Os compostos aromáticos, possuem um anel benzênico que permite uma estabilidade para o composto, assim apresentando uma ressonância. A ressonância, é uma espécie química com elétrons deslocalizados, anéis planos, e obedecem à regra de Huckel. A regra de Huckel, prevê que os anulenos serão aromáticos desde que as suas moléculas tenham 4n+2 elétrons π e tenham uma cadeia de carbono plana (SOLOMOS, 2013). Geralmente é representada como uma estrutura com elétrons localizados para que possamos saber quantos elétrons π estão presentes na molécula, podendo ser perceptível em reações de substituição. Em uma reação de substituição aromática eletrolítica, um eletrófilo substitui um hidrogênio de uma substancia aromática (BRUICE, 2006). Nas reações de nitração, que é a introdução do grupo nitro (-NO2) em anéis aromáticos. A reação acontece na mistura de ácido nítrico concentrado e ácido sulfúrico concentrado, em que o HNO3 recebe um H+ do H2SO4, com o ácido nítrico protonado, ele se dissocia para formar um íon nitrônio. O íon nitrônio é o eletrófilo na nitração, que reage com o benzeno para formar um íon arênio estabilizando a ressonância, que por fim, o íon arênio perde um próton para uma base de Lewis, formando o nitro benzeno. A nitração de aromáticos dar origem a explosivos. Um exemplo é o trinitrotolueno (2-metil-1,3,5-trinitrobenzeno), mais conhecido como TNT e há vários pigmentos utilizados principalmente em tecidos. No anel aromático, um grupo substituinte afeta a reatividade e na orientação da reação de substituição eletrofilíca, podendo ser ativador ou desativador. Em grupos ativantes tornam o anel aromático mais reativo do que o benzeno, e em grupos desativantes, tornam o anel aromático menos reativo do que o benzeno, que podem ser direcionados para uma futura substituição orto, para ou meta dirigente. Os grupos ativantes são orto-para dirigentes e os grupos desativadores são meta dirigente, como nitro, carboxila e sulfonato. Com exceção dos desativantes orto-para como cloro e bromo, que são desativadores fracos. Referencias SOLOMONS, T. W. Graham, Química orgânica, V2. 10, ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 2v. BRUICE, Paula yurkanis, Química orgânica. 4, ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. V.2 CONCLUSÃO
Não foi possível sintetizar o nitrobenzeno, devido à falta de água no sistema de
refluxo e que impediu o resfriamento da solução. No final da primeira prática da síntese do nitrobenzeno, percebeu a formação de um precipitado sólido, com duas fazes. Concluímos, que não se tratava do objetivo da prática, obteve direto a formação do d- nitrobenzeno. Com isso, na segunda parte do experimento fez a sintetização do d- nitrobenzeno a partir do nitrobenzeno puro. No processo das lavagens, o pH inicial foi 1, na primeira lavagem pH 5, na segunda lavagem pH 6, desse modo, a cada lavagem o precipitado ia ficando menos ácido. O precipitado formado, o d-nitrobenzeno sua massa foi de 16 g, na recristalização foram feitas várias lavagens com álcool etilíco, e a massa do d-nitrobenzeno diminuiu para 8,23 g. Concluímos que, o rendimento do d- nitrobenzeno foi igual a 50,18% e