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SÃO PAULO
2018
2
SÃO PAULO
2018
3
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
_______________________/__/___
Prof. Me. Justino Netto
Universidade Paulista – UNIP
_______________________/__/___
Prof. Me. Convidado
Universidade Paulista – UNIP
4
5
Agradecimentos
RESUMO
ABSTRACT
10
Op., Cit.
11
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 12
2. METODOLOGIA ................................................................................................. 13
3. REFERENCIAL HISTÓRICO DA POSSE E DO PORTE DE ARMAS PERANTE
AOS INSTITUTOS JURIDICOS ................................................................................ 13
3.1. Ordenações Filipinas.................................................................................... 13
3.2. A Constituição de 1824 e Código Penal do Império de 1830 ....................... 16
12
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
Esta seção visa informar a base deste trabalho constituído em uma pesquisa
exploratória visando a utilização de fontes doutrinárias, documentos legislativos,
artigos científicos específicos da área, tabelas de equiparação da taxa de homicídios,
bem como jurisprudências e legislações pertinentes ao tema, refutando a tese de que
a criminalidade não diminuiu como o previsto, após a vigência da Lei n.º 10.826/03.
Defendemos que pessoa alguma, não traga em qualquer partes dos nossos
Reinos, péla de chumbo, nem de ferro, nem de pedra feitiça(2), e sendo
achado com ella, seja preso, e stê na Cadêa hum mez, e pague quatro mil
réis, e mais seja açoutado publicamente com baraço, e pregão pela Cidade,
Villa, ou Lugar onde fôr achado.
E sendo pessoa de qualidade(3), em que não caibão acoutes, além das
sobreditas penas, será degradado para Africa por dous annos(4). [1]
[1] Quinto Livro, o Título LXXX, Das armas, que são defesas, e quando se devem perder. Disponível
em http://www1.ci.uc.pt/ihti/proj/filipinas/l5p1227.htm
15
1.Nem outrosi, possa trazer armas ofensivas, nem defensivas, de dia, nem
de noite, salvo se for spada, punhal ou adaga(5), como abaixo diremos: sobe
pena de perder as ditas armas, e pagar duzentos reis de pena da Cadêa, se
for peão: porque sendo Scudeiro, e dahi para cima, ou Mestre de Não, ou de
semelhante, ou maior condição, ser-lhe-há coulada a arma (6) e pagará a dita
pena sem ir à prisão [...] [2]
Havia uma penalização maior diante o potencial ofensivo aos tipos de armas,
assim como a distinção de quem as possuía ou portava, denotando a restrição de uso,
como veremos no artigo seguinte, em que se falava sobre Arcabuzes - um tipo de
arma de fogo de infantaria, capaz penetrar armaduras, parecido com um espingarda,
in verbis:
[3] Das Ordenações Filipinas, Quinto Livro, o Título LXXX op. cit. P.13
16
1. Qualquer pessoa que matar a outra, ou mandar matar, morra por ella morte
natural (1)
Porém se a morte for sua necessária defensão, não haverá pena alguma(2),
salvo se nela excedeo a temperança, que devêra, e podéra ter, porque então
será punido segundo a qualidade do excesso.
E se a morte fòr per algum cado sem malicia, ou verdade de matar (3), será
punido, ou revelado segundo a sua culpa, ou innocencia, que no caso tiver(4).
[...] E se alguma pessoa, de qualquer condição que seja, matar outrem com
Bésta (4), ou Espingarda, além de por isso morrer morte natural, lhe serão
decepadas as mãos ao pé do Pelourinho(1).[4]
[4] Das Ordenações Filipinas, Quinto Livro, o Título LXXXV: Dos que matam, ou ferem, ou tiram com
Arcabuz ou Besta. Disponível em: http://www1.ci.uc.pt/ihti/proj/filipinas/l5p1184.htm
[6] Constituição Política do Império do Brasil, elaborada por um Conselho de Estado e outorgada pelo
Imperador D. Pedro I, em 25.03.1824. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao24.htm
18
aprisionamento – aos demais delitos. Este último foi um marco, haja vista que,
instituiu-se a primeira prisão brasileira.
