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Profª. M. Sc.

Ediana Vasconcelos da Silva

CURSOS DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA DE ANATOMIA HUMANA
PROFESSORA RESPONSÁVEL: EDIANA VASCONCELOS DA SILVA

GUIA DE AULAS TEÓRICAS E PRÁTICAS DE ANATOMIA HUMANA

 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA HUMANA


 SISTEMA ESQUELÉTICO - OSTEOLOGIA
 SISTEMA MUSCULAR
 SISTEMA ARTICULAR

FICHA CATALOGRÁFICA

VASCONCELOS-DA-SILVA, Ediana
GUIA DE AULAS PRÁTICAS DE ANATOMIA HUMANA
Palmas: Ed. Autor, 2014.

110f. :il.

1. Anatomia – Faculdades Objetivo - FAPAL. Departamento de


Enfermagem.

PROIBIDO QUALQUER TIPO DE REPRODUÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO DO AUTOR

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Profª. M. Sc. Ediana Vasconcelos da Silva

COMPORTAMENTO NO LABORATÓRIO

1. Usar sempre um jaleco.


2. Usar sempre sapatos fechados e vestimentas abaixo do joelho.
3. Não portar alimentos ou bebidas ao entrar no laboratório e não se alimentar ou tomar
bebidas no ambiente do laboratório.
4. É imprescindível que no laboratório se fale baixo e com educação, agir com
discrição.
5. Quaisquer outras medidas poderão ser aditadas somente pelo professor da
disciplina.

Roteiro 1:
Tópicos da aula inaugural

1. Apresentação do laboratório e do professor.


2. Leitura de texto sobre estudos anatômicos.
3. Comportamento no laboratório.
4. Aula: descrição e esquema de peças anatômicas.

INTRODUÇÃO

A disciplina de anatomia tem como objetivo conduzir o discente a reconhecer a


constituição, forma e disposição dos órgãos que compõem os vários sistemas orgânicos,
permitindo assim a compreensão dos processos fisiológicos que ocorrem nos seres
humanos.
Além disso, introduz o aluno em uma nova terminologia de ampla aplicação na área
de ciências da saúde.
O curso de anatomia humana será ministrado através de uma parte teórica de uma
prática. A parte teórica será desenvolvida por meio de aulas expositivas e a parte prática
através de aulas de laboratório (onde será obrigatório o uso de jaleco branco e longo e
Atlas de anatomia humana).
Os alunos serão avaliados através de provas:
1 teórica e 1 prática. A parte teórica de cada prova será do tipo teste e/ou dissertativa; a
parte prática constará de questões que deverão ser respondidas em peças anatômicas no
laboratório.
O aluno terá o direito de frequentar o laboratório (desde que não esteja ocupado) em
horário fora deste período para estudo complementar com a presença de um monitor.

NORMAS GERAIS DA DISCIPLINA DE ANATOMIA HUMANA

01. O ambiente do Laboratório de Anatomia requer o máximo de respeito, disciplina e


serenidade de atitudes condizentes com a natureza do material de estudo: cadáveres
humanos. O estudante deve utilizar as peças anatômicas e os ossos com cuidado,
respeito e dignidade.
02. O calendário e os horários são cumpridos o mais rigorosamente possível por parte do
Corpo Docente, esperando-se o mesmo por parte dos estudantes.
03. É expressamente proibido tirar fotografias (cadáver), usar rádios ou gravador no recinto
do Laboratório.

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04. Não é permitido usar peças anatômicas em qualquer outro recinto da Faculdade que
não seja o Laboratório de Anatomia. A não observação deste preceito importará em falta
grave.
05. Somente será permitida a entrada no Laboratório, dos alunos vestidos de JALECO
APROPRIADO, LONGO (ABAIXO DO JOELHO) E ABOTOADO.
06. É expressamente proibido a entrada nos Laboratórios de bermuda e camiseta regata
(homens) e mini-saias (mulheres) e sapatos abertos.
07. Não é permitido “FUMAR” dentro do LABORATÓRIO e SALAS DE AULAS TEÓRICAS.
08. Durante os trabalhos práticos não será permitida a entrada no LABORATÓRIO de
quaisquer alunos de outras séries, a qualquer pretexto.
09. Siga somente as instruções dadas oralmente ou por escrito pelo Corpo Docente.
10. É expressamente proibida a permanência de pessoas estranhas no recinto do
Laboratório.
11. O ressecamento é o maior inimigo das peças anatômicas. Por esta razão mantenha o
cadáver e peças cobertas quando não estiver estudando.
12. Devido às características próprias do Laboratório de Anatomia, pede-se não assobiar,
cantarolar ou gritar. Durante os trabalhos práticos procure falar em voz moderada
como sinal de respeito, de educação e para não prejudicar o estudo dos outros
colegas.
13. Venha sempre para as aulas (TEÓRICAS E PRATICAS) com todo o material
necessário: JALECO APROPRIADO, LIVRO-TEXTO, ATLAS, GUIA
(TEÓRICO/PRÁTICO).
14. O aluno, após a AULA PRÁTICA, deverá recolocar o MATERIAL no lugar de
origem, cobrir o cadáver e as peças.
15. Não jogar lixo, luvas ou papéis nos baldes abaixo das mesas de estudo.
16. Outras normas poderão ser aditadas a estas, no transcorrer do curso.

RESPEITO AO CADÁVER

Prof. Dr Renato Locchi

(Súmula de Aula na Escola Paulista de Medicina atual UNIFESP)

A utilização do cadáver é uma tríplice lição educativa:

a) Instrutiva ou informativa, como meio de conhecimento da organização do corpo humano,


precedendo o estudo ao vivo.
b) Normativa, disciplinadora do estudo, pelo seu caráter metodológico e de precisão de
linguagem.
c) Estético-moral pela natureza do material de estudo, o cadáver, e pelo método primeiro
de aprendizado, a dissecação que é a experiência e fuga reportante na contemplação
da beleza e harmonia de construção do organismo humano.

Essencialmente, porém, LIÇÃO DE ÉTICA e de HUMILDADE, porque:

01. É o cadáver do indigente – homem, mulher, criança, velho, marginal da vida, da família
e da sociedade: cadáver que como o indigente não é fato isolado da comunidade, mas
seu reflexo, dela provindo: cadáver que é o meio para o vivo como o doente o é para a
sociedade.

