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CLASSIFICAÇÃO

BARRAGEM DO TORTO
RESTRITA
S1000-3

TÍTULO Nº VALE PÁGINA


PROJETO DETALHADO
ET-1860AA-C-69881 1/18
BARRAGEM NORTE DE BRUCUTU (TORTO) – 1ª FASE
Nº ECM REV.
EXECUÇÃO DE SONDAGENS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 735-15-1860AA-N-C54-1001 0

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data


CSM/
A B EMISSÃO INICIAL FSA FSA MDD 06/02/18
FSA
0 C APROVADO REM FSA FSA MDD 20/03/18
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BARRAGEM DO TORTO
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PROJETO DETALHADO
ET-1860AA-C-69881 2/18
BARRAGEM NORTE DE BRUCUTU (TORTO) – 1ª FASE
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EXECUÇÃO DE SONDAGENS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 735-15-1860AA-N-C54-1001 0

ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 CÓDIGOS E NORMAS 3
3.0 ESCOPO 3
4.0 REQUISITOS GERAIS 4
4.1 SONDAGEM A PERCUSSÃO 4
4.2 SONDAGEM ROTATIVA 11
4.3 SONDAGEM MISTA 17
5.0 ANEXO 18
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PROJETO DETALHADO
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BARRAGEM NORTE DE BRUCUTU (TORTO) – 1ª FASE
Nº ECM REV.
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1.0 OBJETIVO

O objetivo desta especificação é estabelecer os requisitos técnicos básicos para execução


de sondagens de simples reconhecimento de solos, para o projeto detalhado “Barragem
Norte de Brucutu (torto)”, de propriedade da Vale, localizada no município de São Gonçalo
do Rio Abaixo, estado de Minas Gerais.

2.0 CÓDIGOS E NORMAS

Para realização dos serviços especificados, deverão ser obedecidas as normas da ABNT
concernentes ao assunto.
O fornecimento completo, incluindo materiais, projeto, componentes, fabricação, montagem,
ensaios, condições de serviço, desempenho e segurança pessoal e operacional, deve estar
de acordo com os Órgãos Normativos e/ou Normas e Regulamentações indicadas a seguir:
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas:
• NBR 6122 Projeto de Execução de Fundações
• NBR 6484 Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT
• NBR 6490 Reconhecimento e Amostragem para fins de Caracterização de
Ocorrência de Rocha
• NBR 6502 Rochas e Solos
• NBR 8036 Programação de Sondagem de Simples Reconhecimento dos Solos para
Fundações de Edifícios
• NBR 9820 Coleta de Amostra Indeformada de Solos de Baixa Consistência em
Furos de Sondagem

3.0 ESCOPO

Esta Especificação de Serviços estabelece procedimentos necessários para Investigações


Geotécnicas de Solos, através de sondagem de simples reconhecimento pelo método à
percussão (SPT), e pelo método rotativo, com obtenção de amostras e dos índices de
resistências à penetração do solo.
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4.0 REQUISITOS GERAIS

4.1 SONDAGEM A PERCUSSÃO

4.1.1 Disposições Gerais

A sondagem à percussão é um método de investigação geotécnica dos solos em que o


avanço do furo é feito através de equipamento de corte, e tem por objetivo, obter amostras e
os índices de resistências à penetração do solo. As amostras obtidas são dos tipos:
deformadas e semideformadas.
O tipo de investigação geotécnica deve ser adequado ao porte e característica da obra,
cujos resultados contribuem significativamente para a definição das áreas mais apropriadas
para implantação das obras.
As sondagens à percussão devem ser identificadas conforme a seguir:
SP – 01

Identificação de furos subsequentes (*)


