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Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 62, segunda-feira, 1 de abril de 2019

RESOLUÇÃO Nº 627, DE 29 DE MARÇO DE 2019 Art. 2º - As regras para a elaboração, guarda, destino e envio de documentos
escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional, referido no artigo
Confere nova redação ao Parágrafo único do art. 29 da anterior, encontram-se dispostas nos seguintes itens:
Resolução CFN nº 597, de 22 de outubro de 2017. I - Princípios fundamentais na elaboração de documentos psicológicos;
II - Modalidades de documentos;
O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), no uso das atribuições que lhe são III - Conceito, finalidade e estrutura;
conferidas na Lei n° 6.583, de 20 de outubro de 1978, no Decreto n° 84.444, de 30 de IV - Guarda dos documentos e condições de guarda;
janeiro de 1980, no Regimento Interno, e, tendo em vista o que foi deliberado na 344ª V - Destino e envio de documentos;
Reunião Plenária Ordinária, realizada nos dias 16 e 17 de março de 2019; resolve: VI - Prazo de validade do conteúdo dos documentos;
Art. 1°. O Parágrafo único do art. 29 da Resolução CFN nº 597 de 22 de outubro VII - Entrevista devolutiva.
de 2017, passa a vigorar com a seguinte redação: "Parágrafo único. O Conselheiro relator Art. 3º - Toda e qualquer comunicação por escrito, decorrente do exercício
do PI no CFN, antes de incluir o processo em pauta de julgamento, poderá requisitar a profissional da(o) psicóloga(o), deverá seguir as diretrizes descritas nesta Resolução.
manifestação dos órgãos jurídicos e técnicos do CFN." Art. 2º. Esta Resolução entra em § 1º - Os casos omissos, ou dúvidas sobre matéria desta normativa, serão
vigor na data de sua publicação. resolvidos pela orientação e jurisprudência firmada pelos Conselhos Regionais de
Psicologia e, naquilo que se aplicar, solucionadas pelo Conselho Federal de Psicologia, de
ALBANEIDE MARIA LIMA PEIXINHO acordo com os termos previstos no art. 6º, alíneas g e h da Lei nº 5.766/1971, art. 13,
Presidente do Conselho item XII, do Decreto nº 79.822/1977, art. 22 do Código de Ética Profissional do Psicólogo
(Resolução CFP nº 010/2005), ou legislações que venham a alterá-las ou substituí-las,
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA preservando o mérito aqui disposto.
§ 2º - A não observância da presente norma constitui falta ético-disciplinar,
RESOLUÇÃO Nº 6, DE 29 DE MARÇO DE 2019 passível de capitulação nos dispositivos referentes ao exercício profissional do Código de
Ética Profissional do Psicólogo, sem prejuízo de outros que possam ser arguidos.
Institui regras para a elaboração de documentos CAPÍTULO II
escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
profissional e revoga a Resolução CFP nº 15/1996, a SEÇÃO I
Resolução CFP nº 07/2003 e a Resolução CFP nº PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS NA ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
04/2019. PSICOLÓGICOS
Documento Psicológico
O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso das atribuições legais e Art. 4º - O documento psicológico constitui instrumento de comunicação
regimentais conferidas pela Lei no 5.766, de 20 de dezembro de 1971; escrita resultante da prestação de serviço psicológico à pessoa, grupo ou instituição.
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o), no exercício profissional, tem sido § 1º - A confecção do documento psicológico deve ser realizada mediante
solicitada(o) a apresentar informações documentais com objetivos diversos e a solicitação do usuário do serviço de Psicologia, de seus responsáveis legais, de um
necessidade de editar normativas que forneçam subsídio à(ao) psicóloga(o) para a profissional específico, das equipes multidisciplinares ou das autoridades, ou ser resultado
produção qualificada de documentos escritos; de um processo de avaliação psicológica.
CONSIDERANDO os princípios éticos fundamentais que norteiam a atividade § 2º - O documento psicológico sistematiza uma conduta profissional na
profissional da(o) psicóloga(o) e os dispositivos sobre avaliação psicológica contidos na relação direta de um serviço prestado à pessoa, grupo ou instituição.
Resolução CFP nº 10/2005, que institui o Código de Ética Profissional do Psicólogo - § 3º - A(o) psicóloga(o) deverá adotar, como princípios fundamentais na
diploma que disciplina e normatiza a relação entre as práticas profissionais e a sociedade elaboração de seus documentos, as técnicas da linguagem escrita formal (conforme artigo
que as legitima -, cujo conhecimento e cumprimento se constitui como condição mínima 6º desta Resolução) e os princípios éticos, técnicos e científicos da profissão (conforme
para o exercício profissional; artigos 5º e 7º desta Resolução).
CONSIDERANDO que a Psicologia no Brasil tem, nos últimos anos, se deparado § 4º - De acordo com os deveres fundamentais previstos no Código de Ética
com demandas sociais que exigem da(o) psicóloga(o) uma atuação transformadora e Profissional do Psicólogo, na prestação de serviços psicológicos, os envolvidos no
significativa, com papel mais ativo na promoção e respeito aos direitos humanos, processo possuem o direito de receber informações sobre os objetivos e resultados do
ponderando as implicações sociais decorrentes da finalidade do uso dos documentos serviço prestado, bem como ter acesso ao documento produzido pela atividade da(o)
escritos produzidos pelas(os) psicólogas(os); psicóloga(o).
CONSIDERANDO que, com o objetivo de garantir a valorização da autonomia, Princípios Técnicos
da participação sem discriminação, de uma saúde mental que sustente uma vida digna às Art. 5º - Os documentos psicológicos devem ser elaborados conforme os
princípios de qualidade técnica e científica presentes neste regulamento.
pessoas, grupos e instituições, a(o) psicóloga(o) encontra-se inserida(o) em diferentes § 1º - Os documentos emitidos pela(o) psicóloga(o) concretizam informações
setores de nossa sociedade, conquistando espaços emergentes que exigem normatizações fundamentais e devem conter dados fidedignos que validam a construção do pensamento
que balizem sua ação com competência e ética; psicológico e a finalidade a que se destina.
