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Série MATERIAIS
Versão provisória
joão guerra martins
(não revista)
REVESTIMENTOS
1.1 Generalidades
A natureza dos revestimentos das diversas superfícies será a indicada nos mapas de
acabamentos e nas Cláusulas Técnicas Especiais.
No exterior nenhum trabalho poderá ser executado com tempo húmido, devendo as
superfícies estarem perfeitamente secas antes da execução dos trabalhos.
Todas as concordâncias, quando não venham indicadas nas peças desenhadas, serão
indicadas pela Fiscalização, não devendo o empreiteiro executá-las sem essa indicação;
sempre que possível essas ligações serão feitas por superfície curvas.
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REVESTIMENTOS
1.3 Cantarias
Deverão ser grãos homogéneos, não geladiços, inatacáveis pelos agentes atmosféricos,
limpos de matérias estranhas e isentos de cavidades, abelheiras, fendas e lesins.
As pedras deverão ser trabalhadas, de forma que assentem sobre o leito da pedreira, ou
seja, comprimidas perpendicularmente a esse plano.
Não será aceite o granito que tenha cristais de feldspato muito grosso, ou mica em
grande quantidade.
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REVESTIMENTOS
Será de betão ligeiramente armado com a dosagem mínima de 350 Kg/m3, moldado e
vibrado em estaleiro, conforme os pormenores constantes das Clausulas Técnicas Especiais.
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REVESTIMENTOS
Em seguida, deverá estender-se sobre ela uma camada de argamassa com a espessura
conveniente, colocando-se então, bem nivelada, a peça de cantaria ou enxilharia, limpa e
humedecida, sobre o leito.
Para que o seu assentamento seja perfeito, dever-se-á batê-lo com maço de madeira,
fazendo-se ressumar a argamassa.
As juntas verticais serão tapadas com argamassa, por forma a encher todos os espaços
vazios, empregando-se para isso algumas lascas de pedra quando for necessário.
As pedras das diferentes fiadas, serão assentes para que as juntas verticais de duas
fiadas consecutivas não distem entre si menos de 0,25 m.
A menor distância entre uma junta vertical e um ângulo reentrante será de 0,25 m e de
0,35 m entre uma junta vertical e um ângulo saliente.
A largura máxima das juntas nos leitos será de 0,008 m e de 0,005 m a 0,006 m nas
juntas verticais.
Deverá ter-se o cuidado de, ao assentar as pedras, não apoiar as extremidades das
alvenarias a menos de 0,30 m dos paramento e de resguardar as suas arestas com pedaços de
madeira, a fim de se evitar que sejam esfolhadas.
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REVESTIMENTOS
Os rins e o resto das espessuras das abóbadas, serão bem ligadas e travados com os
paramentos e executados por fiadas, cujos leitos tenderão para o centro das abóbadas,
formando o prolongamento das aduelas do intradorso.
1.4.2 Revestimentos
Para os mármores deverá ter-se em atenção também os veios, sendo a colocação das
pedras realizada de acordo com as indicações da Fiscalização.
O tamanho das peças será o adequado para dar o aspecto indicado no projecto.
Toda a peça será fixada convenientemente por gatos e pernos de bronze ou latão em
número adequado à natureza da peça mas nunca inferior a dois.
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REVESTIMENTOS
Estes gatos ou pernos devem ficar solidamente ligados às peças por meio de cavidades
adequadas destinadas a receber a argamassa de ligação.
Como norma será deixado um espaço de cerca de 1,0 cm entre as placas de mármore e
as paredes, espaço esse que será cheio com aparas de cortiça ou outro material aprovado pela
Fiscalização.
O assentamento poderá ser feito com argamassa de cimento, calcário e areia a 2:5:7,
tendo o cuidado de limpar previamente o material e a superfície de assentamento e de
verificar se a argamassa se espalha uniformemente por toda a superfície de forma a não haver
espaços vazios; esta forma de assentamento só poderá ser adoptada se os pormenores
respectivos constarem das peças desenhadas ou se for objecto de autorização expressa da
Fiscalização.
As placas de mármore poderão ainda ser fixadas às paredes a revestir, por meio de
parafusos cromados que atravessando-as se irão roscar a tacos de madeira nelas embebidos;
neste caso, os tacos de madeira, devidamente tratados, serão embebidos nas paredes, e bem
acompanhados com argamassa hidráulica de cimento.
Estes revestimentos, depois de concluídos, serão bem lavados e polidos com pedra de
rebolo, se outro acabamento não for indicado.
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REVESTIMENTOS
São constituídos por placas com uma espessura mínima de 75mm e permitem a definição de
uma caixa-de-ar ventilada e, eventualmente, a interposição de isolamento térmico.
A) FIXAÇÃO DIRECTA
- colagem – quando se usa uma cola, que pode ser uma argamassa cola, com ou sem
resina incorporada, um cimento cola ou um adesivo sem cimento;
B) FIXAÇÃO INDIRECTA
- através de gatos;
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REVESTIMENTOS
ELEMENTOS CONSTITUINTES
Placas de pedra
As placas de pedra são de forma rectangular, com dimensões faciais variáveis, mas
tais que, em geral, permitem recobrir 1m2 de parede com uma a três unidades; a relação
comprimento largura das placas é, quase sempre, inferior a três.
- 27mm no caso geral e, sem excepção, no caso de placas obtidas por clivagem.
- 20mm no caso de placas talhadas e desde que se verifiquem ainda as duas seguintes
condições:
Estas duas condições visam reduzir os riscos decorrentes da queda eventual de placas.
Placas resistentes
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REVESTIMENTOS
1.4.5 Fixações
Por sua vez, os gatos ou agrafos utilizados, na fixação das placas não resistentes
devem desempenhar as seguintes funções:
- resistir a solicitações horizontais (vento, por exemplo) e impedir o derrube das placas
em consequência dessas acções;
A escolha do processo de fixação a adoptar para as placas não resistentes deve ter em
conta os seguintes factores:
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REVESTIMENTOS
Neste tipo de fixação, as placas de pedra são fixadas à parede com agrafos de fio de
secção circular envolvidos em argamassa (pontos). A ligação dos agrafos ao suporte pode
fazer-se por chumbagem de argamassa ou mecanicamente.
A existência de inúmeros pontos de argamassa que este processo implica não permite
a inserção de isolante térmico na caixa de ar formada entre a parede e o revestimento.
Habitualmente, são empregues quatro agrafos por placa – dois agrafos de suspensão e
dois agrafos de posicionamento -, actuando, em geral, nos topos verticais ou horizontais das
placas. Os agrafos inseridos nos topos horizontais superiores das placas apenas podem ter
função de posicionamento. Sempre que possível, os agrafos serão colocados (nos topos) entre
1/4 e 1/5 do comprimento dos lados das placas, contados a partir dos extremos. Quando não
seja possível a agrafagem pelos topos, como acontece nas pedras de clivagem evidente, a
inserção dos agrafos pode fazer-se no tardoz das placas.
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REVESTIMENTOS
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REVESTIMENTOS
Nos revestimentos deste tipo, as placas de pedra são fixadas ao suporte por meio de
gatos resistentes, com chumbadouros de argamassa ou mecanicamente.
A fixação mecânica é feita, geralmente, com cavilhas de expansão. Neste caso, para
evitar a corrosão, os gatos e as cavilhas devem ser do mesmo material; as excepções a esta
regra têm que ser devidamente fundamentadas.
Os gatos são constituídos por placas ou perfis metálicos das mais diversas
configurações e dos seguintes materiais: aço inoxidável, latão, bronze, bronze de alumínio,
cobre e suas ligas. Os gatos podem comportar dispositivos de regulação para facilitar o
posicionamento correcto das placas. Quase todos os modelos de gatos ficam invisíveis, depois
de colocadas as placas, mas há alguns modelos que atravessam as juntas entre as placas e
surgem no paramento exterior.
Habitualmente, tal como no caso da fixação por agrafos e pontos, são empregues
quatro gatos por placa – tendo dois deles funções de sustentação e os outros dois funções de
posicionamento – actuando nos topos verticais e horizontais das placas. Os gatos que actuem
em topos horizontais superiores das placas podem ter função de posicionamento. Em geral os
gatos ficam colocados a uma distância dos cantos das placas de 1/4 a 1/5 do comprimento dos
lados.
O espaço entre as placas e a parede constituirá uma caixa-de-ar com largura mínima
de 20mm, necessariamente ventilada pelo exterior. Nessa caixa-de-ar poderá ser,
eventualmente, introduzido um isolante térmico, caso em que haverá que deixar uma lâmina
de ar entre o revestimento e o isolante.
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REVESTIMENTOS
A ligação da estrutura ao suporte pode ser efectuada com gatos chumbados com
argamassa ou fixados mecanicamente.
Assim, o processo de fixação por agrafos com pontos de argamassa só pode ser
utilizado quando se verificarem simultaneamente as seguintes conclusões:
- placas de área não superior a 1m2 e com a maior dimensão não superior a 1,40m;
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REVESTIMENTOS
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REVESTIMENTOS
a) Sequência de operações
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REVESTIMENTOS
- encosto das placas de modo a inserir os agrafos nos chumbadouros (os agrafos já
vêm, portanto, fixados às placas), estando ainda fresca a argamassa dos chumbadouros e dos
pontos;
Os agrafos de uma mesma placa devem ficar ligados a um mesmo tipo de suporte – o
plano detalhado de localização das fixações deve ser estabelecido de modo a evitar que uma
placa possa fazer a ponte entre dois suportes de natureza diferente.
Também, à transição entre duas zonas diferentemente solicitadas dum mesmo suporte
– por exemplo, entre nembos e panos de peito – deve corresponder uma junta entre placas.
A fixação dos agrafos à parede, como já atrás se disse, pode ser feita com
chumbadouros de argamassa ou mecanicamente.
O furo onde será chumbado o agrafo deve ter, pelo menos, 60mm de profundidade
para permitir a penetração do agrafo de não menos de 50mm; o diâmetro do furo será de cerca
de 40mm. Os agrafos devem, portanto, ser, claramente, chumbados no suporte e não nos
pontos de argamassa.
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REVESTIMENTOS
Nos suportes de betão pode ser utilizada a fixação mecânica com cavilhas de
expansão, desde que a cavilha e o agrafo sejam metais da mesma natureza e não corrosíveis.
Uma cavilha de expansão pode ser ligada a dois agrafos de duas placas contíguas.
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REVESTIMENTOS
Os agrafos penetram, pelo menos, 25mm em furos efectuados nos topos das placas.
Porém, a inserção dos agrafos nos furos só será feita depois destes terem sido preenchidos
com a calda de cimento, cola ou mastique, para evitar o balanceamento das placas; quando
esta colmatagem for feita com calda de cimento, os furos terão de ser previamente
humedecidos.
A furação das placas é uma operação melindrosa, pelo que haverá toda a vantagem em
que decorra em fábrica. Os furos são cilíndricos, de diâmetro superior em cerca de 1mm ao do
fio dos agrafos e profundidade superior em 5mm ao comprimento de penetração dos agrafos,
com um mínimo de 30mm.
A furação deve ser feita a meia espessura da placa, no caso de placas de espessura
inferior a 30mm, ou a 1/3 da espessura (contado a partir do paramento exterior), quando as
placas têm espessura igual ou superior a 30mm.
A largura das juntas entre placas dependerá da natureza da pedra e das dimensões e
regularidade dimensional das placas. Estas juntas não podem, contudo, ter largura inferior a
4mm nem exceder 1/3 da espessura das placas.
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REVESTIMENTOS
Nas juntas elásticas horizontais os agrafos que se situariam ao longo dessas juntas
serão substituídos por peças mais resistentes (patas), porque não haveria possibilidade de os
envolver convenientemente pelos pontos. As juntas elásticas verticais devem atravessar toda a
espessura dos pontos, pelo que nessas juntas os agrafos das duas placas vizinhas não devem
ficar envolvidos pelo mesmo ponto.
A largura destas juntas deve ser, pelo menos, de 10mm para as juntas horizontais e de
8mm para as juntas verticais. Serão vedadas com mastique sobre empanque.
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REVESTIMENTOS
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REVESTIMENTOS
a) Sequência de operação
- encosto das placas de modo a inserir nos chumbadouros, com a argamassa ainda
fresca, os gatos já fixados às placas;
Como já se disse, a fixação dos gatos ao suporte pode ser feita com chumbadouros de
argamassa ou mecanicamente.
Os furos a executar na parede para chumbagem dos gatos devem ter a profundidade
necessária a uma correcta ancoragem; essa profundidade é, geralmente, de 80mm. São, quase
sempre, cilíndricos, embora, preferencialmente, devessem apresentar perfil em cauda de
andorinha, com diâmetro que garanta o envolvimento completo dos gatos, da ordem dos
40mm.
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REVESTIMENTOS
Nos suportes de betão pode ser preferida a fixação mecânica dos gatos ao suporte com
cavilhas de expansão.
O dispositivo completo de fixação mecânica com cavilhas deve ser objecto de ensaio
prévio, para verificação da resistência ao arrancamento da cavilha e da ligação gato-cavilha.
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REVESTIMENTOS
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REVESTIMENTOS
(quase sempre cilíndricos, embora alguns modelos de gatos exijam ranhuras) existentes para o
efeito.
