Dloc1 MPD Simec Carac PDF

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Apresentação
Este Material do Professor – Digital foi elaborado para servir de apoio efetivo à ação
pedagógica, visando ao aprimoramento do trabalho docente. Ele propicia abordagens alternativas
e propostas de ação específicas que contribuem para o desenvolvimento das competências e
habilidades dos alunos voltadas à formação humana integral preconizadas pela Base Nacional
Comum Curricular (BNCC).
Os materiais didáticos que compõem este recurso poderão ser utilizados de forma
independente ou complementar ao Livro do Aluno, auxiliando o processo educacional desde o
planejamento até as etapas finais de avaliação. Desse modo, como seus conteúdos contemplam o
desenvolvimento de habilidades da BNCC, eles podem ser colocados em prática sem a
necessidade de uso de livros didáticos impressos, ou seja, as propostas podem ser aplicadas de
forma independente de um material didático específico desde que se articulem com outros
conteúdos no planejamento docente.
O material está organizado em quatro planos de desenvolvimento bimestrais, e em cada plano
propõe-se uma série de atividades para o desenvolvimento de algumas habilidades selecionadas
no Livro do Aluno. O plano de desenvolvimento bimestral explicita, para cada unidade, os objetos
de conhecimento, as habilidades a serem trabalhadas naquele bimestre — com a indicação de onde
aparecem no Livro do Aluno —, os objetivos de aprendizagem, as proposições didáticas, as
sequências didáticas sugeridas e algumas orientações quanto ao acompanhamento da
aprendizagem dos alunos.
Um importante componente didático dos planos bimestrais são as sequências didáticas, com
orientações práticas aula a aula, objetivo definido, atividades viáveis e propostas de avaliação.
Outro componente são as 15 questões elaboradas com o intuito de servir de parâmetro para avaliar
se os alunos se apropriaram das habilidades elencadas naquele período. Todas as questões contam
com respostas e possíveis encaminhamentos mediante o desempenho dos alunos.
Acreditamos que o Material do Professor – Digital será de grande ajuda e, aliado ao seu
conhecimento, proporcionará uma experiência diferenciada na vida escolar dos alunos.
Este material digital é composto de:
 quatro planos de desenvolvimento bimestrais;
 três sequências didáticas em cada plano, elaboradas para o desenvolvimento de uma seleção
de habilidades da BNCC;
 quinze questões para avaliação ou acompanhamento do desenvolvimento das habilidades
que são objeto da ação pedagógica no bimestre, acompanhadas de gabarito e possíveis
encaminhamentos mediante o desempenho dos alunos;
 um projeto integrador em um dos planos bimestrais com proposta de contextualizar a
aprendizagem e tornar os conteúdos significativos para o aluno, favorecendo o
desenvolvimento das competências gerais e das habilidades da BNCC e integrando
componentes curriculares.
Segue a estruturação desses materiais.
Conteúdo com licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional (CC BY NC 4.0), com possibilidade de cópia e redistribuição em
qualquer suporte ou formato. São permitidas a modificação, a adaptação e a criação para fins não comerciais, com a atribuição do devido crédito. Mudanças devem
ser indicadas, além de um link para a licença.
2
o
Plano de desenvolvimento do 1 bimestre
 Sequências didáticas
Abordam assuntos relacionados ao nosso corpo, com o objetivo de ampliar a habilidade de
representação e conhecer algumas das partes constituintes do corpo e suas funções, bem como
perceber que as pessoas são diferentes na aparência física e forma de viver e que todos devem ser
respeitados. Nelas são trabalhadas as seguintes habilidades da BNCC: EF01CI02 e EF01CI04.
 Sequência 1 – Um corpo, muitas funções.
 Sequência 2 – Somos todos diferentes.
 Sequência 3 – Enfim, o que é o corpo humano?
 Proposta de acompanhamento da aprendizagem.
o
Aborda razões pelas quais os hábitos de higiene são importantes para a manutenção da saúde
do nosso corpo. Além disso, propõe atividades sobre o formato dos dentes e a prática da
escovação. Nelas é trabalhada a seguinte habilidade da BNCC: EF01CI03.
 Sequência 1 – Eu e meus hábitos.
 Sequência 2 – Por que devemos lavar as mãos antes das refeições?
 Sequência 3 – Minha boca.
o
Têm o objetivo de promover oportunidades de contato com a natureza, a fim de que os alunos
utilizem os sentidos na percepção do ambiente. Nelas são trabalhadas as seguintes habilidades da
BNCC: EF01CI05 e EF01CI06.
 Sequência 1 – Percebendo o ambiente.
 Sequência 2 – Os hábitos dos animais.
 Sequência 3 – Percebendo a sucessão do tempo.
3
o
Tem o objetivo de ampliar o conhecimento sobre as características de diferentes materiais
presentes em objetos usados no cotidiano do aluno. Além disso, propõe situações de
reaproveitamento de alguns materiais na produção de novos objetos. Nelas é trabalhada a seguinte
habilidade da BNCC: EF01CI01.
 Sequência 1 – De que é feito?
 Sequência 2 – Por que este material?
 Sequência 3 – Meus próprios objetos.
 Projeto integrador.
 Uma casa para os três porquinhos.
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Plano de desenvolvimento do 1o bimestre

A seguir, organizamos os objetos de conhecimento, as habilidades a serem desenvolvidas e um
resumo das sequências didáticas propostas para nortear seu trabalho.
Proposições didáticas
Este plano bimestral aborda os objetos de conhecimentos Corpo humano e Respeito à
diversidade e as habilidades: EF01CI02 e EF01CI04.
É composto de três sequências didáticas, que desenvolvem habilidades relacionadas à
representação do corpo humano, reconhecimento de suas partes constituintes e algumas de suas
funções, além da percepção de que as pessoas são diferentes em sua aparência física, no modo de
ser, em sua origem social e que todos devem ser respeitados.
Nessa idade, é provável que os alunos já reconheçam e saibam nomear as principais partes do
corpo, e até identificar alguns órgãos internos. Assim, as atividades têm o objetivo de ampliar
esses saberes e estimular as diferentes formas de representação deles. Enriqueça o ambiente da
sala de aula com imagens do corpo humano, esqueletos, obras de arte e fotografias de pessoas que
representem a diversidade de corpos e que possam servir de modelo para os alunos levantarem
questões. É importante que você, professor, sinta-se confortável com essas imagens, livre de
preconceitos e aberto para ouvir os apontamentos dos alunos.
Plano de desenvolvimento do 1 o bimestre
Objetos de Objetivos de Habilidades Sequências

conhecimento aprendizagem desenvolvidas (BNCC) didáticas
• Corpo humano ⦁ Ampliar a habilidade de EF01CI02 Localizar e 1. Um corpo, muitas

representação, bem nomear partes do corpo funções
como o conhecimento humano, representá-las Essa sequência trabalha
No Livro do Aluno
das partes constituintes por meio de desenhos e com imagens corporais
Unidade 1 – Nosso do corpo e suas explicar oralmente suas produzidas pelos alunos e
corpo funções. funções. discute as partes
constituintes do corpo e
suas funções.
• Respeito à ⦁ Perceber que as pessoas EF01CI04 Comparar 2. Somos todos diferentes

diversidade são diferentes na características físicas Essa sequência trabalha as
aparência física e forma entre os colegas, de modo diferenças e semelhanças
de pensar e viver, e a constatar a diversidade físicas por meio de
No Livro do Aluno
todas devem ser de características, comparação e criação de
Unidade 1 – Nosso respeitadas. reconhecendo a conjuntos.
corpo importância da
valorização, do
acolhimento e do respeito
a essas diferenças.
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Objetos de Objetivos de Habilidades Sequências

conhecimento aprendizagem desenvolvidas (BNCC) didáticas
• Respeito à ⦁ Perceber que as pessoas EF01CI04 Comparar 3. Enfim, o que é corpo

diversidade são diferentes na características físicas humano?
aparência física e forma entre os colegas, de modo Nessa sequência, são
de pensar e viver, e a constatar a diversidade abordados os diferentes
No Livro do Aluno
todas devem ser de características, tipos de corpos vistos na
Unidade 1 – Nosso respeitadas. reconhecendo a mídia e nas ruas,
corpo importância da comparando suas diversas
valorização, do formas de representação, o
acolhimento e do respeito que possibilita discuti-las
a essas diferenças. de modo que a valorização
e o respeito por elas sejam
desenvolvidos.
Acompanhamento de aprendizagem
Para o acompanhamento da aprendizagem, as sequências didáticas desse plano bimestral
apresentam atividades específicas para isso. Também foram elaboradas 15 questões de avaliação a
serem respondidas individualmente, com gabarito e detalhamento das habilidades avaliadas, e
orientação para o professor sobre como direcionar seu planejamento com base nos resultados
obtidos pelos alunos.
O que é essencial para avançar nos estudos?

No final do bimestre, os alunos devem atingir plenamente as habilidades que elencamos para
esse período:
 EF01CI02 Localizar as partes constituintes do corpo e explicar suas funções.
 EF01CI04 Comparar diferenças físicas entre os colegas. Perceber que as pessoas são diferentes
na aparência física e forma de pensar e viver, e todas devem ser respeitadas.
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Sequências didáticas
1. Um corpo, muitas funções
O foco desta sequência é a representação esquemática do corpo, com o intuito de ampliar a
habilidade de representação dos alunos, bem como o conhecimento deles sobre as partes
constituintes do corpo e respectivas funções.
Objetivos e conteúdos de ensino
Objetivos de
Objetos de conhecimento Habilidade desenvolvida
aprendizagem
⦁ Ampliar a habilidade de ⦁ Corpo humano EF01CI02 Localizar e nomear

representação, bem como o partes do corpo humano,
conhecimento das partes representá-las por meio de
constituintes do corpo e desenhos e explicar oralmente
respectivas funções. suas funções.
Duração
4 aulas
Material:
 material de pintura (lápis de cor, giz de cera ou tinta);
 cartolina branca;
 tesoura de pontas arredondadas;
 revistas e folhetos de propaganda com imagens de pessoas de corpo inteiro;
 imagem de esquema corporal com as principais partes do corpo: cabeça, braços, pernas, mãos,
pés, pescoço, joelhos, boca, nariz, olhos e orelhas.
Onde realizar
Em sala de aula.
Como encaminhar
Antes das atividades, converse a respeito das partes constituintes do corpo e certifique-se de
que os alunos saibam reconhecer e denominar todas. Assim, as atividades serão mais bem
aproveitadas por eles.
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Aula 1 – Construindo um quebra-cabeça

Inicie a aula entregando a cada aluno revistas e folhetos de propagandas para que eles procurem
imagens de pessoas. Oriente-os a escolher pessoas que estejam de frente, mostrando todas as partes do
corpo: cabeça, tronco, braços e mãos, pernas e pés, para facilitar o desenvolvimento dessa atividade.
Em seguida, distribua um pedaço de cartolina e peça para que colem a imagem escolhida. Feito isso,
devem recortar a imagem de forma a produzir um quebra-cabeça. É interessante deixá-los livres para
fazerem o recorte como desejarem, assim poderão surgir diferentes modelos de quebra-cabeça.
Finalize a aula pedindo a eles que organizem e guardem as peças do quebra-cabeça para ser
usado na próxima aula. Chame a atenção dos alunos para a importância do cuidado com essas
peças, porque, caso uma delas se perca, o quebra-cabeça não poderá ser montado.
Aula 2 – Resolvendo o quebra-cabeças

Inicie a aula orientando os alunos a trocar com os colegas os quebra-cabeças para dificultar a
montagem e possibilitar a percepção de diferentes tipos de recortes.
Durante a montagem, observe se estão tendo dificuldade e a que ela está relacionada: se não
estão entendendo o tipo de recorte, ou o esquema corporal.
Caso perceba que o problema é conceitual, retome as partes do corpo utilizando outras
ferramentas de aprendizado, como músicas e brincadeiras que abordem esse tema. Você também
pode conversar com os alunos sobre os quebra-cabeças montados, perguntando:
 Quais foram os mais difíceis de montar? Por quê?
 E os mais fáceis? Por quê?
Espera-se que eles respondam que os mais fáceis foram aqueles cujas partes do corpo eram
identificáveis.
O objetivo principal da atividade é o desenvolvimento da habilidade de identificar as partes do
corpo. Assim, quanto mais imagens distintas de representação corporal eles montarem, melhor será a
percepção deles sobre as diferentes formas, a identificação das partes do corpo e a respectiva localização.
Sendo assim, estimule os alunos a fazer as trocas e auxilie-os nas dificuldades que surgirem.
Aula 3 – Para que serve?

Com base no esquema corporal de um ser humano visto de frente, inicie a aula com uma
discussão a respeito das funções de cada parte do corpo destacada na imagem. Sugere-se que você
anote em um cartaz as ideias dos alunos sobre o assunto.
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cabeça
olho
nariz
orelha
boca pescoço
peito
braço
barriga
quadril
mão
dedo
coxa
perna
joelho
pé
Rafael Herrera
Esgotadas as falas, finalize esta aula organizando a turma em grupos de três integrantes. Cada
grupo recebe a tarefa de criar uma mímica que represente a ação de uma parte do corpo, sem
mencioná-la. Por exemplo, o grupo que for representar o braço pode abraçar-se; o que for
representar as pernas pode pedalar; e aquele que representar os pés pode chutar uma bola; etc.
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Aula 4 – Compartilhando resultados

Inicie esta aula fazendo a verificação das funções elencadas na aula anterior. Cada grupo
apresentará as mímicas criadas para os demais, que terão que descobrir, com base nas funções
apresentadas, qual é a parte do corpo.
Você pode fazer anotações na lousa enquanto os grupos apresentam suas mímicas.
Ao finalizarem as apresentações, verifique suas anotações com os alunos, revendo acertos e
erros. Nesse momento, confira se os conceitos errôneos foram substituídos e se todos
compreenderam a função das partes do corpo.
Como avaliar
É importante que você esteja atento à verificação das ideias iniciais dos alunos em relação às
funções das principais partes do corpo. Caso alguma esteja incorreta, retome-a, sugerindo novas
atividades que permitam avaliá-los. Espera-se que eles consigam explicitar funções simples para
cada parte estudada e que essas funções sejam ampliadas durante uma roda de conversa.
Como forma de avaliação individual, sugere-se que os alunos respondam às questões:
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1. DIGA OS NOMES DE CADA UMA DAS PARTES DO CORPO

NUMERADAS DE 1 A 6.
5
4
3
DAE
11
2. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA QUE PARTE DO CORPO

ESTÁ SENDO ACIONADA.
A)
____________________________________
FLIP ESTÚDIO
B)
____________________________________
LEONARDO CONCEIÇÃO
C)
____________________________________
CAMILA SAMPAIO
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Gabarito das atividades

1. 1 – mão; 2 – tronco; 3 – pé; 4 – cabeça; 5 – orelha; 6 – pescoço.
2. A) Mão
B) Orelhas
C) Pés
Autoavaliação
A satisfação com meu aprendizado
Sei identificar o nome de muitas partes de meu corpo.
Consigo localizar algumas partes do corpo humano.
Explico oralmente algumas funções das partes do meu corpo.
A satisfação com minhas atitudes
Faço as atividades com atenção.
Costumo fazer perguntas quando não compreendo algum conteúdo.
DAE
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2. Somos todos diferentes

O objetivo desta sequência é que os alunos percebam características físicas individuais e
destaquem semelhanças e diferenças entre elas.
Objetivo de aprendizagem Objeto de conhecimento Habilidade desenvolvida
• Perceber que as pessoas são • Respeito à diversidade EF01CI04 Comparar

diferentes na aparência física e características físicas entre os
forma de pensar e viver, e todas colegas, de modo a constatar a
devem ser respeitadas. diversidade de características,
reconhecendo a importância da
valorização, do acolhimento e do
respeito a essas diferenças.
Duração
3 aulas
Material:
 papel e lápis para registro;
 cartolinas;
 papéis coloridos recortados em quadrados (4 cm x 4 cm);
 cola.
Onde realizar
Os ambientes podem ser alternados: na sala de aula, em um pátio ou em área livre (praça ou
parque próximos da escola).
Você pode aproveitar diferentes espaços da escola para realizar exposições dessas produções.
Como encaminhar
Para introduzir esta atividade, aproveite outras produções dos alunos, como o contorno do
corpo deles ou trabalhos parecidos, usados em outras atividades realizadas anteriormente em sala
de aula.
Eles também podem produzir antecipadamente um painel com imagens de pessoas diferentes.
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Aula 1 – Observando a mim e aos outros

Inicie a atividade propondo aos alunos a observação dos desenhos ou do painel que fizeram.
Na sequência, promova uma discussão sobre as características comuns entre eles; você pode
sugerir que observem uns aos outros e relacionem em uma lista coletiva essas características.
Depois proceda da mesma forma com as características pelas quais se distinguem (cor do
cabelo, da pele, dos olhos, tamanho etc.). Discuta-as com eles e liste-as.
Então, em um local amplo, como o pátio, faça uma brincadeira de formação de grupos
aproveitando as características citadas pelos alunos. Por exemplo: um grupo de alunos com
cabelos lisos e outro com cabelos crespos; um de meninos e outro de meninas; um de
alunos com olhos castanhos, outro de alunos com olhos azuis, verdes e pretos. Eles devem
transitar pelos grupos conforme as características em questão. Cada grupo deve fazer a contagem
do número de integrantes por característica e anotar os respectivos nomes.
No final da brincadeira, solicite aos alunos que falem sobre o que perceberam e como se
sentiram nos grupos. Em seguida, peça-lhes que identifiquem qual foi o colega que esteve o maior
número de vezes em seu grupo e qual foi aquele que esteve o menor número de vezes.
É importante estar atento para possíveis dificuldades, como a de se reconhecer com cabelos
crespos ou lisos, como menino ou menina etc. Nesses casos, é importante que o diálogo prevaleça e
que os alunos cheguem a um acordo sobre como se sentem melhor, mas tome cuidado para que
eles não magoem uns aos outros.
Fique atento também a qualquer comentário ou brincadeira feitos entre eles em relação a essas
diferenças, evitando assim qualquer tipo de constrangimento. Finalize a aula orientando-os sobre o
respeito e a valorização das diferenças.
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Aula 2 – Contabilizando as semelhanças e diferenças

Ainda na questão das diferenças, proponha aos alunos contabilizar e registrar as diferenças
entre eles. Prepare os quadrados recortados (4 cm × 4 cm) de cores diferentes e selecione com a
turma algumas das características para elaborar alguns gráficos. Por exemplo: cor dos cabelos, cor
dos olhos etc.
Em uma cartolina, escreva as cores de cabelos identificadas por eles, uma embaixo da outra:
pretos, castanhos, loiros, ruivos etc. Escolha as cores para representá-las no gráfico.
Cada aluno deve pegar o quadrado da cor referente à sua característica e colá-lo no respectivo
gráfico de barra. Dessa maneira, ele poderá visualizar os dados coletados de outra maneira. Ao
finalizar o gráfico, explique como lê-lo. Peça que deem um título para cada gráfico: “Gráfico das
cores dos cabelos dos alunos do 1 o ano”; “Gráfico da cor dos olhos” etc.
Michel Borges
Terminados os gráficos, peça aos alunos que identifiquem qual cor de cabelos, olhos, pele etc.
é predominante na turma e qual há em menor quantidade. Fique atento às brincadeiras entre eles,
evitando que qualquer aluno seja constrangido. Nesse momento, é importante desenvolver o
acolhimento das diferenças, valorizando-as.
Repita o procedimento com as demais características.
Aula 3 – Produção textual coletiva

Retome com os alunos as atividades feitas anteriormente e recorra às produções das aulas
anteriores. Procure destacar as semelhanças e diferenças já elencadas. Isso valoriza o trabalho dos
alunos e dá sentido ao registro.
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Na sequência, peça que elaborem um texto coletivo com o título: “Somos todos diferentes,
mas...”. Estimule-os com questões sobre os dados coletados por eles para que todos participem
oralmente da produção textual, já que nesta etapa da escolarização os alunos ainda não estão
alfabetizados. Cabe a você registrar o texto produzido pelos alunos e apontar as semelhanças e,
principalmente, as diferenças físicas observadas pela turma, de modo a constatar a diversidade de
características existentes.
Como avaliar
Espera-se que os alunos percebam que temos características físicas bastante diversificadas:
algumas são semelhantes às de outras pessoas; outras, bem diferentes.
Sugerimos, como forma de avaliação individual, as seguintes proposições:
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1. PINTE OS QUADRADINHOS COM AS CARACTERÍSTICAS

QUE SÃO IGUAIS EM DOIS OU MAIS ALUNOS DA SALA DE
AULA.
DUAS PERNAS CABELOS PRETOS
OLHOS AZUIS DOIS BRAÇOS
2. COMPLETE O ESQUEMA DO CORPO HUMANO COM AS

SUAS CARACTERÍSTICAS.
DAE
18

1. Resposta variável. Espera-se que os alunos entendam que as características marcadas devem
repetir-se em dois ou mais alunos.
2. Resposta variável. Espera-se que os alunos desenhem suas características como cor dos
cabelos, cor dos olhos, cor da pele etc.
Autoavaliação
Sou capaz de comparar as características físicas entre os colegas.
Sei identificar as diferenças e semelhanças visíveis no corpo humano.
Participo ativamente das atividades propostas em classe.
Converso com todos os colegas, sem discriminar ninguém.
DAE
19
3. Enfim, o que é o corpo humano?

