Você está na página 1de 504

Olga Regina Zigelli Garcia

Miriam Pillar Grossi


(Organizadoras)

Fuxico
Uma maneira lúdica de contribuir para o aprendizado das
questões de gênero, sexualidade e raça/etnia

Gênero e Diversidade na Escola

Edição 2012-2013
© Olga Regina Zigelli Garcia, Miriam Pillar Grossi

Capa e arte do tabuleiro


Cristhian Caje Rodriguez

Revisão
Marie-Anne Stival Pereira e Leal Lozano

Revisão Teórica
Miriam Pillar Grossi

Projeto gráfico, diagramação


Rita Motta - www.editoratribo.blogspot.com

Impressão
Gráfica e Editora Copiart Ltda
Introdução
O Curso Gênero e Diversidade na Escola (GDE)
aborda temáticas relacionadas a Gênero, Sexualidade
e Diversidade sexual e étnico-racial no campo educa-
cional. É um curso de 200 horas, das quais 170 são
realizadas a distância (EaD) e 30 horas em atividades
presenciais. Por demanda da Secretaria de Políticas
para Mulheres (SPM) da Presidência da Republica
o projeto do curso foi elaborado pelo Centro Lati-
no Americano em Sexualidade e Direitos Humanos
(CLAM) sediado na Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (UERJ) em 2007. O curso tem sido finan-
ciado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfa-
betização, Diversidade e Inclusão (SECADI/MEC),
em convênio com Universidade Aberta do Brasil –
UAB-CAPES e foi desenvolvido em Santa Catarina
pelo Instituto de Estudos de Gênero - IEG da Univer-
sidade Federal de Santa Catarina – UFSC.

3
O jogo FUXICO que apresentamos neste livro, foi
elaborado pela equipe do GDE UFSC, inspirada pelo
jogo PERFIL da Grow. Este jogo visa contribuir para
aprendizado, reflexão e fixação dos conteúdos do curso
GDE, através de uma experiência lúdica. O jogo foi pen-
sado para ser utilizado junto a jovens do Ensino Médio e
universitário a partir do entendimento de que as brinca-
deiras precisam fazer parte do cenário de ensino-apren-
dizagem para que as temáticas de gênero e sexualidade
sejam apreendidas de forma agradável e instigante.
Consideramos, ao propor este jogo, que por
meio das atividades lúdicas é possível formar concei-
tos, selecionar ideias, estabelecer relações lógicas, in-
tegrar percepções e socializar-se. O ato de brincar e
jogar contribui para a elaboração intelectual, a imagi-
nação e a criação, propiciando autonomia, iniciativa,
concentração e análise crítica para levantar hipóteses
acerca dos fatos. Da mesma forma o jogo estimula o
aprendizado em equipe e o respeito à regras através
do estímulo a aceitação de hierarquias e da vivência
de conflitos competitivos. Sendo assim, a ligação das
atividades lúdicas com a aprendizagem proporciona o
estabelecimento de relações cognitivas, simbólicas e
produções culturais.1 As atividades lúdicas provocam

1
MAURICIO, Juliana Tavares. Aprender brincando: o lúdico na
aprendizagem. 2008. Disponível em: <http://www.pedagogia.com.br/

4
espontaneidade, uma vez que a pessoa sente-se à von-
tade para explorar o ambiente, aventurar-se e enfren-
tar os desafios com foco em alcançar os resultados
propostos. A partir de então, percebe-se um/a aluno/a
ativo/a, participativo/a e autoconfiante.2
O objetivo principal deste jogo é proporcionar a
quem está jogando conhecimentos sobre as temáticas
do respeito às diversidades de gênero e orientação se-
xual, étnicas e outras, de maneira gratificante, espon-
tânea e criativa, questionando os sistemas educacio-
nais mais conhecidos pelos/as estudantes, que costu-
mam ser extremamente rígidos e pouco estimulantes
à atividades não dogmáticas e vinculadas à estruturas
curriculares fixas e pouco criativas. Trabalhar com jo-
gos na sala de aula possibilita diversos objetivos, den-
tre eles: desenvolver a criatividade, a sociabilidade, as
inteligências múltiplas; dar oportunidade para que se
aprenda a jogar e a participar ativamente; enriquecer
o relacionamento entre alunos e alunas; reforçar os
conteúdos já aprendidos; adquirir novas habilidades;

artigos/importanciadabrinquedoteca1/index.php?pagina=9>. Acesso
em 10/05/2013.
2
TEZANI, Thaís Cristina Rodrigues. O jogo e os processos de apren-
dizagem e desenvolvimento: aspectos cognitivos e afetivos. 2004.

5
aprender a lidar com resultados independentemente
do resultado; aceitar e respeitar as regras; fazer suas
próprias descobertas por meio do brincar; desenvol-
ver e enriquecer a personalidade tornando alunos e
alunas mais participativos/as e espontâneos/as peran-
te colegas de classe; aumentar a interação e integração
entre os/as participantes; lidar com frustrações se por-
tando de forma sensata; proporcionar a autoconfiança
e a concentração.3

Por que o nome FUXICO?

A escolha do nome fuxico - título usado ini-


cialmente como brincadeira pela equipe do GDE, se
consolidou quando percebemos a diversidade de sig-
nificados desta palavra em português. Fuxico é en-
tendido no senso comum como “fofoca”, “conversa a
respeito de alguém”, ou seja, o jogo traz em sua prá-
tica esta concepção, na medida em que proporciona
diferentes conversas e comentários a respeito de temas

3
LISBOA, Monica. A importância do lúdico na aprendizagem com
auxílio de jogos.

6
ligados às temáticas de gênero, sexualidade e diversi-
dade sexual e étnico-racial. Tradicionalmente o fuxico
era feito em grupos de mulheres que em “rodas de con-
versa” discutiam sobre seus problemas do dia-a-dia,
além de incrementar a renda doméstica, vendendo
para amigas os trabalhos por elas produzidos.
Fuxico é também um tradicional artesanato fe-
minino brasileiro, feito com restos de tecidos, que são
agrupados em toalhas de mesa, colchas de cama e mais
recentemente usado como adereços em diferentes pe-
ças de vestuário feminino e de objetos de decoração.
Uma arte tradicionalmente feminina, feita muitas ve-
zes em rodas de mulheres onde também se “fuxica-
va” sobre a vida e se transmitia conhecimentos entre
mulheres de diferentes gerações. Como artesanato, o
fuxico – um aproveitamento de tecidos que não ti-
nha grande valor mercantil – passou a ser valorizado,
junto com outras artes femininas tradicionais como
bordado, crochet, colchas de retalhos por ativistas fe-
ministas na ultima década. O crochet, por exemplo,
é hoje um artesanato que se constitui em movimento
mundial de revalorização de espaços urbanos por gru-
pos de mulheres em diferentes lugares do mundo.

7
Para quem não sabe fazer o artesanato, basta ter te-
cido, agulha, linha e muita paciência. Corta-se no pano,
com ajuda de um copo ou uma xícara que servem de
“risco”, um pequeno círculo de tecido no qual se ali-
nhava as extremidades e se franze posteriormente o
tecido para produzir um pequeno circulo com peque-
nas dobras.
Sua origem é incerta. Não se tem registro de onde
e nem de quando esta idéia de reaproveitar retalhos
de tecido começou, mas cogita-se que a sua criação
deva-se ao reaproveitamento de restos de tecidos por
mulheres escravas de origem africana. Hoje em dia ele
está presente em todas as regiões do Brasil como um
artesanato de mulheres e meninas.
O fuxico é feito principalmente nas cidades pe-
quenas, pois, por ser totalmente artesanal, requer tem-
po e isto hoje em dia está cada vez mais escasso nas
grandes cidades. É no interior do país que se mantém
a tradição. Em várias das cidades do interior de Santa
Catarina, onde ministramos o curso GDE, chamou-nos
a atenção os artesanatos locais que estavam presentes
nas salas de aula do curso, seja em toalhinhas borda-
das, com aplicações de fuxico, crochet ou apliques, nas
cestinhas e outros utensílios nos quais eram servidos

8
os lanches. Muitas eram as artes locais, como as ca-
pas de garrafas térmicas para água do chimarrão que
muitos cursistas traziam no Oeste Catarinense ou as
deliciosas “cucas” que experimentamos no Vale do Ita-
jaí. Foi, portanto, inspiradas por nossos cursistas que
escolhemos o nome de fuxico para este jogo.
A produção deste jogo foi também uma marca
do projeto do GDE de criação e produção coletiva de
conhecimento. Para a elaboração do jogo muitas inte-
ligências estiveram reunidas: professoras e professores
que contribuíram com idéias de temas, tutoras presen-
ciais e à distância que se dedicaram a produzir deze-
nas de fichas com assuntos, conceitos e objetos dos
mais variados. Como reconhecimento deste trabalho
de pesquisa, cada ficha tem registrado o nome de sua
autora/seu autor.
Sabemos que nem todas as fichas serão entendi-
das da mesma maneira e que cabe a quem coordena o
uso do jogo escolher as fichas que fazem mais sentido
para seu grupo de estudantes. Também pensamos que
a cada edição do GDE podemos ampliar as fichas do
jogo com as categorias que emergirem em sala de aula
e nas praticas pedagógicas de cada lugar. Sugerimos
a quem usar o jogo que se coloque como parte deste

9
projeto e que contribua com novas fichas. Pensamos
que o jogo deve ser interativo e deve permitir também
questionamentos a respeito do que foi proposto nas
fichas. Sabemos que a construção do conhecimento é
sempre um processo e é neste sentido que convidamos
quem nos lê a utilizar o jogo.
Este livro exige também um trabalho de “fuxico”
de quem for aplicá-lo. Várias são as formas de jogar.
Pode-se recortar todas as folhas deste livro e transfor-
má-las em cartas. Pode-se também xerocar página por
página e fazer uma colagem em papel de cartolina para
ter um ou mais jogos de cartas sem destruir o livro.
Pode-se produzir uma oficina de produção de cartas
a partir do material do livro, com colagens, pinturas,
desenhos e tudo mais que o “fuxico” fizer aflorar nas
diferentes situações de uso.
É na esperança de que o jogo possa ser de grande
utilidade para cada professor/a que o utilizar que de-
sejamos a todas/os uma bela aventura no campo dos
estudos de gênero e diversidade.

Miriam Pillar Grossi


Olga Regina Zigelli Garcia

10
Passo a Passo
COMO FAZER UM FUXICO

Você vai precisar de: retalhos de tecido de algodão,


linha de costura, tesoura, agulha, lápis, molde do
fuxico. Pelo avesso do tecido, transfira o molde do
fuxico. Para isso, use qualquer objeto redondo
(pires, xícara, copo, etc..).

11
Com cuidado, recorte o
círculo desenhado sobre o tecido.

Use linha dupla na agulha, deixe 10 cm de


sobra de linha e inicie o ponto de alinhavo.

12
Continue alinhavando toda a borda
do círculo com pequenos pontos.

Terminando o alinhavo, puxe a


linha para fechar o fuxico.

13
Puxe o fio da sobra (10 cm) juntamente
com o fio do alinhavo.

Em seguida, com as pontas dos dedos, ajeite


o fuxico, para deixá-lo bem redondinho.

14
Amarre dois nós com os fios para
deixar o fuxico fechadinho.

Use a tesoura para cortar o excesso de fio.

15
Se quiser enfeitar ainda mais o seu fuxico,
costure uma florzinha no centro do fuxico ou
pregue um botão ou qualquer objeto de adorno
de sua preferência! Ele já está pronto!

16
Fuxico
REGRAS

1 – COMPONENTES QUE VEM NO JOGO


a) Um livro com 203 fichas, contendo 203 temas.
b) Um tabuleiro.
OBS: Você pode recortar as fichas do livro, ou fazer
cópias das mesmas, ou usar o próprio livro para leitu-
ra das fichas.

2 – COMPONENTES QUE VOCÊ DEVE TER PARA JOGAR


a) Seis peões de cores diferentes.
b) Uma ficha redonda para colocar sobre uma das ca-
tegorias.
c) 20 marcadores (de sua escolha) para ir marcando os
números de ajuda do tabuleiro.

17
3 – OBJETIVO
Ser o/a primeiro/ao jogador/a ou equipe a chegar até a
50a casa do tabuleiro.

4 – O Jogo possui 5 categorias


EVENTO/LUGAR: (evento ou lugar de uma ativida-
de/manifestação ligada aos temas do jogo) - 22 fichas.
DATA: (data relacionada a eventos importantes no
campo de gênero e diversidade) - 20 fichas.
PESSOA: (teórico/a dos estudos de gênero e sexuali-
dade ou lideranças e/ou representante de movimentos
sociais) - 60 fichas.
CONCEITO: (descrição entendida como conceito de
algo) - 63 fichas.
VARIEDADE: (fato, episódio, acontecimento, assunto) -
38 fichas.

5 – COMO JOGAR
Para jogar são necessárias no mínimo duas e no má-
ximo seis pessoas ou equipes e um/a mediador/a, que
deverá ser escolhido/a entre os/as jogadores/as.

18
1 – O/a mediador/a, deverá escolher umas das fichas
aleatoriamente (abrindo uma das páginas de fichas do li-
vro ou pegando uma ficha, caso descartadas) e anunciar
para as demais pessoas qual a categoria (evento/lugar;data;
pessoa; conceito ou variedade), colocando sobre a respec-
tiva categoria no tabuleiro uma ficha redonda.
3 – O/a jogador/a sentado/a a esquerda do/a media-
dor/ra, escolherá um número de um a vinte e marcará
no tabuleiro a casa com o número escolhido.
4 – O/a mediador/a lê na ficha (em voz alta) a ajuda
correspondente ao número escolhido.
5 – O/a jogador/a terá que advinhar de que tema tra-
ta a ficha, na categoria sorteada. Se souber a resposta,
anda o número de dicas correspondente às dicas que
sobraram no tabuleiro.
6 – Os 20 pontos do tabuleiro são divididos entre o/a
mediador/a e quem estiver tentando adivinhar no mo-
mento. O/a mediador/a recebe um ponto para cada
ajuda revelada (para saber o número de ajudas reve-
ladas basta contar os marcadores que estiverem sobre
a AJUDA do tabuleiro). O/a jogador/a que acertar
o tema da cartela com seu palpite receberá um pon-
to para cada AJUDA não revelada (que será igual ao
número de casas não marcadas do item AJUDA). Por

19
exemplo: se um/a jogador/a adivinhar a identidade da
ficha após a oitava ajuda ele/ela avançará seu peão 12
casas (porque faltaram 12 ajudas a serem reveladas),
enquanto o/a mediador/a avançará 8 casas (o número
de ajudas reveladas). Feito isto, os marcadores do item
AJUDA são retirados e também a ficha redonda da ca-
tegoria e se recomeça o processo, sendo o/a jogador/a
à esquerda do mediador/a o/a próximo/a mediador/a
que reiniciará todo o processo.
7 – Se o/a jogador/a da vez não souber a resposta, pas-
sa a vez para o próximo, que escolhe outra dica, e as-
sim sucessivamente.
8 – Não há penalidade para quem não acertar o palpite.
9 – Caso sejam reveladas 20 dicas de uma ficha sem
que ninguém acerte do que se trata, o/a mediador/a
avançará 20 casas.
10 – Ganha o jogo quem chegar primeiro ao final do
tabuleiro, ou seja, a casa número 50 do mesmo.

OBS: Cada ficha traz 20 dicas sobre um tema de uma


das 5 categorias do jogo. Entre estas 20 dicas, duas são
para avançar ou retroceder ou ficar onde está no ta-
buleiro ou ainda, perder a sua vez. Os/as jogadores/as
vão recebendo uma dica após a outra, até o momento

20
em que alguém dá o palpite correto sobre o tema se-
creto da carta. Quanto menos dicas o/a jogador/a pre-
cisar, mais pontos vai ganhar.
Quando jogado em equipe, cada uma participa com
um só peão e age como se fosse um/a só jogador/a,
que pode pedir ajuda à equipe, conversando com a
mesma, mas será a única a pessoa a tentar advinhar a
identidade da ficha.

Bom aprendizado e divertimento!

