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exercícios da
FCC:
Reescrita
Frasal
Professora Gisele Braga
1-( DPE-RS, Defensor Público/2018)
“Essas narrativas, ora burlescas, ora libertinas, mas nem por isso desprovidas de
alguma poesia, são bem conhecidas de todos os membros da tribo, jovens e
velhos... “(último parágrafo)
a) Essas narrativas, bem conhecidas por todos na tribo, sem distinção de idade, não
obstante sejam elas jocosas ou libertinas, guardam um matiz poético.
b) Seja pelos velhos, seja pelos jovens, tais narrativas são bem conhecidas na tribo,
não obstante, mantenham um caráter poético, tanto as burlescas como as libertinas.
c) Tais narrativas, tão farsescas quanto libertinas, desde que guardem um tom
poético, são de todos bem conhecidas, indistintamente se de jovens ou velhos.
d) Mesmo que desprovidas de caráter poético, seja por serem burlescas ou lúbricas,
essas narrativas são por toda a tribo conhecidas, de velhos e jovens.
e) Todas as pessoas da tribo, de jovens a velhos conhecem tais narrativas, nem que
sejam por isso libertinas ou burlescas, pois que conservam um caráter poético.
a) Revela-se na mão que move a escrita um gesto corporal atávico e uma busca por
nossa ancestralidade, cuja a maquininha subtrai ou até mesmo anula.
c) A longa história da caligrafia, que assinala uma forte relação da palavra com o
gesto da mão, parece fenecer com o surgimento do minúsculo teclado do celular.
“O nome do filósofo [...] foi ganhando uma aura [...], apesar do caráter esotérico dos
seus primeiros trabalhos e fragmentário dos últimos.”
a) Foi ganhando uma aura o filósofo, que já tinha nome, ainda que seus trabalhos
sejam de caráter esotérico e fragmentário, respectivamente os primeiros e últimos.
e) Seu nome de filósofo foi ganhando aura mesmo sendo esotérico nos primeiros
trabalhos, e tendo caráter fragmentário nos últimos.
a) Contudo, presumo que... (2º parágrafo) / Porquanto, afirmo por conjectura que...
b)... acho que já estamos nos acostumando. (4º parágrafo) / ... tenho a impressão
que já tornamo-nos resignados.
c)... não precisava contar nada para ninguém. (1º parágrafo) / ... não era impelido
de me reportar à quem quer que fosse.
d)... ainda sinto desconforto em ver... (4º parágrafo) / ... continuo a sentir-me
incomodado ao testemunhar...
e)... fotografar pratos envolvia um dilema... (3º parágrafo) / ... fotografar pratos
abrangia-se de uma controvérsia...
Está inteiramente clara, coerente e correta esta nova redação dada ao segmento
acima:
d)À medida em que nos curvamos pelo poder de quem noticia, deixamo-nos de
avaliar por nós mesmos nossa capacidade de análise.
a) Não se ganha muito dinheiro, uma vez que sempre dá para pagar as pequenas
dignidades.
c) Desde que não se ganhe muito dinheiro, sempre dá para pagar as pequenas
dignidades.
e) Haja vista que sempre dá para pagar as pequenas dignidades, não se ganha
muito dinheiro.
Maturidade
Não, não sei, jamais saberei o que é maturidade. Mas
sei reconhecer a imaturidade, quando esta se manifesta.
Reconheço-a antes de tudo em mim, que cheguei esperançoso
à ideia de não mais merecê-la. Mas o milagre não se deu.
Por vezes tive a boba e boa ilusão de estar chegando lá,
à maturidade. Controlei alguns demônios menores; outros de
moto próprio me deixaram; senti valorizar-se em mim o sentido
da justiça e a tentação da fraternidade; meu egoísmo se
reduziu, dando mais espaço à compreensão do outro, abri os
olhos às minhas complacências indevidas e os fechei o mais
que pude aos rigores de juízo enraizados no ressentimento.
