Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
2) CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
3
2) CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
4
2) CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
5
3) TEORIA DA FUNÇÃO PÚBLICA
6
3) TEORIA DA FUNÇÃO PÚBLICA
7
3) TEORIA DA FUNÇÃO PÚBLICA
8
3) TEORIA DA FUNÇÃO PÚBLICA
9
3) TEORIA DA FUNÇÃO PÚBLICA
10
3) TEORIA DA FUNÇÃO PÚBLICA
11
3) TEORIA DA FUNÇÃO PÚBLICA
12
3) TEORIA DA FUNÇÃO PÚBLICA
13
3) TEORIA DA FUNÇÃO PÚBLICA
IMPORTANTE!
Nota-se que o sistema de freios e contrapesos
opera-se exatamente quando um poder controla o
outro por ter realizado atividade atípica ou
imprópria. A Administração Pública está mais
concentrada no Poder Executivo, mas está presente
também nos outros poderes.
14
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
15
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
16
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
17
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
18
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
19
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
20
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
21
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
CUIDADO: Art. 37, XIX da CF “Somente por lei específica poderá ser criada autarquia
e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação;”
22
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
23
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
24
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
25
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
26
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
A maioria das ações com direito a voto deve pertencer ao respectivo ente matriz.
Fiscalização que se exerce sobre elas: controle finalístico. Ex. Petrobrás, Banco do
Brasil, CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Sabesp e Metrô.
27
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
28
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
29
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
30
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
31
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
32
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
33
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
34
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
35
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
36
4) ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO
Cargo ≠ Função
37
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
38
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
39
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
40
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
41
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
42
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
43
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
44
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
45
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
46
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
47
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
48
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
49
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
50
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
51
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
52
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Esse princípio será observado todas as vezes que tratar da confecção da Lei.
Ex. Passar no farol vermelho – 7 pontos na CNH; estacionar em local proibido
pela legislação – 4 pontos na CNH
53
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
54
5) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
55
6) PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
Poder Vinculado.
56
6) PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
Poder Discricionário.
57
6) PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
58
6) PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
Poder Disciplinar.
59
6) PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
Poder Normativo
Maria Sylvia di Pietro (USP/SP) explica que há dois tipos de
regulamentos: I) regulamento executivo; e, II) regulamento
autônomo. O primeiro complementa a lei, para sua fiel execução,
não inovando a ordem jurídica. O segundo inova na ordem
jurídica já que estabelece normas sobre matérias não
disciplinadas em lei.
60
6) PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
Legislativo – faz as leis
Executivo – faz o decreto regulamentador, a fim de tornar a lei
aplicável, bem como outros atos normativos de efeitos internos.
Lei federal: regulamentada pelo Presidente.
Lei estadual: regulamentada pelo Governador.
Lei municipal: regulamentada pelo Prefeito.
Oh céus! E eu só o Município
Tenho que fazer tudo? A mim cabe somente hohoho...
o Estado...
61
6) PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
62
6) PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
63
6) PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
64
7) ATO ADMINISTRATIVO
65
7) ATO ADMINISTRATIVO
66
7) ATO ADMINISTRATIVO
Competência/Sujeito.
67
7) ATO ADMINISTRATIVO
Importante: os atos da Administração reputam-se validos até
que se prove em contrário. Um ato administrativo nulo será
considerado válido até que seja declarada sua nulidade,
(presunção de legitimidade).
68
7) ATO ADMINISTRATIVO
Forma –
69
7) ATO ADMINISTRATIVO
Objeto – é a coisa.
70
7) ATO ADMINISTRATIVO
Objeto
Exemplos de objetos ilícitos (não admitem convalidação):
1. calças jeans falsificadas;
2. eletrodoméstico contrabandeado
71
7) ATO ADMINISTRATIVO
Motivo – não confundir motivação com motivo.
Motivo é tudo que dá causa à prática do ato. Será sempre a lei e
o caso concreto. O ato viciado no tocante ao motivo é nulo e não
admite convalidação, já que se encontra eivado de vício
insanável.
A enunciação dos motivos por sua vez, recebe o nome de
motivação ou exposição de motivos. Se em um ato administrativo
deixa-se em branco o motivo, o ato é nulo por vício de forma.
Mas, se motivou e o motivo é fajuto o vício é de motivo e não
admite convalidação.
O motivo poderá ser expresso ou tácito, no entanto, uma vez
motivado, a autoridade estará vinculada ao motivo (teoria dos
motivos determinantes).
72
7) ATO ADMINISTRATIVO
Finalidade.
73
7) ATO ADMINISTRATIVO
IMPORTANTE
Presente o interesse público, o ato administrativo
nulo e seus derivados serão mantidos em nome da
supremacia do interesse público.
Daí decorre a teoria do ato jurídico administrativo
anulável, pois o ato viciado e aqueles dele
decorrentes poderão ser mantidos, validados ou
não dependendo do interesse público.
Atrela-se ao interesse público o respeito ao terceiro
de boa-fé.
74
7) ATO ADMINISTRATIVO
75
7) ATO ADMINISTRATIVO
76
7) ATO ADMINISTRATIVO
Imperatividade.
77
7) ATO ADMINISTRATIVO
Tipicidade –
Para cada finalidade que a Administração pretende
alcançar existe um ato previsto na lei (Maria Sylvia
Zanella di Pietro).
78
7) ATO ADMINISTRATIVO
Auto-executoriedade – é a qualidade que o ato possui de ser
posto em execução pela própria Administração, sem
necessidade de intervenção do Judiciário. Só é possível quando
expressamente prevista em lei e quando se trata de medida
urgente.
79
7) ATO ADMINISTRATIVO
Ato complexo
Ato composto
80
7) ATO ADMINISTRATIVO
Extinção ou invalidação do ato administrativo
IMPORTANTE
Quando a retirada do ato tiver teor punitivo, dar-se-á
cassação do ato, independente de revogação ou anulação.
81
8) CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Conceito
O controle dar-se-á internamente e
externamente, pois a Administração além de
exercer controle sobre seus próprios atos,
também se submete aos controles exercidos
pelos Poderes Legislativo e Judiciário.
82
8) CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Controle quanto
a. à localização:
1. Interno – é aquele realizado pela própria Administração,
do ponto de vista legal e do mérito.
2. Externo – é aquele realizado pelos Poderes Legislativo e
Judiciário para corrigir ilegalidades. O Judiciário o fará por
meio dos mecanismos de controle (habeas corpus,
mandado de segurança etc), já o Legislativo utilizará no
controle político análise de medida provisória, CPI etc. Já
no controle financeiro terá o Tribunal de Contas
auxiliando-lhe.
83
8) CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Controle quanto
b. Ao momento:
1. Prévio – dar-se-á antes da prática do ato administrativo;
visa impedir a edição de um ato defeituoso desde seu
nascedouro (ab ovo). Ex: audiência pública antes da
licitação.
2. Concomitante – dar-se-á durante a prática do ato; visa
garantir que o ato seja produzido sem vícios fiscalizando-
o durante a feitura. Ex: fiscalização de um contrato em
andamento.
3. Posterior – dar-se-á após a prática do ato; visa corrigir
eventuais imperfeições detectadas no último momento.
Ex: homologação da licitação pública.
84
8) CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Controle quanto
c. Ao fundamento:
1. Hierárquico – ocorre no âmbito da Administração
Direta. É o controle que o órgão superior realiza
sobre o subalterno, podendo ocorrer do ponto de
vista legal e do mérito.
2. Finalístico – ocorre no âmbito da Administração
Indireta. É o controle que a Administração Direta
realiza sobre a Indireta, fiscalizando apenas o
cumprimento da lei.
85
8) CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Controle quanto
d. Aos aspectos da atividade administrativa:
1. Legalidade – porque diz respeito à lei, tal controle poderá
surgir nos três Poderes, então, poderá a Administração
exercer controle de legalidade de seus próprios atos, bem
como os Poderes Legislativo e Judiciário, esse último, em
atividade típica.
2. Mérito – tal controle será realizado pela própria
Administração, excepcionalmente, pelo Poder Legislativo
(medida provisória), nunca pelo Poder Judiciário.
86
8) CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Meios de controle
a) Fiscalização hierárquica: é o controle que o superior exerce
sobre o subordinado da mesma Administração, objetivando
rever, ordenar, coordenar, orientar os agentes públicos
subordinados.
b) Recursos hierárquicos: são todos os meios hábeis a propiciar
aos administrados a provocação do reexame da decisão
interna pela própria Administração, para Hely Lopes Meirelles
os recursos administrativos são um corolário do Estado de
Direito e um privilégio para o administrado ou servidor atingido
por qualquer ato da Administração.
87
8) CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
88
8) CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Espécies de recursos
Representação – é uma reclamação, uma denúncia
formal, escrita e assinada, dirigida à autoridade
competente, a fim de coibir ilegalidade apontada, possui
tratamento constitucional no art. 5º, inciso XXXIV, e será
exercido, independentemente do pagamento de taxa.
Reclamação administrativa – aqui o administrado
expressa sua indignação com os atos da Administração
que afetem interesses legítimos, a fim de ver corrigido ato
abusivo, ilegal etc. Tal instituto será utilizado quando não
houver previsão legal para qualquer outro recurso, logo,
não há prazo previsto na lei para ser exercida, aplicando-
se o do Decreto 20.910/32, qual seja, um ano.
89
8) CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Espécies de recursos
Pedido de reconsideração – será dirigido à própria autoridade
que expediu o ato, visando à reforma do mesmo. Difere do
recurso hierárquico, porque nesse caso, a competência
horizontal. Está previsto no art. 106, da Lei Federal 8.112/90
(Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União).
Recursos hierárquicos – serão dirigidos à autoridade superior
àquela que proferiu o ato, visando à reforma da decisão. Caso
não seja apresentado no prazo legal, dar-se-á preclusão
administrativa.
Possuem a seguinte classificação:
Recurso hierárquico próprio: dirigido à autoridade imediatamente
superior àquela que proferiu o ato, porém pertencente ao mesmo
órgão;
Recurso hierárquico impróprio: dirigido à autoridade ou órgão
estranho àquele que expediu o ato recorrido, ou seja, é órgão não
integrado à mesma hierarquia.
90
8) CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Espécies de recursos
Revisão do processo – terá cabimento quando surgirem provas
novas suscetíveis de demonstrar a inocência do punido ou a
inadequação da penalidade aplicada. Pode ser requerida pelo
próprio interessado ou no caso de falecimento por terceiros
interessados. Poderá ser requerida a qualquer tempo, podendo
apenas manter a decisão reformada ou melhorar a situação do
punido, já que não admite reformatio in pejus.
91
8) CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Meios de controle
c) Processo administrativo (PA) – é o conjunto de
atos coordenados entre si, tendentes a uma
decisão sobre determinada controvérsia no
âmbito administrativo.
92
8) CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Modalidades de PA
Processo de expediente
Processo de outorga
Processo de controle
Processo punitivo
OBS: os processos punitivos, quando destinados aos servidores serão chamados processo
administrativos disciplinares, sendo, portanto, espécie de processo administrativo punitivo.
93
8) CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Controle externo
Será exercido pelos Poderes Legislativo e Judiciário:
a) Controle legislativo: será exercido pelos órgãos do Poder
Legislativo sobre o Poder Executivo, bem como sobre o
Judiciário quando em atividade administrativa (função atípica), e,
ainda, de si mesmo, quando também em atividade administrativa
(função atípica).
1. Controle político.
2. Controle financeiro.
94
8) CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
IMPORTANTE
O Tribunal de Contas da União não julga as contas do Presidente da
República, mas apenas emite parecer, cabendo o julgamento ao Congresso
Nacional. Quando se tratar das contas dos demais administradores públicos, o
citado Tribunal fará julgamento, conforme art. 71, CF/88.
95
8) CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
96
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
Conceito
Procedimento formal aberto aos interessados que se sujeitarem às regras do edital; visa
selecionar a melhor proposta para a celebração do contrato administrativo (Hely Lopes
Meirelles).
Procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função
administrativa abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no
instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais
selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração de contrato (Maria Sylvia
Zanella di Pietro).
Obrigatoriedade de licitação. O mandamento é constitucional, conforme arts. 37, inciso
XXI e 175.
Objeto da licitação. Será sempre a obra, o serviço, a compra, a alienação etc.
97
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
IMPORTANTE
A tônica da licitação é a competitividade, devendo observar os princípios acima citados,
bem como todos os outros comuns aos atos praticados pela Administração.
98
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
Licitação dispensada
É aquela que a lei definiu como tal. Nos termos do artigo 17 da
lei 8666/93, o agente público não deverá fazer licitação em
algumas situações. Conclui-se que o agente deverá agir de
maneira vinculada.
Anotam-se alguns exemplos:
dação em pagamento
doação (permitida apenas entre os órgãos e entidades da
Administração Pública);
permuta (permitida apenas entre os órgãos e entidades da
Administração Pública), por outro imóvel que atenda os requisitos do
art.24 da lei.
99
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
Licitação dispensável
É aquela que a lei definiu como tal. Nos termos do artigo 24 da lei 8666/93,
o agente público irá decidir se a realização da licitação é oportuna e
conveniente podendo dispensar ou não dependendo do que for apurado
preliminarmente. Nota-se certa liberdade para ação do agente público que
decidirá se fará ou não a licitação, daí a discricionariedade.
em razão do pequeno valor (até 10% com base nos limites da modalidade
convite);
em razão de situações excepcionais (guerra, emergência);
em razão do objeto;
em razão da pessoa (leva-se em conta uma característica da pessoa a ser
contratada).
Licitação deserta
Entende-se por licitação deserta aquela em que não houve
interessado.A lei autoriza a dispensa.
100
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
Licitação fracassada
Entende-se por licitação fracassada aquela em que muito embora tenha
havido propostas não foram atendidas as exigências do edital. A lei não
autoriza dispensa.
Inexigibilidade de licitação
A licitação será inexigível quando a competição se apresentar inviável
dado a singularidade do objeto, do serviço ou do profissional. Cuida-se
da exclusividade, exemplos:
aquisição do quadro (Monalisa).
contratação de um jurista famoso para elaboração de um parecer.
101
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
Inexigibilidade de licitação
A licitação será inexigível quando a competição
se apresentar inviável dado a singularidade do
objeto, do serviço ou do profissional. Cuida-se da
exclusividade. Exemplos:
aquisição do quadro (Monalisa).
contratação de um jurista famoso para
elaboração de um parecer.
102
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
Modalidades:
Concorrência
Participam dessa modalidade qualquer
interessado na fase inicial de habilitação,
observando-se as seguintes características:
universalidade, porque todos podem participar na fase
inicial de habilitação;
habilitação prévia;
ampla publicidade do edital;
destina-se aos contratos de grande vulto;
julgamento por comissão (pelo menos 03 membros).
103
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
Tomada de preço
Participam dessa modalidade os
interessados cadastrados ou aqueles
que atenderem as condições de cadastro até
03 dias antes da entrega
das propostas. Destina-se aos contratos de
vulto médio, devendo ter
ampla publicidade.