No caso, dos gatos com estilete, a inserção desde elementos nos furos deve ser
colmatada com calda de cimento numa das placas e com uma bucha de plástico na placa
contígua; esta bucha de plástico tornará possíveis pequenos movimentos da placa.
Tal como no caso dos agrafos, os furos para alojamento dos estiletes dos gatos são
cilíndricos, de diâmetro superior em 1mm ao diâmetro do estilete e com profundidade
superior em 5mm ao comprimento de penetração do estilete, com um mínimo de 30mm.
A furação das placas deve preferencialmente ser feita em fábrica e os furos localizar-
se-ão a meia espessura da placa, se a espessura das placas for inferior a 30mm, ou a 1/3 da
espessura (contado a partir do paramento exterior), quando as placas têm espessura igual ou
superior àquele valor.
d) Juntas
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REVESTIMENTOS
A espessura destas juntas dependerá da deformação previsível das placas – função das
dimensões das placas, do coeficiente de dilatação térmica linear do material das placas e da
amplitude térmica a considerar –, do material a utilizar em eventual preenchimento e, se for o
caso, da espessura do prato dos gatos. A espessura das juntas não deve, contudo, ser inferior a
4mm ou 5mm conforme, respectivamente, se trate de junta aberta ou preenchida com
mastique.
Se o processo de fixação dos gatos não garantir a elasticidade das juntas correntes
entre placas, haverá então que proceder ao esquartelamento do revestimento com juntas
flexíveis, nos moldes já explicados para o caso dos agrafos com pontos de argamassa.
Para fixação às placas de pedra dos agrafos ou gatos que ligam aos elementos
metálicos ou de madeira da estrutura intermédia e para a concepção e execução das juntas, são
aplicáveis as recomendações feitas quando se falou de Revestimentos fixados com agrafos e
pontos de argamassa e de Revestimentos fixados com gatos.
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REVESTIMENTOS
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- A estabilidade da ligação da estrutura intermédia ao suporte deve ser,
inequivocamente, assegurada.
As peças que se destinem ao mesmo local devem ser obtidas de blocos que
permitam manter uniformidade de aspecto e cor.
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REVESTIMENTOS
Quando forem definidos remates, juntas, bordaduras, soluções de canto, etc., tais
soluções deverão, salvo expressa indicação em contrário, ser generalizadas para o
revestimento em questão, com o mesmo aspecto, e dimensões rigorosamente repetidas.
Sempre que não haja indicação em contrário as peças apresentarão 0.03m e 0.04m
de espessura conforme as dimensões das peças:
As tolerâncias não se devem somar no mesmo sentido mais do que duas vezes
seguidas.
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REVESTIMENTOS
1.4.10 Assentamento
Nos revestimentos de fachadas as peças serão fixas com suportes metálicos, ocultos,
em aço inox ∅ 4 mm, cujo modelo terá de ser aprovado pela Fiscalização. As cavidades onde
se aplicam os suportes, bem como o espaço entre as placas e o tosco do paramento, serão
preenchidos com argamassa ao traço 1:3 com aditivo do tipo, "Lacticrete 3701-S0LVEY".
Os furos a efectuar nas peças serão ∅5 mm, terão uma profundidade mínima de
40mm, e serão efectuados na metade exterior da espessura das peças.
1.4.11 Juntas
As juntas terão 2mm, em geral, nunca podendo exceder 3mm. Serão preenchidas
com leitada de cimento branco e pó de pedra, colorida à tonalidade da pedra, e levarão aditivo
do tipo "Laticrete 3701-S0LVEY" quando em revestimentos exteriores.
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REVESTIMENTOS
1.5.1 Generalidades
Deve ser mantido absoluto asseio no local de execução dos trabalhos pois será
indispensável evitar poeiras e sujidades que possam arruinar pinturas e equipamentos,
provocar incêndios ou constituir perigo para a saúde dos operadores e utentes dos edifícios.
As tintas de silicato para serem aplicadas necessitam de tempo seco e sem vento.
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REVESTIMENTOS
→ Ao toque: 1 hora
→ Manuseio: 2 horas
→ Completa: 4 - 6 horas
A superfície a ser pintada deverá estar limpa e seca, isenta de partículas soltas,
óleos, graxas, mofo, sais solúveis ou qualquer outra sujidade, com textura e grau de absorção
uniformes.
A pintura de qualquer substrato exige, pelo menos, que se tenha atingido .grande
secagem correspondente ao estado de equilíbrio com a atmosfera circundante, ponto que varia
em função da natureza do material, das condições exteriores, etc.
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REVESTIMENTOS
relógio contendo alguns gramas de sulfato de cobre anidro, vedar e manter durante um
período de 24 horas; a humidade excessiva no substrato provoca a mudança de cor do sulfato
para azul; utilização de painéis "Iitmus", que permitem também apreciar a alcalinidade do
substrato.
Aplicação ao rolo - Muito mais rápida que a aplicação à trincha embora com
algumas limitações. Não permite por exemplo, chegar aos cantos. É usado nas grandes áreas a
pintar permitindo poupar tempo relativamente à aplicação à trincha.
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REVESTIMENTOS
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REVESTIMENTOS
NIVELAMENTO DE IRREGULARIDADES
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REVESTIMENTOS
Nos casos previstos nos dois casos anteriores só se poderão iniciar as reparações se a
base e vizinhança imediata da área do remendo tiverem sido bem saturadas com água, pois é
necessário assegurar que a superfície onde o remendo assenta não irá absorver a água
indispensável ao endurecimento da massa.
Deverá providenciar-se para que a área exterior do remendo fique bem desempenada e
ao nível geral da parede, pois não se admitirão ulteriores operações de planificação, salvo no
caso previsto na cláusula seguinte.
No caso de pinturas a óleo, se após o isolamento se verificar que a parede, está mal
planificada, admite-se a correcção de tal anomalia com um barramento geral de betume, a
aplicar segundo as técnicas já descritas neste Caderno de Encargos.
Embora na lixagem das superfícies metálicas esboçadas ou barradas se possa usar lixa
a seco ou água deverá sempre que possível dar-se preferência, ao último dos processos
indicados.
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REVESTIMENTOS
O sucesso de uma pintura sobre uma superfície nova de estuque, reboco ou betão
depende da cura e secagem de cada um destes materiais.
Uma superfície de betão ou alvenaria rebocada deve curar e secar durante vários
meses antes de aplicação de uma tinta, com excepção para algumas tintas de cimento. O teor
de humidade da superfície não deve ser superior a 5%. Como se sabe a alcalinidade e o
movimento da humidade através da superfície ataca determinadas tintas (oleosas,
oleosintéticas). Com efeito, o contacto da película tinta oleosa com os álcalis tem tendência a
produzir glicerol e sais de sódio (sabões alcalinos) que se depositam e obrigam a película seca
a fissurar. A reacção hidrolítica que se dá, pode-se exemplificar como se segue.
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REVESTIMENTOS
projecção de água sob pressão ou por processos químicos. O nivelamento final da superfície
deverá ser executado com um betume quando se pretende um efeito estético.
Sempre que a repintura de paredes e tectos tenha apenas por objectivo modificar a cor
ou tipo de decoração, encobrir pinturas demasiadamente sujas, riscadas ou danificadas por
acções exteriores, ou ainda disfarçar as reparações realizadas nas próprias paredes, o
empreiteiro fica dispensado de remover as tintas aplicadas, mas deverá preparar as
superfícies.
Nos casos previstos na cláusula anterior, serão lavadas com detergente e água todas as
áreas a pintarem, após o que executarão as reparações necessárias.
Se a pintura existente está em bom estado e foi executada com tinta de água, admite-se
a aplicação directa de material de acabamento; se tiver sido realizada com tinta de óleo,
devera ser completamente lixada antes de proceder à repintura, a não ser que o acabamento
existente seja inteiramente mate.
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REVESTIMENTOS
No caso da pintura ter sido realizada sobre reboco duro e liso, para a remoção da tinta
velha, recorrer-se-á sempre que possível, ao emprego do jacto de areia, que realiza um
trabalho eficiente e dá origem a uma superfície áspera que constitui uma boa base para a nova
pintura.
No caso de decorações originalmente feitas com cal, com tintas de cimento ou com
produtos baseados em silicatos solúveis atende-se a que estes filmes contêm produtos
químicos altamente alcalinos e capazes portanto de afectarem as pinturas, quer por
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REVESTIMENTOS
Sendo unicamente raspadas, executar-se-á esta operação de forma a tirar toda a tinta
que estiver estalada e separada dos parâmetros, mas sem se esfolarem as arestas ou perfis das
molduras.
A lavagem das pinturas velhas, quando não for definido outro produto nas Cláusulas
Especiais, será feita com o emprego de lixívia de potassa muito fraca, com um grau de
concentração adequada ao trabalho a realizar, acabando-se de tirar a tinta velha, pela sua
raspagem com a faca de betumar.
Arrancada a tinta, e depois das madeiras bem secas, serão estas passadas á lixa no
sentido do correr das fibras de madeira.
Nas lavagens que tiverem apenas por fim limpar as pinturas e reanimar as cores das
tintas, deverão então empregar-se lixívia de potassa muito fraca ou melhor, água de sabão que
deverá ser sempre preferida na lavagem dos vernizes e pinturas finas.
Quando as pinturas primitivas tiverem que ser completamente tiradas, serão então
queimadas com o emprego de um maçarico e raspadas com a faca de betumar, e depois
passadas à lixa.
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REVESTIMENTOS
O que acima foi prescrito, tem inteira aplicação às pinturas existentes em superfícies
estucadas e guarnecidas.
Tratando-se de peças de ferro, serão estas previamente picadas e raspadas para se tirar
toda a ferrugem.
Quando nada conste na escolha dos sistemas de pintura a realizar, deverá atender-se às
incompatibilidades, quer em pinturas de raiz quer em repinturas.
A espessura final dos filmes nunca poderá ser inferior a 125 microns, portanto, à
resultante de 3 demãos.
Na pintura de paredes e tectos com tinta do tipo saponificável devem usar-se primários
anti-alcalinos, também chamados isolantes porque estabelecem uma barreira entre os
materiais alcalinos existentes nos rebocos e nos estuques e as restantes películas de pintura.
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REVESTIMENTOS
eficaz e se pode, sem receio, iniciar a pintura, se esta situação não se atingiu, deverá proceder-
se à aplicação de demãos adicionais de primário.
APLICAÇÃO
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REVESTIMENTOS
conveniente).
As tintas diluíveis com água usadas na Construção Civil pertencem todas ao grupo
das tintas ditas Plásticas ou de emulsão, sendo a resina que entra na sua composição um
polímero ou copolímero disperso em água. Os tipos de resina mais usados são: Acetatos
depolivinilo (PVA), copolímeros estireno-acrílicos ou copolímeros acrílicos.
As cores das tintas a aplicar, deverão ser sempre submetidas em amostras, à aprovação
da Fiscalização.
Todas as superfícies a pintar com tinta de água e antes da sua aplicação, serão devida e
convenientemente limpas, e todas as fendas existentes alegradas, e tomadas com massa de
gesso e areia, com traço adequado à natureza dos seus revestimentos.
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REVESTIMENTOS
Se após o isolamento se verifica que a parede não está bem planificada ou apresenta
alguma fenda, betuma-se e dá-se, sobre esses remendos, nova demão de primário diluída com
20%; o betume fica entre as duas demãos de primário.
PROCESSOS DE SECAGEM
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REVESTIMENTOS
Depois de bem secas, todas as juntas, buracos e fendas dos parâmetros a pintar, serão
betumadas com massa e cola.
A tinta constituída por pasta de cré e água, a que se juntará cola a ferver na proporção
de um quarto do volume da pasta, e as cores, constituídas por tintas bem muídas com água, e
passadas por passador, será depois aplicada uniformemente no número de demãos prescritas,
devendo a brocha correr perpendicularmente à direcção em que se faz a colagem, e não
devendo voltar a pintar, em cada demão, as partes que já tenham secado.
O número de demãos de cola e tinta, nunca inferior a duas, e as cores a aplicar, serão
as fixadas no projecto e nas Cláusulas Técnicas Especiais.
Quando a pintura depois de bem seca, saia, esfregando-se com a mão, será rejeitada,
devendo então o adjudicatário raspá-la e refazê-la à sua custa.
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REVESTIMENTOS
Depois da primeira demão estar bem seca, os paramentos serão lixados ou passados a
pedra-pomes ao de leve, e de novo betumados com todo o cuidado, empregando-se então a
massa um pouco mais plástica que na primeira betumagem e aplicando-se a segunda demão,
uma vez os paramentos secos.
Seca a segunda demão, repete-se a mesma empregando-se lixa de água depois do que
se aplicarão as restantes de mãos de tinta.
As pinturas em cimento ou fibrocimento, serão feitas por forma a evitar que os sais
alcalinos do cimento ataquem as tintas dos seus acabamentos e por qualquer dos processos a
seguir indicados.
As superfícies a pintar, serão previamente bem limpas à escova, levando, depois uma
demão de verniz isolador especial, à base de cauchu.
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REVESTIMENTOS
As superfícies a pintar depois de bem limpas à escova, serão lavadas com água
acidulada a 5% e, depois de secas, serão bem lavadas com muita água, para se eliminar os
vestígios do ácido empregado, deixando-se secar novamente.
