝑣sin(𝑢) 0
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝐽∗ = 𝑑𝑒𝑡 = 𝑑𝑒𝑡 (𝑏𝑠𝑖𝑛(𝑢) 𝑏𝑣𝑐𝑜𝑠(𝑢) 0)
𝜕𝑣 𝜕𝑢 𝜕𝑧
0 0 1
𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕𝑧
(𝜕𝑣 𝜕𝑢 𝜕𝑧 )
HLCS
Cálculo II, exercícios
78
ect/ufrn
𝐽∗ = 𝑎𝑏𝑣
Dai que,
𝐽 = |𝑎𝑏|𝑣
𝑣𝑜𝑙(𝐷) = ∭ 1 𝒅𝒙 𝒅𝒚 𝒅𝒛 = ∭ 1 𝑱 𝒅𝒖 𝒅𝒗 𝒅𝒛
𝐷 𝐷∗
2𝜋 1 𝐻
𝑣𝑜𝑙(𝐷) = ∫ ∫ ∫ 𝑑𝑢 𝑑𝑣 𝑑𝑧
0 0 0
𝑣𝑜𝑙(𝐷) = 2𝜋 |𝑎𝑏|𝐻
Ou seja, o volume de um cilindro elíptico é 2𝜋 |𝑎𝑏|𝐻.
𝑥 = 𝑥(𝑟, 𝜃, 𝑧) = 𝑟𝑠𝑖𝑛(𝜃)cos(𝜙)
𝑦 = 𝑦(𝑟, 𝜃, 𝑧) = 𝑟𝑠𝑖𝑛(𝜃)sin(𝜙)
𝑧 = 𝑧(𝑟, 𝜃) = 𝑟𝑐𝑜𝑠(𝜃)
HLCS
Cálculo II, exercícios
79
ect/ufrn
𝑑𝑉 = |𝐽|𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑 𝜙
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑟 𝜕𝜃 𝜕𝜙
| |
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝐽̃ =
𝜕𝑟 𝜕𝜃 𝜕𝜙
| 𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕𝑧 |
𝜕𝑟 𝜕𝜃 𝜕𝜙
𝑑𝑉 = 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 → 𝑑𝑉 = 𝑟 2 sin(𝜃) 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝜙
HLCS
Cálculo II, exercícios
80
ect/ufrn
𝑑𝐴𝑟 = 𝑟 2 𝑠𝑖𝑛(𝜃) 𝑑𝜃 𝑑𝜙
Isto será útil, por exemplo, pra calcular a área total da superfície esférica
de raio fixo (ver exemplo 5.315).
HLCS
Cálculo II, exercícios
81
ect/ufrn
Solução.-
𝑊 = {(𝑟, 𝜃, 𝜙) ∈ 𝑅3 / 0 ≤ 𝜃 ≤ 𝜋, 0 ≤ 𝑟 ≤ 𝑅, 0 ≤ 𝜙 ≤ 2𝜋}
𝑣𝑜𝑙(𝑊) = ∭ 𝑑𝑉 = ∭ 𝑟 2 sin(𝜃) 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝜙
𝑊 𝑊
logo :
𝜋 𝑅 2𝜋
4
𝑣𝑜𝑙(𝑊) = ∫ sin(𝜃) 𝑑𝜃 ∫ 𝑟 2 𝑑𝑟 ∫ 𝑑𝜙 = 𝜋𝑅3
3
0 0 0
dV
R
𝞠� r
y
𝞥�
x
HLCS
Cálculo II, exercícios
82
ect/ufrn
𝑑𝐴𝑟 = 𝑟 2 𝑠𝑖𝑛(𝜃) 𝑑𝜃 𝑑𝜙
𝐴𝑠 = ∬ 𝑑𝐴𝑟 = ∬ 𝑟 2 𝑠𝑖𝑛(𝜃) 𝑑𝜃 𝑑𝜙
2𝜋 𝜋
𝐴𝑠 = ∫ ∫ 𝑅2 𝑠𝑖𝑛(𝜃) 𝑑𝜃 𝑑𝜙 = 4𝜋𝑅2
0 0
Solução.-
𝐼 = ∭ 𝑟 4 sin(𝜃)3 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝜙 = ∫ ∫ ∫ 𝑟 4 sin(𝜃)3 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑∅
𝑊 0 0 0
HLCS
Cálculo II, exercícios
83
ect/ufrn
𝜋 𝜋
2𝜋 2 𝑅 2𝜋 2 𝑅
𝐼 = ∫ ∫ ∫ 𝑟 4 sin(𝜃)3 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑∅ = ∫ 𝑑∅ . ∫ sin(𝜃)3 𝑑𝜃 ∫ 𝑟 4 𝑑𝑟
0 0 0 0 0 𝑜
2 𝑅5 4𝜋𝑅5
𝐼 = 2𝜋. . =
3 5 15
HLCS
Cálculo II, exercícios
84
ect/ufrn
D R2
dAxy
𝑤 = 𝑤(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑥 − 𝑓(𝑥, 𝑦) = 0,
HLCS
Cálculo II, exercícios
85
ect/ufrn
Logo
∇𝑤 (−𝑓𝑥 , −𝑓𝑦 , 1)
𝑛̂ = =
|∇𝑤|
√1 + 𝑓𝑥 2 + 𝑓𝑦 2
dAxy
dA
K
𝑑𝐴𝑥𝑦 = 𝑑𝐴 cos(𝛾)
Sendo
𝑛̂. 𝑘̂ = |𝑛̂||𝑘̂|cos(𝛾),
daí,
1
cos(𝛾) =
√1 + 𝑓𝑥 2 + 𝑓𝑦 2
Por tanto,
1
𝑑𝐴𝑥𝑦 = 𝑑𝐴
√1 + 𝑓𝑥 2 + 𝑓𝑦 2
Finalmente:
HLCS
Cálculo II, exercícios
86
ect/ufrn
𝐴(𝑆) = ∬ 𝑑𝐴 = ∬ √1 + 𝑓𝑥 2 + 𝑓𝑦 2 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝑆 𝐷
É a área da superfícies S.