Demissões, mutações e aquisições se operavam em mim, que
esperava, deliciado, a maturidade.
Mas a maturidade não veio. Esvaziei-me no desengano.
A princípio com uma tristeza, depois com uma espécie de
contentamento venal, chegando quase à indiferença insípida, vi
que a maturidade não veio.
(Paulo Mendes Campos, Crônicas escolhidas. S. Paulo: Ática,
1981, p. 149)
d) Mesmo que eu nunca chegue à maturidade, não tenho por que descrer que haja
ganho em toda experiência.
“Os valores vinculados à ordem social tradicionalista são antes condenados no plano
ideal que repelidos no plano da ação concreta e direta.”
a)Os valores inscritos na tradição a priori são condenados no plano das ideias; a
posteriori, no plano da vida prática.
Portugal fez de São Luís a mais lusitana das capitais brasileiras. Por isso, a
cidade preserva o maior aglomerado urbano de azulejos dos séculos XVIII e XIX, em
toda a América Latina. Eles assumem importância no contexto universal da criação
artística, pela longevidade de seu uso, sem interrupção durante cinco séculos,
resistindo a tempos chuvosos e amenizando o calor do verão, devido aos matizes de
branco que refletem os raios solares.
Aos 45 anos, o chinês Jia Zhang-Ke pode ser considerado um dos principais
cineastas do mundo. Sua idade permitiu a ele testemunhar a transição histórica pela
qual a China passou depois de 1976, com a morte de Mao Tse-Tung, o fim da
Revolução Cultural e a subida ao poder de Deng Xiaoping, que em poucos anos
abriu o país à economia de mercado. Os filmes de Jia são cada vez mais vistos no
exterior, uma vez que exibem importância estética e oferecem um olhar sobre uma
realidade pouco conhecida aos olhos do mundo “Vemos cidades que estão sendo
demolidas, memórias que estão sendo apagadas, uma população flutuante que viaja
ao sabor das oportunidades econômicas, e Jia quer investigar qual é o efeito dessa
transformação no indivíduo", descreve a pesquisadora Cecília Mello. “Na história do
cinema, em geral os momentos de pico de criatividade vêm junto com as
transformações histórico-sociais. No mundo todo, hoje, o diretor em que isso
aparece de modo mais forte e relevante é Jia."
(Adaptado de: revistapesquisa.fapesp.br/2015/10/14/05- olhos-da-china)
d) Ainda que tenha apenas 45 anos, não exagera quem, ao avaliar o cineasta
chinês Jia Zhang-Ke, exalta-lhe como um dos maiores do mundo.
e) O jovem Jia Zhang-Ke, testemunhou fatos históricos como a morte de Mao Tse-
Tung, o fim da Revolução Cultural e a ascensão de Deng Xiaoping ao poder.
a)Para muita gente, os seres primitivos seriam mais felizes que os civilizados por
estarem mais próximos da natureza, que dita os nossos instintos.
b)É inegável que muita gente considera, ao longo da história, que a civilização seja
a grande responsável pelos sofrimentos humanos.
c)A força dos nossos instintos é tamanha que muitos, acreditando não poder
vencê-los, gostariam de ser felizes satisfazendo-os plenamente.
d) razão pela qual não podemos confiar numa inspiração moral compartilhada.
b)Conquanto possa causar um maior desgaste físico dos atletas, atribui-se ao calor
também a baixa no rendimento, ocasionando maior dificuldade na superação de
recordes.