Quando for fixado que o acabamento de qualquer pintura seja feito com tinta de
esmalte, esta será aplicada com o mínimo de duas demãos, mas sempre de modo a resultar
uma superfície uniforme e brilhante, isenta de defeitos, e em que seja perfeita a aderência das
camadas entre si.
Os vernizes, consoante os casos, serão aplicados com as demãos necessárias, para que
resultem superfícies perfeitamente aderentes e com brilho e aspecto uniforme.
As tintas serão aplicadas a frio e sempre que possível, ao abrigo da acção dos raios
solares.
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REVESTIMENTOS
Estas pinturas serão sempre executadas sobre um reboco forte, muito bem
desempenado, a executar de acordo com as indicações do fabricante das tintas ou suas
homologações.
Esta pintura só pode ser aplicada em tectos com acabamento estucado e muito bem
secos. Na preparação do produto deverá haver todo o cuidado, em especial na diluição da
gelatina em água, que deve ser feita para que o produto depois de aplicado tenha um perfeito
comportamento.
HUMIDADE
Todos os materiais de construção usados nas paredes e tectos, usam a água como um
dos componentes e por vezes em quantidades abundantes.
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REVESTIMENTOS
A presença de humidade excessiva nas paredes e tectos, pode afectar a aderência das
tintas causando o descasque, manchas de cor e favorece o aparecimento de fungos. Convém
portanto só proceder à pintura, depois da secagem completa da superfície.
EFLORESCÊNCIAS
A cristalização dos sais pode formar uma camada facilmente removível, ou pode
noutros casos resultar num filme duro de difícil remoção.
As eflorescências podem provocar o descasque das tintas. Por isso devem ser
removidas das paredes escovando vigorosamente com escova áspera.
Se uma parede está seca, e se apresenta friável (quando esfregada com um pano
áspero, larga pó sujando o pano) - é necessário escová-la até todo o material não aderente seja
retirado e apareça a superfície sã.
O estuque defeituoso, muitas vezes melhor os defeitos depois de ser pintado do que
antes, as áreas de maior e menor porosidade, darão origem a brilhos distintos da tinta após
secagem. Por isso, recomenda-se a aplicação de uma primeira demão de tinta muito diluída.
MANCHAS
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REVESTIMENTOS
ALCALINIDADE (SAPONIFICAÇÃO)
Algumas tintas plásticas, podem ser alteradas por álcalis fortes, quando em
percentagens elevadas.
FUNGOS (BOLORES)
Para eliminar os fungos já existentes, deve-se tratar a área afectada com uma
solução anti-fungos (todas as marcas possuem este produto) e após 24 a 28 horas escovar a
área afectada para remoção completa dos fungos.
ABSORÇÃO DIFERENCIAL
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REVESTIMENTOS
aplicar-se uma primeira demão mais diluída que o normal, para melhor penetração reforçando
a camada nas zonas que pelo aspecto mostrarem maior absorção até se obter uniformidade de
aspecto visual.
QUALIDADE DA ÁGUA
1.6 Guarnecimentos
Nos guarnecimentos exteriores, a Fiscalização poderá exigir, se assim o julgar
conveniente, a adição de sebo, para efeitos de melhorar as condições de impermeabilização.
Serão executados por duas camadas, sendo a primeira a 1/2 cal em pasta e areia
apertada e rugosa, aplicando-se a segunda a 2/1 quando a primeira estiver convenientemente
seca.
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REVESTIMENTOS
Em qualquer dos casos, a coloração deverá resultar com tonalidade uniforme, e isenta
de manchas.
1.7 Estuques
As cores e os acabamentos das superfícies e o tipo das sancas, molduras, etc, será
indicado no projecto e nas Cláusulas Técnicas Especiais, devendo antes da sua execução
serem submetidos, em amostra, à aprovação da Fiscalização.
Depois de bem seca esta camada, será executada a de dobrar ou estender, aplicada à
talocha, e alisada à colher, e salvo determinação expressa em contrário, a sua massa será
fabricada com gesso em pó e cal em pasta em partes iguais; esta camada deverá ter cerca de
0,005 m.
Nos tectos a espessura do estuque não deve exceder 0,01 m no total e a sua
composição será:
51
REVESTIMENTOS
Sempre que nada indicado em contrário aplicar-se-á azulejo NOR 15 x 15 assente com
argamassa de 2:5 de aglutinante e inerte, sendo o aglutinante uma mistura de cimento e cal
apagada variando de 2:5 a 1:4, e cumprir-se-á a NP 56.
Concluído o assentamento, as juntas dos azulejos serão refechadas com leite de cal, e
os revestimentos serão cuidadosamente limpos.
52
REVESTIMENTOS
A altura dos revestimentos, cor e desenho das placas, a aplicação de cobre - juntas,
molduras e roda-pés do mesmo material, e seu acabamento final, serão os prescritos no
projecto e Cláusulas Técnicas Especiais.
Serão executadas com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3 e terão a espessura
53
REVESTIMENTOS
total de 0,025 m.
O lambril será executado em 3 camadas com espessura não inferior a 0,006m nem
superior a 0,01 m bem apertadas uma contra as outras.
A camada final deve ter 0,01m de espessura, e ser acabada com uma talocha metálica,
devendo a superfície ficar desempenada e com côr uniforme.
O refechamento das juntas, iniciar-se-á pela sua limpeza com a legra, na profundidade
de 0,03 m, devendo ser abertas a cinzel, nos pontos em que as suas arestas se toquem, devido
ao deficiente aparelho ou assentamento de pedras.
As juntas serão depois lavadas, e antes de secarem, serão bem cheias com argamassa
bastante consistente, e que será bem comprimida.
A argamassa depois de ter começado a endurecer, será recalcada e alisada com uma
espátula de ferro, até que desapareçam as fendas produzidas pela sua retracção, não devendo
ser alisadas com muita rapidez ou muito seguidamente.
A superfície das argamassas das juntas, deverá ficar recolhida de 0,01 m nas pedras de
enxilharia ou alvenaria de paramentos, e de 0,005 m nas de cantaria, em relação às arestas,
que deverão ficar bem limpas.
Na reparação das juntas velhas, deverá começar-se por lhes tirar com a legra a
argamassa ainda existente, até à profundidade mínima de 0,03 m.
54
REVESTIMENTOS
As juntas serão depois bem limpas com piaçabas, e antes de enxugar, serão bem
atacadas com fibras de estopa ou sizal, embebidas em massa de gesso.
1.12 Termolaminados
O material a empregar, cor, espessura, etc. será indicado nas Cláusulas Técnicas
Especiais.
A sua fixação será feita por meio de parafusos a uma estrutura de madeira conforme
indicação da Fiscalização, quando outra não for definida nas Cláusulas Técnicas Especiais.
1.13 Caiações
Antes de proceder-se à caiação, deve raspar-se a superfície a caiar e varrê-la muito
bem.
A 1ª demão deve ser dada com leite de cal bem diluída e em camada delgada de forma
que penetre e adira à superfície visto a cal reagir com os silicatos da areia e do cimento dos
rebocos; no caso de ser necessária 2ª demão de impressão, esta deve ser dada antes de secar
completamente a primeira.
As demãos seguintes são dadas com leite de cal a que se junta sabão, sal de alúmen,
0,9 Kg; cal em pedra 22,5 Kg.
O sabão depois de farripado, será dissolvido em água, e a cal será caldeada; de seguida
mistura-se o sabão com o sal e cal, mexendo-se muito bem; mistura-se depois o alúmen,
voltando de novo a mexer muito bem; se for necessário para diluir o leite de cal junta-se mais
água à mistura.
55
REVESTIMENTOS
A cortiça é um bom isolante térmico e acústico, sendo por isso um bom material para
o revestimento de tectos.
A sua colocação pode ser efectuada directamente sobre o tecto, podendo esta ser
pregada, colada ou aplicada com argamassa de gesso, cimento e asfalto.
Este material tem também, boa resistência ao calor e não propaga a chama.
Devido à sua constituição molecular e à sua leveza, a cortiça absorve bem os sons
especialmente os sons agudos, apresentando por isso um óptimo isolamento acústico.
Aponta-se, como desvantagem, a sua baixa resistência aos agentes biológicos pois este
material é susceptível de ser atacado por organismos roedores.
Este material é largamente utilizado, no nosso país como acabamento final dos tectos.
As tintas a implementar nos tectos devem ter algumas características entre as quais se
destacam a boa aderência à base de aplicação, resistência à lavagem, resistência aos álcalis
dos ligantes hidráulicos e boa permeabilidade ao vapor de água.
56
REVESTIMENTOS
Nas zonas húmidas, nomeadamente nas cozinhas e casas de banho as tintas a aplicar
devem ser resistentes à humidade e aos fungos.
Para os interiores, incluindo-se os tectos, existe uma grande variedade de tintas que
permitem obter aspectos muito diversificados, tais como mate, liso, imitação de mármores,
policromática, brilhante, semi-brilhante, acetinado, rugoso, estapulado, etc., dependendo a
escolha da finalidade pretendida.
Depois de concluída a laje, o primeiro passo para o revestimento do tecto que esta
alberga, consiste em fornecer ao tecto um determinado grau de acabamento para que se
obtenha uma superfície com o grau de acabamento pretendido para a execução das operações
de pintura.
Para tal, realiza-se um reboco com argamassa, por baixo dos elementos estruturais do
tecto, do qual se podem obter dois aspectos completamente distintos: um irregular, agora em
uso e de fácil execução ou outro desempenado, plano, apenas com o áspero da areia aparente.
Por fim e depois do reboco “secar” é aplicada a tinta no número de demãos necessárias
para o acabamento pretendido.
57
REVESTIMENTOS
Pratica-se hoje muito o estuque projectado por meio de bombas acopladas a grandes
depósitos onde se introduzem pastas compósitas muito plásticas e de grande poder de
aderência. Estas pastas de variadas composições, com maior ou menor predominância de
gesso, cal, pé de pedra e até resinas sintéticas, comportam-se como as massas de estuque
depois de acabadas.
A cadência com que são projectadas nas superfícies reclama ferramentas e métodos
especiais de aperto e regularização, embora a talocha corrente tenha que intervir em muitos
remates e retoques.
58
REVESTIMENTOS
Só utilizará bem e fará bom acabamento com esses meios, quem domine as
ferramentas e materiais com maiores exigências. Terá que acrescentar a estes o domínio dos
meios mecânicos a utilizar e habituar-se a explorar as capacidades das novas e enormes
talochas que estes reclamam.
As pastas compósitas, assim designadas pelo facto de, na maior parte destas, se
combinarem características de vários produtos correntes, com vista à obtenção de condições
que permitam a aplicações por bombagem e uma coesão perfeita entre os componentes e as
superfícies a revestir.
¾ Plasticidade suficiente para ser transportada através de um tubo, por meio de bombagem,
até à superfície a revestir, sem necessidade de utilização de água em excesso;
59
REVESTIMENTOS
Para isto, a pasta deve manter a trabalhabilidade durante o mínimo de 1 hora. Todas
estas pastas são fornecidas sob a forma de um pó fino branco, levemente acinzentado, ou
creme muito claro, em sacos de papel ou plástico, com pesos variando de 25 a 50kg (segundo
as origens).
Estes dois misturadores alimentam a bomba, que deve ser assistida para evitar a
mistura de pasta “fresca” com outras já próximo do fim do período de utilização.
60
REVESTIMENTOS
A distribuição da pasta sobre o tecto é feita por meio de agulheta com válvula e
comando da bomba e tem como acessório um rolete que auxilia o controlo da distribuição
desejada.
Ainda com a pasta plástica processa-se o aperto à talocha (talocha longa) e, logo em
seguida à regularização por régua (sarrafagem) cortando as saliências deixadas pela operação
anterior.
Nesta operação, e com a pasta cortada pela régua, preenchem-se também algumas
depressões que se verifiquem.
Logo que a pasta tenha endurecido o bastante, faz-se a raspagem final com o cabo da
talocha, o aperto final e o acabamento a pano ou à trincha como no estuque normal.
A aplicação manual destas pastas, processa-se exactamente como foi antes descrito,
apenas com a diferença de que se dispõe de mais tempo para a utilização da pasta. Quando em
superfícies regulares, com esta pasta pode fazer-se a aplicação directa, ainda que com
espessuras maiores, que podem atingir se necessário 10 mm sem o risco de fendilhamento.
61
REVESTIMENTOS
Neste caso, a preparação da pasta pode fazer-se num balde ou gamela de plástico e a
agitação da mistura, com um berbequim eléctrico a que se adapta uma vara de ponta curvada
um helicoidal para acelerar a molhagem homogénea do pó. Os tempos de mistura e repouso
são os indicados para o misturador mecânico.
Com esta pasta não se exige a molhagem prévia das superfícies a revestir, mas
recomenda-se uma limpeza cuidada de todas as poeiras e sujidade, de preferência com escova
de piaçaba de fibras longas.
Painéis – Em alumínio com 0.5mm de espessura, cuja largura varia geralmente entre
os 75 e os 150mm e o comprimento máximo é geralmente 6m. Estão também disponíveis
painéis microperfurados que permitem o arejamento dos compartimentos a partir de
ventiladores colocados no interior do vão.