𝜕𝑓 𝜕𝑓
Sendo 𝑓𝑥 = 𝜕𝑥 , 𝑓𝑦 = 𝜕𝑦.
solução
∬ 𝑔 𝑑𝐴 = ∬ 𝑔(𝑥, 𝑦, 𝑧) √1 + 𝑓𝑥 2 + 𝑓𝑦 2 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝑆 𝐷
Sendo 𝐷 a projeção da superfície 𝑆 no plano 𝑥𝑦.
Da equação do plano 𝑆 temos:
HLCS
Cálculo II, exercícios
87
ect/ufrn
𝑑𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑓(𝑥, 𝑦)
𝑓𝑥 = = 0, 𝑓𝑦 = = −1
𝑑𝑥 𝑑𝑦
S: z = f(x,y) = 4-y
∬ 𝑔 𝑑𝐴 = ∬ 𝑔(𝑥, 𝑦, 𝑧) √2 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝑆 𝐷
∬ 𝑔 𝑑𝐴 = ∬(𝑥 + 4) √2 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝑆 𝐷
Sendo 𝐷 = {(𝑥, 𝑦) ∈ 𝑅2 / 0 ≤ 𝑥 ≤ 2, 0 ≤ 𝑦 ≤ 4}
HLCS
Cálculo II, exercícios
88
ect/ufrn
4 2
∬ 𝑔 𝑑𝐴 = ∫ ∫(𝑥 + 4) √2 𝑑𝑥 𝑑𝑦 = 40√2
𝑆 0 0
Solução.-
Primeiro método
O domínio da função |(𝑥, 𝑦)| ≤ 4 , pode ser escrita assim:
0 ≤ |(𝑥, 𝑦)| = √𝑥 2 + 𝑦 2 ≤ 4
Que representa um disco de raio R=2.
𝐷 = {0 ≤ 𝑟 ≤ 2,0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋}
HLCS
Cálculo II, exercícios
89
ect/ufrn
𝐴(𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓. 𝑐ô𝑛𝑖𝑐𝑎) = ∬ 1. 𝑑𝐴 = ∬ √1 + 𝑓𝑥 2 + 𝑓𝑦 2 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝑆 𝐷
𝑥 𝑦
𝑓𝑥 = ; 𝑓𝑦 =
√𝑥 2 + 𝑦 2 √𝑥 2 + 𝑦 2
Substituindo
𝐴(𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓. 𝑐ô𝑛𝑖𝑐𝑎) = ∬ √2 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝐷
2𝜋 2
Segundo método:
Observamos que para resolver a questão podíamos ter aplicado outro
método, baseado no fato que a superfície S é de revolução, que se obtém
girando em torno ao eixo z, a reta {𝑧 = 𝑦, 0 ≤ 𝑦 ≤ 2} do plano zy.
Logo,
HLCS
Cálculo II, exercícios
90
ect/ufrn
2
𝐴(𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓. 𝑐ô𝑛𝑖𝑐𝑎) = ∫0 2𝜋𝑦 √2 𝑑𝑦 = 4𝜋 √2 .
HLCS
Cálculo II, exercícios
91
ect/ufrn
HLCS
Cálculo II, exercícios
92
ect/ufrn
S
P
dA
dAxy
𝐴(𝑠) = ∬ 𝑑𝐴 = ∬ √1 + 𝑓𝑥 2 + 𝑓𝑦 2 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝑆 𝐷
HLCS
Cálculo II, exercícios
93
ect/ufrn
𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 𝑎, ou 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑎 − 𝑥 − 𝑦
Logo,
𝑓𝑥 = −1, 𝑓𝑦 = −1
𝐴(𝑠) = ∬ √3 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝐷
Sendo
𝐷 = { 0 ≤ 𝑥 ≤ 𝑎, 0 ≤ 𝑦 ≤ 𝑎 − 𝑥}
𝑎 𝑎−𝑥
𝐴(𝑠) = ∫ ∫ √3 𝑑𝑦 𝑑𝑥
0 0
Logo,
√3 2
𝐴(𝑠) = 𝑎
2
Finalmente,
𝐴(𝑜𝑐𝑡𝑎𝑒𝑑𝑟𝑜) = 4√3 𝑎2
Obs: na realidade a área do triangulo equilátero de lado 𝑙 = 𝑎√2 é
1 1
imediato pois é 𝑙 2 √3 = √3𝑎2 logo a área da superfície do octaedro é
2 2
1
𝐴(𝑜𝑐𝑡𝑎𝑒𝑑𝑟𝑜) = 8. √3𝑎 = 4√3 𝑎2 . O objetivo do exemplo, foi fornecer
2
2
HLCS
Cálculo II, exercícios
94
ect/ufrn
(𝑢, 𝑣) ↦ 𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣) = (𝑥(𝑢, 𝑣), 𝑦(𝑢, 𝑣), 𝑧(𝑢, 𝑣))
HLCS
Cálculo II, exercícios
95
ect/ufrn
Exemplo 1.- Encontre uma função vetorial de duas variáveis que descreva
a) Um cilindro (superfície aberta)
b) Uma superfície esférica (superfície fechada)
c) O cone (superfície aberta)
𝑥2 𝑦2 𝑧2
+ − = 1, 𝑧 ≥ 0, 𝑎 > 0, 𝑏 > 0, 𝑐 > 0
𝑎2 𝑏 2 𝑐 2
d) Um toro
Solução. –
HLCS
Cálculo II, exercícios
96
ect/ufrn
𝑥 = 𝑅𝑐𝑜𝑠(𝜃), 𝑦 = 𝑅𝑠𝑖𝑛(𝜃), 𝑧 = 𝑡
(𝜃, 𝑡) ↦ 𝜑
⃗⃗(𝜃, 𝑡) = (𝑅𝑐𝑜𝑠(𝜃), 𝑅𝑠𝑖𝑛(𝜃), 𝑡)
HLCS
Cálculo II, exercícios
97
ect/ufrn
b) Superfície esférica
A função vetorial 𝜑