O objetivo desta sequência é que os alunos percebam que os corpos dos seres humanos são
diferentes uns dos outros, não existe um padrão físico e que cada pessoa é única.
⦁ Perceber que as pessoas são ⦁ Respeito à diversidade EF01CI04 Comparar

diferentes na aparência física, na características físicas entre os
forma de pensar e viver, e todas colegas, de modo a constatar a
devem ser respeitadas. diversidade de características,
reconhecendo a importância da
valorização, do acolhimento e do
respeito a essas diferenças.
Duração
2 aulas
Material:
 apresentação em PowerPoint de arquivo com imagens de corpos diferentes;
 argila;
 massinha de modelar;
 tinta;
 pincel;
 papéis coloridos;
 cola;
 tesoura de pontas arredondadas.
Onde realizar
Em um espaço em que seja possível apresentar o PowerPoint a todos. Pode ser em uma sala
com televisão, datashow ou, em último caso, na sala de informática. Fique atento às datas de
realização e, se houver necessidade de agendar o uso do equipamento ou da sala específica, faça a
reserva.
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Como encaminhar
Esta sequência tem o objetivo de discutir o corpo humano para além de um corpo-padrão,
ampliando a visão dos alunos para notar os diferentes corpos que encontramos nas ruas, na
televisão e em revistas. Para tanto, sugerimos que elabore um arquivo digital em formato de slides
com imagens de corpos diferentes: bebês, crianças, adultos, idosos, magros, gordos, altos, baixos,
cadeirantes, amputados, com próteses, esportistas paraolímpicos, indígenas, orientais, mulheres,
homens, pessoas com tatuagens etc.
Ao elaborar esse material, tome cuidado para não criar estereótipos, como, por exemplo,
colocar uma pessoa magra, com corpo “sarado”, em uma situação de destaque, feliz, e uma pessoa
obesa adoecida, triste. Você deve procurar imagens que valorizem todo tipo de corpo: pessoas
felizes em situações de trabalho, lazer, brincadeira, etc.
É muito importante que você escolha apenas imagens com as quais se sinta confortável e se
posicione livre de preconceitos para, então, ouvir os apontamentos dos alunos. Esteja atento às
falas e conduta dos alunos, demostrando sempre a importância do acolhimento e respeito a essas
diferenças.
Aula 1 – Observando diferentes corpos

Inicie a aula, apresentando o arquivo em PowerPoint aos alunos e, ao final, peça que comentem
as imagens. Se necessário, para ajudar no debate, pergunte:
 O que é o corpo humano?
 Existe apenas um tipo de corpo humano?
 Nascemos todos iguais?
 Como o corpo se transforma?
 Como as pessoas transformam o próprio corpo?
 Você conhece alguém que não tem uma das mãos?
 Ou que não tenha um dos pés?
 Como vivem essas pessoas?
 Você conhece algum cadeirante?
 Sabe quais são as dificuldades dele para transitar?
 Se não gostamos do jeito de alguém, o que devemos fazer?
Durante a apresentação, é possível que surjam risos, desconforto ou piadinhas em relação a
alguma imagem. Fique atento para que isso não evolua e cresça ao longo da discussão.
Mostre a importância do acolhimento das diferenças e do respeito a elas. Ao final, espera-se
que eles as valorizem e desenvolvam essas posturas.
Caso perceba que isso não ocorreu, retome a discussão e, então, avalie novamente se a
habilidade foi desenvolvida.
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Aula 2 – Representando um corpo

Inicie esta aula com a apresentação de obras de arte aos alunos. Pode ser uma exposição física
ou virtual de imagens, como pinturas rupestres com figuras humanas, arte grega e romana,
renascentista, moderna, esculturas indígenas, enfim, obras que mostrem diferentes formas de
representação do corpo humano. Complete com imagens de livros de Ciências que mostrem o
corpo humano por fora e por dentro, com os diferentes sistemas.
Oriente a observação das imagens pelos alunos, discutindo o que cada uma representa para
eles. Chame a atenção para o que as pessoas estão fazendo, como os corpos foram representados e
que material foi usado para produzir a obra.
Peça então que selecionem uma técnica – modelagem, pintura ou colagem – para representar
um corpo como quiserem. É importante, nesse momento, retomar as discussões das aulas sobre os
diferentes tipos de corpos existentes.
Terminada a produção, organize com os alunos uma exposição para que eles mostrem a obra
de arte produzida por eles comentando a metodologia escolhida para desenvolvê-la. Lembre-lhes
de que é preciso explicar o que procuraram representar.
Como avaliar
Fique atento às falas e às opiniões dos alunos sobre o que é diferente. Espera-se que, por meio
das discussões, eles percebam a diversidade entre as pessoas e a necessidade de respeitar o modo
de ser e viver de todas elas.
Para uma avaliação individual, sugerimos as atividades a seguir.
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1. DESENHE NO QUADRO DUAS PESSOAS COM

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DIFERENTES.
2. CIRCULE A SITUAÇÃO IDEAL PARA UM CADEIRANTE.
LEONARDO CONCEIÇÃO ALBERTO DI STEFANO
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1. Espera-se que os alunos desenhem corpos diferentes daqueles considerados como padrões
pela sociedade.
2. Espera-se que os alunos circulem a imagem do cinema, com espaço adaptado para os
cadeirantes.
Autoavaliação
Reconheço as diferenças físicas entre as pessoas.
Valorizo o acolhimento e o respeito às diferenças das pessoas.

DAE
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Proposta de acompanhamento de
aprendizagem
Primeiro bimestre
NOME: ______________________________________________ TURMA: 1O ANO _______
PROFESSOR(A): ________________________________ DATA: ______/______/______
1. DESENHE SEU CORPO E, DEPOIS, PINTE DE:

VERMELHO – CABEÇA.
VERDE – TRONCO.
AZUL – BRAÇOS E MÃOS.
ROSA – PERNAS E PÉS.
MEU CORPO
25
2. OBSERVE ESTA IMAGEM DE UMA CRIANÇA JÁ COLORIDA.

EM SEGUIDA, COMPLETE E PINTE O CONTORNO DO
CORPO HUMANO COM CARACTERÍSTICAS SUAS. DIGA AOS
COLEGAS QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
FÍSICAS QUE VOCÊS TÊM EM COMUM E QUAIS SÃO AS
DIFERENTES.
ZUBARTEZ
DAE
26
3. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR. QUAL PARTE DO CORPO

DE ANINHA ESTÁ ESCONDIDA ATRÁS DA CAIXA?
ALBERTO DI STEFANO/PIERRE TRABBOLD (BAÚ)
27
4. LIGUE AS ROUPAS E OS ACESSÓRIOS COM AS PARTES DO

CORPO EM QUE ELAS SÃO USADAS.
ESTUDIO UDES
DANILLO SOUZA
WALDOMIRO NETO DAWIDSON FRANÇA
EDUARDO BELMIRO
ILUSTRA CARTOON
28
5. OBSERVE A IMAGEM E MARQUE COM UM X A PARTE DO

CORPO ACIONADA NA BRINCADEIRA.
A) PÉS
B) NARIZ
C) CABEÇA
D) MÃOS
JOSÉ DOMINGUES
6. COMPLETE AS FRASES COM AS PARTES DO CORPO

ESCRITAS NO QUADRO.
MÃOS OLHOS BOCA NARIZ
A) USAMOS A ______________________________ PARA FALAR.

B) COM OS ______________________________ PODEMOS ENXERGAR AS
COISAS AO REDOR.
C) O CHEIRO DAS FLORES É SENTIDO PELO
______________________________ .
D) EU PEGO AS FRUTAS COM AS ______________________________.
7. MARQUE UM X NA PARTE DO CORPO QUE VOCÊ USA PARA

ANDAR.
A) PESCOÇO
B) NARIZ
C) OLHOS
D) PERNAS
29
8. OBSERVE A PROFESSORA MEDINDO A ALTURA DAS

CRIANÇAS.
ILUSTRA CARTOON
A) QUEM É A CRIANÇA MAIS ALTA?
B) QUEM É A CRIANÇA MAIS BAIXA?
C) COMPARE SUA ALTURA COM A DE UM COLEGA. VOCÊ É

MAIS ALTO OU MAIS BAIXO DO QUE ELE?
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9. LUÍZA E LUZIA SÃO GÊMEAS IDÊNTICAS, MAS ELAS TÊM

GOSTOS DIFERENTES. MARQUE COM UM X O QUE HÁ DE
DIFERENTE NELAS.
MICHEL BORGES
A) COR DOS OLHOS

B) COR DOS CABELOS
C) CORTE DOS CABELOS
D) COR DA PELE
31
10. OBSERVE AS CRIANÇAS NA IMAGEM A SEGUIR E NOTE AS

DIFERENÇAS ENTRE ELAS EM RELAÇÃO ÀS CONDIÇÕES
FÍSICAS E À COR DO CABELO E DA PELE. DEPOIS
MARQUE COM UM X AS DIFERENÇAS ENTRE ELAS E
VOCÊ.
MICHEL BORGES
11. MARQUE COM UM X A ALTERNATIVA QUE INDICA QUE UMA

ESCOLA ESTÁ PREPARADA PARA RECEBER PESSOAS
QUE NECESSITAM DE CADEIRA DE RODAS PARA SE
LOCOMOVER.
A) UMA ESCOLA SEM ESCADAS OU COM RAMPAS E
ELEVADORES PARA GARANTIR O IR E VIR DOS
CADEIRANTES.
B) UMA ESCOLA APENAS PARA ALUNOS QUE USEM
CADEIRA DE RODAS, ASSIM TODOS SE SENTIRÃO
IGUAIS.
C) UMA ESCOLA QUE NÃO TENHA BANHEIROS
ADAPTADOS.
D) UMA ESCOLA COM ESCADAS E SEM RAMPAS DE
ACESSO PARA OS CADEIRANTES.
32
12. VAMOS PENSAR QUE PODERÍAMOS BRINCAR COM UM

COLEGA QUE PRECISA DA CADEIRA DE RODAS PARA SE
LOCOMOVER. CIRCULE ABAIXO AS BRINCADEIRAS QUE
VOCÊ ACHA POSSÍVEIS.
REINALDO ROSA JÓTAH
EDSON FARIAS GIZ DE CERA
13. COMO DEVEMOS TRATAR AS PESSOAS QUE

CONSIDERAMOS DIFERENTES DE NÓS? MARQUE COM
UM X A ALTERNATIVA CORRETA.
A) TRATAR COM RESPEITO, SER AMIGOS E SOLIDÁRIOS.
B) FINGIR QUE NÃO ESTAMOS VENDO A PESSOA.
C) DAR APELIDOS A ELAS.
D) RIR DELAS.
33
14. EM UMA ESCOLA, OS PROFESSORES PERCEBERAM QUE

ALGUNS ALUNOS ESTAVAM PONDO APELIDOS NOS
COLEGAS PORQUE ELES ERAM DIFERENTES. PARA
EVITAR ESSA ATITUDE, OS PROFESSORES CRIARAM UMA
CAMPANHA. ESCOLHA UMA FRASE E FAÇA UM DESENHO
PARA SER USADO NESSA CAMPANHA.
NÃO PODEMOS BRIGAR COM NOSSOS COLEGAS.

NÃO PODEMOS COLOCAR APELIDOS EM NOSSOS
COLEGAS.
DEVEMOS RESPEITAR TODOS OS NOSSOS COLEGAS.
15. VIMOS QUE AS PESSOAS SÃO DIFERENTES UMAS DAS

OUTRAS. ELAS TAMBÉM PENSAM DE MODO DIFERENTE E
GOSTAM DE BRINCADEIRAS DIFERENTES.
IMAGINE QUE UM COLEGA QUEIRA BRINCAR DE ALGO DE
QUE VOCÊ NÃO GOSTA. O QUE VOCÊ FAZ?
A) BRIGO COM ELE.
B) CONVERSO COM ELE E ESCOLHEMOS UMA
BRINCADEIRA QUE OS DOIS GOSTEM.
C) FICO SEM CONVERSAR COM ELE.
D) NÃO O CHAMO MAIS PARA BRINCAR.
34
Gabarito das questões de acompanhamento de aprendizagem

Questão 1
Objetivo de ensino e aprendizagem
Ampliar a habilidade de representação do corpo.
Habilidade desenvolvida: EF01CI02

Espera-se que o aluno tenha conseguido desenhar o próprio corpo com as principais partes
constituintes. Identifique as partes do corpo pintando a cabeça de vermelho, o tronco de verde, os
braços e mãos de azul, e as pernas e os pés de rosa. Observe se a figura está compreensível e se as
principais partes do corpo foram nomeadas corretamente – cabeça, braços, mãos, pernas, pés,
tronco.
Se eles ainda não conseguem fazer a representação do esquema corporal, crie novas situações
de aprendizagem usando músicas, por exemplo, que falem das partes do corpo humano. Isso
facilitará o desenvolvimento da habilidade de localizar as partes do corpo. Para reavaliá-los, faça
atividades individuais ou coletivas, como propor uma nova atividade na qual desenhem o corpo
do colega. Crie uma roda de conversa para que eles compartilhem os desenhos e expliquem
oralmente aos colegas as partes constituintes do corpo.
Questão 2
Comparar diferenças físicas entre as pessoas.

Espera-se que o aluno explique as semelhanças e diferenças entre o corpo dele e o da
ilustração, destacando características físicas, como partes constituintes, cor dos cabelos, dos olhos e
da pele, altura etc.
Se não pôde indicar as diferenças entre ele e a ilustração, é possível que não tenha
compreendido o enunciado da questão. Por isso, faça a leitura pausadamente e explique o que nela
se pede. Se, ainda assim, as dúvidas persistirem, é porque eles não conseguiram desenvolver a
habilidade. Então retome o conteúdo e dê outros exemplos, trabalhando outras atividades.
Durante o desenvolvimento das novas atividades, reavalie-os.
35
Questão 3
Localizar e nomear as partes constituintes do corpo.

Espera-se que o aluno perceba que os pés estão escondidos. Nesta atividade, será possível
avaliar se ele, além de localizar a parte do corpo, consegue identificá-la e nomeá-la.
Se ele não respondeu que são os pés que estão escondidos, verifique se o problema foi de
interpretação da questão ou conceitual. No primeiro caso, faça a leitura pausadamente, explicando
o que se pede. No segundo, apresente novamente as partes do corpo aos alunos, mostrando onde
se localizam. Crie novas situações de aprendizagem utilizando outras ferramentas, como livros
infantis que abordem o tema. Você pode, por exemplo, fazer a leitura coletiva do livro Meu corpo,
de Lisa Bullard. Para reavaliá-los, durante a leitura peça que apontem, nas ilustrações do livro, as
partes do corpo que forem surgindo no texto. Outra sugestão é montar bonecos de papel pardo
utilizando partes avulsas do corpo e características como cor dos olhos e tipo de cabelo. Peça a eles
que completem o boneco, reforçando as partes constituintes, e que discutam a diversidade cultural
de nossa sociedade.
Questão 4
Localizar e nomear as partes constituintes do corpo.

Espera-se que o aluno relacione a imagem da luva com a mão, a imagem do boné com a cabeça
e a imagem das meias com os pés, indicando, assim, que conseguiu identificar as partes do corpo
relacionando-as às roupas e acessórios.
Caso os alunos tenham relacionado as partes do corpo com as roupas e acessórios de forma
diferente, verifique se isso aconteceu por desatenção ou porque não entenderam o conteúdo. Para
sanar o problema, retome o conteúdo sobre partes do corpo, apresentando novamente suas
localizações e funções. Para certificar-se de que todas as dúvidas foram esclarecidas e com o
propósito de reavaliá-los, dê outros exemplos de roupas e acessórios, pedindo que os relacionem
com as respectivas partes do corpo. Uma sugestão seria organizar uma brincadeira em que um dos
alunos diga uma parte do corpo, enquanto os outros indicam objetos que podem ser usados nela.
36
Questão 5
Localizar e nomear as partes constituintes do corpo associando-as com as respectivas funções.

Alternativa D.
Espera-se que o aluno assinale a alternativa D, o que demonstra que ele é capaz de localizar e
nomear a parte do corpo responsável por essa função. Caso ele tenha marcado outras alternativas,
verifique se o problema foi de interpretação da questão ou conceitual.
Para isso, leia a questão de novo aos alunos. Se as dúvidas persistirem, explique novamente as
partes do corpo e respectivas funções. Esclareça as dúvidas e certifique-se de que compreenderam
o conteúdo. Para isso, comece uma brincadeira em que você diz uma função, indica um aluno e ele
aponta no colega qual é a parte do corpo responsável por essa função. Em seguida, ele diz uma
função e indica um colega para responder, e assim sucessivamente. Durante a atividade, resgate
outras brincadeiras pesquisadas, como as indígenas, e peça aos alunos que relacionem as
principais partes do corpo utilizadas nessas brincadeiras.
Questão 6
Localizar e nomear as partes constituintes do corpo relacionando-as com as respectivas funções.

A) boca; B) olhos; C) nariz; D) mãos.
Espera-se que o aluno responda: boca, olhos, nariz e mãos, respectivamente. Isso indica que
ele reconheceu a parte do corpo que está em evidência na ação e que, consequentemente, está
relacionada à sua função.
Caso o aluno não tenha compreendido a relação entre a parte do corpo e a respectiva função,
leia com atenção os itens que compõem a questão e dê exemplos complementares. Mostre
diferentes figuras referentes às partes do corpo e peça aos alunos que, oralmente, formem frases
que demonstrem e/ou as relacionem à função. Por exemplo: “Com as orelhas eu escuto os mais
belos cantos dos pássaros”.
37
Questão 7
Localizar e nomear as partes constituintes do corpo, associando-as com as respectivas funções.

Alternativa D.
Espera-se que o aluno tenha escolhido a alternativa D, as pernas, reconhecendo, assim, que,
entre as alternativas, esta é a parte do corpo utilizada para a locomoção.
Leia com atenção a questão e chame a atenção para outras atividades que realizamos com as
pernas, apresentando novamente a função delas. Se ainda houver dúvida, faça brincadeiras em
espaços abertos, como corrida do saco ou amarelinha, para evidenciar a importância das pernas
para a locomoção. É também um momento oportuno para discutir, em uma roda de conversa, a
condição de pessoas que perderam os membros (por exemplo, os inferiores) e que têm
necessidades especiais: como elas fazem suas atividades, quais são as principais dificuldades delas
e como conseguem superá-las.
Questão 8

A) Caio; B) Luca; C) Resposta variável. Espera-se que o aluno consiga comparar sua altura
com a de algum colega de classe.
É importante que o aluno compreenda que as diferentes características físicas das pessoas
podem ser semelhantes ou diferentes, e que devem ser respeitadas. Caso o aluno não tenha
conseguido dar continuidade ao diálogo, crie outras situações ou atividades de expressão oral para
que os alunos vivenciem na prática ou simulem um diálogo. Um recurso possível é a entrevista: os
alunos escolhem um colega para entrevistá-lo, com perguntas relacionadas às características físicas
e aos gostos e preferências (animal, brinquedos, frutas e roupas) do personagem.
38
Questão 9

Alternativa C.
Espera-se que o aluno note que a única característica física que diferencia as irmãs gêmeas é o
corte de cabelo. É importante que o aluno perceba que, apesar da semelhança entre as duas, elas
têm gostos diferentes.
Caso alguém não tenha assinalado a alternativa C, peça aos alunos que observem novamente a
imagem e retome a questão enfatizando a principal diferença entre as irmãs gêmeas. Se a dúvida
ainda persistir, utilize outras imagens de irmãos gêmeos e peça que localizem as semelhanças e
diferenças entre eles. Aproveite para conversar com os alunos sobre os vários cortes de cabelo
e/ou penteados das pessoas e que demonstram a diversidade cultural. Por exemplo, os penteados
rastafári ou o uso de turbantes. Você pode também ler aos alunos o livro Betina, de Nilma Lino
Gomes (Editora Mazza, 2009), que narra a história de uma família que passa a habilidade de fazer
tranças de geração a geração, compartilhando conhecimento, beleza e tradições culturais.
Questão 10

Espera-se que o aluno marque X nas diferenças físicas existentes entre as crianças, como cor e
tipo de cabelo, cor dos olhos e da pele e tipo físico (altura, formato do corpo) e aponte
características que as diferenciam. Isso indica que o aluno reconhece características físicas e sabe
compará-las. Por meio dessa questão, é possível analisar também a habilidade de representação do
corpo (objetivo 1).
Se os alunos não indicaram as diferenças entre si e as crianças da imagem, é possível que não
tenham compreendido o enunciado da questão. Retome-a e explique o que se pede na atividade.
Utilize diferentes imagens de crianças que destaquem características como cor de cabelo, pele e
olhos e condições físicas delas. Se as dúvidas persistirem, provavelmente não conseguiram
desenvolver a habilidade. Faça então atividades de leitura ou brincadeiras que possibilitem
comparar as características entre os colegas ou as imagens das crianças. Para trabalhar a diferença
de cor da pele, o livro Por que somos de cores diferentes?, de Carmem Gil (Editora Girafinha, 2008),
explica a função da melanina e sua importância na proteção e na tonalidade da pele.
39
Questão 11
Perceber que as pessoas são diferentes na aparência física e forma de pensar e viver, e todas devem ser
respeitadas.

Alternativa A.
Espera-se que o aluno tenha assinalado a opção A (“uma escola sem escadas ou com rampas
para garantir o ir e vir dos cadeirantes”).
Caso o aluno não tenha marcado essa opção, leia novamente a questão e mostre outras
alternativas para que uma escola esteja preparada para receber alunos que necessitam de cadeiras
de rodas. O aluno pode não ter compreendido ou identificado as adaptações necessárias. Peça a ele
que observe a própria escola e identifique se ela está preparada para receber os alunos com
deficiência. Amplie a questão para outros espaços – públicos ou privados, por exemplo, hospitais e
shoppings – e discuta com a turma se eles estão adaptados para receber pessoas com cadeiras de
rodas.
Questão 12
respeitadas.

Espera-se que o aluno dê exemplos de brincadeiras diversas, de acordo com seu modo de
pensar: ele pode selecionar brincadeiras mais paradas, que exijam o uso apenas das mãos,
brincadeiras que envolvam corrida, ou ambas. Eles também podem sugerir formas de adaptação
de brincadeiras de que gostem, como futebol e basquete. O importante é que o aluno reconheça o
colega como parte do grupo e que não demonstre falta de respeito e atitude de exclusão.
É essencial que os alunos percebam que o colega/amigo com deficiência é capaz de brincar de
diferentes formas. Estimule a criatividade dos alunos para que pensem em adaptações das
brincadeiras de acordo com a deficiência do colega, como, por exemplo, no caso de um aluno
cadeirante. Se eles não circularam nenhuma brincadeira ou somente uma, chame a atenção para
todas elas mostrando alternativas, como andar com a cadeira de rodas ao lado da bicicleta, segurar
a corda para outras crianças pularem, colocar o tabuleiro do jogo de xadrez/dama em cima da
mesa para que o cadeirante o alcance e, por último, jogar basquete com a tabela numa altura em
que ele possa arremessar a bola e acertar a cesta. Ressalte o respeito ao colega e estimule atitudes
positivas para integrá-lo ao grupo.
40
Questão 13
respeitadas.

Alternativa A.
Espera-se que o aluno assinale a alternativa A, o que demonstra que ele reconhece atitudes de
respeito com as pessoas que considera diferentes. Caso ele tenha marcado a alternativa B, isso
pode indicar que ele não esteja valorizando as pessoas. Se marcou as alternativas C ou D, ele está
desrespeitando as pessoas diferentes dele.
As respostas insatisfatórias indicam que os alunos não se apropriaram de formas de conduta
respeitosa em relação a pessoas que consideram diferentes por causa de suas características físicas.
Para desenvolver a habilidade do acolhimento e do respeito, você pode trabalhar com literatura
infantil, como O patinho feio, de Ruth Rocha (Salamandra, 2010) ou com a obra Cocoricó: um amigo
diferente, de Cristiane Pederiva (Melhoramentos, 2006).
Questão 14
Perceber que as pessoas são diferentes em sua aparência física, forma de pensar e viver e que todos devem ser
respeitados.

