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Não existe adequada precisão dos limites destas categorias com a ação e este problema é
especialmente evidente nos atos situados na zona intermédia entre atos reflexos e o modelo
ideal da conduta humana: atos impulsivos, reações primitivas, espontâneas.
Eladio agarrou com força os genitais de José e este empurrou-o, ele veio a morrer. O tribunal
condenou-o a um ano. Veio dizer-se que se tratou de uma reação instintiva perante a dor e
que não existe realmente uma ação em sentido jurídico-penal.
Um rapaz em brincadeira atirou água para uma amiga que tinha uma faca na mão e atirou-a,
atingindo o rapaz que acabou por morrer.
A discute com B e a mulher deste agarra o braço e aquele empurra-a. Classificação jurídica:
movimento instintivo, que tem as caraterísticas dos atos reflexos pois exclui-se a participação
consciente do agente.