Na questão sobre o uso das armas, elas se mantiveram restritivas ao cidadão
comum, mesmo porque haviam vários insurreições populares e conflitos contra a
imperador, ofertando-lhes, apenas a concessão, mediante a licença dos Juízes de
Paz, sob o desígnio de controlar o acesso de armas, ditas por ofensivas, cuja
deliberação eram feitas por meio das Câmaras Municipais. Nesse interim, distancia-
se, mas, não em sua totalidade do Ordenamento Filipino. No que diz respeito a
aplicabilidade das penas, que por ventura, naquela época era por meio de multa em
pecúnia, trabalhos forçados, torturas, mutilações, exílios e, por fim, diversos atos
executórios para a pena de morte.
É inconteste que o Código Penal do Império teve um avanço não só em
individualizar as penas, como também, ao abolir tais penalidades degradantes,
rompendo assim com a era colonial, positivando em seu texto legislativo diretos e
garantias mais humanitárias.
Em linha com o pensamento, Marcos Bretas aduz que:
“é provável que poucos países tenham a história de sua formação tão ligada
ao desenvolvimento de sua justiça criminal como o Brasil. Já desde o próprio
período monárquico, a história do Brasil independente se elaborava em torno
da formação das instituições e órgãos da justiça criminal, tomados como
símbolos ou campos de luta para a constituição da nova nação, local
privilegiado da disputa entre as tradições do absolutismo português e as
novas idéias do liberalismo então em expansão. Marcos da história política,
na sua formação mais tradicional, é a criação dos códigos criminal e de
processo penal e sua reforma, que representa o triunfo da reação
conservadora permitindo a consolidação do Império.” [10]
Este código penal teve uma abordagem mais abrandada na criminalização sobre
a utilização de armas com potencial ofensivo e proibido. Necessário se faz observar
os mencionados dispositivos legais, dentre os quais destacamos, o Capítulo V - Uso
de armas defesas, observe que o artigo a seguir, traz consigo penalidades menos
gravosas:
[10] BRETAS, Marcos Luiz. A polícia carioca no Império. IN Revista Estudos Históricos, vol 1, nº
22. Rio de Janeiro, 1998. p. 219. Disponível em http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2788#_ftn8
20
[11] Código Criminal Do Império Do Brazil, Parte Quarta, Dos crimes contra a pessoa, e contra a
propriedade, e das Penas, Titulo IV, Capitulo V, Uso De Armas Defesas. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/LIM-16-12-1830.htm
[12] Código Criminal Do Império Do Brazil, Parte Primeira dos Crimes, e das Penas, Titulo I
Dos Crimes, Capitulo III, Das Circumstancias Aggravantes, E Attenuante Dos Crimes. op. cit. p.17
21
uma interpretação mais ampla, até mesmo jurisprudencial, para a validação dos
requisitos aplicados à justificativa no caso concreto.
É até um ponto a se destacar, porque este novo código sofreu diversas críticas
por conter normas em branco, seguindo em descompasso com a nova ordem política,
uma vez que sucedeu a abolição da escravatura, de modo que, tinha um lapso muito
maior do que meramente o tempo, considerando que a questão social era o seu maior
desequilíbrio.
Outro dado relevante neste período histórico, foi a extinção da pena de morte,
sendo que, a última execução ocorreu contra um escravo em 1876, logo, foi
determinada sua revogação na primeira Constituição Federal, datada em 1891, cujo
promulgação ocorreu 1 (um) ano após ao referido Código Penal.
Pontua-se dizer, em relação a temática desde trabalho, a posse e ao porte de
arma ilegal tiveram tratativas amenizadas com este novo ordenamento, sendo
considerada mera contravenção penal. Inclusive a deliberação sobre a fabricação,
incorria em pena pecuniária, conforme descreve o Capítulo V, do Fabrico e uso de
Armas, do Código Penal de 1890:
[14] Código Criminal Do Império Do Brazil, Parte Quarta, Dos crimes contra a pessoa, e contra a
propriedade, e das Penas, Titulo IV, Capitulo V, Do Fabrico E Uso De Armas. Disponível em:
http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoSigen.action?norma=389719&id=14444059&idBinario=
15629240&mime=application/rtf
[15] Código Criminal Do Império Do Brazil, Parte Segunda, Dos Crimes Em Especie, Titulo IV,
Capitulo V, Dos Crimes Contra A Independência, Integridade e dignidade da pátria. op., cit.