21
Categorias
203 FICHAS

▶ Conceitos

ACESSIBILIDADE DESIGUALDADE
ALTERIDADE DIREITOS HUMANOS
ANDROCENTRISMO DIREITOS SEXUAIS
ASSIMETRIA DE GÊNERO DISCRIMINAÇÃO
ASSÉDIO MORAL DIVERSIDADE
ASSÉDIO SEXUAL EDUCAÇÃO SEXUAL
BULLYING ESTADO LAICO
CAPACITISMO ESTEREÓTIPO
COADOÇÃO ESTIGMA
CULTURA ETNIA
DEFICIÊNCIA ETNOCENTRISMO

23
EUGENIA NATURALIZAÇÃO
FAMÍLIAS NEGRITUDE
FEMINISMO ORIENTAÇÃO SEXUAL
GAY PARENTALIDADE
GUERRILHA DE LINGUAGEM PATERNIDADE
GÊNERO PATRIARCADO
HETERENORMATIVIDADE PRECONCEITO
HETEROSSEXISMO RACISMO
HIERARQUIA DE GÊNERO SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA
HOMOFOBIA SEXISMO
HOMOSSEXUALIDADE SEXUALIDADE
IDENTIDADE CULTURAL SISTEMA DE CASTAS
IDENTIDADE DE GÊNERO SUFRAGETTE OU SUFRAGETE
INTERSEXUALIDADE TRANSEXUAL
LITERALISMO BIBLÍCO TRANSEXUALIDADE
LÉSBICA TRANSFOBIA
MASCULINIDADE TRAVESTI
MATERNIDADE VIOLÊNCIA DE GÊNERO
MERITOCRACIA VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
MITO DA DEMOCRACIA RACIAL XENOFOBIA

24
▶ DATAS
21 DE JANEIRO – DIA DE RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
29 DE JANEIRO – DIA DA VISIBILIDADE TRANS
30 DE JANEIRO – DIA MUNDIAL DA NÃO VIOLÊNCIA
24 DE FEV. DE 1933 – CONQUISTA DO VOTO FEMININO NO BRASIL
8 DE MARÇO – DIA INTERNACIONAL DA MULHER
21 DE MARÇO – DIA INTERNACIONAL CONTRA A DISCRIMINAÇÃO
RACIAL
19 DE ABRIL – DIA DO ÍNDIO
13 DE MAIO – DIA DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
17 DE MAIO – DIA INTERNACIONAL CONTRA A HOMOFOBIA
28 DE JUNHO – DIA DO ORGULHO GAY
9 DE AGOSTO – DIA INTERNACIONAL DOS POVOS INDÍGENAS
29 DE AGOSTO – DIA DA VISIBILIDADE LÉSBICA
21 DE SETEMBRO – DIA DA LUTA NACIONAL DAS PESSOAS COM
DEFICIÊNCIAS
28 DE SETEMBRO – DIA DE LUTA PELA DESCRIMINALIZAÇÃO DO
ABORTO NA AMÉRICA LATINA E NO CARIBE
3 DE NOVEMBRO – DIA DO SUFRÁGIO FEMININO NO BRASIL
20 DE NOVEMBRO – DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
25 DE NOVEMBRO – DIA INTERNACIONAL DO COMBATE À VIO-
LÊNCIA CONTRA MULHER
01 DE DEZEMBRO – DIA INTERNACIONAL DA LUTA CONTRA AIDS
03 DE DEZEMBRO – DIA INTERNACIONAL DO PORTADOR DE DE-
FICIÊNCIA

25
▶ EVENTOS E LUGARES
CENTRO LATINO AMERICANO EM SEXUALIDADE E DIREITOS
HUMANOS – CLAM
COMUNIDADE QUILOMBOLA
CONCURSO DE CARTAZES CONTRA A LESBO – TRANS-HOMOFOBIA
CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA MULHER
CONSELHO TUTELAR
DELEGACIA ESPECIAL DE PROTEÇÃO À MULHER – DEAM
ESCOLA
ESCOLA INDÍGENA
FEDERAÇÃO BRASILEIRA PELO PROGRESSO FEMININO
FÓRUM SOCIAL MUNDIAL
IEG - INSTITUTO DE ESTUDOS DE GÊNERO
IV CONFERÊNCIA DA MULHER – BEIJING
MARCHA DAS MARGARIDAS
MARCHA DAS VADIAS
MASSACRE DE ELDORADO DE CARAJÁS
MASSACRE DO CARANDIRU
NIGS – NÚCLEO DE IDENTIDADES DE GÊNERO E SUBJETIVIDADES
PARADA DA DIVERSIDADE
RESERVA INDÍGENA RAPOSA SERRA DO SOL
SPM – SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES
SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO
TRANSDAY

26
▶ PESSOA TEÓRICA/O

BERTHA LUTZ MARGARETH MEAD


BETTY FRIEDAN MICHEL FOUCAULT
CLÁUDIA LEE W. FONSECA PIERRE BOURDIEU
EMMA GOLDMAN RUBY BRIDGES
GUACIRA LOPES LOURO SAFO DE LESBOS
JUDITH BUTLER SIMONE DE BEAUVOIR
KABENGELE MUNANGA

▶ PESSOA LIDERANÇA E/OU REPRESENTANTE DE


MOVIMENTOS SOCIAIS

ALEXANDRE IVO DILMA VANA ROUSEFF


ANITA CATARINA MALFATTI ELIZA SAMUDIO
ANITA GARIBALDI ESCRAVA ANASTÁCIA
ANTONIETA DE BARROS GEISE ARRUDA
BARACK OBAMA HARVEY MILK
CAZUZA HATTIE MCDANIEL
CHICA DA SILVA JANAÍNA DUTRA
CORA CORALINA JEAN WYLLYS
CÁSSIA ELLER JOANA MARANHÃO
DANIELA MERCURY JORGE LAFOND

27
JOÃO DE PÁSCOA MÃE MENININHA DO GANTOIS
JOÃO W NERY NELSON MANDELA
LADY GAGA OLYMPE DE GOUGES
LAERTE COUTINHO PATRÍCIA GALVÃO-PAGU
LÉA T PEDRO ALMODÓVAR
MADONNA RAONI
MALCOM X RENATO RUSSO
MARGARIDA ALVES RICKY MARTIN
MARIA BONITA ROBERTA CLOSE
MARIA DA PENHA ROGÉRIA
MARIA LACERDA DE MOURA TARSILA DO AMARAL
MARTIN LUTHER KING XUXA
MUHAMMAD ALI ZUMBI DOS PALMARES
MÁRIO JURUNA

28
▶ VARIEDADES
ABORTO GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
ANO DA MULHER NA ONU (1975) HIV
APARTHEID IMIGRAÇÃO ALEMÃ EM SANTA
BRASIL SEM HOMOFOBIA CATARINA

CAMISINHA INVENÇÃO DA AGRICULTURA

CANDOMBLÉ JORNAL LAMPIÃO DA ESQUINA

CASAMENTO ENTRE PESSOAS JORNAL MULHERIO


DO MESMO SEXO KIT ANTI-HOMOFOBIA
CATOLICISMO LEI 10 639/03 OBRIGATORIEDADE
CONSTITUIÇÃO DE 1988 DO ENSINO DA HISTÓRIA E
CULTURA AFRO-BRASILEIRA
CONTRACEPÇÃO
E AFRICANA NA EDUCAÇÃO
COTAS BÁSICA
DECLARAÇÃO UNIVERSAL LEI 7 716/1989 – LEI CAÓ
DOS DIREITOS HUMANOS
LEI DE COTAS PARA MULHERES
DÉCADA DA MULHER NA
LEI MARIA DA PENHA
ONU 1976 – 1985
MOVIMENTO LGBT
DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS - DSTS MÃES PELA IGUALDADE

ECA - ESTATUDO DA CRIANÇA OLODUM


E DO ADOLESCENTE PROJETO PAPO SÉRIO/NIGS
ESTATUTO PELA IGUALDADE REF - REVISTA DE ESTUDOS
RACIAL FEMINISTAS
ESTUPRO RELATÓRIOS KINSEY
EVANGÉLICOS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
GRAVIDEZ UMBANDA

29
Fichas
Índice
Conceito
◁ Ficha 1 ▷
EU SOU: ACESSIBILIDADE............................................................................................47
◁ Ficha 2 ▷
EU SOU: ALTERIDADE...................................................................................................49
◁ Ficha 3 ▷
EU SOU: ANDROCENTRISMO.....................................................................................51
◁ Ficha 4 ▷
EU SOU: ASSÉDIO MORAL...........................................................................................53
◁ Ficha 5 ▷
EU SOU: ASSÉDIO SEXUAL ..........................................................................................55
◁ Ficha 6 ▷
EU SOU: ASSIMETRIA DE GÊNERO...........................................................................57
◁ Ficha 7 ▷
EU SOU: Bullying........................................................................................................59
◁ Ficha 8 ▷
EU SOU: CAPACITISMO ................................................................................................61
◁ Ficha 9 ▷
EU SOU: CO-ADOÇÃO...................................................................................................63
◁ Ficha 10 ▷
Eu sou: Cultura........................................................................................................65
◁ Ficha 11 ▷
EU SOU: DEFICIÊNCIA..................................................................................................67
◁ Ficha 12 ▷
EU SOU: DESIGUALDADE.............................................................................................73

33
◁ Ficha 13 ▷
EU SOU: DIREITOS HUMANOS...................................................................................71
◁ Ficha 14 ▷
EU SOU: DIREITOS SEXUAIS........................................................................................73
◁ Ficha 15 ▷
EU SOU: DISCRIMINAÇÃO ..........................................................................................75
◁ Ficha 16 ▷
EU SOU: DIVERSIDADE.................................................................................................77
◁ Ficha 17 ▷
EU SOU: EDUCAÇÃO SEXUAL....................................................................................79
◁ Ficha 18 ▷
EU SOU: ESTADO LAICO...............................................................................................81
◁ Ficha 19 ▷
EU SOU: ESTEREÓTIPO.................................................................................................83
◁ Ficha 20 ▷
EU SOU: ESTIGMA..........................................................................................................85
◁ Ficha 21 ▷
EU SOU: ETNIA...............................................................................................................87
◁ Ficha 22 ▷
EU SOU: ETNOCENTRISMO.........................................................................................89
◁ Ficha 23 ▷
EU SOU: EUGENIA..........................................................................................................91
◁ Ficha 24 ▷
EU SOU: FAMÍLIA ...........................................................................................................93
◁ Ficha 25 ▷
EU SOU: FEMINISMO.....................................................................................................95
◁ Ficha 26 ▷
EU SOU: GAY.....................................................................................................................97
◁ Ficha 27 ▷
EU SOU: GÊNERO............................................................................................................99
◁ Ficha 28 ▷
EU SOU: GUERRILHA DE LINGUAGEM .................................................................101
◁ Ficha 29 ▷
EU SOU: HETERENORMATIVIDADE.......................................................................105
◁ Ficha 30 ▷
EU SOU: HETEROSSEXISMO .....................................................................................105
◁ Ficha 31 ▷
EU SOU: HIERARQUIA DE GÊNERO........................................................................107

34
◁ Ficha 32 ▷
EU SOU: HOMOFOBIA ................................................................................................109
◁ Ficha 33 ▷
EU SOU: HOMOSSEXUALIDADE ..............................................................................111
◁ Ficha 34 ▷
EU SOU: IDENTIDADE CULTURAL..........................................................................113
◁ Ficha 35 ▷
EU SOU: IDENTIDADE DE GÊNERO .......................................................................115
◁ Ficha 36 ▷
EU SOU: INCLUSÃO SOCIAL......................................................................................117
◁ Ficha 37 ▷
EU SOU: INTERSEXUALIDADE .................................................................................119
◁ Ficha 38 ▷
EU SOU: LÉSBICA..........................................................................................................121
◁ Ficha 39 ▷
EU SOU: LITERALISMO BIBLÍCO..............................................................................123
◁ Ficha 40 ▷
EU SOU: MASCULINIDADE .......................................................................................125
◁ Ficha 41 ▷
EU SOU: MATERNIDADE ...........................................................................................127
◁ Ficha 42 ▷
EU SOU: MERITOCRACIA...........................................................................................129
◁ Ficha 43 ▷
EU SOU: MITO DA DEMOCRACIA RACIAL...........................................................131
◁ Ficha 44▷
EU SOU: NATURALIZAÇÃO ......................................................................................133
◁ Ficha 45 ▷
EU SOU: NEGRITUDE...................................................................................................135
◁ Ficha 46 ▷
EU SOU: ORIENTAÇÃO SEXUAL ..............................................................................137
◁ Ficha 47 ▷
EU SOU: PARENTALIDADE.........................................................................................139
◁ Ficha 48 ▷
EU SOU: PATERNIDADE..............................................................................................141
◁ Ficha 49 ▷
EU SOU: PATRIARCADO.............................................................................................143
◁ Ficha 50 ▷
EU SOU: PRECONCEITO.............................................................................................145

35
◁ Ficha 51 ▷
EU SOU: RACISMO........................................................................................................147
◁ Ficha 52 ▷
EU SOU: SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA...........................................................149
◁ Ficha 53 ▷
EU SOU: SEXISMO.........................................................................................................151
◁ Ficha 54 ▷
EU SOU: SEXUALIDADE..............................................................................................153
◁ Ficha 55 ▷
EU SOU: SISTEMA DE CASTAS .................................................................................155
◁ Ficha 56 ▷
EU SOU: “SUFRAGETTE” OU “SUFRAGETE”.........................................................157
◁ Ficha 57 ▷
EU SOU: TRANSEXUAL................................................................................................159
◁ Ficha 58 ▷
EU SOU: TRANSEXUALIDADE...................................................................................161
◁ Ficha 59 ▷
EU SOU: TRANSFOBIA ................................................................................................163
◁ Ficha 60 ▷
EU SOU: TRAVESTI ......................................................................................................165
◁ Ficha 61 ▷
EU SOU: VIOLÊNCIA DE GÊNERO ..........................................................................167
◁ Ficha 62 ▷
EU SOU: VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA.......................................................................169
◁ Ficha 63 ▷
EU SOU: XENOFOBIA ..................................................................................................171

Datas
◁ Ficha 64 ▷
EU SOU: 21 DE JANEIRO – DIA DE RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA ..... 175
◁ Ficha 65 ▷
EU SOU: 29 DE JANEIRO – DIA DA VISIBILIDADE TRANS...............................177
◁ Ficha 66 ▷
EU SOU: 30 DE JANEIRO - DIA MUNDIAL DA NÃO VIOLÊNCIA....................179
◁ Ficha 67 ▷
EU SOU: 24 DE FEVEREIRO DE 1933 – CONQUISTA DO VOTO FEMININO
NO BRASIL ......................................................................................................................181
◁ Ficha 68 ▷
EU SOU: 8 DE MARÇO – DIA INTERNACIONAL DA MULHER.......................183

36
◁ Ficha 69 ▷
EU SOU: 21 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL CONTRA A DISCRIMINA-
ÇÃO RACIAL...................................................................................................................185
◁ Ficha 70 ▷
EU SOU: 19 DE ABRIL – DIA DO ÍNDIO..................................................................187
◁ Ficha 71 ▷
EU SOU: 13 DE MAIO - DIA DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA....................189
◁ Ficha 72 ▷
EU SOU: 17 DE MAIO - DIA INTERNACIONAL DE LUTA CONTRA
HOMOFOBIA .................................................................................................................191
◁ Ficha 73 ▷
EU SOU: 28 DE JUNHO – DIA INTERNACIONAL DO ORGULHO LGBT .......193
◁ Ficha 74 ▷
EU SOU: 9 DE AGOSTO - DIA INTERNACIONAL DOS POVOS INDÍGENAS... 195
◁ Ficha 75 ▷
EU SOU: 29 DE AGOSTO – DIA NACIONAL DA VISIBILIDADE LÉSBICA.....197
◁ Ficha 76 ▷
EU SOU: 21 DE SETEMBRO - DIA DA LUTA NACIONAL DAS PESSOAS COM
DEFICIÊNCIAS................................................................................................................199
◁ Ficha 77 ▷
EU SOU: 28 DE SETEMBRO - DIA DE LUTA PELA DESCRIMINALIZAÇÃO DO
ABORTO NA AMÉRICA LATINA E NO CARIBE ...................................................201
◁ Ficha 78 ▷
EU SOU: 3 DE NOVEMBRO – DIA DO SUFRÁGIO FEMININO NO BRASIL..... 203
◁ Ficha 79 ▷
EU SOU: 20 DE NOVEMBRO – DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA......................205
◁ Ficha 80 ▷
EU SOU: 25 DE NOVEMBRO – DIA INTERNACIONAL DO COMBATE À VIO-
LÊNCIA CONTRA MULHER.......................................................................................207
◁ Ficha 81 ▷
EU SOU: 1 DE DEZEMBRO - DIA INTERNACIONAL DA LUTA CONTRA A
AIDS...................................................................................................................................209
◁ Ficha 82 ▷
EU SOU: 03 DE DEZEMBRO - DIA INTERNACIONAL
DO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA...........................................................................211
◁ Ficha 83 ▷
EU SOU: 10 DE DEZEMBRO - DIA DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DI-
REITOS HUMANOS.......................................................................................................213

37
Evento/Lugar
◁ Ficha 84 ▷
EU SOU: IV CONFERÊNCIA DE BEIJING................................................................217
◁ Ficha 85 ▷
EU SOU: CENTRO LATINO AMERICANO EM SEXUALIDADE E DIREITOS
HUMANOS - CLAM.......................................................................................................219
◁ Ficha 86 ▷
EU SOU: COMUNIDADES QUILOMBOLAS ...........................................................221
◁ Ficha 87 ▷
EU SOU: CONCURSO DE CARTAZES (NIGS).........................................................223
◁ Ficha 88 ▷
EU SOU: CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA MULHER (CNDM)....225
◁ Ficha 89 ▷
EU SOU: CONSELHO TUTELAR................................................................................227
◁ Ficha 90 ▷
EU SOU: DELEGACIA ESPECIAL DE PROTEÇÃO À MULHER..........................229
◁ Ficha 91 ▷
EU SOU: ESCOLA ..........................................................................................................231
◁ Ficha 92 ▷
EU SOU: ESCOLA INDÍGENA ....................................................................................233
◁ Ficha 93 ▷
EU SOU: FAZENDO GÊNERO.....................................................................................235
◁ Ficha 94 ▷
EU SOU: FEDERAÇÃO BRASILEIRA PELO PROGRESSO FEMININO..............237
◁ Ficha 95 ▷
EU SOU: FÓRUM SOCIAL MUNDIAL.......................................................................239
◁ Ficha 96 ▷
EU SOU: INSTITUTO DE ESTUDOS DE GÊNERO – IEG UFSC..........................241
◁ Ficha 97 ▷
EU SOU: MARCHA DAS MARGARIDAS..................................................................243
◁ Ficha 98 ▷
EU SOU: MARCHA DAS VADIAS...............................................................................245
◁ Ficha 99 ▷
EU SOU: MASSACRE DE ELDORADO DOS CARAJÁS ........................................247
◁ Ficha 100 ▷
EU SOU: MASSACRE DO CARANDIRU ..................................................................249

38
◁ Ficha 101 ▷
EU SOU: NÚCLEO DE IDENTIDADES DE GÊNERO E SUBJETIVIDADES
(NIGS)................................................................................................................................251
◁ Ficha 102 ▷
EU SOU: PARADA DA DIVERSIDADE.....................................................................253
◁ Ficha 103 ▷
EU SOU: RESERVA INDÍGENA RAPOSA SERRA DO SOL ..................................255
◁ Ficha 104 ▷
EU SOU: SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES...........................257
◁ Ficha 105 ▷
EU SOU: TRANSDAY- NIGS.........................................................................................259

Pessoa Representantede
Movimentos Sociais
◁ Ficha 106 ▷
EU SOU: ALEXANDRE IVO.........................................................................................263
◁ Ficha 107 ▷
EU SOU: ANITA CATARINA MALFATTI ................................................................265
◁ Ficha 108 ▷
Eu sou: Anita Garibaldi....................................................................................267
◁ Ficha 109 ▷
EU SOU: ANTONIETA DE BARROS..........................................................................269
◁ Ficha 110 ▷
EU SOU: BARACK OBAMA..........................................................................................271
◁ Ficha 111 ▷
EU SOU: CÁSSIA ELLER...............................................................................................273
◁ Ficha 112 ▷
EU SOU: CAZUZA..........................................................................................................275
◁ Ficha 113 ▷
EU SOU: CHICA DA SILVA..........................................................................................277
◁ Ficha 114 ▷
EU SOU: CORA CORALINA........................................................................................279
◁ Ficha 115 ▷
EU SOU: DANIELA MERCURY...................................................................................281
◁ Ficha 116 ▷
EU SOU: DILMA VANA ROUSEFF.............................................................................283
◁ Ficha 117 ▷
EU SOU: ELISA SAMÚDIO ..........................................................................................285