Considere o trecho:
a)O calor intenso é uma ameaça real a todo praticante de esportes de alta
resistência ao ar livre − o que inclui, por exemplo, futebol, corridas, ciclismo e
natação em mar aberto − e, em casos extremos, pode até matar.
b)Na medida que o calor intenso é uma ameaça real a todo praticante de esportes
de alta resistência ao ar livre, como, por exemplo, futebol, corridas, ciclismo e
natação em mar aberto, em casos extremos pode até matar.
d)Podendo chegar até à matar, o calor intenso ameaça de fato todo praticante de
esportes de alta resistência ao ar livre, como: futebol, corridas, ciclismo e natação
em mar aberto.
e)Sendo o calor intenso uma ameaça real a todo praticante de esportes de alta
resistência ao ar livre (incluindo futebol, corridas, ciclismo e natação em mar aberto,
por exemplo), que em casos extremos, pode até matar.
19-(Prefeitura de Teresina – PI, -Técnico de Nível Superior –Administrado/2016)
À beira do abismo
Em 1888, Van Gogh compartilhou, por três meses, uma casa com o pintor
Paul Gauguin. Um dia, o amigo resolveu retratá-lo enquanto ele pintava seus
girassóis. Ao ver pela primeira vez o quadro, que o flagra no último lugar em que
poderia estar, pois um pintor se julga sempre fora da pintura, Van Gogh exclamou:
“Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”.
Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-
lo” da pintura. É claro, não conseguiu. A arte como vírus, como uma contaminação?
Penso nas poucas telas que Clarice Lispector pintou. Telas tensas, desagradáveis:
manifestações de gênio ou de insanidade? Elas ajudaram a deprimir Clarice ou, ao
contrário, ajudaram a salvá-la? Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua
cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática, a me dizer: “Comer bolo não
me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura”.
Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência,
mas também seus riscos. Riscos que os escritores, para se consolar, transportam
para o interior da escrita. Para dar sentido àquelas partes de si que não pode
controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo
que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.
A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as
certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam.
“Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos
pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles
preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com
a loucura.
O problema é que aquilo que o escritor enfrenta está sempre dentro de si. De
certa forma, em consequência, todo escritor escreve “contra si”. Daí a dúvida que
Machado sintetiza em O alienista: estarão os escritores no lugar dos médicos, que
amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta
não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da
saúde, mas também os grilhões da ignorância.
(Adaptado de: CASTELLO, José. Sábados inquietos. Brasília, IMP, 2013, p. 6-7)
c)aquilo que o escritor enfrenta (6º parágrafo) / aquilo de que o escritor confronta.
e) Ele se dedica justamente àquilo que (...) evitamos (4º parágrafo) / Ele se dedica
justamente àquilo de que (...) nos esquivamos.
20-( Prefeitura de Teresina -PI,Analista Tecnológico-Analista de Sistemas/2016)
a)Proibir o futebol feminino nos anos de 1940 é indício quando tais desigualdades
se produzem ante aos estereótipos de gênero formulados e reproduzidos pela
sociedade, em decorrência da falta de habilidade das mulheres no esporte.
b)Ações tal qual a interdição do futebol feminino nos anos de 1940 mostra que tais
desigualdades se devem sobremaneira à invariabilidade de gênero socialmente
formulada e reproduzida, em detrimento da habilidade das mulheres no esporte.
c)Atos como proibir futebol feminino nos anos de 1940 são mostras que tais
desigualdades produzem frutos de estereótipos de gênero formulados e
reproduzidos em sociedade, e não à falta de habilidade das mulheres no esporte.
d)A proibição do futebol feminino na década de 1940, por exemplo, ilustra o fato de
que essas desigualdades advêm antes de padrões de gênero socialmente
formulados e reproduzidos do que da falta de habilidade das mulheres no esporte.