23
Art. 307. Desafiar outrem para duello, ainda que o desafio não seja acceito:
Pena - de multa de 100$ a 200$000.
Paragrapho unico. Si aquelle que desafiar para o duello for causa injusta do
facto, que occasionou o desafio:
Pena - de prisão cellular por quinze dias a dous mezes.
Art. 308. Acceitar o desafio, ainda que tenha sido causa injusta do facto, que
o determinou:
Pena - de multa de 100$ a 200$000.
Art. 309. Si o duello tiver logar, se observarão as seguintes disposições:
§ 1º Ao que fizer uso das armas sem causar ao adversario nenhuma lesão
corporal:
Pena - de prisão cellular por quinze dias a dous mezes.
§ 2º Si o culpado tiver sido causa injusta do duello:
Pena - de prisão cellular por um a quatro mezes.
Art. 310. Matar em duello o adversario ou causar-lhe uma lesão corporal de
que resulte a morte:
Pena - de prisão cellular por um a quatro annos.
§ 1º Causar ao adversario alguma lesão corporal das especificadas no art.
304:
Pena - de prisão cellular por um a tres mezes.
§ 2º Causar-lhe alguma lesão corporal das especificadas no art. 305:
Pena - de prisão cellular por seis mezes a um anno.
§ 3º A pena será diminuida da 6ª parte si o culpado tiver sido induzido ao
duello por insulto ou offensa grave.
Art. 311. Os portadores do desafio serão punidos com a multa de 100$ a
200$000.
§ 1º Com a mesma multa serão punidos os padrinhos, si do duello não
resultar lesão corporal a qualquer dos combatentes.
§ 2º Si porém do duello resultar a morte, ou lesão corporal, serão elles
punidos como cumplices, segundo as regras geraes.
Art. 312. Quando alguem, que não tiver tomado parte no facto que motivou o
duello, apresentar-se para bater-se por algum dos combatentes, impor-se-
lhe-hão em dobro as penas em que incorrer.
Art. 313. Serão applicadas ao homicidio e lesão corporaes, resultantes do
duello, em vez das penas do art. 310, as dos arts. 294 § 2º e 304 nos caso
seguintes:
§ 1º Si as condições do combate não tiverem sido previamente combinadas
pelos padrinhos; ou si o combate se travar sem que elles estivessem
presentes;
§ 2º Si as armas usadas não forem iguaes;
§ 3º Si na escolha das armas, ou durante o combate, houver fraude ou
violação das condições estabelecidas;
§ 4º Si tiver sido expressamente convencionado, ou resultar da especie do
duello, da distancia guardada entre os combatentes, ou de outra condição
estabelecida, que um delles devesse ficar morto;
§ 5º Si o duello for provocado com fim de lucro.
Art. 314. Offender publicamente, ou expor ao desprezo publico, a pessoa que
não acceitar o duello, ou por esses meios a provocar a acceital-o:
24
3.4. Código Penal 1940 e a Leis das Contravenções Penais, sob uma
breve análise das Constituições de 1934 e 1937
[16] Código Criminal Do Império Do Brazil, Parte Segunda, Dos Crimes Em Especie, Titulo X, Capitulo
VI, Dos Crimes Contra A Independência, Integridade e dignidade da pátria. op., cit. p.21
25
Art. 19. Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem
licença da autoridade:
Pena – prisão simples, de quinze dias a seis meses, ou multa, de duzentos
mil réis a três contos de réis, ou ambas cumulativamente.
§ 1º A pena é aumentada de um terço até metade, se o agente já foi
condenado, em sentença irrecorrivel, por violência contra pessoa.
