LOIOLA
CONTEÚDO: LOGÍSTICA E
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
DATA: 25/03/2019
29 - Logística Reversa
A logística reversa se preocupa com o destino que um produto terá
ao chegar ao final de sua vida útil.
A prática da logística reversa faz com que a empresa reduza alguns
custos, além de ajudá-la a construir uma imagem de responsabilidade
ambiental diante dos seus consumidores.
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Há três fatores que impulsionam a pratica da logística reversa:
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A logística reversa se utiliza principalmente dos transportes.
Vejamos um exemplo bem claro de logística reversa
As cervejarias, ou mesmo a Coca-Cola, elas possuem bebidas em garrafas que são
retornáveis. Essas garrafas são utilizadas mais de uma vez. Tendo esse processo eles
aproveitam o frete. Pois o caminhão vai cheio com bebidas para entrega e volta com as
garrafas retornáveis, o que seria diferente sem a logística reversa, o caminhão voltaria
vazio.
Isso significa que a empresa reduz gastos com a embalagem do seu produto, uma vez que
não terá que adquirir novas garrafas, e sim somente higienizá-las. E o melhor, ele está
fazendo um bem para o meio ambiente, pois os vidros levam tempo indeterminado para se
decompor. Tudo isso a empresa faz sem gerar custos a mais, uma vez que esse frete já está
sendo embutidos no custo das bebidas que foram entregues.
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Por Que Fazer Logística Reversa?
Política Nacional de Resíduos Sólidos
– O que era estratégia virou obrigação
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UM CONTATO INICIAL COM
A PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos
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UM CONTATO INICIAL COM
A PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos
O que é? Lei 12.305 de 2010
Segundo o Ministério do Meio Ambiente:
“A Política Nacional de Resíduos Sólidos contém instrumentos importantes
para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais
problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo
inadequado dos resíduos sólidos.”
www.mma.gov.br/política-de-resíduos-sólidos
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UM CONTATO INICIAL COM A
PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos
Lixo x Resíduo Sólido "Lixo é resíduo sólido da atividade de um aglomerado
humano” (Lucas Nogueira Garcez)
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UM CONTATO INICIAL COM
A PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos
Características do Lixo Humano
• Inevitável - Produção (Resíduos) x Consumo (Resíduos/Descarte)
• Grande heterogeneidade de composição - Alimentos, ciscos, excrementos
animais...
• Grande variação de volume - Clima, padrão de vida, período econômico...
Daí a necessidade de legislação específica - O que ela diz?
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UM CONTATO INICIAL COM
A PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos
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UM CONTATO INICIAL COM A
PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos
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UM CONTATO INICIAL COM A
PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos
Ciclo de Vida dos Produtos: Responsabilidade Compartilhada
De quem?
Fabricantes
Importadores
Distribuidores
Comerciantes
Consumidores
Titulares dos serviços públicos de limpeza urbana
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UM CONTATO INICIAL COM A
PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos
O que a lei estabelece?
“Lixo” é responsabilidade de todos
• Incentivos Fiscais e Financeiros
• Cooperativas de catadores de recicláveis
• Coleta seletiva e logística reversa
• Fundo Nacional do Meio Ambiente
Fiscalização sanitária e ambiental
Educação ambiental
Fim dos lixões
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UM CONTATO INICIAL COM A
PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos
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UM CONTATO INICIAL
COM A
PNRS - Política Nacional
de Resíduos Sólidos
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UM CONTATO INICIAL
COM A
PNRS - Política Nacional
de Resíduos Sólidos
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UM CONTATO INICIAL COM A
PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos
Para os Consumidores
• Levar os resíduos aos pontos
de coleta
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UM CONTATO INICIAL COM A
PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos
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UM CONTATO INICIAL COM A
PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos
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UM CONTATO INICIAL COM A
PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos
Para Produtores:
• Separar e reaproveitar o que
for possível
• Dar destino adequado aos
resíduos “inúteis”
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UM CONTATO INICIAL COM A
PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos
Não é
exclusividade do
Brasil
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Existem dois tipos
Canais de Distribuição Reversos de Pós-Consumo
Canais de Distribuição Reversos de Pós-Venda
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Retorno de produtos consumidos
Por quê retornar um produto consumido?