“Essas narrativas, ora burlescas, ora libertinas, mas nem por isso desprovidas de
alguma poesia, são bem conhecidas de todos os membros da tribo, jovens e
velhos... “(último parágrafo)
b) Seja pelos velhos, seja pelos jovens, tais narrativas são bem conhecidas na tribo,
não obstante, mantenham um caráter poético, tanto as burlescas como as libertinas.
c) Tais narrativas, tão farsescas quanto libertinas, desde que guardem um tom
poético, são de todos bem conhecidas, indistintamente se de jovens ou velhos.
d) Mesmo que desprovidas de caráter poético, seja por serem burlescas ou lúbricas,
essas narrativas são por toda a tribo conhecidas, de velhos e jovens.
e) Todas as pessoas da tribo, de jovens a velhos conhecem tais narrativas, nem que
sejam por isso libertinas ou burlescas, pois que conservam um caráter poético.
a) Jocoso=burlesco √
c) Implica uma condição para as narrativas serem conhecidas pela tribo (desde
que).
a) Revela-se na mão que move a escrita um gesto corporal atávico e uma busca por
nossa ancestralidade, cuja a maquininha subtrai ou até mesmo anula.
c) A longa história da caligrafia, que assinala uma forte relação da palavra com o
gesto da mão, parece fenecer com o surgimento do minúsculo teclado do celular.
c) √
e)À medida que significa “à proporção que”, “conforme”. À medida em que NÃO
EXISTE!Na medida em que corresponde a “tendo em vista que”, “já que”, “uma vez
que”. Ainda, há erro de colocação pronominal e no uso do “lhe”, que substitui objetos
indiretos apenas, e ausência de crase antes de proibição.
Comentário: Analisando:
d) Era como testemunhasse de sua infância aquele velho servo do rei egípcio.
Comentário:
c) Ordenou que colocassem Psamênito na rua por onde passaria o triunfo persa e
fez com que o prisioneiro visse passar a filha em vestes de escrava enquanto se
dirigia ao poço com um balde≠ A filha passou diante do rei egípcio indo à fonte em
vestes de escrava
a)√
c) Ausência de vírgula após repetirá, pois essa oração inicial é uma oração
subordinada adverbial deslocada.
d) Entender é verbo transitivo direto e não pode ter o pronome “lhe” como
complemento.
“O nome do filósofo [...] foi ganhando uma aura [...], apesar do caráter esotérico dos
seus primeiros trabalhos e fragmentário dos últimos.”
a) Foi ganhando uma aura o filósofo, que já tinha nome, ainda que seus trabalhos
sejam de caráter esotérico e fragmentário, respectivamente os primeiros e últimos.
e) Seu nome de filósofo foi ganhando aura mesmo sendo esotérico nos primeiros
trabalhos, e tendo caráter fragmentário nos últimos.
Comentário:
a) Foi ganhando uma aura o filósofo, que já tinha nome, ainda que seus trabalhos
sejam de caráter esotérico e fragmentário, respectivamente os primeiros e últimos.(O
nome do filósofo [...] foi ganhando uma aura)
e) Seu nome de filósofo foi ganhando aura mesmo sendo esotérico nos primeiros
trabalhos, e tendo caráter fragmentário nos últimos. (relação de adição)
a) Contudo, presumo que... (2º parágrafo) / Porquanto, afirmo por conjectura que...
b)... acho que já estamos nos acostumando. (4º parágrafo) / ... tenho a impressão
que já tornamo-nos resignados.
c)... não precisava contar nada para ninguém. (1º parágrafo) / ... não era impelido
de me reportar à quem quer que fosse.
d)... ainda sinto desconforto em ver... (4º parágrafo) / ... continuo a sentir-me
incomodado ao testemunhar...
e)... fotografar pratos envolvia um dilema... (3º parágrafo) / ... fotografar pratos
abrangia-se de uma controvérsia...
Comentário:
Está inteiramente clara, coerente e correta esta nova redação dada ao segmento
acima:
d)À medida em que nos curvamos pelo poder de quem noticia, deixamo-nos de
avaliar por nós mesmos nossa capacidade de análise.
e)Estaremos divergindo da nossa possibilidade de interpretar, caso nos
deixássemos levar pelo ângulo das notícias com que nos submetemos.
b)√
d) .Não consta na redação original e altera o sentido, pois a questão não é avaliar, é
desfazer de nossa capacidade de análise.Além disso, À medida que significa “à
proporção que”, “conforme”. À medida em que não existe!
a) Não se ganha muito dinheiro, uma vez que sempre dá para pagar as pequenas
dignidades.
c) Desde que não se ganhe muito dinheiro, sempre dá para pagar as pequenas
dignidades.