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve pautar sua atuação profissional no § 2º - A elaboração de documento decorrente do serviço prestado no
uso diversificado de conhecimentos, técnicas e procedimentos, devidamente reconhecidos exercício da profissão deve considerar que este é o resultado de uma avaliação e/ou
pela comunidade científica, que se configuram nas formas de avaliação e intervenção intervenção psicológica, observando os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos
sobre as pessoas, grupos e instituições; nos fenômenos psicológicos.
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve atuar com autonomia intelectual e § 3º - O documento escrito resultante da prestação de serviços psicológicos
visão interdisciplinar, potencializando sua atitude investigativa e reflexiva para o deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do fenômeno
desenvolvimento de uma percepção crítica da realidade diante das demandas das psicológico.
diversidades individuais, grupais e institucionais, sendo capaz de consolidar o § 4º - Ao produzir documentos escritos, a(o) psicóloga(o) deve se basear no
conhecimento da Psicologia com padrões de excelência ética, técnica e científica em que dispõe o artigo 1º, alínea "c", do Código de Ética Profissional do Psicólogo, prestando
favor dos direitos humanos; serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve: construir argumentos consistentes natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas
da observação de fenômenos psicológicos; empregar referenciais teóricos e técnicos reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação
pertinentes em uma visão crítica, autônoma e eficiente; atuar de acordo com os profissional.
princípios fundamentais dos direitos humanos; promover a relação entre ciência, § 5º - Na realização da Avaliação Psicológica, ao produzir documentos escritos,
tecnologia e sociedade; garantir atenção à saúde; respeitar o contexto ecológico, a a(o) psicóloga(o) deve se basear no que dispõe o artigo 2º da Resolução CFP nº 09/2018,
qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos e das coletividades, considerando sua fundamentando sua decisão, obrigatoriamente, em métodos, técnicas e instrumentos
diversidade; psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional da(o)
CONSIDERANDO a complexidade do exercício profissional da(o) psicóloga(o), psicóloga(o) (fontes fundamentais de informação), podendo, a depender do contexto,
tanto em processos de trabalho que envolvem a avaliação psicológica como em recorrer a procedimentos e recursos auxiliares (fontes complementares de informação).
processos que envolvem o raciocínio psicológico, e a necessidade de orientar a(o) § 6º - A(o) psicóloga(o) deve resguardar os cuidados com o sigilo profissional,
psicóloga(o) para a construção de documentos decorrentes do exercício profissional nos conforme previsto nos artigos 9º e 10º do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
mais variados campos de atuação, fornecendo os subsídios éticos e técnicos necessários § 7º - Ao elaborar um documento em que seja necessário referenciar material
para a elaboração qualificada da comunicação escrita; teórico técnico, as referências devem ser colocadas, preferencialmente, em nota de
CONSIDERANDO que toda a ação da(o) psicóloga(o) demanda um raciocínio rodapé, observando a especificidade do documento produzido.
psicológico, caracterizado por uma atitude avaliativa, compreensiva, integradora e § 8º - Toda e qualquer modalidade de documento deverá ter todas as laudas
contínua, que deve orientar a atuação nos diferentes campos da Psicologia e estar numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o)
relacionado ao contexto que origina a demanda; psicóloga(o) na última página.
CONSIDERANDO que um processo de avaliação psicológica se caracteriza por Princípios da Linguagem Técnica
uma ação sistemática e delimitada no tempo, com a finalidade de diagnóstico ou não, Art. 6º - O documento psicológico constitui instrumento de comunicação que
que utiliza de fontes de informações fundamentais e complementares com o propósito tem como objetivo registrar o serviço prestado pela(o) psicóloga(o).
de uma investigação realizada a partir de uma coleta de dados, estudo e interpretação § 1º - A(o) psicóloga(o), ao redigir o documento psicológico, deve expressar-
de fenômenos e processos psicológicos; se de maneira precisa, expondo o raciocínio psicológico resultante da sua atuação
CONSIDERANDO a função social do Sistema Conselhos de Psicologia em profissional.
contribuir para o aprimoramento da qualidade técnico-científica dos métodos e § 2º - O texto do documento deve ser construído com frases e parágrafos que
procedimentos psicológicos; resultem de uma articulação de ideias, caracterizando uma sequência lógica de
CONSIDERANDO a Resolução CFP nº 01/1999, que estabelece normas de posicionamentos que representem o nexo causal resultante de seu raciocínio.
atuação para as(os) psicólogas(os) em relação à questão da Orientação Sexual; Resolução § 3º - A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da língua
CFP nº 18/2002, que estabelece normas de atuação para as(os) psicólogas(os) em relação portuguesa, na técnica da Psicologia, na objetividade da comunicação e na garantia dos
ao preconceito e à discriminação racial; a Resolução CFP nº 01/2009, alterada pela direitos humanos (observando os Princípios Fundamentais do Código de Ética Profissional
Resolução CFP nº 005/2010, que dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental do Psicólogo e as Resoluções CFP nº 01/1999, 18/2002 e 01/2018, ou outras que venham
decorrente da prestação de serviços psicológicos; a Resolução CFP nº 01/2018, que a alterá-las ou substituí-las).
estabelece normas de atuação para as(os) psicólogas(os) em relação às pessoas § 4º - Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal, na
transexuais e travestis e a Resolução CFP nº 09/2018 que estabelece diretrizes para a terceira pessoa, com coerência que expresse a ordenação de ideias e a interdependência
realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da(o) psicóloga(o), dos diferentes itens da estrutura do documento.
regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - SATEPSI e revoga as § 5º - Os documentos psicológicos não devem apresentar descrições literais
Resoluções n° 002/2003, nº 006/2004 e n° 005/2012 e Notas Técnicas n° 01/2017 e dos atendimentos realizados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.
02/2017; Princípios Éticos
CONSIDERANDO que as(os) psicólogas(os) são profissionais que atuam Art. 7º - Na elaboração de documento psicológico, a(o) psicóloga(o) baseará
também na área da saúde, em conformidade com a caracterização da Organização suas informações na observância do Código de Ética Profissional do Psicólogo, além de
Internacional do Trabalho, Organização Mundial da Saúde e Classificação Brasileira de outros dispositivos de Resoluções específicas.
Ocupação; § 1º - De modo especial, deverão ser observados os Princípios Fundamentais
CONSIDERANDO que o artigo 13, parágrafo 1°, da Lei n° 4.119, de 27 de e os seguintes dispositivos normativos:
agosto de 1962, estabelece que é função da(o) psicóloga(o) a elaboração de diagnóstico I - Artigo 1º, alíneas 'b', 'c', 'f', 'g', 'h', 'i', do Código de Ética Profissional do
psicológico; Psicólogo;
CONSIDERANDO a Resolução nº 218, de 06 de março de 1997 do Conselho II - Artigo 2º, alíneas 'f', 'g', 'h', 'j', 'k', 'q', do Código de Ética Profissional do
Nacional de Saúde, que reconhece as(os) psicóloga(os) como profissionais de saúde de Psicólogo;
nível superior; III - Artigo 11, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em sessão realizada no dia 23 de IV - Artigo 12, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
fevereiro de 2019;, resolve: V - Artigo 18, do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
CAPÍTULO I § 2º - Devem ser observados, ainda, os deveres da(o) psicóloga(o) no que diz
DISPOSIÇÕES GERAIS respeito ao sigilo profissional em relação às equipes interdisciplinares, às relações com a
Art. 1º - Instituir as regras para a elaboração de documentos escritos justiça e com as políticas públicas, e o alcance das informações na garantia dos direitos
produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional. humanos, identificando riscos e compromissos do alcance social do documento
Parágrafo único: A presente Resolução tem como objetivos orientar a(o) elaborado.
psicóloga(o) na elaboração de documentos escritos produzidos no exercício da sua § 3º - À(ao) psicóloga(o) é vedado, sob toda e qualquer condição, o uso dos
profissão e fornecer os subsídios éticos e técnicos necessários para a produção instrumentos, técnicas psicológicas e experiência profissional de forma a sustentar
qualificada da comunicação escrita. modelo institucional e ideológico de segregação dos diferentes modos de subjetivação.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 163 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019040100163 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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§ 4º - Sempre que o trabalho exigir, poderá a(o) psicóloga(o), mediante I - O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico,
fundamentação, intervir sobre a demanda e construir um projeto de trabalho que aponte devendo conter narrativa detalhada e didática, com precisão e harmonia. A linguagem
para a reformulação dos condicionantes que provocam o sofrimento psíquico, a violação utilizada deve ser acessível e compreensível ao destinatário, respeitando os preceitos do
dos direitos humanos e a manutenção ou prática de preconceito, discriminação, violência Código de Ética Profissional do Psicólogo.
e exploração como formas de dominação e segregação. II - Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o)
§ 5º - A(o) psicóloga(o) deve prestar serviço responsável e de qualidade, psicóloga(o), em conformidade com a Resolução CFP nº 01/2009 ou resoluções que
observando os princípios éticos e o compromisso social da Psicologia, de modo que a venham a alterá-la ou substituí-la.
demanda, tal como formulada, seja compreendida como efeito de uma situação de III - O relatório psicológico não corresponde à descrição literal das sessões,
grande complexidade. atendimento ou acolhimento realizado, salvo quando tal descrição se justifique
§ 6º - É dever da(o) psicóloga(o) elaborar e fornecer documentos psicológicos tecnicamente. Este deve explicitar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-
sempre que solicitada(o) ou quando finalizado um processo de avaliação psicológica, científico da(o) profissional, bem como suas conclusões e/ou recomendações.
conforme art. 4º desta Resolução. Estrutura
§ 7º - A(o) psicóloga(o) fica responsável ética e disciplinarmente pelo § 1º - O relatório psicológico deve apresentar as informações da estrutura
cumprimento das disposições deste artigo, sem prejuízo da responsabilidade civil e detalhada abaixo, em forma de itens ou texto corrido.
criminal decorrentes das informações que fizerem constar nos documentos I - O relatório psicológico é composto de 5 (cinco) itens:
psicológicos. a) Identificação;
SEÇÃO II b) Descrição da demanda;
MODALIDADES DE DOCUMENTOS c) Procedimento;
Art. 8º - Constituem modalidades de documentos psicológicos: d) Análise;
I - declaração; e) Conclusão.
II - Atestado Psicológico; Identificação
III - Relatório; § 2º - Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
a) Psicológico; I - Título: "Relatório Psicológico";
b) Multiprofissional; II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo
IV - Laudo Psicológico; ou nome social completo e, quando necessário, outras informações sócio-
V - Parecer Psicológico. demográficas;
SEÇÃO III III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
CONCEITO, FINALIDADE E ESTRUTURA especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas,
declaraÇÃO - Conceito e finalidade instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado
ou por outros interessados;
Art. 9º - declaração consiste em um documento escrito que tem por IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
finalidade registrar, de forma objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de V - Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social
serviço realizado ou em realização, abrangendo as seguintes informações: completo da(o) psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com a respectiva
I - Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante; inscrição no Conselho Regional de Psicologia.
II - Acompanhamento psicológico realizado ou em realização; Descrição da demanda
III - Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários. § 3º - Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever
§1º - É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na as informações sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho prestado,
declaração. indicando quem forneceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do
Estrutura documento.
§ 2º - A declaração deve apresentar as informações da estrutura detalhada I - A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá
abaixo, em forma de itens ou texto corrido: apresentar o raciocínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados,
I - Título: "declaração". conforme o parágrafo 4º deste artigo.
II - Expor no texto: Procedimento
a) Nome da pessoa atendida: identificação do nome completo ou nome social § 4º - Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve apresentar o
completo; raciocínio técnico-científico que justifica o processo de trabalho utilizado na prestação do
b) Finalidade: descrição da razão ou motivo do documento; serviço psicológico e os recursos técnico-científicos utilizados, especificando o referencial
c) Informações sobre local, dias, horários e duração do acompanhamento teórico metodológico que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões.
psicológico. I - Cumpre, à(ao) psicóloga(o) autora(or) do relatório, citar as pessoas ouvidas
III - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de no processo de trabalho desenvolvido, as informações objetivas, o número de encontros
emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo da(o) e o tempo de duração do processo realizado.
psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional e assinatura. II - Os procedimentos adotados devem ser pertinentes à complexidade do que
ATESTADO PSICOLÓGICO - Conceito e finalidade está sendo demandado.