39
◁ Ficha 118 ▷
EU SOU: ESCRAVA ANASTÁCIA................................................................................287
◁ Ficha 119 ▷
EU SOU: GEISE ARRUDA.............................................................................................289
◁ Ficha 120 ▷
EU SOU: HARVEY MILK..............................................................................................291
◁ Ficha 121 ▷
EU SOU: HATTIE MCDANIEL....................................................................................293
◁ Ficha 122 ▷
EU SOU: JANAÍNA DUTRA.........................................................................................295
◁ Ficha 123 ▷
EU SOU: JEAN WYLLYS................................................................................................297
◁ Ficha 124 ▷
EU SOU: JOANNA MARANHÃO................................................................................299
◁ Ficha 125 ▷
EU SOU: JOÃO DE PÁSCOA.........................................................................................301
◁ Ficha 126 ▷
EU SOU: JOÃO W. NERY...............................................................................................303
◁ Ficha 127 ▷
EU SOU: JORGE LAFOND ...........................................................................................305
◁ Ficha 128 ▷
EU SOU: LADY GAGA...................................................................................................307
◁ Ficha 129 ▷
EU SOU: LAERTE COUTINHO...................................................................................309
◁ Ficha 130 ▷
EU SOU: LÉA T................................................................................................................311
◁ Ficha 131 ▷
EU SOU: MADONNA....................................................................................................313
◁ Ficha 132 ▷
EU SOU: MÃE MENININHA DO GANTOIS...........................................................315
◁ Ficha 133 ▷
EU SOU: MALCOLM X..................................................................................................317
◁ Ficha 134 ▷
EU SOU: MARGARIDA ALVES..................................................................................319
◁ Ficha 135 ▷
EU SOU: MARIA BONITA...........................................................................................321
◁ Ficha 136 ▷
EU SOU: MARIA DA PENHA.......................................................................................323
◁ Ficha 137 ▷
EU SOU: MARIA LACERDA DE MOURA.................................................................325
◁ Ficha 138 ▷
EU SOU: MÁRIO JURUNA...........................................................................................327
◁ Ficha 139 ▷
EU SOU: MARTIN LUTHER KING.............................................................................329
◁ Ficha 110 ▷
EU SOU: MUHAMMAD ALI......................................................................................331
◁ Ficha 141 ▷
EU SOU: NELSON MANDELA....................................................................................333
◁ Ficha 142 ▷
EU SOU: OLYMPE DE GOUGES.................................................................................335
◁ Ficha 143 ▷
EU SOU: PATRÍCIA GALVÃO (PAGU).......................................................................337
◁ Ficha 144 ▷
EU SOU: PEDRO ALMODÓVAR.................................................................................339
◁ Ficha 145 ▷
EU SOU: RAONI..............................................................................................................341
◁ Ficha 146 ▷
EU SOU: RENATO RUSSO ...........................................................................................343
◁ Ficha 147 ▷
EU SOU: RICKY MARTIN...........................................................................................345
◁ Ficha 148 ▷
EU SOU: ROBERTA CLOSE.........................................................................................347
◁ Ficha 149 ▷
EU SOU: ROGÉRIA .......................................................................................................349
◁ Ficha 150 ▷
EU SOU: RUBY BRIDGES.............................................................................................351
◁ Ficha 151 ▷
EU SOU: TARSILA DO AMARAL..............................................................................353
◁ Ficha 152 ▷
EU SOU: XUXA...............................................................................................................355
◁ Ficha 153 ▷
EU SOU: ZUMBI DOS PALMARES.............................................................................357

Pessoas teóricas
◁ Ficha 154 ▷
EU SOU: BERTHA MARIA JÚLIA LUTZ....................................................................361

41
◁ Ficha 155 ▷
EU SOU: BETTY FRIEDAN..........................................................................................363
◁ Ficha 156 ▷
EU SOU: CLAÚDIA LEE WILLIANS FONSECA.......................................................365
◁ Ficha 157 ▷
EU SOU: EMMA GOLDMAN.......................................................................................367
◁ Ficha 158 ▷
EU SOU: GUACIRA LOPES LOURO ..........................................................................369
◁ Ficha 159 ▷
EU SOU: JUDITH BUTLER ..........................................................................................371
◁ Ficha 160 ▷
EU SOU: KABENGELE MUNANGA ..........................................................................373
◁ Ficha 161 ▷
EU SOU: MARGARET MEAD......................................................................................375
◁ Ficha 162 ▷
EU SOU: MICHEL FOUCAULT...................................................................................377
◁ Ficha 163 ▷
EU SOU: PIERRE BOURDIEU .....................................................................................379
◁ Ficha 164 ▷
EU SOU UMA: SAFO DE LESBOS...............................................................................381
◁ Ficha 165 ▷
EU SOU: SIMONE DE BEAUVOIR..............................................................................383

Variedades
◁ Ficha 166 ▷
EU SOU: ABORTO..........................................................................................................387
◁ Ficha 167 ▷
EU SOU: AGRICULTURA.............................................................................................389
◁ Ficha 168 ▷
EU SOU: ANO DA MULHER DA ONU (1975).........................................................391
◁ Ficha 169 ▷
EU SOU: APARTHEID...................................................................................................393
◁ Ficha 170 ▷
EU SOU: BRASIL SEM HOMOFOBIA.........................................................................395
◁ Ficha 171 ▷
EU SOU: CAMISINHA...................................................................................................397
◁ Ficha 172 ▷
EU SOU: CANDOMBLÉ................................................................................................399

42
◁ Ficha 173 ▷
EU SOU: CASAMENTO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO............................401
◁ Ficha 174 ▷
EU SOU: CATOLICISMO..............................................................................................403
◁ Ficha 175 ▷
EU SOU: CONSTITUIÇÃO CIDADÃ DE 1988.........................................................405
◁ Ficha 176 ▷
EU SOU: CONTRACEPÇÃO........................................................................................407
◁ Ficha 177 ▷
EU SOU: COTAS..............................................................................................................409
◁ Ficha 178 ▷
EU SOU: DÉCADA DA MULHER DA ONU (1976-1985).......................................411
◁ Ficha 179 ▷
EU SOU: DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS.................413
◁ Ficha 180 ▷
EU SOU: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DSTS ).....................415
◁ Ficha 181 ▷
EU SOU: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)....................417
◁ Ficha 182 ▷
EU SOU: ESTATUTO PELA IGUALDADE RACIAL ...............................................419
◁ Ficha 183 ▷
EU SOU: ESTUPRO .......................................................................................................421
◁ Ficha 184 ▷
EU SOU: EVANGÉLICOS/AS........................................................................................423
◁ Ficha 185 ▷
EU SOU UMA: GRAVIDEZ...........................................................................................425
◁ Ficha 186 ▷
EU SOU: GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA.............................................................427
◁ Ficha 187 ▷
EU SOU: HIV...................................................................................................................429
◁ Ficha 188 ▷
EU SOU IMIGRAÇÃO ALEMÃ EM SANTA CATARINA.......................................431
◁ Ficha 189 ▷
EU SOU: KIT ANTI-HOMOFOBIA.............................................................................433
◁ Ficha 190 ▷
EU SOU: LAMPIÃO DA ESQUINA.............................................................................435
◁ Ficha 191 ▷
EU SOU: LEI DE COTAS PARA MULHERES............................................................437

43
◁ Ficha 192 ▷
EU SOU: LEI MARIA DA PENHA...............................................................................439
◁ Ficha 193 ▷
EU SOU: LEI 7.716/1989 (LEI CAÓ)............................................................................441
◁ Ficha 194 ▷
EU SOU: LEI 10.639/03 (OBRIGATORIEDADE DO ENSINO DA HISTÓRIA E
CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA NA EDUCAÇÃO BÁSICA).......443
◁ Ficha 195 ▷
EU SOU: MÃES PELA IGUALDADE...........................................................................445
◁ Ficha 196 ▷
EU SOU: MOVIMENTO LGBT....................................................................................447
◁ Ficha 197 ▷
EU SOU: MULHERIO....................................................................................................449
◁ Ficha 198 ▷
EU SOU: OLODUM........................................................................................................451
◁ Ficha 199 ▷
EU SOU: PROJETO PAPO SÉRIO/NIGS.....................................................................453
◁ Ficha 200 ▷
EU SOU: RELATÓRIOS KINSEY..................................................................................455
◁ Ficha 201 ▷
EU SOU: RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS..............................................................457
◁ Ficha 202 ▷
EU SOU: REVISTA ESTUDOS FEMINISTAS (REF)................................................459
◁ Ficha 203 ▷
EU SOU: UMBANDA.....................................................................................................461

Referências ......................................................................................................................463

Sobre os/as autores/as......................................................................................................493

44
Conceito
◁ Ficha 1 ▷

EU SOU: ACESSIBILIDADE
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Posso ser definida como a inclusão e extensão do uso de produtos, serviços e infor-
mações por todas as parcelas presentes em uma determinada população, visando sua
adaptação e locomoção, eliminando as barreiras.
2. Nas últimas décadas tenho sido alvo de preocupação na arquitetura e urbanismo.
3. Parto do pressuposto que o processo de exclusão, historicamente imposto às pessoas com
deficiência, deve ser superado por intermédio da implementação de políticas afirmativas
e pela conscientização da sociedade acerca das potencialidades desses indivíduos.
4. Entre os meus princípios está o de que devemos superar o viés assistencialista e caridosa-
mente excludente para possibilitar a inclusão efetiva da pessoa portadora de deficiência.
5. Avance 6 casas.
6. Retroceda 2 casas.
7. Lutar por mim significa materializar a igualdade real entre as pessoas a partir do pen-
samento de que a verdadeira igualdade consiste em se tratar igualmente os iguais e
desigualmente os desiguais na justa medida da desigualdade.
8. Minha luta pela inserção do portador de deficiência no mercado de trabalho não signi-
fica assistencialismo e sim criação de oportunidades.
9. A minha política baseia-se no princípio da igualdade de oportunidades entre os/as traba-
lhadores/as com deficiência e os/as demais trabalhadores/ras sem excluir a possibilidade
de que se tomem medidas positivas especiais em favor daqueles/las.
10. Minhas barreiras podem ser classificadas em: urbanísticas; de transporte e nas comuni-
cações e informações.
11. Estou contemplada em oito normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
12. As pessoas para quem busco direito podem ter deficiências físicas; auditiva; visual;
mental; múltipla ou ainda mobilidade reduzida.
13. A minha ausência em vários segmentos ainda gera muitos transtornos para pessoas
portadoras dos mais variados tipos de deficiência.
14. Com a valorização e reconhecimento da convivência da diversidade tenho sido utiliza-
da para garantir que todas as pessoas tenham acesso a todas as áreas de seu convívio.
15. Pode-se dizer que expresso possibilidades, alcance de objetivos, cumprimento de metas
e justiça social.
16. Devo ser garantida a todas as pessoas nos campos da Educação, Saúde, Trabalho e As-
sistência Social.
17. No Brasil, apesar de ausente em vários segmentos, estou garantida em Lei.
18. Nas últimas décadas tornei-me um direito de todo cidadão assegurado por lei, para que
todos os/as portadores/as de deficiência tenham a possibilidade de usufruir de recursos
e ações no âmbito social.
19. Constituo uma das políticas de inclusão social.
20. As pessoas a quem me destino costumam ser alvo de preconceito e exclusão social.

Olga Regina Zigelli Garcia

47
◁ Ficha 2 ▷

EU SOU: ALTERIDADE
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Quanto menos existo nas relações, maior a probabilidade de ocorrência de conflitos.


2. A dignidade, a valorização e o diálogo fazem parte do meu conceito.
3. Sou também conhecida como outridade.
4. Para psicologia e filosofia posso ser concebida como a relação de oposição entre
o sujeito pensante (o eu) e o objeto pensado (o não eu).
5. Sou estudada por diferentes olhares, entre eles os da psicologia, filosofia, literatu-
ra e antropologia.
6. Na minha concepção está implícito que a noção de outro ressalta que a diferença
constitui a vida social e é, simultaneamente, a base da vida social e fonte perma-
nente de tensão e conflito.
7. Permito que a partir do olhar para o outro, o indíviduo consiga enxergar-se melhor.
8. Sou um objeto de estudo muito pesquisado pela antropologia.
9. Avance 3 casas.
10. Estive ausente nos debates da Psicologia até serem abordadas as questões das
representações sociais entre elas por Serge Moscovici.
11. Minha análise deve partir das representações nos níveis intra e interpessoal.
12. Posso ser pensada como um “encontro com o outro”.
13. No latim, meu significado é “ser outro”.
14. Eu apenas existo a partir do outro, da visão do outro.
15. Possibilito a construção da cidadania e uma relação de pacificidade entre os vários
grupos.
16. Sou também um efeito jurídico que retrata a assunção do empregador ao assumir
todos os riscos (contrato, estabelecimento, execução) pelo empregado.
17. Retroceda 5 casas.
18. Parto do pressuposto de que todo homem social interage e interdepende do outro.
19. Indico que a constituição do eu se define pela relação com o outro, historicamente.
20. A psicologia me conceitua, partindo do conceito de que para um indivíduo, os
outros são diferentes dele.

Aurivar Fernandes Filho

49
◁ Ficha 3 ▷

EU SOU: ANDROCENTRISMO
Diga as todos/as que sou um: CONCEITO

1. Fui elaborado pelo sociólogo americano Lester F. Ward.


2. Como termo, fui cunhado no ano de 1903.
3. Estou ligado à noção de Patriarcado.
4. Pule 4 casas.
5. Represento a humanidade centrada na figura do homem.
6. Vejo o homem como universal.
7. Englobo todos os seres humanos na categoria “ Homem”.
8. Acredito na dominação dos homens sobre as mulheres.
9. Para mim, é correto se referir ao ser humano com a palavra “homem”.
10. O meu oposto, relacionado à mulher, é chamado de ginocentrismo.
11. Sou visto como uma forma de reafirmar e banalizar a hegemonia masculina.
12. Para muitos, sou um vício de linguagem que deve ser desencorajado por todas/os.
13. Estou relacionado com a discriminação social, econômica e política contra as
mulheres.
14. Sou uma forma específica do sexismo.
15. Retroceda 2 casas.
16. Estou presente em muitos livros.
17. Reflito uma visão responsável pela desvalorização e discriminação das mulheres
na sociedade.
18. Vejo o Homem como centro do poder e da sabedoria.
19. Usar a expressão OS ALUNOS para se referir aos alunos e às alunas é um exemplo
de minha prática.
20. Estou ligado ao machismo.

Mareli Graupe

51
◁ Ficha 4 ▷

EU SOU: ASSÉDIO MORAL


Diga a todos/as que sou um CONCEITO

1. Sou conhecido também como violência moral.


2. Aconteço com grande frequência nos locais de trabalho.
3. Entre minhas ações estão ofender, menosprezar, rebaixar e desqualificar a pessoa.
4. Posso ser considerado uma forma de violência psicológica.
5. Causo danos às vítimas e aqueles que presenciam meus atos.
6. Fique onde está.
7. Avance 2 casas.
8. Estou presente nas relações autoritárias e assimétricas, geralmente de um chefe
para o subordinado.
9. Sou classificado em: ascendente, descendente e autoritário.
10. Os meus atores são: vítimas e agressores.
11. Posso tornar intolerável a permanência do empregado em seu local de trabalho.
12. Também posso ser causa de exploração.
13. Graças a mim, o estresse pode aparecer em meu alvo.
14. No Brasil não há uma lei específica contra mim.
15. Para me caracterizar é necessário que haja repetição e prolongamento de minhas
ações.
16. É comum eu ter como alvo pessoas com estabilidade no emprego, protegidas por
lei: gestantes, representantes da CIPA e de sindicatos.
17. Posso ser praticado por qualquer pessoa dentro de uma empresa.
18. Além da violência psicológica, gosto também de ameaças físicas.
19. Gosto de realizar atentados contra a dignidade da pessoa, ao zombar, desacredi-
tar e desqualificar com insinuações com desdém.
20. Geralmente minha vítima precisa efetuar esforços dobrados para conseguir pro-
var na justiça que eu existo.

Aurivar Fernandes Filho

53
◁ Ficha 5 ▷

EU SOU: ASSÉDIO SEXUAL


Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou uma coerção de caráter sexual.


2. Sou um tipo de violência de gênero.
3. Geralmente sou praticada por pessoas em posições privilegiadas contra pessoas
em posições subordinadas.
4. Posso acontecer na forma de ameaças.
5. Posso acontecer em forma disfarçada, como em flertes ou cantadas.
6. Avance 8 casas.
7. A maioria das minhas vítimas é composta por mulheres.
8. No Brasil estou definido em lei.
9. Sou recorrente nos ambientes de trabalho.
10. Posso ocorrer no ambiente escolar.
11. Retroceda 2 casas.
12. Estou presente em qualquer tipo de manifestação sexual indesejada.
13. Posso ocorrer como intimidação ou chantagem.
14. Posso ser verbal ou físico.
15. Só sou considerado crime quando tenho relação com o emprego ou ambiente de
trabalho.
16. Devo ser denunciado.
17. Posso causar insegurança e sentimento de culpa nas minhas vítimas.
18. Também posso ocorrer através de elogios grosseiros.
19. Eu não sou uma mera paquera.
20. Muitas vezes minhas vítimas ficam em silêncio.

Anna Carolina Hoststman Amorim

55
◁ Ficha 6 ▷

EU SOU: ASSIMETRIA DE GÊNERO


Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Estou relacionada a desigualdade entre o feminino e o masculino.


