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Sumário
Direitos Individuais e Coletivos ........................................................................................................................................ 2
Lei do Direito
Lei do Direito AutoralAutoral nºde
nº 9.610, 9.610,
19 dedeFevereiro
19 de Fevereiro deProíbe
de 1998: 1998: Proíbe a reprodução
a reprodução total outotal ou parcial
parcial desse material
desse material ou
ou divulgação
divulgação
com com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
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Jurisprudência:
Súmula 1: “É vedada a expulsão de estrangeiro, casado com brasileira, ou que tenha filho
brasileiro, dependente de economia paterna”.
Súmula 421: “Não impede a extradição a circunstância de ser o extraditando casado com
brasileira ou ter filho brasileiro”.
Expulsão – o estrangeiro comete crime no território nacional, é preso, processado,
condenado, em regra, termina de cumprir a pena e é expulso. Brasileiros natos e
naturalizados não podem ser expulsos. Pode haver tratado internacional que permita que
cumpra a pena em seu país de origem.
Deportação – o estrangeiro entra na República Federativa do Brasil sem o
cumprimento de regras administrativas (visto), e é convidado a se retirar do território
nacional.
Extradição – pode ser ativa e passiva. A extradição passiva significa entregar a outro
estado o estrangeiro ou brasileiro naturalizado que lá cometeu crime e depois se refugiou
no Brasil. A intenção é que estes criminosos sejam enviados para o país em que cometeram
o crime e lá sejam processados e julgados pelo que fizeram. O trâmite deste procedimento
se dá no STF, e a decisão final é do Presidente da República. A extradição ativa ocorre quando
o Brasil requer o envio de brasileiros ou outros estrangeiros que cometeram crimes no
Brasil e fugiram para outro país, para que aqui possam ser processados e julgados.
Regras :
- Brasileiro nato: nunca se extradita
- Brasileiro naturalizado: Regra é não ser extraditado, salvo 2 hipóteses:
a) tráfico ilícito de entorpecentes;
b) qualquer crime, desde que cometido antes da naturalização;
- estrangeiro: será sempre esse extraditado, exceto:
c) crimes políticos;
d) crimes de opinião;
Essas duas hipóteses estão ligadas à liberdade de expressão e manifestação de
pensamento. O Brasil não autoriza a extradição quando ocorre perseguição política,
ideológica ou filosófica. A definição de crime político é a que o STF entender como tal. A idéia
básica: são crimes que atentam contra o Estado, a ordem política e constitucional de um país.
Lei do Direito
Lei do Direito AutoralAutoral nºde
nº 9.610, 9.610,
19 dedeFevereiro
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de 1998: 1998: Proíbe a reprodução
a reprodução total outotal ou parcial
parcial desse material
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Jurisprudência:
AI 603.460, 31/10/08: “Não ofende o art. 5º, LV, acórdão que mantém o indeferimento
de diligência probatória tida por desnecessária. O mencionado dispositivo constitucional
também não impede que o julgador aprecie com total liberdade e valorize como bem
entender as alegações e as provas que lhe são submetidas”.
Súmula 523: “No processo penal, a falta de defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua
deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu”.
Súmula 704: “Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido
processo legal a atração por continência ou conexão do processo do co-réu ao foro por
prerrogativa de função de um dos denunciados”.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou
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Jurisprudência:
HC 75.338, 11.03.1998: “Como gravação meramente clandestina, que não se confunde
com interceptação, objeto de vedação constitucional, é lícita a prova consistente no teor de
gravação de conversa telefônica realizada por um dos interlocutores, sem conhecimento do
outro, se não há causa legal específica de sigilo nem de reserva da conversação, sobretudo
quando se predestine a fazer prova, em juízo ou inquérito, a favor de quem a gravou”.
LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
Consiste no Princípio da Presunção de Inocência. Trânsito em julgado é a expressão
jurídica que indica uma decisão judicial irreformável, não mais passível de recursos,
consolidada.
Desse princípio advém o princípio do “in dúbio pro reo”, segundo o qual, havendo
dúvida na interceptação da lei ou na indicação do fato, será adotada aquela que for mais
favorável ao réu.
Em decisão recente (17/02/16) o STF admitiu a prisão logo após condenação em 2ª
instância. Antes o réu podia recorrer em liberdade perante o STJ e o STF. Entretanto, os
Ministros entenderam que a condenação colegiada já mostra a culpa do réu. Assim, bastará
a sentença condenatória de um tribunal de Justiça estadual (TJ) ou de um tribunal regional
federal (TRF) para a execução da pena.
LVIII – o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo as
hipóteses previstas em lei;
As exceções, isto é, os casos em que poderá ser exigida a dupla identificação, civil e
criminal, deverão ser criados por lei. Desse modo, a Lei nº 12.037/2009 trata da
identificação criminal do civilmente identificado. O objetivo é evitar o constrangimento do
investigado.
Segundo a referida lei, a identificação civil é atestada por qualquer dos seguintes
documentos: carteira de identidade, carteira de trabalho, carteira profissional, passaporte,
carteira de identidade funcional ou qualquer outro documento público que permita a
identificação do indiciado.
Entretanto, embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer
identificação criminal quando: o documento apresentar rasura ou tiver indício de
falsificação; o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o
indiciado; o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações
conflitantes entre si; a identificação criminal for essencial ás investigações policiais; constar
de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações; o estado de
conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do documento
apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou
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Há crimes afiançáveis, pelos quais se possibilita ao preso pagar uma quantia arbitrada
por autoridade policial ou judicial, e a partir desse pagamento, obter liberdade provisória. E
há crimes levíssimos, cujos autores, mesmo presos em flagrante, deverão ser libertados
provisoriamente sem precisar pagar fiança, chamados crimes cuja prisão o preso livra-se
solto.
LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e do depositário infiel;
A natureza da prisão civil é coercitiva, ou seja, a pessoa é presa para ser forçada a fazer
alguma coisa. A regra é a de não haver prisão civil por dívida, salvo as exceções acima.
Depositário infiel é quem recebe um bem para guardar em depósito e na hora de devolver
esse bem, não mais o tem, sem justificativa.
A Constituição Federal de 1988 prevê as duas únicas formas possíveis de prisão civil: a
do devedor de alimentos e a do depositário infiel (art. 5º., LXVII). Quanto ao devedor de
alimentos, não há dúvida do seu cabimento, por força do art. 19 da Lei de Alimentos (Lei nº.
5.478/68) e do art. 733, § 1º, do Código de Processo Civil, entretanto, o mesmo não ocorria
em relação ao depositário infiel. Atualmente, o entendimento é unânime no sentido de que
tal prisão está proibida em razão de tratado internacional do qual o Brasil é signatário.
Jurisprudência:
HC 87.585, 03/12/08: “A subscrição pelo Brasil do Pacto de São José da Costa Rica,
limitando a prisão civil por dívida ao descumprimento inescusável de prestação alimentícia,
implicou a derrogação das normas estritamente legais referentes à prisão do depositário
infiel”.
Súmula Vinculante 25: “É ilícita a prisão civil do depositário infiel, qualquer que seja a
modalidade do depósito”.
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