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02. Cadáver cujos despojos miseráveis no “abandono da morte parecem ainda sofrer e pedir
piedade”, partes mortas que serão vivificadas pelo calor da juventude estudiosa e de
seu sentimento de gratidão.
03. Cadáver de pessoa sem lar, abandonada, esquecida ou ignorada pela família e pela
sociedade, em parte ao menos, culpada; de pessoa que mal viveu, do nascimento à
agonia solitária, sem amparo e sem conforto amigo; vida que de humana só recebe
apelido.
04. Cadáver de um “Irmão em Humanidade”, que não teve ilusões, descrente e sofrido; de
pessoa que quanto mais atingida pela desventura, mais se aproximava da mesa de
dissecação, como prêmio a sua desgraça.
05. Cadáver de alguém, que se foi inútil, oneroso ou mesmo nocivo à sociedade, paga pelo
conhecimento que proporciona aos futuros Enfermeiros, Biólogos, Dentistas,
Fisioterapeutas, Médicos, Psicólogos e Profissionais do Curso de Educação Física, com
alto juro o mal que se lhe atribui, do qual é mais vitima que culpado.
06. Que é de alguém e não de um de nós – eu ou um dos senhores – apenas pelo capricho
do jogo do acaso do destino genético.
07. Cadáver de um anônimo que adquire valor de um símbolo – cadáver desconhecido –
e assim ultrapassa o limite estreito de nome e, despersonalizado, distribui elementos
para o bem coletivo sem ter conhecimento que antes, durante ou depois de sua
imolação, d o seu destino a um trágico tempo e de redenção.
08. Despojo de alguém, que pelo seu sacrifício tudo oferece sem nada haver recebido; que
dá sem saber que dá, e por isso, sem conhecer a recompensa da gratidão e sem
sentimento de valor de sua dádiva generosa, na mais nobre expressão de caridade
universal: caridade humilde e indigente para e poderosos.
09. O cadáver que dissecado, desmembrado, simboliza outra forma de crucificação para o
bem e marca o sentido profundamente humano da Medicina e dos Cursos da Área
Biomédica.
10. O material de estudo da Anatomia Humana transcende, pois ao simples valor do meio
ou objeto de aprendizado, e nos fale em linguagem universal que nos educa na
humildade da limitação humana.
Eis porque na austeridade do ambiente do laboratório de dissecação a atitude física, mental
e verbal do aluno deve ser de sobriedade, meditação e elevada compostura,
manuseando as peças anatômicas com o mais profundo respeito e carinho.

DICAS SOBRE ESTUDOS

Dar conselhos de como estudar é arriscado, pois cada um apresenta seu próprio
modo de ler, entender e ver a realidade. Sentar e ler durante algumas horas sobre certo
assunto ou disciplina, para muitos, pode gerar tédio, pode ser cansativo ou mesmo
insuportável. Acreditamos que o estudante, para Ter chegado até aqui, já avançou alguns
passos em relação aos estudos, mas muito ainda precisa ser lido e realizado para que se
torne um profissional de alta qualidade. Aqui queremos apenas fornecer informações que
podem ser úteis para quem quer levar a sério os estudos e melhor aproveitar as
oportunidades oferecidas por um curso de grau superior
1. Leia o livro de estudos lentamente. Algumas vezes é dada muita ênfase na velocidade
de leitura. Muitos podem ler uma novela frívola à velocidade de 100 páginas por hora e
entender tudo o que necessita ser entendido. Contudo, ler um livro científico ou técnico
é outro problema. Um estudante com velocidade rápida de leitura pode ser capaz de ler
um compêndio a uma média de 20 páginas por hora. Porém, se você achar que está
lendo numa velocidade muito mais lenta, especialmente nos capítulos que lhe são mais

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difíceis, não sinta que alguma coisa está errada. Simplesmente mantenha-se
estudando, de modo lento e constante, e aprenda.
2. Utilize as questões fornecidas pelo livro. Elas foram preparadas para ajudá-lo a
aprender. Elas não devem ser considerados como apêndices extras, porém como partes
integrantes do contexto, não só com a função de ajudá-lo a controlar seu entendimento
do material estudado, mas também para ajudá-lo a entender esse mesmo material. Se
queres atingir uma compreensão efetiva, muita anatomia deve ser lida.
3. Estude criticamente. Quando ler enunciados num livro, questione-os. Se o significado
de um termo técnico não é claro, ou se você o esqueceu, reveja-o. Seja ativo e
concentrado em seu modo de estudar.
4. Não omita os exemplos de casos clínicos. Não se apresse. Os casos clínicos são
exemplos e modelos de aplicação do conteúdo anatômico, e o ensinarão a obter
conhecimento mais aplicado. Eles o auxiliarão a aprender mais sobre medicina, mas,
apenas se você segui-los completamente.
5. Não se intimide com os nomes e conceitos que pareçam estranhos. Estranho significa
“não familiar”, de maneira que conhecendo esses nomes e/ou conceitos eles não mais
se tornarão não familiares, mas conhecidos do seu cotidiano estudantil. O fato de você
estar menos familiarizado com os termos látero-lateral, medial, intermédio,
esternocleidomastóideo, do que com maçãs, cavalos e televisão, não impedirão que
você pense, raciocine e memorize esses conceitos.
6. Mantenha a mente aberta. Os preconceitos dificultam muito a absorção de novas idéias.
O docente está mais preparado do que você para a orientação de como estudar, ouça-
o e questione, com educação e fineza de trato, quando oportuno, evitando, muita vez,
se apegar a conceitos errôneos ou mal direcionados.
7. Treine a calma e a serenidade. Muitos bons estudantes têm dificuldades em fazer
provas por serem agitados ou ansiosos. A cobrança íntima em se tornar cada vez
melhor, em relação aos outros, costuma causar esses problemas, mas a luta em se
melhorar sem se preocupar com o que as pessoas pensam dará a serenidade
necessária para a resolução de vários problemas, tanto na escola como na vida. Um
médico prudente cometerá menos erros que um outro ansioso e/ou nervoso. A
prudência é marcante em profissionais competentes.

TEORIAS

A curiosidade é uma característica humana importante e uma lei natural


frequentemente provoca esta curiosidade. Desejamos saber como as coisas se comportam
de um certo modo, por exemplo, por que volumes de gases que se combinam são
expressos como razões de pequenos números inteiros. Respostas oferecidas para tais
perguntas (os porquês) são chamadas teorias, ou no caso de tentativas de respostas ou
explicações, são chamadas de hipóteses.
As teorias são as chaves para o progresso científico. Elas são interpretações do
comportamento, expressas em termos de observação do comportamento de objetos mais
familiares. Assim, uma teoria explica um comportamento observado usando um modelo que
é mais facilmente entendido. Veremos, por exemplo, que conceitos anatômicos de posição,
o tamanho de estruturas orgânicas poderá auxiliar muito na anamnésia (informação acerca
do princípio e evolução duma doença até a primeira observação do médico). Algumas
teorias, por exemplo, usam modelos matemáticos, que não são tão familiares assim, não
é, pois, o caso da medicina cujas teorias são construídas baseadas na observação e
dependem da astúcia, até certo ponto, do cientista.
O sucesso de uma teoria não reside apenas nas explicações sobre os fenômenos
observados, mas na habilidade de permitir previsões, que podem ser testadas pelo
planejamento e execução de novos experimentos. Se as novas observações e dados

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obtidos destes experimentos concordam com as previsões, então a teoria é reforçada. Caso
contrário é necessário mudar a teoria ou abandoná-la inteiramente e procurar uma nova.
Isto significa que o processo científico começa novamente neste estágio. Isto é, novas
observações, dados e leis tendem a conduzir a novas teorias, que levam a novos
experimentos, observações, dados e assim por diante. Então, o método científico constitui
um processo lógico de compreender a natureza.
Obs: O progresso da ciência: um ciclo repetitivo. A ciência pode ser descrita em termos de
uma série de ciclos que se repetem. Observações e dados (e leis) levam à posição de
teorias, que por sua vez sugerem previsões que podem ser testadas por experimentos
novos planejados e todo o progresso começa novamente.
Lembre-se que a teoria é somente um modelo, não é a própria realidade. A distinção
entre o que é realmente observado como fato e o que é utilizado como modelo é
freqüentemente perdida, até pelos cientistas. Isto é especialmente verdadeiro no caso de
uma teoria que foi aceita por anos. Então a tendência é considerar o modelo como se fosse
real. Na realidade ninguém sabe com certeza absoluta se as moléculas realmente existem,
porém há tão grandes evidências a seu favor que agora falamos delas como entes reais.
O cientista cuidadoso, contudo, tem em mente que a molécula é só um conceito
criado pelos homens para ajudá-los a compreender o universo. Assim muita análise deve
ser feita pelo estudante de medicina, no intuito de perceber detalhes anatômicos que
permitam melhorar procedimentos clínicos e/ou cirúrgicos, em suas posteriores atividades.

AULAS PRÁTICAS

As aulas práticas de Anatomia Humana devem ser realizadas com zelo e


concentração pelo motivo óbvio de respeito à presença dos cadáveres que representam o
inflexível fim da vida corpórea.
O respeito ao estudo e aos seus motivos gerais devem ser evidenciados em atitudes
de diligência no tocante à dissecação e estudo das peças anatômicas. Preservar as
estruturas que devem ser estudadas é o modo mais direto e claro de mostrar respeito e
bom senso.
Uma boa dissecação dependerá diretamente da boa vontade do discente em seguir
as regras de segurar e utilizar os materiais de dissecação e da utilização do material didático
como anotações das aulas práticas, livro-texto e atlas.
O estudante da saúde deve se esforçar muito para conhecer as estruturas que
formam o organismo para melhor entender suas funções e para bem tratar aqueles que por
ventura passarem por sua tutelar responsabilidade.
É na dissecação que o cientista encontrará respostas aos seus questionamentos,
que o cirurgião encontrará o caminho correto para retirar um tumor, que o clínico poderá
encontrar o órgão para auscultar. A anatomia é uma ciência básica para cursos biológicos
e deve ser encarada como uma oportunidade ímpar para a construção do conhecimento do
estudante.
Para nós outros, dissecar bem é tão valioso quanto as belas criações artísticas.

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA DISSECAÇÃO

O anatomista em ato ou em potência deve ter à sua disposição no mínimo a tesoura


anatômica, a pinça dente-de-rato, a pinça anatômica e o cabo de bisturi com lâminas.
A tesoura deve ser segura com firmeza entre o polegar e o quarto dedo, sendo o
segundo dedo utilizado para direcioná-la e firmá-la concomitante.
As pinças devem ser utilizadas para segurar as estruturas enquanto se usa a tesoura
ou o bisturi, sendo que a pinça dente-de-rato deve ser usada para segurar estruturas com

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maior resistência como a pele, estruturas mais delicadas como nervos e artérias devem ser
seguras com pinça anatômica.
O bisturi é o instrumento de corte e invasão. Quando utilizado para retirar a pele, a
mesma deve ser segura pela pinça dente-de-rato com uma das mãos e a outra mão
segurará o bisturi como se pega em um lápis (melhor posição). A face cortante da lâmina
deve estar voltada para a pele e a face cega voltada para as estruturas mais profundas,
para evitar cortá-las.
O objetivo de dissecar não é cortar, mas evidenciar.
Para se iniciar a dissecação a pele deve ser retirada com cuidado. A incisão inicial
deve ser feita com o bisturi. Firmá-lo-á na mão e a mão será firmada por sua vez. A ponta
do bisturi penetrará a pele e um pequeno corte será feito para se perceber a profundidade
da penetração. Deve-se evitar retirar a camada hipodérmica ou tela subcutânea, pois ali
encontrar-se-ão as estruturas superficiais como veias e ramos cutâneos de nervos e
artérias. O padrão de distribuição dessas estruturas deverá ser observado, pois muitas
dessas estruturas são inominadas, mas são de considerável importância para o cirurgião
cuidadoso.
A gordura e tecidos conjuntivos devem ser retirados com pinça ou bisturi, (sendo
mais aconselhável a pinça anatômica) no intuito de se observar estruturas mais profundas
e seu relativo grau de importância.