2. Perca sua vez.
3. Resulto da ideia de que há uma hierarquia entre feminino e masculino.
4. Causo exclusão.
5. Sou resultado da idéia de que um gênero é superior ao outro.
6. Posso gerar violência contra mulheres.
7. Sou combatida por militantes feministas.
8. Causo desigualdade de acesso à direitos e à oportunidades.
9. Avance 5 casas.
10. Não se deve procurar explicações biológicas para minha existência.
11. Sou culturalmente e socialmente estabelecida.
12. Meu oposto é a idéia de equidade de gênero.
13. Para me combater é importante que meninos e meninas sejam educados do mes-
mo modo.
14. Considero que tudo que é feminino é inferior ao masculino.
15. Estou visível nos brinquedos que incentivam comportamentos e práticas diferen-
tes entre meninos e meninas.
16. Estou relacionada aos privilégios que os homens têm em nossa sociedade.
17. Influencio o modo como mulheres e homens ocupam espaços públicos e privados.
18. Digo que as mulheres só são aptas para atividades domésticas ou pouco valorizadas.
19. Organizo todas as relações sociais: na escola, no mercado de trabalho, na política,
no espaço doméstico, etc.
20. É por minha existência que as posições de maior destaque e valor são ocupadas
por homens.

Anna Carolina Hoststman Amorim

57
◁ Ficha 7 ▷

EU SOU: Bullying
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou definido como violência física ou psicológica, intencional e frequente.


2. Ao contrário do que pensam, não aconteço somente nas escolas, mas também em
empresas, universidades, vizinhança e na própria família.
3. Com a evolução tecnológica, muitas pessoas já sentiram meu efeito no espaço
virtual.
4. Alguns dos sintomas que as crianças e jovens apresentam com a minha presença
são insônia, medos, mau rendimento escolar, isolamento social, irritabilidade,
agressividade, transtornos alimentares.
5. No Rio de Janeiro, em  23/09/2010 foi criada uma lei estadual que obriga escolas
públicas e particulares a notificar à polícia, minha presença.
6. De acordo com o IBGE (2009), a maioria das minhas vítimas é do sexo masculino.
7. Segundo dados do IBGE, no Brasil, estou mais presente nas cidades de Brasília,
Belo Horizonte e Curitiba.
8. Alguns professores podem partilhar comigo, assediando os alunos com intimida-
ção, ameaças de reprovação, perseguir com notas baixas e tratamento diferenciado.
9. Avance 1 casa.
10. Sou dividido em duas categorias: direto e indireto.
11. Apesar da minha forte presença nas escolas, alguns diretores e professores prefe-
rem me chamar de "brincadeira de criança".
12. Fique onde está.
13. Na escola, minha ocorrência é maior entre alunos dos 6º e 7º anos.
14. Eu, particularmente, gosto muito que usem apelidos pejorativos, ao tratar cole-
gas, amigos e familiares.
15. Na minha categoria, participam três atores principais: alvo (quem sofre), autores
e testemunhas.
16. Quero salientar que brigas e discussões não me caracterizam simplesmente, a
menos que sejam repetitivas e causem dano.
17. Entre os meninos, prevaleço com dano físico e nas meninas, boatos e ameaças ao
espalhar segredos.
18. Por minha causa, muitos dos agredidos e dos agressores têm a aprendizagem pre-
judicada, com altos índices de reprovação.
19. Avance 2 casas
20. O programa Justiça na Escola lançou uma campanha para me combater.

Aurivar Fernandes Filho

59
◁ Ficha 8 ▷

EU SOU: CAPACITISMO
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Considero pessoas com deficiência como menos humanas, menos aptas e inca-
pazes de gerir a própria vida.
2. Concebo as pessoas com deficiência como dependentes, sem autonomia, desam-
paradas e assexuadas.
3. O paternalismo é uma de minhas características.
4. Para mim as pessoas sem deficiência serão sempre dominantes, protetoras, guias,
líderes das pessoas portadoras de deficiência.
5. Avance 2 casas.
6. Estou associado à produção de poder e me relaciono com a temática do corpo.
7. Segundo minha ideologia existe um padrão corporal perfeito.
8. Alguns estudiosos dizem que em função da minha existência, a situação das pes-
soas com deficiência é semelhante a das minorias raciais.
9. Dizem que gero isolamento social.
10. Retroceda 4 casas.
11. Para mim, a deficiência é um estado diminuído do ser humano.
12. Sou uma ideologia.
13. Sou para a pessoa com deficiência, o que o racismo significa para os afro-descendentes.
14. Pratico a discriminação com base na deficiência.
15. Em muitas situações estou somado à múltiplas rejeições.
16. Sou uma ideologia presente no imaginário de muitas pessoas.
17. Provoco a invisibilidade das pessoas a quem discrimino.
18. Para mim, pessoas com deficiência são sempre subordinadas social e economica-
mente.
19. Tolero que os membros dominantes da sociedade expressem simpatia e pena pe-
las pessoas com deficiência.
20. Segundo minha ideologia pessoas dominantes serão sempre intermediários para
as pessoas com deficiência, pois estas não têm capacidade para se auto-gerir.

Olga Regina Zigelli Garcia

61
◁ Ficha 9 ▷

EU SOU: CO-ADOÇÃO
Diga a todas/os que sou um: Conceito

1. Eu não sou o mesmo que adoção.


2. No Brasil, só posso ser aplicada a cônjuges ou pessoas em união estável.
3. Sou vista como uma possível saída para pessoas em uniões homoafetivas.
4. Sou uma maneira de proteger direitos de herança.
5. Alguns são contra mim.
6. Sou uma forma de estender direitos parentais.
7. Estou presente nos processos de reconhecimento da dupla maternidade no Brasil.
8. Sou um procedimento legal que preenche uma lacuna nos direitos parentais de
casais formados por pessoas do mesmo sexo.
9. Eu significo que uma criança pode ser adotada pelo parceiro ou parceira da mãe/
pai sem que com isso a mãe ou pai biológico perca a guarda sobre seu filho ou filha.
10. No dicionário eu sou um ato jurídico através do qual se estabelece relação legal
com o filho ou filha de um cônjuge ou afim.
11. A aprovação da união estável para casais homossexuais no Brasil facilita a minha
existência.
12. Avance 4 casas.
13. Eu sou possível no Brasil.
14. Retroceda uma casa.
15. Estou relacionada à formação de famílias.
16. Muitas vezes estou ligada a discussões sobre homoparentalidade.
17. Sou pouco conhecida fora do campo do Direito.
18. Eu exijo a contratação de um/uma advogado/a.
19. Sou um avanço para os direitos das famílias de casais do mesmo sexo.
20. Permito estender os laços familiares para além da biologia.

Anna Carolina Hoststman Amorim

63
◁ Ficha 10 ▷

Eu sou: Cultura
Diga a todas/os que sou: CONCEITO

1. Caracterizo um grupo social.


2. Posso ter uma conotação ampliada identificando o povo de um país.
3. Posso ser material ou imaterial.
4. Sou utilizada para me referir à diversidade de comportamentos, crenças e valores.
5. Tenho diferentes formas de ser compreendida.
6. De modo geral represento os saberes e crenças de grupo social.
7. Pule duas casas.
8. Posso ser popular.
9. A Escola de Frankfurt me associou à indústria e à mídia.
10. Nasci a partir de um termo surgido no século XVIII, criado por alguns intelectuais
alemães para identificar a sua própria contribuição para a humanidade.
11. Sou produzida por homens e mulheres de todas as gerações.
12. Tenho um caráter histórico.
13. Sou constantemente elaborada e reelaborada.
14. Sou percebida através das manifestações artísticas de grupo social.
15. Não sou única nem fixa.
16. Retroceda uma casa.
17. Para o sociólogo francês Pierre Bourdieu sou central no processo de dominação.
18. Tenho um caráter coletivo.
19. Sou resultante de várias como eu.
20. Faço parte da vida de todas as pessoas.

Guilhermina Stuker

65
◁ Ficha 11 ▷

EU SOU: DEFICIÊNCIA
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou usado para definir problemas funcionais nas estruturas psíquica, fisiológica
ou anatômica.
2. Posso atingir crianças, jovens, adultos ou idosos.
3. Posso ser desculpa para o isolamento social das pessoas que convivem comigo.
4. Muitas/os dizem que o mundo não foi feito para pessoas que me têm.
5. Algumas pessoas sentem pena de quem convive comigo.
6. Posso estimular a criação de novas habilidades para compensar a falta de alguma
capacidade.
7. Sou normatizada pelo discurso biomédico.
8. Fui designado como conceito pela Organização Mundial de Saúde.
9. No Brasil, a Lei que institui as cotas nas universidades públicas, permite que,
além das cotas já garantidas por ela, as universidades, se quiserem, instituam
reservas de vagas suplementares para pessoas que convivem comigo.
10. Posso estar relacionada a doenças crônicas.
11. Há legislação para proteger quem convive comigo.
12. Não há consenso sobre a terminologia que me denomina, alguns cientistas polí-
ticos acreditam que sou inadequado para exprimir o que realmente significo.
13. As pessoas que convivem comigo, geralmente precisam de atendimento especializado.
14. Avance 3 casas.
15. Pessoas que convivem comigo desenvolvem outras potencialidades.
16. A educação especial foi uma das áreas que tem desenvolvido estudos científicos
para melhor atender as pessoas que comigo convivem. Hoje este campo está su-
perado pela proposta de educação inclusiva.
17. Avance 8 casas.
18. Existe um símbolo Internacional que representa à pessoa que se enquadra no
meu conceito.
19. Em acordo celebrado em 2006 em Nova York, foi reafirmada a educação inclusiva
como direito das pessoas que convivem comigo.
20. No Brasil, a Lei n.8213/91 determina que as empresas devem ter cotas, que va-
riam de 2% a 5% dependendo do número de funcionários, para contratação de
trabalhadoras/es que se enquadram no meu conceito.

Izabela Liz Schlindwein

67
◁ Ficha 12 ▷

EU SOU: DESIGUALDADE
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Avance 5 casas.
2. Sou o contrário de um dos preceitos da Revolução Francesa.
3. Gero exclusões.
4. Sou uma marca do sistema capitalista.
5. Sou um problema social.
6. O capitalismo é um terreno fértil para mim.
7. Tendo a gerar violência.
8. Karl Marx acreditava que o socialismo seria uma forma de lutar contra mim.
9. Posso ser relativa a raça/etnia.
10. O feminismo luta contra um dos meus aspectos.
11. Redistribuição de renda ajudaria a minimizar um de meus aspectos.
12. Em 2013 a Organização Internacional do Trabalho denunciou meu aumento nos
países ricos.
13. O Brasil ocupa a quarta posição no meu ranking entre os países da América Latina.
14. De acordo com o a ONU, no Brasil, Goiânia é a cidade com o meu maior índice.
15. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento busca me minimizar.
16. A Dinamarca é o país com meu menor índice.
17. Volte 3 casas.
18. Posso provocar discriminações.
19. Há interesse de algumas classes e pessoas que eu continue existindo.
20. Nos governos Lula e Dilma foram lançadas muitas políticas públicas para tentar
me conter.

Gabriela Miranda Marques


Izabela Liz Schlindwein

69
◁ Ficha 13 ▷

EU SOU: DIREITOS HUMANOS


Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou um conjunto de direitos e liberdades a que todos têm direito, não importa
quem sejam nem onde vivam.
2. Sou protegido pelo Direito Internacional.
3. Trago comigo a idéia de liberdade de pensamento e expressão.
4. Tenho origem no conceito filosófico de direitos naturais.
5. Alguns teóricos, como John Locke, consideraram importante me separar da no-
ção de direitos naturais.
6. Sou resultado de uma longa história, tendo sido debatido ao longo dos séculos
por filósofos e juristas.
7. No Brasil, o Governo Federal possui um ministério e uma comissão nacional
voltada a mim.
8. Um dos motes dos feminismos é que os direitos das mulheres são meu sinônimo.
9. Sou promovido por inúmeras instituições, como ONGs, governos e a ONU.
10. Muitas vezes sou mobilizado por observatórios internacionais para a investiga-
ção de crimes de guerra.
11. A historiadora Lynn Hunt escreveu uma interessante obra em que estuda quais
condições sócio culturais possibilitaram o meu surgimento como algo autoevi-
dente, não questionável.
12. Sou representado por uma importante declaração internacional.
13. Alguns filósofos me conceituam como sinônimo de direitos fundamentais, con-
junto normativo que resguarda os direitos das/os cidadãs/ãos.
14. Para que minha existência seja garantida, dependo de solidariedade, de pessoas
dispostas a empreenderem minhas premissas.
15. O dia 10 de dezembro foi estabelecido, em 1950, como o meu dia pela ONU.
16. Verso a respeito de todas as pessoas, independente de nacionalidade, gênero,
orientação sexual, pertencimento religioso, raça ou etnia.
17. Eu tenho mais um caráter de conduta a ser seguida, ideal a ser atingido, do que valor
de lei internacional, e o conjunto de idéias que trago é diariamente desrespeitado.
18. A historiadora Lynn Hunt afirmou que minha declaração universal só obteve a
concordância de muitos países porque foi apenas uma declaração, sem peso de lei.
19. Fique onde está.
20. Avance 7 casas.

Soraia Carolina de Mello

71
◁ Ficha 14 ▷

EU SOU: DIREITOS SEXUAIS


Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Defendo a liberdade sexual.


2. Para mim, toda pessoa está apta em tomar decisões autônomas sobre a própria
vida sexual num contexto de ética pessoa e social.
3. O controle e o prazer de nossos corpos livres de tortura, mutilação e violência de
qualquer tipo está contido em meus princípios.
4. Avance 5 casas.
5. Defendo o direito à privacidade sexual, desde que não interfira no direito sexual
do outro.
6. Defendo a liberdade de todas as formas de discriminação, independentemente
do sexo, gênero, orientação sexual, idade, raça, classe social, religião, deficiências
mentais ou físicas.
7. Retroceda 4 casas.
8. Na minha ótica o prazer sexual, incluindo o autoerotismo, é uma fonte de bem
estar físico, psicológico, intelectual e espiritual.
9. Para mim, cada indivíduo tem o direito de expressar a sexualidade através da
comunicação, toques, expressão emocional e amor.
10. Defendo o direito à livre associação sexual.
11. O direito em decidir ter ou não ter filhos, o número e tempo entre cada um, e
o direito total aos métodos de regulação da fertilidade estão contidos em meus
princípios.
12. Defendo a educação sexual como um processo que dura a vida toda.
13. Como princípio, acredito que a informação sexual deve ser gerada através de um
processo científico e ético.
14. Defendo que a informação sexual deve ser disseminada a todos os níveis sociais.
15. Defendo uma educação sexual que envolva todas as instituições sociais.
16. Defendo a saúde sexual como direito a todo ser humano.
17. Fui aprovado, com apoio da Organização Mundial da Saúde, na assembléia da
Associação Mundial de Sexologia, no XV Congresso Mundial de Sexologia, ocor-
rido em Hong Kong (China) em 1999.
18. Sou composto por onze itens.
19. Minha existência reflete uma visão da sexualidade não apenas como forma de re-
produção, mas como fonte de prazer e elemento importante no desenvolvimento
humano e nas relações interpessoais.
20. Fui produzida como conceito na Conferência Mundial da ONU sobre população
realizada em 1993 no Cairo.

Olga Regina Zigelli Garcia

73
◁ Ficha 15 ▷

EU SOU: DISCRIMINAÇÃO
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou uma ação que implica violência física ou simbólica.


2. Sou motivada por meu etnocentrismo.
3. Aprendi a ser assim no meu convívio social.
4. Considero-me a melhor: mais inteligente, bonita, organizada.
5. Odeio muitos grupos e pessoas.
6. Trato, de forma diferente, determinadas pessoas e grupos.
7. Posso utilizar violência física, psicológica, sexual e simbólica contra pessoas e
grupos.
8. Tenho aversão a raças, etnias, religiões, classes sociais, nacionalidades, identida-
des e orientações sexuais diferentes da minha.
9. Posso ter diversos nomes.
10. Posso causar muito sofrimento a outras pessoas.
11. Racismo, homofobia, xenofobia, machismo e genocídio são alguns de meus nomes.
12. Quando promovo a morte de um grupo todo, meu nome é etnocídio.
13. Perca a sua vez.
14. Por minha ação, determinados grupos podem ser impedidos de residir em de-
terminados bairros, votar, exercer certas profissões, freqüentar algumas escolas,
universidade e espaços públicos, adquirir propriedades, ter seus direitos garanti-
dos, adotar filhos, praticar livremente sua religião, entre outros.
15. Faço também distinções contra pessoas idosas e com deficiência.
16. Provoco exclusão social.
17. Sou um fenômeno histórico.
18. Tenho personalidade autoritária e intolerante.
19. Desconfio sistematicamente de quem é diferente de mim.
20. Posso ser eliminado a partir de uma atitude de convivência comunitária.

Tânia Welter
Izabela Liz Schlindwein

75
◁ Ficha 16 ▷

EU SOU: DIVERSIDADE
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Estou ligada aos conceitos de pluralidade e multiplicidade, heterogeneidade e


variedade.
2. Sou um conceito amplo com aplicação em diferentes áreas do conhecimento hu-
mano.
3. O etnocentrismo não admite a minha existência e não me respeita.
4. A alteridade está relacionada comigo.
5. Estou no centro de muitas discussões dentro do feminismo contemporâneo.
6. O estereótipo e o preconceito são atitudes características das pessoas que não
reconhecem e/ou respeitam a minha existência.
7. Posso ser múltipla.
8. As manifestações mais violentas contra minha existência estão relacionadas à
orientação sexual e etnia.
9. Vários movimentos sociais lutam pela minha visibilidade e respeito a minha exis-
tência.
10. Avance 5 casas.
11. “Diferentes, mas não desiguais” e “Viva a diferença” são slogans comumente uti-
lizados em meu favor.
12. Apesar de o Brasil ser internacionalmente conhecido pela minha existência, nem
sempre sou vista como uma das riquezas do país.
13. Não raro sou vista como defeito em relação a um padrão dominante.
14. O respeito a minha existência é uma das bandeiras do movimento LGBT.
15. Retroceda 2 casas.
16. A convivência comigo implica o respeito, o reconhecimento e a valorização do/a
outro/a.
17. O respeito a minha existência é um dos passos essenciais para a promoção da
igualdade de direitos.
18. O ambiente escolar é um espaço onde deve ser ensinado o respeito e o direito a
minha existência.
19. A minha valorização implica no enfrentamento das desigualdades através da pro-
moção de diálogos e do engajamento na promoção da igualdade.
20. Devo ser discutida e refletida na escola para que esta seja um espaço de promoção
da transformação social na busca do respeito a minha existência.