Art. 10 - Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com Análise
fundamento em um diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou § 5º - Neste item devem constar, de forma descritiva, narrativa e analítica, as
funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar as condições psicológicas de principais características e evolução do trabalho realizado, baseando-se em um
quem, por requerimento, o solicita. pensamento sistêmico sobre os dados colhidos e as situações relacionadas à demanda
§1º - O atestado presta-se também a comunicar o diagnóstico de condições que envolve o processo de atendimento ou acolhimento, sem que isso corresponda a
mentais que incapacitem a pessoa atendida, com fins de: uma descrição literal das sessões, atendimento ou acolhimento, salvo quando tal
I - Justificar faltas e impedimentos; descrição se justificar tecnicamente.
II - Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de I - A análise deve apresentar fundamentação teórica e técnica.
fogo, dirigir veículo motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado, entre II - Somente deve ser relatado o que for necessário para responder a
outros), após realização de um processo de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico demanda, tal qual disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
e ético que subscrevem a Resolução CFP nº 09/2018 e a presente, ou outras que venham III - É vedado à(ao) psicóloga(o) fazer constar no documento afirmações de
a alterá-las ou substituí-las; qualquer ordem sem identificação da fonte de informação ou sem a devida sustentação
III - Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação atestada do em fatos e/ou teorias.
fato. IV - A linguagem deve ser objetiva e precisa, especialmente quando se referir
§ 2º - Diferentemente da declaração, o atestado psicológico resulta de uma a informações de natureza subjetiva.
avaliação psicológica. É responsabilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi Conclusão
verificado no processo de avaliação e que esteja dentro do âmbito de sua competência § 6º - Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve descrever
profissional. suas conclusões, a partir do que foi relatado na análise, considerando a natureza
§ 3º - A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo.
documental, conforme dispõe a Resolução CFP nº 01/2009 ou aquelas que venham a I - Na conclusão pode constar encaminhamento, orientação e sugestão de
alterá-la ou substituí-la, não isentando a(o) psicóloga(o) de guardar os registros em seus continuidade do atendimento ou acolhimento.
arquivos profissionais, pelo prazo estipulado nesta resolução. II - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão,
§ 4º - Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o),
à(ao) psicóloga(o) a apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado. acrescido de sua inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da
Estrutura primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
§ 5º - A formulação desse documento deve restringir-se à informação III - É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório, que este não
solicitada, contendo expressamente o fato constatado. poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que
I - As informações deverão estar registradas em texto corrido, separadas possui caráter sigiloso, que se trata de documento extrajudicial e que não se
apenas pela pontuação, sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de adulteração. responsabiliza pelo uso dado ao relatório por parte da pessoa, grupo ou instituição, após
II - No caso em que seja necessária a utilização de parágrafos, a(o) a sua entrega em entrevista devolutiva.
psicóloga(o) deverá preencher esses espaços com traços. RELATÓRIO MULTIPROFISSIONAL - Conceito e finalidade
§ 6º - O atestado psicológico deve apresentar as informações da estrutura Art. 12 - O relatório multiprofissional é resultante da atuação da(o)
detalhada abaixo: psicóloga(o) em contexto multiprofissional, podendo ser produzido em conjunto com
I - Título: "Atestado Psicológico"; profissionais de outras áreas, preservando-se a autonomia e a ética profissional dos
II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo envolvidos.
I - A(o) psicóloga(o) deve observar as mesmas características do relatório
ou nome social completo e, quando necessário, outras informações sócio- psicológico nos termos do Artigo 11.
demográficas; II - As informações para o cumprimento dos objetivos da atuação
III- Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, multiprofissional devem ser registradas no relatório, em conformidade com o que institui
especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, o Código de Ética Profissional do Psicólogo em relação ao sigilo.
instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado Estrutura
ou por outros interessados; §1º - O relatório multiprofissional deve apresentar, no que tange à atuação
IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido; da(o) psicóloga(o), as informações da estrutura detalhada abaixo, em forma de itens ou
V - Descrição das condições psicológicas do beneficiário do serviço psicológico texto corrido.
advindas do raciocínio psicológico ou processo de avaliação psicológica realizado, I - O Relatório Multiprofissional é composto de 5 (cinco) itens:
respondendo a finalidade deste. Quando justificadamente necessário, fica facultado à(ao) a) Identificação;
psicóloga(o) o uso da Classificação Internacional de Doenças (CID) ou outras Classificações b) Descrição da demanda;
de diagnóstico, científica e socialmente reconhecidas, como fonte para enquadramento c) Procedimento;
de diagnóstico; d) Análise;
VI - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de e) Conclusão.
emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo da(do) Identificação
psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, § 2º - Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última I - Título: "Relatório Multiprofissional";
página. II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo
§ 7º - É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do atestado psicológico, ou nome social completo e, quando necessário, outras informações sócio-
que este não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de demográficas;
identificação, que possui caráter sigiloso e que se trata de documento extrajudicial. III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
RELATÓRIO PSICOLÓGICO - Conceito e finalidade especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas,
Art. 11 - O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado
uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos ou por outros interessados;
e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter caráter IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
informativo. Visa a comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em diferentes V - Nome das autoras(res): identificação do nome completo ou nome social
processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar completo das(os) profissionais responsáveis pela construção do documento, com
orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação indicação de sua categoria profissional e o respectivo registro em órgão de classe,
descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico. quando houver.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 164 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019040100164 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 62, segunda-feira, 1 de abril de 2019

Descrição da demanda II - Os procedimentos adotados devem ser pertinentes à complexidade do que


§ 3º - Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever está sendo demandado e a(o) psicóloga(o) deve atender à Resolução CFP nº 09/2018, ou
as informações sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho multiprofissional, outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
indicando quem forneceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do Análise
documento. § 5º - Nessa parte do documento, a(o) psicóloga(o) deve fazer uma exposição
I - A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá descritiva, metódica, objetiva e coerente com os dados colhidos e situações relacionadas
apresentar o raciocínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados pela(o) à demanda em sua complexidade considerando a natureza dinâmica, não definitiva e não
psicóloga(o) e/ou pela equipe multiprofissional, conforme o parágrafo 4º deste artigo. cristalizada do seu objeto de estudo.