Maturidade
1981, p. 149)
É preciso corrigir a redação da seguinte frase:
d) Mesmo que eu nunca chegue à maturidade, não tenho por que descrer que haja
ganho em toda experiência.
a)Os valores inscritos na tradição a priori são condenados no plano das ideias; a
posteriori, no plano da vida prática.
Portugal fez de São Luís a mais lusitana das capitais brasileiras. Por isso, a
cidade preserva o maior aglomerado urbano de azulejos dos séculos XVIII e XIX, em
toda a América Latina. Eles assumem importância no contexto universal da criação
artística, pela longevidade de seu uso, sem interrupção durante cinco séculos,
resistindo a tempos chuvosos e amenizando o calor do verão, devido aos matizes de
branco que refletem os raios solares.
e) Embora tenha havido forte influência de Portugal, São Luís tornou-se, a mais
lusitana das capitais brasileiras, preservando o maior aglomerado urbano de
azulejos, dos séculos XVIII e XIX, em toda a América Latina.
Comentário:Analisando:
a)√
Aos 45 anos, o chinês Jia Zhang-Ke pode ser considerado um dos principais
cineastas do mundo. Sua idade permitiu a ele testemunhar a transição histórica pela
qual a China passou depois de 1976, com a morte de Mao Tse-Tung, o fim da
Revolução Cultural e a subida ao poder de Deng Xiaoping, que em poucos anos
abriu o país à economia de mercado. Os filmes de Jia são cada vez mais vistos no
exterior, uma vez que exibem importância estética e oferecem um olhar sobre uma
realidade pouco conhecida aos olhos do mundo “Vemos cidades que estão sendo
demolidas, memórias que estão sendo apagadas, uma população flutuante que viaja
ao sabor das oportunidades econômicas, e Jia quer investigar qual é o efeito dessa
transformação no indivíduo", descreve a pesquisadora Cecília Mello. “Na história do
cinema, em geral os momentos de pico de criatividade vêm junto com as
transformações histórico-sociais. No mundo todo, hoje, o diretor em que isso
aparece de modo mais forte e relevante é Jia."
(Adaptado de: revistapesquisa.fapesp.br/2015/10/14/05- olhos-da-china)
d) Ainda que tenha apenas 45 anos, não exagera quem, ao avaliar o cineasta
chinês Jia Zhang-Ke, exalta-lhe como um dos maiores do mundo.
e) O jovem Jia Zhang-Ke, testemunhou fatos históricos como a morte de Mao Tse-
Tung, o fim da Revolução Cultural e a ascensão de Deng Xiaoping ao poder.
[Civilização e sofrimento]
a)Para muita gente, os seres primitivos seriam mais felizes que os civilizados por
estarem mais próximos da natureza, que dita os nossos instintos.
b)É inegável que muita gente considera, ao longo da história, que a civilização seja
a grande responsável pelos sofrimentos humanos.
c)A força dos nossos instintos é tamanha que muitos, acreditando não poder
vencê-los, gostariam de ser felizes satisfazendo-os plenamente.
b) pela razão de que não podemos confiar numa inspiração moral compartilhada.
d) razão pela qual não podemos confiar numa inspiração moral compartilhada.
b)Conquanto possa causar um maior desgaste físico dos atletas, atribui-se ao calor
também a baixa no rendimento, ocasionando maior dificuldade na superação de
recordes.