Olga Regina Zigelli Garcia

77
◁ Ficha 17 ▷

EU SOU: EDUCAÇÃO SEXUAL


Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Posso contribuir para prevenção de gravidez indesejada, doenças e abuso sexual.


2. Proporciono a discussão de questões polêmicas relacionadas à sexualidade.
3. Contribuo para o bem estar de crianças e adolescentes na vivência da sexualidade.
4. Devo fazer parte do currículo escolar.
5. Abordo diversos pontos de vista, valores e crenças.
6. Auxilio @ alun@ a refletir sobre a diversidade.
7. Problematizo as mensagens transmitidas pela mídia, pela família e pela sociedade.
8. Procuro trazer informações científicas.
9. Um dos meus objetivos é esclarecer as dúvidas d@s alun@s relativas à sexualidade.
10. Pule 4 casas.
11. Debato tabus, preconceitos e crenças.
12. Tento buscar na família uma aliada.
13. Confronto paradigmas.
14. Minha abordagem na escola deve ser clara, ampla, flexível e sistemática.
15. Fique onde está.
16. Meu objetivo é contribuir para o desenvolvimento e exercício de uma sexualida-
de saudável.
17. Aqueles que têm acesso a mim tendem a ter menos preconceitos.
18. Associo prazer com responsabilidade.
19. Tenho como eixos norteadores: gênero e diversidade, corpo e sexualidade e pre-
venção de doenças sexualmente transmissíveis.
20. Busco desvincular a sexualidade de tabus e preconceitos, afirmando-a como algo
ligado ao prazer e a vida.

Olga Regina Zigelli Garcia

79
◁ Ficha 18 ▷

EU SOU: ESTADO LAICO


Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Eu sou uma premissa do Estado brasileiro.


2. Como conceito faço referência à separação entre Estado e Igreja.
3. Eu informo que o Estado é neutro em relação às religiosidades.
4. Eu significo que o Estado não se posiciona em favor ou desfavor de nenhuma
doutrina religiosa.
5. Eu sou também conhecido como Estado secular.
6. Meu contrário é o conceito de Estado Teocrático.
7. Eu defendo a liberdade religiosa de todo cidadão.
8. Enquanto conceito designo a não interferência de grupos religiosos em assuntos
sociais, políticos e culturais.
9. O Brasil se encaixa oficialmente em minhas prerrogativas.
10. Sob a minha vigência não deve ocorrer ensino de religião em escolas públicas.
11. Os feriados religiosos oficiais para funcionários públicos ferem meus princípios.
12. Eu não implico a eliminação da religião.
13. Avance 2 casas.
14. Nem todo Estado que me tem como Princípio me segue efetivamente.
15. Em minha vigência as decisões estatais devem ser norteadas pela lei e nunca por
posições religiosas.
16. Fique onde está.
17. Para mim as concepções religiosas devem se limitar às esferas privadas.
18. No Brasil existe um observatório que integra o Núcleo de Estudos de Políticas
Públicas em Direitos Humanos do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da
Universidade Federal do Rio de Janeiro e que focaliza minha implementação e
consecução diariamente no Brasil e em outros países.
19. Como princípio defendo que o Estado não deve exercer poder religioso e as igre-
jas poderes políticos.
20. Funciono com base em uma importante distinção entre público e privado.

Anna Carolina Hoststman Amorim

81
◁ Ficha 19 ▷

EU SOU: ESTEREÓTIPO
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Minha origem é grega, significando “impressão sólida”.


2. Sou um grande motivador de preconceitos e também discriminação.
3. Usam-me para limitar um determinado grupo social.
4. Estou associado às seguintes categorias: racismo, xenofobia, machismo, intole-
rância religiosa e homofobia.
5. O termo francês clichê pode ser um de meus sinônimos.
6. Retroceda 5 casas.
7. A psicologia social tem me debatido muito e as consequências de meus atos.
8. Correspondo às generalizações sobre pessoas e seus comportamentos.
9. Permito a criação de rótulos depreciativos sobre pessoas.
10. Parto de um conceito sem fundamentos, de modo negativo sobre algo.
11. Fui classificado em três tipos: de gênero, étnico-racial e sócio-econômico.
12. Avance 4 casas.
13. A maioria das vezes sou usado sem conhecimento das características que com-
põem pessoas ou grupos.
14. Sou geralmente aprendido e adquirido na infância, ensinado pelos pais, mídia,
professores, etc.
15. Posso ser transmitido de geração a geração, como algo naturalizado.
16. Causo impacto negativo nas pessoas.
17. Posso ser conceituado como a imagem preconcebida de determinada pessoa, coi-
sa ou situação.
18. Segundo Moscovici posso influenciar o comportamento do indivíduo e, dessa
forma, gerar movimentos que englobem uma coletividade.
19. Posso ser praticado particularmente por pessoas consideradas em sua individuali-
dade, contudo tendo a alcançar o estudo de uma norma social implícita ou ser até
mesmo uma prática institucionalizada.
20. Influencio condutas e comportamentos em interações sociais.

Aurivar Fernandes Filho

83
◁ Ficha 20 ▷

EU SOU: ESTIGMA
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Sou definido como uma marca ou um sinal.


2. Aponto quaisquer características que não estejam de acordo com o que é espera-
do socialmente de um indivíduo.
3. Fui amplamente discutido em um livro de sociologia.
4. Tipificaram-me em deformações físicas, desvios de caráter e tribais.
5. Sou analisado a partir das relações que estabeleço com os “normais”.
6. Na religião, sou apontado como as cinco chagas de Jesus.
7. Já fui usado na Grécia Antiga para apontar sinais no corpo, que desqualificassem
alguém.
8. Os escravos, criminosos e também traidores, recebiam-me para que pudessem
ser identificados.
9. Sou amplamente associado ao preconceito.
10. Retroceda 2 casas.
11. Alguns exemplos de grupos sociais discriminadas por mim são: homossexuais,
judeus, negros, ciganos e orientais.
12. Quero lembrar que também estou associado aos comportamentos para limitar
e normatizar, como por exemplo o ditado que diz: “futebol é coisa de menino e
bonecas, brincadeira de menina”.
13. Como sou uma construção social, posso também modificar-me conforme tempo
e cultura.
14. Já servi como um sinal para evitar contato físico e social.
15. Indico quais pessoas serão aceitas ou não, em determinado grupo social.
16. Contribuo para que a sociedade reduza oportunidades e esforços, trazendo aos
indivíduos uma perda de identidade social e deterioração da imagem.
17. Os atributos indesejados podem ser associados à minha imagem.
18. Sirvo como um grande apoio na manutenção do controle social.
19. Avance 1 casa.
20. Facilmente consigo catalogar as pessoas e categorizá-las.

Aurivar Fernandes Filho

85
◁ Ficha 21 ▷

EU SOU: ETNIA
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Muitas vezes sou entendida como sinônimo de raça.


2. Sou mais conhecida como “aspectos culturais e formas de organização” de um
povo.
3. O preconceito contra mim apresenta-se como racismo.
4. Estou presente em muitos lugares e sou fonte de guerras e violências.
5. No Brasil, inicialmente fui utilizada para designar, os grupos indígenas.
6. Na população brasileira represento uma das multiplas diversidades culturais.
7. Pule 3 casas.
8. O currículo escolar não dá visibilidade a minha diversidade na sociedade brasileira.
9. Tenho origem no idioma grego.
10. Sou apresentada como articulada com questões raciais.
11. Estou relacionada ao conceito de etnocentrismo.
12. Como conceito estou relacionada ao sentimento de pertencimento à um grupo.
13. Identifico um grupo.
14. Me construo em processo de construção de alteridade.
15. O antropólogo Roberto Cardoso de Oliveira contribuiu para meu estudo desen-
volvendo o conceito de “fricção interétnica”.
16. Sou preterida pelo conceito de raça quando usada por movimentos sociais em
busca de igualdade.
17. Sou estudada pela antropologia cultural.
18. Apesar de ser identificada com fenótipos, não me reduzo a cor da pele, constitui-
ção física, tipo de cabelo, nariz, estatura ou traço facial.
19. Estou relacionada à dimensão sociocultural produzidas pela vivência de experiên-
cias semelhantes que ligam indivíduos, povos e sociedades no mesmo grupo.
20. Perca sua vez.

Guilhermina Stuker

87
◁ Ficha 22 ▷

EU SOU: ETNOCENTRISMO
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Sou um conceito antropológico.


2. Sou extremamente preconceituoso.
3. Sou intolerante e discriminador de culturas diversas da minha.
4. Não respeito o que é diferente.
5. Pule 1 casa.
6. Tenho dificuldades em praticar a empatia.
7. Tendo a negar tudo que é diferente de meus costumes e hábitos.
8. Minha cultura é o meu padrão para valorizar e hierarquizar as demais.
9. Dizem que tenho uma visão estreita das dimensões da vida social.
10. Sou a principal causa internacional de intolerância e xenofobia.
11. Minha visão caminha na contramão do processo de integração global.
12. Penso sempre que minha visão de mundo é a única possível, a melhor, a natural,
a superior, a certa.
13. Diz-se que julgo os outros pautado na minha cultura.
14. Retroceda 5 casas.
15. Considero o “outro” dispensável.
16. Por minha causa as sociedades se vêem como direntes das “outras”.
17. Um exemplo de minha existência é a relação dos colonizadores brancos com os
indígenas.
18. Em meu nome existe genocídio, preconceito, manipulações ideológicas, distor-
ções culturais, etc.
19. Geralmente tendo a estereotipar tudo que é diferente de mim.
20. A Antropologia é uma ciência que busca eliminar minha existência através do
conceito de relativismo cultural.

Olga Regina Zigelli Garcia

89
◁ Ficha 23 ▷

EU SOU: EUGENIA
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Como conceito, fui criada em 1883 por Francis Galton.


2. Minha existência é justificada por bases biológicas.
3. Fui amplamente aceita e propagada pelo nazismo.
4. Alguns filósofos e sociólogos me criticam por categorizar e discriminar as pessoas.
5. Identifico socialmente, quem é apto e quem não é.
6. O significado do meu nome em grego é “bem nascido”.
7. Há ecos de minha existência, em Esparta, com a seleção dos melhores guerreiros.
8. Meu criador influenciou-se nos escritos de seu primo, Charles Darwin, com a
teoria da evolução das espécies.
9. Servi para instituir a melhoria de uma determinada espécie, por meio da seleção
artificial.
10. Foi acrescido a mim o termo “positivo” ao propor casamentos seletivos, que tra-
riam filhos “bem nascidos”.
11. Tornei-me um movimento, sendo aceita por muitos cientistas e pela população
entre 1870 – 1933.
12. O extermínio e esterilização de pessoas alemães com deficiência foi uma das for-
mas de me colocar em prática.
13. Diferentemente do que se pensa, minha origem é inglesa e não alemã.
14. Avance uma casa.
15. Baseada em mim, em 1933 na Alemanha, criou-se a lei de esterilização compul-
sória, com objetivo que esta fosse realizada nos homossexuais.
16. O Brasil foi o primeiro país da América do Sul, que organizou um movimento
pautado em mim.
17. Meu movimento no Brasil lutou pelo embraquecimento da nação.
18. Retroceda 3 casas.
19. Estou associada aos estudos da reprodução e crença na idéia de “qualidade da
raça humana”.
20. Alguns países na Ásia, China e Japão, também desenvolveram programas de me-
lhorias racial, baseados no meu movimento.

Aurivar Fernandes Filho

91
◁ Ficha 24 ▷

EU SOU: FAMÍLIA
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou formada por várias pessoas.


2. Os meus integrantes podem possuir relação de consangüinidade ou não.
3. A maneira como as pessoas me compreendem está mudando nos últimos anos.
4. Acreditam que eu sou responsável pela formação básica dos indivíduos.
5. Reflito a sociedade na qual estou inserida.
6. Não tenho uma formação padrão necessária.
7. Os meus membros estabelecem diferentes relações entre si.
8. Cada um dos meus membros ocupa uma posição orientada por papéis.
9. Dentre minhas funções, as mais citadas são orientar e proteger.
10. Posso ser compreendida como um espaço político.
11. Sou um espaço sócio-cultural, que é renovado e reconstruído através dos tempos.
12. A subjetividade é bastante importante nas relações entre meus membros.
13. Não estou isenta de conflitos internos.
14. Sou construída com o passar do tempo.
15. Não sou estática – meu número de integrantes pode crescer ou diminuir.
16. Posso ser um conceito da biologia.
17. Posso ser observada em diferentes grupos sociais.
18. Não tenho tamanho determinado.
19. Perca sua vez.
20. Avance 2 casas.

Anna Carolina Hoststman Amorim

93
◁ Ficha 25 ▷

EU SOU: FEMINISMO
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Sou um movimento social, filosófico e político.


2. Tenho dialogado com teorias que defendem a diversidade.
3. Historicamente estive ligado tanto a políticas e teorias liberais quanto a politicas
de extrema esquerda.
4. Homens e mulheres se identificam comigo.
5. No Brasil, minhas primeiras manifestações datam do século XIX.
6. Articulo teoria com movimento social.
7. Meu surgimento está associado ao questionamento de quem poderia ou não ser
cidadão.
8. Minha história é comumente dividida em 3 fases distintas.
9. Ande 9 casas.
10. Retroceda 10 casas.
11. Questiono a suposta natureza da diferença entre os sexos.
12. Acredita-se que surgi nos anos 1960 e 1970, mas surgi um século antes.
13. O direito ao voto foi uma das minhas bandeiras.
14. “O pessoal é político” é um dos slogans que mais uso.
15. Muitas pessoas têm uma visão negativa e/ou equivocada a meu respeito.
16. Em meu início eu era associado às elites.
17. A Revolução Francesa está ligada a meu surgimento, através da revolucionária
Olympe de Gouges que foi guilhotinada por defender meus ideais.
18. Muitos movimentos e fenômenos se identificam comigo.
19. Em torno de mim se discute os papéis das mulheres na sociedade.
20. Uma de minhas lutas é direitos iguais para homens e mulheres.

Felipe Bruno Martins Fernandes


Olga Regina Zigelli Garcia

95
◁ Ficha 26 ▷

EU SOU: GAY
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. A origem de meu nome é inglesa.


2. Sou associado à homossexualidade.
3. Fui incorporado ao português, sendo usado com frequência no Brasil.
4. Na língua inglesa, sou definido como “alegre” ou “jovial”.
5. Fui utilizado e incorporado pelos homossexuais, abandonando o teor pejorativo.
6. Atualmente, uma das minhas maiores conquistas foi o casamento igualitário.
7. San Francisco é considerada a minha capital.
8. O turismo tem investido em mim, pelo alto poder aquisitivo de alguns de nós.
9. Tenho um grupo na Bahia que me representa na luta pela defesa dos direitos
humanos no Brasil, fundando em 1980.
10. Avance 2 casas.
11. Tenho ganhado visibilidade em todo o Brasil.
12. Algumas pessoas falam de mim com um teor pejorativo.
13. Uso a palavra orgulho como afirmação da orientação sexual.
14. 28 de junho é considerado o dia de meu orgulho.
15. Muitas novelas e programas têm levantado questões sobre mim, mostrando uma
imagem estereotipada, mas também desconstruída.
16. Retroceda 3 casas.
17. Os jovens EMOS sofrem muitos preconceitos de outros grupos, por serem asso-
ciados a mim.
18. Apesar da grande visibilidade com leis, propagandas e filmes, muitas pessoas
consideram-me uma anormalidade.
19. Acham que ser como sou é uma opção.
20. Existem muitos casos de mortes voltados para a minha categoria.

Aurivar Fernandes Filho

97
◁ Ficha 27 ▷

EU SOU: GÊNERO
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou uma categoria de análise.


2. Sou central no campo dos das teorias feministas.
3. Ande 2 casas.
4. Tenho caráter relacional.
5. Sou utilizado em estudos sobre masculinidades e feminilidades.
6. Sou utilizado em estudos feministas.
7. Sou utilizado para mostrar que as relações entre homens e mulheres são cultural-
mente construídas.
8. A historiadora Joan Scott é frequentemente citada quando falam a meu respeito
no Brasil.
9. Retroceda 4 casas.
10. Sou um complemento do conceito biológico de homem e mulher.
11. Há um vasto campo acadêmico formado a partir de mim.
12. Perca sua vez.
13. É um equívoco me utilizar em substituição à palavra mulher.
14. Judith Butler e Linda Nicholson escreveram importantes críticas a meu respeito.
15. Sou muito utilizado nas ciências sociais e humanas.
16. Fique onde está.
17. Sou um importante marcador social de diferença levado em conta na criação de
políticas públicas nos últimos anos no Brasil.
18. Fui definido, por Joan Scott, como uma forma primária de dar significado às rela-
ções de poder.
19. Minhas teorias são muito utilizadas para explicar as desigualdades entre homens
e mulheres no mercado de trabalho.
20. Minhas teorias são muito utilizadas nos estudos e na elaboração de políticas pú-
blicas voltadas às violências contra as mulheres.

Soraia Carolina de Mello

99
◁ Ficha 28 ▷

EU SOU: GUERRILHA DE LINGUAGEM


Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Estou relacionada à linguagem.


2. Sou uma resposta a assimetria de gênero presente também na linguagem.
3. Eu defendo que devemos prestar atenção ao modo como falamos.
4. Eu me refiro à exclusão das mulheres da linguagem corrente.
5. Eu tenho como objetivo incluir as mulheres nos textos.
6. Eu parto do pressuposto de que o código linguístico da língua portuguesa exclui
as mulheres.
7. Sou contra a nossa gramática que dá privilégio ao gênero masculino.
8. Acredito que podemos incluir mulheres nos nossos textos.
9. Acredito que podemos nos dirigir às mulheres como mulheres e não como ho-
mens, às alunas como alunas e não como alunos.
10. Perca sua vez.
11. Tenho relação com o feminismo.
12. Procuro desconstruir relações discriminatórias de gênero.
13. Sou uma forma de contestação do código linguístico.
14. Através do apontamento da exclusão de minorias na linguagem proponho uma
conscientização das desigualdades presentes no nosso cotidiano.
15. Eu evidencio que se podem excluir pessoas através do código linguístico.
16. Defendo a mudança do código linguístico no que se refere à exclusão de algumas
minorias, como as mulheres.
17. Avance 7 casas.
18. Acredito na importância do modo como falamos e nos expressamos.
19. Devo estar presente e ser praticada no ambiente escolar.
20. Proponho uma reflexão sobre os discursos presentes nos livros didáticos.