Procedimento I - A análise não deve apresentar descrições literais das sessões ou
§ 4º - Devem ser apresentados o raciocínio técnico-científico, que justifica o atendimentos realizados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.
processo de trabalho realizado pela(o) psicóloga(o) e/ou pela equipe multiprofissional, e II - Nessa exposição, deve-se respeitar a fundamentação teórica que sustenta
todos os procedimentos realizados pela(o) psicóloga(o), especificando o referencial o instrumental técnico utilizado, bem como os princípios éticos e as questões relativas ao
teórico que fundamentou suas análises e interpretações. sigilo das informações. Somente deve ser relatado o que for necessário para responder
§ 5º - A descrição dos procedimentos e/ou técnicas privativas da Psicologia a demanda, tal qual disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
deve vir separada das descritas pelos demais profissionais. III - A(o) psicóloga(o) não deve fazer afirmações sem sustentação em fatos ou
Análise teorias, devendo ter linguagem objetiva e precisa, especialmente quando se referir a
§ 6º - Neste item orienta-se que cada profissional faça sua análise dados de natureza subjetiva.
separadamente, identificando, com subtítulo, o nome e a categoria profissional. Conclusão
§ 7º - A(o) psicóloga(o) deve seguir as orientações que constam no §5º do § 6º - Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve descrever suas
Art. 11 desta resolução (item Análise do Relatório Psicológico). conclusões a partir do que foi relatado na análise, considerando a natureza dinâmica e
I - O relatório multiprofissional não isenta a(o) psicóloga(o) de realizar o não cristalizada do seu objeto de estudo.
registro documental, conforme Resolução CFP nº 01/2009 ou outras que venham a I - Na conclusão indicam-se os encaminhamentos e intervenções, diagnóstico,
alterá-la ou substituí-la. prognóstico e hipótese diagnóstica, evolução do caso, orientação ou sugestão de projeto
Conclusão terapêutico.
§ 8º - A conclusão do relatório multiprofissional pode ser realizada em II - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão,
conjunto, principalmente nos casos em que se trate de um processo de trabalho carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o),
interdisciplinar. acrescido de sua inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da
§ 9º - A(o) psicóloga(o) deve elaborar a conclusão a partir do relatado na primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
análise, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo, III - É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do laudo, que este não
podendo constar encaminhamento, orientação e sugestão de continuidade do poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que
atendimento ou acolhimento. possui caráter sigiloso, que se trata de documento extrajudicial e que não se
I - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, responsabiliza pelo uso dado ao laudo por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a
carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo dos profissionais, e os sua entrega em entrevista devolutiva.
números de inscrição na sua categoria profissional, com todas as laudas numeradas, Referências
rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última § 7º - Na elaboração de laudos, é obrigatória a informação das fontes
página. científicas ou referências bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé,
II- É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório preferencialmente.
multiprofissional, que este não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no PARECER PSICOLÓGICO - Conceito e finalidade
item de identificação, que possui caráter sigiloso, que se trata de documento extrajudicial Art. 14 - O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem
e que não se responsabiliza pelo uso dado ao relatório multiprofissional por parte da como finalidade apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema
pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva. do campo psicológico ou a documentos psicológicos questionados.
LAUDO PSICOLÓGICO - Conceito e finalidade I - O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou
Art. 13 - O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação documento psicológico que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto,
psicológica, com finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu uma resposta a uma consulta.
a demanda. Apresenta informações técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, II - A elaboração de parecer psicológico exige, da(o) psicóloga(o),
considerando os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição conhecimento específico e competência no assunto.
atendida. III - O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo.
I - O laudo psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico. Deve IV - O parecer psicológico não é um documento resultante do processo de
conter narrativa detalhada e didática, com precisão e harmonia, tornando-se acessível e avaliação psicológica ou de intervenção psicológica.
compreensível ao destinatário, em conformidade com os preceitos do Código de Ética Estrutura
Profissional do Psicólogo. § 1º - O parecer psicológico deve apresentar as informações da estrutura
II - Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) detalhada abaixo, em forma de itens.
psicóloga(o), em conformidade com a Resolução CFP nº 01/2009, ou outras que venham I - O Parecer é composto de 5 (cinco) itens:
a alterá-la ou substituí-la, e na interpretação e análise dos dados obtidos por meio de a) Identificação;
métodos, técnicas e procedimentos reconhecidos cientificamente para uso na prática b) Descrição da demanda;
profissional, conforme Resolução CFP nº 09/2018 ou outras que venham a alterá-la ou c) Análise;
substituí-la. d) Conclusão;
III - Deve considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico- e) Referências.
científico da profissional, fundamentado teórica e tecnicamente, bem como suas Identificação
conclusões e recomendações, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do seu §2º - Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
objeto de estudo. I - Título: "Parecer Psicológico";
IV - O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e conclusões II - Nome da pessoa ou instituição objeto do questionamento (ou do parecer):
gerados pelo processo de avaliação psicológica, limitando-se a fornecer as informações identificação do nome completo ou nome social completo e, quando necessário, outras
necessárias e relacionadas à demanda e relatar: o encaminhamento, as intervenções, o informações sócio-demográficas da pessoa ou instituição cuja dúvida ou questionamento
diagnóstico, o prognóstico, a hipótese diagnóstica, a evolução do caso, orientação e/ou se refere;
sugestão de projeto terapêutico. III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
V - Nos casos em que a(o) psicóloga(o) atue em equipes multiprofissionais, e especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas,
havendo solicitação de um documento decorrente da avaliação, o laudo psicológico ou instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado
informações decorrentes da avaliação psicológica poderão compor um documento ou outros interessados;
único. IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
VI - Na hipótese do inciso anterior, é indispensável que a(o) psicóloga(o) V - Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social
registre informações necessárias ao cumprimento dos objetivos da atuação completo da(o) psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com a respectiva
multiprofissional, resguardando o caráter do documento como registro e a forma de inscrição no Conselho Regional de Psicologia e titulação que comprove o conhecimento
avaliação em equipe. específico e competência no assunto.