OBSERVAÇÃO DAS PEÇAS ANATÔMICAS

É imprescindível que o discente esteja de posse de seu livro texto, do atlas


anatômico e do seu material de dissecação, quando na oportunidade de observar as peças
anatômicas, mesmo que não ocorrer a dissecação, a pinça deve ser usada para segurar e
separar estruturas com zelo e cuidado.
No momento do estudo prático o discente observará as peças tentando buscar
correlações que o permita manter uma idéia precisa das mesmas. A observação in vivo, na
maioria das vezes, não estará à disposição do profissional no consultório, e quando estiver,
normalmente são casos esporádicos em algumas especialidades, sendo corolário dessa
análise que se deve aproveitar tanto quanto possível a oportunidade de aprendizado
oferecida pela Anatomia. Para maiores detalhes, pode-se utilizar de recursos de escrita
descritiva e/ou esquemas (figura que representa, não somente a forma das peças, mas as
suas relações e funções). A Anatomia é uma ciência de correlação e de memória.
Desenhos e contatos constantes com as estruturas facilitarão o aprendizado. O prévio
conhecimento teórico deve ser levado a termo antes das aulas práticas para facilitar esse
estudo, o que não presença do livro texto e do atlas. Toda aula prática deverá se iniciar no
horário estabelecido, evitando o atraso, que será considerado como desrespeito ao
docente, salvo necessidade de caráter urgente. As aulas deverão terminar no horário
programado, não sendo considerado de “bom tom” que o discente saia antes do horário.
No final de toda aula prática deverá ser entregue ao professor um relatório descritivo das
atividades realizadas com informações de caráter prático e teórico. Esse relatório fará parte
da avaliação do discente e poderá ser realizado em grupo ou individualmente, dependendo
do que for resolvido pelo docente.

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AULA TEÓRICA - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA HUMANA

CONCEITOS BÁSICOS EM ANATOMIA

• GARDNER (1978) – é a ciência que estuda o corpo;


• GREGO (ANNA TEMEIN) – cortar em partes e a dissecação é seu método (do latim
dissecare – cortar e separar);
• INICIO COM OS GREGOS;
• ALAEMON DE CROTON (500 A.C.) – mais antigas observações anatômicas
escritas (em animais).

HISTÓRICO

• HIPÓCRATES DE CÓS (460-380 A.C.) – boas descrições anatômicas e


procedimentos cirúrgicos;

• HERÓFILO (335-280 A.C.) E ERASÍSTRATO- (310-250 A.C.) tentaram sistematizar


a dissecação humana; foram os fundadores da escola de medicina de alexandria;
dissecaram cadáveres humanos;
• 150 A.C. – proibição de dissecação humana;
• SÉCULO XV – reiniciam a dissecação e os estudos anatômicos;
• A ajuda dos artistas.

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TERMINOLOGIA ANATÔMICA

• GREGO (ANNA TOME) – cortar em partes;


• Fundamentada no latim;
• Traduzida para o vernáculo nacional;
• EPÔNIMOS (nomes de pessoas para designar coisas, ex: trompa de falópio = tuba
uterina);
• NOMENCLATURA: forma do órgão, relação, localização, função;

DIVISÃO DO CORPO:

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Cabeça
Pescoço

Corpo Tórax
Tronco Abdome
Humano

Membros Superiores
Inferiores

POSIÇÃO ANATÔMICA:

1. Corpo na vertical;

2. Face voltada para frente;

3. Membros superiores estendidos;

4. Membros inferiores juntos, com os pés paralelos;

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PLANOS E EIXOS:

EIXOS:

1. LONGITUDINAL VERTICAL OU SÚPERO - INFERIOR;


2. SAGITAL, VENTRO-DORSAL OU ÂNTERO-POSTERIOR;
3. TRANSVERSAL, HORIZONTAL, LÁTERO-LATERAL;

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PLANOS:

1. MEDIANO: plano vertical, divide em direita e esquerda;


2. SAGITAL: paralelo ao plano mediano;

3. PLANO FRONTAL OU CORONAL: vertical, passam através do corpo em ângulos


retos ao plano sagital;

 ANTERIOR E POSTERIOR;

4. PLANO HORIZONTAL: atravessam o corpo, em ângulos retos aos planos sagital e


frontal;

 PLANO TRANSVERSO;

 SUPERIOR E INFERIOR;

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TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO:

1. Cranial;
2. Caudal;
3. Medial;
4. Lateral;
5. Proximal;
6. Distal;
7. Superior;
8. Inferior;
9. Palmar;
10. Plantar;

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TERMOS DE MOVIMENTOS:

1. ROTAÇÃO LATERAL / EXTERNA;


2. ROTAÇÃO MEDIAL / INTERNA;
3. SUPINAÇÃO;
4. PRONAÇÃO;
5. ADUÇÃO;
6. ABDUÇÃO;
7. EXTENSÃO;
8. FLEXÃO;

TERMOS DE LATERALIDADE:

• ESTRUTURAS BILATERAIS;
• ESTRUTURAS UNILATERAIS;
• IPSILATERAL: ocorre do mesmo lado do corpo;
• CONTRALATERAL: ocorre no lado oposto do corpo.

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• NORMALIDADE: em medicina significa sadio, em anatomia entende-se por normal,


o melhor para o desempenho da função e é o mais frequente;
• VARIAÇÃO: Desvio do aspecto morfológico que não altera a função, ex: pequenas
diferenças de inserção muscular;

1.Fatores gerais de variação:

• Idade;
• Sexo;
• Grupo étnico;
• Biótipo;

2. Fatores individuais

• Digitais;

• ANOMALIA: desvio do normal acompanhado de déficit funcional, má formações;

• MONSTRUOSIDADE: incompatível com a vida.

PRINCÍPIOS DE CONSTRUÇÃO DO CORPO:

1. SIMETRIA BILATERAL*

• Assimetria morfológica;

ÓRGÃOS ÍMPARES:

• Coração, baço, fígado, pâncreas, intestino.

ÓRGÃOS PARES:

• Testículos, mamas;

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2. METAMERIA:

Organização do corpo em uma série de segmentos iguais;

• Superposição longitudinal: metâmeros;


• Vértebras, costelas;

3. PAQUIMERIA:

• Princípio da tubulação: dois tubos longitudinais;


• neural e visceral;

4. ESTRATIFICAÇÃO:

Refere-se a um tipo geral de construção do corpo e de suas partes, desde o nível


macroscópico até o subcelular, segundo o qual
as estruturas estão dispostas concentricamente em estratos, camadas, telas ou túnicas.

• Construção seguindo níveis;


• Pele, músculos e ossos;
• Camadas da pele;

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5. SEGMENTAÇÃO

• Refere-se à subdivisão dos órgãos de acordo com a distribuição dos seus vasos
(sanguíneos e linfáticos), nervos e, quando houver, ductos, canais ou tubos
relacionados com a sua função;
• Segmentos anátomo-cirúrgicos:

6. MINIMALIDADE

• Minimal: a menor parte de um órgão que representa todo o órgão em termos


anátomo-funcionais;

ORAÇÃO AO CADÁVER DESCONHECIDO

"Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que
este corpo nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e esperança daquela
que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos
jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros que partiram, acalentou
um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que por ele tivesse derramado uma lágrima
sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome só Deus o sabe; mas o destino inexorável
deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente."