Anna Carolina Hoststman Amorim

101
◁ Ficha 29 ▷

EU SOU: HETERENORMATIVIDADE
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Sou frequentemente usada para marginalizar e/ou perseguir as orientações sexuais


não heterossexuais.
2. Segundo minha ótica, para os seres humanos, só existem duas categorias: macho
e fêmea.
3. A normalidade é um pressuposto que está contido em mim.
4. Segundo minha visão, o corpo biológico de homem e da mulher correspondem
automaticamente ao gênero masculino e feminino.
5. Fui criada como conceito por Michael Warner em 1991.
6. Acentuo a naturalidade das relações heterossexuais, pois são as únicas aceitáveis
para mim.
7. Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, lutam contra as minhas normas.
8. Avance 2 casas.
9. Meu padrão serve para sustentar o preconceito e atos de violência contra todos os
que não se enquadram na heterossexualidade.
10. Desde pequenas as crianças aprendem que existo e devem seguir o meu modelo
de como ser homem e mulher.
11. A mídia muitas vezes me auxilia, transmitindo, repassando e reforçando os "valo-
res corretos" ou socialmente aceitos a todas as pessoas, fundamentados em mim.
12. Retroceda 3 casas.
13. Alguns discursos e/ou instituições me sustentam, como: a escola, o conhecimen-
to, o casamento monogâmico, a biologia, a medicina, etc.
14. Defendo que a família só pode ser constituída com um pai e uma mãe, através da
relação heterossexual.
15. Fui estabelecida há muitos séculos, por isso não quero ser questionada.
16. Estabeleço os limites do que deve ser feito e aceito dentro das relações sociais e
sexuais, legitimando-as.
17. Possuo um caráter regulatório, ao normatizar modos de ser e viver.
18. Sou composta pela junção de palavras sendo uma delas, norma.
19. Sou uma construção histórica, elaborada em determinado tempo e lugar.
20. Digo que a sexualidade é pautada pelo biológico.

Aurivar Fernandes Filho

103
◁ Ficha 30 ▷

EU SOU: HETEROSSEXISMO
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Minha premissa é que todas e todos são ou deveriam ser heterossexuais.


2. Sou uma atitude fundada no preconceito, discriminação ou ódio contra toda se-
xualidade não heterossexual.
3. Embaso ideias de que a heterossexualidade é superior a outras orientações sexuais.
4. Pule 4 casas.
5. Eu sou reflexo da opressão enraizada e característica das mais importantes insti-
tuições sociais, culturais e econômicas em nossa sociedade.
6. Acredito que a heterossexualidade é a expressão sexual padrão e normal.
7. Perca sua vez.
8. Sou um conceito que vem do grego.
9. Sou um sistema de pensamento que legitima atitudes anti-homossexuais.
10. Eu resulto em marginalização de pessoas homo e bissexuais.
11. Sou responsável pela negação de alguns direitos à pessoas não heterossexuais.
12. Eu entendo que quem não é heterossexual é um cidadão de segunda classe.
13. Causo sofrimento às pessoas com orientação sexual diferente da minha.
14. Para mim tudo que diz respeito à homossexualidade é considerado inferior.
15. Sou um termo cunhado em 1977 por Stephen Morin.
16. Considero a heterossexualidade como “natural” e instintiva.
17. Ganho espaço ao negar e invisibilizar a homossexualidade.
18. Nego a diversidade da sexualidade humana.
19. Na escola estou, muitas vezes, por trás de piadas e brincadeiras sobre a orientação
sexual das/dos colegas.
20. Minha ocorrência se dá nas mais importantes instituições sociais, culturais e eco-
nômicas da sociedade.

Anna Carolina Horstman Amorim

105
◁ Ficha 31 ▷

EU SOU: HIERARQUIA DE GÊNERO


Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Estabeleço que homens têm salários maiores que mulheres.


2. Sou um processo histórico que está ligado a outras formas hierárquicas sociais.
3. Sou problematizada pelo movimento feminista.
4. Implico na valorização do que é masculino em detrimento do que é feminino.
5. Distribuo papéis sociais de uma forma que gera desigualdades.
6. Como qualquer forma de desigualdade, acarreto situações de violência e discri-
minação.
7. Estou presente em todas as esferas da sociedade.
8. A violência de gênero é a minha pior faceta.
9. Como forma de tentar minimizar meus efeitos algumas instituições criaram co-
tas para mulheres.
10. Avance 1 casa.
11. Para alguns me apóio sobre uma dita “diferença sexual”.
12. Para algumas feministas socialistas a minha existência se deve a sociedade de
classe.
13. Eu defino que há opressores e oprimidas.
14. Gayle Rubin definiu que minha existência está baseada no sistema sexo/gênero.
15. Retroceda 4 casas
16. De acordo com Shulamith Firestone, a reprodução (maternidade) é responsável
por uma de minhas bases.
17. Estabeleço uma ordem de superioridade.
18. A marcha das vadias tem lutado contra mim.
19. Estabeleço que trabalho doméstico “é coisa de mulher”.
20. Possuo dois pólos dicotômicos.

Gabriela Miranda Marques

107
◁ Ficha 32 ▷

EU SOU: HOMOFOBIA
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Como termo, fui cunhado em 1971 nos Estados Unidos.


2. Significo aversão irreprimível, repugnância, ódio, preconceito contra a homosse-
xualidade e/ou pessoas homossexuais. 
3. Sou uma palavra de origem grega.
4. Tenho como referência o domínio da heterossexualidade enquanto padrão e norma.
5. Sou expressão da hierarquização das sexualidades na sociedade ocidental.
6. Estou envolvida com questões da esfera pública, como a luta por direitos das
populações LGBT.
7. Avance 3 casas.
8. Minha existência inspira um projeto de Lei no Brasil (PL 122/2006) que propõe a
criminalização dos preconceitos pela orientação sexual e identidade de gênero.
9. 17 de maio é o dia mundial de combate a minha existência.
10. Sou reconhecida por vários aspectos: injúrias, insultos, agressões, privações de
direitos.
11. Promovo violência e discriminação daqueles que não partilham da sexualidade
considerada “normal”.
12. Posso ser pensada para além de preconceitos individuais configurando uma ide-
ologia que consente com práticas sociais, culturais e econômicas excludentes das
populações LGBT.
13. Sou associada a outras formas de discriminação: o racismo, o sexismo, o capacitismo.
14. Sou a principal causa da discriminação e das violências contra gays, lésbicas, tra-
vestis, transexuais, bissexuais e transgêneros.
15. Posso ser expressa de modo velado por meio de atitudes e comportamentos pre-
conceituosos.
16. Sou um conceito cunhado no campo da psicologia.
17. Eu posso matar.
18. Sou um conceito bem acolhido por ativistas, comunidade científico-acadêmica e
público em geral.
19. Retroceda 1 casa.
20. Os crimes, justificados pela minha existência tem aumentado no Brasil.

Anna Carolina Hoststman Amorim

109
◁ Ficha 33 ▷

EU SOU: HOMOSSEXUALIDADE
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou uma orientação sexual.


2. Sou a atração afetiva, sexual e erótica por pessoas do mesmo gênero.
3. Sou uma das formas possíveis e legítimas de vivenciar a sexualidade.
4. Não devo ser compreendida como doença, patologia ou anomalia.
5. Sofro os impactos de uma ideologia heterossexista.
6. Na mídia as relações amorosas/sexuais raramente me representam.
7. Perca sua vez.
8. Fui construída no campo médico-psiquiátrico.
9. O conteúdo patológico presente na minha construção foi duramente criticado.
10. Deixei de ser considerada doença pelas principais associações científicas a partir
dos anos 1970.
11. Minha bandeira leva as cores do arco-íris.
12. Desde 1999 psicólogos brasileiros são desaconselhados a incentivar meu trata-
mento e minha cura.
13. Sou motivo de discriminação
14. As paradas da diversidade me representam
15. Avance 2 casas.
16. No Brasil, desde 2011, não sou motivo de interdição da união estável.
17. Ainda sou causa da restrição de alguns direitos.
18. Ainda sou tabu em algumas religiões.
19. A masculinidade hegemônica se constrói em oposição a mim.
20. Sou alvo frenquente de piadas.

Anna Carolina Hoststman Amorim

111
◁ Ficha 34 ▷

EU SOU: IDENTIDADE CULTURAL


Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Quem me tem sabe se reconhecer.


2. Sou influenciada por questões sobre lugar, gênero, raça, história, nacionalidade,
orientação sexual, crença religiosa e etnia.
3. Retroceda 3 casas.
4. Enfatizo aspectos relacionados a pertença de cada pessoa a culturas étnicas, ra-
ciais, lingüísticas, religiosas, regionais e/ou nacionais.
5. A modernidade propicia a minha fragmentação.
6. Sou dinâmica, de construção continuada e me alimento de várias fontes no tem-
po e no espaço.
7. Na atualidade, como consequência do processo de globalização, não apresento
contorno nítido e estou inserida em uma dinâmica cultural fluída e móvel.
8. Uma das causas de minha fragmentação na atualidade é que os mapas culturais já
não coincidem com as fronteiras nacionais, fato este acelerado pela intensificação
das redes de comunicação.
9. Avance 4 casas.
10. Nos dias atuais não sou tão demarcada porque os grandes conceitos que informa-
vam a minha construção como nação, território, povo, comunidade, entre outros
perderam vigor em favor de conceitos mais flexíveis e relacionais.
11. Já fui considerada definitiva, hoje em dia há quem me considere temporária.
12. Estou em um contínuo processo de construção.
13. Existem alguns grupos nos quais manifestações extremadas em que nacionalis-
mos, fundamentalismos, xenofobias, preconceitos são ressuscitados e lutas sem
fim são travadas em nome de minha preservação.
14. A defesa rígida de minha existência pode colidir com valores universais que fe-
rem a dignidade humana como a subordinação da mulher em diferentes culturas,
a circuncisão feminina, o cerceamento da liberdade individual, entre outros.
15. Posso ser conceituada como o conjunto de relações sociais e patrimônios simbó-
licos historicamente compartilhados que estabelece a comunhão de determina-
dos valores entre os membros de uma sociedade.
16. Autores contemporâneos dizem que não posso ser pensada como patrimônio a
ser preservado.
17. Os folcloristas apontam que o desenvolvimento das sociedades modernas põe
em perigo a minha existência e por isso defender a preservação de determinadas
práticas e tradições.
18. As correntes mais modernas das ciências humanas dizem que com o desenvolvi-
mento da globalização, não posso ser vista como sendo fixa e imutável.
19. Sou responsável pela identificação e diferenciação das diversas pessoas de uma
sociedade.
20. Sou condicionante da relação da pessoa com a sociedade, pois é através de mm
que a pessoa se adapta e reconhece um ambiente como seu.

Olga Regina Zigelli Garcia

113
◁ Ficha 35 ▷

EU SOU: IDENTIDADE DE GÊNERO


Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou o modo subjetivo como alguém se sente e se identifica ou é percebida/o como


masculino ou feminino.
2. Independo do sexo biológico.
3. Não tenho necessária relação com a orientação sexual.
4. Nossa cultura prevê que devo estar em sintonia com o sexo biológico.
5. Como expressão fui usada primeiramente no campo psiquiátrico.
6. Surgi como resultado do desconforto decorrente do desacordo entre o sexo bioló-
gico e a identificação subjetiva da pessoa com características e comportamentos
do sexo oposto.
7. Avance 4 casas.
8. Em travestis, por exemplo, não estou em sintonia com o sexo biológico.
9. Como conceito tenho sido retomada na academia e por militantes para reivindi-
car direito social da identificação com o sexo assumido pela pessoa.
10. Estou relacionada às discussões sobre nome social.
11. Meu desacordo com o sexo biológico não deve ser visto como desvio ou doença.
12. Retroceda 3 casas.
13. Às vezes sou responsável por uma aparência e comportamentos diferentes dos
esperados para o sexo atribuído no nascimento da pessoa.
14. Não sigo um padrão estabelecido.
15. Quando estou em desacordo com o sexo biológico sou causa de preconceito.
16. Quando não estou de acordo com o sexo biológico posso ser causa de violência e
transfobia.
17. Meu desacordo com o sexo biológico é uma grande causa de abandono da escola
por travestis e transexuais.
18. As pessoas que não me sentem em correspondência com seu sexo biológico são
chamadas de transexuais.
19. A minha não correspondência com o sexo biológico pode levar uma pessoa a
desejar passar por modificações corporais.
20. A minha não correspondência com o sexo biológico também pode levar a cirur-
gias de mudança de sexo.

Anna Carolina Hoststman Amorim

115
◁ Ficha 36 ▷
EU SOU: INCLUSÃO SOCIAL
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Avance uma casa.


2. Estou ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da
sociedade.
3. São contra mim aquelas pessoas que criticam a igualdade de direitos e que fogem
de padrão estabelecido por um grupo que é maioria.
4. O grupo a quem me destino é formado de maneira geral por idosos/as, negros/
as, portadores/as de deficiências físicas e pessoas com baixo poder aquisitivo e ou
capital cultural.
5. Significo a oferta às pessoas mais necessitadas de oportunidades de acesso a bens
e serviços, dentro de um sistema que beneficie a todos/as e não apenas as pessoas
mais favorecidas.
6. Fique onde está.
7. Parto do princípio que as diferenças se fazem iguais quando colocadas em um
grupo que as aceitem e as consideram.
8. Orientei a elaboração de políticas e leis na criação de programas e serviços voltados
ao atendimento das necessidades especiais de pessoas portadoras de deficiência.
9. Meu paradigma é tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência
entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, ne-
cessidades e potencialidades.
10. Pessoas que me defendem são chamadas de inclusivistas.
11. As pessoas que me defendem buscam mudar a sociedade, a estrutura dos seus siste-
mas sociais comuns e atitudes em aspectos como educação, trabalho, saúde e lazer.
12. É correto afirmar que sou uma questão de políticas públicas.
13. No campo da educação ainda sou um sonho a ser alcançado, um caminho a ser
construído, pois dependo de várias mudanças estruturais, pedagógicas e de capa-
citação de professores.
14. Sou um termo amplo, utilizado em contextos diferentes, em referência a questões
sociais variadas.
15. Nas últimas décadas minha existência vem sendo cobrada também na área digital.
16. Quem me defende costuma partir do pressuposto de que não existe o “fora” ou
“dentro” da sociedade, já que todas as pessoas são produtos dela.
17. Meus projetos de maior repercussão incluem: pessoas com necessidades especiais
em ensino regular; inserção de pessoas portadoras de deficiência no mercado de
trabalho e o sistema de cotas para negros, índios e estudantes de escolas públicas
em universidades.
18. Em minhas diferentes faces, só sou efetivada por meio de políticas públicas.
19. A minha prática baseia-se na aceitação das diferenças, na valorização de cada
pessoa e na convivência dentro da variedade humana e aprendizagem por meio
da cooperação.
20. Implico na oferta as pessoas mais necessitadas de oportunidade de participarem
da distribuição de renda do país, dentro de um sistema que beneficie a todos/as e
não somente a uma camada da sociedade.

Olga Regina Zigelli Garcia

117
◁ Ficha 37 ▷

EU SOU: INTERSEXUALIDADE
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Fique onde está.


2. Eu sou qualquer tipo de variação dos caracteres sexuais.
3. Eu posso ser uma variação de cromossomos e/ou órgãos genitais.
4. Eu dificulto a identificação de um indivíduo como totalmente feminino ou mas-
culino.
5. Muitas vezes eu gero o que os médicos chamam de ambiguidade genital.
6. Como conceito eu substituo a palavra hermafrodita, já carregada de muito estigma.
7. Avance 1 casa.
8. Devido a mim algumas pessoas podem ser consideradas transgêneros.
9. Eu não sou uma orientação sexual.
10. É cada vez mais comum famílias e médicos optarem por me manter ao invés de
realizar cirurgias reparadoras nas crianças e adolescentes nascidas comigo.
11. Sou motivo de intervenções cirúrgicas reparadoras.
12. Sou motivo de tratamento médico.
13. Minha existência questiona a binaridade essencializada dos sexos.
14. Eu sou motivo de discriminação.
15. Eu movimento grupos de apoio para pessoas nascidas comigo.
16. Eu engajo ativistas na luta contra as cirurgias reparadoras e estéticas que visam
me corrigir.
17. Eu não sou uma patologia.
18. Existem diferentes cirurgias para minha correção.
19. Eu sou o termo usado para falar de pessoas que nascem com uma anatomia re-
produtiva e sexual diferente das típicas do feminino ou do masculino.
20. Sou motivo de constrangimentos.

Anna Carolina Hoststman Amorim

119
◁ Ficha 38 ▷

EU SOU: LÉSBICA
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou uma identidade política.


2. Sou conhecida por mais de um apelido.
3. Faço parte de um movimento organizado.
4. Tenho uma data no calendário para lutar por minha visibilidade.
5. Meu nome tem relação com uma ilha grega.
6. De uma poetisa herdei meu nome.
7. Dia 29 de agosto é um dia de luta para mim.
8. Lutei para poder visibilizar minha opressão também dentro de meu próprio mo-
vimento.
9. Eu gostaria de não ser um fetiche.
10. Um ditado popular diz que minhas relações dariam jacarés.
11. A teórica feminista Monique Wittig me reivindicou como identidade em seus
escritos.
12. Costumo a ser invisibilizada e muitas vezes, chamam quem se identifica comigo
de solteirona.
13. De uma forma pejorativa me associam às feministas.
14. Audre Lorde é uma escritora ícone de meu movimento.
15. Adrienne Rich é uma autora central para meu reconhecimento.
16. Avance uma casa.
17. Em 2003 dei um beijo em horário nobre e causei um grande debate.
18. Fique onde está.
19. A cantora Cassia Eller é uma referência para mim.
20. O triângulo invertido é um dos símbolos do meu movimento.

