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LABORATÓRIO
DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Título da Experiência:
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USJT – FTCE – Laboratório Integrado I
OBJETIVOS:
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
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USJT – FTCE – Laboratório Integrado I
A função básica da isolação que envolve os condutores é confinar o campo elétrico
gerado pela tensão aplicada no seu interior, por isso não podem existir furos, trincas,
rachaduras ou qualquer outro dano à isolação, uma vez que isso poderia significar um
“vazamento” de linhas de campo elétrico, com subsequente aumento na corrente de fuga do
cabo, o que provocaria aumento no risco de choques, curtos-circuitos e até incêndios.
A isolação dos condutores elétricos também influenciam na capacidade de condução
de corrente elétrica. Destacaremos dois tipos de material isolante para condutores mais
usados e conhecidos no mercado: o PVC e o EPR.
▪ Condutor elétrico com isolação em PVC:
▪
Figura 02 – Isolação dos condutores
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Isolação: Como o próprio nome diz, é responsável por isolar o condutor eletricamente.
Cobertura: Tem a função de proteger o condutor contra influências externas, tais
como, impactos, cortes, abrasão, agentes químicos, entre outros.
1.2 Dimensionamento
O dimensionamento dos condutores elétricos leva em consideração vários fatores
que devido às características das instalações podem ocasionar algum dano no condutor.
Para tanto, três etapas devem ser consideradas: a verificação da seção mínima , o critério
da máxima capacidade de condução de corrente e o critério da máxima queda de
tensão. As três etapas devem ser verificadas e o resultado final é sempre o pior caso; ou
seja, a maior seção deve ser escolhida.
Esses cálculos serão utilizados nas aulas de projetos elétricos. Abaixo é apresentada
umas das tabelas utilizadas no critério da capacidade de condução.
Tabela 02 – Capacidade de condução de corrente (A)
Fios e cabos com isolação PVC – condutor de cobre
Fonte: Pirelli
A seçao máxima da Tabela 02, segundo a Pirelli, é de 1000mm 2.
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2.Disjuntores
Padrão IEC
Padrão IEC:
Padrão NEMA:
5, 10, 15, 20, 25, 30,35, 40,
50, 60, 70, 80, 90, 100.
Padrão NEMA
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SENSIBILIDADE: de 30 à 300m
TENSÃO NOMINAL: 240 Vca Bipolar, 415 Vca tetrapolar
CORRENTE NOMINAL: 25, 40, 63, 80, 100 e 125A (até 225 A sob consulta)
PROTEÇÃO CONTRA CONTATO DIRETO: 30mA
PROTEÇÃO CONTRA CONTATO INDIRETO: 100mA a 300mA
TEMPO DE FECHAMENTO DIFERENCIAL: <0,10 S
BORNES PARA CABOS RÍGIDOS: até 35mm
INSTALAÇÃO PARA TRILHOS DIN: 35mm
Figura 06 – Ilustração modelos de DR e DDR
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Os DPS são instalados entre o condutor de fase e o terminal de aterramento da
instalação. Por isso a tensão nominal do DPS deverá ser a tensão fase-terra do sistema. Para
redes 220/127V, DPS 175V, redes 380/220V, DPS 280V e redes 440/254V, DPS 320V.
5. Quadro de Distribuição
O local da instalação do quadro deve ser de fácil acesso, o mais próximo possível do
centro de carga e distante de locais molhados como lavanderia, banheiro e cozinha. Deve
ser instalado a 1,2 m do piso acabado, medidos pela parte inferior do quadro. No mercado
são encontrados vários tamanhos de quadro, normalmente vendido pelo número de
disjuntores que serão acoplados.
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Atualmente, a norma NBR 5410, prevê a utilização de disjuntores DR na proteção
geral, conforme mostra as figuras abaixo:
A proteção pode ser realizada utilizando o interruptor IDR; entretanto ele deve ser utilizado
em conjunto com a proteção do disjuntor termomagnético, conforme as configurações
abaixo:
Figura 17a - IDR e DTM no quadro. Figura 17b - Uma proteção no medidor e outra no quadro.
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Os circuitos parciais também podem ser protegidos individualmente, principalmente
em áreas molhadas como banheiros, cozinha e lavanderias, conforme analisado
anteriormente. Nesses casos pode ser utilizado o interruptor DR para cada circuito ou
equipamento de potência alta como o chuveiro.
Conforme o local onde será instalado o quadro deve ser observado o grau de proteção dos
quadros
Nos quadros de distribuição devem ser previstos espaços de reserva para ampliações
futuras, com base no número de circuitos com que o quadro for efetivamente equipado,
conforme abaixo.