104
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
Tomada de preço
Participam dessa modalidade os interessados cadastrados
ou aqueles que atenderem as condições de cadastro até
03 dias antes da entrega das propostas.
Destina-se aos contratos de vulto
médio, devendo ter ampla publicidade.
105
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
Convite
Participam dessa modalidade as pessoas ligadas ao ramo do
objeto da licitação, que serão convocadas por carta convite
(edital dessa modalidade), porém, cadastrados não convidados
poderão participar cumprindo os requisitos dessa modalidade e
manifestando-se até 24 horas antes da entrega das propostas.
Essa modalidade não exige publicidade na imprensa oficial, no
entanto cópia da carta convite deverá ser afixada em local
estratégico pela Administração (local visível para as pessoas do
ramo do objeto), com prazo mínimo de 05 dias, sem prejuízo de
outras maneiras de publicidade.
106
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
Concurso
Participa dessa modalidade qualquer interessado;
seleciona-se para trabalhos técnicos, artísticos e científicos
remunerando mediante regras do edital, podendo ser
dinheiro, viagens ou outra espécie. O edital deverá ser
publicado com pelo menos 45 dias de antecedência. Ex:
concurso de desenho, de monografia etc.
107
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
Leilão
Participa dessa modalidade qualquer interessado; utiliza-se para
a venda, a alienação de bens objeto de arrecadação e penhora,
ainda aqueles inservíveis para a Administração. Haverá
avaliação prévia do bem, que será ofertado a quem oferecer o
maior lance.
Pregão
Participa dessa modalidade qualquer interessado; utiliza-se para
aquisição, compra de bens ou serviços comuns ordinários.
Nessa modalidade a ordem das fases inverte-se em relação às
demais modalidades, já que a habilitação ocorre após a seleção
da proposta. Admite-se a utilização de recursos eletrônicos para
a realização dessa modalidade, regulamentada na Lei 10.520/02,
podendo os Estados-Membros realizarem adequações por meio
de decretos do chefe do Executivo.
108
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
Fases da licitação
1ª fase – audiência pública. Tal fase poderá não
ocorrer, dependendo do valor da licitação.
2ª fase – publicação do instrumento convocatório
(edital ou carta convite).
3ª fase – impugnação do instrumento
convocatório (edital ou carta convite). São as
contrariedades apresentadas ao edital.
109
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
Fases da licitação
4ª fase – habilitação ou qualificação. Nessa fase serão
analisados os seguintes requisitos:
a) habilitação jurídica – é a entrega dos documentos exigidos no
edital.
b) habilitação econômica e financeira – visa analisar a situação
da pessoa no tocante ao capital mediato e imediato.
c) qualificação técnica – visa checar a capacidade técnica para
cumprimento do objeto.
d) regularidade fiscal – é a apresentação das certidões que
demonstre situação regular no Fisco.
e) observância do art. 7º, XXXIII, da CF, analisando a
responsabilidade social da pessoa no tocante ao trabalho do
menor.
110
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
Fases da licitação
5ª fase – desclassificação das propostas. Ocorre
quando não forem cumpridas as exigências do
edital.
6ª fase – julgamento. Será sempre objetivo, ou
seja, vinculado ao edital e ao procedimento.
7ª fase – recurso. Será apresentado em 5 dias,
contados da data da intimação da decisão
desfavorável ou da lavratura da ata, no caso de
inabilitação.
111
09) LICITAÇÃO PÚBLICA
Fases da licitação
8ª fase – pedido de reconsideração. Será apresentado em
10 dias, contados a partir da intimação da decisão
desfavorável ou da lavratura da ata, no caso de
inabilitação. É dirigido à própria autoridade que decidiu
(horizontalidade).
9ª fase – homologação. Nesse ato, a autoridade ratifica os
demais atos praticados.
10ª fase – adjudicação. É a entrega do objeto ao vencedor.
Vale lembrar que a Administração não se obriga a
adjudicar, mas se o fizer, necessariamente será com o
vencedor da licitação.