Karl Rokitansky (1876) - Ao cadáver, respeito e agradecimento.

ENSINO CONTEMPORÂNEO DA ANATOMIA

1. Falta de cadáveres;
2. O uso das mídias;
3. Dissecação de animais;

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AULA TEÓRICA

Osteologia

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OSTEOLOGIA: Osso + estudo

• Ossos são órgãos vivos;


• Esqueleto: ossos + cartilagens;
• Endoesqueleto x exoesqueleto;

Funções do esqueleto:

Sistema de alavancas que movimentadas


Proteção de estruturas vitais pelos MM. permitem o movimento

Hematopoiese
Reserva de minerais

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Cartilagens
• Características forma especializada de T.C.;
• Propriedades: células e matriz extracelular abundante;
• Distribuição;

 Tipos de cartilagem:
 cartilagem hialina:
-forma o 1ª esqueleto do embrião;
-cartilagem é destruída e depois o tecido ósseo preenche o local;

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 Tipos de cartilagem:
 Fibrocartilagem: várias fibras colágenas;

 Tipos de cartilagem:
 Cartilagem elástica: colágeno+ fibras elásticas;

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Ossos
 Características:
 Propriedades: matriz extracelular sólida;
 Alto metabolismo;

 ~206 ossos -Idade;


-Fatores individuais
-Ossos sesamoides

 Classificação dos ossos quanto às dimensões;


• Longos: possuem medula uma dimensão supera as demais;

• Curtos: nenhuma dimensão supera as demais;

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• Planos: aplanado em alguma dimensão;

• Alongados: sem medula, difere na formação embriológica;

• Pneumáticos: possuem cavidades;

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• Sesamoides: no interior dos tendões;

• Irregulares: não se encaixam em nenhuma das categorias

 Acidentes ósseos: marcas proeminentes nos ossos associadas as inserções e


origens de músculos e ligamentos, ação dos vasos, nervos e junturas.

 I- Depressões e aberturas:

A. Forame (foramen = orifício)


 Abertura no osso onde passam vasos sanguíneos, nervos ou ligamentos;

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 B. Meato (meatus = canal) Uma passagem em forma de tubo dentro do osso.

 C. Seio paranasal (Sinus = cavidade);


 Cavidade cheia de ar dentro de um osso conectado à cavidade nasal;

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 D. Fossa (fossa = fenda, trincheira);


 Depressão sobre um osso;

 E. Fóvea (fossa);
• Área plana, lisa, normalmente coberta com cartilagem, onde um osso se articula
com outro;

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 F. Sulco:
 Depressão longa;

 II- Processos que formam articulações:


 A. Côndilo (côndilo = elevação arredondada): Proeminência grande e arredondada
que faz parte de uma juntura;

 B. Cabeça: (Projeção arredondada) Uma proeminência grande e arredondada


localizada na porção proximal;

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 C. Faceta (face): Uma superfície lisa e aproximadamente plana;

 III- Processos aos quais se fixam os tendões, os ligamentos e outros tecidos


conjuntivos:
 Tuberosidade : Processo grande, arredondado, usualmente áspero;
 Tuberosidade >tuber>tubérculo.

 B. Processo espinhoso: (espinha) Uma projeção aguda e fina.

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* Hâmulo: processo recurvado.

 C. Crista: elevações proeminentes, geralmente possuem margens e lábios;


• Linha: margem óssea suave;
• Espinha: projeção afilada;

 Estrutura dos ossos - anatomia macroscópica


 Diáfise;
 Epífises;
 Cartilagem epifisária linha epifisária
 Osso compacto;
 Cavidade da medula óssea;
 Periósteo;

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 Endósteo: fina camada de T.C.

• Ossos planos: não possuem medula


• Díploe:

 Estrutura dos ossos - anatomia microscópica


 Unidade estrutural do osso compacto: Osteônio (sistema haversiano)
 Canais perfurantes (canal de Volkman)

 Osso esponjoso: não é organizado como o compacto;


• Osteócitos alojados nas lacunas que estão dispostas em várias direções;
• Ossos: bem supridos por vasos e nervos;

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Desenvolvimento
dos ossos:

INTRAMEMBRANOSA ENDOCONDRAL

• O osso que resulta de qualquer dessas transformações tem a mesma composição;

 Ossificação intramenbranosa: ossos da abóboda craniana e alguns ossos


faciais;
 Osso se forma dentro de folhas altamente vascularizadas ou “membranas” de
mesênquima primitivo;
 Formação de matriz orgânica com fibras colágenas;
 Osteoblastos: células formadoras de osso;

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• Osteoblastos: desenvolvem-se e começam a formar espículas ósseas pela


calcificação da substância intersticial;
• Osteoblastos aprisionados em lacunas osteócitos;
• Osteócitos: células ósseas maduras;

 Ossificação endocondral: maior parte dos ossos;


 Formação de modelos de cartilagem hialina nos estágios primários do embrião;
 Pericôndrio (*): rodeia o modelo;
 Cartilagem degenera e os osteoblastos se desenvolvem;
 Início: centro primário de ossificação localizados na diáfises;
 3º mês de vida embrionária;

 Divisão do Esqueleto ósseo:


 Esqueleto axial;
 Cabeça, coluna vertebral e tórax
 Eixo principal de suporte e proteção dos órgãos;
 Esqueleto apendicular;
 Ossos dos membros, cintura escapular e pélvica;
 Cintura escapular: presa somente pelo osso esterno;
 Cintura pélvica: suporta todo o peso do corpo;

Esqueleto apendicular:
Membro superior
1.Cíngulo escapular
2. Braço
3. Antebraço
4. Punho
5. Metacarpos
6. Dedos

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Esqueleto apendicular:
Membro inferior
1.Cíngulo pélvico
2. Coxa
3.Perna
4. Tornozelo
5. Metatarsos
6. Dedos

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• Suporte do corpo;
• Flexibilidade;
• Proteção da medula;
• Nervos espinhais;

• Características de uma vértebra típica:


• Corpo;
• Arco;
• Forame vertebral
• Processo transverso;
• Processo espinhoso;
• Pedículo;
• Lâmina;
• Processos articulares superiores e inferiores;
• Forames intervertebrais;

