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CLÉRIA ROSANA LUCAS SOARES

RESENHA CRÍTICA
AS CONSEQUÊNCIAS DA DIMINUIÇÃO DE DOPAMINA PRODUZIDA NA
SUBSTÂNCIA NIGRA: UMA BREVE REFLEXÃO

ITAPERUNA,RJ
2019
CLÉRIA ROSANA LUCAS SOARES

Resenha crítica do artigo sobre as


consequências da diminuição de Dopamina
produzida na substância Nigra.

Professor: Jorge Luis Santos

ITAPERUNA - RJ
2019
RESENHA CRÍTICA

BARRETO, Madson Alan Maximiano e outros. AS CONSEQUÊNCIAS DA DIMINUIÇÃO DE DOPAMINA


PRODUZIDA NA SUBSTÂNCIA NIGRA: UMA BREVE REFLEXÃO. Interfaces Científicas - Saúde e
Ambiente. Aracaju. V.4. N.1. p. 83 – 90. Out. 2015.

RESUMO DO ARTIGO
Leitura sintetizada em 4 resumidos capítulos, onde descreve pautado em
estudos bibliográficos sobre os efeitos na diminuição do neurotransmissor Dopamina
em pacientes idosos. Citando: Onde é produzida, quais consequências, faixa etária
mais acometida, diferenças entre as doenças relacionadas à falta dessa substancia
na via nigroestriatal.
As consequências causadas pela falta de Dopamina produzida na via
nigroestriatal, na região do Sistema Nervos Central (SNC) podem ser impedidas se
houver conhecimento e compreensão dos profissionais envolvidos nos tratamentos
das patologias.
No SNC existem neurônios que liberam vários neurotransmissores
(MACHADO,2006), dentre os eles, a dopamina (DA) é um neurotransmissor que no
sistema nigroestriatal contém cerca de 80% da produção dessa substância, que
dentre as suas funções estão: Controle do movimento, regulação do humor e estresse,
esquizofrenia e ansiedade (STANDAERT, 2009).
Muitas patologias são ocasionadas com a diminuição da DA nesta via, como
exemplo de doenças apresentadas pela diminuição de DA estão: Doença de
Parkinson (DP), Parkisonianismo, Depressão dentre outras (DELUCIA, 2006),
dificultando o dia a dia dos seres humanos.
Esse estudo foi realizado por meio de revisão de várias literaturas sobre o
assunto, entre artigos e livros nos bancos de dados: Scielo, periódicos CAPES,
PUBMED e Biblioteca do Centro Universitário Tiradentes – UNIT.
A Doença de Parkinson (DP), foi descrita, em 1817, pelo médico James
Parkinson, muitos desconhecem quais são os sintomas, tendo em vista,que tremores,
rigidez, bradicinesia e instabilidade postural são comuns a outras doenças
degenerativas da idade (LENT,2010, P.69). Muitos confundem a DP com
Parkinsonismo, já que ambas possuem os mesmos sintomas, normalmente acarreta
o aparecimento de depressão, ocasionada pela falta de dopamina no organismo
(NAVARRO-PETERNELLA, 2012).
A Depressão pode ser um dos primeiros fatores já existentes nos pacientes,
mesmo antes do diagnóstico de DP ter sido estabelecido. A suspeita de que estes
pacientes já nasçam com déficits dopaminérgicos é algo a ser analisado
(FUENTES,2014).
Com o acometimento dessas patologias, os pacientes passam a depender de
parentes, fazendo com que haja uma desestruturação no funcionamento dos
cuidadores, fazendo necessário um trabalho com diversos profissionais da saúde
desde o momento do diagnóstico, destacando-se a importância da atuação do
psicólogo nos tratamentos dessas doenças e no auxílio aos cuidadores (DE
ANDRADE,2003), embora diversos profissionais de saúde trabalhem com pacientes
que apresentam essas patologias descritas acima, muitos não têm conhecimento
quanto as consequências causadas pela diminuição não só da DA mas, também de
outros neurotransmissores (RODRIGUES,2006).
É necessário que os profissionais envolvidos neste contexto se atentem às
novas descobertas de processos neuropsicológicos, para entender a patologia de
forma interdisciplinar e adequar um tratamento mais eficiente, visando, principalmente
a qualidade de vida do paciente.

CONCLUSÃO
Os autores de uma forma geral, se resumiram em algumas revisões
bibliográficas e periódicos de uma forma bastante superficial com relação as possíveis
e várias causas da falta e/ ou diminuição do neurotransmissor Dopamina no sistema
nigroestriatal.
A conclusão se apoia em conscientizar os leitores a importância do
conhecimento, as causas da diminuição da dopamina no sistema nigroestriatal no
cérebro.

CRÍTICA
É uma leitura básica e de fácil compreensão, porém, foi observado a falta de
novos estudos que relatam novas formas de paliativamente ou preventivamente,
tratar, manter ou evitar que seja instalado a doença DP.
Foi observado também, a falta de mais informações quanto à prevalência de
casos de DP na população para se ter noção da necessidade de ações mais
contundente e de uma equipe multidisciplinar, a citação de quais profissionais
poderiam ter um maior conhecimento das patologias que podem acometer o paciente:
na falta, diminuição ou excesso de dopamina no cérebro.
Já existem diversos estudos com especialistas sobre nutrição cerebral. Para
alguns autores, a alimentação cerebral equilibrada pode desenvolver o cérebro e suas
capacidades plenas, corrigir e prevenir doenças dopaminérgicas e outras.
O sistema neurológico necessita de nutrientes de boa qualidade nutricional
para funcionar em equilíbrio, e alguns alimentos como gorduras trans e os aditivos
químicos em excesso intoxicam os neurônios, comprometendo o desempenho
cerebral, podendo causar demência, déficit de atenção, ansiedade e depressão.
Na conclusão, os autores equivocaram-se ao mencionar que a esquizofrenia
se dá pela diminuição de dopamina, quando na verdade, acontece exatamente o
inverso, o excesso de dopamina que gera episódios psicóticos.
No sexto parágrafo, foi observado também um equívoco ou falta de clareza na
explicação de que dentre as funções da dopamina produzida via nigra estão: controle
de movimentos, regulação de humor e estresse, esquizofrenia e ansiedade, o excesso
de dopamina pode causar a esquizofrenia, isso não é uma função, o mesmo se dá
com a ansiedade.
Por fim, várias podem ser as causas do déficit de dopamina no sistema
nigroestriatal, que poderiam serem melhores explorados, e as sugestões de
tratamentos paliativos e/ou preventivos para a falta, diminuição e excesso. O artigo foi
de valia para ter conhecimento sobre onde e como é produzido o neurotransmissor no
cérebro.
Cléria Rosana Lucas Soares acadêmica do primeiro período do curso de
psicologia na Uni Redentor

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1674-6.pdf (Acessada 9
de abril de 2019).
https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-
permanentes/cssf/arquivos-de-eventos/audiencia-publica-17-11.16/ap-17-11-2016-
carlos-rieder-ass-parkinson (Acessada 9 de abril de 2019).
http://www.robertofrancodoamaral.com.br/blog/como-aumentar-seus-niveis-de-
dopamina-a- molécula-da-motivação/ (Acessada 9 de abril de 2019)

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