112
10) CONTRATO ADMINISTRATIVO
Contratos da Administração
A expressão contratos da Administração,
em sentido amplo, é utilizada para abranger todos
os contratos celebrados pela Administração Pública, seja
sob regime de direito público, seja sob regime de direito
privado.
Por sua vez, a expressão contrato administrativo é
reservada somente para designar os ajustes que a
Administração, nessa qualidade, celebra com pessoas
físicas ou jurídicas, para a consecução de fins públicos,
sob regime jurídico de direito público, caracterizando-se a
relação jurídica pelo traço da verticalidade. (Maria Sylvia
Zanella di Pietro).
113
10) CONTRATO ADMINISTRATIVO
Direito positivo
Consoante art. 22, inciso XXVII, da CF a matéria
relativa a contratos administrativos, que antes era
de competência privativa de cada ente político,
agora é privativa da União, que estabelece as
normas gerais, sendo que Estados e Municípios
estabelecem as normas suplementares.
114
10) CONTRATO ADMINISTRATIVO
115
10) CONTRATO ADMINISTRATIVO
116
10) CONTRATO ADMINISTRATIVO
Características dos contratos administrativos
Presença de cláusulas exorbitantes: cláusulas
exorbitantes são aquelas que seriam ilícitas se
presentes em contrato celebrado entre particulares, já
que conferem prerrogativas a uma das partes
(Administração) em relação à outra. Colocam a
Administração em posição de supremacia sobre o
contratado. As principais são:
Exigência de garantia.
OBS: nas duas últimas hipóteses a
Alteração unilateral. Administração fica obrigada a ressarcir
Rescisão unilateral. o contratado dos prejuízos
regularmente comprovados e devolver
a garantia, pagar as prestações
devidas até a data da rescisão e o
custo da desmobilização.
117
10) CONTRATO ADMINISTRATIVO
Aplicação de penalidades.
Anulação.
118
10) CONTRATO ADMINISTRATIVO
119
10) CONTRATO ADMINISTRATIVO
120
10) CONTRATO ADMINISTRATIVO
Inexecução do contrato
a) inexecução culposa – decorrente de imprudência, negligência ou imperícia.
b) inexecução sem culpa – decorrente da teoria da imprevisão (rebus sic
stantibus), a saber:
1. caso fortuito ou força maior: São causas geradas pela ação humana ou da
natureza, respectivamente, ambas inevitáveis e imprevisíveis, que a parte não tenha
dado causa. Nesse caso, não se fala em indenização, aplicando-se res perit domini (a
coisa perece para o dono).
2. interferências imprevistas: Ocorrem quando situação preexistente, porém não
prevista no contrato impede a realização do objeto ou o torna muito oneroso. Ex: na
abertura de um túnel, o contratado encontra terreno rochoso e não arenoso como
previsto no contrato celebrado com a Administração.
3. fato do príncipe: É toda ação estatal decorrente da álea econômica, capaz de atingir
a execução do contrato, de maneira indireta, em uma espécie de “efeito colateral”. Ex:
aumento excessivo da carga tributária incidente sobre o objeto do contrato; plano
Collor.
4. fato da Administração: É toda ação ou omissão da Administração, capaz de atingir a
execução do contrato, de maneira direta. Ex: a Administração não entrega o local da
obra ou não realiza as desapropriações necessárias.
OBS: nas hipóteses “b.2”, “b.3” e “b.4”, caso não ocorra a mutabilidade para garantir a execução do
objeto, a Administração indenizará o contratado integralmente.
121
10) CONTRATO ADMINISTRATIVO
Rescisão do contrato
Nos termos da Lei 8.666/93, art. 79, as
rescisões serão de três tipos:
a) rescisão administrativa unilateral – decorrente de
previsão contratual, interesse público ou
inadimplência.
b) rescisão amigável – decorre de acordo livre entre
as partes.
c) rescisão judicial – ocorre na esfera judicial.