Sigla (SP) para sondagem a percussão
(*) Quando for necessária a execução de mais de um furo num mesmo ponto de
investigação, os furos subsequentes devem ter a mesma identificação numérica do primeiro,
acrescida das letras A, B, C e assim sucessivamente.
Os principais equipamentos e materiais padrões para a execução da sondagem à percussão
devem ser:
• Tripé com roldana
• Guincho mecânico ou com moitão
• Trado concha e espiral
• Hastes e luvas de aço
• Alimentador d’água
• Cruzeta
• Trépano e “T” de lavagem
• Barrilete amostrador e peças para cravação
• Peso de bater com 65kg e guia
• Tubos de revestimento
• Bomba d’água
• Abraçadeira para revestimentos
• Abaixadores e alçadores para hastes
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• Saca tubos
• Baldinho com válvula de pé
• Chaves de grifo e trena
• Recipientes herméticos para amostras tipo copo
• Sacos plásticos ou caixas
• Etiquetas para identificação
• Medidor de nível d’água
É de fundamental importância o bom estado de conservação dos equipamentos utilizados
nas campanhas de sondagem. Os barriletes amostradores devem estar com as roscas e
ponteiras perfeitas e firmes, não podendo apresentar desgaste em suas extremidades. O
diâmetro externo deve ser de 50,8mm e o interno de 34,9mm, estando rigorosamente na
forma e dimensões recomendadas pela ABNT.
Para os ensaios de penetração, as hastes de tubo de aço devem ser retilíneas, Schedule 80,
diâmetro interno de 25,4mm (1”) e com roscas em ótimo estado, permitindo uma firme
conexão com as luvas. O seu peso deve ser, aproximadamente, de 3,0kg por metro linear e,
quando acopladas, devem formar um conjunto retilíneo.
O trépano é constituído por uma peça terminada em bisel com duas saídas laterais para
água e sua ponta deve estar sempre afiada.
O trado concha deve ter diâmetro mínimo de 101,6mm (4”) e o trado espiral deve ter o
diâmetro cerca de 5,0mm a menos que o diâmetro do tubo de revestimento utilizado. Os
tubos de revestimento devem ter diâmetro interno de 2 ½”, 3”, 4” e 6” e em ótimo estado de
conservação.
A CONTRATADA deve dispor de hastes com comprimento métrico exato como, por
exemplo, 1,0m, 2,0m, 3,0m, pois, facilitará a operação de início do furo, e evitará emendas
sucessivas quando os furos estiverem mais profundos.
A FISCALIZAÇÃO pode a qualquer momento solicitar a substituição de equipamentos e
ferramentas que julgue inadequadas para o bom desempenho e qualidade da sondagem.
A sondagem deve ser realizada após a limpeza de uma área que permita a execução de
todas as operações sem obstáculos.
A CONTRATADA deve providenciar a abertura de uma vala ao redor da sonda que permita
o desvio da água no caso de chuva.
Quando for necessária a construção de uma plataforma, ela deve ser assoalhada.
A sondagem será iniciada utilizando o trado concha, cujo diâmetro mínimo é de
101,6mm (4”).
Quando não for mais possível o avanço do furo com trado concha, ele deve ser revestido e o
avanço feito utilizando-se o trado espiral.
O trado espiral deve possuir diâmetro em torno de 5mm a menos que o diâmetro do tubo de
revestimento utilizado.
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Durante a operação de perfuração, caso a parede do furo se mostre instável, é obrigatório


para amostragens subsequentes, a descida do tubo de revestimento até onde se fizer
necessário, alternadamente com a operação de perfuração, de tal modo que a boca inferior
do revestimento nunca fique a mais de 1,0m do fundo e nem menos de 0,10m, no momento
de cravar o amostrador.
Quando for atingido o lençol freático ou se o avanço do trado espiral for inferior a 50mm em
10 minutos de operação contínua de perfuração ou nos casos de solos aderentes ao trado,
passa-se para o método de percussão com circulação de água, lavagem. Para tanto é
obrigatório a cravação do revestimento.
Quando o avanço do furo se fizer por lavagem, o sistema de circulação de água deve ser
erguido a uma altura de aproximadamente 0,30m e durante sua queda deve ser impresso
um movimento de rotação na coluna de hastes.
Durante o processo de perfuração por lavagem, quando solicitado pela FISCALIZAÇÃO,
devem ser anotados os avanços para cada 10 minutos de operação continua ou os tempos
gastos para atingir a cota de ensaio de penetração.
Na retirada de detritos pesados, que não são carreados com a circulação d’água ou na
perfuração de materiais sem coesão, devem ser utilizados barriletes com válvulas de disco
na parte inferior (baldinho com válvulas de pé), em substituição a lavagem com trépano.
No caso da sondagem atingir o lençol freático, a sua profundidade deverá ser registrada.
Na ocorrência de artesianismo não surgente, deve ser registrado o nível estático. Sendo
surgente, além de determinar o nível estático, determinar também a vazão e o nível
dinâmico.
O nível ou as características do artesianismo devem ser medidos todos os dias ao início dos
trabalhos.
O controle de profundidade das manobras deve ser feito pelas diferenças entre o
comprimento total das hastes e a sobra das mesmas em relação ao nível de referência
colocado na boca do furo.
A água de recirculação deve apresentar-se visualmente limpa, não sendo permitida sua
reutilização, exceto quando autorizada pela FISCALIZAÇÃO.
No caso de reutilização da água de circulação, ela deve circular por dois tambores de 200
litros, ligados entre si na parte inferior.
A FISCALIZAÇÃO pode solicitar a substituição da água de circulação e a limpeza dos
tambores quando julgar conveniente.
A sondagem a percussão deve ser dada por concluída, nos seguintes casos:
• Os furos de sondagens deverão ser executados até as profundidades em que os
critérios recomendados pela NBR-6484 sejam atendidos. Porém nunca menos de 15
(quinze) metros abaixo da EL. de referência de cada platô do arranjo mecânico e
quando não alcançados, executar sondagem mista.
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• Quando se obtiver penetração do barrilete inferior a 5,0cm durante 10 golpes


