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Influência grega na Educação Romana

Por volta dos séculos III e II a.C., sob a influência grega, que possibilitou a alfabetização
bilíngue dos romanos, surgiram as escolas dos gramáticos.

Nelas, os alunos preparados, na concepção dos professores, para continuar seus estudos
entravam em contato com os clássicos gregos, além de disciplinas como Geografia,
Aritmética, Geometria e Astronomia (ARANHA, 2000).

Da mesma maneira, desenvolviam a arte de bem falar e escrever, privilegiando a


formação literária em detrimento da ciência, da educação musical e do atletismo.

As disputas políticas e o desenvolvimento da vida pública implicaram a necessidade de


aprimorar os estudos de retórica. Assim, a partir do século I a.C., surgiram as Escolas
Superiores, frequentadas pelas elites, que desejavam se preparar melhor para as
assembleias e tribunas.

No final da República e no início do Império Romano, houve mudança de comportamento


em relação aos mestres dos Ensinos Médio e Superior, que passaram a ser mais
valorizados ao receber isenção de impostos e pagamentos em alguns cursos.

Os mestres gregos foram protegidos pelo imperador romano Augusto (63 a.C.-14 d.C.),
à semelhança do que o líder Júlio César (100 a.C.-44 a.C.) já havia feito.

Nessa época, algumas bibliotecas foram criadas, tais como as do:

 Templo de Apolo – no Palatino;


 Pórtico de Octávio – uma política imperial de cultura.

A primeira iniciativa voltada para os professores aconteceu no século I d.C., com autoria
de Vespasiano (9 d.C.-79 d.C.), que reconheceu a utilidade social dos educadores. Com

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ele, iniciou-se uma série de retribuições e de imunidades fiscais atribuídas a gramáticos
e retores1.

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Mestres de retórica. (Dicionário online Caldas Aulete)

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