Portadoras – São fabricadas em alumínio, estando suspensas sob a base das lajes
assumem a função de suportarem os painéis, encaixando-as nestes.
União das Portadoras – São fabricadas em alumínio e servem para unir as portadoras
quando temos tectos que ultrapassam as dimensões das portadoras disponíveis no mercado.hh
62
REVESTIMENTOS
O primeiro passo, consiste em se marcar nas paredes adjacentes, a altura final do tecto
falso.
A área do tecto deve ser medida e seguidamente dividida, para serem marcados os
pontos onde se iram aparafusar os suportes dos arames de suspensão. As localizações das
suspensões são marcadas no tecto real, não podendo as distâncias entre si ultrapassar os
valores máximos indicados nos catálogos dos respectivos fabricantes. No caso de se pretender
incorporar no tecto armaduras de iluminação ou outros elementos integrados, pode ser
necessária a utilização de suspensões adicionais para suportar o acréscimo de peso.
63
REVESTIMENTOS
De seguida, são colocadas as molas de suspensão, que se ligam às portadoras que por
sua vez se encaixam nos painéis de alumínio, suportando-os.
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REVESTIMENTOS
Este tipo de tecto é um bom exemplo dos tectos falsos que têm como única função o
estabelecimento de uma certa harmonização visual do espaço interior, não desempenhando
qualquer função ao nível do isolamento térmico ou acústico.
Não sendo o tipo de tecto falso mais utilizado no nosso país, é frequente encontrar-se
esta solução nas grandes superfícies e em edifícios de escritórios, onde desempenham a
função de camuflarem: o mau acabamento da parte inferior das lajes, os sistemas e condutas
de ventilação e os elementos de iluminação.
Este tecto consiste numa sequência visualmente ininterrupta de células quadradas que
formam uma malha que geralmente assume as seguintes dimensões: 75 – 86 – 100 – 120 –
150 e 200 mm.
No mercado é possível encontrarem-se tectos deste tipo realizados a partir dos mais
díspares materiais, assumindo as mais diversas cores e acabamentos (lacados, mates, tintas
metalizada, etc...).
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REVESTIMENTOS
Perfis de Borda – Ao longo das paredes que ladeiam o tecto, aparafusam-se os perfis
de borda que servirão de apoio aos portadores;
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REVESTIMENTOS
Para se obterem ganhos adicionais, ao nível dos diversos tipos de isolamento, pode-se
ainda:
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REVESTIMENTOS
• Colar no dorso das placas de gesso, uma placa de poliestireno (isolante térmico) de
espessura variável;
• Colar no dorso das placas de gesso, uma placa de fibra de vidro o que lhe confere um
notável ganho de no isolamento acústico.
Estes painéis são formados por ma placa de gesso entre dois suportes de cartão
especial, com os quais se consegue um material de grandes dimensões, fácil manejo e
elevadas características mecânicas.
a) Tectos contínuos;
TECTOS CONTÍNUOS
Fig.23 –
Aspecto de
um tecto
contínuo.
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REVESTIMENTOS
Para a execução deste tipo de tecto são necessários, para além das placas de gesso,
constituídas por uma alma de gesso prensada entre cartão especial, uma série demateriais
complementares, tais como: perfis metálicos, pastas e cintas de juntas e parafusos.
Fig.24 – Aspecto de alguns dos materiais metálicos que constituem estes tectos.
A junta entre perfis faz-se por meio de peças de união especialmente concebidas para
este fim.
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REVESTIMENTOS
Uma vez fixada a estrutura, procede-se ao aparafusamento das placas, por forma a que
a sua dimensão longitudinal fique perpendicular aos elementos metálicos.
Tratamento de juntas
A última operação é o tratamento de juntas, que consiste em unir as placas entre si,
obtendo-se uma face continua com a superfície apta para decorar. Para o efeito utilizam-se os
seguintes materiais:
70
REVESTIMENTOS
3. Posteriormente, e uma vez seca a operação anterior, dá-se uma mão de acabamento
de pasta de juntas, mais larga que a anterior, utilizando uma espátula. Seca a primeira mão dá-
se uma Segunda que deve Ter maior largura que a anterior.
4. Uma vez perfeitamente seco o tratamento de juntas a face fica pronta para decorar
admitindo qualquer tipo de acabamento tradicional: pintura, etc.
TECTOS MODELADOS
Os tectos modelados são formados por uma estrutura modulada de perfis primários e
secundários sobre a qual se colocam as placas de gesso.
71
REVESTIMENTOS
Placa com uma face revestida por uma lâmina vinílica de cor branca ou creme claro.
Exista também outro tipo de placa formada por uma alma de gesso entre duas lâminas
de cartão especial, em que esta admite qualquer tipo de decoração tradicional.
Os perfis a utilizar são de aço galvanizado revestidos por uma lâmina pré-lacada na
sua parte à vista.
O empalme e união entre perfis vem assegurado pelo seu sistema especial de
ensambladura.
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REVESTIMENTOS
Fig.30 – Colocação
das placas.
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REVESTIMENTOS
Este tipo de tecto apresenta soluções técnicas e decorativas para todos os locais onde é
preciso combinar a estética e a funcionalidade, permitindo um fácil acesso das condutas de ar
condicionado, de refrigeração, electricidade, etc.
Apresenta também todos os requisitos que um tecto moderno exige para a arquitectura
actual: é desmontável, ligeiro, incombustível, isolante térmico e acústico, resistente à
humidade, estético, ecológico, etc.
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REVESTIMENTOS
Fibra de Vidro, utilizada como armadura dos painéis, o que confere uma grande
resistência ao conjunto.
MANUTENÇÃO E PINTURA
Estes tectos não necessitam de manutenção e a sua limpeza não requer a utilização de
produtos abrasivos nem químicos.
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REVESTIMENTOS
DESCRIÇÃO
Fig.34 –Aspecto de um
tecto em lã de rocha.
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REVESTIMENTOS
APLICAÇÕES
Este tipo de painéis tem como finalidade, melhorar o conforto visual do meio graças a
uma decoração seleccionada por especialistas do meio ambiente.
Este tipo de painéis apresenta uma boa resistência à humidade, podendo mesmo ser
pequena a sua deflexão na presença de ambientes húmidos. A sua resistência ao fogo é boa
(incombustível à acção do fogo), tendo uma estabilidade de 30 minutos, sendo por isso muitas
vezes utilizados como barreira protectora em estruturas de madeira, aço ou cimento.
Os tectos, devido à sua constituição, não contêm nenhum elemento que possa
favorecer o desenvolvimento de micróbios.
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REVESTIMENTOS
SISTEMA DE COLOCAÇÃO
1.15.6 Lã de Vidro
DESCRIÇÃO
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REVESTIMENTOS
COLOCAÇÃO
Fig.37 –
Sistema de
montagem
deste tipo de
tectos.
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REVESTIMENTOS
Legenda:
80
REVESTIMENTOS
4. Caixa de ar 3cm
5. Tijolo vazado de 11
12. Grampos
Regularizar o suporte pelo menos 48 horas antes da colagem. Amassar a cola com a
água indicada até obter uma pasta homogénea.
Estender sobre o suporte e pentear, para regularizar a espessura. Fazer uma colagem
dupla para peças de grande formato.
81
REVESTIMENTOS
• Melhoram a aderência pois o produto das juntas adere ao canto das peças e ao
cimento-cola.
Não esquecer…
…Que só um contacto contínuo da cola entre a peça e o suporte pode garantir uma boa
aderência.
….De utilizar a ferramenta necessária para obter uma espessura de cola suficiente, em
função da peça e do suporte.
No caso de pintura, eliminar a tinta que não esteja aderente, para assegurar que o
suporte fica consistente.
Em todos os casos lavar com água e detergente, para eliminar todos os restos de
gordura e pó, limpar bem e deixar secar.
Aplicar a pasta em pequenas porções e passar com uma talocha dentada para regular a
espessura.
82
REVESTIMENTOS
O suporte deve estar seco, tolerando-se uma humidade de 3% (um suporte húmido
pode dar origem a babamentos). Porem com tempo seco e vento forte deve humedecer-se
ligeiramente o suporte.
Encher os buracos com argamassa. Pode-se utilizar cola de ligantes mistos até10 mm.
Sobre betão muito liso e sem absorção é conveniente criar rugosidades (ex. Escova de
aço).
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REVESTIMENTOS
Realizar juntas de fraccionamento, de 5 mm, cada 60 m2, Esta juntas devem ser cheias
com mastique.
Realizar juntas perimetrais à volta dos pontos duros da fachada (cornijas, peitoris,
etc.), para evitar tensões causadas pela dilatação de materiais diferentes.
Amassar a cola de ligantes mistos com um misturador eléctrico lento (500 r.p.m.) até
obter uma massa homogénea.
O cimento não cola o vidro! As peças pouco porosas (ex.:grés) são cada vez mais
utilizadas, sendo imperativa a opção por colas de ligantes mistos.
84
REVESTIMENTOS
Estender cola de ligantes mistos sobre o suporte, com uma talocha dentada de 6 mm,
em panos pequenos. Colocar as tijoleiras e pressioná-las bem para conseguir o nivelamento
dos sulcos. Proceder do mesmo modo para colar forra de barro.
85
REVESTIMENTOS
2. Revestimentos de Pavimentos
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REVESTIMENTOS
87
REVESTIMENTOS
Nivelamento: 5mm com a régua de 2.0m; afastamentos frequentes 2mm; entre peças:
2mm; Juntas: 2.5mm +/- 0.5mm
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REVESTIMENTOS
2.4 Cantarias
2.4.2 Assentamento
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REVESTIMENTOS
As soleiras e peitoris terão batente, canal, drenos, e lacrimal na sua face inferior. O
topo do batente será inclinado para o exterior com inclinação superior a 10%, e a inclinação
do canal será de 0.5 %. As soleiras e peitoris deverão ainda incluir reentrância para cordão
impermeabilizante. Serão aplicadas ao traço 1:3 de argamassa de cimento CPN.
As peças uma vez assentes devem ficar niveladas com as arestas bem marcadas e
formando os ângulos necessários a que os desenhos do projecto se realizem, mesmo que o
levantamento da obra apresente uma geometria ligeiramente diferente por motivo de variação
de cotas. Sempre que essa variação for superior a 50 mm deve ser dado conhecimento à
Fiscalização.
90
REVESTIMENTOS
2.4.4 Degraus
Nas escadas denominadas "suspensas", em que os degraus só se apoiam por uma das
suas extremidades, a cantaria deverá ficar encastrada no comprimento de 0,16 m a 0,30 m.
A fim de evitar o escorregamento dos degraus, estes assentar-se-ão uns sobre os outros
por mais de um rebaixo, com 0,02 m de largura por 0,03 de altura devendo esta ser normal à
linha de inclinação da escada.
91
REVESTIMENTOS
2.4.5 Lancil
O assentamento do lancil, deverá ser feito por meio de parafusos chumbados nas
cantarias e ligados com arames ao betão ou cantaria metidas nas alvenarias.
Todas as peças em contacto com as alvenarias deverão ser revesti das com uma
argamassa bastarda de 1:3:2 de cimento, calcário e areia ou com outra preparação adequada,
aprovada pela Fiscalização.
As cabeças do lancil, serão gateadas e chumbadas com gatos de cobre para as lajes ou
cabeças assentes nas paredes; cada ombreira levará um gato, cada peitoril, dois; e quando se
empregarem socos cada um deles levará um gato na cabeça.
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REVESTIMENTOS
Regra geral a medição dos perfis (elementos prismáticos de secção constante, em que o
comprimento é a dimensão predominante: molduras, cornijas, corrimãos, rodapés, ombreiras,
vergas, etc.) de cantaria será realizada:
Outros elementos como cachorros, mísulas, bases e capitéis de pilares quando não
solidários ao fuste, dados, balaustres, etc., serão medidos em m3, salvo se de geometria
complicada em que a medição será realizada por unidade.
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REVESTIMENTOS
2.5 Toscos
Os toscos dos pavimentos térreos quando não incluídos nos art°s. Argamassas, Betões e
Massames serão executados como a seguir se indica:
c) O terreno será escavado de forma que o pavimento depois de acabado fique às cotas
do projecto, e será consolidado convenientemente;
f) Nos pontos em que for autorizada a compactação manual os aparelhos usados não
poderão ter peso inferior a 25 Kg nem superfície superior a 0,05 m2 ;
g) Depois de preparada, a base deve ficar com uma superfície paralela à do acabamento
e ser assim conservada até à construção das camadas superiores.
94
REVESTIMENTOS
2.6 Betonilhas
A camada de desgaste dos pavimentos de betão (betonilha), terá 0,025m quando não for
especificada outra espessura, e será feita em simultâneo e acabada antes do endurecimento do
betão do tosco.
Esta camada será feita com inertes muito duros e muito resistentes ao desgaste, com
uma granulometria estudada de forma a conseguir-se a maior compacidade possível.
Malha de 2,4mm N° 8, 0 a 5%
o 4,8mm N° 4, 95 a 100%
o 149/v N° 100, 0 a 5%
A dosagem para esta camada será feita com uma mistura em peso de 1/1/1,5.