consecutivos, não sendo computados os 5 primeiros golpes do teste, ou quando já
tiverem sido aplicados 50 golpes durante o mesmo ensaio;
• Em áreas de aterro a profundidade mínima será de 15 (quinze) metros abaixo do
aterro para dar condições de determinar o comprimento das estacas.
Após a última leitura do nível d’água ou término do furo seco, este deve ser preenchido com
solo ou areia.
Concluída a sondagem, deve ser colocado junto ao furo um marco de concreto com
comprimento mínimo de 0,50m, sendo 0,10m devem ficar acima do terreno com as
seguintes indicações: denominação do furo, cota da boca do furo e profundidade.
Em áreas a serem edificadas, a sondagem a percussão deve estar de acordo com critérios
específicos ditados pelo projeto.
Quando as estruturas não estiverem ainda localizadas, o número de sondagens deve ser
fixado de modo que a distância máxima entre furos seja de 100m, com um mínimo de três
sondagens, cobrindo uniformemente toda a área.
Quando durante a execução de uma sondagem atingir-se camada de solo de compacidade
ou consistência elevada e as condições geológicas locais mostrarem não haver
possibilidade de se atingir camadas menos consistentes ou compactas, a sondagem será
paralisada naquela camada.
Quando a sondagem atingir camada impenetrável a percussão ou rocha, subjacente a solo
adequado ao suporte da fundação, ela deve ser interrompida. Nos casos quando as
camadas superiores de solo não forem adequadas ao suporte e tratar-se de grandes
fundações, proceder à verificação da continuidade da camada impenetrável, dando
continuidade à sondagem por mais 5,0 m, usando o método rotativo.

4.1.2 Determinação do Nível D’água em Áreas com Terrenos Instáveis

Quando a sondagem atingir o nível d’água (NA) aguardar a estabilização por 5 minutos
fazendo em seguida leituras do nível d’água a cada 5 minutos. O tempo de leitura do nível
d’água pode ser superior, caso a FISCALIZAÇÃO julgue necessário.
A cada fim de jornada de trabalho, o furo deve ser esgotado e o nível atingido anotado.
Sendo muito difícil ou mesmo impossível o esgotamento do furo em função do material
perfurado, este deve ser feito pelo menos até 2,0m abaixo do primeiro nível d’água
registrado.
Anotar data, hora, profundidade do furo, cada avanço e posições do revestimento, quando
houver interrupções, ou ao final do dia.
Concluída a sondagem, os seguintes procedimentos devem ser adotados:
• Não retirar o revestimento;
• Esgotar o furo até onde for possível;
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• Fazer leituras do NA a cada 10 minutos na primeira hora e a cada 15 minutos na


segunda hora ate a estabilização ou até o final da jornada de trabalho, esgotar o furo,
anotando a hora e o nível do NA. Nova leitura será feita no dia seguinte.

4.1.3 Aceitação

A sondagem, sem as medidas de nível d’água ou incompleta, não será aceita. Caso isto
venha ocorrer, a sondagem deve ser refeita.