§ 2º Incorre na pena de prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa,
de duzentos mil réis a um conto de réis, quem, possuindo arma ou munição:
a) deixa de fazer comunicação ou entrega à autoridade, quando a lei o
determina;
b) permite que alienado menor de 18 anos ou pessoa inexperiente no manejo
de arma a tenha consigo;
c) omite as cautelas necessárias para impedir que dela se apodere facilmente
alienado, menor de 18 anos ou pessoa inexperiente em manejá-la.[17]
[17] Lei Das Contravenções Penais, Parte Especial, Capitulo I, Das Contravenções Referentes à
Pessoa. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3688.htm
[18] Lei Das Contravenções Penais, Parte Especial, Capitulo III, Das Contravenções Referentes à
Incolumidade Pública, op.,cit. p. 23.
[19] Revolução Constitucionalista: em 1932, elite paulista reage à ditadura... - Veja mais em
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/revolucao-constitucionalista-de-1932-2-
movimento-foi-contra-getulio-vargas.htm?cmpid=copiaecola
26
Observe que não houve austeridade nas leis penais diante desse fato histórico,
no intuito de desarmar a população e marginalizar a posse e o porte de armas.
Certamente propiciou um abrandamento das penas, mantendo-lhes as mesmas
características consignadas no Código Penal de 1890. Entretanto houve o retorno da
pena de morte, no qual haverá uma tratativa especifica no parágrafo adiante. Por ora,
busca-se destacar a importância dos dispositivos da Constituição Federal de 1934,
cujo ordenamento jurídico foi o segundo após a proclamação da república, tendo-lhes
fortes vertentes progressistas e decentralizadas, as quais, diga-se por passagem,
contribuíram significativamente pelas garantias fundamentais, como liberdade,
propriedade e segurança individual. Por conseguinte, influenciaram a atual
Constituição Federal de 1988.
Tratando-se da Constituição Federal de 1934 não perdurou por muito anos, em
virtude da promulgação da Constituição de 1937, decretada em 10, de novembro, de
1937, pelo governo de Getúlio Vargas. Ao qual ficou amplamente conhecida como “A
Polaca”, em razão da influência do regime semifascista Polonês, cujo objetivo era
instaurar o Estado Novo, regime centralizador e ditatorial. Ainda que, permanecesse
algumas políticas sociais, este sistema normativo foi considerado um retrocesso à
democracia, inclusive com o retorno da pena de morte, que já havia sido abolida nas
Constituições anteriores, salvo em questões militares.
Observe o disposto do artigo 122, da Constituição Federal 1937, in verbis:
A nossa atual Carta Magna foi promulgada em 05, de outubro, de 1988, logo
após décadas sob o comando do regime militar, cujo final deste período houve um
crescente aumento na criminalidade em virtude da instabilidade financeira, fazendo
com que a população se armasse cada vez mais para conter os índices de violência,
haja vista que, a Constituição Federal de 1967, não carregavam em seus textos
normativos que vedações a posse e o porte de armas, fazendo com que, mais uma
vez, fosse tipificado como mera contravenção penal.
Retornando a Constituição Federal de 1988, ela foi um binômio das garantias
fundamentais, posto que instituía normas e princípios que propiciaram a
redemocratização. Além disso, consagrou princípios que coadunam com a proteção
dos bens jurídicos, como a vida e a propriedade. É com base nisto, cita-se o
artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil, “é inviolável o direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade” [21]. Neste sentindo,
pode se dizer que o Estado, embora detenha à tutela, não garantir absoluta a
manutenção dos direitos fundamentais, dado que, não se faz presente em todos os
momentos e, tão pouco, é garantidor da proteção de todos os cidadãos e seus bens,
ao passo que seria inviável. Por outro lado, a que se analisar no texto constitucional,
em sentido estrito, a palavra inviolabilidade, pois, entende-se que nada e ninguém
pode suprimir direitos ali expressos, inclusive o próprio Estado na acepção de
defender ou reduzir quaisquer garantias.