95
REVESTIMENTOS
A passagem deve fazer-se até que a superfície endureça o suficiente para evitar o
aparecimento superficial da água.
Estes pavimentos levarão juntas de expansão junto a todas as ligações com as paredes,
pilares e com os pavimentos de betão armado estas juntas terão 0,02 m de espessura, serão
cheias com materiais plásticos apropriados e formarão uma linha contínua abrangendo toda a
espessura e largura dos pavimentos.
Todo o pavimento será dividido em faixas com as dimensões máximas de 6,0 m x 6,0 m
por juntas de contracção, a executar conforme os pormenores a fornecer estas juntas devem
ser dispostas de forma a dar um aspecto agradável ao pavimento, devendo formar ângulos
rectos rigorosos e serem normais à superfície do pavimento, não se admitirão desvios
superiores a 0,06 m em cada 3,0 m.
Todas as peças usadas como cofragem devem ser perfeitamente desempenadas e rígidas,
de forma a aguentar sem desvios ou empenamentos os esforços durante a betonagem.
O material de enchimento das juntas deverá ser perfeitamente elástico, inalterável não
podendo refluir pela acção do calor ou esforços sofridos, nem ser geladiço; a junta depois de
acabada deverá ficar perfeitamente impermeabilizada.
Em princípio serão usados para 2/3 inferiores das juntas de dilatação placas de madeira
e para o terço superior destas juntas e para o enchimento das de contracção um produto
asfáltico com as características necessárias, homologado pelo LNEC.
Na execução de todos os pavimentos está incluída a construção dos Rodapés que terão
96
REVESTIMENTOS
0,15m de altura, quando outra coisa não esteja especificado, com argamassa de cimento e
areia ao traço 1:3; estes Rodapés ligarão os pavimentos por meio de curvas de concordância.
II. Vinte e quatro horas depois deverá ser aplicado novo revestimento com o
mesmo tipo de produto mas com o teor de 36% a 40% de resinas e 18% a 20%
de pigmentos, num total de 55% a 60% de matéria sólida, de modo a formar uma
película com a espessura mínima de 70 a 80 microns;
O assentamento, quer sobre o maciço de betão dos pavimentos térreos, quer sobre as
lajes, será feito sobre uma camada de regularização e com interposição entre esta e maciço
duma camada de separação constituída por papel encorporado (tipo papel cenográfico), com
97
REVESTIMENTOS
sobreposições mínimas de, juntas de 0,05m, ou ainda cartão asfáltico quando houver
humidades nos pavimentos.
A Fiscalização poderá, nos casos em que achar mais conveniente, e que ficará registado
no livro de obra, autorizar que não se utilize a camada de separação, devendo então a camada
de regularização ser constituída por argamassa bastarda a 1:2:8; como camada de separação
será utilizada argamassa de cimento e areia a 1:3.
Os inertes para todas estas argamassas deverão ter a maior dimensão possível com o
máximo de 7/10 da espessura da camada.
O assentamento do mosaico só se fará depois da base bem endurecida e esta será bem
limpa com escova de aço; sempre que este pavimento disponha de ralos ou outros dispositivos
onde se possam receber as águas de lavagem ou outras, o assentamento dos mosaicos deverá
ser feito com pendentes muito ligeiras, para os referidos locais de recolha de águas.
Todos estes pavimentos ficarão com o contorno limpo, separado de paredes ou pilares
por uma junta de dilatação cheia de mastic conveniente.
98
REVESTIMENTOS
2.8 O SOALHO
99
REVESTIMENTOS
2.8.2.2 Em espinha
As lâminas são colocadas como no caso anterior, mas as suas extremidades são também
cortadas a 45º.Desta forma, as lâminas formam ângulos de 90º.
2.8.2.5 Mosaico
É constituído por pequenas lâminas com cerca de 2 X 15 cm, que formam quadrados
alternados de, sensivelmente, 30 X 30 cm.
100
REVESTIMENTOS
2.8.2.6 Contraplacado
É geralmente feito com motivos de estilo inglês ou em mosaico. A sua parte superior é
constituída por uma camada de madeira dura, com uma alma (parte interior) e uma textura
semelhante à do abeto. As placas são unidas através de entalhes e de linguetas. A colocação é
muito fácil.
Vantagens
• Existe em numerosos motivos e madeiras
Inconvenientes
• Difícil de colocar sem ajuda
• Colocação suspensa difícil
• Ligações visíveis
• Não pode ser removido
• Preço elevado
101
REVESTIMENTOS
Vantagens
• Fácil de colocar
• É possível uma colocação suspensa
• Portátil
• Pode remover-se (se a colocação for suspensa)
Inconvenientes
• Apenas disponível em lâminas
• Atenção às juntas, sobretudo se não tiver sido colocado por um especialista
• Dilata-se com facilidade (necessita de uma folga considerável)
• Necessita frequentemente de um acabamento
Vantagens
• Fácil de colocar
• Razoavelmente barato
Inconvenientes
• Só existe com o desenho em mosaico
102
REVESTIMENTOS
Vantagens
• Fácil de colocar
• É possível uma colocação suspensa
• Pode remover-se (se a colocação for suspensa)
Inconvenientes
• Disponível em lâminas (por vezes em blocos)
Vantagens
• Fácil de colocação
• É possível uma colocação suspensa
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REVESTIMENTOS
Inconvenientes
• Corre o risco de dilatar
• Necessita de uma folga considerável
• Não pode ser removido
2.8.4.2 O suporte
2.8.4.3 O Material
Antes de iniciar o assentamento:
Confirmar se existe material suficiente para realizar toda a obra. Recomendamos ter caixas,
adicionais para cortes especiais e para fazer qualquer eventualidade que surja no futuro.
104
REVESTIMENTOS
Para furos: guia fura-grés com brocas diamantadas (refrigeradas) disponíveis em diversos
diâmetros ( de 28 mm a 120 mm);
2.8.4.5 A COLA
105
REVESTIMENTOS
colocadas: teste do som. No caso de, ao bater numa determinada peça, o som for oco,
significa que o assentamento dessa peça não está correcto, pois o cimento cola não foi
aplicado devidamente.
2.8.4.6 As Juntas
106
REVESTIMENTOS
Cerca de 30 minutos após a betumação das juntas, deve-se fazer a limpeza dos resíduos de
colocação com uma esponja húmida.
A limpeza dos resíduos de colocação requer as seguintes precauções:
• Não utilizar produtos ácidos para limpar um pavimento recém colocado, sob risco de
deteriorar as juntas frescas;
• Não utilizar espátulas metálicas ou material abrasivo para limpar, sendo recomendado
o uso de esponjas naturais;
• Não utilizar demasiada água durante a limpeza.
Posteriormente, quando as juntas estiverem endurecidas, deve-se fazer uma limpeza geral
com um pano humedecido / seco.
No caso de ainda existirem resíduos de cimento cola seco sobre o material cerâmico,
aconselhamos fazer uma limpeza utilizando desincrustantes ácidos (à base de ácido
clorídrico, ácido fosfórico e ácido sulfâmico). Nunca utilizar ácido fluorídrico.
Dado que normalmente, o assentamento do material cerâmico não corresponde à fase
final de uma determinada obra, recomendamos a protecção do pavimento durante o resto
da obra, cobrindo-o com plástico grosso.
2.8.4.8 Manutenção
107
REVESTIMENTOS
108
REVESTIMENTOS
Vantagens
• Duradouro e fácil de limpar
• Elástico e anti-derrapante
• Disponível numa grande gama de cores e acabamentos
Desvantagens
2.11 OS LADRILHOS
Os ladrilhos são feitos de materiais cozidos, cujas propriedades variam de acordo com
o grau de cozedura e de acabamento. Os ladrilhos destinados ao chão podem utilizar-se,
também, nas paredes, mas o contrário nem sempre é possível.
A limpeza dos mosaicos não é uma tarefa difícil. Utiliza-se para o efeito, água e
detergente. Se os mosaicos são envernizados ou encerados, limpa-se a seco e puxa-se o lustro
com uma escova de frangas. Os mosaicos encerados deverão levar regularmente uma camada
de encáustica (preparada com cera para polir superfícies).
109
REVESTIMENTOS
TIPOS DE LADRILHOS
As pastilhas – podem ser vidradas ou não. São fabricadas em várias cores e têm
espessuras de 5 mm. Oferecem variação de desenhos, durabilidade, dureza e fácil
manutenção. São fornecidas em folhas (coladas numa base de papel) de 15 X 15
mm, ou 20 X 20 mm.
110
REVESTIMENTOS
2.12 TERRACOTAS
2.13 AZULEJOS
111
REVESTIMENTOS
2.14 GRÉS
Utilização : Pavimento
Tem as mesmas características que o anterior tipo de ladrilho, mas dispõe de uma superfície
esmaltada.
• Sua Classificação
112
REVESTIMENTOS
VANTAGENS
• É um pavimento quente, mole e bastante silencioso
• Barato e é fácil de instalar, não necessita ajuda profissional
• Se for aplicada uma camada de verniz, torna-se bastante resistente à sujidade
DESVANTAGENS
• A côr, a textura e o motivo são uniformes e monótonos
• Só se prende com cola e por isso solta-se facilmente com a humidade
• Todo aquele que danificado pela água deve-se substituir
113
REVESTIMENTOS
Para aplicar este material, utiliza-se a cola recomendada pelo fabricante. No que se
refere à limpeza, deve-se utilizar uma serapilheira húmida. Poderá aplicar-se de tempos em
tempos um produto para dar lustro.
Quando tenha de levar um enchimento, deverá empregar-se nele um material que receba
com facilidade os pregos com que serão pregados os ladrilhos.
114
REVESTIMENTOS
Deverá começar-se por tirar a esquadria das divisões onde se fará o assentamento destes
ladrilhos, dando-se cola preta em todo o pavimento, por forma a ficar bem espalhada.
Uma vez seca, e no caso de levar faixa, ensaiar-se-á primeiro esta; deverá espalhar-se
nova camada de cola preta no local do seu assentamento, dando-se a mesma cola na face
interior dos ladrilhos da faixa, e cola branca nos seus topos, sendo então colocados no seu
lugar, e pregados ao pavimento com pregos de arame redondo n° 18 - 7/8", sem cabeça, sendo
a colocação dos restantes ladrilhos feita do centro para a periferia, a fim de se verificar os
cortes que haja a fazer junto à faixa, depois do que se procederá ao seu assentamento, pela
forma já indicada para esta.
Os pisos a revestir com corticite, deverão estar perfeitamente firmes, e não sujeitos a
assentamentos ou vibrações que possam fender esse revestimento depois de seco, pelo que
competirá também ao adjudicatário a execução de todos os trabalhos complementares
necessários a esse fim.
115
REVESTIMENTOS
pavimento a revestir por tiras com 0,30m a 0,40m de largura e em todo o comprimento do
compartimento.
Antes daquela pintura, será estendida a massa de corticite sobre a parte pintada do
pavimento, sendo depois devidamente afagada à colher, e por forma a obterem superfícies
bem lisas.
116
REVESTIMENTOS
Esta camada executada pela forma prescrita no "Pavimento de Betonilha" será devida e
cuidadosamente esmerilada e polida, levando em seguida uma impregnação de produto a
indicar nas Cláusulas Técnicas Especiais destinado a aumentar a dureza e impedir a absorção
de gorduras.
Os pavimentos uma vez concluídos, deverão ficar bem desempenados, sem fendas ou
imperfeições com dureza uniforme e apresentar bom aspecto e cor uniforme.
O Marmóleo Real é a escolha natural como pavimento para viver, trabalhar e relaxar.
Não apenas porque o Marmóleo Real é produzido com matérias-primas naturais, tais como o
óleo de linhaça, resinas naturais, flor de madeira e cortiça, calcários e juta, mas também
porque é altamente durável, higiénico, prático, decorativo e muito colorido. A sua estrutura
marmorizada esconde a sujidade e torna-o profundamente indicado para aplicações
institucionais, como hospitais, escolas, aeroportos, edifícios públicos, etc. O Marmóleo Real é
cada vez mais usado em escritórios, restaurantes, hotéis e áreas de lazer bem como em
utilização doméstica. Use a espessura de 2,O mm em zonas domésticas e escritórios de
tráfego pouco intenso, enquanto para zonas de tráfego médio a intenso deve ser usada a
espessura de 2,5 mm. Finalmente, para zonas de tráfego muito intenso, como por exemplo em
entradas de prédios ou junto a balcões, deve ser utilizada a espessura 3,2 mm. O Marmóleo
Real é parte integrante do SISTEMA MARMÓLEO, o qual inclui: materiais para preparação
de superfícies, ferramentas especiais para profissionais, colas, Marmoweld para soldar e
tornar estanques as juntas bem como para efeitos decorativos, Marmoform para rodapés
permitindo uma perfeita união parede/chão, produtos para limpeza e manutenção e sessões de
117
REVESTIMENTOS
1- O Marmóleo é durável
O Marmóleo dura muito tempo. Se bem conservado, suporta as mais severas condições de
utilização, mantendo a sua aparência por muitos anos. São conhecidos exemplos de Marmóleo
com 20 e 30 anos de utilização.
