Quando a ciência estabelecer uma parceria com o coração e os seus representantes se sensibilizarem para a espiritualização de seus postulados, o mundo conhecerá então a época de ouro da civilização. Hoje, ainda em sua maior parte alienada dos valores do espírito, a ciência se parece com uma nau que vaga ao sabor dos ventos, embora já vislumbre o farol da espiritualização. O esforço de muitos para fazer luz entre as fileiras dos sacerdotes da ciência ou entre os futuros cientistas da alma será coroado de êxito. Mas não sem lutas e obstáculos. É preciso persistência, paciência, perseverança e muito amor, aliados a uma visão do futuro que irá irrigar a fé e os esforços dos novos homens, que se incumbiram da tarefa de dar brilho ao futuro, de plantar a semente da espiritualidade no coração dos laboratórios e no cérebro das universidades. A mensagem de espiritualização, registrada na mensagem espírita e os esforços animadores que muitos empreendem para formar os instrumentos através dos quais o Mundo Maior irá realizar a incursão no organismo do sistema, abrirá novos rumos para a glória do porvir. A visão se amplia à medida que a espiritualidade inspira novas idéias com sua presença, aos homens de ciência e aos meios acadêmicos. Nova parceria é estabelecida visando transformar a sociedade enquanto o Mundo Maior investe na preparação dos homens que se dedicam à ciência, os quais se descobrem sacerdotes da vida. A necessidade hoje ainda é de Jesus. Não falamos de uma visão mística a respeito do Mestre, mas de uma postura e de atitude que transformem o mundo, os homens e a própria ciência em instrumentos das forças superiores da vida. O juramento de Hipócrates não limita a ação dos estudiosos, dos trabalhadores e sacerdotes da vida. Ao contrário, abre amplos horizontes para que as barreiras da matéria sejam derrubadas e se estabeleça uma ética transpessoal, espiritual ou uma moral crística, cósmica, que dê maior sentido à vida. Somente o avanço à procura de um sentido espiritual para as equações científicas é que determinará no futuro a preservação dos valores conquistados ao longo dos séculos. Todo o conhecimento arregimentado, todas as conquistas adquiridas, todas as propostas legítimas da ciência jamais são ou serão desprezadas ante as perspectivas que se abrem em novos horizontes de espiritualidade. Acima de tudo Jesus permanece dirigindo a grande universidade do Espírito que é o planeta Terra, intervindo em favor das necessidades humanas e conduzindo a nossa aspiração rumo ao porvir glorioso. Paz e felicidade,