Tabela 03 – Previsão de circuitos reservas
7. Interruptores
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O modelo do interruptor Simples é parecido com o modelo do interruptor paralelo. Para
diferenciar basta verificar os dois pinos na parte traseira do interruptor.
7.1.1 Esquema elétrico
Verifique que no esquema elétrico do interruptor simples o condutor fase é
interrompido. Isto facilita na hora da troca de uma lâmpada queimada, pois com interrupção
do condutor fase o usuário fica protegido contra o choque elétrico.
1. Dimmer
Existem varios tipos e modelos de Dimmer no mecado, entretanto eles são limitados
pela corrente do ponto de luz a ser controlado; pois são dispositivos utilizados para variar a
intensidade de uma corrente elétrica média em uma carga.
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Observações:
• Esse tipo de controle não pode ser utilizado com as lâmpadas fluorescentes tubular
ou compacta, pois elas dependem de equipamentos auxiliares e uma tensão superior
para sua partida.
• As representações dentro da tubulação, diagrama multifilar e o diagrama unifilar
são as mesmas do interruptor simples.
Para lâmpadas que recebem alimentação através de duas fases (normalmente 220V),
devemos utilizar o interruptor bipolar. Sua função é interromper as duas fases e encaminhar
para a lâmpada dois fios retornos. Nessa condição a energia será interrompida sempre que o
circuito estiver desligado, permitindo manutenções e troca de lâmpadas com total segurança
para o usuário.
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O interruptor bipolar possui quatro terminais com dois contatos simultâneos.
Verifique que no esquema elétrico do interruptor os condutores fases são interrompidos.
Isto facilita na hora da troca de uma lâmpada queimada, pois com a interrupção do condutor
fase não existe possibilidade do choque elétrico.
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9. PARTE PRÁTICA
MATERIAL UTILIZADO:
- Multímetro analógico;
- Amperímetro Alicate;
- Disjuntor Termomagnéticos monopolar, bipolar e tripolar;
- Interruptor DR;
- Interruptor simples,
- Tomada,
- Interruptor bipolar
- Lâmpadas
- Fios e cabos de ligação
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
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1.1 Mantenha o Quadro de Proteção(QP) DESLIGADO. Ligue as fases R(L1), S(L3) e T(L4)
na entrada do Disjuntor Tripolar a partir dos Bornes do QP;
1.2 Ligue as saídas R e S do Disjuntor Tripolar nas entradas do Disjuntor Bipolar;
1.3 Ligue a saída S do disjuntor Tripolar na entrado do Disjuntor Monopolar;
1.4 Ligue a saída T do disjuntor tripolar na entrada L do interruptor Diferencial e o N do borne
de entrada na entrada N.
1.5 Ligue o QP, o Disjuntor Geral, o Disjuntor Tripolar, os Disjuntores Bipolar, Monopolar e o
Interruptor DR. Ajuste o Multímetro para medir tensão alternarda na escala de 750Vac e
meça as tensões nas saidas dos Disjuntores Bipolar, Monopolar e o Interruptor DR e
anote:
Saída do Disjuntor Bipolar: _________________
2.2 Ligue a saida do Disjuntor Monopolar na entrada (F) do Interruptor Simples, a saida (R )do
Interruptor Simples na entrada L1 da Lampada H1, a saida da Lampada H1 no Borne do
N.;
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VL =___________
IL=____________
In=____________
3. Ligação do Dimmer
3.1Ligue a saida do Interruptor Diferencial (DR) na entrada (F) Dimmer, a saida (R) do Dimmer
na entrada L1 da Lampada H1, a saida da Lampada H1 no Borne N do DR.;
VL =___________
IL=____________
In=____________
4.1 ligue as saidas do Disjuntor Bipolar nas entradas (F) do Interruptor Bipolar, as saida R do
Interruptor Bipolar nas entrada L1 e L2 da Lampada H2, a saida da Lampada H1;
4.2 Acione os Disjuntores Tripolar e Bipolarr, verifique se o circuito está funcionando e meça a
tensão e corrente na lampada H2 e o valor nominal do disjuntior.
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VL =___________
IL=____________
In=____________
5. Desligue o Disjuntor Tripolar, e desmonte todos os circuitos que estão nas saidas dos
Disjuntores Bipolar, Monopolar e o Interruptor DR.
5.2Com o Interruptor DR ligado, ligue o Disjuntor Tripolar para verificar a atuação da proteção
DR.
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