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MATERIAL DIDÁTICO
EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 58
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UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO
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Em linhas gerais, para Gramsci (italiano, cientista político, antifascista e autor de muitas ideias sobre
teoria crítica e educacinonal), a reprodução social não está confinada à sociedade civil como um lugar
privilegiado da política, mas estende-se também ao Estado e à institucionalidade política
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importância de olhar para esse público esquecido por todos nós, mas que são
parte da nação brasileira, têm direitos e deveres, pagam impostos, consomem,
entre outros.
2. Sociocultural
Não foge a essa classe, os jovens, adultos e idosos que moram nas
periferias das grandes cidades, que embora tenham se criado ali, são tão
marginalizados e excluídos que também pertencem ao grupo da EJA.
3. Ético política
Freire (1983 apud KOROVISKI, 2006) diz que ao ligar-se a uma das
tendências da moderna concepção progressista, admite que é necessário
tornar a educação acessível às camadas populares. Porém, a educação
cumprirá caráter político e social na medida em que possa criar o espaço de
discussão e problematização da realidade, com vistas à educação consciente,
voltada para o exercício da cidadania por sujeitos comprometidos com a
transformação da realidade, envolvendo jovens e adultos e a livre expressão
por meio da arte.
• Como?
barbárie da guerra. Ela não havia dado conta de formar o homem para a paz.
Por isso se fazia necessária uma educação “paralela”, fora da escola, cujo
objetivo seria contribuir para o respeito aos direitos humanos e para a
construção de uma paz duradoura, que seria uma educação continuada para
jovens e adultos, mesmo depois da escola.
O aluno adulto não pode ser tratado como uma criança cuja história de
vida apenas começa. Ele quer ver a aplicação imediata do que está
aprendendo. Ao mesmo tempo, apresenta-se temeroso, sente-se ameaçado,
precisa ser estimulado, criar autoestima, pois a sua “ignorância” lhe traz
tensão, angústia, complexo de inferioridade.
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Veremos a Andragogia em maiores detalhes um pouco adiante.
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Esse olhar para a criança e não para o adulto está pautado em duas
representações:
1) Aporte Filosófico-antropológico:
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2) Aporte Epistemológico:
Para Freire e Shör (1986), o diálogo deve ser entendido como algo que
faz parte da própria natureza histórica dos seres humanos. É parte de nosso
progresso histórico do caminho para nos tornarmos seres humanos.
3) Aporte Ético-Político:
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Quando falamos em Academia estamos nos reportando às Instituições produtoras de
pesquisas científicas, as universidades, por exemplo.
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Seriam mudanças bruscas ou “brancos” que surgem em determinado contexto.
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Equiparar as pessoas com ferramentas, conhecimentos, oportunidades.
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Com base no exposto, fica evidente, segundo o autor acima citado que
a aprendizagem da criança tem início muito antes da sua entrada na escola. A
criança vai aprendendo a falar, dar nomes aos objetos, a adquirir dados a
respeito do mundo que a rodeia, de acordo com as suas necessidades e
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Isso de modo algum significa que o professor não deva criticar, desafiar
ou propor desafios aos seus alunos e que não corrija os seus erros. A esse
respeito Antunes (2003, p. 24) se pronuncia afirmando que
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança, 14ª ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra.
1983.
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REFERÊNCIAS BÁSICAS
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES