Ebook Curso de Extensão de Psicanálise Com Criançs

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SUMÁRIO
1. Introdução.............................................................................03
2. O Conceito de Infância.........................................................11
3. O Desenvolvimento Sensorial do bebê..............................12
4. Fase do Desenvolvimento Físico da Criança.....................13
5. O Desenvolvimento Motor da Criança................................13
6. O Desenvolvimento Social da Criança................................14
7. O Desenvolvimento Mental da Criança...............................15
8. Neurociências: O cérebro dos bebês..................................15
9. O Desenvolvimento Psicossexual da Criança....................17
10. Puberdade....................................................................18
11. Adolescência...............................................................19
12. O setting infantil..........................................................20
13. Ferramentas para o atendimento infantil................. 21
14. Encontro de Freud com a Psicanálise de Crianças.22
15. Principais teóricos da Psicanálise infantil................23
16. Psicanálise de Crianças na Contemporaneidade.…24
17. As Principais Psicopatologias Infantis......................24
18. Autismo........................................................................26
19. Os Limites da Psicanálise Infantil..............................27
20. Autora...........................................................................28
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1. INTRODUÇÃO
O curso de Extensão de Psicanálise de Crianças tem o objetivo
de ampliar a visão do aluno, e trazer à compreensão através de
conhecimentos teóricos e ferramentas práticas, como se configura a
Psicanálise de Crianças. Este curso nasceu da necessidade dos recém-
formados em Psicologia e Psicanálise de diversas Instituições de atuarem
na clínica psicanalítica com crianças por falta de conhecimento e prática
específica. Sem aprimoramento e especialização específicos se torna
impossível o atendimento na clínica infantil. Atender criança é uma arte e
é necessário especializar-se. Os profissionais da saúde quando
procuram cursos de especialização, necessitam de conhecimentos
práticos para utilizarem em seu atendimento e não mais de uma
quantidade enorme de teorias. Procuram cursos que os habilitem na
clínica infantil.
O curso de Extensão de Psicanálise com Crianças do Instituto Faces da
Psicanálise, foi feito com muito carinho no decorrer de três anos, baseado
em pesquisas com ex-alunos sobre a pratica e teorias específicas para o
atendimento clínico infantil. Ele abarca conteúdos teóricos, uma breve
história da psicanalise até o surgimento da psicanalise com crianças, os
principais teóricos da Psicanalise com crianças e a parte clínica, os
fenômenos que ocorrem no setting infantil, a transferência
infantil, o enquadre, a entrevista com os pais, as ferramentas
utilizadas para o atendimento infantil, a caixa lúdica, as
principais psicopatologias infantis, o autismo, os desenhos infantis e
muito mais.
Este curso é direcionado para você profissional que trabalha com o
atendimento psicoterápico infantil, sejam Psicólogos, Psicanalistas,
estudantes de Psicologia, Psicanálise, Pedagogos, Psicopedagogos e
demais e interessados da área da saúde em aprofundar conhecimentos
teóricos do trabalho clínico psicanalítico infantil.
Este curso foi organizado de forma simples e prática pra você
que precisa das ferramentas e dos conhecimentos para utilizar
no seu consultório ou em sua clínica para atender crianças e
não tem mais tempo a perder com mais um monte de teorias.
A Psicanálise infantil é a própria Psicanálise, a diferença é que a criança
não associa livremente por possuir pouco repertório de palavras, pouca
experiência de vida, por não ter noção de que precisa de ajuda e por não
ter noção do que é saúde ou doença e etc. A criança apenas sintomatiza.
Quem sinaliza o sofrimento das crianças são os pais ou os cuidadores da
criança. Os pais trazem as crianças ao consultório e junto com ela a
queixa daquilo que a criança está sentindo.
As crianças sofrem dos sintomas dos pais. Uma anamnese detalhada nas
entrevistas com os pais e cuidadores vão nortear o tratamento da criança.
A comunicação de forma correta com a criança sobre o porque do
tratamento e o que ela esta fazendo num consultório de psicanálise é
imprescindível. A criança tem que concientizar-se sobre o sintoma e a
queixa a qual foi trazida ao consultório de Psicanálise.
O setting psicanalítico infantil por vezes inicia-se na sala de espera nos
casos em que as crianças se recusam a entrar. Nas sessões iniciais os
pais entram junto com a criança para ser trabalhado o vínculo e a
confiança da criança no psicanalista. Este vínculo é imprescindível para
que a criança possa entrar com o psicanalista no consultório permitindo
que os pais o esperem na recepção e o tratamento prossiga.
É importante que o Psicanalista tenha conhecimento das etapas do
desenvolvimento infantil para que o mesmo saiba o que a criança
apreende em tal faixa etária em que comparece em seu consultório. As
etapas do desenvolvimento físico, motor, neurológico, desenvolvimento
cognitivo, orgãos dos sentidos, desenvolvimento moral,
desenvolvimento da personalidade fazem parte do conteúdo
programático.
Neste propósito será feito uma trajetória desde o conceito da infância,
sobre a intenção de Freud de curar as neuroses de uma criança, até a
transferência flutuante da criança, a transferência com os pais e da
Contratransferência do analista, os limites da Psicanálise infantil dentre
outros assuntos.
As descobertas das ferramentas para o atendimento psicanalítico infantil
foram desafios para remontar a associação livre no adulto. A resistência
dos pais em reconhecer que seu filho precisa de ajuda e que é possuidor
de dificuldades de aprendizagem, ou é possuidor de fobias e de lesões
inviabiliza o tratamento precoce.
É importante trabalhar as ansiedades e culpas que alguns pais
apresentam por acharem que eles são a causa dos sintomas dos filhos.
Neste sentido também trabalha-se na transferência com os pais. Afinal
eles são responsáveis pelo tratamento da criança.
A arte de desvelar as ansiedades e angústias da criança através de seu
comportamento são temas levantados para o atendimento na clínica
psicanalítica com crianças.
É interessante destacar a importância da análise pessoal do aluno, para
que ao esbarrar com questões pessoais no atendimento clínico, não haja
bloqueio. As questões pessoais do analista não elaboradas vivenciadas
no setting, possibilitam a contratransferência e a atuação o que
interrompe a evolução do tratamento conforme menciona (SIMON, 2010).
O Psicoterapeuta em sessão não consegue ir além dos traumas que lhe
foram resolvidos.
1. CONCEITO DE INFÂNCIA
Na idade média criança e o adulto eram tratados como iguais, não havia
distinção entre o adulto e a criança, não existia o conceito ou sentimento
de infância. A criança era um mini adulto que iria crescer e assim ter
alguma utilidade. Os pais não se apegavam as crianças, pois sabiam que
iam morrer ou que iriam para outras famílias, aprenderem educação
prática. As crianças eram maltratadas e obrigadas a trabalharem desde
muito cedo. Não havia sistema de ensino, algumas crianças nobres
aprendiam a ler e a escrever e a tocar alguns instrumentos
individualmente, no caso dos meninos aprendiam cuidar dos animais,
cultivar e a construir casas, no caso das meninas, aprendiam a tecer, fiar
e cozinhar.
2. O DESENVOLVIMENTO SENSORIAL DO BEBÊ
De acordo com estudos os cinco sentidos, audição, tato, visão, olfato e
paladar, estão em pleno funcionamento desde o útero. O feto percebe
estímulos através da parede uterina, como massagens, o toque, clarões
de luz, sente gostos através do líquido amniótico e posteriormente
consegue sentir odores.
3. O DESENVOLVIMENTO FÍSICO DA CRIANÇA
Nos primeiros anos de vida as mudanças físicas são muito
visíveis na criança. Depois que o bebê nasce até o quarto mês o peso dele
dobra, até o final do primeiro ano triplica e quadruplica ao completar dois
anos. O crescimento da criança até o segundo ano de vida gira em torno
de 12 cm e após isso o crescimento até a adolescência gira em torno dos
5cm. Na puberdade ocorrem mudanças físicas, genéticas e hormonais. As
mudanças ambientais e climáticas também influenciam no
desenvolvimento. As taxas de maior crescimento são registradas no
verão e na primavera.
4. O DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANÇA
O desenvolvimento motor da criança compreende o comportamento com
relação a idade e os movimentos da criança. É um processo de maturação
do sistema neurológico, da biologia em conjunto com o ambiente. Nos
estágios mais iniciais estão compreendidos o padrão dos movimentos
fundamentais. Num estágio mais mediano os movimentos apresentam