6- O Marmóleo é higiénico
Sendo fácil remover a sujidade do Marmóleo, é aconselhado para pessoas com problemas
respiratórios. Tem também propriedades bacteriológicas: alguns microorganismos, como o
Estafilococos- Aureus param de se multiplicar numa superfície de Marmóleo.
118
REVESTIMENTOS
7- O Marmóleo é decorativo
Com o seu vasto conjunto de cores, permite-lhe obter variadíssimos desenhos através de
inserções, logotipos ou composições especiais para arquitectura de interiores. O sistema
AOUA JET abriu ainda mais as já enormes possibilidades de decorar com o Marmóleo,
mantendo a possibilidade de combinações do Marmoweld (cordão de soldar) para fins
decorativos mais refinados.
O assentamento será feito com cola própria homologada pelo LNEC e por pessoal
devidamente especializado e aceite pela Fiscalização.
119
REVESTIMENTOS
A natureza e dimensões das pedras serão indicadas nas Cláusulas Técnicas Especiais,
entendendo-se, quando nada for especificado em contrario, de que se trata de vidraço com
dimensões 0,04 a 0,06m, de secção quadrada e juntas alinhadas.
As pedras serão molhadas e assentes de forma que a espessura das juntas não exceda
0,005m.
As pedras serão assentes sobre um leito de areia com espessura conveniente e serão
batidas a maço de peso não inferior a 20Kg, sendo substituídas todas as pedras que se
quebrarem e reatando as que se desnivelarem.
Todos estes pavimentos ficarão com inclinação de 1 % para pontos a indicar pela
Fiscalização.
Quando nada for indicado nas Cláusulas Técnicas Especiais, a bordadura dos passeios
será feita com lancil de cantaria com 0,12m de largura.
120
REVESTIMENTOS
Os topos dos lancis deverão ser perfeitamente regulares de forma que se ajustem
perfeitamente e que as juntas não necessitem ser refechadas, ficando com a espessura máxima
de 0,001 m.
As pedras a empregar não terão comprimento inferior a 1,0m, com os topos cortados em
esquadria perfeita, de forma a ajeitarem-se umas às outras sem necessidade de refechar as
juntas, e com a aresta boleada.
121
REVESTIMENTOS
Este lancil será executado na própria obra ou em estaleiro e será colocado sobre
fundação de alvenaria ou betão pobre; os moldes só se poderão retirar quando a Fiscalização o
permitir, tal como no lancil de pedra a aresta deve ser boleada.
Quando houver casas deve executar-se uma faixa de calçada de 1,0m de largura, por
forma a ultrapassar a vertical dos beirais.
Executa-se o macadame com uma camada única de fundação e desgaste tendo 0,10m de
espessura, a compressão do macadame será feita com maço de 20Kg, quando não for possível
empregar cilindros mecânicos.
122
REVESTIMENTOS
Aberta e regularizada a caixa do passeio, com 3cm de profundidade deve bater-se bem o
fundo com maço de 20Kg.
Depois, espalha-se e regulariza-se uma segunda camada constituída por uma mistura de
areia grossa, calcária ou quartzosa, a quente, com 0,800Kg de betume para 1 m2 e cilindra-se
novamente.
Por último lança-se areia fina e calcária se for possível, à razão de 51 por m2, regulariza-
se e comprime-se finalmente com cilindro ou maço metálico de forma a que a superfície se
apresente perfeitamente lisa e regular.
123
REVESTIMENTOS
A flecha no final do trabalho deve ser a que constar do projecto (1/66 a 1/80).
124
REVESTIMENTOS
Verificando-se que o pavimento está bem seco, procede-se à limpeza dos materiais não
aderentes, do pó e dos detritos, por meio de varreduras, fole ou , ventoinha, de modo que a
pedra que constitui o pavimento não fique , desagregada mas tenha as juntas bem limpas e
descobertas.
125
REVESTIMENTOS
2.24 Gemi-Penetração
2.24.1 Semi-penetração
A flecha no final deste trabalho deve ser a que constar no projecto, em geral de 1/16.
Logo que o empedrado apresente uma superfície regular e estável, bem desempenada no
sentido longitudinal, bem perfilada com a cércea no sentido transversal e esteja
completamente seca, procede-se à aplicação do betume, previamente aquecido, em caldeiras
apropriadas e munidas de termómetros, até à temperatura de 165° a 175°C e nas quantidades
previstas no projecto (geralmente 3 a 5 Kg/m2, conforme a pedra é mais ou menos dura),
empregando-se dispositivos, manuais ou mecânico, estes de preferência, de forma a que o
betume fique uniformemente distribuído no pavimento, o betume será de penetração 180 -
200 salvo indicação em contrário.
2.24.2 Revestimento
126
REVESTIMENTOS
Para se proceder a esta operação deverá limpar-se o pavimento por meio de varredura
manual ou mecânica, completando-se a limpeza com uma ventoinha.
2.25.1 PVC
Lava-se com água e detergente e, periodicamente, deve-se passar com cera para dar
lustro.
127
REVESTIMENTOS
As membranas de asfalto para pisos são feitas com feltro grosso saturado de asfalto.
O asfalto é um termoplástico, não devendo ser instalado em áreas quentes, onde
amoleceria e fluiria sob a pressão do tráfego de veículos. O piso de asfalto não é escorregadio,
é resistente à abrasão (porque se deforma), não é atacado seriamente por substâncias
químicas.
Verter cola de ligantes mistos e presa rápida sobre 2 m2 de cada vez. Misturar a cola
em pequenas quantidades, respeitando a percentagem de água. Pentear com um pente
9x9x9mm.
128
REVESTIMENTOS
Encher as juntas 3 horas após a colagem das peças. A circulação é possível 3 horas
depois de betumadas as juntas.
Respeitar e tratar as juntas estruturais. O ideal é utilizar perfis metálicos, fixados com
cola de ligantes mistos. O nível superior do perfil deve ficar à mesma altura que a cerâmica.
Realizar uma junta perimetral (de 10 mm) para evitar tensões entre o pavimento e o
revestimento. Fraccionar o plano de colagem, alinhando-se com as juntas da betonilha.
Estender e pentear a cola, com uma talocha adequada. Pressionar as peças até
conseguir uma transferência completa. Para peças de formato superior a 20x20 fazer uma
colagem dupla.
A utilização de uma cola de ligantes mistos e presa rápida facilita o trabalho e permite
uma mais rápida utilização do pavimento. Respeitar a quantidade de água, amassar 1 saco de
cada vez e utilizar um pente 9x9x9.
129
REVESTIMENTOS
Estender uma cola de ligantes mistos sobre o suporte e penteá-lo com uma talocha
dentada para regularizar a espessura. Em peças de peso ou formato elevado efectuar uma
colagem dupla.
Comprovar que o suporte esteja plano, estável e resistente. Se o suporte não tiver estas
condições, é necessário tratá-lo. Eliminar os vernizes e ceras. Limpar cuidadosamente o pó.
Pregar as tábuas menos estáveis.
Se existem juntas entre painéis, é necessário enchê-las com mastique e cobri-las com
malha de fibra de vidro 9x9, que será fixada pelo primário.
Estender e pentear a cola de ligantes mistos. Colocar as peças e pressionar bem, até
esmagar os sulcos.
130
REVESTIMENTOS
Espalhar a cola sobre o suporte, por zonas de cerca 2m2, e regular a espessura com
uma talocha dentada 9x9.
As juntas podem ser realizadas 3 horas depois da colagem. Uma circulação normal é
possível 3 horas depois da betumação.
131
REVESTIMENTOS
Cola com dois tipos de ligante: cimento e resina, assegurando uma aderência
mecânica e química, indicado para exteriores e para peças de baixa absorção.
132
REVESTIMENTOS
2.34 ALCATIFAS
Existem múltiplos tipos de alcatifas, desde alcatifas muito caras fabricadas com
mistura de lã até combinações sintéticas mais económicas. Todas estas hipóteses são muito
cómodas, mas não servem para todos os locais, nem para todas as pessoas, já que este
pavimento é favorável à criação de microorganismos.
Vantagens
Desvantagens
A alcatifa também pode cobrir uma parede. Podemos encontrar no mercado uma
variedade de alcatifas, com uma multiplicidade de desenhos, cores, matérias - primas,
espessuras e preços.
133
REVESTIMENTOS
Para limpar nódoas de qualquer natureza, tem que se agir imediatamente, tratando das
nódoas das bordas para o centro. Com uma colher ou uma faca, retira-se delicadamente a
maior parte da nódoa. De seguida, absorve-se a nódoa com um pano branco (para não
manchar). Antes de se utilizar directamente um tira nódoas, deve-se efectuar um teste numa
extremidade da alcatifa ou num local escondido. Se utilizar-se um solvente, este não deve ser
aplicado directamente mas sim num pano. Após a acção do tira nódoas, tem que se absorver
os restos do mesmo com um pano seco e apropriado. Escova-se então o veludo no sentido
contrário ao pêlo. Deixa-se secar. Não se deve nunca andar sobre as superfícies molhadas ou
húmidas. No final e depois de seco, passa-se com a aspirador.
134
REVESTIMENTOS
O veludo, isto é, a parte superior visível da alcatifa, é composto por fibras têxteis.
Estas fibras podem ser classificadas da seguinte forma:
135
REVESTIMENTOS
Natural
Bouclé
Tatami
Scotch e Mallorca
Seagrass
136
REVESTIMENTOS
A talagarça (parte onde assentam os pêlos) pode ser feita em : Juta, Algodão, Linho,
Cânhamo, Latex, Espuma ou Fibras Sintéticas.
“Tufada”
“Agulha”
137
REVESTIMENTOS
Alcatifas Tecidas
Veludo cortado
Veludo em argolas
Trata-se da carpete com tufos que formam diversos desenhos através da altura das
argolas, umas cortadas, outras inteiras
138
REVESTIMENTOS
Veludo frisado
Os seus fios são muito torcidos, enrolam-se depois de terem sido cortados
Apenas as alcatifas em 100% pura lã virgem podem usufruir da etiqueta “woolmark”. Por
outro lado, as alcatifas são classificadas por este organismo de acordo com o seu tipo de
utilização. Em geral, as alcatifas de lã são mais resistentes ao fogo do que as sintéticas. No
entanto, as alcatifas misturadas(por exemplo,80% lã,20% nylon), têm as mesmas
características que as de pura lã.
139
REVESTIMENTOS
Atenção: Os cigarros deixam marcas nas alcatifas sintéticas, e cortam os fios nas de
lã.
140
REVESTIMENTOS
Palavras
Ângulos
Kuba
Tatami
Bayalaine
Tasitweed
141
REVESTIMENTOS
- A elevação das paredes deve fazer-se com grande precisão, fixando-se as mestras
com o auxilio do fio de prumo, para que sirvam de orientação no levantamento da parede.
- Nas réguas que servem de mestras, assinala-se, com um cordel, a espessura de cada fiada.
Porém essa espessura pode ser controlada com uma linha que se faz coincidir com a aresta
superior da fiada que se está a assentar.
- A fiada deve ficar perfeitamente horizontal, rectilínea e não sobressair da superfície exterior,
o que se consegue com o auxílio de cordéis. A horizontalidade comprova-se com o nível de
bolha de ar.
- Os tijolos devem utilizar-se sempre molhados (mas sem estarem a escorrer) para garantir
uma aderência adequada com a argamassa, evitando a desidratação deste material.
- A argamassa que escorre das juntas horizontais aquando do assentamento dos tijolos deve
ser recolhida, servindo para encher as juntas verticais. No entanto antes de assentar o T.F.V.
deve-se aplicar uma pequena pirâmide de argamassa no topo de encosto para melhor
enchimento da referida junta. A limpeza dos eventuais restos de argamassa depositados na
face do tijolo deve fazer-se de imediato com auxílio da colher. Posteriormente, e quando
estiverem parcialmente secos devem ser removidos com sisal seco ou com auxílio de uma
escova adequada e seca e só com movimentos horizontais.
- Deve procurar-se que a argamassa aplicada nas juntas horizontais tenha uma espessura
constante (entre 1 e 1,5 cm) com um calibre apropriado.
- O aplicador deve utilizar os restantes materiais (água, areia, cimento e aditivos) com a
mínima quantidade possível de sais solúveis.
142
REVESTIMENTOS
fachadas exterior é funcional para evitar as infiltrações de humidade através das juntas,
principalmente se atendermos ao facto de que elas representam cerca de 20% da superfície
exposta.
Para executar uma parede com junta refundada, pode utilizar-se uma régua calibrada. Este
processo evita o transbordo da argamassa e melhora o aspecto visual da parede.
No entanto se se deixar a junta parcialmente cheia passado algum tempo a argamassa começa
a secar e o excesso pode ser removido com o auxílio de uma régua em chapa metálica com
um dente na extremidade o qual terá aproximadamente a configuração final da junta. Deste
modo, o refundamento da junta é uniforme e a argamassa removida por estar semi-seca, não
suja a face do tijolo aplicado. Posteriormente deve fazer-se o acabamento final com auxílio de
ferramentas adequadas, de molde a dar à junta a configuração pretendida.
- No caso em que reboco na superfície interior do parâmetro (por detrás dos produtos) a
aplicação de argamassa só deve ter lugar 24 horas após a execução do parâmetro. Para evitar a
entrada de humidade esse reboco deve ser hidrófugo (ceresitado).