Não podemos colocar apelidos em nossos colegas.
Devemos respeitar todos os nossos colegas.
Espera-se que o aluno elabore um cartaz usando desenhos ou texto verbal com argumentos
para evitar essas atitudes.
De acordo com a escolha da frase, é possível perceber o tipo de atitude escolhida pelo aluno.
Incentive-os a elaborar desenhos que representem a frase escolhida e discuta com eles a
importância do respeito às pessoas.
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Questão 15
Perceber que as pessoas são diferentes na aparência física e na forma de pensar e viver, e todas devem ser
respeitadas.

Alternativa B.
Espera-se que o aluno apresente e argumente que as pessoas têm diferentes gostos e
preferências e que elas devem ser respeitadas, afinal não podemos obrigá-las a fazer o que
queremos ou gostamos contra a vontade delas.
É importante discutir com os alunos as alternativas não aceitáveis diante da situação
apresentada. O fato de o colega não querer brincar é um direito dele, que deve ser respeitado.
Após a discussão, cite outras atitudes que demonstrem ao aluno que não é preciso magoar e/ou
tratar de forma desrespeitosa o colega quando não se deseja brincar.
42

Organizamos a seguir os objetos de conhecimento, as habilidades a serem desenvolvidas e um
resumo das sequências didáticas propostas, com o objetivo de nortear seu trabalho.
Este plano bimestral aborda os objetos de conhecimento Cuidado com o corpo humano e a
habilidade: EF01CI03.
É composto de três sequências didáticas que desenvolvem habilidades relacionadas a hábitos
de higiene de partes do corpo humano, importantes para a manutenção da saúde.
Nesta idade, é provável que os alunos já reconheçam e saibam alguns hábitos de higiene que
são importantes para a saúde do corpo. Assim, as atividades deste bimestre discutem hábitos
relacionados à vida cotidiana dos alunos. No entanto, não se estabelece que determinada forma de
conduta é a única correta, e sim estimula-se que pensem sobre esse assunto, avaliando seus
próprios hábitos. É importante que você, professor, sinta-se confortável, livre de preconceitos e
aberto para ouvir os apontamentos dos alunos.
Objetos de Objetivos de Habilidades desenvolvidas

conhecimento aprendizagem (BNCC)
⦁ Conhecer hábitos EF01CI03 Discutir as razões

⦁ Corpo humano saudáveis, em pelas quais os hábitos de 1. Eu e meus hábitos
especial os hábitos de higiene do corpo (lavar as
higiene, identificando mãos antes de comer, escovar Analisa a qualidade dos
No Livro do Aluno hábitos em relação à
sua importância para os dentes, limpar olhos, nariz,
Unidade 2 – Saúde manutenção da saúde.
o cuidado com a orelhas etc.) são necessários
em primeiro lugar saúde. para a manutenção da saúde.
EF01CI03 Discutir as razões 2. Por que devemos lavar

pelas quais os hábitos de as mãos antes das
higiene do corpo (lavar as refeições?
⦁ Corpo humano mãos antes de comer, escovar Possibilita que os alunos
⦁ Compreender a os dentes, limpar olhos, nariz, visualizem a presença de
importância da orelhas etc.) são necessários microrganismos, por
higiene das mãos para a manutenção da saúde. meio de experimento
No Livro do Aluno para a manutenção da com cultivo de
Unidade 2 – Saúde saúde. microrganismos, de
em primeiro lugar modo que entendam a
importância da correta
higienização para
garantir uma boa saúde.
⦁ Corpo humano EF01CI03 Discutir as razões 3. Minha boca

⦁ Conhecer os
diferentes tipos de pelas quais os hábitos de Apresenta os diferentes
higiene do corpo (lavar as tipos de dentes e suas
dentes, bem como
mãos antes de comer, escovar funções, além de
No Livro do Aluno desenvolver o hábito
da escovação. os dentes, limpar olhos, nariz, promover a vivência com
Unidade 2 – Saúde orelhas etc.) são necessários sua higienização.
em primeiro lugar para a manutenção da saúde.
43
Para o acompanhamento da aprendizagem, as sequências didáticas deste plano bimestral
apresentam atividades específicas para isso, bem como foram elaboradas 15 questões de avaliação
a serem respondidas individualmente, com gabarito e detalhamento das habilidades avaliadas, e
orientação para o professor sobre como direcionar seu planejamento com base nos resultados
obtidos pelos alunos.

Ao final do bimestre, os alunos devem atingir os objetivos a seguir a fim de avançar para o
próximo plano de ensino e aprendizagem.
 EF01CI03 Reconhecer as razões pelas quais os hábitos saudáveis, em especial os de higiene
do corpo, são importantes para a manutenção da saúde.
1. Eu e meus hábitos
Esta sequência visa proporcionar aos alunos a análise de seus hábitos diários e identificar a
qualidade deles para a manutenção da saúde, ajudando-os na construção de hábitos de higiene e
na compreensão de como isso se relaciona com sua saúde.
Objetivos de Objeto de
Habilidade desenvolvida
aprendizagem conhecimento
⦁ Conhecer hábitos saudáveis, ⦁ Corpo humano EF01CI03 Discutir as razões pelas quais os hábitos de
em especial os de higiene, higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer,
identificando sua importância escovar os dentes, limpar olhos, nariz, orelhas etc.)
para o cuidado com a saúde. são necessários para a manutenção da saúde.
Duração
3 aulas
44
Material:
 imagens de pessoas em diferentes ações (descansando em um parque, tomando banho,
escovando os dentes, penteando os cabelos, cortando as unhas, lavando as mãos, estudando,
lendo, pessoa falando ao celular, dormindo, trabalhando etc.) em quantidade igual ao número
de alunos. É interessante que essas pessoas tenham idade, corpo e tipo físico diferentes;
 embalagens de produtos de limpeza (desinfetante, água sanitária, limpadores multiuso,
detergente, sabão em pó etc.);
 embalagens de produtos para higiene bucal (caixa de creme dental, frascos de enxaguante
bucal, embalagem de fio dental etc.);
 embalagens de produtos para higiene corporal (frascos de xampu, sabonete, xampu contra
piolho etc.);
 duas caixas de sapatos ou de tamanho aproximado.

Onde realizar
Esta sequência pode ser encaminhada na sala de aula ou intercalando com ambientes abertos,
como o pátio ou área livre. No caso de ser realizada na sala de aula, nos momentos de debate,
deve-se organizar uma roda de conversa no chão da sala, de modo que todos possam se ver.
Como encaminhar
Esta sequência pode ser feita como introdução para o desenvolvimento da habilidade
relacionada aos hábitos de higiene do corpo, dando embasamento para que os alunos discutam
sua importância à manutenção da saúde.
Para sua realização, serão necessárias embalagens diversas de produtos de limpeza e de
higiene corporal, que devem ser levadas antecipadamente pelos próprios alunos. Certifique-se de
que estejam limpas e sem resíduos de produtos.
Aula 1 – Analisando atitudes

Disponibilize duas caixas previamente identificadas com: “Hábitos saudáveis” e “Hábitos não
saudáveis” e imagens de pessoas realizando ações que exemplifiquem hábitos de vida. Entregue
uma imagem a cada aluno e oriente-os a analisá-la, identificando o que a pessoa está fazendo.
Em seguida, pergunte se a ação, caso seja rotineira, pode ser considerada um hábito saudável.
Os alunos podem conversar entre si para melhor fazer sua escolha.
Instrua-os a apresentar a imagem aos colegas, explicando o que ela demonstra e se é ou não
um hábito saudável. Finalizada a apresentação, peça que coloquem a imagem na caixa
correspondente: “Hábito saudável” ou “Hábito não saudável”. Concluídas todas as exposições,
retome as imagens verificando, de forma coletiva, se todos concordam com a caixa em que foram
colocadas.
É importante perceber se os alunos compreenderam a ideia de hábito, pois tomar refrigerante
uma vez ou outra é diferente de tomar todos os dias. Da mesma forma, hábitos que nos parecem
saudáveis, como exercitar-se, podem ser prejudiciais se levarem o corpo à exaustão.
Direcione a discussão para um contexto mais pessoal, em que cada aluno, em uma roda de
conversa, apresente suas atitudes saudáveis e não saudáveis feitas até o momento. Organize,
selecione e anote algumas dessas informações em um quadro para que ao final dessa conversa eles
possam visualizar e comparar todas ações da turma.
45
Atitudes que me parecem saudáveis Atitudes que não me parecem saudáveis
Instrua-os a terminar de preencher o quadro em casa, selecionando algumas atividades que

restam do dia. Assim, todas as ações deles estarão descritas e classificadas. Retome a tabela na aula
seguinte.
Peça, então, que apresentem aos colegas as ações relacionadas. Para direcionar e
complementar a discussão, faça as seguintes perguntas:
 O que fizeram ao acordar?
 Fizeram a higiene matinal? Como?
 Alimentaram-se?
 O que comeram?
 Isso é saudável?
 Fizeram algum tipo de exercício?
 Brincaram?
Caso os alunos tenham se esquecido de algo, oriente-os a completar o quadro.
Para finalizar, solicite que contabilizem suas ações saudáveis e não saudáveis. Em seguida,
instigue-os a refletir sobre seus hábitos, discutindo se devem ou não mudá-los e que consequências
isso teria para a vida deles.
Aula 2 – Brincando com a saúde

Inicie esta aula organizando, de forma aleatória, as embalagens de produtos de limpeza e
higiene em determinado canto da sala de aula.
Separe também algumas das imagens utilizadas na aula anterior, sobretudo as que dizem
respeito à higiene pessoal e à do ambiente (pessoas tomando banho, limpando a casa etc.), e faça as
seguintes perguntas:
 Que hábitos são estes?
 Quantas vezes por dia devem ser repetidos?
 Para que servem?
 Por que precisamos deles?
Os alunos vão dando suas contribuições e, assim, caracterizam cada hábito apresentado nas
imagens.
Para iniciar a brincadeira, organize a turma em grupos. Em seguida, distribua a cada grupo,
aleatoriamente, a imagem a ser trabalhada.
O grupo deve pegar suas imagens e criar formas de representá-las por meio de mímica aos
demais alunos da turma. É importante que todos do grupo participem. Quando o grupo tiver
terminado a apresentação, a seu sinal, indique outro grupo para pegar a embalagem
correspondente àquela ação. Caso esse grupo não saiba qual é a ação ou erre, ele deve indicar
46
outro. Mas, se o grupo acertar, ele dará continuidade à brincadeira, representando a ação da sua
imagem para os demais adivinharem.
Assim, seguem as apresentações dos grupos, e ao final contabilizam-se quantas embalagens
cada aluno pegou.
Como dever de casa, eles devem pesquisar por que os hábitos de tomar banho, escovar os
dentes, lavar as mãos ou limpar a casa são importantes para a manutenção da saúde. Para facilitar,
podem pesquisar a ação trabalhada no grupo.
Aula 3 – Higiene e saúde: E eu com isso?

Nesta aula, os alunos farão a apresentação de suas respectivas pesquisas. Você pode contribuir
fazendo perguntas, estimulando falas e complementando os trabalhos.
Finalizadas as apresentações, proponha que analisem se estão fazendo corretamente a higiene
e se isso está contribuindo para uma boa saúde. Os alunos devem expor suas opiniões. Você pode
provocar o debate perguntando:
 Vocês sempre escovam os dentes depois das refeições? E na escola?
 Lavam todo o corpo na hora do banho?
 Usam sabonete e bucha ou apenas água?
 Lavam as mãos corretamente?
 Vocês limpam as orelhas?
 Mantem as unhas limpas e cortadas?
Para finalizar a discussão, explique-lhes que esses hábitos de higiene ajudam a evitar que
microrganismos entrem em nosso corpo e nos causem doenças, garantindo, assim, uma boa saúde.
Como avaliar
Espera-se que, com estas atividades, os alunos consigam identificar hábitos que contribuem
para a promoção da saúde. Fique atento às suas falas e ações durante todo o trabalho. Como forma
de avaliação individual, sugerem-se as seguintes questões:
1. DESENHE UMA PESSOA EM TRÊS MOMENTOS DO DIA

REALIZANDO UMA AÇÃO QUE PROMOVA A SAÚDE DELA.
DE MANHÃ À TARDE À NOITE
47
2. COMPLETE AS FRASES UTILIZANDO AS PALAVRAS DOS

QUADROS ABAIXO:
ESCOVAR OS LAVAR AS CORTAR AS CÁRIES

DENTES MÃOS UNHAS
A) __________________________________________ EVITA O APARECIMENTO
DE __________________________________________, PORQUE IMPEDE A
INSTALAÇÃO DE MICRORGANISMOS NA BOCA.
B) É MUITO IMPORTANTE SEMPRE ____________________________
____________________________ ANTES DE COMER PARA NÃO
CONTAMINAR OS ALIMENTOS.
C) O HÁBITO DE __________________________________________ IMPEDE O
ACÚMULO DE SUJEIRA E MICRORGANISMOS NAS
MÃOS.
48

1. Espera-se que os alunos façam desenhos de ações que promovam a saúde. Com base nas
atividades encaminhadas, é possível que desenhem pessoas fazendo a higiene corporal ou
do ambiente, ingerindo alimentos saudáveis e praticando uma atividade física ou de lazer.
2.
a) Escovar os dentes evita o aparecimento de cáries, porque impede a instalação de
microrganismos na boca.
b) É muito importante sempre lavar as mãos antes de comer para não contaminar os alimentos.
c) O hábito de cortar as unhas impede o acúmulo de sujeira e microrganismos nas mãos.
Autoavaliação
Sei identificar os hábitos de higiene na minha rotina.
Sou capaz de apresentar as razões pelas quais os hábitos de higiene são

importantes na manutenção da minha saúde.

DAE
49
2. Por que devemos lavar as mãos antes das refeições?

Esta sequência possibilita ao aluno visualizar os microrganismos presentes nas mãos por meio
de seu cultivo em meio nutritivo.
Com base nos resultados obtidos, discutem-se as razões pelas quais esse hábito de higiene é
importante para garantir uma boa saúde.
Objetivos de Objeto de
⦁ Compreender a importância da higiene ⦁ Corpo humano EF01CI03 Discutir as razões pelas

das mãos para a manutenção da saúde. quais os hábitos de higiene do
corpo (lavar as mãos antes de
comer, escovar os dentes, limpar
olhos, nariz, orelhas etc.) são
necessários para a manutenção
da saúde.
Duração
3 aulas
Material:
 gelatina incolor e sem sabor;
 recipiente para dissolver a gelatina;
 caldo de carne em tablete;
 água;
 embalagens de iogurte que tenham boca larga em número suficiente para todos os alunos;
 filme de PVC transparente;
 etiquetas adesivas ou fita-crepe;
 caneta;
 sabonete bactericida;
 álcool gel.
Onde realizar
Se a escola tiver laboratório, utilize-o, lembrando apenas de reservá-lo. Caso contrário, faça a
atividade na própria sala de aula. Lembre-se apenas de que precisará de fogão ou de micro-ondas
para preparar o meio de cultivo e de torneira para que os alunos lavem as mãos.
Como encaminhar
Como esta sequência envolve atividade experimental com controle de variáveis, atente-se para
que os procedimentos sejam seguidos e que a higienização seja feita corretamente. No entanto,
erros podem acontecer, o que pode ser aproveitado para discutir com os alunos o fato de a ciência
não estar livre deles, por isso a importância de os experimentos serem repetidos várias vezes e os
procedimentos serem testados.
50
Aula 1 – Por que devemos lavar as mãos antes das refeições?

Comece a aula com perguntas que levem os alunos a pensar sobre a necessidade de lavarmos
as mãos:
 Por que devemos lavar as mãos antes de comer?
 O que existe em nossas mãos para que elas precisem ser lavadas?
 O que pode nos acontecer se não lavarmos as mãos antes de comer?
 Por que dizem que é importante passar álcool nas mãos?
É possível que os alunos respondam que as mãos devem ser lavadas para retirar a sujeira que
pode causar doenças. Estimule-os a falar sobre o que são essas sujeiras.
Após essa conversa inicial, informe que farão um experimento para verificar a presença de
microrganismos em nossas mãos. Caso esse assunto não tenha surgido nas falas dos alunos,
explique-lhes que microrganismos são seres muito pequenos que não podemos ver a olho nu e que
alguns deles podem causar doenças.
Mencione que, para isso, será feito o “cultivo de microrganismos”, que se desenvolverão
rapidamente em um meio rico em nutrientes, formando um agrupamento de novos indivíduos,
possível de ser visualizado a olho nu.
Esclareça que, assim como todos seres vivos, os microrganismos precisam de nutrientes para
se desenvolver e que, no caso desse experimento, eles estarão no caldo de carne misturado na
gelatina sem sabor.
Para preparar o meio de cultivo, é necessário que a escola disponha de fogão ou micro-ondas.
Dissolva a gelatina sem sabor com o tablete de caldo de carne na quantidade de água indicada na
embalagem da gelatina. Em seguida, distribua essa mistura nas embalagens de iogurte, tampando-
-as com o filme de PVC. Deixe esfriar e coloque-as na geladeira.
Aula 2 – Cultivando microrganismos

Nesta aula, será feito o cultivo dos microrganismos. Para isso, inicie a aula organizando os
alunos em grupos. Entregue, a cada um deles, três potinhos com a gelatina solidificada e peça que
aguardem suas instruções.
Marque cada potinho com etiqueta ou fita-crepe, escrevendo o nome ou número do grupo e o
tipo de contaminação feita (mãos sujas, mãos lavadas com sabonete e mãos lavadas com sabonete
e esterilizadas com álcool).
Antes de iniciar o experimento, peça aos alunos que desenhem os resultados esperados – o que
acham que acontecerá em cada uma das situações propostas.
A fim de minimizar as variáveis de resultados, providencie cópias da sequência da
higienização das mãos (disponível em: <www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_
simplesmao.pdf>, acesso em: 16 nov. 2017), trabalhando com eles a maneira correta de lavá-las.
Após a lavagem das mãos, distribua o álcool gel para os que pertencerem a esse grupo. Feito
isso, instrua-os a não tocar em nada a fim de manterem a higienização das mãos.
Instrua os alunos de cada grupo a tocar delicadamente na gelatina com cuidado para não furá-la.
Para finalizar esta aula, faça a contaminação das gelatinas, tampe novamente os potinhos com
o filme plástico, mantendo-os em local quente e abrigado de luz (um armário ou caixa de papelão,
por exemplo).
51
Aula 3 – Analisando os resultados

Com os alunos, observe diariamente o material para verificar o surgimento de colônias de
fungos e bactérias e acompanhar o processo. Oriente-os a anotar a data da visualização, bem como
os resultados observados em forma de desenhos.
Após sete dias, é possível que já haja uma quantidade suficiente de colônias para fazer a
análise – se não houver, espere mais tempo. Transcorrido esse período, devolva os potinhos aos
grupos e peça que os comparem. Para finalizar, solicite que desenhem os resultados e comparem-
-nos com os resultados esperados, desenhados no início da sequência.
Pergunte:
 Em quais potinhos há o maior número de microrganismos?
 Em quais há o menor?
 Em algum potinho não apareceu nenhuma colônia?
 Vocês esperavam que isso acontecesse?
O resultado esperado é que haja colônias de microrganismos em todos os copinhos, já que não
houve esterilização do meio e dos materiais utilizados. Além disso, o ar também é responsável
pela contaminação, e não foram tomados os cuidados para que isso fosse evitado. No entanto,
espera-se que a quantidade de microrganismos seja menor nos potinhos manuseados por alunos
que lavaram as mãos com sabonete e passaram álcool gel, e maior nos potes daqueles que não
lavaram as mãos.
Caso algum grupo tenha obtido resultado diferente, aproveite para discutir com os alunos os
possíveis motivos, fazendo algumas perguntas, como:
 As mãos foram lavadas corretamente?
 Passaram álcool gel?
 Alguém conversou, tossiu ou espirrou perto dos potinhos?
Aproveite o resultado para evidenciar a importância de lavar as mãos. Explique-lhes que
estamos suscetíveis aos microrganismos o tempo todo, mas podemos tomar alguns cuidados para
evitar a contaminação.
Para finalizar esta sequência e avaliar a compreensão dos alunos, organize uma roda de
conversa a fim de discutir quais são os cuidados necessários para a manutenção da saúde, de
modo que estabeleçam relação entre a contaminação e a higienização. É possível que falem da
importância de lavar as mãos e utensílios, de evitar tossir e espirrar perto da comida etc.
Como avaliar
Durante todo o trabalho é importante observar como os alunos procederam e se estão
compreendendo o experimento, se conseguem estabelecer comparação entre os três tipos de
contaminação explorados, se conseguem identificar em qual deles se desenvolveram mais
microrganismos e, principalmente, se conseguem estabelecer relação entre a presença deles e a
necessidade de higienização das mãos e de outras partes de nosso corpo. Verifique também se são
capazes de representar essas informações em forma de desenhos ou escrita.
Como forma de avaliação individual, sugerem-se as seguintes questões:
52
1. FAÇA UM DESENHO PARA ILUSTRAR O QUE ACONTECEU

EM CADA POTINHO. QUAL DELES APRESENTOU MENOR
QUANTIDADE DE MICRORGANISMOS?
2. OBSERVANDO OS RESULTADOS DA EXPERIÊNCIA,

EXPLIQUE, ORALMENTE, POR QUE É IMPORTANTE LAVAR
AS MÃOS.
53

1. Espera-se que os alunos respondam que o potinho com a menor quantidade de
microrganismos (colônias de fungos e bactérias) foi aquele inoculado com as mãos lavadas
com sabonete e álcool gel. Fique atento à resposta e ao resultado do grupo, pois o resultado
pode ter sido diferente do esperado e, neste caso, o aluno pode explicar que houve
contaminação por outras fontes, que a mão não foi bem lavada etc.
2. Espera-se que os alunos mencionem que, ao lavar as mãos, evita-se a presença de
microrganismos. É importante perceberem que não podemos ver os microrganismos, mas
que eles existem em toda parte do ambiente, inclusive em nosso corpo.
Autoavaliação

Compreendo a importância de lavar as mãos antes das refeições e após ir ao
banheiro.
Sei apontar as razões pelas quais os hábitos de higiene são necessários para a
manutenção de minha saúde.