uma maior coordenação. Nos estágios finais os movimentos são mais
eficientes e de forma mais controlada. No quadro abaixo
destaca-se o desenvolvimento motor da criança até os 15
meses de idade.
5. O DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA CRIANÇA.
A família assume grande importância para o equilíbrio emocional da
criança o que vai delinear como vai ser as interações sociais da
criança. No desenvolvimento social ocorrem mudanças nas interações
e na compreensão do outro.
6. AS FASES DO DESENVOLVIMENTO MENTAL
Quando nasce, a criança se comporta instintivamente e vai adquirindo
repertório verbal que lhe garante a representação do mundo e de suas
experiências a medida que vai crescendo. Posteriormente o
pensamento da criança se torna mais lógico ainda e ela adquire a
capacidade de abstrair. O desenvolvimento físico, neurológico também
contribui para o desenvolvimento mental. Freud postula que o
desenvolvimento mental ocorre em estágios que são determinados
pela energia libidinal.
7. NEUROCIÊNCIAS: O CÉREBRO DO BEBÊ
Um considerável desenvolvimento do cérebro ocorre ainda na fase
embrionária. Aproximadamente em duas semanas após a concepção é
formado o tubo neural, que vai dar origem ao cérebro e a medula espinhal.
A maioria dos neurônios são produzidos entre o quarto e o sexto mês de
gestação. O cérebro de um bebê recém-nascido pesa 25% do que pesará
na vida adulta. Estudos mostram que as experiências infantis
compreendidas entre dois a três anos que geralmente são esquecidas,
ficam inscritas na memória e influenciam posteriormente a vida do
indivíduo adulto.
8. O DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL
Sigmund Freud (1908) o criador da Psicanálise, dividiu em fases o
desenvolvimento da personalidade (fase oral; fase anal; fase fálica;
período de latência e fase genital). A teoria do desenvolvimento
psicossexual ou a da libido, é a energia sexual de cunho afetivo que se
organiza pelas zonas erógenas do corpo. A fase oral é a fase em que a
criança após o nascimento conhece o mundo através da boca; é a fase do
instinto de sobrevivência através da nutrição. A fase anal é a fase seguinte
que evolui da fase oral partir do primeiro ano de vida em que a criança
começa a controlar os esfíncteres através dos músculos do corpo. A fase
fálica se dá a partir dos três anos de idade cuja organização da libido
ocorre através dos genitais. É a percepção das diferenças sexuais. E a
partir dos quatro de idade ocorre o período de latência em que a energia
sexual desloca-se das zonas erógenas, é reprimida e
direcionada para outras atividades. E por último a fase genital
em que atingiu-se a plenitude do desenvolvimento adulto em
que é discriminado o papel sexual.
9. PUBERDADE
A entrada da puberdade vai caracterizar a vida sexual que o individuo
incorporará para a vida adulta. A puberdade é marcada por
transformações fisícas, hormonais e mentais. Ocorre o surgimento dos
caracteres sexuais secundários, aceleração do crescimento e inicio das
funções reprodutivas. Segundo Freud a pulsão sexual que até então era
auto erótico encontra agora o objeto sexual. A função sexual
masculina e feminina se diverge muito no que diz respeito ao
objeto.
10. ADOLESCÊNCIA
O analista deve conhecer as vissicitudes do período da adolescência,
para que sua prática clínica se dê com excelência. O adolescente chega
na clínica muitas vezes em rebeldia, rompendo com o mundo adulto e isso
pode traduzir-se por uma transferência negativa desde a primeira
consulta se acaso o analista representar para ele a figura de um dos seus
pais. O adolescente passa por transformações no ambito fisico, mental,
emocional em busca de uma identidade.
11. O SETTING INFANTIL
De início o enquadre do setting infantil envolve também os pais, os pais
são quem comparecem nos horários marcados para a consulta. O
enquadre são as regras as quais envolvem o tratamento e servem de
proteção para o cliente e para o analista.
O analista deve ter habilidade no manejo dos fenômenos que ocorrem no
setting infantil como o da transferência flutuante da criança pequena,
marcada pela pouca experiência de vida, sem muitas vivencias, sendo
assim, não elaborou o complexo de édipo, portanto não remontou seu
drama edipico. A transferência com os pais conta como a responsável
pelo exito do tratamento infantil.
O analista tem que estar atento ao fenômeno da
contratransferência, uma vez que os laços afetivos são muito
maiores com a criança do que com os do adulto.
12. FERRAMENTAS PARA ATENDIMENTO INFANTIL NA CLÍNICA