- Para o corte em comprimento faz-se com o auxilio de uma colher de pedreiro ou uma
picadeira. No corte em largura, deve-se utilizar uma mesa de corte com disco de diamante
refrigerado a água a qual, quando utilizada em produtos de cor diversa, deve ser
convenientemente limpa, de modo a evitar contaminações.
- Designa-se por assentamento o sistema de união dos tijolos que permite obter uma
resistência adequada.
- Seja qual for o tipo de assentamento, as recomendações seguintes devem ser adoptadas:
143
REVESTIMENTOS
Parede composta por tijolos em que o seu comprimento é a espessura da parede. O extremo da
parede necessita de três quartos de tijolo nas fiadas pares.
A parede é formada por tijolos colocados ao baixo, de forma que a largura corresponda à
espessura da parede. Em principio, coloca-se meio tijolo nas fiadas pares.
3- Assentamento inglês
Os tijolos são dispostos alterando fiadas a uma vez com fiadas a meia vez. Pela sua
regularidade e solidez, este tipo de assentamento é o mais comum na construção de edifícios.
4- Assentamento belga
Assentamento do tipo inglês, em que as sucessivas fiadas de tijolo a uma vez estão desviadas
meio tijolo, correspondendo entre si, alternadamente, as juntas e os eixos das fiadas a uma
vez. Tem aplicação quase exclusiva em alvenarias de tijolo rebocadas.
144
REVESTIMENTOS
Nos assentamentos em areia, a camada de inerte assenta numa caixa previamente regularizada
onde se colocam os “pavers”, que posteriormente se compactam.
Posteriormente, uma segunda camada rica em cimento e inerte fino constitui a superfície onde
assenta o paver. As juntas podem ser refechadas a areia fina, pó de pedra ou um “traço seco”
(mistura reslizada em seco de areia fina com 5 a 10% de cimento) com posterior “rega”.
145
REVESTIMENTOS
146
REVESTIMENTOS
3. Revestimento de Madeiras
MADEIRA
O “calor” da côr, a variedade de madeiras e o seu agradável tacto, fazem deste
material muito popular, porém deve-se ter cuidado para dar um tratamento
impermeabilizador.
Vantagens
Desvantagens
147
REVESTIMENTOS
Toda a madeira deve ser sã, não se admitindo podridão, faixas escuras, gretas anelares
ou em zig-zag, perfurações, qualquer vestígio de ataque por insectos, ou outros defeitos ou
anomalias prejudiciais, de acordo com a NP.
3.1.1 Corte
148
REVESTIMENTOS
3.1.2 Secagem
3.1.3 Forma
3.1.4 Humidade
149
REVESTIMENTOS
3.1.5 Fibras
3.1.6 Peso
Não serão admitidas peças com quaisquer nós viciosos ou soltos, devendo a madeira
para revestimento á vista ser isenta de qualquer nó.
Nas restantes peças são admissíveis os nós sãos com um diâmetro - até 1/5 de largura,
sem exceder 5 cm no caso de peças resistentes, e até 1/2, sem exceder 8 cm nas restantes.
A soma dos diâmetros, medindo sobre cada face um comprimento de 0.15 m, não deve
exceder 2/5 da largura nas peças resistentes e % nas restantes.
3.1.7 Curvatura
150
REVESTIMENTOS
Nivelamento: 5mm com régua de 2m; 2mm com régua de 20cm; afastamentos entre
peças: 0.5mm;
Juntas encostadas.
151
REVESTIMENTOS
3.3.1 Imunizadores
3.3.2 Decapantes
3.3.3 Betumes
3.3.4 Massas
152
REVESTIMENTOS
153
REVESTIMENTOS
vantagens:
Pavimento Flutuante
Iniciamos com este número da projectos uma nova secção dedicada a dicas e truques
para aplicações e utilizações dos nossos produtos. Mesmo a propósito, inauguramos esta
secção com conselhos para aplicação de pisos flutuantes.
De uma forma geral, para os pisos flutuantes que exijam a utilização de cola, onde
excluímos o nosso produto NATURE 30, recomendamos a utilização das seguintes
ferramentas e acessórios:
154
REVESTIMENTOS
Sugestões de Aplicação
155
REVESTIMENTOS
isolamento, utilizando-o como referencia para serrar (fig.1). Se necessário proceda também ao
acerto da porta (fig. 2). A superfície onde vai ser instalado o pavimento flutuante deve estar
completamente limpa e nivelada.
O pavimento que vai instalar é flutuante, por isso, em nenhuma circunstância os
painéis deverão ser colados, pregados ou aparafusados ao solo.
A colagem só deverá ser efectuada entre macho e fêmea dos painéis.
Após instalação, os rodapés deverão ser fixos na parede ou nos roda pés a substituir e
nunca ao pavimento.
Como produto natural que é, com as variações climatéricas, sofre contracções e
expansões.
Por este motivo é fundamental deixar sempre uma junta de dilatação de 8mm a 10mm
entre os painéis e a parede, pilares, tubos de aquecimento, escadas ou qualquer outro elemento
fixo.
As junta de dilatação deverão ser igualmente consideradas entre divisões e em áreas
com comprimentos superiores a 12m ou larguras superiores a 8m.
156
REVESTIMENTOS
- Parquet flutuante.
- Parquet colado.
Nota:
Parquet flutuante
O parquet deve ser colocado sobre uma superfície bem nivelada e com um grau de
humidade inferior a 2,5%.
Deve-se colocar faixas de material plástico de PVC ou polietileno com o objectivo de
criar uma “barreira de vapor”. Seguidamente coloca-se a manta de neopreno que
habitualmente se utiliza neste tipo de montagens.
157
REVESTIMENTOS
tubagens, etc…) com o parquet para assegurar uma junta de dilatação de aproximadamente 10
mm.
Para que exista uma boa adesão entre as peças, é conveniente colar a fêmea com um
cordão contínuo de adesivo.
Parquet colado
Este sistema deve ser utilizado sempre a relação comprimento/largura da peça seja
menor que quatro. Para poder utilizar este sistema é absolutamente necessário que a superfície
seja lisa, que esteja bem nivelada e que na sua composição não exista água.
Se se utilizar o sistema de colagem sobre uma base em cuja formação exista água, por
exemplo numa soleira de betão, é necessário criar uma superfície intermédia à base de painéis
MDF hidrófugos.
158
REVESTIMENTOS
Painel de alta densidade composto por uma alma de fibras de celulose impregnadas em
resinas fenólicas termoendurecíveis e superfície de madeira natural protegida com
revestimento de formulação própria.
Fixação à vista
Fixação visível com régua de madeira tratada em autoclave para exteriores 40x40 mm
e 80x40 mm, ou régua metálica adequada. Parafusos de aço inoxidável tipo SFS TWSD 12
com possibilidade de lacar na mesma cor que o painel.
Fixação oculta
Fixação invisível executada com separadores à parede em forma de “L” de 80x40 mm
em liga de alumínio 6005, fixados à parede com cunha de fixação HRD-HDS 10/80/10, perfil
em forma de “T” como montante vertical em liga de alumínio 6005, fixo a separador com
parafusos autoroscantes de aço inoxidável HES-MD53Z 5,5x19mm. Perfil guia horizontal
aparafusado ao vertical com parafusos autoroscantes HES-MD53Z 5,5x19mm. Linguentas de
regulação para suspender e nivelar as peças, fixadas na parte posterior.
Colagem
Colagem sobre régua de madeira ou de metal com adesivo estrutural, primário de
159
REVESTIMENTOS
Fixação à vista
Fixação visível com régua de madeira de pinho de 40x40 mm, ou régua metálica
adequada. Parafusos de aço inoxidável tipo SFS TWSD com possibilidade de lacar na mesma
cor que o painel.
Fixação oculta
Fixação oculta à base de subestrutura de alumínio formada por guias contínuas
160
REVESTIMENTOS
Colagem
Colagem elástica sobre régua de madeira ou metal com adesivo e fita adesiva de face
dupla.
Nota
A subestrutra portante coloca-se em cada 60mm para uma espessura de 11mm e em
cada 400mm no caso de uma espessura de 8mm.
Revestimentos acústicos
161
REVESTIMENTOS
Fixação à vista
Fixação oculta
Fixação oculta à base de subestrutura de alumínio formada por guias contínuas e
ligantes de suspensão. Colocado sobre lã de rocha de 50mm de espessura.
Colagem
Colagem elástica sobre régua de madeira ou de metal com adesivo e fita adesiva de
face dupla. Colocado sobre lã de rocha de 50mm de espessura.
3.4.7 CONTRAPLACADOS
Os contraplacados são feitos com folhas obtidas pelo corte em fatias ou por
desenrolamento. Estas folhas de madeira são, depois, coladas em diversas espessuras e de
acordo com um certa ordem, alternando os veios verticais e horizontais.
162
REVESTIMENTOS
O contraplacado é feito com varias dimensões, a mais corrente é a folha de 20 X 122 X 244
mm. As madeiras mais usadas para estes fabricos são o choupo, a bétula, a faia e o mogno.
163
REVESTIMENTOS
· Este tipo de contraplacado é constituído por folhas de madeira desenrolada com alta
densidade e resistência
· As folhas de madeira utilizadas têm um teor de humidade máximo que varia entre os 6 e 8
%
São painéis feitos com aparas de madeira ou com partículas de linho cobertas por uma
resina sintética que, depois, são submetidos a uma prensagem a alta temperatura. Desta forma,
obtém-se um material sólido, com uma grande estabilidade dimensional.
Quando o painel é recoberto por uma imitação de madeira ou de tinta, designa-se por
folheado. Ao contrario da madeira maciça e do contraplacado estes, painéis não têm veios. E
por isso mesmo ao cortar não é necessário Ter em conta o sentido do veio.
3.5 PINTURA
MADEIRA PINTADA
Vantagens
164
REVESTIMENTOS
Desvantagens
A madeira tem o seu próprio encanto, mas se for aplicada uma camada de tinta,
consegue-se que o desgaste natural ou a madeira de má qualidade, fique bem melhor. No
processo de pintura utilizam-se, geralmente, três tipos de tintas. São elas o primário, subcapa
ou aparelho e tinta de acabamento ou esmalte.
3.5.1 Primário
165
REVESTIMENTOS
TINTAS
As tintas e os vernizes têm por função decorar a superfície dos objectos, protegendo-
os simultaneamente.
Cada tipo de tinta ou de verniz, independentemente do seu aspecto final, deverá ser
adaptado à superfície em que é aplicado.
Todas as tintas são feitas à base de um pigmento incorporado num ligante (ou
veículo), composto, em princípio, por óleo secante tratado. A esta mistura poderão ser,
eventualmente, adicionadas resinas naturais ou sintéticas.
166
REVESTIMENTOS
Conhecida há muito tempo. É composta essencialmente por branco de zinco e por óleo
de linho, diluídos por um solvente de terebentina. Caracteriza-se por uma película estanque de
uma grande flexibilidade e boa aderência. É lavável.
É uma tinta mais recente. Composta por ligantes sintéticos e por solventes à base de
óleo ou de água.
Utilização : Como tinta primária para proteger os metais ferrosos da ferrugem. Para os
metais não ferrosos (alumínio, zinco, entre outros) utiliza-se tintas que não contenham muito
chumbo. Não é uma tinta destinada á aplicação no chão.
167
REVESTIMENTOS
É constituída por uma base de acetato de celulose. Trata-se de uma película muito
brilhante, impermeável e lavável. Têm uma secagem muito rápida no máximo 30 minutos.
168
REVESTIMENTOS
169
REVESTIMENTOS
3.6.2 Tapa-poros
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REVESTIMENTOS
3.6.3 Verniz
VERNIZES GORDOS
VERNIZES SINTÉTICOS
172
REVESTIMENTOS
VERNIZES DE ÁLCOOL
Sempre que nada for dito em contrário, todas as madeiras exteriores à vista serão
envernizadas, para o que se executarão os seguintes trabalhos:
173
REVESTIMENTOS
174
REVESTIMENTOS
175
REVESTIMENTOS
3.7 Sobrados
Os sobrados serão feitos com tábuas da mesma largura e espessura igual à fixada,
aplainadas simplesmente na face vista ou em ambas as faces, e ligadas a meio fio (soalho
aparelhado à portuguesa), ou a macho e fêmea (soalho aparelhado á inglesa), conforme o
prescrito no projecto.
As tábuas deverão assentar sobre o vigamento, de modo que os sobrados fiquem bem
planos e nivelados, e ficar bem apertadas umas contra as outras, por forma que a espessura
das suas juntas não seja superior a 0,002m.
Cada tábua será pregada com dois pregos a cada viga sobre que assentar e com três
nas extremidades.
Quando o vão do sobrado exigir mais de uma tábua em cada fiada, dispor-se- ão as
tábuas por forma que as juntas de uma fiada alternem com as da seguinte.
176
REVESTIMENTOS
3.8 Tacos
O seu assentamento será feito com um produto e por processo a aprovar pela
Fiscalização. sobre as superfícies previamente preparadas, por forma a ficarem bem niveladas.
Todos estes pavimentos ficarão com o contorno limpo, separado de paredes ou pilares
por uma junta de dilatação cheia de mastic conveniente.