4.1.4 Ensaios de Penetração (SPT)

O propósito do ensaio de penetração é obter os índices de resistência à penetração do solo


e deve ser executado a cada metro de sondagem, a partir de 1,0m de profundidade. Este
ensaio é executado durante o desenvolvimento da sondagem.
Na execução do ensaio, o furo deve estar limpo. Caso as paredes do furo apresentem
instabilidade, o tubo de revestimento deve ser cravado de tal modo que sua extremidade
inferior nunca fique a menos de 0,10m acima da cota de ensaio.
Em determinados casos em que, mesmo com o revestimento cravado, ocorrer fluxo de
material para o furo, o nível d’água do furo deve ser mantido acima do nível do lençol
freático. A operação de retirada do equipamento de perfuração deve ser feita lenta e
cuidadosamente.
O ensaio de penetração consiste na cravação do amostrador através de um martelo de 65kg
caindo livremente a uma altura de 0,75m.
O amostrador deve ser apoiado suavemente no fundo do furo na cota desejada e desde que
as conexões entre as hastes estejam firmes e retilíneas. Os eixos de simetria do martelo e
da composição de hastes e amostrador devem ser rigorosamente coincidentes.
O martelo para cravação do amostrador deve ser erguido manualmente com auxílio de corda
não podendo ser utilizado cabo de aço.
O martelo deve possuir uma haste guia, onde deve estar claramente assinalada a altura de
queda de 0,75m.
Colocado o amostrador no fundo do furo, devem ser assinalados bem visíveis, na porção de
haste que permanece fora do revestimento, três trechos de 0,15m cada, a contar da boca do
revestimento. Em seguida, apoiar o martelo sobre a composição de hastes, anotando uma
eventual penetração.
Caso não ocorra penetração no procedimento anterior, deve ser iniciada a cravação do
amostrador através da queda do martelo.
A resistência à penetração consistirá no número de golpes necessários a cravação dos
0,30m finais do amostrador.
A cravação do amostrador deve ser interrompida quando se obtiver penetração inferior a
5cm durante 10 golpes consecutivos, não levando em consideração os 5 primeiros golpes do
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teste, e quando já tiverem sido aplicados 50 golpes durante o mesmo ensaio. Assim, o
terreno será considerado impenetrável ao ensaio de penetração.

4.1.5 Ensaios de Lavagem por Tempo

Atingindo o impenetrável ao ensaio de penetração com amostrador e havendo interesse da


FISCALIZAÇÃO em prosseguir a sondagem pelo método a percussão, esta deve ser
realizada através do ensaio de lavagem por tempo, com o objetivo de ser avaliada a
penetrabilidade do solo ao avanço do trépano de lavagem.
O ensaio consiste no avanço do furo pelo processo de lavagem. O sistema de circulação de
água deve ser erguido a uma altura de aproximadamente de 0,30m e, durante sua queda
deve ser impresso um movimento de rotação na coluna de hastes. Manter o procedimento
por 30 minutos, anotando o avanço obtido a cada período de 10 minutos.
Quando no ensaio, o avanço obtido for inferior a 5cm em três períodos consecutivos de 10
minutos, o material será considerado impenetrável a lavagem por tempo.
O impenetrável a lavagem por tempo, como critério para término da sondagem a percussão,
não implica na eliminação do ensaio de penetração, que é a interrupção da cravação do
amostrador quando se obtiver penetração inferior a 5cm, durante 10 golpes consecutivos ou
quando já tiverem sido aplicados 50 golpes durante o mesmo ensaio.

4.1.6 Amostragem

As amostras dos solos atravessados devem ser representativos e livres de contaminações.


A amostra deve ser identificada pela identificação da sondagem a que corresponde,
acrescida do número indicativo da sua ordem.
As amostras obtidas nas sondagens a percussão são dos seguintes tipos:
• Amostras de trado, com cerca de 500g, constituídas por material obtido durante a
perfuração e coletas na parte inferior das laminas cortantes do trado;
• Amostras do amostrador padrão, com cerca de 200g constituídas pela parte inferior
do material obtido no amostrador e conservando ao máximo sua estrutura original;
• Amostras de lavagem, com cerca de 500g, obtidas pela decantação da água de
circulação, em recipientes com capacidade mínima de 100L;
• Amostras de baldinho, com cerca de 500g, constituídas pela parte inferior do material
obtido no baldinho com válvula de pé.
A coleta de amostras, exceto as do amostrador, deve ser de no mínimo uma amostra para
cada metro perfurado e devem ser acondicionadas em caixas de madeira de tipo e
dimensões usadas em furos rotativos de diâmetro BW.
Na tampa da caixa pintada com duas demãos de tinta branca, devem ser anotados os
seguintes dados:
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• Identificação do furo de sondagem;