122
10) CONTRATO ADMINISTRATIVO
Extinção do contrato
a) termo – é a maneira comum e esperada
de extinção do contrato; ocorre após o
cumprimento do objeto.
b) encampação – é a extinção do contrato durante sua
vigência, em razão do interesse público. É a retomada do
objeto por motivo de conveniência e oportunidade,
mediante pagamento de indenização ao contratado.
c) caducidade – é a extinção do contrato durante sua
vigência, em razão da inadimplência do contratado, sem
direito à indenização, no entanto, a declaração de
caducidade dependerá de processo administrativo que
assegure a ampla defesa e o contraditório.
123
10) CONTRATO ADMINISTRATIVO
Modalidades de contratos
Contrato de obras: Tem por objeto a construção,
reforma, fabricação, recuperação ou ampliação
referentes a imóvel público ou destinado a fins
públicos. Se a obra é contratada para a realização
por particulares, trata-se de execução indireta, sob qualquer dos
seguintes regimes:
a) empreitada por preço global, quando contratada por preço certo
e total;
b) empreitada por preço unitário, quando o preço é fixado por
unidades determinadas;
c) tarefa, quando se ajusta mão de obra para pequenas obras, por
preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;
d) empreitada integral, quando o empreendimento é contratado de
modo completo, sob inteira responsabilidade da contratada em
condições de início de uso.
124
10) CONTRATO ADMINISTRATIVO
Modalidades de contratos
Contrato de serviços: Serviço é toda atividade destinada a
obter determinada utilidade de interesse para a Administração
como demolição, conserto, instalação, montagem, operação,
conservação, reparação, adaptação, transporte, manutenção,
locação de bens, publicidade, seguro, trabalhos técnico-
profissionais.
125
10) CONTRATO ADMINISTRATIVO
Modalidades de contratos
Contrato de concessão
a) concessão de serviço público: o poder público (concedente), mediante
concorrência, transfere a execução de um serviço público a pessoa jurídica ou a
consórcio de empresas, para realizá-lo por sua conta e risco, mediante remuneração
paga pelo usuário mediante tarifa.
b) concessão de serviço público precedida de obra pública/concessão de obra
pública: consiste na construção, conservação, reforma, melhoramento de quaisquer
obras de interesse público, que o poder público delega por meio de concorrência a
pessoa jurídica ou consórcio de empresas, para realizá-lo por sua conta e risco, sendo
o serviço remunerado pela exploração do serviço ou da obra por prazo determinado.
Ex: construção de estrada com remuneração pelo pedágio.
c) concessão de uso de bem público: a Administração consente que o particular use
de forma privativa bem público. Ex: concessão de uso de áreas de mercado municipal.
A exigência de remuneração do concessionário fica a critério da lei ou da
Administração. Em regra, exige-se concorrência e autorização legislativa.
d) concessão de direito real de uso: a Administração consente que o particular use de
forma privativa terreno público, como direito real, para os fins de urbanização,
edificação, industrialização, cultivo ou qualquer outro uso de interesse social. Em
regra, depende de autorização legislativa e concorrência.
126
10) CONTRATO ADMINISTRATIVO
Modalidades de contratos
Contrato de gerenciamento: A Administração comete ao gerenciador a
condução de um empreendimento, reservando para si a competência decisória
final e responsabilizando-se pelos encargos financeiros da execução das obras
e serviços projetados, com os respectivos equipamentos para sua implantação
(Hely Lopes Meirelles).
