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ARISTÓTELES NOS DIAS DE HOJE:

Foi ele quem articulou, sistematizou e explicou nossa relação com o mundo empírico.

Embora o filósofo esteja morto há 2300 anos, suas idéias continuam muito vivas e ainda
influenciam a maneira como a sociedade leiga e alguns segmentos da comunidade
científica do século 21 pensam e falam sobre hereditariedade, genética e evolução.
Para Aristóteles, em termos teleológicos, a semente potencialmente contém a planta e o
que a faz germinar e crescer é a sua tendência a se “realizar” como planta. Este raciocínio
sobrevive hoje com nova roupagem: a noção de que o embrião humano “contém” todo o
futuro ser adulto. Esta visão está errada por duas razões pelo menos.
O modelo, que eles chamam de “paradigma panglossiano” (ou seja, reminiscente do
Professor Pangloss) tem um ranço teleológico de inspiração aristotélica e constitui a
essência de muitas das idéias panselecionistas que alicerçam a sociobiologia e a
psicologia evolutiva.
Desta maneira, fica claro que, em muitos modelos evolucionários vigentes, o pensamento
de Aristóteles continua vivo e passando muito bem.

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