• Número do projeto;
• Local do furo;
• Número da caixa.
As amostras devem ser coletadas desde o início do furo e acondicionadas em caixas de
plástico.
As amostras devem ser dispostas da esquerda para a direita, a partir do lado da dobradiça
da caixa. Ao lado de cada amostra, na divisão longitudinal de madeira, deve ser escrito o
tipo de amostragem (trado, lavagem, amostrador).
A profundidade de cada trecho amostrado deve ser anotada com caneta ou tinta indelével no
toco do lado direito da amostra. No lado direito da última amostra do furo deve ser colocado
um toco adicional com a palavra “FIM”.
Não havendo recuperação de material no amostrador, no local correspondente da amostra
na caixa, deve ser colocado um toco de madeira com as palavras “NÃO RECUPEROU”.

4.1.7 Apresentação do Resultado

As informações sobre o andamento da sondagem devem ser fornecidas diariamente através


dos boletins de campo.
O relatório final deve ser apresentado contendo, no mínimo, as seguintes informações:
• Número do projeto;
• Identificação do furo de sondagem;
• Nome da empresa executora da sondagem;
• Data de execução.
• Nome do sondador;
• Localização do furo de sondagem (coordenadas, local ou trecho sondado);
• Cota da boca do furo;
• Diâmetro da sondagem;
• Método de perfuração;
• Tabela com leitura do nível d’água com data, hora, profundidade do furo,
profundidade do revestimento e observações sobre eventuais fugas de água. No caso
de não ser atingido o nível d’água, constar no boletim as palavras “FURO SECO”;
• Posição final do revestimento;
• Resultados dos ensaios de penetração, com número de golpes e avanço para cada
0,15m de penetração do barrilete;
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• Resultados dos ensaios de penetração com número de golpes e avanço.


• Resultados dos ensaios de lavagem, com intervalo ensaiado, avanço e tempo de
operação da peça de lavagem;
• Classificação geológica e geotécnica para os materiais ensaiados;
• Indicações de anomalias observadas.
Anexar ao relatório final cópia dos boletins de campo das sondagens realizadas. Os boletins
devem ser claros, para que não haja dúvida na sua interpretação.

4.2 SONDAGEM ROTATIVA

4.2.1 Disposições Gerais

Consiste no uso de um conjunto moto-mecanizado para obtenção de amostras contínuas de


materiais rochosos, através de ação perfurante dada por forças de penetração e rotação,
empregadas quando a sondagem de reconhecimento atinge extrato rochoso, matacões ou
solos impenetráveis à percussão.
As sondagens rotativas devem ser identificadas conforme a seguir:
SR – 01

Identificação de furos subsequentes (*)