Gabriela Miranda Marques

121
◁ Ficha 39 ▷

EU SOU: LITERALISMO BIBLÍCO


Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Eu sou a adesão ao sentido literal e explícito da Bíblia.


2. Eu sou a negação da existência de alegorias, parábolas e metáforas na Bíblia.
3. Posso ser um conceito usado de forma pejorativa.
4. Também me refiro a um método histórico gramatical de hermenêutica bíblica.
5. Sou uma prática comum dos conservadores cristãos.
6. Eu busco sempre o sentido mais óbvio dos termos bíblicos.
7. Retroceda 4 casas.
8. Estou relacionado a Bíblia.
9. Eu tenho relação com religiões cristãs.
10. Eu sou uma das leituras possíveis da Bíblia.
11. Estou associado ao fanatismo religioso.
12. Eu significo seguir literalmente as regras da Bíblia.
13. Posso ser perigoso.
14. Avance 5 casas.
15. Eu sou bastante criticado.
16. Eu não sou praticado por todas as religiões.
17. Sou um conceito do campo religioso.
18. Influencio nos comportamentos de algumas pessoas religiosas.
19. Sou pregado em algumas religiões/igrejas.
20. Sou bastante inflexível.

Anna Carolina Hoststman Amorim

123
◁ Ficha 40 ▷

EU SOU: MASCULINIDADE
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Meu ideal foi fundamentado na formação do estado moderno, em particular nos


exércitos e nos esportes pela disciplina.
2. Devido ao vários estudos sociais e áreas afins, alguns comportamentos antes não
aceitáveis para minha categoria, estão sendo considerados como meus.
3. O movimento feminista muito contribuiu para um melhor entendimento das
minhas facetas e possibilidades.
4. Não tenho somente um modelo único a ser seguido, mas contenho um “s” no
final que demonstra existirem vários modelos possíveis.
5. A saúde não é minha maior preocupação, afinal sou forte e viril.
6. Há pouco tempo, surgiu uma nova categoria para me definir: metrossexual.
7. Alguns acreditam que o machismo me define.
8. A partir da década de 1990 os estudos sobre mim aumentaram consideravelmente.
9. Um dos estudos clássicos sobre mim é o livro intitulado Senhores de Si, escrito
por um antropólogo à partir de uma comunidade rural em Portugal.
10. Muitas são as categorias associadas ao mim: saúde, violência, corpo, beleza, poder.
11. Pule 2 casas.
12. Quando sou hegemônica nunca me alcançam.
13. Estou em oposição à feminilidade.
14. Sou um ideal inatingível.
15. Exijo que não se mostre os sentimentos.
16. Retroceda 1 casa.
17. No senso comum trocar lâmpadas e pneus são tarefas que me caracterizam.
18. Fui lançada como conceito por um sociólogo australiano que se tornou trans.
19. No início dos estudos sobre mim fui associada criminalidade e grupos populares.
20. Sob a minha perspectiva não se pode chorar.

Miriam Pillar Grossi


Felipe Bruno Martins Fernandes
Aurivar Fernandes Filho

125
◁ Ficha 41 ▷

EU SOU: MATERNIDADE
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. A escolha ou não pela minha existência é um fenômeno moderno consolidado no


decorrer do século XX com o avanço da industrialização e da urbanização.
2. As mudanças que vem ocorrendo na família e nas relações de gênero, interfere na
escolha pela minha existência.
3. Posso ser encarada como um fenômeno social, marcado pelas desigualdes so-
ciais, étnicas e pela questão de gênero.
4. A inserção das mulheres no mercado de trabalho mudou minha ocorrência nu-
mérica.
5. A minha vivência não atinge da mesma forma todas as mulheres.
6. Sempre estive em pauta na luta libertária das mulheres.
7. Já fui associada à fecundidade da terra.
8. No final do século XIX começou a haver uma forte associação da minha existên-
cia com a feminilidade.
9. Pule 3 casas.
10. A partir do final do século XIX a função social feminina ficou limitada a minha
existência.
11. A minha existência não era especialmente aconselhada às vendedoras nas lojas de
departamentos em Paris, na segunda metade do século XIX.
12. A transição de um modelo tradicional de minha existência na vida da mulher
(única possibilidade), para um modelo moderno (uma entre outras possibilida-
des) deu-se com a consolidação da sociedade pós-industrial.
13. Retroceda 5 casas.
14. Quando passei a ser associada ao trabalho fora do lar pela mulher, instaurou-se a
lógica denominada pelo movimento feminista de “dupla jornada de trabalho”.
15. A teoria feminista contribuiu para a tomada de consciência das mulheres a res-
peito das implicações sociais e políticas de minha ocorrência.
16. Já fui considerada o eixo central da “opressão das mulheres” na medida em que
eu determinava o lugar das mulheres na família e sociedade.
17. Para as correntes feministas inspiradas na psicanálise, o problema não é a minha
ocorrência, mas o fato de eu estar associada a papéis femininos.
18. O movimento feminista reivindica que o controle sobre minha existência não
deve escapar das mulheres.
19. Estudos demográficos já demonstraram que a tendência no mundo ocidental, é
cada vez mais a expansão de um padrão reduzido da minha ocorrência.
20. Nos dias atuais, ainda sou um dilema para as mulheres que querem seguir uma
carreira profissional.

Olga Regina Zigelli Garcia

127
◁ Ficha 42 ▷

EU SOU: MERITOCRACIA
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou um sistema que considera o mérito de uma pessoa a razão para se atingir
determinada posição.
2. Posso ser considerada uma ideologia.
3. Sou uma explicação para posições ocupadas hierarquicamente.
4. Estou associada com valores como educação, moral e competência.
5. Posso ser um método usado para seleção de pessoas.
6. Estou relacionada ao Estado burocrático.
7. Estou relacionada aos valores capacidade e aptidão.
8. Sou costumeiramente vista como um método justo de seleção.
9. Posso ser usada para descrever um tipo de sociedade onde os privilégios são con-
quistados por competição e onde os vencedores são vistos como merecedores das
vantagens adquiridas.
10. Posso ser chamado de Darwinismo social.
11. Sou usada para falar de sociedades altamente competitivas.
12. Dou ênfase ao talento, educação formal e competência individual.
13. Deixo de lado questões como classe e desigualdade social.
14. Não estou interessada nas desigualdades de raça/etnia, deficiência, gênero e outras.
15. Para mim o que conta são as capacidades individuais.
16. Para mim é o valor e o esforço individual da pessoa que determina suas conquistas.
17. Retroceda 1 casa.
18. Avance 5 casas.
19. Os contextos sociais/culturais nos quais as pessoas estão inseridas não me inte-
ressam.
20. Para mim cada pessoa é individualmente responsável pelo seu sucesso ou fracasso.

Anna Carolina Hoststman Amorim

129
◁ Ficha 43 ▷

EU SOU: MITO DA DEMOCRACIA RACIAL


Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou referendado no livro Casa Grande e Senzala.


2. Afirmo que há igualdade onde não há.
3. Remeto-me a história da escravidão.
4. O Movimento Negro luta contra mim.
5. Refiro-me especificamente a realidade brasileira.
6. Eu considero positiva a miscigenação no Brasil.
7. Dominei o pensamento sobre questões raciais no Brasil dos anos 1930 até o co-
meço dos anos 1990.
8. Foi em 1962 que Gilberto Freyre ao se auto proclamar “defensor do patriotismo
brasileiro” me empregou como conceito pela primeira vez.
9. Arthur Ramos, Roger Bastide e Charles Wagley foram alguns dos meus princi-
pais defensores teóricos.
10. Fui adotado como discurso oficial no período da ditadura militar no Brasil.
11. O teórico Florestan Fernandes argumentou que eu sou uma alegoria.
12. Durante a década de 1980 fui denunciado sistematicamente como um dogma da
“supremacia branca” no Brasil.
13. Para alguns intelectuais contemporâneos, transformei-me em uma chave inter-
pretativa da cultura brasileira.
14. Hoje sou usado para denunciar o racismo na história da sociedade brasileira.
15. Digo que no Brasil o preconceito é de classe e não de raça.
16. Sou frequentemente utilizado em discursos políticos.
17. Busco mostrar as diferenças nas relações entre negros e brancos no Brasil e Esta-
dos Unidos.
18. Fiz parte do que as/os historiadoras/es chamam de pacto nacional-desenvolvi-
mentista.
19. Avance 5 casas
20. Retroceda 3 casas.

Gabriela Miranda Marques

131
◁ Ficha 44▷

EU SOU: NATURALIZAÇÃO
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Eu estou quase sempre relacionada a processos migratórios.


2. Sou um ato voluntário no qual alguém adquire uma nacionalidade diferente da
que possui por nascimento.
3. Para me obter é preciso cumprir uma série de requisitos.
4. As exigências para minha obtenção variam de país para país.
5. Um dos requisitos básicos para minha obtenção é a residência continuada no país.
6. O matrimônio é um dos modos de me obter.
7. Perca sua vez.
8. Estou relacionada ao vínculo jurídico e de direito público interno entre uma pes-
soa e um determinado Estado.
9. Sou um processo recorrente entre jogadores de futebol que almejam participar
das seleções de países que não os seus de origem.
10. Retroceda 1 casa.
11. Eu não sou dada pelo nascimento.
12. Eu ocorro mediante solicitação de um indivíduo junto a um Estado-nação.
13. Eu sou concedida pelo Estado ao qual o pedido de alguém é destinado.
14. Sou diferente da dupla nacionalidade.
15. Para minha obtenção é necessária a negação da naturalidade do país de origem.
16. Estou relacionada ao lugar onde alguém nasceu e ao qual escolheu viver.
17. Sou o processo pelo qual um Estado confere a condição de nacional a um
estrangeiro/a que a solicite.
18. Refiro-me a um processo de mudança de nacionalidade.
19. Eu tenho implicações legais.
20. Eu posso ser negada.

Anna Carolina Hoststman Amorim

133
◁ Ficha 45 ▷

EU SOU: NEGRITUDE
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Enquanto conceito fui criado por Aimé Césaire, em 1935.


2. Fui citado pela primeira vez no número 3 da revista francesa O estudante negro.
3. Meu conceito foi criado para reivindicar a identidade negra sua cultura, perante
a cultura francesa dominante e opressora.
4. Avance 3 casas.
5. Sou considerado um movimento que exalta os valores culturais da população negra.
6. Movimentos independentistas na África basearam-se ideologicamente em mim.
7. Fui definida pelo filósofo Jean Paul Sartre, como “a negação da negação do ho-
mem negro”.
8. Fui vinculada à uma corrente literária, que reuniu escritores negros.
9. Pode-se dizer que sou uma Ideologia que valoriza a cultura negra em países afri-
canos ou com populações afro-descendentes vítimas de opressão colonial.
10. Escritores negros e mestiços me criticaram, indicando a minha simplificação.
11. Alguns me apontaram como um movimento racista.
12. O escritor Léopold Senhghor contribuiu para a constituição de meu conceito
comparando a razão helênica ocidental com a emoção negra africana.
13. Tenho grande importância no processo de lutas pela descolonização na África.
14. Busquei recuperar a dignidade dos homens africanos e afro-descendentes.
15. Afirmei que pessoas negras tem três características importantes: religiosa e cultu-
ral, simbólica e homem de coração.
16. Retroceda 2 casas.
17. Podem também me associar a um ato político de afirmação de independência.
18. Carrego comigo uma grande herança cultural, servindo para relembrar as lutas e
ganhos obtidos com força e coragem.
19. Existem muitas referências ao meu nome, em jornais, bandas e clubes de futebol.
20. A criação de meu conceito reuniu jovens intelectuais negros de todas as partes
do mundo e teve também a adesão de intelectuais franceses brancos que lutavam
contra a colonização.

Felipe Bruno Martins Fernandes


Aurivar Fernandes Filho

135
◁ Ficha 46 ▷
EU SOU: ORIENTAÇÃO SEXUAL
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou referente ao sexo da pessoa que se elege como objeto de desejo e afeto.
2. Sou reconhecida em diferentes tipos.
3. Homossexualidade, heterossexualidade e bissexualidade são minhas expressões.
4. Não deveria ser motivo de discriminações.
5. Não deveria haver hierarquia das minhas três variedades.
6. Estou relacionada à sexualidade e relações afetivas/amorosas.
7. Estou envolvida em um sistema ideológico que prega uma das minhas variedades
como padrão e norma.
8. Nenhuma das minhas expressões deve ser compreendida como patológica ou
desviante.
9. Fui construída em oposição à noção de “opção sexual”.
10. Não sou uma escolha e não se deve buscar explicações simplistas para mim
11. Perca sua vez.
12. Nasci no campo da medicina e psiquiatria.
13. Surgi no século XIX.
14. Sou fruto da inter-relação de contextos biológicos, psicológicos e culturais.
15. Para me estudar/ compreender é preciso considerar os fatores sócio-culturais
onde existo.
16. Não sou um dado da biologia.
17. Avance 2 casas.
18. Sou formada por, pelo menos, três dimensões – desejo, comportamento e identidade.
19. Não sou a mesma coisa que gênero.
20. Sou motivo constante de piadas .

Anna Carolina Hoststman Amorim

137
◁ Ficha 47 ▷

EU SOU: PARENTALIDADE
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. De acordo com o dicionário sou o estado ou condição de quem é mãe ou pai.


2. Sou um conceito que possui diferentes definições.
3. Sou um dos temas clássicos abordados na Antropologia.
4. Posso estar relacionado à concepções de família.
5. Sou um termo usado para se referir aos papéis e funções parentais.
6. Estou ligada a experiência de tornar-se pai ou mãe.
7. Para alguns não sou oriundo de um elo biológico, mas da relação de adultos com
uma criança.
8. Sou um termo que ultrapassa a dicotomia masculino versus feminino, mãe versus pai.
9. Minha existência independe de uma relação de conjugalidade.
10. Sou um conceito que permite construir laços sociais.
11. Diferentes formas de família, de acordo comigo, são possíveis.
12. Retroceda 1 casa.
13. Avance 3 casas.
14. Posso acontecer no seio de uma família nuclear ou não.
15. Estou ligada ao nascimento dos filhos.
16. Eu extrapolo os limites da biologia na definição dos laços entre pais/mães e filhas/os.
17. Sou um conceito recorrente nos estudos sobre parentesco.
18. Sou um conceito bastante usado nos estudos sobre famílias.
19. Sou um conceito usado na formulação do termo homoparentalidade.
20. Sou bastante usado nas discussões sobre filiação de lésbicas, gays e transexuais.

Anna Carolina Hoststman Amorim

139
◁ Ficha 48 ▷

EU SOU: PATERNIDADE
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Em alguns casos é realizado um teste, por meio do DNA que comprova a minha
existência.
2. Muitos homens estão se conscientizando e me assumindo de modo mais responsá-
vel, valorizando a importância de sua participação na vinda e na vida de seus filhos.
3. Sou definida como estado ou qualidade de quem é, genitor, progenitor e, tam-
bém, relação jurídica entre pais e filhos.
4. Estou presente nas relações biológicas e adotivas, não importa, o que vale é o
vínculo estabelecido.
5. Fique onde está.
6. Sou fruto de uma construção social, histórica e cultural.
7. Existem muitas formas de me exercer.
8. Sou citada por alguns autores que apontam a importância da minha figura nas
relações familiares e, mais ainda, no processo de desenvolvimento da criança.
9. A atuação de meus novos modelos permite que os homens possam desvincular-se
do modelo tradicional de provedor e protetor somente.
10. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, afetividade, envolvimento, preocu-
pação e responsabilidade conjunta, fazem parte do meu papel.
11. A aprovação de Lei 11.108 de 7/4/2005, (acompanhamento no parto) é um exem-
plo de como pode se pensar o meu papel.
12. Pule 2 casas.
13. A inserção das mulheres no mercado de trabalho mudou minhas características,
trazendo novas roupagens e possibilidades de atuação.
14. Retroceda 1 casa.
15. Algumas campanhas estão sendo veiculadas, para promover orientação, conscien-
tização e debate sobre as possibilidades de uma melhor atuação do meu papel.
16. Estou diretamente ligada ao conceito de patriarcado.
17. O termo socioafetivo é associado também ao meu nome.
18. Espera-se que eu me apresente sempre com uma postura responsável, assumindo
responsabilidades e um papel.
19. Já houve um tempo no qual o meu papel acabava no momento em que o bebê era
concebido.
20. Nos dias atuais espera-se maior destaque no meu papel tanto que se deixou de
falar em binômio para se falar em trinômio mãe/filho.

Aurivar Fernandes Filho

141
◁ Ficha 49 ▷

EU SOU: PATRIARCADO
Diga a todas/os que sou: um CONCEITO

1. Sou uma palavra derivada do grego.


2. Originalmente, de forma geral, eu significava a autoridade masculina exercida
sobre sua família, terra e empregados.
3. Posso ser entendido como uma ideologia na qual o homem é a maior autoridade.
4. Minhas premissas fundamentam a assimetria de gênero atual.
5. Fui estudado como um sistema que subjulga as mulheres, em comparação aos
modos que o sistema capitalista subjulga a classe trabalhadora.
6. Sou uma forma de organização social na qual as relações são regidas por dois prin-
cípios básicos: 1) as mulheres estão hierarquicamente subordinadas aos homens e,
2) os jovens estão hierarquicamente subordinados aos homens mais velhos.
7. Minhas premissas atribuem um maior valor às atividades masculinas em detri-
mento das atividades femininas.
8. Minhas premissas legitimam o controle da sexualidade, dos corpos e da autono-
mia femininas.
9. Minhas premissas estabelecem papéis sexuais e sociais nos quais o masculino tem
vantagens e prerrogativas.
10. Sou um conceito criticado no campo dos estudos de gênero por ser entendido
como fixo, totalizante, a-histórico e determinante.
11. Feministas marxistas nas décadas de 1960 e 1970 utilizaram a obra de Friedrich
Engels, A origem da família, da propriedade privada e do Estado, para tentar ex-
plicar a minha origem e relacioná-la com o surgimento da propriedade privada.
12. Algumas correntes feministas marxistas e radicais atribuem predominantemente
a mim a gênese da violência sistemática contra as mulheres.
13. Sou anterior ao capitalismo.
14. Avance 5 casas.
15. A família baseada em minhas premissas foi, historicamente, um dos matizes da
organização social brasileira, em particular no Nordeste.
16. Como evidências da minha presença, podemos citar o exemplo do Código Civil
Brasileiro criado em 1916, no qual constava que a mulher casada só poderia tra-
balhar com a autorização do seu marido.
17. Avance 1 casa.
18. Um exemplo de minha persistência, é que apenas em 2002 a prescrição de que a
família seria regida pelo pátrio poder foi retirada do Código Civil brasileiro.
19. Posso ser entendido como um sistema hierárquico no qual o homem, pai e pro-
prietário, está no topo da pirâmide social.
20. Algumas correntes do feminismo, viram em sociedades primitivas lideradas por
mulheres, uma forma anterior a minha existência.