⃗⃗ que descreve a superfície esférica, se pode
determinar naturalmente das relações de transformação de coordenadas
esféricas para coordenadas cartesianas, desta maneira a função vetorial 𝜑
⃗⃗
está definida assim:
𝜑: 𝐷 ⊂ 𝑅2 → 𝑅 3
𝜑
⃗⃗(𝜃, ∅) = (𝑅𝑠𝑖𝑛(𝜃)cos(∅), 𝑅𝑠𝑖𝑛(𝜃)sin(∅), Rcos(𝜃))
𝑥2 𝑦2 𝑧2
+ − = 1, 𝑧 ≥ 0, 𝑎 > 0, 𝑏 > 0, 𝑐 > 0
𝑎2 𝑏 2 𝑐 2
HLCS
Cálculo II, exercícios
98
ect/ufrn
𝑥 = 𝑡 a cos(𝜃) , 𝑦 = 𝑡 𝑏 𝑠𝑖𝑛(𝜃)
𝑡 2 𝑎2 (cos(𝜃))2 𝑡 2 𝑏 2 (sin(𝜃))2 𝑧 2
+ − 2=0
𝑎2 𝑏2 𝑐
logo,
𝑧 = 𝑐𝑡
A função vetorial 𝜑
⃗⃗ que descreve o cilindro está definido assim:
𝜑: 𝐷 ⊂ 𝑅2 → 𝑅 3
𝜑
⃗⃗(𝜃, 𝑡) = (𝑡 a cos(𝜃) , 𝑡 𝑏 𝑠𝑖𝑛(𝜃), ct)
HLCS
Cálculo II, exercícios
99
ect/ufrn
e) Toro (𝑇 2 )
a função vetorial 𝜑
⃗⃗ que descreve o Toro está definido assim:
𝜑: 𝐷 ⊂ 𝑅2 → 𝑅 3
𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣) = (𝑥(𝑢, 𝑣), 𝑦(𝑢, 𝑣), 𝑧(𝑢, 𝑣))
HLCS
Cálculo II, exercícios
100
ect/ufrn
𝜑
⃗⃗(𝑢0 , 𝑣) = (𝑥(𝑢0 , 𝑣), 𝑦(𝑢0 , 𝑣), 𝑧(𝑢0 , 𝑣))
𝜑
⃗⃗((𝑢0 , 𝑣)𝑣 = (𝑥𝑣 (𝑢0 , 𝑣), 𝑦𝑣 (𝑢0 , 𝑣), 𝑧𝑣 (𝑢0 , 𝑣)) = 𝑉1
De forma similar
⃗⃗(𝑢, 𝑣0 )𝑢
𝜑 = (𝑥𝑢 (𝑢, 𝑣0 ), 𝑦𝑢 (𝑢, 𝑣0 ), 𝑧𝑢 (𝑢, 𝑣0 )) = 𝑉2
𝑉1 (𝑃) = 𝜑
⃗⃗(𝑢0 , 𝑣0 )𝑣 , 𝑉2 (𝑃) = 𝜑
⃗⃗(𝑢0 , 𝑣0 )𝑢
⃗⃗(𝑢, 𝑣0 )𝑢
Notação: 𝜑 = 𝜕𝜑⃗⃗⃗(𝑢,𝑣
𝜕𝑢
0)
, ⃗⃗(𝑢0 , 𝑣)𝑣 =
𝜑
𝜕𝜑
⃗⃗⃗(𝑢0 ,𝑣)
𝜕𝑣
Observação importante:
HLCS
Cálculo II, exercícios
102
ect/ufrn
Fita de Möbious
http://mathworld.wolfram.com/MoebiusSt
rip.html
HLCS
Cálculo II, exercícios
103
ect/ufrn
Sabemos que:
𝐴(𝑆) = ∬ 𝑑𝐴
𝑆
Porem
⃗⃗(𝑢, 𝑣0 ) = 𝜑
𝑑𝜑 ⃗⃗(𝑢, 𝑣0 )𝑢 𝑑𝑢; 𝑑𝜑
⃗⃗(𝑢0 , 𝑣) = 𝜑
⃗⃗(𝑢0 , 𝑣)𝑣 𝑑𝑣
Logo :
𝑑𝐴 = |𝜑 ⃗⃗(𝑢, 𝑣)𝑣 |𝑑𝑢 𝑑𝑣
⃗⃗(𝑢, 𝑣)𝑢 × 𝜑
Finalmente
HLCS
Cálculo II, exercícios
104
ect/ufrn
𝜑: 𝐷 ⊂ 𝑅2 → 𝑅 3
(𝑢, 𝑣) ↦ 𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣) = (𝑅𝑐𝑜𝑠(𝑢), 𝑅𝑠𝑖𝑛(𝑢), 𝑣)
Onde 0 ≤ 𝑢 ≤ 2𝜋, 0 ≤ 𝑣 ≤ 𝐻
𝐷 = [0,2𝜋] × [0, 𝐻]
Observe que
𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣)𝑢 = (−𝑅𝑠𝑖𝑛(𝑢), 𝑅𝑐𝑜𝑠(𝑢)
𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣)𝑣 = (0,0,1)
𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣)𝑢 × 𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣)𝑣 = (𝑅𝑐𝑜𝑠(𝑢), 𝑅𝑠𝑖𝑛(𝑢), 0)
Dai que
HLCS
Cálculo II, exercícios
105
ect/ufrn
|𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣)𝑢 × 𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣)𝑣 | = 𝑅
2𝜋 𝐻
𝐴(𝑆) = ∬ 𝑅 𝑑𝑢 𝑑𝑣 = 𝑅 ∫ 𝑑𝑢 ∫ 𝑑𝑣 = 2𝜋𝑅𝐻
𝑆 0 0
(𝑢, 𝑣) ↦ 𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣) = (𝑅𝑐𝑜𝑠(𝑢), 𝑅𝑠𝑖𝑛(𝑢), 𝑣 + 𝑢)
𝐷 = [0,2𝜋] × [0, 𝐻]
Solucão.-
Observe que
𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣)𝑢 = (−𝑅𝑠𝑖𝑛(𝑢), 𝑅𝑐𝑜𝑠(𝑢), 1)
𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣)𝑣 = (0,0,1)
𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣)𝑢 × 𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣)𝑣 = (𝑅𝑐𝑜𝑠(𝑢), 𝑅𝑠𝑖𝑛(𝑢), 0)
Dai que
|𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣)𝑢 × 𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣)𝑣 | = 𝑅
2𝜋 𝐻
𝐴(𝑆) = ∬ 𝑅 𝑑𝑢 𝑑𝑣 = 𝑅 ∫ 𝑑𝑢 ∫ 𝑑𝑣 = 2𝜋𝑅𝐻
𝑆 0 0
HLCS
Cálculo II, exercícios
107
ect/ufrn
Ou, assim:
Miscelanena
𝜑
⃗⃗(𝑢, 𝑣) = (𝑅𝑠𝑖𝑛ℎ(𝑢)𝑐𝑜𝑠(𝑣), 𝑅𝑠𝑖𝑛ℎ(𝑢)sin(𝑣), 𝑣)
HLCS
Cálculo II, exercícios
108
ect/ufrn
5.5 Exercícios
a) 0 ≤ 𝑧 ≤ √4 − 𝑥 2 − 𝑦 2
b) 0 ≤ 𝑧 ≤ ℎ, 4 ≤ 𝑥 2 + 𝑦 2 ≤9, h é constante.
𝑥2 𝑦2 𝑧2
a) 𝐷 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝜖 𝑅3 / 2
+ 2
+ ≤ 1}
𝑎 𝑏 𝑐2
HLCS
Cálculo II, exercícios
109
ect/ufrn
𝑥2 𝑦2
b) D é a região interna ao hiperboloide de uma folha: 𝑧 = √ 2
+ −1
𝑎 𝑏2
limitada pelos planos {𝑧 = 𝐻, 𝑦 ∈ 𝑅, 𝑥 ∈ 𝑅} e {𝑧 = −𝐻, 𝑦 ∈ 𝑅, 𝑥 ∈ 𝑅}
b) 𝐷 = {0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋, 0 ≤ 𝑟 ≤ 1, 0 ≤ 𝑧 ≤ 2 − 2𝑟}
𝑟
c) 𝐷 = {0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋, 0 ≤ 𝑧 ≤ 2, 0 ≤ 𝑟 ≤ 1 − }
2
𝜋
d) 𝐷 = {0 ≤ 𝜃 ≤ , 2 ≤ 𝑟 ≤ 4, 𝑟𝑐𝑜𝑠(𝜃) ≤ 𝑧 ≤ 𝑟 2 }
2
𝑓(𝑟, 𝜃, ∅) = 𝑟 2 sin(𝜃) e D é:
a) 𝐷 = {0 ≤ 𝜃 ≤ 𝜃0 , 0 ≤ 𝑟 ≤ 𝑅, 0 ≤ ∅ ≤ 2𝜋}
𝐻
b) 𝐷 = {0 ≤ 𝜃 ≤ 𝜃0 , 0 ≤ 𝑟 ≤ , 0 ≤ ∅ ≤ 2𝜋}
cos(𝜃)
c) 𝐷 e a região definida pela figura a seguir
HLCS
Cálculo II, exercícios
110
ect/ufrn
𝜋 𝐻
Onde 𝜃0 ∈ [0, ] é um valor fixo e cos(𝜃0 ) = . R, H são constantes
2 𝑅
arbitrarias.
4𝜋𝑅 3
6.- Demonstre que o volume de uma esfera de raio R é , por integração
3
cartesiana, integração cilíndrica, e integração esférica.
𝐻
7. Considere o cone 𝑧 = √𝑥 2 + 𝑦 2 , onde 0 ≤ 𝑥 2 + 𝑦 2 ≤ 𝑅2 , demonstre
𝑅
𝜋𝑅 2 𝐻
que o volume é , em coordenadas cartesianas, esféricas e cilíndricas.
3
http://aulainterativa.ect.ufrn.br/intersecao-quadricas/
HLCS
Cálculo II, exercícios
111
ect/ufrn
Onde 0 ≤ 𝑢 ≤ 2𝜋, 0 ≤ 𝑣 ≤ 𝐻
13.- Considere a superfície cônica, do exemplo 1c (superfícies
paramétricas); determine 𝐴(𝜑(𝐷)), ou seja, a superfície cônica gerada
pelo retângulo 𝐷 = [0,2𝜋] × [0, 𝑙]. Suponha 𝑎 = 𝑏.
𝐴(𝑆) = ∬|𝜑
⃗⃗(𝑥, 𝑦)𝑥 × 𝜑
⃗⃗(𝑥, 𝑦)𝑦 |𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝐷
e
𝐴(𝑆) = ∬ √1 + 𝑓𝑥 2 + 𝑓𝑦 2 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝐷
HLCS
Cálculo II, exercícios
112
ect/ufrn
Desafio.
5.32 Respostas
1.- a) 288 b) 0 c) -6
4𝜋
2 a) 16𝜋/3 b) 5𝜋ℎ c) 288 d) ℎ𝑎𝑏(14√3 + 2ln(2 + √3)) e)
3
1.49𝜋√2
2f
2
4𝜋𝑎𝑏𝑐 2𝑐
3a 3b 2𝜋𝑎𝑏(ℎ∆2 − (∆2 − 1)2 ) onde ∆= √1 + ℎ2
3 3
HLCS
Cálculo II, exercícios
113
ect/ufrn
321𝜋
4 d)
2
2𝜋
5 a) 𝑅3 (1 − cos(𝜃0 ))
3
𝜋
5b) 𝑅3 𝑡𝑔(𝜃)2
3
𝜋 3 𝑅 2
5b 𝐻 (( ) − 1)
3 𝐻
𝜋 3 𝑅 2 2𝜋𝐻𝑅 2
5c 𝐻 (( ) − 1) +
3 𝐻 3
8.- 36𝜋
𝜋
9 (173/2 − 53/2 )
6
10.-
Paraboloide elíptico
𝜑(𝑢, 𝑣) = (𝑎 𝑢 cos(𝑣) , 𝑏 𝑢 sin(𝑣) , 𝑢2 )
Sendo (𝑢, 𝑣)𝜖 𝐷, 𝐷 = [0, 𝑎] × [0,2𝜋]
Paraboloide hiperbolico
11.- 4𝜋𝑅2
HLCS
Cálculo II, exercícios
114
ect/ufrn
Superfície esférica.