Sigla (SR) para sondagem rotativa


(*) Quando for necessária a execução de mais de um furo nem mesmo ponto de
investigação, os furos subsequentes devem ter a mesma identificação numérica do primeiro,
acrescida das letras A, B, C e assim sucessivamente.
Os principais equipamentos e ferramentas utilizados na sondagem rotativa são:
• Sonda rotativa com avanço manual, mecânico ou hidráulico;
• Guinchos;
• Conjunto bomba-motor que forneça suficiente vazão e pressão às profundidades e
diâmetros a ser perfurado;
• Hastes de perfuração para o avanço da sondagem, que devem ser ocas, para permitir
a passagem do fluido para refrigeração da ferramenta de corte;
• Barrilete simples, duplo-rígido e duplo-livre nos diâmetros recomendados, providos de
coroas de vídia e diamante com saída de água convencional;
• Coroas de diamante e vídia, cujo tipo a ser empregado depende do material a ser
perfurado;
• Tubos de revestimento. Todos devem estar em bom estado para que possam ser
utilizados;
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• Sapatas de revestimento.
A FISCALIZAÇÃO pode a qualquer momento solicitar a substituição de equipamentos e
ferramentas que não julgar adequada para o bom desempenho e qualidade da sondagem.
A empresa CONTRATADA deve utilizar todos os recursos para executar uma boa
sondagem rotativa, tais como:
• Perfuração cuidadosa;
• Manobras curtas;
• Coroas e barrilete especiais e em boas condições de uso;
• Barrilete amostrador de solo;
• Molas retentoras, de maneira a assegurar a máxima recuperação dos materiais
atravessados;
• Os testemunhos não devem apresentar-se fraturados ou roletados.
Em terreno seco, a sonda rotativa deve ser instalada em plataforma ancorada firmemente no
terreno para que, com isso, não ocorram vibrações que sejam prejudiciais.
Sobre água, a sonda rotativa deve ser instalada sobre plataforma flutuante ancorada, para
que não ocorram deslocamentos durante a execução da sondagem.
O conjunto hastes, barrilete e coroa deve ser acionado junto com o sistema de circulação
d’água.
A escolha do diâmetro inicial da sondagem deve levar em conta as necessidades e
características da obra. De um modo geral, com maiores diâmetros consegue-se melhor
recuperação dos testemunhos e melhores informações do estado da rocha.
Os diâmetros mais utilizados em ordem decrescentes são: HW ou HX, NW ou NX, BW ou
BX, AW ou AX, EW ou EX e suas dimensões são dadas em milímetros.
Diâmetros dos tipos de sondagem:
Diâmetro de Furo Diâmetro da Broca Diâmetro da Amostra
Tipo
(mm) (mm) (mm)
HX ou HW 99,30 76,2 75,5
NX ou NW 75,69 54,7 54,0
BX ou BW 59,94 42,0 41,3
AX ou AW 48,00 30,0 29,2
EX ou EW 37,71 21,4 20,6
A primeira letra do tipo correspondente ao diâmetro do furo e a segunda letra indica a rosca
padronizada da composição de perfuração.
A recuperação mínima exigida para qualquer diâmetro deve ser especificada pelo projeto. A
inclinação com a vertical deve ser o ângulo medido, no sentido vertical, entre o eixo de
perfuração e um eixo vertical.
O rumo da sondagem deve ser indicado em relação às coordenadas geográficas ou sistema
de referência utilizado na obra.
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Durante a perfuração, deve ser anotada qualquer transição de camada, seja pelo exame
visual ou pela mudança de coloração do fluido de perfuração.
Anomalias, tais como perda d’água de circulação, fendas, fissuras, devem ser anotadas,
referenciando as profundidades correspondentes.
Ao final da manobra de ciclos sucessivos de corte e retirada dos testemunhos, o barrilete é
retirado do furo. Os testemunhos são cuidadosamente removidos e depositados nas caixas,
de modo que recomponham a disposição no barrilete.
A recuperação dos testemunhos por manobra não deve ser inferior a 95%. A recuperação
inferior a esta deverá ter a autorização expressa da FISCALIZAÇÃO.
Quando no avanço da sondagem rotativa ocorrer mais de 0,50m de material mole, se não
houver orientação contraria da FISCALIZAÇÃO, o método de avanço será com medidas de
SPT em intervalos de 1,0m, até se atingir condições para retomar a sondagem pelo
processo rotativo.
Os trechos com recuperação abaixo de 90% devem ser novamente perfurados, a menos que
a FISCALIZAÇÃO autorize em contrário, no caso de ocorrer situação especial.
A manobra é a operação de avanço do conjunto da composição de perfuração com ou sem
recuperação de testemunhos, qualquer que seja o comprimento do trecho perfurado.
O comprimento da manobra de perfuração é em função do comprimento do barrilete (1,5m a
5m) e da qualidade do material perfurado. O comprimento da manobra deve ser igual ou
maior que 95% do avanço.
A porcentagem de recuperação de testemunhos é obtida pela relação percentual entre o
comprimento dos testemunhos resultantes das manobras pelo comprimento da própria
manobra e, o resultado, multiplicado por 100.
Devem ser destacados os trechos de baixo índice de recuperação bem como os trechos
com água ou lama e problemas com a operação do barrilete.
O perfil obtido por uma sondagem deve ser completo, caracterizando toda extensão do
terreno atravessado. Para tanto, em uma sondagem mista1, os trechos de solo devem ser
perfurados através do processo a percussão e o trecho em rocha, alterada ou não, pelo
processo rotativo.
Os trechos imediatamente inferiores à sondagem de percussão devem ser perfurados com
vistas à recuperação mínima especificada pelo projeto. Para isto, cuidados especiais devem
ser tomados, tais como:
• Emprego de bocas e barriletes especiais;
• Empregos de coroas com diâmetros grandes compatíveis com a complexidade da
obra;
• Emprego de injeção de calda de cimento para recuperação integral. Este
procedimento somente será executado com autorização expressa da
FISCALIZAÇÃO;

1 A sondagem mista está referenciada no item 4.3.


CLASSIFICAÇÃO

BARRAGEM DO TORTO
RESTRITA
S1000-3

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PROJETO DETALHADO
ET-1860AA-C-69881 14/18
BARRAGEM NORTE DE BRUCUTU (TORTO) – 1ª FASE
Nº ECM REV.
EXECUÇÃO DE SONDAGENS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 735-15-1860AA-N-C54-1001 0