DAE
54
3. Minha boca
Esta sequência visa apresentar a dentição humana, os tipos de dentes e suas funções, bem
como a importância dos hábitos de higiene para manter a saúde bucal.
Objetivo de
Objeto de conhecimento Habilidade desenvolvida
aprendizagem
⦁ Conhecer os diferentes tipos de ⦁ Corpo humano EF01CI03 Discutir as razões pelas

dentes e suas funções, bem como quais os hábitos de higiene do
desenvolver o hábito da corpo (lavar as mãos antes de
escovação. comer, escovar os dentes, limpar
olhos, nariz, orelhas etc.) são
necessários para a manutenção
da saúde.
Duração
4 aulas
Material:
 sucata (caixas de ovos, copinhos descartáveis de café, tampinhas de refrigerante, bandejas de
isopor, garrafas PET, papelão e outras sugestões dos alunos);
 retalhos de papel-cartão e E.V.A.;
 tinta;
 pincel;
 massinha de modelar feita à base de amido de milho ou farinha de trigo;
 filme de PVC transparente;
 espelhos;
 bolacha de água e sal;
 escova de dente;
 fio dental ou barbante.
Onde realizar
A atividade pode ser realizada na sala de aula ou ambiente externo (pátio ou quadra).
55
Como encaminhar
Aula 1 – Conhecendo minha boca
Para iniciar esta sequência, sugere-se que você leve espelhos para que cada aluno observe sua
própria boca.
Em seguida, oriente-os a observar especificamente os dentes, fazendo as seguintes perguntas:
 O que há dentro da boca?
 Quantos dentes vocês têm?
 São todos iguais?
 Que diferenças existem?
 Há restaurações?
Após fazerem as observações, peça que, ainda com a ajuda do espelho, desenhem sua própria
boca.
Sugere-se que sejam retomadas as questões e, com as respostas dos alunos, seja elaborado um
cartaz coletivo. Nesse cartaz, podem constar: as partes constituintes da boca, o número de dentes,
suas características e funções que acreditam ter cada um deles.
Espera-se que, além dos dentes, citem a língua e o céu da boca. Sobre os dentes, devem
perceber certas diferenças: alguns são mais largos e chatos, outros pontudos, outros retos. É
possível mencionarem, também, que servem para mastigar, triturar, amassar e cortar os alimentos.
Aula 2 – Conhecendo as funções dos dentes

O foco desta aula é a identificação das funções dos dentes. Antes de iniciar esta atividade,
oriente os alunos para lavar as mãos.
O primeiro passo é fazer um molde da arcada dentária. Para isso, distribua aos alunos um
pedaço de massinha de modelar feita à base de amido de milho ou farinha. Oriente-os a moldá-la
no formato de uma bolacha redonda que caiba na boca.
Em seguida, auxilie-os a envolver a massinha com filme plástico e colocá-la na boca. Instrua-os
a morder levemente a massinha, de modo que a impressão dos dentes fique registrada.
Entregue a cada aluno uma imagem de arcada dentária completa.
Ilustrações: Luis Moura
56
Peça aos alunos que, com o molde de seus dentes, comparem-nos com o modelo, contando
quantos são. Chame a atenção para o formato dos dentes posteriores, tanto da arcada superior
quanto da inferior.
Em seguida, solicite que contem os dentes de uma das partes do esquema e os comparem com
o modelo. É provável que percebam a falta de dentes; caso isso não aconteça, peça que os contem
novamente. Mencione que esses dentes estão relacionados à idade e só nascerão mais tarde.
Em seguida, pergunte por que os dentes têm diferentes formatos. É importante que os
relacionem com suas funções. Anote as respostas na lousa para retomá-las no final desta atividade.
Posteriormente, organize a turma em grupos e distribua a cada aluno uma bolacha água e sal.
Eles deverão comer a bolacha prestando atenção na ação de cada tipo de dente. Auxilie-os fazendo
algumas perguntas:
 Que dentes usaram para cortar a bolacha?
 E quais foram usados para amassá-la?
Espera-se que percebam que, durante a mastigação, cada dente é importante: os incisivos
servem para morder e cortar os alimentos; os molares e pré-molares (aparecem na segunda
dentição) são responsáveis pela mastigação, esmagando e triturando os alimentos; e os caninos,
graças à sua ponta aguda, furam e rasgam os alimentos.
molares
canino
incisivos
Luis Moura
57
Aula 3 – Confecção de uma boca com sucata

Para finalizar o trabalho, os alunos, em grupos, confeccionarão com sucatas o modelo de uma
boca. É importante dar um tempo para planejarem sua criação.
Neste caso, circule pelos grupos e faça algumas perguntas para direcionar o trabalho deles.
Você pode perguntar:
 Que objetos podem ser usados para representar os dentes?
 Considerando que nem todos os dentes são iguais, será que este material que vocês planejam
usar trará um bom resultado?
 Que outros materiais podem ser usados?
Os alunos podem, ainda, fazer uma pesquisa na internet a fim de coletar ideias para seu
modelo.
Ao finalizar o planejamento, oriente os grupos a fazer uma lista dos materiais de que
precisarão para executar o projeto. Todo o desenvolvimento do modelo pode ser feito em casa ou
em sala de aula.
Aula 4 – Apresentação do modelo

Cada grupo fará a apresentação de seu modelo destacando por que escolheu aqueles materiais
para representar os dentes e que outros elementos fazem parte do modelo. Faça perguntas que
direcionem as apresentações. É interessante que todos os alunos participem, dando contribuições e
fazendo perguntas.
Os alunos devem utilizar seu modelo a fim de demonstrar como escovar os dentes e usar o fio
dental. Quando todos finalizarem as apresentações, promova uma roda de conversa e, antes de
começar o debate, utilize o modelo para mostrar o que acontece quando não escovamos os dentes
ou o fazemos de modo incorreto. Utilize pedaços de papel para representar restos de alimentos.
Mencione que se os restos não forem retirados, servirão de alimento para os microrganismos
presentes na boca, e que isso pode causar doenças como gengivites, cáries e até a perda de dentes.
Em seguida, discuta com eles a importância desses hábitos para a manutenção da saúde,
instigando-os com os seguintes questionamentos:
 Em que momentos devemos escovar os dentes?
 O que acontece se não escovarmos os dentes depois de comer uma bala?
 Todos os dentes são escovados da mesma forma?
 Como podemos retirar restos de alimentos não alcançados pela escova?
 Como se usa o fio dental?
As perguntas podem ajudá-los a refletir sobre esses cuidados e falar o que sabem. Auxilie-os a
organizar seus pensamentos. Explique-lhes que os bons hábitos de higiene pessoal ajudam a evitar
que microrganismos entrem em nosso corpo, causando doenças.
Para finalizar, peça que elaborem coletivamente uma lista com itens sobre higiene bucal. Esse
material pode ser disponibilizado para a comunidade escolar, caso julgue conveniente.
58
Como avaliar
Sugere-se que, durante toda a sequência, você se atente às falas dos alunos a fim de perceber
se estão compreendendo que a boca é constituída por diferentes tipos de dentes, e que cada dente
tem uma função. Repare também se conseguem identificar esses dentes na própria boca. É
importante ainda que consigam relacionar os próprios dentes com os do modelo para que possam
entender a importância da escovação e como ela deve ser feita. Além disso, como forma de
avaliação individual, sugere-se a realização das atividades a seguir.
1. COMPLETE A FRASE:
CÁRIES SAUDÁVEIS DENTES
SE ESCOVARMOS OS ______________________________ REGULARMENTE,

ELES FICARÃO SEMPRE LIMPOS E _________________________________,
LIVRES DE _____________________________.
2. MARQUE COM X OS MATERIAIS USADOS NA HIGIENE

BUCAL.
A) B)
JOTÁH
PAULO JOSÉ
C) D) DENTE, AQC1274.
JOTÁH LÁPIS MÁGICO
59

1. Espera-se que o aluno complete a frase da seguinte maneira:
Se escovarmos os dentes regularmente, eles ficarão limpos e saudáveis, livres de cáries.
2. Com esta questão, espera-se que os alunos consigam identificar os produtos relacionados à
higiene bucal: creme dental e escova de dentes.
Autoavaliação
Sou capaz de identificar os produtos relacionados à minha higiene bucal.
Sei da necessidade da escovação dos dentes.

DAE
60
aprendizagem
Segundo Bimestre
NOME: ______________________________________________ TURMA: 1O ANO _______
PROFESSOR(A): ________________________________ DATA: ______/______/______
1. OBSERVE AS AÇÕES DAS CRIANÇAS. MARQUE COM UM X

A ALTERNATIVA QUE APRESENTA UM HÁBITO INADEQUADO
DE HIGIENE.
A) B)
.
KARINA FARIA
WILL SILVA
C) D)
WILL SILVA
WILL SILVA
61
2. DESENHE UMA ATITUDE DE HIGIENE QUE VOCÊ DEVE TER

COM AS UNHAS.
62
3. MARQUE COM UM X A ALTERNATIVA QUE INDICA UM

OBJETO USADO POR NÓS EM NOSSA HIGIENE CORPORAL.
A) B)
LÁPIS MÁGICO
EDUARDO BELMIRO
C) D)
MARCO CORTEZ ILUSTRA CARTOON
4. DESENHE DUAS PRÁTICAS DE HIGIENE QUE VOCÊ

REALIZA TODOS OS DIAS PARA MANTER A SAÚDE DE SEU
CORPO.
63
5. PEDRO GOSTA DE ENSINAR SOFIA A CUIDAR DA SAÚDE.

PARA AJUDÁ-LOS, COMPLETE OS BALÕES COM AS
PALAVRAS DENTISTA E GENGIVA.
Escove os dentes sem

usar muita força para não
machucar a
___________________________ .
Consulte o
___________________________
pelo menos uma
vez ao ano.
ILUSTRAÇÕES: WILL SILVA
64
6. DECIFRE AS FRASES ABAIXO E COMPLETE O DIAGRAMA.

1. PARA TOMAR BANHO EU USO .
2. EU ESFREGO MEUS PÉS COM UMA .
3. EU ESCOVO OS COM CREME DENTAL.
4. SEMPRE QUE VOU AO BANHEIRO LAVO MINHAS .
2 4
ILUSTRAÇÕES: EDSON FARIAS / JÓTAH / LUIS

MOURTA / ESTUDIO UDES
65
7. CIRCULE AS AÇÕES QUE PROTEGEM SEUS DENTES DAS

CÁRIES.
FLIP ESTÚDIO
MARCO CORTEZ
RONALDO BARATA CONEXÃO
8. OBSERVE AS DUAS CRIANÇAS E DESCUBRA O CAMINHO

QUE AS LEVA ATÉ O PROFISSIONAL DE QUE NECESSITAM.
JOTÁH
66
9. PINTE SOMENTE AS IMAGENS QUE INDICAM HÁBITOS DE

HIGIENE.
ILUSTRAÇÕES: EDUARDO BELMIRO
10. DEVEMOS COLOCAR UM LENÇO NA FRENTE DA BOCA E

DO NARIZ SEMPRE QUE:
A) CANTARMOS.
B) FALARMOS.
C) ESPIRRARMOS.
D) DORMIRMOS.
67
11. MARQUE COM UM X A RESPOSTA CORRETA SOBRE O

USO DO FIO DENTAL.
A) COMPLEMENTA A HIGIENIZAÇÃO DOS DENTES, POR
ISSO NÃO PRECISA SER UTILIZADO TODOS OS DIAS.
B) COMPLEMENTA A HIGIENIZAÇÃO DOS DENTES E DEVE
SER USADO QUANDO SE SENTE QUE HÁ ALGO PRESO
ENTRE OS DENTES.
C) COMPLEMENTA A HIGIENIZAÇÃO DOS DENTES E DEVE
SER USADO TODOS OS DIAS.
D) NÃO COMPLEMENTA A HIGIENIZAÇÃO DOS DENTES, POR
ISSO NÃO PRECISA SER UTILIZADO TODOS OS DIAS.
12. LIGUE OS OBJETOS À SUA UTILIDADE.
ESCOVAR OS DENTES
LAVAR O CABELO
CORTAR AS UNHAS
LAVAR AS MÃOS
ILUSTRAÇÕES: JOTÁH
68
13. MIGUEL NÃO CUIDA CORRETAMENTE DE SEUS DENTES E

ESTÁ COM CÁRIE. MARQUE COM UM X O PROFISSIONAL
QUE ELE DEVE CONSULTAR.
A) B)
MICHEL BORGES
VANESSA ALEXANDRE
C) D)
MARCO CORTEZ
BRAMBILLA
69
14. PARA EVITAR DOENÇAS É IMPORTANTE LAVAR AS MÃOS

ANTES DE COMER E DEPOIS DE IR AO BANHEIRO.
ASSINALE COM UM X A SITUAÇÃO EM QUE A CRIANÇA
AGIU CORRETAMENTE AO SAIR DO BANHEIRO.
ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON
( ) ( )
15. OS MICRORGANISMOS SÃO SERES VIVOS
MICROSCÓPICOS. ALGUNS PODEM CAUSAR DOENÇAS
NOS SERES HUMANOS. ESCOLHA A ALTERNATIVA QUE
DESCREVE COMO EVITAMOS A CONTAMINAÇÃO DE
MICRORGANISMOS EM NOSSO CORPO.
A) USANDO ROUPAS SUJAS.
B) NÃO TOMANDO BANHO.
C) LAVANDO AS MÃOS ANTES DAS REFEIÇÕES E DEPOIS
DE USAR O BANHEIRO.
D) SÓ ESCOVANDO OS DENTES ANTES DE DORMIR.
70

Questão 1
Conhecer hábitos saudáveis, em especial os hábitos de higiene, identificando sua importância para o cuidado
com a saúde.

Alternativa A.
Espera-se que o aluno assinale a alternativa A, que mostra uma criança comendo com as mãos
sujas. As demais alternativas trazem ações que são hábitos de higiene importantes para a
manutenção da saúde.
Caso o aluno não tenha identificado as situações que promovem a saúde, retome o conteúdo
introdutório sobre atitudes saudáveis apresentando outras imagens ou situações discutidas em
sala e vivenciadas pelas crianças. Nesse momento, é importante verificar qual conceito de saúde
foi apreendido e proporcionar outras atividades que possam reavaliar os alunos. De acordo com a
Organização Mundial de Saúde (OMS), o conceito de saúde abrange tanto o bem-estar físico
quanto o mental. Durante essas atividades, aproveite para reavaliá-lo.
Questão 2
Conhecer hábitos de higiene, identificando a importância deles para o cuidado com a saúde.

Espera-se que os alunos representam com desenhos hábitos de higiene, como cortar as unhas.
É possível também que eles representem o ato de lavar as mãos, no intuito de indicar a
necessidade de manter as unhas limpas.
Caso o aluno não consiga identificar as atitudes relacionadas à higiene das unhas, retome o
conteúdo sobre atitudes saudáveis. Discuta com eles a necessidade de manter as unhas curtas para
não acumular sujeira. Aproveite a oportunidade e comente também a importância de lavar as
mãos.
71
Questão 3
Conhecer os hábitos de higiene.

Alternativa A.
Espera-se que o aluno tenha assinalado a alternativa que indica o creme dental. O balde e a
vassoura, apesar de estarem relacionados a hábitos de higiene (limpeza do lar), não devem ser
assinalados, pois não são objetos indicados para higiene corporal. Já a bicicleta possibilita a
realização da atividade física, importante para a saúde, mas não está relacionada com hábitos de
higiene.
O aluno pode não ter compreendido o enunciado ou não ter conseguido relacionar os objetos
ou materiais à higiene corporal. Ressalte que a higiene bucal também faz parte da higiene corporal,
assim como tomar banho, cortar as unhas etc. Reutilize os encartes ou panfletos de supermercado
para os alunos identificarem os produtos de higiene corporal. Encaminhe a atividade em grupo e
peça que escolham um desses produtos e elaborem uma propaganda para ser apresentada à
turma. Em seguida, reavalie-os.
Questão 4
Conhecer hábitos de higiene, identificando a importância deles para o cuidado com a saúde.

Espera-se que o aluno desenhe ações como tomar banho, escovar os dentes, cortar as unhas ou
lavar as mãos.
Caso os alunos não tenham feito os desenhos, retome o enunciado da questão e peça que
relatem as ações oralmente. Se mesmo assim não tiverem compreendido as ações, utilize imagens
ou cartazes com diferentes situações que visam manter a higiene do corpo. Utilize brincadeiras, em
sala de aula ou em espaços abertos, que simulem as ações cotidianas das crianças ou as imagens
selecionadas previamente.
Questão 5
Conhecer os hábitos de higiene bucal.

Gengiva e dentista, respectivamente.
Caso o aluno não tenha escrito gengiva e dentista, nessa ordem, verifique se o problema foi de
interpretação do enunciado ou falta de conhecimento dos significados dos termos. Leia novamente
a questão e explique o que se pede. Caso a dúvida persista, utilize a boca confeccionada de sucata
para retomar os conceitos de gengiva, tipo e função dos dentes e, por último, a importância do
hábito de escovar os dentes. Pergunte qual profissional cuida da saúde bucal e com que frequência
os alunos vão ao consultório dele.
72
Questão 6
Conhecer os hábitos de higiene do corpo, identificando os produtos usados em cada uma das partes do corpo.
S
2 E S P O N J A 4
B M
O Ã
N O
3 D E N T E S
T
E
Espera-se que o aluno tenha preenchido as lacunas com as palavras sabonete, esponja, dentes,
e mãos, identificando hábitos diários necessários para a manutenção da saúde.
Caso o aluno não tenha conseguido preencher as lacunas ou o diagrama com as palavras, isso
pode indicar que ele ainda não tenha desenvolvido a habilidade proposta na questão. Procure
retomar os exemplos da questão e, utilizando vídeos ou histórias em quadrinhos, apresente outras
situações de aprendizagem que envolvam diferentes hábitos de higiene no cotidiano da criança.
Outra sugestão é pedir que completem o diagrama na lousa ou em uma folha de papel pardo.
Questão 7
Reconhecer os hábitos de higiene bucal.

Criança escovando os dentes e criança passando fio dental.
Espera-se que o aluno tenha circulado as imagens que mostram a criança escovando os dentes
e a criança passando fio dental para prevenir o aparecimento de cáries.
Caso o aluno não tenha identificado essas ações, verifique se o problema foi de interpretação
do enunciado ou conceitual. Peça aos alunos que definam o que é cárie e, com base nas explicações
deles, elabore uma definição. Ressalte que as outras ações provocam cáries pelo excesso do
consumo de açúcares e pela falta de hábitos de higiene bucal. Crie outras situações de
aprendizagem e retome a boca confeccionada com sucata para falar dos microrganismos que
provocam a cárie e explicar como eles afetam os dentes e as gengivas.
73
Questão 8
Identificar os profissionais da área de saúde responsáveis pela saúde de nosso corpo e de nossa boca.
Habilidade desenvolvida: (EF01CI03)

Espera-se que o aluno tenha sinalizado o caminho da menina segurando uma escova de dente
com creme dental até o dentista, e o do menino tossindo/espirrando até o médico pediatra.
Caso os alunos não tenham conseguido relacionar o problema/a doença com o profissional
habilitado, relembre a função de cada um e exemplifique outros profissionais que contribuem para
a manutenção e prevenção da saúde, por exemplo, o psicólogo, o oftalmologista, entre outros. É
um momento oportuno para discutir sobre os profissionais da saúde e a importância deles para o
bem-estar físico e mental de todos. É importante refazer o trajeto percorrido e apresentar
alternativas para se chegar aos profissionais da imagem.
Questão 9
Conhecer os hábitos de higiene.
Ilustrações: Eduardo Belmiro
Espera-se que o aluno tenha colorido as imagens das crianças que representam hábitos de
higiene, relacionando-os com seus hábitos praticados no cotidiano e a importância deles para a
manutenção da saúde.
Se os alunos não identificaram os hábitos de tomar banho, escovar os dentes e cortar as unhas
ou tenham colorido todas as imagens, verifique se foi uma interpretação equivocada do enunciado
ou um problema de interpretação conceitual. Retome o conceito de saúde e explique a diferença
entre hábitos de higiene e hábitos saudáveis (por exemplo, a menina jogando futebol), reforçando
que os dois são importantes para a manutenção da saúde. Imprima outras imagens para colorir e
peça que as classifiquem em hábitos de higiene ou hábitos saudáveis. Reavalie-os.
74
Questão 10
Identificar os cuidados de higiene que devemos ter para a manutenção da saúde do próximo.

Alternativa C.
Espera-se que o aluno tenha marcado a alternativa C, espirrarmos.
O fato de não ter marcado essa alternativa indica que o aluno não compreendeu o enunciado
da questão ou não conseguiu perceber a importância de colocar a mão ou um lenço na frente da
boca e do nariz para evitar que contamine outras pessoas. Retome o conteúdo sobre
microrganismos e reforce que alguns podem causar doenças. Destaque também que existem
microrganismos que são benéficos para a manutenção da saúde, como os que vivem em nosso
intestino, colaborando para o funcionamento desse órgão.
Questão 11
Reconhecer os cuidados necessários para a higienização dos dentes.

Alternativa C.
Espera-se que os alunos tenham escolhido a alternativa C, segundo a qual o fio dental
complementa a higienização dos dentes e deve ser usado todos os dias.
O aluno pode ter marcado outras opções porque o uso do fio dental pode não fazer parte de
sua rotina, mesmo o conteúdo tendo sido trabalhado anteriormente. Retome os hábitos que fazem
parte da higiene bucal, como consumir alimentos saudáveis, escovar os dentes, passar fio dental e
frequentar o dentista a cada seis meses. Reutilize a boca de sucata ou a arcada confeccionada com
massinha de modelar para demonstrar como as cáries se formam. Utilize um pedaço de barbante
para simular o fio dental e a importância de passá-lo entre os dentes, onde se acumulam resíduos
de alimentos.
75
Questão 12
Identificar os produtos utilizados para a manutenção da higiene pessoal.
escovar os dentes
lavar o cabelo
cortar as unhas
lavar as mãos
Ilustrações: Jotáh
Espera-se que o aluno tenha relacionado os objetos a sua utilidade: o xampu com lavar o
cabelo, a escova com escovar os dentes, o sabonete com lavar as mãos e o cortador de unhas com
cortar as unhas.
Caso o aluno não tenha conseguido relacionar os objetos à sua utilidade, retome a importância
dos materiais de higiene, apresente outros materiais e discuta a importância deles para a
manutenção da saúde e prevenção de doenças. Promova a brincadeira da caixa: em uma caixa com
um orifício coberto por pano, coloque objetos relacionados ao tema. Os alunos sorteados ou
escolhidos pela turma devem colocar a mão no orifício e tentar adivinhar qual é o objeto e para
que ele é utilizado. Incentive-os a relacioná-lo ao hábito de higiene pessoal para verificar a
compreensão da habilidade desenvolvida.
76
Questão 13
Reconhecer o profissional responsável pela manutenção da saúde bucal.

Alternativa B.
Espera-se que o aluno tenha assinalado a alternativa B – dentista, profissional da saúde
habilitado para tratar dos dentes de Miguel, que estava com cárie.
Caso o aluno tenha assinalado outras alternativas, é porque ainda não consegue relacionar o
profissional adequado ao tratamento dos dentes. Retome o enunciado da questão e explique a função
dos profissionais das imagens. Peça aos alunos que citem outros profissionais importantes no cuidado da
saúde ou que simulem esquetes teatrais que demonstrem o atendimento necessário aos casos como o de
Miguel, que, por não ter cuidado corretamente dos dentes, teve cárie.
Questão 14
Identificar os materiais utilizados na higiene pessoal.

Espera-se que o aluno tenha assinalado a opção que mostra o menino lavando as mãos.
Se você perceber que algum aluno não assinalou a opção correta, verifique se foi um problema
de interpretação. Retome os conteúdos sobre hábitos de higiene e mencione a importância de lavar
as mãos para prevenir doenças. Explique à turma que, se não tivermos o hábito de lavar as mãos,
ao segurar os alimentos, elas estarão sujas e com microrganismos que entrarão em nosso corpo,
causando doenças.
ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON
( ) (X)
77
Questão 15
Reconhecer os hábitos de higiene necessários para a manutenção da saúde.

Alternativa C.
Espera-se que o aluno tenha assinalado a alternativa C, que menciona lavar as mãos antes das
refeições e depois de ir ao banheiro para evitar a contaminação por microrganismos.
Caso o aluno não a tenha assinalado, verifique se foi um problema de interpretação do
enunciado ou conceitual. Se isso ocorreu, significa que não conseguiu relacionar a presença de
microrganismos com o surgimento de doenças. Retome o conceito de microrganismos e explique
que estão presentes no ar, água, em nosso corpo, entre outros locais. Os cuidados ou hábitos de
higiene previnem as doenças e a contaminação no corpo (organismo).
78

Este plano bimestral aborda os objetos de conhecimento Percepção do ambiente e Escalas de
tempo e as habilidades EF01CI02, EF01CI05 e EF01CI06.
É composto de três sequências didáticas que desenvolvem habilidades relacionadas à
percepção do ambiente com os órgãos dos sentidos, bem como constrói a noção de sucessão de
tempo no ambiente, permitindo identificar sua influência no ritmo das atividades dos seres vivos.
Nesta idade, é provável que os alunos já reconheçam e saibam perceber o ambiente de
diferentes formas, além de serem capazes de identificar os períodos do dia e exemplificar algumas
atividades que se repetem por vários dias, semanas e meses.
Assim, as atividades procuram ampliar esses saberes e estimular as diferentes formas de
representação deles. Enriqueça o ambiente de sala de aula com imagens ou questionamentos sobre
o cotidiano do aluno com relação aos seguintes aspectos: brincadeiras, aulas de idiomas,
atividades físicas, visitas a museus, visitas a familiares, passeio no parque, ida ao mercado ou à
feira com os pais etc. É importante que você, professor, sinta-se confortável com essas imagens,
livre de preconceitos e aberto para ouvir os apontamentos dos alunos.
79
Objetos de Objetivos de Habilidades

conhecimento aprendizagem desenvolvidas (BNCC)
⦁ Percepção do ⦁ Promover o EF01CI02 Localizar e 1. Percebendo o ambiente

ambiente contato com a nomear partes do corpo O ambiente é o local onde vivem
natureza a fim humano, representá-las os seres vivos, incluindo o ser
No Livro do Aluno de que os alunos por meio de desenhos e humano, e percebê-lo em
utilizem os explicar oralmente suas experiências na infância é
Unidade 3 –
sentidos na funções. fundamental para promover
Observando e
percepção do possibilidades de apreciação,
sentindo o ambiente
ambiente. estabelecendo-se relações mais
saudáveis e sustentáveis.
⦁ Escalas de tempo ⦁ Identificar os EF01CI06 Selecionar 2. Os hábitos dos animais

períodos diários exemplos de como a A passagem do tempo é
No Livro do Aluno (manhã, tarde e sucessão de dias e noites apresentada como uma
noite) nas orienta o ritmo de investigação dos hábitos dos
Unidade 3 –
atividades atividades diárias de seres animais.
Observando e
diárias dos seres humanos e de outros seres
sentindo o ambiente
vivos. vivos.
⦁ Escalas de tempo ⦁ Ordenar os EF01CI05 Identificar e 3. Percebendo a sucessão do

eventos nas nomear diferentes escalas tempo
No Livro do Aluno escalas de tempo de tempo: os períodos A noção de tempo é promovida
diária (manhã, diários (manhã, tarde e por meio da percepção de rotina
Unidade 3 –
tarde e noite) noite) e a sucessão dos e mudança na sucessão dos dias
Observando e
para dias, semanas, meses e da semana, meses e ano.
sentindo o ambiente
entendimento da anos.
sucessão dos
dias.
Para o acompanhamento da aprendizagem, foram propostas 15 questões, a serem respondidas
individualmente, com gabarito e detalhamento das habilidades avaliadas e orientação para o
professor sobre como reorientar seu planejamento com base nos resultados.

Ao final do bimestre, os alunos devem atingir os objetivos a seguir para avançar para o
próximo plano de ensino e aprendizagem:
EF01CI02 Localizar e nomear as partes do corpo que são responsáveis pela percepção do
ambiente.
EF01CI05 Ordenar eventos dos dias, meses e anos, identificando o período em que geralmente
ocorrem (manhã, tarde ou noite).
EF01CI06 Dar exemplos de atividades diárias dos seres vivos que são influenciadas pela
sucessão de dias e noites.
80
Sequência didática
1. Percebendo o ambiente
O objetivo desta sequência é iniciar uma sistematização das observações no ambiente escolar.
Utilizando as partes do corpo para percebê-lo, o aluno deve identificar a localização dessas partes
e suas respectivas funções.
Objetivo e conteúdos de ensino
Objetivo de Objeto de
⦁ Promover o contato com a ⦁ Percepção do ambiente EF01CI02 Localizar e nomear

natureza a fim de que os alunos partes do corpo humano,
utilizem os sentidos na percepção representá-las por meio de
do ambiente. desenhos e explicar oralmente suas
funções.
Duração
4 aulas
Material:
 saquinho plástico para coleta de materiais;
 folhas de sulfite brancas;
 pinças;
 prancheta;
 lápis de cor;
 régua.
Onde realizar
Nas dependências da escola (sala de aula, pátio, jardim, quadra etc.).
Como encaminhar
Peça aos alunos que observem e coletem materiais com diferentes características, como folhas,
galhos, papel, latas, rochas, flores secas etc. Explique como deve ser feita a coleta e ressalte os
cuidados com a manipulação desses materiais.
Instrua-os a identificar previamente os saquinhos com o nome dos integrantes do grupo se a
atividade for realizada em grupos e o local em que os materiais foram coletados. Definam juntos
os locais de coleta.
Aula 1 – Passeio pela escola

No início da aula, distribua para cada aluno um saquinho plástico para armazenar os materiais
da coleta. Neste primeiro momento, a ideia é que a ação dos alunos seja a mais livre possível.
Provavelmente, haverá alunos que já fizeram isso e outros não. A coleta pode ser feita
individualmente, em duplas ou até em trios. Evite grupos maiores, que talvez não sejam tão
produtivos.
81
Em sala de aula, durante a observação dos materiais coletados, converse com eles sobre suas
descobertas. Você pode fazer as seguintes perguntas:
 Qual parte do corpo você usou para selecionar esses materiais?
 E qual você usou para coletá-los?
Espera-se que respondam que usaram os olhos para visualizar os materiais e as mãos para
coletá-los. Finalize a aula com uma discussão, instigando-os a mencionar outros sentidos que
foram utilizados, como a audição e olfato.
Aula 2 – Observando os materiais coletados por mim
Para iniciar a aula, oriente-os a colocar os materiais em uma bandeja para facilitar sua análise.
Em seguida, peça que agrupem esses materiais por características similares, registrando-os por
meio de desenhos ou fotografias. Se julgar necessário, auxilie-os nesse processo. É importante que
utilizem as informações marcadas nas etiquetas.
Para direcionar as análises, você pode fazer as seguintes perguntas:
 Quais são as texturas dos materiais?
 Você coletou algum material que tenha cheiro?
 Quantos materiais são coloridos?
É importante que os alunos percebam a diversidade dos materiais coletados. Este é o momento
de melhorar a percepção deles em relação aos detalhes de cada material, levando-os a se
questionar do que são feitos. Além da visão, outros sentidos podem contribuir para a percepção
das características desses materiais, como tato e olfato. É provável que haja percepções diferentes
dos odores percebidos durante a coleta.
Aula 3 – Observando os materiais coletados pelos colegas
Inicie a aula vendando os olhos de um representante de cada grupo e peça que ele utilize os
sentidos do tato, olfato e audição para descobrir qual foi o material coletado pelos colegas.
Oriente-os a fazer silêncio durante esta atividade, pois alguns materiais podem emitir sons, o
que facilita sua identificação.
Uma sugestão seria transformar esta atividade em um jogo entre os grupos, marcando a
pontuação na lousa. Antes de finalizá-la, oriente os alunos a mencionar as partes do corpo
utilizadas para identificar os objetos e o tipo de material de que são feitos, explicando suas
funções.
Neste momento, estimule-os a apresentar os materiais coletados, destacando suas
características. Peça que façam comparações entre eles, levando em conta suas percepções, a fim de
auxiliar na organização desses registros.
Mesmo que de maneira simples, é interessante que os alunos discutam as informações obtidas
na coleta. Caso perceba algum tipo de dificuldade ou algum erro conceitual persista, retome o
conteúdo que aborda esse tema para dar prosseguimento a esta sequência.
A atividade pode ser complementada sugerindo que os alunos façam uma pesquisa e tragam,
para a sala de aula, fotografias ou outros materiais que, na ausência da visão, podem ser
identificados por outros sentidos do corpo. Estimule-os a expor esses materiais em um painel
coletivo, agrupando-os segundo suas características.
Para finalizar a aula, organize uma roda de conversa em que os alunos apresentem e discutam
os materiais coletados por eles e pelos colegas. Aproveite este momento para avaliá-los e, caso
82
perceba qualquer manifestação de dúvida, retome o conteúdo mostrando a localização e as

funções das partes do corpo responsáveis pela percepção do ambiente.

Para iniciar a aula, elabore com os alunos um quadro com os dados dos materiais coletados
nas aulas anteriores. Esse quadro deve conter o nome dos materiais coletados, os locais em que
foram encontrados, quais características foram percebidas e quais órgãos dos sentidos foram
usados no processo de identificação. Oriente-os a verificar seus respectivos registros: fichas,
fotografias e desenhos.
A ideia é contribuir para que os alunos comecem a discernir um espaço do outro e reconheçam
os locais em que ocorreram as coletas dos materiais no espaço escolar.
Como avaliar?
A avaliação da aprendizagem se dará ao longo das atividades, na coleta dos materiais e na
discussão com os alunos.
Entretanto, espera-se que eles sejam capazes de realizar completamente estas atividades.
83
1. INDIQUE AS PARTES DO CORPO USADAS PARA

IDENTIFICAR OS MATERIAIS DURANTE A COLETA.
2. AO SER VENDADO, VOCÊ UTILIZOU AS MESMAS PARTES

DO CORPO?
84

1. Resposta pessoal. Espera-se que mencionem que utilizaram os olhos para visualizar os
materiais coletados e as mãos para pegá-los.
2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que, quando foram vendados, os
olhos não foram utilizados, mas que outras partes do corpo foram usadas para perceber os
materiais, como mãos (tato); orelha (audição) e nariz (olfato).
Fique atento a qualquer manifestação de dúvida dos alunos, verificando sempre se o problema
está na compreensão do enunciado ou é conceitual. Nesse caso, leia pausadamente a atividade e,
se as dúvidas persistirem, retome o conteúdo desta sequência didática.
Autoavaliação

Consigo perceber os materiais presentes no ambiente com diferentes partes do
corpo.
Sei identificar e nomear as partes do corpo que usei para perceber o ambiente.
Localizo e explico oralmente algumas das funções das partes do meu corpo
que usei para perceber o ambiente.

DAE
85
2. Os hábitos dos animais

O objetivo desta sequência é propiciar que os alunos identifiquem, de diferentes maneiras, as
características do dia e da noite, e entendam que o ritmo das atividades influencia o modo de vida
dos seres vivos.
Objetivo e conteúdos de ensino
⦁ Identificar os períodos diários ⦁ Escalas de tempo EF01CI06 Selecionar exemplos de

(manhã, tarde e noite) nas como a sucessão de dias e noites
atividades diárias dos seres vivos. orienta o ritmo de atividades
diárias de seres humanos e de
outros seres vivos.
Duração
4 aulas
Material:
 papel e lápis para registro;
 papel kraft para produção do cartaz – Dia e noite;
 tinta, lápis de cor e canetas coloridas;
 tarjetas de cartolina com nomes de animais;
 imagens dos animais.
Onde realizar
Em sala de aula.
Como encaminhar
Durante esta atividade, resgate o conhecimento dos alunos sobre as atividades realizadas
pelos animais durante os períodos do dia.
Aula 1 – Observação e levantamento de hipóteses

No início desta aula, faça um cartaz com
os alunos. Ele deve mostrar um mesmo
cenário em períodos diferentes do ciclo
diário: manhã e noite. Para isso, pegue o
papel kraft e divida-o em duas partes.
Oriente os alunos a desenhar o Sol em uma
delas – representando o dia – e a desenhar a
Lua e as estrelas na outra – para representar
a noite.
Vagner Coelho
86
Em seguida, questione os alunos sobre os hábitos de alguns seres vivos. Para direcionar a
conversa, faça as seguintes perguntas:
 Em que período do dia podemos ver as corujas?
 Os cachorros, os gatos e os pássaros têm os mesmos hábitos que as corujas?
 Entre os animais que você conhece, quais têm os mesmos hábitos que as corujas?
Neste momento, surgirão muitos exemplos de animais com hábitos diurnos e noturnos. Esta é
a oportunidade para aguçar a curiosidade dos alunos fazendo novos questionamentos.
Finalizada essa conversa, organize-os em grupos de, no máximo, quatro membros e distribua
tarjetas de cartolina previamente preparadas. Elas devem conter os nomes de animais de hábitos
noturnos e de hábitos diurnos.
Sugestões de nomes para compor as tarjetas:
 animais noturnos – mariposa, coruja, rato, vaga-lume, morcego, sapo, barata, gato;
 animais diurnos – borboleta, cachorro, passarinho, periquito, pardal, tamanduá-bandeira, galo.
Peça aos alunos que façam uma pesquisa sobre os animais indicados nas tarjetas que
receberam. Caso haja sala de informática na escola e a ideia seja fazer a pesquisa lá, reserve-a.
Auxilie os alunos no andamento do processo de pesquisa direcionando-a e, quando necessário,
lendo as informações encontradas.
Durante a pesquisa, mencione que alguns seres vivos são mais ativos nos períodos iluminados
do dia e outros são mais ativos nos períodos escuros da noite. Instigue-os a falar sobre os animais
que eles conhecem. É importante para eles perceber que os animais de hábitos diurnos realizam
grande parte de suas atividades durante o dia e se recolhem à noite; já os que têm hábitos
noturnos, saem à noite e se recolhem de dia.
Para finalizar, oriente-os a fixar as tarjetas do lado do cartaz referente ao período do dia
correspondente aos hábitos dos animais que pesquisaram.
Aula 2 – Conhecendo os animais

Nesta aula, disponibilize imagens previamente separadas tanto dos animais de hábitos
noturnos quanto de hábitos diurnos citados nas tarjetas da aula anterior. Espalhe-as sobre uma
única mesa, na qual os mesmos grupos terão a oportunidade de encontrar a imagem dos
respectivos animais.
Em seguida, oriente-os a elaborar uma ficha que contenha o nome do animal, seu hábito –
diurno ou noturno –, sua imagem e alguma informação adicional coletada durante a pesquisa.
Para ampliar esta atividade, peça a um representante de cada grupo que faça mímica para que
os colegas dos outros grupos adivinhem qual animal está sendo representado. Caso um aluno
acerte o animal, oriente-o a dizer se seus hábitos são diurnos ou noturnos.
Novamente, promova uma discussão a respeito do modo de vida do animal destacando as
características físicas que lhe proporcionam habilidades no desenvolvimento de hábitos diurnos
ou noturnos.
87
Organize-as em um quadro na lousa, como o do exemplo:
Animal Hábitos noturnos Hábitos diurnos

Cachorro X
Rato X

Neste momento, ajude os alunos a posicionar, no cartaz usado na segunda aula desta
sequência, as imagens dos animais com suas respectivas fichas no período do dia em que suas
atividades diárias são mais evidentes.
Para finalizar a aula, peça aos grupos que apresentem seus respectivos animais explicando
suas características e modo de vida.
Como avaliar
Durante toda esta sequência, fique atento às dificuldades dos alunos, sempre retomando o
conteúdo quando for necessário. Só avance para a próxima aula ou atividade quando estiver
seguro de que podem desenvolver a habilidade proposta.
O que está em questão nesta avaliação é se os alunos foram capazes de perceber períodos do
dia e como isso influencia o ritmo das atividades diárias dos seres vivos em questão.
Para avaliar individualmente os alunos, encaminhe as atividades a seguir.
88
1. CIRCULE DE AZUL OS ANIMAIS DE HÁBITOS NOTURNOS E

DE VERMELHO OS ANIMAIS DE HÁBITOS DIURNOS.
BRUNA ISHIHARA
DAWIDSON FRANÇA
AVALONE
DAWIDSON FRANÇA
2. DESENHE NOS QUADROS ABAIXO AS ATIVIDADES QUE

VOCÊ FAZ DURANTE O DIA E AS QUE FAZ DURANTE A
NOITE.
89

1. Espera-se que os alunos circulem de azul a coruja e o morcego e de vermelho a vaca e a
galinha.
2. Espera-se que os alunos desenhem em um dos quadros as atividades relacionadas ao dia,
como ir à escola, nadar, brincar, ver TV, e, no outro, atividades relacionadas com a noite,
como jantar e dormir. Fique atento a qualquer manifestação de dúvida dos alunos e
verifique sempre se o problema está na compreensão do enunciado ou é conceitual. Leia
pausadamente a atividade e, se as dúvidas persistirem, retome o conteúdo desta sequência
didática.
Autoavaliação
Sou capaz de dar exemplos de animais de hábitos diurnos e noturnos.
Consigo perceber a influência da sucessão dos dias e noites no ritmo das

atividades diárias dos seres vivos.
Participo ativamente das atividades propostas em sala de aula.

DAE
90
3. Percebendo a sucessão do tempo

O objetivo desta sequência é propiciar aos alunos a identificação da escala e da sucessão do
tempo. Noções como rotina e mudança serão introduzidas para orientar a percepção do tempo, e
também o relógio como instrumento de medida.
Objetivo de
aprendizagem
⦁ Ordenar eventos do dia, ⦁ Escalas de tempo EF01CI05 Identificar e nomear

identificando o período em que diferentes escalas de tempo: os
geralmente ocorrem (manhã, períodos diários (manhã, tarde e
tarde e noite) para entendimento noite) e sucessão dos dias,
da sucessão dos dias. semanas, meses e anos.
EF01CI06 Selecionar exemplos de
como a sucessão de dias e noites
orienta o ritmo de atividades
diárias de seres humanos e de
outros seres vivos.
Duração
3 aulas
Material:
 papéis diversos para registro individual e coletivo;
 lápis para registro dos alunos.
Onde realizar
Na sala de aula.
Como encaminhar
A noção de sucessão dos períodos dos dias, dos meses e dos anos pode parecer difícil para os
alunos. No entanto, essa construção da percepção do tempo também pode ser enriquecida diante
dos conhecimentos de componentes de História. Além disso, instrumentos de medida do tempo
serão introduzidos nas atividades, o que contribuirá para a construção desse conhecimento.
Aula 1 – Identificando os dias da semana

No início da aula, apresente a imagem do relógio aos alunos, perguntando qual é sua função.
Espera-se que digam que o relógio é o instrumento utilizado para marcar o tempo. Em seguida,
mostre a imagem de uma criança acordando e peça que relacionem essa atividade ao relógio.
Desse modo, você poderá avaliar o conhecimento prévio deles.
Neste momento, converse com os alunos sobre como é a rotina deles, perguntando o que a
imagem da criança acordando tem em comum com o dia de cada um. A ideia é que estabeleçam
relação entre as imagens e as caraterísticas das atividades feitas por eles que se repetem todos os
dias, durante uma semana, um mês etc.
91
Em seguida, peça que comparem se suas atividades são as mesmas todos os dias, em casa e na
escola. É importante perceberem que as atividades escolares acontecem em determinado período –
de segunda a sexta, no período da manhã ou à tarde. Já algumas atividades de casa podem se
repetir várias vezes ao dia, todos os dias, por semanas ou meses. Dessa maneira, é interessante que
as palavras rotina e mudança sejam introduzidas para entenderem que algo que sempre se repete
é denominado de rotina.
Para finalizar esta aula, solicite que digam quais são as atividades que realizam durante a
semana. Na lousa, faça um quadro de todos os dias da semana para anotar essas atividades.
Veja o modelo:
DIAS DA
ATIVIDADES
SEMANA
Domingo
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
Sábado
Aula 2 – Identificando os meses do ano

Nesta aula, estimule os alunos a refletir sobre datas comemorativas que se repetem todo ano,
como datas de aniversário, festas de final de ano e feriados.
Distribua a eles cópias de um calendário e oriente-os a pesquisar as datas de aniversário dos
professores e dos colegas para anotá-las nele.
Como tarefa de casa oriente os alunos para descobrir as datas de aniversário de seus
familiares.