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REVESTIMENTOS
178
REVESTIMENTOS
Estes trabalhos, deverão ser executados com maior esmero; os painéis ou almofadas,
serão bem ligados e colados, unindo-se o macho e fêmea com as grades, tendo os machos ou
linguetas 0,02 m no mínimo, de comprimento. As peças das grades serão ligadas entre si por
meio de respigas engasgadas.
Os parafusos, nas superfícies à vista, devem ser colocados por forma a não
prejudicarem o aspecto, podendo exigir-se a sua cobertura por madeira igual à do
revestimento.
3. 11 LAMINADO EM MADEIRA
Fabricados com papel prensado e impregnado com resina, podemos encontrar lâminas
numa ampla gama de cores, desenhos e texturas.
179
REVESTIMENTOS
Vantagens
Desvantagens
Este material, é amplamente utilizado nos revestimentos interiores de tectos, pelo facto
de conjugar as características mais importantes que um revestimento deve ter, nomeadamente
elevado grau de acabamento, grande variedade ao nível de padrões e cores protagonizado pelo
elevado número de tipos de madeira existente (pinho, abeto, carvalho, castanheiro, nogueira,
mogno, cedro, freixo, faia, etc.), aspecto agradável e harmonioso, baixo coeficiente térmico e
acústico.
No mercado, a madeira pode ser encontrada nas mais diversas formas, recorrendo-se
hoje em dia cada vez mais ao uso de materiais derivados da madeira contraplacado, madeiras
melhoradas, madeira laminada, madeira comprimida, termolaminados) onde foram corrigidos
certos problemas que a madeira no seu estado natural apresenta, tais como; falta de
homogeneidade, elevada sensibilidade à humidade, susceptibilidade de ser atacadas por
fungos, alteração à cor devido à exposição da luz.
Para revestimento de tectos, os sistemas mais usados no nosso pais, são; os laminados
de madeira natural ou de fibras revestidos a madeira e os tectos onde se aplicam placas de
aglomerados de madeira.
180
REVESTIMENTOS
Em primeiro lugar há que estabelecer no tecto original uma estrutura que servirá de
base de sustentação ao revestimento de madeira, pois a madeira para ter maior durabilidade
necessita de ter as duas faces bem arejadas.
1.º - Abertura de caixas para a colocação de tacos, onde irá fixar a moldura, em todo o
contorno superior do
compartimento a revestir;
181
REVESTIMENTOS
2.º - Fixação, por intermédio de pregos ou agrafos das molduras, aos tacos;
182
REVESTIMENTOS
4.º - Por fim, aplicam-se o revestimento de madeira sobre a estrutura, tendo o cuidado
de deixar entre os elementos um certo espaçamento devido ao facto das dimensões se alterar
com as variações da humidade.
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REVESTIMENTOS
4.1.1 Limpeza
Toda a serralharia de ferro deverá ser bem desengordurada por imersão em solvente ou
por lavagem com água e detergente, devendo ficar isenta de poeiras, óleos e gorduras e deverá
apresentar-se bem seca.
4.1.2 Primário
Depois das superfícies a tratar estarem bem desengorduradas e secas será aplicada
uma demão de primário de epoxi e pó de zinco, do tipo "Sika - Friazinc R" ou equivalente,
segundo as instruções do fabricante.
184
REVESTIMENTOS
Após correcta secagem do primário aplicado conforme artigo anterior, será aplicado o
sistema de pintura à base de epoxi com cargas lamelares e acabamento à base de poliuretano e
de cor a escolher, do tipo "Sika - Icosit EG - System" ou equivalente, nas demãos e segundo
as instruções do fabricante.
iii) Deve preferir-se sempre a soldadura aos rebites e aquela deve, sempre que
possível, ser realizada a topo.
v) Deve ser evitado o contacto directo entre aço e outros materiais de construção
corrosivos, e gesso. O processo de isolamento deve respeitar as normas em vigor.
vi) Para que a pintura se realize em boas condições, a temperatura ambiente deve
situar-se entre 10 e 30°C e o teor de humidade deve ser inferior a 90%.
185
REVESTIMENTOS
ii) Para os aços novos deve proceder-se à pintura do primário sobre coberto. Os
melhores primários para pinturas em oficinas, em duas demãos, serão os primários epoxíricos
em zinco.
iii) Sempre que a área a pintar ultrapasse 1000m2, deve o Adjudicatário ou fornecedor
ter ensaiado ou mandar ensaiar ao LNEC, os primários que pretende aplicar e submeter o
respectivo parecer à Fiscalização que só aceitará a sua aplicação se tal parecer for favorável.
1. Desengorduramento
186
REVESTIMENTOS
Desengorduramento
Passagem final com "lã de aço" para acabamento de muito brilho, ou com palha de aço
muito fina para acabamento de semi-brilho ou mate.
Limpar a superfície a pintar com diluente, de modo a ficar isenta de sujidade, óleo,
gordura ou outros contaminantes.
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REVESTIMENTOS
Todas as superfícies de ferro serão decapadas a jacto de areia e metalizadas a zinco grau
S.A 21/2 ( branco nublado) a 120 microns. De seguida levarão aplicação de uma demão de
primário anti - corrosivo apropriado, logo após a metalização. O primário a aplicar nas tintas
sobre ferro, terá de ser anti-corrosivo, de secagem rápida, com pigmentos activos ( cromato de
zinco e óxido de ferro ), ser o mais indicado para o ferro exposto à intempérie e à água,
devendo possuir excelente adesão.
Após a sua montagem levarão aplicação de uma demão do mesmo primário serão
lixadas emassadas levarão uma demão de esmalte diluído a 50% e duas demãos de esmalte
puro de base acrílico, tipo "Duracin".
Em seguida, as suas superfícies serão betumadas com massa de óleo fervido a fim de
se corrigirem todas as suas imperfeições, depois do que se dará o número fixado das demãos
de tinta finais.
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REVESTIMENTOS
Aos ferros forjados ou outros que não forem pintados a cor e salvo indicações em
contrário, será aplicada uma demão de aparelho com tinta de óleo de linhaça e zarcão, e uma
segunda demão de tinta de tom castanho, e finalmente, a última a negro de fumo.
Após a lavagem ácida, essas superfícies deverão ser bem lavadas com muita água para
se eliminar os vestígios do ácido empregado, e só depois de bem secas é que levarão a demão
de aparelho, seguindo-se depois as operações acima indicadas.
Sempre que o prazo seja inferior a trinta dias deverá o Adjudicatário aplicar uma
demão de primário Anti-alcalino adequado ao tempo de execução dos suportes.
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REVESTIMENTOS
- Esquema de pintura:
1 demão de primário
2 demãos de acabamento
Possíveis Causas
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REVESTIMENTOS
Soluções
• Se a tinta ainda estiver húmida, passe o rolo novamente sobre o local a fim de
uniformizar a superfície.
• A tinta deve ser aplicada com taxa de espalhamento indicada pelo fabricante.
Possíveis Causas
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REVESTIMENTOS
Soluções
• Tintas de alta qualidade tendem a deslizar com maior facilidade, devido à alta
concentração de conteúdos sólidos e as propriedades de nivelamento que possui.
• Humedeça o rolo com água e tire o excesso antes de molhá-lo com tinta base água.
Concentração de ingredientes solúveis em água sobre superfície pintada com tinta base
água.
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REVESTIMENTOS
Possível Causa
• Todas as tintas base água podem desenvolver esse problema se aplicadas em áreas
húmidas, como em quartos de banho, principalmente no tecto.
Soluções
• Lave a área, que apresenta as manchas, com água e sabão e limpe bem.
• Só então repinte-a.
• O problema pode ocorrer mais uma ou duas vezes até que os surfactantes sejam
totalmente removidos.
• Quando uma tinta for aplicada no quarto de banho, certifique-se que superfície
pintada está seca antes de utilizar o chuveiro.
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REVESTIMENTOS
Efeito de cor não uniforme, pode aparecer quando uma superfície é pintada com rolo,
e os cantos são com pincel.
Geralmente, os recortes pintados com pincel ficam mais escuros e, às vezes, mais
brilhantes. Isso também pode ocorrer quando a aplicação da tinta nos recortes é feita com
pistola.
Possíveis Causas
• Pinturas feitas com pincel, geralmente, resultam em menor taxa de espalhamento que
o rolo, produzindo assim, um filme mais espesso e consequentemente com maior
cobertura.
Solução
• Certifique-se de que a taxa de espalhamento seja similar, tanto com uso de pincel ou
de rolo.
194
REVESTIMENTOS
• Não faça os recortes com pincel em todo o ambiente antes da aplicação do rolo.
• Trabalhe em pequenos espaços para manter uma borda húmida. Isso evitará, que ao
iniciar a pintura de um novo trecho, o anterior não esteja totalmente seco.
• Se usar tintas tingidas, certifique-se de que tenha sido usada a combinação correcta da
base de corantes.
Possíveis Causas
Soluções
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REVESTIMENTOS
• Use tintas base água de alta qualidade que, geralmente, são formuladas com
ingredientes que aumentam o poder de escoamento da tinta, evitando a ocorrência de marcas
de pincel ou de rolo sobre a superfície.
Possíveis Causas
• Uso de tintas foscas em locais de grande tráfego, onde é aconselhável usar tintas alto
brilho.
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REVESTIMENTOS
Soluções
• Pinte áreas que sofrem desgaste constante e necessitam de limpeza diária, como
portas, janelas, rodapés e peitoril de janelas, com uma tinta base água de alta qualidade, pois
esse tipo de tinta oferece maior durabilidade e facilidade de limpeza.
• Em áreas de grande tráfego escolha uma tinta alto ou semi brilho ao invés de fosca.
• Para a limpeza de superfícies pintadas use um pano ou esponja macia e não abrasiva
e enxagúe bem.
Possíveis Causas
Soluções
197
REVESTIMENTOS
• Em seguida, prepare a superfície e repinte-a com uma tinta base água de alta
qualidade.
• Esse tipo de tinta, geralmente, previne o reaparecimento do problema, por ser mais
flexível que as tintas alquídicas, base óleo e, mesmo, à base água de baixa qualidade.
• Tintas de alta qualidade têm alta concentração de conteúdos sólidos, que reduzem a
tendência a rachaduras na superfície, facilitando a aplicação e proporcionando grande
poder de cobertura, o que evita a aplicação de demãos muito espessas.
4.14 Respingo
Possíveis Causas
Soluções
198
REVESTIMENTOS
• Em alguns casos, pode-se usar uma tinta indicada para paredes, no teto, para a
diminuição de respingos.
Possíveis Causas
Soluções
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REVESTIMENTOS
• As tintas acrílicas são mais resistentes à esse problema que as tintas vinílica, base
óleo ou alquídica.
Possíveis Causas
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REVESTIMENTOS
Soluções
• Áreas que necessitam de frequente limpeza ou que estejam expostas a grande tráfego
requerem um tipo de tinta que ofereça grande resistência.
• Nesses casos é aconselhável o uso de tintas alto ou semi brilho ao invés de tintas
foscas.
• Quando for limpar a superfície utilize um material não abrasivo e um detergente bem
suave.
Possíveis Causas
Soluções
• Tintas base água de alta qualidade contêm mais emulsão, ingrediente que ajuda a
evitar com que as manchas penetrem na superfície pintada.
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REVESTIMENTOS
• Superfícies novas, que tenham sido seladas, proporcionam formação do filme em uma
espessura correcta, oferecendo fácil remoção de manchas.
Possíveis Causas
• Falha na selagem de uma superfície porosa ou superfície que apresenta vários graus
de porosidade.
Solução
• Substratos novos devem ser selados antes da aplicação da tinta, assegurando uma
uniformidade de porosidade na superfície.
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REVESTIMENTOS
Possíveis Causas
• Uso de uma tinta muito mais clara que o substrato ou que contenha pigmentos
orgânicos de baixo poder de cobertura.
Soluções
• Use rolos ou pincéis de boa qualidade. Quando optar por rolo, verifique se é o tipo
indicado para a pintura.
203
REVESTIMENTOS
4.20 Bolhas
Possíveis Causas
• Aplicação de tinta base óleo ou alquídica sobre uma superfície húmida ou molhada.
• Humidade infiltrando através de paredes externas (menos provável com tintas base
água).
Soluções
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REVESTIMENTOS
4.21 Bolor
Possíveis Causas
• Aparece, geralmente, em áreas húmidas ou que recebem pouca ou nenhuma luz do sol,
como banheiros, cozinhas ou lavandarias.
• Uso de uma tinta alquídica ou base óleo, ou de uma tinta base água de baixa
qualidade.
• Pintura sobre substrato ou camada de tinta na qual o bolor não tenha sido removido.
Soluções
• Certifique-se de que o problema seja mesmo bolor, fazendo o seguinte teste: Pingue
algumas gotas de alvejante doméstico sobre as manchas, se elas clarearem certamente
trata-se de bolor.
• Em seguida, remova todo o bolor do local com a seguinte solução: 1 parte de alvejante
para 3 de água, protegendo mãos e olhos.
• Pinte a superfície com uma tinta base água de alta qualidade e quando houver
necessidade de limpeza, faça-a com alvejante /detergente.
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REVESTIMENTOS
5. Bibliografia
www.weber-cimenfix.pt
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