• Emprego de manobras curtas, inferiores a 1,0m, quando em presença de rochas


alteradas ou friáveis.
Registrar diariamente em cada sondagem em andamento, a cota do nível do lençol freático
as profundidades da sondagem e dos revestimentos correspondentes.
Em caso de se encontrar o lençol artesiano, devem ser registrados seus níveis estáticos e
dinâmicos e a medida da vazão, após sua estabilização.
Em se tratando de perfuração em turnos contínuos, pode ser exigido que, após a conclusão
de cada furo de sondagem, o nível d’água do mesmo seja rebaixado até aproximadamente
5,0m do nível d’água medido ao término do furo. A seguir devem ser feitas leituras
sucessivas.
Qualquer irregularidade observada no furo, tal como mudança de cor, perda de água de
circulação, fendas, passagens moles, desmoronamento das paredes etc., deve ser anotada
indicando a profundidade correspondente.
Quando os serviços forem realizados em áreas com terrenos instáveis, salvo instrução
contraria da FISCALIZAÇÃO, o furo de sondagem deve ser de diâmetro mínimo BW.
Registrar a profundidade quando a sondagem atingir o primeiro nível d’água. Aguardar a
estabilização por 30 minutos, fazendo leitura a cada 5 minutos. Caso seja conveniente, a
FISCALIZAÇÃO pode solicitar um tempo de leitura superior.
Quando solicitado pela FISCALIZAÇÃO, na leitura dos diversos níveis d’água, confinado e
artesiano, os níveis superiores devem ser isolados pela cravação de revestimento na
camada impermeável. Estes níveis devem ser também estabilizados num período de 30
minutos.
Anotar sempre a data, à hora, a profundidade do furo, cada avanço e posições do
revestimento, quando houver interrupções ou no final do dia.
Adotar os seguintes procedimentos ao termino da sondagem:
• Não retirar o revestimento;
• Alcançado o substrato rochoso, a perfuração no mesmo deverá atingir 5 (cinco)
metros de profundidade, conforme item 4.1.2.7 da Norma Brasileira NBR 8036/1983;
• Fazer leituras do nível d’água a cada 10 minutos, na primeira hora e a cada 15
minutos, na segunda hora, até a estabilização ou até o final da jornada de trabalho.
Caso a sondagem termine próximo ao final do dia, esgotar o furo, anotando a hora e o
nível, fazendo a leitura no dia seguinte.
Não serão aceitas sondagem sem as medidas de nível de água ou incompletas. A perda de
informação será considerada como serviço não executado e deverá ser refeito pela empresa
CONTRATATA.
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BARRAGEM DO TORTO
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4.2.2 Amostragem