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 Vértebras cervicais:
 forame do processo transverso (artéria vertebral).
 Atlas: sem corpo e processo espinhoso. Massa lateral – faces articulares.
Processos transversos. Arco anterior – tubérculo anterior e fóvea. Arco
posterior – tubérculo posterior
 Áxis: dente
 Vértebras cervicais restantes: processos espinhosos bífidos e curtos

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 Vértebras torácicas: sustentam as costelas


 Fóveas costais – 1ª a 10ª VT
 Processos espinhosos longos, delgados e oblíquos – projeção abaixo da VT
subjacente

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• Linhas transversais: indicam a fusão;


• Crista sacral mediana;
• Processos transversos fundidos: asas;
• Promontório;
• Cóccix: geralmente 4 vértebras fundidas

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• Esterno;

• Costelas:
• Verdadeiras ou vertebroesternais: 7
• Falsas:
• 3 vertebrocondrais;
• 2 flutuantes;

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• Membro superior:
• Clavícula;
• Fratura: ombro entra em colapso;

• Escápula;

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• Úmero:

• Rádio e Ulna;

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• Carpo;
• 8 ossos
• Metacarpo;
• Falanges;

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• Fraturas:
• Simples;
• Exposta

 Doenças:
 Fibrodisplasia ossificante progressiva.

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AULA PRÁTICA

1. Dê nome às estruturas:

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AULA TEÓRICA

Artrologia
1. Etmologia :
Arthron = juntura ou articulação +
logus = estudo;

2. Conceito:
Junturas  Meio de união entre os ossos e/ou cartilagens;

3. Funções:
Unir as peças do esqueleto;
Determina o grau de movimento – limitações;

4. Classificação das Junturas:


Aspectos estruturais e funcionais em comum;
Critério de classificação: tecido e movimento;

Tipos:
Fibrosas;
Cartilaginosas;
Sinoviais.

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4.1 Junturas Fibrosas:


• Tecido conjuntivo fibroso;
• Sinartrose;
• Pouco movimento ou imóveis;
• Tipos:
i. Suturas;
ii. Sindesmose;
iii. Gonfose;
iv. Esquidilese;
i. Suturas:
• Entre ossos do crânio;
• Fibras de conexão:curtas;
• Tipos:
• Plana:
• Escamosa;
• Serreadas.

Plana: inter-nasal, naso-maxilar, esfenozigomática, lacrimo-maxilar.

Escamosa: temporo-parietal, esfeno-frontal, esfeno-temporal.

Esfeno-frontal

Temporo-parietal

Esfeno-temporal

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Serreada ou denteada: sagital, coronal ou lambdóide, zigomático-maxilar.

No feto:
• Ossificação incompleta;
• Maior separação entre os ossos;
• Fontanelas;
• Maior mobilidade;
• Sinostose.

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• ii Sindesmose :
• Fibras que conectam os ossos: longas;
• Permitem algum movimento: “elasticidade”;
• Lâmina de tecido fibroso, ligamento ou membrana fibrosa.

Ligamento
interespinhal

Membrana Membrana
interóssea interóssea

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iii Gonfose:
• Situada entre os dentes e os alvéolos dentários;

iv Esquidilese:
• Um osso se encaixa na fenda de outro osso;
Ex: etmóide no vômer;

Plana

Suturas Escamosa

Sindesmose Serreada
Junturas
fibrosas
Gonfose

esquindilese

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4.2 Junturas Cartilaginosas

• Tecido cartilaginoso;
• Anfiartroses;
• Pequenos movimentos são possíveis;
• Tipos:
• Sincondrose;
• Sínfise.

i. Sincondrose: (syncondrosis = unidos por cartilgem)


• Unidos por cartilagem hialina;
• Intraóssea – mesmo osso – metáfise;
• Temporária;

Sincondrose permanente:

Interóssea – ossos diferentes – Manúbrio-esternal,

10 primeiras costelas e cartilagens costais

ii. Sínfise:
• Superfície articular: cartilagem hialina;
• Meio de interposição: coxim fibrocartilaginoso;
• Coxins ou discos: compressíveis;

Ex: Intervertebrais, púbica, mentoniana.

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4. 3 Junturas Sinoviais

• Livremente móveis;
• Diartroses (diarthosis = “articulação móvel”);

Componentes:
• Sinóvia ou líquido sinovial
• Cartilagens articulares
• Cápsula articular;
• Cavidade articular. membrana fibrosa
membrana sinovial

• Cartilagem articular:

• Reveste a superfície articular;


• Cartilagem hialina;
• É avascular.

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• Cápsula articular:

• Membrana fibrosa (externa):


- Resistente;
- Tecido conjuntivo fibroso denso;
- Fibras aderidas ao periósteo;
- Ligamentos;

• Membraba sinovial (interna):


- Tecido conjuntivo frouxo;
- Vascularizada evinervada;
- Não recobre a cartilagens articulares;
- Líquido sinovial;

• Cavidade articular :
- Delimitação;
- Contém o líquido sinovial;

• Líquido sinovial:
- Nutrição das cartilagens;
- Lubrificação;
- Amortecedor.

• Discos, meniscos:
• Fibrocartilagem;
• Ex discos: articulação da mandíbula, esternoclavicular, radioulnar distal;
• Meniscos: joelho.

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• Ligamentos
Composição: colágenos ou elásticos;
Origens: musculares ou capsulares ;
Funções: coesão ou limitação;
Localização: capsulares, intracapsulares ou extracapsulares.

• Bolsas sinoviais e bainhas dos tendões:


Associadas as articulações sinoviais;
Contêm líquido sinovial;
Reduz o atrito durante o movimento entre uma estrutura e o osso;

• Bolsas sinoviais:
Distribuídas por todo o corpo;
Sacos revestidos por membrana sinovial;
Líquido sinovial;

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• Bainhas dos tendões:


Encontradas onde os tendões atravessam a articulação;
Sacos sinoviais cilíndricos;
Almofadas de parede dupla;

Classificação das Junturas Sinoviais:

 Quanto ao número de ossos:


Simples – 2 ossos;
Compostas – mais de 2 ossos;
 Quanto a presença de discos ou meniscos
Completa – sem discos ou meniscos;
Incompleta – com discos ou meniscos;

Movimentos das articulações sinoviais:


Quanto aos eixos de movimento:

Anaxiais- deslizamento

Monaxiais – flexão e extensão

Biaxiais – flexão e extensão, adução e abdução

Triaxiais - flexão e extensão, adução e abdução, circundução

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• Deslizamento:
Movimento mais simples;
As superfícies dos ossos adjacentes movem-se para frente e para trás;
Ex: articulações entre as cabeças das costelas e os corpos das vértebras.

