1
Módulo
capítulo 1
A EXPERIÊNCIA DO
PENSAR FILOSÓFICO
FILOSOFIA Módulo 1 A experiência do
capítulo 1 pensar filosófico
Aprender a filosofar
n Kant afirmou: não é possível aprender qualquer filosofia, mas somente
aprender a filosofar.
A reflexão filosófica
n A reflexão não é privilégio do filósofo: ela é a capacidade intelectual por
meio da qual o pensamento questiona a si mesmo.
De onde viemos?
O que somos? Para onde
vamos? (1897), pintura de
Paul Gauguin. Refletir não
é privilégio do filósofo,
mas a reflexão filosófica
apresenta características
que a diferenciam
das demais.
FILOSOFIA Módulo 1 A experiência do
capítulo 1 pensar filosófico
COLEÇÃO PARTICULAR
n
1
Módulo
capítulo 2
A CONDIÇÃO HUMANA
FILOSOFIA Módulo 1
A condição humana
capítulo 2
Cultura: o conceito
n Entre as numerosas interpretações do conceito de cultura, podem ser
destacados o sentido antropológico e o sentido restrito.
• No sentido antropológico, todos somos seres culturais porque produzimos
obras materiais e de pensamento.
• Fazem parte da cultura, entendida em
sentido antropológico, a invenção de
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instrumentos e utensílios, a criação de leis
e instituições, a construção da língua, da
moral, da política, das artes etc.
• No sentido restrito, cultura é a produção
intelectual do mundo das artes plásticas,
das letras, da música, do cinema etc.
• A diversidade cultural manifesta a
existência de diferentes formas de os O grafite pode ser compreendido
como cultura no sentido restrito,
indivíduos se relacionarem entre si e enquanto os esportes, como cultura
com a natureza. no sentido antropológico.
FILOSOFIA Módulo 1
A condição humana
capítulo 2
Quem é você?
n O existir humano não é apenas natural e biológico, mas pressupõe também
uma realidade cultural.
O comportamento animal
n Os humanos, diferentemente dos animais, conseguem transformar natureza
em cultura porque têm consciência da finalidade de atos que dependem da
sua escolha.
FILOSOFIA Módulo 1
A condição humana
capítulo 2
A linguagem
n A linguagem é um sistema de signos (qualquer coisa que está no lugar de
outra e o representa). Os signos podem ser de três tipos: ícones, índices e
símbolos.
• Os ícones guardam uma relação de semelhança com a coisa representada.
• Os índices mantêm uma relação de contiguidade com a coisa representada.
• Os símbolos tratam de convenções arbitrárias e seus significados precisam
ser interpretados.
n Os animais são capazes de se comunicar por meio de ícones e índices, mas o
universo da linguagem simbólica é exclusivamente humano.
n Para o filósofo Cassirer, o símbolo é um tipo de representação versátil,
flexível, móvel.
n A linguagem animal é restrita à adequação a situações concretas; já a
humana distancia os homens das experiências vividas e as transforma.
FILOSOFIA Módulo 1
A condição humana
capítulo 2
Cultura e educação
n Para o sociólogo Durkheim, “a sabedoria humana se acumula sem fim”.
n Os saberes acumulados são transmitidos de uma geração a outra de diversas
Tradição e ruptura
n Na autoprodução da cultura há dois movimentos opostos e inseparáveis:
a sociedade exerce um efeito modelador sobre o indivíduo e este, por sua
vez, elabora e interpreta a herança recebida socialmente a partir de sua
perspectiva pessoal.
n Não há sociedade estática: em maior ou menor grau, todas mudam, numa
Cultura e diversidade
n Das múltiplas possibilidades de convivência resultam diferentes identidades
pessoais e comunitárias, que podem ser vistas pelas demais com algum
estranhamento.
n Esse estranhamento só impede o bom convívio caso se torne fonte de
preconceitos ou de exclusão do diferente, negando o valor da cultura
do outro, considerada desdenhosamente exótica ou inferior.
n Etnocentrismo, preconceito étnico-racial e xenofobia são algumas das
violências que se praticam contra o outro em razão da falsa crença na
superioridade de uma cultura ou do medo de incluir o que é considerado
estranho.
n Em resposta à exclusão, há movimentos emancipatórios que visam à
inclusão de pessoas diferentes das demais.
n A discussão sobre gênero e identidade de gênero estendeu a necessidade
de compreensão da diversidade também para o universo da sexualidade.
FILOSOFIA
1
Módulo
capítulo 3
TRABALHO E LAZER
FILOSOFIA Módulo 1
Trabalho e lazer
capítulo 3
Trabalho e técnica
n O ser humano pode ser designado como Homo sapiens (homem que sabe),
mas também é Homo faber (homem que faz).
n Ele modifica a natureza para
Trabalho e humanização
n O trabalho é condição de humanização, por meio do qual o ser humano
constrói sua subjetividade, relaciona-se com os demais e transforma o
mundo em que vive.
Teorias da modernidade
n Na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, surge uma nova
concepção de trabalho, que decorre da ascensão da burguesia, originada
dos servos libertos.
As transformações no trabalho
n A sociedade do século XX observou mudanças profundas nas relações de
trabalho, como o taylorismo e o fordismo.
• Taylorismo: modelo de administração desenvolvido por Frederick Taylor,
que visa ao aumento da eficiência operacional (trabalho cronometrado).
• Fordismo: modelo de produção em massa desenvolvido por Henry Ford
(linha de montagem).
FILOSOFIA Módulo 1
Trabalho e lazer
capítulo 3