VII - Deve-se considerar o sigilo profissional na elaboração do laudo Descrição da Demanda
psicológico em conjunto com equipe multiprofissional, conforme estabelece o Código de §3º - Destina-se à transcrição do objetivo da consulta ou demanda. Deve-se
Ética Profissional do Psicólogo. apresentar as informações referentes à demanda e finalidades do parecer.
Estrutura I - A descrição da demanda deve justificar a análise realizada.
§ 1º - O laudo psicológico deve apresentar as informações da estrutura Análise
detalhada abaixo, em forma de itens. §4º - A discussão da questão específica do Parecer Psicológico se constitui na
I - O Laudo Psicológico é composto de 6 (seis) itens: análise minuciosa da questão explanada e argumentada com base nos fundamentos
a) Identificação; éticos, técnicos e/ou conceituais da Psicologia, bem como nas normativas vigentes que
b) Descrição da demanda; regulam e orientam o exercício profissional.
c) Procedimento; Conclusão
d) Análise; §5º - Neste item, a(o) psicóloga(o) apresenta seu posicionamento sobre a
e) Conclusão; questão-problema ou documentos psicológicos questionados.
f) Referências. I - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão,
Identificação carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o),
§ 2º - Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento: acrescido de sua inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da
I - Título: "Laudo Psicológico"; primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo II- É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do parecer, que este não
ou nome social completo e, quando necessário, outras informações sócio- poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que
demográficas; possui caráter sigiloso, que se trata de documento extrajudicial e que não se
III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, responsabiliza pelo uso dado ao parecer por parte da pessoa, grupo ou instituição, após
especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, a sua entrega ao beneficiário, responsável legal e/ou solicitante do serviço prestado.
instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado Referências
ou por outros interessados; §6º- Na elaboração de pareceres psicológicos, é obrigatória a informação das
IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido; fontes científicas ou referências bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé,
V- Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social preferencialmente.
completo da(do) psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com a SEÇÃO IV
respectiva inscrição no Conselho Regional de Psicologia. GUARDA DOS DOCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA
Descrição da demanda Art. 15 - Os documentos escritos decorrentes da prestação de serviços
§ 3º - Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever psicológicos, bem como todo o material que os fundamentaram, sejam eles em forma
as informações sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho prestado, física ou digital, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, conforme
indicando quem forneceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do Resolução CFP nº 01/2009 ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
documento. § 1º - A responsabilidade pela guarda do material cabe à(ao) psicóloga(o), em
I - A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá conjunto com a instituição em que ocorreu a prestação dos serviços profissionais.
apresentar o raciocínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados, § 2º - Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por
conforme o parágrafo 4º deste artigo. determinação judicial, ou em casos específicos em que as circunstâncias determinem que
Procedimento seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo.
§ 4º - Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve apresentar o § 3º - No caso de interrupção do trabalho da(do) psicóloga(o), por quaisquer
raciocínio técnico-científico que justifica o processo de trabalho realizado pela(o) motivos, o destino dos documentos deverá seguir o recomendado no Art. 15 do Código
psicóloga(o) e os recursos técnico-científicos utilizados no processo de avaliação de Ética Profissional do Psicólogo.
psicológica, especificando o referencial teórico metodológico que fundamentou suas SEÇÃO V
análises, interpretações e conclusões. DESTINO E ENVIO DE DOCUMENTOS
I - Cumpre, à(ao) autora(or) do laudo, citar as pessoas ouvidas no processo de Art. 16 - Os documentos produzidos pela(o) psicóloga(o) devem ser entregues
trabalho desenvolvido, as informações objetivas, o número de encontros e o tempo de diretamente ao beneficiário da prestação do serviço psicológico, ao seu responsável legal
duração do processo realizado. e/ou ao solicitante, em entrevista devolutiva.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 165 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019040100165 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 62, segunda-feira, 1 de abril de 2019

§ 1º - É obrigatório que a(o) psicóloga(o) mantenha protocolo de entrega de CONTAS: 6311.01.03 - 6311.01.03.002 - 6316.01.02 - 6316.01.02.001 -
documentos, com assinatura do solicitante, comprovando que este efetivamente o 6319.01.01 - 6319.01.01.001
recebeu e que se responsabiliza pelo uso e sigilo das informações contidas no
documento. DESCRIÇÃO: Benefícios a Pessoal - Programa de Alimentação ao Trabalhador
§ 2º - Os documentos produzidos poderão ser arquivados em versão - Contribuições - Cota-Parte - Demais Despesas Correntes - Sentenças Judiciais
impressa, para apresentação no caso de fiscalização do Conselho Regional de Psicologia ANULAÇÃO: R$ 35.000,00 - R$ 80.000,00 - R$ 65.000,00 - Total: R$
ou instâncias judiciais, em conformidade com os parâmetros estabelecidos na Resolução
CFP nº 01/2009 ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la. 180.000,00
SEÇÃO VI
PRAZO DE VALIDADE DO CONTEÚDO DOS DOCUMENTOS CONTADORA ANA TÉRCIA L. RODRIGUES
Art. 17 - O prazo de validade do conteúdo do documento escrito, decorrente
da prestação de serviços psicológicos, deverá ser indicado no último parágrafo do CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE SANTA CATARINA
documento.