• O produto não tem mais uso
• O produto ficou obsoleto (nas mãos do usuário)
• O produto quebrou
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Três diferentes categorias
• Reciclagem
• Reuso
• Desmanche
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Reciclagem
• Processamento
industrial para
reaproveitamento
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Reuso
Reutilização sem modificação significativa
• Pode ser com finalidade diferente
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Desmanche
Reutilização de partes
• Sem exigir processamento industrial
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Canais de Distribuição Reversos
CDR de Pós-Venda
Retorno de produtos não consumidos
Por quê retornar produto não consumido?
• Estoques excessivos / produtos em consignação
• Finalizou a validade do produto (perecíveis)
• O produto ficou obsoleto (na prateleira)
• Defeito de fabricação
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Canais de Distribuição Reversos
CDR de Pós-Venda
Três diferentes categorias de fluxo reverso
• Retornos comerciais
• Retorno por garantia e/ou qualidade
• Devoluções por substituição de componentes
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Canais de Distribuição Reversos
CDR de Pós-Venda
Retornos Comerciais
• Devoluções por erros de expedição
• Retorno de produtos em consignação
• Defasagem (fora de moda, sazonalidade...)
• Deve ser definido em contrato
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Canais de Distribuição Reversos
CDR de Pós-Venda
Retornos por Garantia e/ou Qualidade
• Produtos defeituosos
• Produtos danificados (p.e.: no transporte)
• Prazo de validade expirado
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Canais de Distribuição Reversos
CDR de Pós-Venda
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AVALIANDO O DESTINO DOS RESÍDUOS
Destino dos Resíduos Pós-Consumo
Consumo Crescente
• Produção e Descarte
• Obsolescência Programada!
Reduzir/Reaproveitar/Reciclar
• Reciclar é viável?
• Preço de Venda
• Preço da Coleta + Transporte + Processamento
• E o custo da degradação ambiental?
Viabilidade individual x sociedade
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AVALIANDO O DESTINO DOS RESÍDUOS
Destino dos Resíduos Pós-Consumo
Reaproveitar e Reciclar: depende do tipo
Composição Química: Orgânicos x Inorgânicos
Origem
• Domiciliar
• Comercial
• Varrição de Feiras Livres
• Serviços de Saúde e Hospitalares
• Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários
• Industriais
• Agrícolas
• Entulhos
• Rejeitos de Mineração
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AVALIANDO O DESTINO DOS RESÍDUOS
Destino dos Resíduos Pós-Consumo
Reaproveitar e Reciclar:
depende do tipo – Tipo
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AVALIANDO O DESTINO DOS RESÍDUOS
Destino dos Resíduos Pós-Venda
Depende do tipo de retorno
Retornos comerciais
• Encaminhamento para outros distribuidores
• Vendas em pontas de estoque
• Promoções
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AVALIANDO O DESTINO DOS RESÍDUOS
Destino dos Resíduos Pós-Venda
Depende do tipo de retorno
Retornos por Garantia/Qualidade
• Remanufaturamento / Revenda
• Reposicionamento (CPUs) / Revenda
• Tratamento/descarte
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AVALIANDO O DESTINO DOS RESÍDUOS
Destino dos Resíduos Pós-Venda
Depende do tipo de retorno
Substituições de Componentes
• Remanufaturamento / Revenda
• Ponta de estoque / pequenos defeitos
• Reciclagem
• Tratamento/Descarte
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Logística Reversa e Competitividade
Logística reversa é custo?
• Sim!
Ele deixa de existir se a empresa não fizer?
• Fica para a sociedade!
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MEDINDO O
DESEMPENHO LOGÍSTICO
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Desempenho Logístico
• Diferentes Perspectivas
– Custos
– Serviço ao cliente
– Produtividade Medidas Internas
– Gestão de ativos
– Qualidade
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Desempenho: Ativos
Mensuração de Ativos: mede investimentos e aplicação de recursos
• Investimentos em instalações eequipamentos
- Retorno sobre investimento
• Aplicação de capital de giro emestoque
- Velocidade de Rotação
Exemplos
• Número de dias de suprimento
• Obsolescência de estoque
• Retorno do patrimônio líquido
• Retorno do investimento
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Desempenho: Qualidade
Medidas de Qualidade: avaliações orientadas aos processos
• Eficácia de um conjunto deatividades
- Não se preocupa tanto com atividades individuais
Exemplos
• Índice deavarias
• Valor dasavarias
• Número de devoluções
• Número de solicitações decrédito
• Custo de mercadorias devolvidas
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Desempenho: Qualidade
Benchmarking: medida externa
• Manter perspectiva orientada aocliente
• Obter ideias inovadoras de outros setores
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Desempenho: Serviços ao Cliente
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