• Movimentos angulares:
Aumentam ou diminuem os ângulos entre dois ossos;
Flexão;
Extensão;

Adução e abdução:
Rotação: ao redor de um eixo central sem o deslocamento desse eixo;
Supinação;
Pronação

Inversão: torcendo o pé de tal modo que a planta fique voltada para dentro;
Eversão: torcendo o pé de tal modo que a planta fique voltada para fora;

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Protração: movimento que desloca uma parte do corpo para frente;


Retração: movimento que faz retornar a parte protraída para a posição usual;

Circundação: o movimento delineia um cone;


Combinação: flexão, abdução, extensão e adução;

Movimentos das articulações sinoviais


Classificação com base no movimento e na forma da superfície articular:
Articulações anaxiais:
 Articulação plana:
• Superfície articular: plana ou levemente curva;
• Deslizantes;
• Movimento: limitado pelos ligamentos ou processos ósseos;
• Ex: entre os processos articulares das vertebras; ossos carpais e tarsais.

Articulações monoaxiais:
 Gínglimo:
• Movimento: flexão e extensão;
• Ex: articulação do cotovelo, interfalângicas;

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Articulações monoaxiais:
 Trocóide:
• Movimento: rotação ao redor de um eixo longitudinal de um osso;
• Ex: articulação radioulnar proximal, articulação atlas/axis (ligamento transverso).

Articulações biaxiais:
 Elipsóides (condilares):
• Superfície articular: levemente côncava e outra convexa;
• Movimentos: flexão/ extensão; abdução/adução;
• Ex.: articulação entre o rádio e os ossos do carpo; metacarpofalângicas;
metatarsofalângicas.

 Selar:
• Superfície articular: côncava em uma direção e convexa em outra;
• Movimentos: Movimentos: flexão/ extensão; abdução/adução;
• Ex.: articulação carpometacárpica do polegar.

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Articulações triaxiais:
 Esferóide (cotilóides):
• Superfície articular: cabeça esférica de um osso contrapondo-se a uma cavidade;
• Movimentos: 3 eixos;
• Ex.: articulação do ombro e do quadril.

Condições de importância clínica:

 Entorse:
Torção ou alongamento exagerado da juntura.

 Luxações:
Superfícies articulares são violentamente deslocadas;

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 Bursite:
Bolsa sinovial inflamada;
As bolsas se enchem de líquido sinovial;

 Tendinite: inflamação na bainha dos tendões.

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 Hérnia de disco:
protrusão do núcleo pulposo.

 Artrite:
Causas descohecidas;
Alterações patológicas podem estar na membrana sinovial, cartilagem articular;
Tecido anormal: Pannus.

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AULA TEÓRICA

SISTEMA MUSCULAR

GENERALIDADES

 O tecido muscular constitui cerca de metade do peso total do corpo;


 Responsável pela maior parte da forma do corpo;
 Células musculares - propriedade da contratilidade, que lhes permite encurtar-se e
desenvolver tensão.

FUNÇÕES DO TECIDO MUSCULAR

1) Movimento do corpo: ossos, articulações e músculo esquelético;


2) Movimento de substâncias dentro do corpo: sangue, alimentos, etc;
3) Estabilização das posições do corpo: os músculos do pescoço parcialmente
contraídos mantém a cabeça ereta;
4) Regulação do volume dos órgãos: contrações sustentadas dos músculos lisos
impedem o refluxo do conteúdo de um órgão oco;
5) Produção de calor: quando o músculo esquelético se contrai pra realizar trabalho,
um produz é o calor.

TIPOS DE MÚSCULOS
 Músculo esquelético;
 Músculo liso;
 Músculo cardíaco.

Podem ainda ser classificados como:


 Voluntários;
 Involuntários.

MÚSCULO ESQUELÉTICO

 A maioria estão fixados aos ossos do esqueleto;


 As contrações do músculo esquelético exercem força nos ossos e eles se movem;
 São os únicos músculos voluntários do corpo;
 Apresentam células estriadas;
 O músculo esquelético é responsável por:
 Andar;
 Manipular objetos.

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ANATOMIA MACROSCÓPICA DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS

Características observadas na análise do músculo esquelético:


1.Envoltórios de tecido conjuntivo;
2.Fixações do músculo esquelético;
3.Formas dos músculos esqueléticos.

Envoltórios de Tecido Conjuntivo

 Epimísio: fáscia que envolve o músculo todo;


 Perimísio: fáscia que separa as fibras musculares em feixes (fascículos);
 Endomísio: extensões muito delgadas da fáscia, envolvem a membrana celular de
cada fibra muscular.

Fixações dos Músculos Esqueléticos

 Endomísio, perimísio e epimísio podem se fixar diretamente ao osso ou juntar-se


numa conexão chamada tendão.
 Tendões;
 Aponeurose;
 Origem, extremidade menos móvel do músculo, usualmente proximal;
 Inserção, extremidade mais móvel do músculo, usualmente distal;
 Ventre;

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Forma dos Músculos Esqueléticos

 A forma e o arranjo dos feixes de fibras musculares, (força e comprimento).


A. Longitudinal – m. sartório;
B. Unipenado – m. extensor longo dos dedos;
C. Bipenado – m. reto femoral;
D. Multipenado – m. deltóide;
E. Triangular – m. peitoral maior;

INERVAÇÃO E NUTRIÇÃO MUSCULAR

 A atividade muscular é controlada pelo sistema nervoso


central;
 Nervo condutor do estímulo;
 Suprimento sanguíneo – geralmente uma artéria e duas
veias acompanham o nervo para o interior do músculo.

AÇÕES MUSCULARES

 Ação muscular é o efeito resultante de uma contração;


 É a contração dos músculos esqueléticos que gera os movimentos;
 Flexão, extensão, adução, abdução, rotação, circundução, pronação, supinação;

 Agonista: execução do movimento;


 Antagonista: opositor ao trabalho de um agonista;
 Sinergista: eliminar movimentos indesejados que poderiam ser produzidos pelo
agonista.
Ex: Flexão e extensão do antebraço;

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AÇÕES MUSCULARES E ALAVANCAS

 Alavanca é uma estrutura rígida que é capaz de se movimentar ao redor de um


ponto de apoio (fulcro), quando uma força é aplicada.
 No corpo:
 Alavancas = ossos;
 Fulcro = articulações;
 Força = músculos.