Nas camadas de solo atravessados pela sondagem rotativa, a amostragem deve ser feita de
acordo com o descrito na sondagem à percussão.
Nos trechos perfurados em colúvios, os testemunhos dos possíveis matacões devem ser
acondicionados em caixas dimensionadas para o diâmetro em uso, juntamente com as
amostras do material, obtidas através da água de lavagem ou, em casos especiais, através
do emprego do barrilete amostrador.
As operações de retirada de testemunhos do barrilete e seu acondicionamento nas caixas
devem ser feitos com cuidado para evitar que sejam danificadas artificialmente e de maneira
a serem mantidas as posições relativas dos testemunhos coletados.
Os testemunhos devem ser acondicionados em caixa de madeira imunizada contra insetos,
fornecidos pela empresa CONTRATADA conforme Anexo A.
As profundidades de cada manobra devem ser anotadas em tocos de madeira de dimensões
coerentes com o diâmetro em uso e que servem para separar as manobras.
A cada manobra devem ser dispostos na caixa os testemunhos e anotada as profundidades
com tinta indelével. Esta operação deve ser feita pelo sondador no local do serviço e as
anotações devem estar perfeitamente legíveis. Qualquer irregularidade constatada nesta
operação acarreta reperfuração do furo.
O número de peças de testemunhos por manobra deve ser o somatório dos pedaços de
testemunhos recolhidos pelo barrilete amostrador, considerando-se as fraturas naturais da
rocha e as ocasionadas pelo processo de furação.
Nos avanços com sonda rotativa em rocha, os testemunhos obtidos devem ser
acondicionados em caixas de madeira com as dimensões indicadas ao Anexo A. Os
testemunhos devem ser dispostos no sentido das dobradiças para fora e da esquerda para a
direita.
Caso venha ser empregado, no início do furo ou em um determinado intervalo, um avanço
de sondagem pelo processo a percussão, as amostras coletadas devem ser acondicionadas
na mesma caixa de amostras de sondagem rotativa e deve seguir a sequencia de sua
obtenção. Neste caso, separar as amostras por toco indicativo de profundidade.
Nenhum pedaço de testemunho pode ser retirado da caixa. Somente a FISCALIZAÇÃO tem
esta prerrogativa e, neste caso, o testemunho deve ser substituído por um toco de madeira
com a metragem e a classificação geológica expedita do testemunho.
A classificação dos testemunhos de rocha deve ser feita por um geólogo.
No término das sondagens e após análise das amostras por geólogo da empresa
CONTRATADA, as caixas de amostras devem ser levadas até o local indicado pela
FISCALIZAÇÃO, sendo o transporte a cargo da empresa CONTRATADA.
O transporte dos testemunhos deve ser feito com a tampa da caixa fechada com parafusos.
Concluída a sondagem deve ser colocado junto ao furo um marco de concreto, com
comprimento mínimo de 0,50m ultrapassando em 0,10m o nível do terreno, com as
seguintes inscrições:
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• Identificação do furo;
• Cota da boca do furo;
• Profundidade.
Após a conclusão de todas as operações de sondagem os furos devem ser preenchidos com
calda de cimento e areia, exceto quando a FISCALIZAÇÃO determinar seu uso como
piezômetro.

4.2.3 Apresentação dos Resultados

Todos os resultados e informações obtidos na execução da sondagem devem ser


registrados no “Boletim para Sondagem Rotativa” onde deve constar:
• Número do Projeto;
• Identificação do furo de sondagem;
• Nome da empresa executora da sondagem;
• Data de execução;
• Nome do sondador;
• Localização do furo de sondagem (coordenadas, local ou trecho sondado);
• Cota da boca do furo;
• Inclinação e rumo da sondagem;
• Equipamento – utilização:
- Tipo de avanço da sonda;
- Tipos de coroas e barrilete;
• Avanço diário:
- Diâmetro de perfuração;
- Profundidades das manobras;
- Profundidades dos revestimentos;
• Descrição sumaria do material atravessado;
• Percentagem de recuperação dos testemunhos;
• Número de peças de testemunho por manobra;
• Leitura diária do nível d’água e indicação de artesianismo;
• Fendas e avanços livres da manobra;
• Perdas d’água da circulação;
• Motivo do término da sondagem;
• Observações relevantes ocorridas no decurso da sondagem e anomalias observadas;
• Classificação geológica e geotécnica das camadas atravessadas.
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EXECUÇÃO DE SONDAGENS
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Devem acompanhar os perfis individuais:


• Texto explicativo com critério de descrição das amostras;
• Planta de locação dos furos de sondagem com suas amarrações.
As cópias dos boletins de campo das sondagens para cada furo realizado devem ser
enviadas juntamente com o relatório.
Para apresentação dos perfis individuais de sondagem, a escala usual é 1:100. No caso de
grandes profundidades, outra escala pode ser autorizada pela FISCALIZAÇÃO.

4.3 SONDAGEM MISTA

4.3.1 Disposições Gerais

A sondagem mista é caracterizada pela união das sondagens à percussão e rotativa.


Conforme a Norma 6122:2010 - Projeto e Execução de Fundações: “No caso de dúvida
quanto à natureza do material impenetrável a percussão, deve ser programadas sondagens
mistas”.
Segundo a Norma 6122:2010: “Em se tratando de maciço rochoso, rocha alterada ou
mesmo solo residual jovem, as amostras coletadas devem indicar suas características
principais, incluindo-se eventuais descontinuidades, indicando: tipo de rocha, grau de
alteração, fraturamento, coerência, xistosidade, porcentagem de recuperação e o índice de
qualidade da rocha (RQD). Sempre que possível deve ser feita a determinação do NSPT”.
A execução da sondagem mista fornecerá informações preliminares para realizar o
dimensionamento das fundações, principalmente quando há a ocorrência de rochas ou
matacões que não são ultrapassados por outros métodos isolados (sondagem à percussão e
rotativa).
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5.0 ANEXO

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