12.- 2𝜋𝑅𝐻
13
Área =𝜋 𝑙 2 𝑎√𝑐 2 + 𝑎2
HLCS
Cálculo II, exercícios
115
ect/ufrn
Este tipo de questões já temos estudado antes, temos aqui mais alguns
exercícios.
Exercício 5.51.- Determine o volume do sólido W, limitado pelas
superfícies definidas pelas funções 𝑧 = 𝑥 2 + 𝑦 2 e 𝑧 = 4 − 𝑥 2 − 𝑦 2
Solução.
HLCS
Cálculo II, exercícios
116
ect/ufrn
Ou seja:
4−𝑥 2 −𝑦 2
𝑣𝑜𝑙(𝑊) = ∭ 𝑑𝑉 = ∭ 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 = ∬ ∫ 𝑑𝑧 𝑑𝑦 𝑑𝑥
𝑊 𝑊 𝐷 𝑥 2 +𝑦 2
HLCS
Cálculo II, exercícios
117
ect/ufrn
𝑣𝑜𝑙(𝑊) = ∫ ∫ (4 − 2𝑟 2 ) 𝑟𝑑𝑟 𝑑𝜃
0 0
A integral, pode ser simplificada com a substituição 𝑢 = 4 − 2𝑟 2 , logo :
𝑑𝑢 = −4𝑟𝑑𝑟.
2𝜋 √2 √2
𝑑𝑢
𝑣𝑜𝑙(𝑊) = ∫ [∫ (4 − 2𝑟 2 ) 𝑟𝑑𝑟] 𝑑𝜃 = 2𝜋 ∫ 𝑢 (− )
4
0 0 0
𝜋
𝑣𝑜𝑙(𝑊) = − (4 − 2𝑟 2 )2 )|√2 0 = 4𝜋. Resposta
4
HLCS
Cálculo II, exercícios
118
ect/ufrn
Sólido: 3D
Arame fino:1D
dV
ds
dA
Lamina fina: 2D
𝜆: 𝑅3 → 𝑅 , 𝜆 = 𝜆(𝑥, 𝑦, 𝑧).
ds : elemento de arco,
dm : elemento de massa
𝑑𝑚
𝜆= , logo 𝑑𝑚 = 𝜆 𝑑𝑠, finalmente
𝑑𝑠
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎(𝑎𝑟𝑎𝑚𝑒) = ∫ 𝜆(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑠
HLCS
Cálculo II, exercícios
119
ect/ufrn
𝜎: 𝑅3 → 𝑅 , 𝜎 = 𝜎(𝑥, 𝑦, 𝑧).
dA : elemento de área
dm : elemento de massa
𝑑𝑚
𝜎= , logo 𝑑𝑚 = 𝜎 𝑑𝐴, finalmente
𝑑𝐴
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎(𝑙𝑎𝑚𝑖𝑛𝑎) = ∬ 𝜎(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝐴
𝑑𝑚
𝜌= , logo 𝑑𝑚 = 𝜌 𝑑𝑉, finalmente
𝑑𝑉
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎(𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜) = ∭ 𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑉
dm
ds
x
X=0 x X=3
HLCS
Cálculo II, exercícios
120
ect/ufrn
𝑑𝑚
No ponto x do arame, temos: 𝜆 = . Logo a massa total (M) do
𝑑𝑠
arame será :
3 3 3
𝑀 = ∫0 𝑑𝑚 = ∫0 𝜆 𝑑𝑠 = ∫0 (2 + 𝑥 2 ) 𝑑𝑥.
𝑥3
𝑀 = (2𝑥 + ) |30 = 15 𝑘𝑔. Resposta.
3
HLCS
Cálculo II, exercícios
121
ect/ufrn
𝑀𝑡 = ∭ 𝑑𝑚 = ∭ 𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑉 = ∭ 𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧
𝑊 𝑊
A questão a seguir é encontrar convenientemente os limites de integração
de 𝑊. Como temos um solido cilíndrico, então, nada mais natural integrar
em coordenadas cilíndricas,
(𝑥, 𝑦, 𝑧) → (𝑟, 𝜃, 𝑧)
𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = 𝑟𝑑𝑟𝑑𝜃𝑑𝑧
Logo :
𝑀𝑡 = ∭ 𝜌(𝑟, 𝜃, 𝑧) 𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝑧
𝑊
𝑊 = {(𝑟, 𝜃, 𝑧) ∈ 𝑅3 / 0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋, 0 ≤ 𝑟 ≤ 3, −4 ≤ 𝑧 ≤ 4}
HLCS
Cálculo II, exercícios
122
ect/ufrn
2𝜋 3 4
𝑀𝑡 = ∫ ∫ ∫(𝑟 2 + 1) 𝑟 𝑑𝑧 𝑑𝑟 𝑑𝜃
0 0 −4
2𝜋 3
𝑀𝑡 = ∫ ∫(𝑟 2 + 1)𝑟 [ 8] 𝑑𝑟 𝑑𝜃
0 0
Integrando em r:
2𝜋 2𝜋
𝑟4 𝑟2
𝑀𝑡 = 8 ∫ [ + ]30 𝑑𝜃 = 198 ∫ 𝑑𝜃
4 2
0 0
𝑀𝑡 = 396 𝜋
Analogia:
𝑃⃗⃗= 𝑚 𝑉
⃗⃗ 𝐿⃗⃗ = 𝐼𝑤
⃗⃗⃗
HLCS
Cálculo II, exercícios
123
ect/ufrn
𝐹⃗𝑅 = 𝑚 𝑎⃗ 𝜏⃗ = 𝐼 𝛽⃗
𝞫� 𝞽�
Eixo instantâneo
de rotação
d dm
Fr
Sólido
rotação
em
Reta L
Formula de momento de inercial de um elemento diferencial de
massa em relação ao eixo de rotação L.
𝑑𝐼 = 𝑑𝑚 𝑑 2
𝑑𝐼 → elemento diferencial de momento de inércia da massa dm.
𝑑𝑚 → elemento diferencial de massa.