Peça a cada aluno que conte à turma o que conseguiu descobrir sobre os aniversariantes de sua
família. Faça um quadro na lousa com os meses do ano e, conforme eles forem falando, vá
registrando as datas.
Em seguida, oriente-os a contar quantos aniversariantes há em cada mês, identificando, na
sequência, o mês com mais pessoas e o mês com menos. Auxilie-os nessa contagem e na montagem
de um gráfico de barras.
Ao final da aula, os alunos terão uma síntese da pesquisa sobre os aniversariantes do ano
apresentada em forma numérica. Utilize esses dados para fazer uma representação gráfica.
92
Como avaliar
Promover a reflexão sobre a rotina e a mudança das atividades ao longo dos dias, semanas e
meses visa à construção da noção de diferentes escalas de tempo.
Para avaliar os alunos de forma individual, encaminhe as atividades a seguir.
1. FAÇA UM DESENHO DA ATIVIDADE QUE VOCÊ MAIS GOSTA

DE FAZER, MENCIONANDO EM QUE DIA DA SEMANA ELA
ACONTECE E EM QUAL PERÍODO DO DIA: MANHÃ, TARDE OU
NOITE.
2. QUANTAS VEZES NO ANO FAZEMOS ANIVERSÁRIO?
93

1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos desenhem algo que gostam de fazer, como nadar,
brincar, ver TV etc., e mencionem em que dia da semana o fazem e em qual período.
2. Espera-se que os alunos respondam que o aniversário é um evento que acontece apenas
uma vez por ano.
Fique atento a qualquer manifestação de dúvida, verificando se o problema é de interpretação
da questão ou conceitual. Se for de interpretação, leia pausadamente a questão para eles. Caso seja
conceitual, retome o conteúdo abordado nesta sequência. É importante que todas as dúvidas
tenham sido sanadas para avançar para o próximo tema.
Autoavaliação
Consigo identificar as atividades que são feitas todos os dias da semana.
Sei identificar e nomear os dias da semana e meses do ano em um calendário.
Participo ativamente das atividades propostas em sala de aula.

DAE
94
aprendizagem
Terceiro bimestre
NOME: ______________________________________________ TURMA: 1o ANO ________
PROFESSOR(A): ________________________________ DATA: ______/______/______
1. ESCREVA DUAS ATIVIDADES FEITAS EM CADA PERÍODO DO

DIA REPRESENTADO NA IMAGEM.
JOÃO P. MAZZOCO
95
2. OBSERVE A ILUSTRAÇÃO E
MARQUE UM X NO PERÍODO
DO DIA EM QUE ESTA
ATIVIDADE É MAIS COMUM
PARA OS SERES HUMANOS.
A) MANHÃ.
B) TARDE.
C) NOITE.
D) IMPOSSÍVEL SABER.
KARINA FARIA
3. DESVENDE O ENIGMA E DESCUBRA O NOME DOS DIAS DA

SEMANA.
A E I U S X G
α β µ π Ω ∑ •
N D Q T R Ç F
× ∞ ≠ ± © € ∆
A) Ω β • Π×∞ α - ∆ β µ© α
B) ≠ Π µ×± α - ∆ β µ© α
C) ± β ©€ α - ∆ β µ© α
D) Ω β ∑± α - ∆ β µ© α
96
4. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE INDIQUE APENAS MESES

DO ANO.
A) MAIO, JUNHO, JULHO E SÁBADO.
B) JANEIRO, FEVEREIRO, MARÇO, ABRIL E MAIO.
C) SEGUNDA-FEIRA, TERÇA-FEIRA, QUARTA-FEIRA E
DEZEMBRO.
D) DOMINGO, SÁBADO E SEXTA-FEIRA.
5. PINTE O NOME DO MÊS DE SEU ANIVERSÁRIO E CIRCULE

O DIA DE SEU ANIVERSÁRIO NO CALENDÁRIO ABAIXO.
DAE
97
6. ESCREVA AO LADO DE CADA IMAGEM O QUE AS CRIANÇAS

ESTÃO FAZENDO E QUAL É O PERÍODO DO DIA (MANHÃ –
TARDE – NOITE).
___________________________________________
LUANA COSTA
___________________________________________
MARCOS MACHADO
___________________________________________
KARINA FARIA
7. UTILIZE AS PALAVRAS DO QUADRO A SEGUIR PARA

COMPLETAR A FRASE.
FUI PARA A ESCOLA ACORDEI

FIZ LIÇÃO DE CASA TOMEI BANHO
HOJE EU _____________________________________________, TOMEI CAFÉ DA

MANHÃ, _____________________________________, ALMOCEI, ___________________
_____________________________, BRINQUEI, ______________________________________
____________________, JANTEI E DORMI.
98
8. OBSERVE AS IMAGENS E ESCREVA O QUE ELAS TÊM DE

DIFERENTE.
ILUSTRAÇÕES: MICHEL BORGES
99
9. LIGUE OS ANIMAIS AO SOL OU À LUA DE ACORDO COM

SEUS HÁBITOS.
AVALONE
DAWIDSON FRANÇA
ERIK MALAGRINO
BRUNA ISHIHARA
AVALONE
DAWIDSON FRANÇA
OS TONS DE CORES E A PROPORÇÃO

ENTRE OS TAMANHOS DOS SERES
VIVOS NÃO SÃO REAIS.
100
10. CIRCULE NA CENA A SEGUIR UM HÁBITO QUE NÃO É

COMUM DURANTE O DIA.
MICHEL BORGES
11. MARQUE UM X NA ALTERNATIVA QUE INDICA O OBJETO QUE

USAMOS PARA ACOMPANHAR A PASSAGEM DO TEMPO.
A) B)
DAE
EDUARDO BELMIRO
C) D)
PAULO JOSÉ
MARIO PITA
101
12. MARQUE UM X NA ALTERNATIVA QUE TENHA SOMENTE

ANIMAIS DE HÁBITOS DIURNOS.
A) GALINHA, CAVALO E ESCORPIÃO.
B) RATO, CACHORRO E GATO.
C) ARARA, SAGUI E CACHORRO.
D) VAGALUME, ESCORPIÃO E MORCEGO.
13. MARQUE COM UM X A ALTERNATIVA QUE APRESENTA AS

PALAVRAS QUE COMPLETAM AS LACUNAS.
ALGUNS ANIMAIS TROCAM O _________________________ PELA
NOITE.
ANIMAIS COMO O RATO E O VAGA-LUME SÃO EXEMPLOS
DE ANIMAIS DE HÁBITOS _________________________.
OS ANIMAIS DE HÁBITOS NOTURNOS GERALMENTE SÃO
SENSÍVEIS À _________________________.
A) DIA, NOTURNOS, ESCURIDÃO.
B) DIA, NOTURNOS, CLARIDADE.
C) DIA, DIURNOS, CLARIDADE.
D) DIA, DIURNOS, ESCURIDÃO.
14. CIRCULE OS MESES DO ANO EM QUE HÁ FÉRIAS

ESCOLARES.
AGOSTO OUTUBRO JANEIRO FEVEREIRO
MARÇO SETEMBRO JUNHO NOVEMBRO
JULHO ABRIL DEZEMBRO MAIO
102
15. MARQUE UM X A ALTERNATIVA QUE COMPLETA A FRASE

CORRETAMENTE.
O RELÓGIO É O INSTRUMENTO USADO _________________________.
A) APENAS EM LABORATÓRIO.
B) PARA MARCAR O TEMPO E INDICAR AS HORAS.
C) PARA ENFEITAR A PAREDE DE CASA.
D) APENAS NA ESCOLA PARA MARCAR O TEMPO DAS
AULAS.
103

Questão 1
Reconhecer as atividades que podem ser feitas em diferentes períodos do dia (manhã, tarde e noite).

Resposta pessoal com base nas situações apresentadas em sala de aula, como tomar café da
manhã, ir à escola, passear no parque, dormir etc. Espera-se que os alunos conheçam os períodos
do dia e consigam identificá-los em suas atividades, desenhando ou escrevendo para cada espaço
do dia e da noite alguma atividade, como escovar os dentes, dormir, brincar etc.
Caso não consigam citar uma ou duas atividades feitas de dia ou à noite, retome as situações
apresentadas no livro ou crie atividades em que eles possam expor seus hábitos diários
apresentando-os em forma de sequência. Durante esse trabalho, aproveite para reavaliá-los.
Questão 2
Identificar em imagens, fotografias, desenhos etc. os períodos do dia representados.

Alternativa C.
Espera-se que o aluno consiga identificar na fotografia o período da noite representado na
ilustração.
Caso isso não ocorra, leia o enunciado da questão e peça aos alunos que observem a ilustração
novamente. Oriente-os a perceber os elementos da imagem que indicam o período da noite.
Questione quais atividades podem ser feitas nesse período, assim como nos outros (manhã e
tarde).
Questão 3
Identificar os dias da semana.

A) Segunda-feira; B) quinta-feira; C) terça-feira; D) sexta-feira.
Espera-se que o aluno consiga desvendar os enigmas relacionados aos dias da semana.
O fato de o aluno não identificar os dias da semana pode indicar que não compreendeu o
enunciado da questão ou não conseguiu desvendar o enigma. Retome o exercício, o conteúdo
sobre o calendário e sua importância na organização da contagem do tempo. Sugira uma pesquisa
de como surgiu o calendário e do significado dos nomes dos dias. Peça aos alunos que listem as
principais atividades feitas em cada um. Proponha um exercício semelhante e reavalie-os.
104
Questão 4
Conhecer o calendário.
Habilidades desenvolvidas: EF01CI05 e EF01CI06

Alternativa B.
Espera-se que o aluno tenha assinalado a alternativa B, que apresenta os cinco primeiros meses
do ano: janeiro, fevereiro, março, abril e maio.
Os alunos podem ter marcado alternativas que contêm os dias da semana, confundindo-os
com os meses do ano. Resgate a história do calendário e solicite a eles que listem os principais
eventos que ocorrem em cada mês. Explique-lhes que a quantidade de dias pode variar de 28, 29,
30 a 31. Compartilhe os eventos registrados e reavalie o conteúdo apreendido.
Questão 5
Identificar datas específicas no calendário.

Resposta pessoal, com a identificação no calendário do dia e mês do aniversário. Espera-se que
o aluno tenha compreendido a função e o uso do calendário, bem como que há eventos que se
repetem anualmente, por exemplo, a data de aniversário.
Caso os alunos não tenham compreendido a questão, registre na lousa a data de aniversário de
todos e, utilizando uma cópia de um calendário, peça que identifiquem por ordem as datas
listadas. Depois, faça uma lista dos alunos em ordem decrescente de idade – do mais velho para o
mais novo.
Questão 6
Identificar os períodos do dia (manhã, tarde e noite).

noite – manhã – tarde
Espera-se que o aluno identifique, em cada imagem, o que a criança está fazendo e o período
do dia em que a atividade comumente acontece.
Caso os alunos tenham identificado nas imagens outros períodos do dia, também são
aceitáveis porque as atividades podem ocorrer em turnos contrários.
105
Questão 7
Identificar os períodos do dia (manhã, tarde e noite).

acordei – fui para a escola – fiz lição de casa – tomei banho ou
acordei – fiz a lição de casa – fui para a escola – tomei banho
Espera-se que o aluno leia as frases e ordene-as de acordo com o ritmo de atividades que faz
durante os períodos do dia (manhã, tarde e noite). Essa questão, apesar de parecer simples,
compreende a habilidade de identificar o ritmo e a repetição nas atividades diárias.
Caso o aluno não tenha conseguido ordenar as atividades, peça que repense ou reflita sobre
todas as atividades feitas durante o dia, identificando os períodos em que ocorrem. Retome o
conceito de hábito diurno e noturno, apresentado no livro, e compare os exemplos desses hábitos
com os de outros animais, sejam eles de hábitos diurnos, sejam de hábitos noturnos. Questione as
principais diferenças e pergunte se existe alguma semelhança entre os hábitos dos animais e
aquele dos seres humanos.
Questão 8
Comparar as diferenças entre as imagens identificando os períodos do dia – dia e noite.

Espera-se que o aluno tenha conseguido identificar os elementos e/ou as características que
definem o dia e a noite nas imagens.
Caso não tenham feito isso, leia o enunciado novamente e oriente-os a localizar os elementos
de cada imagem para que possam identificar as diferenças entre elas. Crie outras situações de
aprendizagem, utilizando imagens impressas ou apresentações em PowerPoint com imagens dos
diferentes períodos.
106
Questão 9
Classificar os animais de acordo com seus hábitos: noturnos ou diurnos.
Avalone
Dawidson França
Erik Malagrino
Bruna Ishihara
Avalone
Dawidson França
Espera-se que o aluno tenha conseguido identificar os animais que têm hábitos noturnos e
aqueles de hábitos diurnos.
Caso os alunos tenham confundido os animais ao classificá-los, leia novamente o enunciado e
retome as características deles. Peça aos alunos que citem outros exemplos de animais com hábitos
noturnos e diurnos e os relacionem ao período do dia. Incentive-os a pesquisar a respeito desses
animais e levantar hipóteses sobre seu comportamento, relacionando-o ao tipo de alimento
consumido e aos abrigos construídos. Por exemplo, a coruja-buraqueira, que se alimenta de insetos
e roedores e cava buracos na terra para se esconder, é uma espécie mais ativa à noite.
107
Questão 10
Identificar o hábito que não corresponde ao período indicado na imagem.
Michel Borges
Espera-se que o aluno tenha conseguido identificar, na imagem, a menina que dorme,
indicando que esse é um hábito noturno do ser humano, diferentemente das outras atividades
retratadas.
Caso não tenha feito isso, leia novamente o enunciado e oriente-o a observar a cena pedindo
que descreva todas as ações retratadas nela. Chame a atenção para a atividade que não tem
nenhuma semelhança com as demais. Relacione as atividades descritas ao período para que
perceba que o ato de dormir está ligado à noite, enquanto as outras atividades são feitas de dia.
Questão 11
Identificar o instrumento responsável por medir o tempo.

Alternativa C.
Espera-se que o aluno identifique que o relógio é um importante instrumento de medida do
tempo.
Caso o aluno não tenha assinalado a alternativa C, retome o conteúdo sobre o dia e as horas,
ressaltando que o relógio é um importante instrumento para percebermos a sucessão do tempo e
organizarmos nossas atividades. Resgate a história dos relógios e elabore uma linha do tempo
relacionando os modelos às épocas, desde a invenção do relógio de Sol até os relógios digitais
atuais. Aproveite os outros objetos apresentados na questão — a fita métrica, a balança e a régua
— para discutir como são utilizados.
108
Questão 12
Identificar os animais de hábitos diurnos.

Alternativa C.
Espera-se que o aluno consiga identificar quais são os animais de hábitos diurnos.
Caso isso não ocorra, retome o conceito de hábito dando outros exemplos. Avalie se a
habilidade foi desenvolvida, solicitando que pesquisem em grupo outros animais diurnos e
noturnos nos sites de busca da internet. Peça que compartilhem os principais resultados e os
comparem com os resultados da pesquisa feita anteriormente sobre animais noturnos.
Questão 13
Identificar nas características dos animais se os hábitos são diurnos ou noturnos.

Alternativa B.
Espera-se que o aluno complete as frases com as palavras apresentadas relacionando-as com
os hábitos dos animais.
Caso o aluno não consiga fazer isso, releia as palavras pausadamente para que ele possa
compreender o sentido delas e seu uso nas frases. Faça outras frases utilizando as mesmas
palavras (dia, noturnos e claridade) para avaliar se conseguiu desenvolver a habilidade. Outra
sugestão é apresentar imagens de animais utilizadas em atividades anteriores e pedir que forme
frases com as palavras relacionadas aos hábitos desses animais.
Questão 14
Identificar os meses do ano e eventos que comumente se repetem no calendário anual.

janeiro – julho – dezembro
Espera-se que o aluno relacione as férias escolares aos meses do ano em que acontecem.
Se o aluno não o fizer, pode ser um problema de interpretação ou conceitual. Resgate a
importância do uso do calendário e sua organização. Releia o enunciado, pergunte aos alunos de
qual período (meses) eles mais gostam e peça que justifiquem oralmente por que escolheram
determinado mês. Com base nos relatos, discuta quais outros eventos se repetem ao longo dos
anos.
109
Questão 15
Identificar o relógio como instrumento de marcar o tempo e indicar as horas.

Alternativa B.
Espera-se que o aluno identifique o relógio como instrumento utilizado para marcar o tempo e
indicar as horas, auxiliando na identificação dos períodos do dia.
Caso isso não ocorra, leia a questão novamente e retome o conteúdo trabalhado. Explique a
importância de marcar as horas para percebermos à sucessão do tempo, assim como para
organizarmos as atividades cotidianas. Retome o conteúdo referente à história dos relógios e
proponha a elaboração de diferentes modelos de relógio com sucata. Peça aos alunos que
expliquem as características de cada um e digam se esses modelos são utilizados atualmente.
110

Este plano bimestral aborda o objeto de conhecimento, Características dos materiais e a
habilidade: EF01CI01.
É composto de três sequências didáticas que desenvolvem habilidades relacionadas às
características dos materiais e à associação entre a função de um objeto e o material que o compõe.
Além de trabalhar com o reaproveitamento de alguns objetos para transformá-los em outros com
funções diferentes.
Nessa idade, é muito provável que os alunos já conheçam algumas características dos
materiais que compõem os objetos do cotidiano. As atividades buscam ampliar esse conhecimento.
É importante que seja proporcionado um ambiente agradável e colaborativo na sala de aula para
facilitar os questionamentos e as discussões e estimular a criatividade.
Objetos de Objetivos de Habilidades

conhecimento aprendizagem desenvolvidas (BNCC)
⦁ Características dos ⦁ Identificar e diferenciar EF01CI01 Comparar 1. De que é feito?

materiais os materiais com base características de A sequência trabalha a
No Livro do Aluno, nas características diferentes materiais em identificação e a
deles. objetos de uso diferenciação dos
Unidade 4 - Materiais no
cotidiano. materiais com base nas
dia a dia
características deles.
⦁ Características dos ⦁ Associar as EF01CI01 Comparar 2. Por que este material?

materiais características dos características de A sequência explora a
No Livro do Aluno, materiais com a diferentes materiais em ideia de que a escolha do
utilidade dos objetos. objetos de uso material que compõe um
cotidiano. objeto está relacionada a
dia a dia
sua função ou utilidade.
⦁ Características dos ⦁ Compreender que EF01CI01 Comparar 3. Meus próprios objetos

materiais podemos reaproveitar características de A sequência desenvolve a
No Livro do Aluno, alguns materiais. diferentes materiais em compreensão de que
objetos de uso podemos reaproveitar
cotidiano. alguns materiais
dia a dia
transformando-os em
outros objetos com novas
funções. Os alunos
“põem a mão na massa”
para transformar sucata
em novos objetos.
111
Para o acompanhamento da aprendizagem, foram propostas 15 questões, a serem respondidas
individualmente, com gabarito e detalhamento das habilidades avaliadas e orientação para o
professor sobre como reorientar seu planejamento com base nos resultados.

Ao final do bimestre, os alunos devem atingir o objetivo a seguir para avançar para o próximo
plano de ensino e aprendizagem:
 EF01CI01 Identificar e diferenciar os materiais, comparando-os com base nas características
deles.
1. De que é feito?
Esta sequência possibilita aos alunos identificar nos objetos do cotidiano os diferentes tipos de
material e, assim, compará-los e relacioná-los com suas respectivas características.
⦁ Identificar e diferenciar os ⦁ Características dos materiais. EF01CI01 Comparar

materiais com base nas características de diferentes
características deles. materiais em objetos de uso
cotidiano.
Duração
3 aulas
Material:
 caixa-surpresa;
 objetos de uso cotidiano que sejam constituídos por apenas um tipo de material, como colher,
borracha, pedaços de papel, pratos, garrafas de plástico, copos de vidro, chaves, chinelos de
borracha, pedaço de tecido, anéis de plástico e de metal etc.;
 objetos de uso cotidiano que sejam compostos de mais de um tipo de material, como lápis,
relógio, carteira, óculos, fones de ouvido, chaveiro etc.
Onde realizar
Apenas na sala de aula ou intercalando esse local com ambientes abertos, como o pátio ou o
jardim. Se decidir somente pela sala de aula, organize as cadeiras em círculo, para que os alunos
possam ver uns aos outros durante as apresentações e discussões em grupo.
112
Como encaminhar
Aula 1 – Objetos-surpresa
Traga para a sala de aula uma caixa-surpresa com objetos feitos de apenas um tipo de material
– colher, borracha, pedaços de papel, pratos, garrafas de plástico, copos de vidro, chaveiro de
madeira, chinelos de borracha, pedaços de tecido, chaves, anéis de plástico e de metal etc.
Para iniciar a atividade, selecione alguns alunos para colocar a mão dentro da caixa, um por
vez, selecionar um objeto e tentar identificar, sem ver, de que material ele é feito. Ele deve fazer
essa identificação com o tato.
Fique atento às expressões faciais dos alunos durante o processo, para ter indicativos da
dificuldade que eles podem estar encontrando.
Assim que o primeiro aluno escolher um objeto, sem que o mostre à turma, peça que explique
por que optou por esse objeto e o que pensou ou sentiu para concluir a respeito do material de que
ele é feito. Deixe-o à vontade para comentar suas percepções. É provável que, para identificar o
objeto pelo tato, tenha usado seus conhecimentos prévios.
Em seguida, peça ao aluno que retire o objeto da caixa para todos verem e verificarem se a
resposta estava correta. Oriente-os a observar atentamente o objeto e, em seguida, pergunte se é
possível, através de observações, identificar os materiais usados para produzir o objeto em
questão. Isto é, se olhando, cheirando e apalpando podemos identificar os materiais de que os
objetos são feitos.
Como sugestão: aproveite a caixa-surpresa para propiciar o desenvolvimento da habilidade de
localizar e nomear a parte do corpo que usamos para identificar os objetos quando os olhos não
são usados e explicar oralmente as funções dela.
Em um segundo momento, você pode colocar objetos compostos de mais de um material
dentro da caixa – por exemplo, um caderno com espiral de metal, relógio com pulseira de couro,
carteira com zíper, óculos etc. – e repetir a atividade. Peça aos alunos que, ao identificar os objetos,
mencionem os materiais de que é feito. É importante que eles percebam que, diferentemente dos
objetos produzidos com material de um mesmo tipo, esses são feitos de mais de um material.
Para finalizar, pergunte-lhes, em uma roda de conversa, em que caso foi mais fácil e em qual
foi difícil identificar o material de que o objeto é feito.
113
Aula 2 – Agrupando objetos

Providencie cinco conjuntos de objetos diferentes, mas todos feitos do mesmo material, como
bolinhas de papel, folhas de papel etc. Em seguida, organize a sala em cinco grupos e entregue um
conjunto a cada grupo.
Oriente os grupos para organizar os objetos recebidos da maneira que acharem mais
conveniente. Deixe-os à vontade nesta etapa, observando, sem interferir, os critérios adotados em
cada grupo.
Depois faça uma roda de conversa para que os alunos mostrem como eles agruparam os
objetos do kit e que critérios usaram para isso. Anote na lousa os critérios e, em seguida, peça que
discutam as diferentes possibilidades de agrupamento citadas. É provável que os alunos separem
os objetos pela função, cor, transparência, formato etc.
Se, na primeira etapa da aula, os alunos não utilizarem como critério de separação as
características dos materiais – por exemplo, a cor, a forma, se é transparente ou opaco, se é duro ou
maleável –, direcione-os nesse sentido. Você pode pedir que eles reorganizem os objetos conforme
essas características. Quando terminarem, oriente-os para mostrar os resultados e compará-los.
Durante essa conversa, faça perguntas que estimulem a reflexão da turma sobre as características
identificadas.
Aula 3 – Quais são as características do material?