§ 1º - A validade indicada deverá considerar a normatização vigente na área RESOLUÇÃO N° 160, DE 29 DE MARÇO DE 2019
em que atua a(o) psicóloga(o), bem como a natureza dinâmica do trabalho realizado e
a necessidade de atualização contínua das informações. Dispõe sobre a Comissão de Ensino Superior e
§2º - Não havendo definição normativa, o prazo de validade deve ser indicado Preparação Profissional do Conselho Regional de
pela(o) psicóloga(o), levando em consideração os objetivos da prestação do serviço, os Educação Física da 3ª Região - CREF3/SC.
procedimentos utilizados, os aspectos subjetivos e dinâmicos analisados e as conclusões
obtidas. CONSIDERANDO a deliberação do Plenário do Conselho Regional de Educação
SEÇÃO VII Física em Reunião do Plenário de 23 de fevereiro de 2019. O PRESIDENTE DO CONSELHO
ENTREVISTA DEVOLUTIVA REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 3ª REGIÃO - CREF3/SC no uso de suas atribuições
Art. 18 - Para entrega do relatório e laudo psicológico, é dever da(o) estatutárias, conforme dispõe o inciso IX do artigo 40. resolve: Art. 1° - Designar os
psicóloga(o) realizar ao menos uma entrevista devolutiva à pessoa, grupo, instituição profissionais de Educação Física, Elisabeth Baretta - CREF 000330-G/SC, Maria Valéria G.
atendida ou responsáveis legais. Figueiredo - CREF 011608-G/SC, Marino Tessari - CREF 000007-G/SC como Membros
§ 1º - Na impossibilidade desta se realizar, a(o) psicóloga(o) deve explicitar Efetivos e Jorge Luiz Velasquez CREF 000950-G/SC e Ederlei Aparecida Zago - CREF 000046-
suas razões. G/SC como Membros Convidados, sob a presidência da primeira, para compor a Comissão
§ 2º - Nos demais documentos produzidos com base nesta resolução, é do Ensino Superior e Preparação Profissional do CREF3/SC. Art. 2º - Esta Resolução entra
recomendado à(ao) psicóloga(o), sempre que solicitado, realizar a entrevista em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
devolutiva.
Art. 19 - Esta resolução entrará em vigor em 90 dias a partir da data de sua IRINEU WOLNEY FURTADO
publicação. Presidente do Conselho
Art. 20 - Revogam-se a Resolução CFP nº 15/1996, a Resolução CFP nº
07/2003 e a Resolução CFP nº 04/2019, sem prejuízo das demais disposições em CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO MATO GROSSO DO SUL
contrário. DECISÃO Nº 82, DE 30 DE OUTUBRO DE 2018
ROGÉRIO GIANNINI O Presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul em
Conselheiro-Presidente conjunto com a Tesoureira, no uso de suas competências legais e regimentais, conferidas
pela Lei nº. 5.905, de 12 de julho de 1973; CONSIDERANDO a Resolução Cofen n.
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL 340/2008.CONSIDERANDO o Processo Administrativo n. 447/2018.CONSIDERANDO a
deliberação na 131ª Reunião Extraordinária de Plenário, realizada no dia 29 de outubro de
PORTARIA Nº 97, DE 6 SETEMBRO DE 2018 2018, decidem: Art. 1º Aprovar o Orçamento do Conselho Regional de Enfermagem de
Mato Grosso do Sul - Coren-MS para o exercício 2019, no valor de R$ 6.712.762,35 (seis
Ajusta o Orçamento Analítico do Exercício
Financeiro de 2018. milhões, setecentos e doze mil, setecentos e sessenta e dois reais e trinta e cinco
centavos).Art. 2ºEsta decisão entrará em vigor após a homologação do Conselho Federal de
A Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, Enfermagem e publicação em Imprensa Oficial, revogadas as disposições em contrário. Art.
no uso de suas atribuições regimentais e tendo em vista o que lhe faculta o artigo 4º 3ºDê ciência, publique-se e cumpra-se. Campo Grande, 30 de outubro de 2018.Dr.
da Resolução CRCRS nº 586/2017 de 27/10/2017, decide: Sebastião Junior Henrique Duarte. Presidente. Coren-MS n. 85775. Dr. Rodrigo Alexandre
Ajustar o orçamento analítico do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Teixeira. Secretário. Coren-MS n. 123978.
Grande do Sul, através de crédito adicional suplementar para as rubricas abaixo:
CONTAS: 6313.02.01 - 6313.02.01.034 - 6313.02.01.035 - 6313.02.04 - SEBASTIÃO JUNIOR HENRIQUE DUARTE
6313.02.04.002 - 6313.02.04.003
DESCRIÇÃO: Serviços - Postagem de Correspondência de Cobrança - CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE PERNAMBUCO
Postagem de Correspondencia Institucional - Passagens - Passagens Conselheiros -
Passagens Colaboradores DECISAO Nº 41, DE 14 DE MARCO DE 2019
SUPLEMENTAÇÃO: R$ 50.000,00 - R$ 20.000,00 - R$ 20.000,00 - R$
30.000,00 - Total: R$ 120.000,00 Aprova o Parecer de Conselheiro n. 013/2019, que
Os recursos para cobertura do crédito adicional, no valor de R$ 120.000,00, pugna pelo reconhecimento do recurso interposto
serão oriundos da anulação parcial de dotação na rubrica a seguir: pelo Hospital e Maternidade Abreu e Lima, no
CONTAS: 6311.01.01 - 6311.01.01.001 merito, dando-lhe provimento, diante da imposicao
DESCRIÇÃO: Remuneração de Pessoal - Salários fixada pela LRF quanto a contratacao de novos
ANULAÇÃO: R$ 120.000,00 - Total: R$ 120.000,00 recursos humanos no ambito da gestao municipal,
Registre-se e cumpra-se. revogando a Decisao Coren-PE n. 184/2018

CONTADORA ANA TÉRCIA L. RODRIGUES O presidente do Conselho Federal de Enfermagem-Cofen, em conjunto com o
Primeiro-Secretario da Autarquia, no uso de suas atribuicoes legais e regimentais
conferidas na Lei n.5.905 de 12 de julho de 1973, bem como pelo Regimento Interno da
PORTARIA Nº 106, DE 22 OUTUBRO DE 2018 Autarquia, aprovado pela Resolucao Cofen n.421, de 15 de fevereiro de 2012;
CONSIDERANDO os termos da Decisao Cofen n.20/2018;
Ajusta o Orçamento Analítico do Exercício CONSIDERANDO a deliberacao da 509 Reuniao Ordinaria de Plenario, o parecer
Financeiro de 2018. de Conselheiro n. 013/2018, bem como todos os documentos que constam no Processo
A Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, Administrativo Cofen n. 1193/2018;
no uso de suas atribuições regimentais e tendo em vista o que lhe faculta o artigo 4º Decide:
da Resolução CRCRS nº 586/2017 de 27/10/2017, decide: Art. 1. Aprovar o Parecer de Conselheiro n. 013/2019, que pugna pelo
ajustar o orçamento analítico do Conselho Regional de Contabilidade do Rio reconhecimento do recurso interposto pelo Hospital e Maternidade Abreu e Lima, no
Grande do Sul, através de crédito adicional suplementar para as rubricas abaixo: merito, dando-lhe provimento, diante da imposicao fixada pela Lei de Responsabilidade
CONTAS: 6313.01.01 - 6313.01.01.008 - 6313.02.01 - 6313.02.01.034 - Fiscal-LRF quanto a contratacao de novos recursos humanos no ambito da gestao
6313.02.03 - 6313.02.03.002 - 6313.02.03.003 - 6313.02.04 - 6313.02.04.002 - municipal, revogando a Decisao Coren-PE n. 184/2018.
6313.02.04.003 - 6321.03.01 - 6321.03.01.006 Art. 2. O Regional devera dar publicidade as normas homologadas no artigo anterior,
DESCRIÇÃO: Material de Consumo - Materiais de Informática - Serviços - observando os principios estabelecidos em lei, encaminhando copia da publicacao ao Cofen.
Postagem de Correspondência de Cobrança - Diárias - Diárias Conselheiros - Diárias Art. 3. Esta Decisao entra em vigor na data de sua assinatura.
Colaboradores - Passagens - Passagens Conselheiros - Passagens Colaboradores - Art. 4. De ciencia e cumpra-se.
Equipamentos e Materiais Permanentes - Equipamentos de Processamento de Dados
SUPLEMENTAÇÃO: R$ 8.000,00 - R$ 45.000,00 - R$ 35.000,00 - R$ 30.000,00 MANOEL CARLOS N. DA SILVA.
- R$ 20.000,00 - R$ 50.000,00 - R$ 68.000,00 - Total: 256.000,00 Presidente do Conselho
Os recursos para cobertura do crédito adicional, no valor de R$ 256.000,00,
serão oriundos da anulação parcial de dotação nas rubricas a seguir: LAURO CESAR DE MORAIS. COREN-PI N. 119466
CONTAS: 6311.01.02 - 6311.01.02.001 - 6313.01.01 - 631301.01.009 - Primeiro Secretario.
6313.02.01 - 6313.02.01.004 - 6316.01.02 - 6316.01.02.001
DESCRIÇÃO: Encargos Patronais - INSS Entidade - Material de Consumo - Aquisição CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO RIO DE JANEIRO
de Softwarwes de Base - Serviços - Serviços de Instrutores - Contribuições - Cota-Parte
ANULAÇÃO: R$ 90.000,00 - R$ 14.000,00 - R$ 52.000,00 - R$ 100.000,00 - DECISÃO Nº 523, DE 26 DE MARÇO DE 2019
Total: 256.000,00
Delegar à Chefia do Setor de CRT/RE a competência
CONTADORA ANA TÉRCIA L. RODRIGUES para assinar as Certidões de Responsabilidade
Técnica e as Certidões de Registro de Empresa
PORTARIA Nº 107, DE 3 DEZEMBRO DE 2018 A Presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro - Coren/RJ,
no uso de suas atribuições legais e regimentais, e, CONSIDERANDO os artigos 12, 13 e 14 da Lei
Ajusta o Orçamento Analítico do Exercício 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal;
Financeiro de 2018. CONSIDERANDO o Decreto 9.094/17, que dispõe sobre a simplificação do atendimento
prestado aos usuários dos serviços públicos, ratifica a dispensa do reconhecimento de firma e
A Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, da autenticação em documentos produzidos no País e institui a Carta de Serviços ao Usuário;
no uso de suas atribuições regimentais e tendo em vista o que lhe faculta o artigo 4º CONSIDERANDO o princípio da eficiência, da legalidade, da publicidade que regem a
da Resolução CRCRS nº 586/2017 de 27/10/2017, decide: Administração Pública; CONSIDERANDO o artigo 25 do Regimento Interno do Coren/RJ que
ajustar o orçamento analítico do Conselho Regional de Contabilidade do Rio dispõe sobre as competências da Presidente do Coren/RJ; CONSIDERANDO a necessidade de
Grande do Sul, através de crédito adicional suplementar para as rubricas abaixo: assegurar maior agilidade e efetividade nas expedições das certidões de Responsabilidade
CONTAS: 6311.01.03 - 6311.01.03.003 - 6313.01.01 - 6313.01.01.015 - 6313.01.02 - Técnica e de Empresa aos profissionais de enfermagem. decide:
6313.01.02.001 - 6313.02.01 - 6313.02.01.006 - 6313.02.01.032 - 6313.02.01.034 - Art. 1º. Delegar à Chefia do Setor de CRT/RE a competência para assinar as
6313.02.01.035 - 6313.02.01.047 - 6316.01.01 - 6316.01.01.003 Certidões de Responsabilidade Técnica e as Certidões de Registro de Empresa. Parágrafo
DESCRIÇÃO: Benefícios a Pessoal - Plano de Saúde - Material de Consumo - Gêneros único. Na aposição das assinaturas das certidões será registrada a competência delegada,
bem como mencionada a presente decisão.
de Alimentação - Despesas com Veículos - Combustíveis e Lubrificantes - Serviços - Serviços de Art. 2º. A presente Decisão entra em vigor na data de sua publicação.
Transportes - Serviços de Energia Elétrica - Postagem de Correspondência de Cobrança - Art. 3º. Revogam-se as disposições em contrário.
Postagem de Correspondência Institucional - Inscrições - Tributos - Despesas Judiciais
SUPLEMENTAÇÃO: R$ 8.000,00 - R$ 5.000,00 - R$ 5.000,00 - R$ 10.000,00 - R$ ANA LUCIA TELLES FONSECA
10.000,00 - R$ 58.000,00 - R$ 4.000,00 - R$ 75.000,00 - R$ 5.000,00 - Total: R$ 180.000,00 Presidente do Conselho
Os recursos para cobertura do crédito adicional, no valor de R$ 180.000,00, Glauber José de Oliveira Amancio
serão oriundos da anulação parcial de dotação nas rubricas a seguir: 1º Secretário

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 166 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019040100166 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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