Nesse compasso, Celso Bandeira de Mello, averbou:
[20] Constituição Dos Estados Unidos Do Brasil, De 10 De Novembro De 1937, Dos Direitos e
Garantias Individuais. Disponível Em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao37.htm
[21] Constituição Federal de 1988, Título I, Dos Princípios Fundamentais. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
28
[22] MELLO, Celso Antônio Bandeira, Direitos fundamentais e a arma de fogo, 13/10/2005. Disponível
em: https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI17173,101048-
Direitos+fundamentais+e+armas+de+fogo
29
Art. 10. Possuir, deter, portar, fabricar, adquirir, vender, alugar, expor à
venda ou fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que
gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda e ocultar
arma de fogo, de uso permitido, sem a autorização e em desacordo com
determinação legal ou regulamentar.
Pena - detenção de um a dois anos e multa. (grifos nossos).[25]
[23] Constituição Federal de 1988, Título V, Capitulo III, Da Segurança Pública, op., cit. p.27
[24] SANTIN, Valter Foleto. CONTROLE JUDICIAL DA SEGURANÇA PÚBLICA. Editora Revista dos
Tribunais, 2004. Disponível em:
http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6214/1/AMANDA%20SCOTTI%20DA%20SILVA.pdf
[25] SINARM, Lei nº 9.437, de 20 de Fevereiro de 1997. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9437.htm
30
[26] BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e das Penas. Tradução: Torrieri Guimarães. 6º Ed., Editora
Martin Claret: São Paulo, 2011. Acessado em: 17 outubro. 2018. UNODC. Disponível em:
31
[27]
32
Desde seu surgimento na face da Terra até os dias atuais, o homem se utiliza
de algum meio para efetuar sua autodefesa. Apenas o que mudou foram as
armas ou os meios utilizados, que acompanharam o desenvolvimento de
novas técnicas, a descoberta de novos materiais e as novas tecnologias que
surgiram ao longo da própria evolução humana. (TEIXEIRA, 2018, p. 13).
A uma distinção muito clara do que diz respeito a posse e ao porte de armas de
fogo, principalmente porque a posse se refere ao direito de propriedade, no sentido
de possuir e manter sob sua guarda. Em relação ao porte de armas, trata-se do direito
de transitar ,
como bem descreve no artigo 12, da Lei 10.8266/2003, trata posse irregular de
arma de fogo de uso permitido:
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou
munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda
no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do
estabelecimento ou empresa:
enquanto o porte se refere a
Pena detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
[28] TEIXEIRA, João Luís Vieira. ARMAS DE FOGO – Elas não são as culpadas. Editora LTR: 2018.
34
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
[29] SOARES, F. Manual sobre armas de fogo para operadores de direito / Felício Soares. – Rio de
Janeiro. Edit. Impetus, 2011. 17 Um direito do cidadão. 2016. Acessado em: 17 outubro. 2018.
UNODC. Disponível em:
https://acervodigital.ssp.go.gov.br/pmgo/bitstream/123456789/1224/1/Jos%C3%A9%20Augusto%20F
%C3%A1vero%20Mezencio.pdf
35
7. FICHA TÉCNICA:
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRUNO, Aníbal. Direito Penal: parte geral. 5ed.Rio de Janeiro: Forense, 2005.
http://pelalegitimadefesa.org.br/biblioteca/outrasmat/Melo-Carlos.pdf
http://unifia.edu.br/revista_eletronica/revistas/direito_foco/artigos/ano2015/direito_se
g_publica.pdf
http://www.esamcuberlandia.com.br/revistaidea/index.php/idea/article/view/145/143
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-das-armas-de-fogo/
https://www.mundodasarmas.com/2017/05/a-historia-do-desarmamento-no-
brasil.html
http://www1.ci.uc.pt/ihti/proj/filipinas/l5p1227.htm
http://emporiododireito.com.br/leitura/as-ordenacoes-do-reino-de-portugal-e-o-
sistema-criminal-de-sua-epoca-por-jorge-coutinho-paschoal-e-gilberto-alves-junior
http://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/09/A-EFICIENCIA-DO-ESTATUTO-DO-
DESARMAMENTO-NA-REDUCAO-DA-CRIMINALIDADE.pdf
https://www.infoescola.com/direito/constituicao-de-1937/
37