HLCS
Cálculo II, exercícios
124
ect/ufrn
𝑑𝑚
𝑑𝐼 = 𝑑𝑚 𝑟 2 = 𝜎 𝑑𝐴 𝑟 2 , sendo 𝜎 = a densidade superficial do disco.
𝑑𝐴
Como a densidade é constante, então
𝑀 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑀
𝜎= = , logo o momento de inércia do disco I é:
á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝜋 𝑅2
2𝜋 𝑅
𝐼 = ∫ 𝑑𝐼 = ∬ 𝜎 𝑑𝐴 𝑟 2 = ∬ 𝜎 𝑟 2 𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃 = 𝜎 ∫ ∫ 𝑟 3 𝑑𝑟 𝑑𝜃
𝑑𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑑𝑖𝑠𝑐𝑜 0 0
HLCS
Cálculo II, exercícios
125
ect/ufrn
2𝜋 𝑅 𝑀
𝐼 = 𝜎 ∫0 𝑑𝜃. ∫0 𝑟 3 𝑑𝑟 = 𝜎 2𝜋 𝑅4 = . 2𝜋 𝑅4 = 𝑀𝑅2 . Resposta.
𝜋 𝑅2
𝑀
𝑑𝐼 = 𝑑𝑚 𝑥 2 = 𝜎 𝑑𝐴 (𝑟𝑠𝑖𝑛(𝜃))2 , sendo 𝜎 = 2 a densidade superficial
𝜋𝑅
constante do disco. Logo o momento de inércia do disco I é:
2𝜋 𝑅 2𝜋 𝑅
𝐼 = 𝜎 ∫ ∫ 𝑟 3 sin(𝜃)2 𝑑𝑟 𝑑𝜃 = 𝜎 ∫ sin(𝜃)2 𝑑𝜃 ∫ 𝑟 3 𝑑𝑟
0 0 0 0
1−cos(𝜃)
Sabemos: sin(𝜃)2 = , por tanto
2
2𝜋 𝑅 𝑅4 𝑀 𝑅4 𝑀𝑅 2
∫0 sin(𝜃)2 𝑑𝜃 = 𝜋, ∫0 𝑟 3 𝑑𝑟 = 4
. Finalmente 𝐼 =
𝜋𝑅 2
.𝜋.
4
=
4
,
resposta.
HLCS
Cálculo II, exercícios
126
ect/ufrn
Solução.
𝑑𝑚 = 𝜌 𝑑𝑣
𝜌 = 𝜌(𝑟, 𝜃, 𝑧)
Elemento de volume
𝑑𝑣 = 𝑟𝑑𝑟𝑑𝜃𝑑𝑧
𝐼 = ∫ 𝑑𝐼 = ∭ 𝑑𝑚 𝑟 2 = ∭ 𝜌 𝑑𝑣 𝑟 2 = ∭ 𝜌 𝑟𝑑𝑟𝑑𝜃𝑑𝑧 𝑟 2
𝑐𝑜𝑛𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑒
Caso a : No primeiro caso o cone é homogêneo, logo a densidade 𝞺 é
constante, por tanto a densidade por sair fora de integral.
HLCS
Cálculo II, exercícios
127
ect/ufrn
𝐻
Sendo 𝑧𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑖𝑐𝑎 = 𝐻 − 𝑟, finalmente a integral anterior fica
𝑅
assim:
𝐻
2𝜋 𝑅 𝐻− 𝑅 𝑟 2𝜋 𝑅
𝐻 4
𝐼 = 𝜌 ∫ ∫[ ∫ 𝑟 3 𝑑𝑧] 𝑑𝑟 𝑑𝜃 = 𝜌 ∫ ∫ (𝐻𝑟 3 − 𝑟 ) 𝑑𝑟𝑑𝜃
𝑅
0 0 0 0 0
2𝜋
𝑅4 𝑅4 𝜋 𝐻𝑅4
𝐼 = 𝜌 ∫ (𝐻 − 𝐻 ) 𝑑𝜃 = 𝜌
4 5 10
0
𝑀 𝑐𝑜𝑛𝑒 𝑀
Em função da massa total M, a densidade seria: 𝜌 = =1 ,
𝑉 𝑐𝑜𝑛𝑒 𝜋𝑅 2 𝐻
3
substituindo isto na relação anterior, chegamos ao resultado mais
conhecido nos livros de consulta.
3𝑀2
𝐼𝑐𝑜𝑛𝑒 = Resposta.
10
∭𝑉 𝑟⃗ 𝑑𝑚
𝑟⃗𝐶.𝑀. =
∭𝑉 𝑑𝑚
HLCS
Cálculo II, exercícios
128
ect/ufrn
∭𝑉 𝑥 𝑑𝑚 ∭𝑉 𝑦 𝑑𝑚 ∭𝑉 𝑧 𝑑𝑚
𝑥𝐶.𝑀. = , 𝑦𝐶.𝑀. = , 𝑧𝐶.𝑀. = ,
∭𝑉 𝑑𝑚 ∭𝑉 𝑑𝑚 ∭𝑉 𝑑𝑚
CM
dm
rCM
r
y
x
HLCS
Cálculo II, exercícios
129
ect/ufrn
∬𝑆 𝑥 𝑑𝑚 ∬𝑆 𝑦 𝑑𝑚
𝑥𝐶.𝑀. = , 𝑦𝐶.𝑀. =
∬𝑆 𝑑𝑚 ∬𝑆 𝑑𝑚
∬𝑆 𝑥 𝑑𝑥𝑑𝑦 ∬𝑆 𝑦 𝑑𝑥𝑑𝑦
𝑥𝐶.𝑀. = , 𝑦𝐶.𝑀. =
∬𝑆 𝑑𝑥𝑑𝑦 ∬𝑆 𝑑𝑥𝑑𝑦
HLCS
Cálculo II, exercícios
130
ect/ufrn
Daí:
𝑎
𝑎− 𝑥
𝑏 𝑏
𝑎𝑏
𝑀𝑆 = ∬ 𝑑𝑥𝑑𝑦 = ∫ ∫ 𝑑𝑦 𝑑𝑥 =
2
𝑆 0 0
𝑎
𝑎− 𝑥
𝑏 𝑏
𝑎𝑏 3
∬ 𝑥 𝑑𝑥𝑑𝑦 = ∫[ ∫ 𝑥 𝑑𝑦] 𝑑𝑥 =
6
𝑆 0 0
De forma similar
𝑎
𝑎− 𝑥
𝑏 𝑏
𝑏𝑎3
∬ 𝑦 𝑑𝑥𝑑𝑦 = ∫[ ∫ 𝑦 𝑑𝑦] 𝑑𝑥 =
6
𝑆 0 0
Por tanto
𝑎𝑏 3 𝑏𝑎3
𝑏 𝑎
𝑥𝐶.𝑀. = 6 = , 𝑦𝐶.𝑀. = 6 =
𝑎𝑏 3 𝑎𝑏 3
2 2
HLCS
Cálculo II, exercícios
131
ect/ufrn
HLCS
Cálculo II, exercícios
132
ect/ufrn
Solução.-
A localização da origem de coordenadas, não vai alterar o resultado final
do momento de inercia, já que esta somente depende da massa do objeto
e suas dimensões geométricas. O mais natural é escolher o sistema de
coordenadas, de tal forma que o eixo z seja coaxial ao cilindro e a origem
de coordenas no centro da base, como segue
HLCS
Cálculo II, exercícios
133
ect/ufrn
Temos que
𝑑 2 = 𝑟𝑠𝑖𝑛(𝜃)2 + (𝑅 + 𝑟𝑐𝑜𝑠(𝜃)2 = 𝑅2 + 𝑟 2 + 2 𝑅 𝑟 𝑐𝑜𝑠(𝜃)
Logo, já podemos calcular o elemento diferencial do momento de inercia
do cilindro em relação ao eixo de rotação 𝐿.