PSICANALÍTICA
A criança não associa livremente portanto o analista utiliza-se de
ferramentas com funções terapeuticas para o atendimento infantil, que
vão desde a observação do comportamento da criança: como ela se
comporta em relação ao brincar (caixa lúdica), observação da
motricidade da criança, técnica de desenhos, bonecos, massinha de
modelar, brincadeiras, jogos, materiais não estruturados e etc.
13. ENCONTRO DE FREUD COM A PSICANÁLISE DE CRIANÇAS
Freud encontra o infantil na Psicanálise quando estuda as histéricas
(1893-1895) e teoriza que as mesmas sofreram abuso na infância.
Depois Freud descobre que muitas histéricas possuiam fantasias de
abuso infantil. Freud (1909) publica o caso do Pequeno Hans, primeiro
caso de Psicanalíse infantil através do pai menino Max Graf para
validação das teorias sobre as teorias da sexualidade infantil.
14. PRINCIPAIS TEORICOS DA PSICANALISE INFANTIL
Os principais teóricos da Psicanalise com Crianças:
a) Ana Freud
b) Melanie Klein
c) Francoise Dolto
d) Donald Winnicott
15. PSICANALISE DE CRIANÇAS NA
CONTEMPORANEIDADE
Reflete a criança como um todo: Familiar (a familia atual); Escolar
(Psicanálise e a educação: como se dá o processo de aprendizagem);
Pediatria (Psicanálise e a pediatria); subjetividade infantil.
16. AS PRINCIPAIS PSICOPATOLOGIAS INFANTIS
A escola ou os pais sinalizam que a criança precisa de tratamento
psicoterápico. Ou por defit de aprendizagem ou algum transtorno de
comportamento.
a. TDAH
b. Depressão
c. Transtornos de Ansiedade
d. Ansiedade de separação
e. Defit de aprendizagem
f. Transtornos mentais
g. Transtornos no desenvolvimento
h. Fobias
i. Transtornos do sono
j. Enurese noturna
k. TOC
Dentre outras psicopatologias infantis.
17. AUTISMO ( DSM-V - TRANSTORNO DO ESPECTRO
AUTISTA – TEA)
O autismo é geralmente diagnosticado entre os dois a três anos de
idade cujas características principais são: problemas na comunicação
por deficiência no dominio da linguagem e de simbolização,
socialização e no comportamento da criança, agressivo e
esteriotipado. O autismo se apresenta em três níveis: leve (sidrome de
asperger) os que apresentam a
linguagem e a cognição preservadas; moderado: com
comprometimento moderado e grave: com comprometimento mental
grave. O tratamento depende de cada caso e a criança pode responder
individualmente para os casos menos graves.
18. OS LIMITES DA PSICANÁLISE INFANTIL
A psicanálise infantil depende do vínculo transferencial entre o
Analista, a Criança e os pais. A duração e a permanência da criança no
tratamento depende dos pais trazerem a criança às consultas. O
analista tem que servir de continente para o acolhimento das angústias
e ansiedades dos pais. A Psicanalise contemporanea, reinventa o
setting psicanalítico. A Psicanálise de hoje saiu dos moldes clássicos
determinados por Freud, transcende os lugares sem perder de vista o
inconsciente e o sujeito.
AUTORA
Ana Ribeiro Coelho da Silva – Psicóloga/Psicanalista
CRP 06/118967
 Fundadora, Coordenadora e Professora do IFP - Instituto Faces da