Comentário:
d)√
a)O calor intenso é uma ameaça real a todo praticante de esportes de alta
resistência ao ar livre − o que inclui, por exemplo, futebol, corridas, ciclismo e
natação em mar aberto − e, em casos extremos, pode até matar.
b)Na medida que o calor intenso é uma ameaça real a todo praticante de esportes
de alta resistência ao ar livre, como, por exemplo, futebol, corridas, ciclismo e
natação em mar aberto, em casos extremos pode até matar.
d)Podendo chegar até à matar, o calor intenso ameaça de fato todo praticante de
esportes de alta resistência ao ar livre, como: futebol, corridas, ciclismo e natação
em mar aberto.
e)Sendo o calor intenso uma ameaça real a todo praticante de esportes de alta
resistência ao ar livre (incluindo futebol, corridas, ciclismo e natação em mar aberto,
por exemplo), que em casos extremos, pode até matar.
Comentário:
a)√
b)”... em casos extremos...” expressão adverbial deslocada deve ser isolada por
vírgulas.Poderíamos também colocar ponto e vírgula também no período, depois de
“ar livre”, pois a oração já está dividiva por demais vírgulas.
À beira do abismo
Em 1888, Van Gogh compartilhou, por três meses, uma casa com o pintor
Paul Gauguin. Um dia, o amigo resolveu retratá-lo enquanto ele pintava seus
girassóis. Ao ver pela primeira vez o quadro, que o flagra no último lugar em que
poderia estar, pois um pintor se julga sempre fora da pintura, Van Gogh exclamou:
“Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”.
Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-
lo” da pintura. É claro, não conseguiu. A arte como vírus, como uma contaminação?
Penso nas poucas telas que Clarice Lispector pintou. Telas tensas, desagradáveis:
manifestações de gênio ou de insanidade? Elas ajudaram a deprimir Clarice ou, ao
contrário, ajudaram a salvá-la? Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua
cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática, a me dizer: “Comer bolo não
me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura”.
Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência,
mas também seus riscos. Riscos que os escritores, para se consolar, transportam
para o interior da escrita. Para dar sentido àquelas partes de si que não pode
controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo
que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.
A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as
certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam.
“Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos
pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles
preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com
a loucura.
O problema é que aquilo que o escritor enfrenta está sempre dentro de si. De
certa forma, em consequência, todo escritor escreve “contra si”. Daí a dúvida que
Machado sintetiza em O alienista: estarão os escritores no lugar dos médicos, que
amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta
não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da
saúde, mas também os grilhões da ignorância.
(Adaptado de: CASTELLO, José. Sábados inquietos. Brasília, IMP, 2013, p. 6-7)
c)aquilo que o escritor enfrenta (6º parágrafo) / aquilo de que o escritor confronta.
Comentário:
c) Confrontar não rege preposição, nesse caso: aquilo de que o escritor confronta.
e)√
a)Proibir o futebol feminino nos anos de 1940 é indício quando tais desigualdades
se produzem ante aos estereótipos de gênero formulados e reproduzidos pela
sociedade, em decorrência da falta de habilidade das mulheres no esporte.
b)Ações tal qual a interdição do futebol feminino nos anos de 1940 mostra que tais
desigualdades se devem sobremaneira à invariabilidade de gênero socialmente
formulada e reproduzida, em detrimento da habilidade das mulheres no esporte.
c)Atos como proibir futebol feminino nos anos de 1940 são mostras que tais
desigualdades produzem frutos de estereótipos de gênero formulados e
reproduzidos em sociedade, e não à falta de habilidade das mulheres no esporte.
d)A proibição do futebol feminino na década de 1940, por exemplo, ilustra o fato de
que essas desigualdades advêm antes de padrões de gênero socialmente
formulados e reproduzidos do que da falta de habilidade das mulheres no esporte.
a)Proibir o futebol feminino nos anos de 1940 é indício de que ,quando tais
desigualdades se produzem ante aos estereótipos de gênero formulados e
reproduzidos pela sociedade, em decorrência da falta de habilidade das mulheres no
esporte.”Ausência da preposição após indícios, da conjunção e da vírgula mediante
oração sub.adv. deslocada.Além disso, não há preposição após “ante”.