𝑑𝐼 = 𝑑𝑚 𝑑 2 = 𝑑𝑚 . (𝑅2 + 𝑟 2 + 2 𝑅 𝑟 𝑐𝑜𝑠(𝜃))
𝐼=∫ 𝑑𝑚 𝑑 2
𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜
Sabemos que 𝑑𝑚 = 𝜌(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑣 é o elemento diferencial de massa
dentro do cilindro.
HLCS
Cálculo II, exercícios
134
ect/ufrn
2𝜋 𝑅 𝐻
𝐼1 = ∫ ∫ ∫ 𝑅2 𝜌0 𝑟𝑑𝑧 𝑑𝑟𝑑𝜃
0 0 0
2𝜋 𝑅 𝐻
𝐼2 = ∫ ∫ ∫ 𝑅2 𝑎 𝑟 2 𝑟𝑑𝑧 𝑑𝑟𝑑𝜃
0 0 0
2𝜋 𝑅 𝐻
𝐼3 = ∫ ∫ ∫ 𝑟 2 𝜌0 𝑟𝑑𝑧 𝑑𝑟𝑑𝜃
0 0 0
2𝜋 𝑅 𝐻
𝐼4 = ∫ ∫ ∫ 𝑎𝑟 4 𝑟𝑑𝑧 𝑑𝑟𝑑𝜃
0 0 0
2𝜋 𝑅 𝐻
2𝜋
𝐼1 = 𝜋𝐻𝜌0 𝑅4
𝜋𝐻𝑎𝑅6
𝐼2 =
2
𝜋𝐻𝜌0 𝑅4
𝐼3 =
2
𝜋𝐻𝑎𝑅6
𝐼4 =
3
Finalmente;
3𝜌0 𝑎𝑅2
4
𝐼 = 𝜋𝐻𝑅 ( + )
2 3
HLCS
Cálculo II, exercícios
135
ect/ufrn
∭𝑉 𝑥 𝑑𝑚 ∭𝑉 𝑦 𝑑𝑚 ∭𝑉 𝑧 𝑑𝑚
𝑥𝐶.𝑀. = , 𝑦𝐶.𝑀. = , 𝑧𝐶.𝑀. = ,
∭𝑉 𝑑𝑚 ∭𝑉 𝑑𝑚 ∭𝑉 𝑑𝑚
∭ 𝑑𝑚 = ∭ 𝜌(𝑟, 𝜃, ∅) 𝑑𝑣
𝑉 𝑠𝑒𝑚𝑖−𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎
𝜋
2𝜋 𝑅 2
𝜋
2
∫ 𝑒 cos(𝜃) sin(𝜃) 𝑑𝜃 = 𝐼1 ? ?
0
Utilizando mudança de coordenadas: 𝑢 = cos(𝜃)
HLCS
Cálculo II, exercícios
136
ect/ufrn
𝜋
cos(𝜃) 2
𝐼1 = −𝑒 |0 = (𝑒 − 1)
𝑅3 (𝑒 − 1)
𝑀𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝜌0 2𝜋
3
𝜋
2𝜋 𝑅 2
De forma similar
𝜋
2𝜋 𝑅 2
Observe que
2𝜋 2𝜋
∫ 𝑠𝑖𝑛(∅)𝑑∅ = 0 , ∫ 𝑐𝑜𝑠(∅)𝑑∅ = 0
0 0
Logo,
∭ 𝑥 𝑑𝑚 = 0, ∭ 𝑦 𝑑𝑚 = 0
𝑉 𝑉
HLCS
Cálculo II, exercícios
137
ect/ufrn
𝑥𝐶.𝑀. = 𝑦𝐶.𝑀. = 0
𝜋
2𝜋 𝑅 2
𝜋
2
𝑅4
∭ 𝑧 𝑑𝑚 = 2𝜋𝜌0 ∫ 𝑐𝑜𝑠(𝜃) 𝑒 cos(𝜃) sin(𝜃) 𝑑𝜃
4
𝑉 0
𝜋
2
𝐼2 = − ∫ 𝑤𝑒 w 𝑑𝑤
Por integração por partes
𝐼2 = 1
HLCS
Cálculo II, exercícios
138
ect/ufrn
𝑅4
∭ 𝑧 𝑑𝑚 = 2𝜋𝜌0
4
𝑉
Finalmente
𝑅4
∭𝑉 𝑧 𝑑𝑚 2𝜋𝜌0 3𝑅
𝑧𝐶.𝑀. = = 4 =
3
𝑅 (𝑒 − 1) 4(𝑒 − 1)
∭𝑉 𝑑𝑚 𝜌0 2𝜋
3
𝑑𝑄
𝜎(𝑥, 𝑦, 𝑧)|𝑆 =
𝑑𝐴
HLCS
Cálculo II, exercícios
139
ect/ufrn
𝑄𝑇 = ∬ 𝑑𝑄 = ∬ 𝜎(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝐴
𝑆
Dependendo da geometria da superfície, podemos calcular em
coordenadas cartesianas, esféricas ou cilíndricas.
Exemplo 5.59
Solução.-
HLCS
Cálculo II, exercícios
140
ect/ufrn
𝜎(𝑟, 𝜃, ∅) = 4cos(𝜃)
Por outro lado, o elemento de área na superfície esférica (𝑟 = 𝑅 = 4) é
𝑑𝐴 = 16 sin(𝜃) 𝑑𝜃𝑑∅
𝑑𝑄
𝜎(𝑟, 𝜃, ∅) =
𝑑𝐴
Daqui a carga elétrica total na superfície S é
𝑄𝑇 = ∬ 𝑑𝑄 = ∬ 𝜎(𝑟, 𝜃, ∅) 𝑑𝐴
𝑆 𝑆
𝑄𝑇 = ∬ 4 cos(𝜃) . 16 sin(𝜃) 𝑑𝜃 𝑑∅
𝑆
𝜋
2𝜋 2
𝑄𝑇 = 32 ∫ ∫ sin(2 𝜃) 𝑑𝜃 𝑑∅
0 0
𝑄𝑇 = 64𝜋
HLCS
Cálculo II, exercícios
141
ect/ufrn
b) (tarefa!!)
Exemplo 5.60
Solução.-
𝑑𝑄
𝜎(𝑥, 𝑦, 𝑧) =
𝑑𝐴
𝑄𝑇 = ∬ 𝑑𝑄 = ∬ 𝜎(𝑥, 𝑦, 𝑧) 𝑑𝐴
𝑆 𝑆
HLCS
Cálculo II, exercícios
142
ect/ufrn
𝑄𝑇 = ∬(𝑧 + 𝑥 2 + 𝑦 2 ) 𝑑𝐴
𝑆
Observe que a coordenada z, que aparece na equação anterior esta
inteiramente definida na superfície 𝑆, logo substituindo
𝑄𝑇 = ∬(𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟏 + 𝑥 2 + 𝑦 2 ) 𝑑𝐴
𝑆
𝑄𝑇 = ∬(1 + 2𝑥 2 + 2𝑦 2 ) 𝑑𝐴
𝑆
Esta integral dupla definida na superfície S, é do tipo estudado no
inicio da seção 5.3, logo, podemos aplicar o método de projeção
estuado na mesma seção. Dai que:
𝑄𝑇 = ∬(1 + 2𝑥 2 + 2𝑦 2 )√1 + 𝑓𝑥 2 + 𝑓𝑦 2 𝑑𝑥 𝑑𝑦
𝐷
HLCS
Cálculo II, exercícios
143
ect/ufrn
Logo,
𝐷 = {(𝑟, 𝜃) 𝜖 𝑅2 , 2 ≤ 𝑟 ≤ 3, 0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋}
𝑄𝑇 = ∬𝐷 (1 + 2𝑥 2 + 2𝑦 2 )√1 + 4𝑥 2 + 4𝑦 2 𝑑𝑥 𝑑𝑦.
𝑄𝑇 = ∬(1 + 2𝑟 2 )√1 + 4𝑟 2 𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃
𝐷
Que dá:
HLCS
Cálculo II, exercícios
144
ect/ufrn
2𝜋 3
𝑄𝑇 = ∫ ∫(1 + 2𝑟 2 )√1 + 4𝑟 2 𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃
0 2
HLCS
Cálculo II, exercícios
145
ect/ufrn
5.48 Exercícios
Aplicações
HLCS
Cálculo II, exercícios
146
ect/ufrn
2
1000𝑦 𝑒 𝑦
28.- seja 𝑓(𝑥, 𝑦) = |𝑥𝑦| , a densidade superficial da população de certo
1+
2
tipo de bactéria no plano xy, onde x e y são medidos em centímetros,
encontre a população total de bactérias dentro do retângulo −4 ≤ 𝑥 ≤
4, 0 ≤ 𝑦 ≤ 4.
HLCS
Cálculo II, exercícios
147
ect/ufrn
HLCS
Cálculo II, exercícios
148
ect/ufrn
Desafio.
Demonstração do Teorema de Steiner
Seja um sólido tridimensional, cuja densidade é variável, localizado
no espaço 𝑅3 . Considere um eixo vertical (paralelo ao eixo z) “𝐿1 ”
que passa pelo centro de massa do sólido, e outro eixo vertical “𝐿2 ”
paralelo ao anterior localizado a uma distância 𝑑 arbitraria.
Demonstrar que o momento de inercia do sólido em relação ao eixo
𝐿2 é igual ao momento de inercia do sólido em relação ao eixo
𝐿1 mais o produto de massa total do sólido e 𝑑 2
Assim:
𝐼𝐿2 = 𝐼𝐿1 + 𝑀𝑑 2
HLCS
Cálculo II, exercícios
149
ect/ufrn
5.49 Respostas
22 ) (320/3) gr
23) 117/60
24) a) 32 b) 𝑥𝐶𝑀 = 0, 𝑦𝐶𝑀 = 4/3
𝑎 𝑏 𝑐
25) 𝑥𝐶𝑀 = , 𝑦𝐶𝑀 = , 𝑧𝐶𝑀 =
3 2 3
26) a) 1 b) 6/5 ?
3𝑅
27) a) 𝑘𝑅 3 𝜋/3 b)
4𝜋
28)
28) c) -6
27𝜋
29) 𝐴 = − 2.
2
*33 22/3 +9
34) 256 π/3
39) 8√2𝜋
HLCS
Cálculo II, exercícios
150
ect/ufrn
𝜋𝑅 5
40) a) 4 𝜌0
15
𝜋𝑅 5 4
b) ( 𝜌0 + 𝜌1 )
5 3
HLCS