Psicanálise: Formação e Desenvolvimento
 Pós Graduada em Psicopatologia e Psicofarmacologia e Saúde
Mental pelo CEPPS – Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia
e Saúde;
 Pós-Graduanda em Psicoterapia Psicanalítica pela UNIP –
Universidade Paulista,
 Certificada em Life-Coach pela Humanity Treinamentos.
 Coach de emagrecimento
 Terapeuta Homeopata e de saúde quantica / Conahom 1436
www.ifacesdapsicanálise.com.br
psicanálise.brincar@gmail.com
fone: (11) 4318-9501 - (11) 9-996126692 - whats

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na clínica psicanalítica com crianças por falta de conhecimento e prática

específica. Sem aprimoramento e especialização específicos se torna

impossível o atendimento na clínica infantil. Atender criança é uma arte e

é necessário especializar-se. Os profissionais da saúde quando

procuram cursos de especialização, necessitam de conhecimentos

práticos para utilizarem em seu atendimento e não mais de uma

quantidade enorme de teorias. Procuram cursos que os habilitem na

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em pesquisas com ex-alunos sobre a pratica e teorias específicas para o

atendimento clínico infantil. Ele abarca conteúdos teóricos, uma breve

história da psicanalise até o surgimento da psicanalise com crianças, os

principais teóricos da Psicanalise com crianças e a parte clínica, os

infantil, o enquadre, a entrevista com os pais, as ferramentas

utilizadas para o atendimento infantil, a caixa lúdica, as

principais psicopatologias infantis, o autismo, os desenhos infantis e

Este curso é direcionado para você profissional que trabalha com o

atendimento psicoterápico infantil, sejam Psicólogos, Psicanalistas,

estudantes de Psicologia, Psicanálise, Pedagogos, Psicopedagogos e

demais e interessados da área da saúde em aprofundar conhecimentos

teóricos do trabalho clínico psicanalítico infantil.

que precisa das ferramentas e dos conhecimentos para utilizar

no seu consultório ou em sua clínica para atender crianças e

não tem mais tempo a perder com mais um monte de teorias.

A Psicanálise infantil é a própria Psicanálise, a diferença é que a criança

não associa livremente por possuir pouco repertório de palavras, pouca

ter noção do que é saúde ou doença e etc. A criança apenas sintomatiza.

Quem sinaliza o sofrimento das crianças são os pais ou os cuidadores da

criança. Os pais trazem as crianças ao consultório e junto com ela a

queixa daquilo que a criança está sentindo.

entrevistas com os pais e cuidadores vão nortear o tratamento da criança.

A comunicação de forma correta com a criança sobre o porque do

tratamento e o que ela esta fazendo num consultório de psicanálise é

imprescindível. A criança tem que concientizar-se sobre o sintoma e a

queixa a qual foi trazida ao consultório de Psicanálise.

O setting psicanalítico infantil por vezes inicia-se na sala de espera nos

casos em que as crianças se recusam a entrar. Nas sessões iniciais os

pais entram junto com a criança para ser trabalhado o vínculo e a

confiança da criança no psicanalista. Este vínculo é imprescindível para

que a criança possa entrar com o psicanalista no consultório permitindo

que os pais o esperem na recepção e o tratamento prossiga.

desenvolvimento infantil para que o mesmo saiba o que a criança

apreende em tal faixa etária em que comparece em seu consultório. As

etapas do desenvolvimento físico, motor, neurológico, desenvolvimento

cognitivo, orgãos dos sentidos, desenvolvimento moral,

desenvolvimento da personalidade fazem parte do conteúdo

Neste propósito será feito uma trajetória desde o conceito da infância,

sobre a intenção de Freud de curar as neuroses de uma criança, até a

transferência flutuante da criança, a transferência com os pais e da

Contratransferência do analista, os limites da Psicanálise infantil dentre

foram desafios para remontar a associação livre no adulto. A resistência

de dificuldades de aprendizagem, ou é possuidor de fobias e de lesões

inviabiliza o tratamento precoce.

É importante trabalhar as ansiedades e culpas que alguns pais

Neste sentido também trabalha-se na transferência com os pais. Afinal

eles são responsáveis pelo tratamento da criança.

comportamento são temas levantados para o atendimento na clínica

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