Contrato de gestão: Acordo que o Poder Público celebra com determinada
entidade pública da Administração Indireta ou entidades privadas que atuam
paralelamente ao Estado, para estabelecer metas a serem alcançadas pela
entidade, em troca de algum benefício outorgado pelo Poder Público, que se
compromete a assegurar maior autonomia e liberdade gerencial, orçamentária
e financeira ao contratado na consecução de seus objetivos. Tal contrato deve
ser estabelecido por tempo determinado, ficando a entidade sujeita a controle
de resultado para verificação do cumprimento das metas estabelecidas. Tal
contrato tem previsão constitucional no artigo 37, § 8º, visando ampliar a
autonomia gerencial dos entes públicos
Importante: por último cumpre lembrar que os convênios e consórcios são parcerias onde as
vontades não são heterólogas, mas existe vontade comum, sendo que os consórcios possuem
personalidade jurídica de direito público ou privado.
127
11) BENS PÚBLICOS
Conceito
Os bens públicos são aqueles que tenham
interesse para a administração e para a
comunidade administrada, que ficam sujeitos
às limitações administrativas do Estado.
128
11) BENS PÚBLICOS
129
11) BENS PÚBLICOS
130
11) BENS PÚBLICOS
131
11) BENS PÚBLICOS
Classificação
a) bens de uso comum do povo: são inalienáveis, imprescritíveis e
impenhoráveis. São aqueles cujo uso é irrestrito,
compreendendo os bens que estão à disposição da coletividade,
cujo uso subordina ao poder de polícia. Ex: ruas, praças, praias
etc.
b) bens de uso especial: são inalienáveis, imprescritíveis e
impenhoráveis. Trata-se da universalidade de bens existentes
na Administração utilizados para a realização das tarefas
públicas.Ex: viaturas policiais, aparelhos de computadores etc.
c) bens dominiais ou dominicais: são aqueles que compõem o
patrimônio disponível da Administração, devendo constar do
livro de contabilidade em tal categoria. Ex: bens inservíveis para
a Administração.
132
12) LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS
a) Tombamento
um dos instrumentos de preservação do patrimônio cultural.
Pode advir do âmbito federal, estadual e municipal. É o ato pelo
qual se declara o valor histórico, artístico, paisagístico,
arqueológico, cultural, arquitetônico de bens, que, por isso,
devem ser preservados, conforme as características indicadas
no livro próprio (Odete Medauar).
133
12) LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS
b) ocupação temporária
O Poder Público, por seus próprios agentes ou por empreiteiros,
utiliza provisoriamente terrenos não edificados, vizinhos a obras
públicas, sendo tal utilização temporária necessária à realização
da obra. É possível indenização final, por meio de ação própria.
c) requisição
Conforme art. 5º, inciso XXV, da CF, em caso de iminente perigo
público, a autoridade competente pode usar propriedade
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior se
houver dano. Ex: casos de incêndio, inundação, epidemia etc.
134
12) LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS
d) servidão administrativa
Significa um ônus real de uso, instituído pela Administração
sobre imóvel privado, para atendimento do interesse público,
mediante indenização dos prejuízos eventualmente suportados.
Ex: proibição de construir em terrenos marginais a rodovias;
passagem para chegar a poços; passagem de fios de energia
elétrica; passagem de aqueduto.
Sua instituição poderá importar em obrigações de fazer, como o
proprietário do imóvel serviente que é obrigado a aparar mato no
caso de servidão de passagem instituída sobre seu imóvel
(Odete Medauar).
135
12) LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS
e) desapropriação
Necessitando o Poder Público de um bem para fins de interesse
público, retira-o do patrimônio do proprietário, mediante prévia e justa
indenização. A desapropriação atinge o caráter perpétuo do direito de
propriedade, já que extingue o vínculo entre o proprietário e o bem,
substituindo-o por uma indenização.
Sob o ângulo do direito público, é um meio de aquisição de bem
público ou um instrumento de realização de atividades de interesse
público, inclusive no tocante à mais justa distribuição da propriedade
(Odete Medauar).
136
13) REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
137
13) REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
138
13) REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
139
13) REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
140
13) REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
141
13) REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
142
13) REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
143
13) REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
144
13) REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
145
146
Direito Administrativo
147