Classes de Alavancas

 Alavancas de primeira classe (I)


Alavancas de segunda classe (II)
Alavancas de terceira classe (III)

** Na flexão de antebraço, observar que os


músculos flexores da região anterior do braço se
inserem no rádio e na ulna entre o fulcro e o peso.

 Efeitos das alavancas nos movimentos.

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MÚSCULOS ESQUELÉTICOS DO CORPO HUMANO

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Nomenclatura dos músculos

 Há cerca de 600 músculos no corpo humano.


 Aspectos considerados:
 Forma – trapézio;
 Ação – extensor longo dos dedos;
 Localização – músculos intercostais, tibiais;
 Fixações – esternocleidomastóideo;
 Número de divisões – bíceps do braço;
 Tamanho – glúteo máximo;
 Vários aspectos – m. flexor longo dos dedos.
(ação) (tamanho) (localização)

IMPORTÂNCIA CLÍNICA
 Isquemia - diminuição da irrigação;
 Atrofia muscular – morte das células musculares;
 Cãimbras – muitas causas;
 Distrofia muscular – enfraquecimento muscular progressivo;

PRÁTICA - SISTEMA MUSCULAR

MÚSCULOS ESQUELÉTIOCOS DO CORPO HUMANO

Músculos da expressão facial: Fixados


na pele ou agem sobre ela.
1. Orelha: músculos auriculares
anterior, superior e posterior;
2. Orbicular do olho – partes orbital,
palpebral e lacrimal;
3. Levantador das pálpebra superior e
frontal;
4. Orbicular da boca;
5. Bucinador.

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Músculos da mastigação:
1. Masséter: partes superficial, média e profunda – levantador poderoso da mandíbula;
2. Temporal: mantém a postura da mandíbula e eleva-a na oclusão;
3. Pterigóideo medial;
4. Pterigóideo lateral.

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MÚSCULOS DO PESCOÇO

Músculos supra-hióideos: Ligam-se do


osso hióide ao crânio.
1. Digástrico;
2. Estilo-hioideo;
3. Milo-hióideo: diafragma
da boca – sustenta a língua;
4. Genio-hioideo.

Músculos infra-hióideos: puxam a laringe e o osso hióide para baixo e retorna ao normal
depois da deglutição.
1. Esterno-hióideo
2. Omo-hióideo
3. Esternotireóideo
4. Tiro-hióideo

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Músculos do triângulo anterior do pescoço.

1. Esternocleidomastóideo
2. Escalenos
3. Longo da cabeça
4. Longo do pescoço
5. Reto da cabeça

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MÚSCULOS DO TÓRAX

1. Intercostais externos, internos


2. Subcostais
3. Transverso do tórax
4. Diafragma

Músculos profundos do toráx (respiração):

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Músculos da parede abdominal:

1. Oblíquo externo
2. Oblíquo interno
3. Transverso do abdome
4. Reto do abdome
5. Quadrado lombar

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MÚSCULOS DO DORSO – PROFUNDOS

1. Eretor da espinha
2. Esplênio da cabeça
3. Esplênio do pescoço
4. Iliocostais cervical,
torácico e lombar
5. Longo do tórax
6. Espinhal do tórax

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MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR

Região glútea.
1. Glúteos máximo, médio e mínimo
2. Tensor da fáscia lata
3. Piriforme
4. Obturadores interno e externo
5. Quadrado da coxa

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MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR – COXA

Compartimento posterior:
1. Bíceps da coxa
2.Ssemitendinoso
3. Semimembranoso

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Compartimento medial:
1. Pectíneo
2. Adutor curto
3. Grácil
4. Adutor longo
5. Adutor magno

Compartimento anterior:
1. Iliopsoas
2. Quadríceps da coxa
3. Articular do joelho
4. Sartório

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MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR – PERNA

Compartimento anterior:
1. Tibial anterior
2. Extensor longo dos dedos
3. Fibular terceiro
4. Extensor longo do hálux

Compartimento lateral:
1. Fibular longo
2. Fibular curto

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Compartimento posterior superficial:


1. Gastrocnêmio
2. Sóleo
3. Plantar

Compartimento posterior profundo:


1. Poplíteo
2. Flexor longo dos dedos
3. Flexor longo do hálux
4. Tibial posterior

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MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR – PÉ

Dorsal:
1. Extensor curto dos dedos
2. Abdutor do hálux

Plantar – camada I:
1. Flexor curto dos dedos
2. Abdutor do dedo mínimo
Plantar – camada II:
1. Quadrado plantar
2. Lumbricais

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Plantar – camada III:


1. Flexor curto do hálux
2. Adutor do hálux
3. Flexor curto do dedo mínimo
Plantar – camada IV:
1. Interósseos plantares
2. Interósseos dorsais

MÚSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR – OMBRO


Anteriores:
1. Peitoral maior
2. Peitoral menor
3. Subclávio
4. Serrátil anterior
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Posteriores:
1. Trapézio
2. Grande dorsal
3. Levantador da escápula
4. Rombóides Maior e Menor
5. Redondo Maior e Menor

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Lateral:
Deltóide

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Manguito rotador:
1. Supraespinhoso
2. Infraespinhoso
3. Suescapular
4. Redondo menor

MÚSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR – BRAÇO


Anterior:
1. Bíceps braquial
2. Braquial
3. Coracobraquial

Posterior:
1. Tríceps braquial

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MÚSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR – ANTEBRAÇO

Anteriores:

1. Pronador redondo
2. Flexor radial do carpo
3. Palmar longo
4. Flexor ulnar do carpo
5. Flexor superficial dos dedos
6. Flexor profundo dos dedos
7. Flexor longo do polegar
8. Pronador quadrado

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Posteriores:

1. Braquiorradial
2. Extensor radial longo do carpo
3. Extensor radial curto do carpo
4. Extensor dos dedos
5. Extensor do V dedo
6. Extensor ulnar do carpo
7. Ancôneo
8. Abdutor longo do polegar
9. Extensor curto do polegar
10. Extensor longo do polegar
11. Extensor do indicador
12. Supinador

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MÚSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR – MÃO


1. Abdutor curto do polegar
2. Flexor curto do polegar
3. Oponente do polegar
4. Adutor do polegar
5. Abdutor do dedo mínimo
6. Flexor curto do dedo mínimo
7. Oponente do dedo mínimo
8. Palmar curto
9. Lumbricais
10. Interósseos palmares
11. Interósseos dorsais

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