Para iniciar a atividade, organize a turma em cinco grupos e distribua os mesmos objetos da
aula anterior. Cada grupo deve ficar com dois objetos diferentes.
Em seguida, proponha que eles manuseiem os objetos e os descrevam de acordo com as cinco
características: flexibilidade, resistência, forma, cor e transparência. Para auxiliar o trabalho dos
alunos, elabore antecipadamente um quadro, como o do modelo a seguir, para eles preencherem.
Durante o desenvolvimento da habilidade, ande entre os grupos e verifique se os alunos
entenderam o significado de cada característica do quadro. É possível que alguns tenham dúvidas
e precisem de dicas. Explique que um material:
 é transparente quando podemos enxergar o que estiver atrás dele;
 é flexível quando pode ser dobrado sem quebrar.
Se as dúvidas persistirem, trabalhe exemplos práticos, por exemplo, a borracha escolar, a
régua, o papel.
Características do
Objeto 1 Objeto 2
material
Flexibilidade
Resistência
Forma
Cor
Transparência
114
Verifique as respostas e, em seguida, peça a cada grupo que apresente as características de

seus dois objetos. Incentive-os a fazer perguntas aos colegas sobre os objetos analisados,
estimulando a troca de objetos entre os grupos. Caso perceba qualquer dificuldade, tanto na
elaboração da questão como nas respostas, auxilie-os. Se o problema for conceitual, retome o
conteúdo sobre as características dos materiais, oferecendo outros exemplos de objetos do dia a
dia, bem como novas atividades que possibilitem o desenvolvimento dessa habilidade.
Como avaliar
Espera-se que, com esta sequência, os alunos consigam diferenciar os materiais que compõem
os objetos do cotidiano com base nas características deles. Fique atento ao resultado das atividades
e às falas dos alunos.
Você pode ainda propor aos alunos as atividades a seguir.
1. DESCREVA TRÊS CARACTERÍSTICAS QUE PODEMOS

IDENTIFICAR PARA DIFERENCIAR OS MATERIAIS
PRESENTES EM OBJETOS DO NOSSO COTIDIANO.
115
2. RELACIONE CADA OBJETO À SUA CARACTERÍSTICA.
MARIO PITA
FLEXÍVEL
BRUNA ISHIHARA
TRANSPARENTE
KANTON
RESISTENTE
DANIEL KLEIN
116

1. Espera-se que os alunos respondam: dureza, flexibilidade, cor, transparência etc.
2. Espera-se que o aluno relacione cada objeto à sua característica.
MARIO PITA DANIEL KLEIN
FLEXÍVEL
BRUNA ISHIHARA
TRANSPARENTE
KANTON
RESISTENTE
DANIEL KLEIN
Fique atento às dúvidas dos alunos. Caso seja necessário, retome o conteúdo sobre as
características dos materiais apresentando novos exemplos e atividades.
Autoavaliação
Sei identificar as características dos objetos do meu cotidiano.
Consigo agrupar objetos de acordo com suas características.
Explico oralmente algumas características dos objetos.

DAE
117
2. Por que este material?

O objetivo desta sequência é que os alunos analisem os objetos e pensem no motivo de serem
feitos de determinados materiais, compreendendo assim que a escolha do material está
diretamente relacionada à função do objeto. A sequência também permite que eles reflitam sobre
objetos e materiais usados por diferentes povos e culturas.
⦁ Associar as características dos ⦁ Características dos materiais EF01CI01 Comparar

materiais com a utilidade dos características de diferentes
objetos. materiais em objetos de uso
cotidiano.
Duração
2 aulas
Material:
 objetos de uso cotidiano que sejam feitos de apenas um tipo de material, como colher,
borracha, pedaços de papel, pratos, garrafas de plástico, copos de vidro, chaves de madeira,
chinelos de borracha, pedaço de tecido, anéis de plástico e de metal etc.;
 objetos de uso cotidiano que sejam compostos de mais de um tipo de material, como lápis,
relógio, carteira, óculos, fones de ouvido, chaveiro etc.;
 imagens de objetos feitos de materiais diferentes, como pratos de plástico, de cerâmica e de
vidro, panela de metal e de barro etc.
Onde realizar
Apenas na sala de aula ou intercalando esse local com ambientes abertos. Caso seja feita
somente em sala de aula, organize rodas de conversas de modo que os alunos possam ver uns aos
outros durante as apresentações e discussões.
Como encaminhar
Aula 1 – Materiais diferentes, mesma função
Selecione alguns objetos do cotidiano dos alunos para esta aula. Apresente-os a eles e, na
sequência, pergunte-lhes:
 De que materiais esses objetos são feitos?
 Por que foram escolhidos esses materiais?
Espera-se que os alunos relacionem as funções dos objetos com as características dos materiais
que os compõem.
Proponha as seguintes perguntas:
 Por que existem pratos de vidro, de cerâmica e de plástico?
 Quais são mais usados por você?
118
 Em que situações eles são utilizados em nosso dia a dia?

 Qual é o mais pesado? Qual é o mais leve?
 Qual é o mais resistente? Qual é o mais frágil?
Discuta em sala de aula a diferença entre o objeto e o material de que ele é feito. Explique que
o mesmo tipo de objeto pode ser feito de materiais diferentes, e que isso lhe confere características
específicas. Cite, como exemplo, colheres de metal e de plástico, panelas de alumínio e de barro
para explicar a fragilidade e a resistência que alguns objetos podem apresentar em razão do tipo
de material utilizado em sua fabricação.
É importante, para a continuidade da sequência, que os alunos percebam que um objeto pode
ser feito de diferentes materiais, mantendo a mesma função. Eles provavelmente dirão que
costumam usar pratos de vidro e cerâmica durante as refeições em casa, mas, na escola e em festas
de aniversário, por exemplo, utilizam pratos feitos de plástico.
Para aumentar o repertório dos alunos, mostre imagens de objetos, impressas ou projetadas.
No entanto, nesse caso, a análise deles será parcial, uma vez que não podem tocar e perceber
diferenças como peso, dureza, flexibilidade, temperatura etc.
Faça perguntas para verificar o conhecimento prévio dos alunos em relação aos objetos
apresentados, bem como ao material de que são feitos.
No final da aula, comente que nem todos os grupos sociais usam objetos como aqueles que
temos em casa. Para isso, proponha uma pesquisa, para ser realizada em casa, de objetos diferentes
usados para funções parecidas. Você pode exemplificar com o hashi – palitos de madeira usados
pelos orientais como talheres. Oriente os alunos a organizar a pesquisa para apresentar na próxima
aula, abordando o nome dos objetos, de que materiais são feitos, de que forma são utilizados e a
quais culturas ou locais pertencem.
Aula 2 – Objetos diferentes e mesma função

Inicie esta aula retomando exemplos de objetos feitos de diferentes materiais, mas que têm a
mesma função. Posteriormente, peça aos alunos que apresentem o resultado da pesquisa à turma.
Trabalhe com os alunos a comparação dos objetos apresentados com os de seu cotidiano, como
talheres, pratos e brinquedos. Desta forma, eles terão mais facilidade de relacioná-los com a
respectiva função.
Para complementar essa atividade, faça uma roda de conversa para discutir os motivos de os
objetos serem feitos de materiais diferentes. Se necessário, aponte algumas razões, como custo do
material, disponibilidade do material na região etc. Aproveite a discussão para fazer a avaliação
geral do entendimento dos alunos do que foi estudado durante esta sequência.
Como avaliar
Espera-se que os alunos compreendam que as características do material de que o objeto é feito
estão relacionadas com a função dele. O material está também relacionado com a cultura do grupo
que produz ou utiliza o objeto, o que inclui a disponibilidade do material na região.
Fique atento a qualquer manifestação de dúvida e verifique o motivo dela. Se o problema for
conceitual, explique novamente as características dos materiais de que são feitos os objetos,
destacando as diferenças e semelhanças. Durante essa retomada, faça perguntas e desenvolva
novas atividades.
Proponha, por exemplo, as atividades a seguir.
119
1. VOCÊ VAI VIAJAR COM A ESCOLA E PRECISA LEVAR UMA

CANECA. OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO E MARQUE COM
UM X A CANECA MAIS ADEQUADA OU AS CANECAS MAIS
ADEQUADAS PARA A OCASIÃO.
( ) ( ) ( )
CAMILA DE GODOY ROBERTO WEIGAND DANIEL KLEIN
CANECA DE CANECA DE CANECA DE

PLÁSTICO METAL CERÂMICA
2. AGORA RESPONDA:
POR QUE VOCÊ OU AS PESSOAS RESPONSÁVEIS POR
VOCÊ ESCOLHERAM ESSA CANECA (OU ESSAS
CANECAS)?
120

1. Espera-se que os alunos marquem a caneca de plástico e a de metal.
2. É provável que o aluno opte pela caneca de plástico, porque ela é leve e difícil de quebrar, já
que é feita de um material mais resistente que a de cerâmica. Se for escolhida a caneca de
metal, novamente o argumento pode ser relacionado ao fato de o metal ser um material
mais resistente; alguns alunos podem também justificar que o metal é mais resistente do que
o plástico.
Autoavaliação
Consigo identificar de que materiais são feitos os objetos.
Compreendi que os materiais que compõem o objeto variam de acordo com a

função desse objeto.
Compreendi que o material dos objetos também está relacionado à cultura e
região.

DAE
121
3. Meus próprios objetos

Esta sequência proporciona uma experiência prática e criativa para os alunos, possibilitando
que compreendam que podem produzir os próprios objetos e ainda reaproveitar sucata e
transformá-la em objetos para uso prático ou brinquedos.
Objetivo de
aprendizagem
⦁ Compreender que podemos ⦁ Características dos materiais. EF01CI01 Comparar

reaproveitar alguns materiais. características de diferentes
materiais em objetos de uso
cotidiano.
Duração
2 aulas
Material:
 sucata limpa (caixas de leite, garrafas PET, tampas de garrafas, caixas de papelão, fios etc.);
 cartolina;
 cola;
 lápis;
 tesoura;
 tinta guache.
Onde realizar
Apenas na sala de aula ou intercalando esse local com ambientes abertos.
Caso seja feita somente em sala de aula, organize a turma em círculo, de modo que os alunos
possam ver uns aos outros durante as apresentações e debates.
Como encaminhar
Aula 1 – Tudo se transforma
Peça que os alunos providenciem sucata para esta aula. Antes de iniciar a atividade, oriente-os
a analisar o que trouxeram, anotando na lousa de que material os objetos são feitos. Organize, em
um gráfico na lousa, os dados obtidos. Para isso, escreva os tipos de material no eixo x (por
exemplo: plástico, metal, papel e vidro) e, no eixo y, indique as quantidades. Auxilie os alunos na
interpretação dos dados e explique como é possível representar em um gráfico os dados de todos
os alunos da turma.
Posteriormente, pergunte à turma se é possível reutilizar as sucatas que eles trouxeram para a
aula. Espera-se que falem sobre o reaproveitamento de alguns objetos para utilidades semelhantes
às que tinham originalmente, por exemplo, guardar água em garrafas PET que antes continham
refrigerante.
Em seguida, discuta a possibilidade de reutilizar os materiais para a construção de brinquedos
ou de outros objetos, como porta-lápis ou vasinhos de planta feitos de garrafas PET. Antes do
122
início da atividade, é importante verificar se não há sujeira, pequenos animais e superfícies

irregulares no material que possam machucar as crianças. Organize a turma em cinco grupos e
proponha que manuseiem os objetos. Nesta etapa também é importante que você auxilie cada
grupo a definir o objeto que ele fará, para que todos possam concluir a produção. Dê liberdade
para imaginarem e criarem.
Aula 2 – Quer conhecer meu objeto?

Inicie a aula, orientando os grupos para apresentar suas produções. Peça que descrevam as
características dos materiais utilizados, comentem a função dos objetos e como eles os usariam no
cotidiano.
Instigue toda a turma a se envolver com a apresentação, perguntando, comentando e
alimentando a discussão.
Para finalizar, pergunte aos alunos que características dos objetos foram alteradas do produto
original para o final. A intenção é que percebam que algumas características podem ser alteradas –
como forma, cor e função – e outras não, como o material de origem. Aproveite a oportunidade e
converse com os alunos sobre a importância do reaproveitamento de materiais para a economia
dos recursos naturais e para a produção de menos resíduos (lixo).
Como avaliar
Espera-se que os alunos consigam produzir os próprios objetos e compreendam a ideia de que
podemos reaproveitar material de sucata para transformá-lo em outros objetos, em vez de jogá-lo
no lixo. Fique atento às produções e ao que os grupos falam nas apresentações.
Sugerem-se as questões a seguir.
123
1. QUAIS ERAM AS CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS DA

SUCATA ESCOLHIDA PELO GRUPO?
2. TODAS AS CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS MUDARAM

DEPOIS QUE ELES FORAM REAPROVEITADOS?
124

1. Resposta pessoal. Depende dos materiais da sucata usados na confecção do objeto, mas
espera-se que o aluno se baseie nas características discutidas nas aulas para responder à
questão.
2. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno explique que, mesmo alterando o formato ou a
função do objeto, as características do material foram mantidas.
Autoavaliação
Consegui identificar as características dos materiais do meu objeto.
Aprendi que é possível reutilizar materiais.
Compreendi que o material dos objetos também está relacionado à cultura e

região.

DAE
125
Proposta de acompanhamento da
aprendizagem
Quarto bimestre
NOME: ________________________________________________ TURMA: 1o ANO _____
PROFESSOR(A): ____________________________ DATA: ______/______/______
1. MARQUE UM X NA ALTERNATIVA QUE MOSTRA AS

CARACTERÍSTICAS DO OBJETO.
A) RESISTENTE E TRANSPARENTE.
B) FLEXÍVEL E TRANSPARENTE.
C) OPACO E TRANSPARENTE.
DANIEL KLEIN
D) FLEXÍVEL E NÃO TRANSPARENTE.
2. FAÇA UM CÍRCULO EM TORNO DOS OBJETOS DE MATERIAL

FLEXÍVEL, UM QUADRADO AO REDOR DOS DE MATERIAL
TRANSPARENTE E UM TRIÂNGULO AO REDOR DOS DE
MATERIAL RESISTENTE.
JOÃO P. MAZZOCO
PAULO JOSÉ
KANTON
MARIO PITA
126
3. COMPARE OS OBJETOS ABAIXO E ESCREVA AS

CARACTERÍSTICAS SEMELHANTES E AS DIFERENTES DOS
MATERIAIS DE QUE SÃO FEITOS.
MAURO SALGADO BRUNA ISHIRARA
CARACTERÍSTICAS SEMELHANTES
CARACTERÍSTICAS DIFERENTES
127
4. LIGUE OS OBJETOS AO RESPECTIVO MATERIAL.
PAPEL
CARLOS JORGE
MADEIRA
CLÁUDIO CHIYO
COURO
CARLOS TAKACHI
PANO
MARCO CORTEZ
5. O MATERIAL MAIS ADEQUADO PARA SE FAZER UMA PORTA É:

A) PAPELÃO.
B) MADEIRA.
C) ALGODÃO.
D) PANO.
6. POR QUE AS CASAS SÃO CONSTRUÍDAS COM TIJOLOS

FEITOS DE BARRO?
A) PORQUE O TIJOLO É MAIS FLEXÍVEL.
B) PORQUE O TIJOLO É MAIS RESISTENTE.
C) PORQUE O TIJOLO É MAIS TRANSPARENTE.
D) PORQUE O TIJOLO É MAIS BONITO.
128
7. MARQUE UM X NA ALTERNATIVA CORRETA.

A) O VIDRO É TRANSPARENTE E NÃO É RESISTENTE.
B) A MADEIRA É FLEXÍVEL E RESISTENTE.
C) O METAL É FLEXÍVEL E TRANSPARENTE.
D) O PLÁSTICO É RESISTENTE E NÃO É FLEXÍVEL.
8. COMPLETE AS FRASES COM AS PALAVRAS DO QUADRO.
RESISTENTE FLEXÍVEL TRANSPARENTE
MEU LÁPIS É _____________________________ PORQUE É DIFÍCIL DE

QUEBRAR. PARA MANTER MEU MATERIAL ESCOLAR
ORGANIZADO, GUARDO O LÁPIS DENTRO DO MEU
ESTOJO DE PLÁSTICO, QUE É ___________________________, POIS
CONSIGO ENXERGAR ATRAVÉS DELE. TAMBÉM GUARDO
MINHA BORRACHA NO ESTOJO. ELA É ___________________________,
PORQUE SE DOBRA COM FACILIDADE.
9. DESENHE SEU BRINQUEDO FAVORITO E ANOTE DE QUE

MATERIAL ELE É FEITO.
129
10. OBSERVE AS IMAGENS E MARQUE UM X NA ALTERNATIVA

EM QUE O MATERIAL USADO NO OBJETO NÃO É
TRANSPARENTE.
A) B)
ESTUDIO UDES
BRUNA ISHIHARA
C) D)
CIBELE SANTOS
DANIEL KLEIN
11. DESENHE UM OBJETO QUE PODE SER REAPROVEITADO

E TRANSFORMADO EM OUTRO. DEPOIS INDIQUE DE QUE
MATERIAL ELE É FEITO.
130
12. ESCREVA PELO MENOS UMA CARACTERÍSTICA DO

MATERIAL DE CADA OBJETO A SEGUIR.
MARIO PITA
JOSÉ WILSON MAGALHÃES
13. ESCOLHA DOIS OBJETOS DA COZINHA E IDENTIFIQUE DE

QUE MATERIAL ELES SÃO FEITOS.
KARINA FARIA
131
14. MARQUE UM X NA ALTERNATIVA EM QUE SÓ HÁ OBJETOS

FEITOS DE MATERIAL FRÁGIL.
A) COPO DE VIDRO E XÍCARA DE CERÂMICA.
B) GARRAFA DE PLÁSTICO E COLHER DE METAL.
C) XÍCARA DE CERÂMICA E COLHER DE PLÁSTICO.
D) COLHER DE METAL E COPO DE VIDRO.
15. ESCREVA O NOME DE UM MATERIAL DE ACORDO COM AS

CARACTERÍSTICAS A SEGUIR.
A) RESISTENTE, NÃO TRANSPARENTE E NÃO FLEXÍVEL:
____________________________________________.
B) NÃO RESISTENTE, TRANSPARENTE E NÃO FLEXÍVEL:
____________________________________________ .
C) NÃO RESISTENTE, TRANSPARENTE E FLEXÍVEL:
____________________________________________ .
132

Questão 1
Identificar e diferenciar os materiais com base nas características deles.

Alternativa D.
Espera-se que o aluno assinale a alternativa D, o que demonstra que ele é capaz de associar o
material do chinelo com as seguintes características: flexível e não transparente.
Caso tenha marcado outra alternativa, verifique se o problema foi de interpretação do
enunciado ou conceitual. Para o primeiro caso, leia a atividade pausadamente para que todos a
compreendam. Chame a atenção dos alunos para a presença da palavra não na alternativa. Se o
problema for conceitual, retome as características dos materiais dos objetos diários dando novos
exemplos. Faça algumas atividades práticas para que eles possam manusear objetos diversos,
incluindo o presente nessa atividade. Isso permitirá que eles analisem as diferentes características
desses materiais. Aproveite para verificar se a habilidade foi desenvolvida.
Questão 2

Espera-se que o aluno consiga identificar as características dos objetos nas imagens. Ele deve identificar
com um círculo o material flexível: borracha; com um quadrado, o transparente: régua; e com um triângulo,
os resistentes: lápis e apontador. É importante ressaltar que essa atividade permite também que o aluno
associe duas ou mais características ao mesmo objeto. Por exemplo, ele pode contornar a régua com um
triângulo e com um quadrado.
Caso os alunos não assinalem os objetos de forma adequada, verifique qual foi o problema. Para isso,
discuta com eles, em uma roda de conversa, sobre as características dos objetos mostrados. Durante a
conversa, apresente esses e outros objetos para que os alunos possam manuseá-los. Amplie o conteúdo com
base nos conhecimentos prévios deles e aproveite essa discussão para reavaliá-los.
Questão 3

Espera-se que o aluno cite, em relação às semelhanças entre plástico e vidro, respectivamente o formato e a
função do copo; em relação às diferenças, a flexibilidade e a resistência. Essa atividade possibilita a reflexão
sobre os conteúdos e a associação entre eles: do que os objetos são produzidos e as características do material.
133
Fique atento a qualquer manifestação de dificuldade dos alunos, auxiliando-os no processo de leitura e
escrita, se julgar necessário. Mas se eles não conseguirem identificar as semelhanças e as diferenças
observando as imagens, providencie um copo de plástico (descartável) e um de vidro para que eles possam
manuseá-los e refazer a análise. Em seguida, em uma roda de conversa, discuta as características desses
materiais, relacionando-as com a função do objeto de modo geral. Dê outros exemplos em que os objetos de
plástico são usados no lugar de objetos de vidro e explique a escolha.
Questão 4
Associar as características dos materiais com a utilidade dos objetos.
papel
Carlos Jorge
madeira
Cláudio Chiyo
Couro
Carlos Takachi
Pano
Marco Cortez
Caso o aluno não tenha ligado os objetos aos respectivos materiais, verifique se isso aconteceu
por desatenção ou se o problema foi conceitual. Neste último caso, retome o conteúdo sobre os
diferentes materiais dos objetos do cotidiano. Em seguida, para reavaliar os alunos, peça que
tragam brinquedos de materiais diferentes. Em sala de aula, organize-os em uma roda de conversa
e peça que apresentem os objetos e falem sobre os materiais de que são feitos. Oriente-os a passar
os objetos aos colegas para que eles possam avaliá-los também. É importante que eles percebam
que alguns objetos são feitos de mais de um tipo de material, como, por exemplo, alguns carrinhos
de brinquedos que são compostos de plástico e de metal.
134
Questão 5

Alternativa B.
Espera-se que o aluno considere a madeira mais adequada, porque ela é mais resistente e não é
transparente, garantindo a segurança e a privacidade dos locais em que é utilizada. Essa atividade
permite a ele refletir sobre as vantagens e desvantagens dos materiais empregados na produção de
objetos.
Caso os alunos não escolham a madeira como material mais adequado, proponha uma
discussão sobre o que aconteceria, por exemplo, se a porta fosse feita de papelão ou de pano.
Durante o debate, fique atento a qualquer manifestação de dúvida dos alunos, aproveitando as
respostas para retomar o conteúdo.
Questão 6

Alternativa B.
Espera-se que o aluno explique que os tijolos são mais resistentes que o plástico, por isso são
mais adequados para construir casas. Essa atividade permite a reflexão sobre objetos observados
no dia a dia, fazendo a associação deles com as características dos materiais de que são feitos e
também com sua função.
Caso os alunos não assinalem a alternativa correta, verifique os motivos deles. Se o problema
foi de interpretação do texto, faça a leitura pausada do enunciado. Em seguida, retome as
características dos materiais estudados mostrando novos exemplos e atividades. Discuta com eles
as características dos tijolos. É provável que mencionem que há casas de madeira; nesse caso,
explique que esse material também é resistente e muito usado em construções, no entanto, essa
opção não apareceu em nenhuma das alternativas. Incentive a reflexão sobre o que eles observam
no dia a dia quando se deparam com a construção de um prédio ou a reforma de uma casa, por
exemplo. É importante que, neste momento, eles mencionem que, além dos tijolos, as casas são
formadas por outros materiais, como o vidro das janelas. Se possível, trabalhe com o livro Os três
porquinhos (Ciranda Cultural, 2011). Essa obra auxiliará no desenvolvimento da habilidade de
comparar as características de diferentes materiais, de modo a antecipar a curiosidade dos alunos,
fazendo isso de forma lúdica e atrativa. Durante esse trabalho, aproveite para reavaliá-los.
135
Questão 7

Alternativa A.
Espera-se que o aluno identifique algumas características dos materiais listados e conclua que
a opção correta é: “O vidro é transparente e não é resistente”. Essa atividade permite avaliar a
capacidade do aluno de reconhecer as características dos objetos comuns no dia a dia.
Caso os alunos não assinalem a alternativa correta, explore suas ideias e incentive-os a
argumentar por que escolheram outras alternativas. Assim, você poderá esclarecer as eventuais
dúvidas. Verifique se o problema não foi erro de interpretação, fazendo a leitura pausada do
enunciado. Caso perceba que o problema é conceitual, retome as características dos materiais de
diferentes objetos do dia a dia. Para isso, traga alguns objetos do cotidiano dos alunos para que os
manipulem. Então, peça que descrevam as diferentes características deles e que reflitam sobre as
funções desses objetos, relacionando-as com o material de que são feitos. Cabe destacar que alguns
vidros são muito resistentes, porém a maioria não tem essa característica.
Questão 8

Espera-se que o aluno compreenda o texto e perceba que lacuna ele deve completar com
determinada característica. O texto completo deve ficar assim:
“Meu lápis é RESISTENTE, porque é difícil de quebrar. Para manter meu material escolar
organizado, guardo o lápis dentro do meu estojo de plástico, que é TRANSPARENTE, pois
consigo enxergar através dele. Também guardo minha borracha no estojo. Ela é FLEXÍVEL, porque
se dobra com facilidade”.
Caso os alunos tenham dificuldade para preencher as lacunas, verifique qual é o problema.
Para isso, leia as palavras do quadro e, em seguida, a frase a ser completada. Fique atento a
possíveis dúvidas e as esclareça. Se o problema for conceitual, retome o conteúdo das
características dos materiais, refazendo essa atividade com eles em sala de aula. Incentive-os a
associar características semelhantes a outros objetos que não estão mencionados. Se possível, peça
aos alunos que elaborem um pequeno texto descrevendo as características de um objeto de sua
escolha, disponível em sala de aula, com base nas características trabalhadas durante o bimestre.
136
Questão 9
Identificar os materiais de que os objetos do cotidiano são feitos.

Resposta pessoal. Espera-se que o aluno desenhe seu brinquedo favorito identificando o
principal material de que ele é feito.
Auxilie os alunos no processo de identificação do material de que é feito o brinquedo dando as
características do material como dicas. Se, mesmo assim, eles não conseguirem identificar o
material do objeto, retome o conteúdo. Para reavaliá-los, peça que tragam o brinquedo desenhado
para que seja analisado por todos. Durante a discussão, fique atento a possíveis erros conceituais,
corrigindo-os sempre que necessário.
Questão 10

Alternativa D.
Espera-se que o aluno diferencie os objetos transparentes dos não transparentes por meio das
imagens e marque a alternativa D – chinelos de borracha. Essa atividade permite ao aluno
interpretar imagens e diferenciar objetos comuns do dia a dia.
Caso os alunos não tenham marcado a alternativa D, verifique qual é o problema. Releia a
questão e peça que eles descrevam cada objeto nela ilustrado. Se a dúvida persistir, retome os
conceitos sobre as características desses materiais dando outros exemplos. Em seguida, apresente
novos objetos com as mesmas características para que eles possam analisá-los. Em uma roda de
conversa, discuta as características desses materiais. Aproveite este momento para reavaliar os
alunos.
Questão 11
Compreender que podemos reaproveitar alguns materiais, mantendo suas características.

Resposta pessoal. Espera-se que o aluno compreenda que alguns materiais podem ser
reaproveitados, como caixa de leite, vidros de conserva ou garrafas PET, reconhecendo os
materiais de que são feitos. É importante que os alunos percebam que, com o reaproveitamento
dos materiais, novos objetos são criados, com novas funções, mas as características dos materiais
são mantidas. Essa atividade, além de trabalhar as características dos diferentes materiais,
conscientiza os alunos sobre o reaproveitamento desses materiais.
137
Caso perceba que os alunos estão com dificuldade para identificar que objetos podem ser
reaproveitados, dê alguns exemplos, como garrafas PET, caixas de leite etc. Se, mesmo assim, eles
não conseguirem identificar as características desses materiais, peça que tragam alguns objetos
para reaproveitarem, como garrafas PET, latas etc. Certifique-se de que esses objetos estejam
limpos, sem animais e rebarbas que possam machucá-los. Sugira que os alunos analisem esses
objetos antes de os reutilizarem, anotando suas características no caderno. Em seguida, peça que
criem brinquedos com eles. Ao finalizarem a produção, devem analisar novamente as
características dos objetos, anotando-as. Em uma roda de conversa, peça que apresentem as
características observadas antes e depois do reaproveitamento. Aproveite essa conversa para
reavaliá-los.
Questão 12

Espera-se que o aluno descreva que o material da toalha é o pano, que é macio e flexível, e que
o material do violão é a madeira, que é resistente e não flexível. Caso os alunos tenham dificuldade
em identificar as características, retome o conteúdo dando outros exemplos de objetos para que
eles identifiquem de que eles são feitos. Você pode trazer uma toalha e um violão para refazer a
atividade com eles. Incentive a reflexão e a investigação dos alunos perguntando maneiras de
descobrir as características. Use essa conversa para reavaliá-los.
Questão 13

Resposta pessoal. Espera-se que o aluno observe a imagem e identifique o material que
compõe alguns objetos, como: talheres (de metal e resistentes); jarra (de vidro e transparente);
panelas (de metal ou de ferro e resistentes); pano (de tecido flexível e macio) etc.
Caso os alunos tenham dificuldade em identificar e diferenciar os materiais dos objetos da
cozinha, retome o conteúdo sobre as características dos materiais do dia a dia. Em seguida, discuta
sua composição e características relacionando-as à respectiva função. Para que possa reavaliá-los,
oriente-os para escolher outro cômodo de sua casa e indicar os objetos, o material de que são feitos
e a respectiva função.
138
Questão 14

Alternativa A.
Espera-se que o aluno identifique a alternativa que contenha objetos feitos de materiais frágeis
e quebráveis com qualquer impacto. Entre as opções, a alternativa A contém o copo de vidro e a
xícara de cerâmica, que são feitos de materiais que podem quebrar ao cair no chão. Caso os alunos
tenham dificuldade em identificar os objetos, retome o conteúdo sobre as características dos
materiais. Em seguida, converse com eles sobre quais outros objetos, feitos de material frágil, que
podem se quebrar com qualquer tipo de impacto, usamos diariamente. Aproveite esta discussão
para reavaliá-los.
Questão 15

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos relacionem as características a um material. Por
exemplo: A – metal, B – vidro, C – plástico. Caso eles não consigam citar exemplos, proponha
outras atividades para retomar o conteúdo. Você pode escrever, de um lado da lousa, nomes de
diferentes objetos e, do outro, as características relacionadas aos materiais de que são feitos. Em
seguida, peça aos alunos que relacionem oralmente as duas colunas. Esclareça as dúvidas e
aproveite para reavaliá-los.
139
Projeto integrador
Uma casa para os três porquinhos
O início do ano letivo é um momento propício para fortalecer amizades e conhecer novos
amigos. As situações de ensino e aprendizagem que envolvem a comparação de diferentes tipos de
moradias dialogam com o componente curricular Geografia. Além disso, possibilitam o contato
dos alunos com os processos de criação e experimentação, desenvolvendo sua autonomia, que
deve ser um importante item a ser observado durante as etapas deste projeto.
Produto final: construção de maquete de moradia que resista à chuva e ao vento.
Duração: 6 aulas.
Sugestão de cronograma
Primeira etapa
Aula 1:
 leitura da narrativa Os três porquinhos;
 discussão sobre materiais;
 proposta de pesquisa.
Segunda etapa
Aula 2:
 apresentação da pesquisa;
 construção de cartaz coletivo.
Terceira etapa
Aula 3:
 elaboração do projeto de construção de maquetes.
Quarta etapa
Aula 4 e Aula 5:
 construção das maquetes.
Aula 6:
 apresentação dos projetos;
 teste de resistência.
140
Objetivos
 Conhecer diferentes tipos de moradia e materiais utilizados em sua construção.
 Formular hipóteses simples sobre o uso de materiais diferentes na construção de moradias.
 Compreender a influência de aspectos climáticos como chuva e vento no desgaste de
materiais.
 Estabelecer relações entre os diferentes materiais utilizados nas construções e algumas
questões climáticas.
 Fazer registros por meio de desenhos, esquemas e tabelas.
 Relacionar os resultados obtidos com as características dos materiais utilizados.
Competências gerais desenvolvidas

 Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a
investigação, a reflexão, bem como a análise crítica. Desenvolver a imaginação e a criatividade
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, buscando formular e resolver problemas,
de modo a apresentar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
 Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras),
corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e
partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles,
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
 Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e
experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho,
fazendo escolhas alinhadas a seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade,
autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
 Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola,
segundo princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
141
Conhecimentos integrados
Componente Objetos de
Habilidades
curricular conhecimento
Comparar características de EF01CI01 Comparar características de diferentes
Ciências
diferentes materiais materiais presentes em objetos de uso cotidiano.
EF15AR04 Experimentar diferentes formas de

expressão artística (desenho, pintura, colagem,
quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
Materialidades
instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso
sustentável de materiais, instrumentos, recursos
e técnicas convencionais e não convencionais.
EF15AR05 Experimentar a criação em artes visuais

Arte de modo individual, coletivo e colaborativo,
explorando diferentes espaços da escola e da
Processos de criação comunidade.
EF15AR06 Dialogar sobre a sua criação e as dos

colegas, para alcançar sentidos plurais.
EF15AR06 Dialogar sobre a sua criação e as dos

Sistemas da linguagem
colegas, para alcançar sentidos plurais.
EF01LP01 Expressar-se, em situações de

intercâmbio oral, com autoconfiança (sem medo
Constituição da identidade
de falar em público), para explorar e apresentar
psicossocial, em sala de aula,
informações, esclarecer dúvidas, trocar ideias,
por meio da oralidade
propor, criar ou engajar-se em jogo ou
brincadeira.
Língua Portuguesa
EF01LP03 Participar de conversação espontânea
reconhecendo sua vez de falar e de escutar,
Características da respeitando os turnos de fala e utilizando
conversação espontânea fórmulas de cortesia (cumprimentos e expressões
como “por favor”, “obrigado(a)”, “com licença”
etc.), quando necessário.
EF01GE06 Descrever e comparar diferentes tipos

Diferentes tipos de trabalho de moradia ou objetos de uso cotidiano
Geografia
existentes em seu dia a dia (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando
técnicas e materiais utilizados em sua produção.
Material:
 imagens de diferentes tipos de construções;
 materiais diversos para a construção de modelos de casas (terra, argila, galhos, madeiras,
palitos de churrasco, massinha de modelar, barbante, papelão, palha, folhas, gravetos, rochas,
arame, cola, tesoura, rocha);
 ventilador;
 regador;
 água.
142
Procedimentos
Primeira etapa
Inicie o trabalho com a narrativa de Os três porquinhos. Várias podem ser as formas de
realização – teatro de sombras, de fantoches, contação de histórias com objetos, apresentação de
vídeos ou animações ou por meio da leitura de um livro.
Terminada a história, questione os alunos sobre o comportamento dos porquinhos: como
eram, que materiais procuraram para fazer suas casas, quanto tempo levaram para construir suas
casas, como o lobo procedeu e qual foi o resultado. Depois de expostas as ideias, faça a pergunta
que norteará o projeto: É possível construir casas com materiais que não sejam tijolos, mas que
tenham qualidade para que o lobo não consiga derrubá-las?
Enquanto os alunos estiverem discutindo, outras questões podem ser acrescidas, por exemplo:
Será que é possível derrubar uma casa de tijolos? O que derrubaria uma casa de tijolos? Onde
vocês moram existem casas de que tipo?
É possível que os alunos mencionem que conheçam casas de madeira ou construções com
coberturas de sapé, por exemplo. Para ampliar o conhecimento, sugira uma pesquisa que aborde
os diferentes tipos de construções usadas no Brasil, bem como os materiais utilizados nelas.
É interessante perguntar aos alunos se conhecem alguém que trabalha com construção de
casas e se já assistiram a programas de TV que tratem de construção ou reforma. Neste momento é
importante que sejam ouvidos em suas exposições.
Segunda etapa
Os alunos devem apresentar os resultados de suas pesquisas. Anote em um cartaz coletivo os
diferentes tipos de construções identificadas por eles, bem como os materiais de que são feitas.
Como sugestão, pode ser elaborado um quadro com duas colunas:
Alguns materiais
Tipo de construção
utilizados
casa de alvenaria tijolos e cimento
casa de pau a pique madeira e barro
casa de madeira pré-fabricada madeira e pregos
palafitas madeira e pregos
adobe terra, palha, madeira
oca varas e folhas de palmeiras
É possível que um mesmo tipo de construção apresente materiais diversificados. Nesse caso,
explore-a, fazendo questionamentos sobre a localidade em que costumam aparecer, as
dificuldades ou facilidades para encontrar os materiais e como são escolhidos.
Nesse momento, apresente aos alunos, em datashow, televisão, computador ou mesmo em
livros ou folhas impressas, imagens de diferentes tipos de construções, preparadas previamente a
fim de garantir uma diversidade de modelos. Se julgar conveniente, amplie o quadro elaborado
coletivamente com base nas imagens apresentadas.
143
Terceira etapa
Nesta etapa, os alunos serão desafiados a construir casas que suportem muito vento. Para isso,
organize a turma em grupos e peça que cada equipe escolha um tipo de construção que deseja
reproduzir. Sugerimos que deixe os alunos livres para fazerem sua escolha, ainda que não haja
muitas opções, pois é preferível que sintam prazer em fazer a atividade. O objetivo não é discutir
diversidade de materiais, mas desenvolver construções que garantirão a resistência ao vento.
Ao elaborar o projeto de construção, os grupos devem listar os materiais necessários e se
organizar para trazê-los, dividindo assim a responsabilidade.
Quarta etapa
Para a confecção das casas, os alunos devem conseguir os materiais listados previamente.
Providencie alguns materiais que sirvam para complementar a execução do projeto, como tecidos,
terra, argila, galhos, madeiras, palitos de churrasco, massinha de modelar, barbante, papelão,
palha, folhas, gravetos, rochas, arame, cola e tesoura. Disponha-os em uma mesa separada para
que os alunos os utilizem, caso julguem necessário.
Com os materiais em mãos, os alunos desenvolverão seus projetos e, quando eles estiverem
prontos, farão o teste de resistência ao vento. Para isso, eles colocarão um ventilador (ou mais) em
frente a cada casa e o ligarão por um período predeterminado pela turma, como, por exemplo, 2
minutos. Os alunos devem observar se houve alguma avaria. Durante a execução, inicie uma breve
discussão com eles a fim de despertar o interesse científico, fazendo com que reflitam sobre os
materiais escolhidos, bem como suas características – resistência ou fragilidade – para que o
projeto tenha um resultado satisfatório. Direcione a discussão para que os alunos não percam o
foco. Explique também aos alunos que não é só o material que torna a casa resistente ao vento, mas
também o fato de ela ter uma boa fundação.
Em seguida, proponha um novo desafio: Será que sua construção resistirá à chuva? Utilizando
um regador, faça o teste em cada construção. É importante que seja despejada sobre as casas a
mesma quantidade de água e de uma mesma altura. Para isso, meça o volume de água a ser
colocada no regador e estipule uma altura para fazer o experimento. Nesse momento, introduza a
discussão sobre quais materiais são resistentes à água. É possível, ainda, inserir a ideia sobre
materiais impermeáveis e permeáveis. Assim, discuta quais outros materiais do dia a dia poderiam
ser utilizados, como, por exemplo, copos de plástico, garrafas PET, embalagens de xampu, sacolas
plásticas etc.
Novos desafios podem ser sugeridos, principalmente, para as construções que permanecerem
inteiras, como aumentar a intensidade do ventilador e o volume de água ou associar essas duas
variáveis ao mesmo tempo ou, ainda, submergir as construções em uma bacia de água, simulando
uma situação de enchente. No entanto, é importante manter sempre a mesma “medida” para todos
os grupos a fim de que não haja interferência nos resultados, possibilitando que possam ser
comparados.
Após avaliarem se houve avarias nas casas, oriente os alunos a identificar as construções que
melhor resistiram à chuva e ao vento (e a outras situações, caso haja) e destacar as características
que contribuíram para sua resistência. É possível que, entre elas, estejam: os materiais utilizados e
suas características, bem como forma de encaixe ou junção dos materiais.
Para divulgar o projeto, os alunos podem organizar uma exposição dos trabalhos (experiências
realizadas), com fotografias ou desenhos que relatem todo o processo e destaquem as casas que
mais resistiram.
144
Avaliação
A sugestão do Projeto Integrador pretende contribuir, principalmente, para a articulação entre
o que os alunos sabem sobre as diversas disciplinas, na participação de um trabalho coletivo em
sala de aula.
Dessa maneira, para que a participação deles seja realmente ativa, é importante estar atento a
alguns questionamentos:
 O aluno mostrou-se envolvido com o projeto?
 Ele foi capaz de identificar os diferentes materiais utilizados nas construções?
 O aluno se empenhou no trabalho em grupo? Participou do planejamento, da organização e
da execução da construção?
 Ele contribuiu com ideias que consideram a qualidade estrutural de sua construção?
 Ele conseguiu identificar as características dos materiais usados na construção e relacioná-las
aos resultados obtidos?
Sugestões de leitura
 MACHADO, Ana Maria. Os três porquinhos. 1. São Paulo: FTD, 2004.
 FISHER, Len. A ciência no cotidiano: como aproveitar a ciência do dia-a-dia. Rio de Janeiro: Zahar,
2004.

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1

Plano de desenvolvimento do 1o bimestre

Plano de desenvolvimento do 1 o bimestre

Objetos de Objetivos de Habilidades Sequências

• Corpo humano ⦁ Ampliar a habilidade de EF01CI02 Localizar e 1. Um corpo, muitas

• Respeito à ⦁ Perceber que as pessoas EF01CI04 Comparar 2. Somos todos diferentes

Plano de desenvolvimento do 1 o bimestre

Objetos de Objetivos de Habilidades Sequências

• Respeito à ⦁ Perceber que as pessoas EF01CI04 Comparar 3. Enfim, o que é corpo

O que é essencial para avançar nos estudos?

Objetivos e conteúdos de ensino

⦁ Ampliar a habilidade de ⦁ Corpo humano EF01CI02 Localizar e nomear

Aula 1 – Construindo um quebra-cabeça

Aula 2 – Resolvendo o quebra-cabeças

Aula 3 – Para que serve?

Aula 4 – Compartilhando resultados

1. DIGA OS NOMES DE CADA UMA DAS PARTES DO CORPO

2. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA QUE PARTE DO CORPO

Gabarito das atividades

A satisfação com meu aprendizado

Sei identificar o nome de muitas partes de meu corpo.

Consigo localizar algumas partes do corpo humano.

Explico oralmente algumas funções das partes do meu corpo.

A satisfação com minhas atitudes

Faço as atividades com atenção.

Costumo fazer perguntas quando não compreendo algum conteúdo.

2. Somos todos diferentes

Objetivos e conteúdos de ensino

Objetivo de aprendizagem Objeto de conhecimento Habilidade desenvolvida

• Perceber que as pessoas são • Respeito à diversidade EF01CI04 Comparar

Aula 1 – Observando a mim e aos outros

Aula 2 – Contabilizando as semelhanças e diferenças

Aula 3 – Produção textual coletiva

1. PINTE OS QUADRADINHOS COM AS CARACTERÍSTICAS

DUAS PERNAS CABELOS PRETOS

OLHOS AZUIS DOIS BRAÇOS

2. COMPLETE O ESQUEMA DO CORPO HUMANO COM AS

Gabarito das atividades

A satisfação com meu aprendizado

Sou capaz de comparar as características físicas entre os colegas.

Sei identificar as diferenças e semelhanças visíveis no corpo humano.

A satisfação com minhas atitudes

Participo ativamente das atividades propostas em classe.

Converso com todos os colegas, sem discriminar ninguém.

3. Enfim, o que é o corpo humano?

Objetivos e conteúdos de ensino

Objetivo de aprendizagem Objeto de conhecimento Habilidade desenvolvida

⦁ Perceber que as pessoas são ⦁ Respeito à diversidade EF01CI04 Comparar

Aula 1 – Observando diferentes corpos

Aula 2 – Representando um corpo

1. DESENHE NO QUADRO DUAS PESSOAS COM

2. CIRCULE A SITUAÇÃO IDEAL PARA UM CADEIRANTE.

LEONARDO CONCEIÇÃO ALBERTO DI STEFANO

Gabarito das atividades

A satisfação com meu aprendizado

Reconheço as diferenças físicas entre as pessoas.

Valorizo o acolhimento e o respeito às diferenças das pessoas.

A satisfação com minhas atitudes

Participo ativamente das atividades propostas em classe.

Converso com todos os colegas, sem discriminar ninguém.

1. DESENHE SEU CORPO E, DEPOIS, PINTE DE:

2. OBSERVE ESTA IMAGEM DE UMA CRIANÇA JÁ COLORIDA.

3. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR. QUAL PARTE DO CORPO