Soraia Carolina de Mello

143
◁ Ficha 50 ▷

EU SOU: PRECONCEITO
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou uma idéia.


2. Posso ser verbalizado ou não.
3. Geralmente eu levo a uma ação violenta.
4. Minha motivação é o etnocentrismo.
5. Aprendi a ser assim no meu convívio social.
6. No dicionário, consto como “conceito prévio”.
7. Sou irracional e geralmente sem conhecimento profundo.
8. A idéia que tenho sobre um grupo pode ser positiva ou negativa.
9. Posso causar muito sofrimento a mim mesmo ou a outros.
10. Suspeito, desprezo e tenho aversão a outras raças, etnias, religiões, nacionalida-
des, orientações sexuais e comportamentos diferentes do meu.
11. Este sentimento, que aprendi com pessoas próximas a mim, pode me levar a co-
meter violências físicas, sexuais, simbólicas, psicológicas.
12. Geralmente tendo a generalizações, como a de que a mulher é inferior e menos
capaz que o homem.
13. Posso contribuir e estimular a criação de um movimento segregacionista.
14. Tenho dificuldade de aceitar tudo o que foge aos “padrões da sociedade”.
15. Existo de forma silenciosa, atuo pelo não-dito e pelas exclusões.
16. Acredito que o fator biológico é determinante para certas posturas na sociedade.
17. Existem muitas vítimas minhas que se unem contra mim em movimentos sociais.
18. Organizações lutam por políticas públicas para atender as vítimas que faço.
19. Campanhas publicitárias são veiculadas em muitos países para tentar me combater.
20. Avance 8 casas.

Tânia Welter
Izabela Liz Schlindwein

145
◁ Ficha 51 ▷

EU SOU: RACISMO
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Estou relacionado ao conceito de raça.


2. Sou considerado crime pela Constituição Federal do Brasil ( art.5º inciso XLII).
3. Durante o século XIX fui uma teoria considerada científica.
4. Surgi a partir da obra “Ensaio sobre as desigualdades das raças humanas”.
5. Avance duas casas.
6. No Brasil, Nina Rodrigues me defendeu através de idéias de branqueamento da
população.
7. Estou relacionado com o paradigma de que existem raças inferiores e superiores.
8. As vezes , posso ser resultado da desigualdade social.
9. Sou relacionado com traços físicos das pessoas como: a cor da pele e o tipo de
cabelo.
10. Muitos dizem que eu não existo no Brasil.
11. Gilberto Freire na obra “Casa Grande e Senzala” me escondeu com o conceito de
democracia racial.
12. Para acabar comigo foram criadas as ações afirmativas, entre elas a política de
cotas raciais para ingresso na universidade.
13. Sou mais comum no Brasil em relação às pessoas identificadas como negras.
14. Por minha causa as religiões de origem africana como a macumba, o candomblé
e a umbanda são muitas vezes discriminadas.
15. Existem várias entidades organizadas para me combater.
16. Retroceda 2 casas.
17. A lei 10.639 tem como objetivo me eliminar da sociedade brasileira.
18. Ainda tenho forte presença no cotidiano da escola.
19. Sou uma das causas da evasão escolar.
20. Sou dissimulado no cotidiano da sociedade brasileira.

Guilhermina Stuker

147
◁ Ficha 52 ▷

EU SOU: SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA


Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Refiro-me as temáticas da reprodução, comportamento sexual, doenças sexual-


mente transmissíveis, contracepção e maternidade segura.
2. Avance 1 casa.
3. Envolvo promoção de direitos para quem vai ser pai ou mãe.
4. Estar comigo implica em ter uma vida sexual segura e responsável.
5. Uma de minhas metas é auxiliar as pessoas a decidirem como, quando e com que
intervalo terão filhos.
6. Um de meus objetivos é dar o direito de homens e mulheres terem acesso a in-
formação segura e eficaz de métodos de controle da natalidade e planejamento
familiar.
7. Defendo o direito de acesso a serviço de saúde garantindo às mulheres cuidado
adequado e seguro durante a gravidez, parto e pós-parto.
8. A educação sexual é necessária para o alcance de meus objetivos.
9. O combate à violência baseada nas questões de gênero também está contido nos
meus princípios.
10. Retroceda 4 casas.
11. A prevenção da gravidez indesejada é um dos meus objetivos.
12. Falar de mim é falar de direitos!
13. A luta contra o aborto não seguro está contida nos meus princípios.
14. Defendo o direito das pessoas exercerem sua sexualidade sem discriminação ou
violência.
15. Sou descrita como “programa”, no caderno de atenção básica do Ministério da
Saúde do Brasil.
16. Sou essencial para qualidade de vida e de saúde das pessoas.
17. Defendo os direitos sexuais e reprodutivos como parte dos direitos humanos.
18. No Brasil, constituo uma das áreas prioritárias na Atenção Básica à Saúde.
19. Ter direito a mim representa uma conquista histórica, fruto da luta pela cidada-
nia e direitos humanos.
20. A conferência Mundial sobre a Mulher, realizada em Beijing, em 1995, teve extre-
ma importância para minha conquista, como um direito.

Olga Regina Zigelli Garcia

149
◁ Ficha 53 ▷

EU SOU: SEXISMO
Diga a todas/os que sou: um CONCEITO

1. Sou um tipo de preconceito.


2. Baseio-me em valorações assimétricas de gênero.
3. Sou utilizado como suporte para discriminações de gênero.
4. Posso afetar negativamente homens que não se encaixam nos padrões hegemô-
nicos de masculinidade.
5. Posso ser apontado como fundamento de diversas expressões homofóbicas.
6. Geralmente meus pressupostos desqualificam as mulheres.
7. Costumo carregar preceitos tradicionais de masculinidade e feminilidade.
8. Sou amplamente difundido através do humor e de brincadeiras.
9. “Homens não choram” é uma expressão seguidamente usada para manter meu poder.
10. Posso ser entendido como a base de políticas e leis que até o século XX mantive-
ram a maior parte das mulheres do Ocidente privadas de seus direitos civis.
11. A extensão de funções biológicas, como a gestação e amamentação, a atributos e
capacidades sociais das mais diversas, fundamentam meus ideais.
12. Eu posso variar muito conforme a cultura em que estou situado.
13. Posso afetar negativamente as mulheres.
14. A afirmação “Homens não sabem cuidar da casa direito”, é uma expressão co-
mum de meus princípios.
15. Comentar “Tinha que ser mulher mesmo!”, quando alguém comete uma gafe no
trânsito e se percebe que se trata de uma mulher, é uma clássica forma de propa-
gar minhas ideias.
16. Minhas idéias preconceituosas podem ser claramente observadas, em nossos
dias, em grandes lojas de brinquedos.
17. A pouca valorização do futebol feminino no Brasil pode ser indicada como um
reflexo da minha presença.
18. A falta de confiança que a maioria das famílias apresenta quando se cogita a pos-
sibilidade de um homem trabalhar como babá de suas crianças, pode ser indicada
como um reflexo da minha presença.
19. Avance 5 casas.
20. Retroceda 1 casa.

Soraia Carolina de Mello

151
◁ Ficha 54 ▷

EU SOU: SEXUALIDADE
Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Sou fortemente afetada pelo ambiente sócio cultural e religioso.


2. Sou específica do ser humano, porém não inerente ao mesmo.
3. Existo desde o início dos tempos mas só fui considerada como tal com o advento
da modernidade.
4. Em determinados contextos sou considerada uma ameaça aos valores políticos,
sociais ou religiosos.
5. Pule 4 casas.
6. Sou alvo de muitos estudos.
7. Sou comumente confundida com sexo.
8. Posso me expressar física, psicológica e socialmente.
9. Sou social e culturalmente estabelecida e codificada.
10. Foucault me considera um “dispositivo histórico”.
11. Discursos me normatizaram, instauraram saberes e produziram verdades.
12. Adquiri centralidade nas modernas sociedades ocidentais.
13. Sou fluída e inconstante.
14. Posso apresentar desejos e necessidades discordantes do que se espera de meu
corpo.
15. Através de mim pessoas são rotuladas como desviantes.
16. A luta pela minha livre expressão contesta a hegemonia e a normalidade das
identidades tidas como normais.
17. Fique onde está.
18. Posso produzir violências ou delas ser alvo.
19 Não é raro eu ser negada ou até mesmo reprimida.
20. Minha manifestação tende a ser marginalizada quando dissonante das regras he-
gemônicas em uma determinada sociedade.

Olga Regina Zigelli Garcia

153
◁ Ficha 55 ▷

EU SOU: SISTEMA DE CASTAS


Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Retroceda 4 casas.
2. Sou definido como um grupo social hereditário, no qual a condição do indivíduo
passa de pai para filho.
3. Sou endógamo, ou seja, só aceito casamentos com pessoas de meu próprio grupo.
4. Sou importante na Índia, no Nepal e em outras regiões de religião hindu.
5. Sou uma divisão social que estabele hierarquias dadas pela hereditariedade.
6. Sou um sistema de estratificação social.
7. O antropólogo Louis Dummont dedicou-se a estudar-me profundamente.
8. Os Dalits, um dos grupos que está na minha base, formam hoje um importante
movimento social, tendo inclusive representação no Congresso Nacional da India.
9. Sou uma interessante entrada para compreender a sociedade indiana.
10. Minhas primeiras referências históricas encontram-se no Manue, livro sagrado
indiano.
11. Minha existência data, aproximadamente, do período entre 800 a.C. e 250 a.C..
12. Segundo o hinduísmo minha origem está atrelada ao deus Brahma, uma das
principais divindades do hinduísmo.
13. O antropólogo francês Dumont faz referência a mim quando discorre sobre a
emergência do individualismo na sociedade moderna.
14. Na Índia, em uma de minhas estratificações encontram-se os párias, considera-
dos marginalizados pela sociedade.
15. Avance uma casa.
16. Sou um termo que também aparece na biologia, onde represento um grupo de
indivíduos pertencentes a uma espécie animal ou vegetal que apresenta caracte-
rísticas parecidas transmitidos por hereditariedade.
17. Meu nome tem origem no sânscrito.
18. Estou ligado a atributos de pureza, hereditariedade, cultura.
19. Fui rejeitado pela Constituição Indiana de 1950.
20. Fui retratado recentemente na novela “Caminho das Índias” da emissora TV Globo.

Anna Carolina Hoststman Amorim

155
◁ Ficha 56 ▷

EU SOU: “SUFRAGETTE” OU “SUFRAGETE”


Diga a todas/os que sou: um CONCEITO

1. Sou um apelido dado à mulheres que lutaram pelo direito ao voto em vários lu-
gares do mundo.
2. Tenho origem na língua francesa e surjo em decorrência dos feminismos do final
do século XIX e começo do século XX.
3. Surgi associado particularmente às ações do movimento Sufragista Britânico, e
depois me expandi.
4. Designo mulheres, sou um artigo feminino.
5. Sou um termo que foi utilizado pela primeira vez pelo jornalista Charles E. Hands.
6. Fique onde está.
7. No Brasil, sou associado ao nome da cientista feminista Berta Lutz.
8. Uma de nós ficou famosa mundialmente por se jogar em frente a um cavalo de
corrida em protesto para exigir direitos civis para as mulheres.
9. Na Grã-Bretanha ficamos famosas por nossos protestos violentos.
10. A Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF) foi um espaço de ação
através do qual atuamos no Brasil.
11. Na Grã-Bretanha ficamos famosas por realizar protestos que envolviam greves de
fome.
12. Fomos mulheres que lutaram por direitos civis, de diferentes modos, em diferen-
tes países.
13. Avance 6 casas.
14. Conquistamos o voto feminino no Brasil em 1932.
15. Sou um apelido que pode ser implicado a mulheres que lutavam por direitos civis
de forma pacífica, mas fui mais associado às mulheres que o faziam por meios
mais radicais.
16. Fomos principalmente mulheres das camadas sociais médias e altas.
17. Minha imagem é o principal símbolo da chamada Primeira Onda feminista.
18. Apesar deste apelido se referir a uma palavra específica, estas mulheres lutavam
por outros direitos, como acesso a educação e cargos públicos.
19. Millicent Fawcett foi uma importante representante minha no Reino Unido.
20. Minhas representantes brasileiras escreveram na imprensa, organizaram con-
gressos, articularam com políticos, lançaram candidaturas, distribuíram panfle-
tos em aviões e representaram o Brasil no exterior.

Soraia Carolina de Mello

157
◁ Ficha 57 ▷

EU SOU: TRANSEXUAL
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou uma pessoa que se identifica com um gênero diferente do seu sexo biológico.
2. Às vezes modifico meu corpo de modo radical.
3. Às vezes realizo cirurgia reparadora de mudança de sexo.
4. Minha identidade de gênero não está em sintonia com meu sexo biológico.
5. Sou hetero, bi ou homossexual.
6. Devo ser tratado/a feminino ou masculino de acordo com minha identidade de
gênero.
7. Muitas vezes faço hormonoterapia para modificar meu corpo.
8. Sofro com a transfobia.
9. Para a Organização Mundial de Saúde sou uma pessoa com transtorno de identi-
dade de gênero.
10. Na França não sou considerada/o uma pessoa com transtorno mental.
11. Avance 1 casa.
12. Consigo mudar legalmente de nome quando provo ter mudado de sexo.
13. Sou alvo de piadas e constrangimentos.
14. Às vezes sou expulsa/o de casa.
15. Ativistas e acadêmicas/os lutam pra me tirar do cenário dos transtornos mentais.
16. Não sou uma pessoa doente.
17. Retroceda 2 casas.
18. Sou marginalizada/o na escola.
19. Às vezes enfrento problemas e constrangimentos na hora de usar o banheiro do
gênero (feminino/ masculino) ao qual me percebo.
20. Posso ser do gênero feminino ou masculino.

Anna Carolina Hoststman Amorim

159
◁ Ficha 58 ▷

EU SOU: TRANSEXUALIDADE
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou classificada pela Organização Mundial de Saúde como transtorno de iden-


tidade de gênero.
2. Engajo ativistas, acadêmicas (os) na luta contra minha patologização.
3. Sou a inspiração para o Seminário Internacional Transday, organizado anual-
mente pelo NIGS/UFSC.
4. A França foi o primeiro país a deixar de me considerar um transtorno mental, em 2010.
5. Sou a identificação de uma pessoa com um gênero diferente do que lhe foi desig-
nado no nascimento.
6. Muitas vezes estou relacionada a vontade que algumas pessoas tem de efetuar
modificações corporais intensas.
7. Estou também relacionada ao desejo que algumas pessoas têm de realizar a cirur-
gia reparadora de mudança de sexo.
8. Avance 3 casas.
9. Não me considero homossexual.
10. Atualmente engajo militantes e acadêmicos na luta pelo reconhecimento social
da identificação com o sexo assumido pela pessoa.
11. Estou relacionada à luta pelo nome social nas universidades e escolas.
12. Perca sua vez.
13. Sou motivo de intensa discriminação.
14. Não sou uma doença ou distúrbio mental.
15. A discriminação e preconceito contra mim levam o nome de transfobia.
16. Sou motivo de abandono da escola.
17. Às vezes causo a expulsão da família.
18. Sou causa de marginalidade.
19. Pesquisas realizadas apontam que causo discriminação e abuso de professoras/es
e colegas na escola.
20. Pesquisas também revelam que sou causa de baixo nível de educação formal.

Anna Carolina Hoststman Amorim

161
◁ Ficha 59 ▷

EU SOU: TRANSFOBIA
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Eu sou a descriminação contra pessoas Transexuais, Transgênero e Travestis.


2. Eu sou um fenômeno amplamente presente no universo escolar.
3. Eu posso causar mortes.
4. Eu causo violências físicas e verbais.
5. Retroceda 1 casa.
6. Avance 3 casas.
7. Eu sou umas das expressões mais violentas da hostilidade e do preconceito contra
a identidade de gênero.
8. Eu sou responsável pelo alto número de assassinatos de travestis no Brasil, país
recordista neste tipo de crime no mundo.
9. Eu posso acontecer através de piadas, brincadeiras e humilhação.
10. Eu causo o abandono escolar.
11. Eu represento a aversão à identidade de gênero trans.
12. Estou presente quando se nega sistematicamente a identidade de gênero de al-
guém ao lhe recusar o uso do nome social quando esta o demanda.
13. Eu estou presente no mercado de trabalho que insiste em dar poucas oportunida-
des de emprego para pessoas com minha identidade de gênero.
14. Estou bastante arraigada em algumas instituições como empresas, escolas, igrejas.
15. Refiro-me à aversão e discriminação contra um grupo de pessoas baseada na
expressão de uma determinada identidade de gênero.
16. Pessoas que me têm geralmente não confundem meus alvo como homossexuais.
17. Quando ocorro no espaço doméstico sou causa de isolamento, depressão pro-
funda e até suicídio da pessoa que é meu alvo, pelo desprezo e marginalização da
própria família.
18. Minhas vítimas em geral são alvo de preconceito, escárnio, violência moral e físi-
ca, intolerância e exclusão social.
19. Estou mais presente em instituições como escolas, igrejas, empresas, hospitais e
forças armadas, onde sou potencialmente mais corrosiva por poder ser repetida à
exaustão.
20. De tanto serem percebidas como pessoas inadequadas, minhas vítimas podem
sentir repulsa, negação e desprezo por si próprias, entrando em um processo de
auto-destruição.

Anna Carolina Hoststman Amorim


Olga Regina Zigelli Garcia

163
◁ Ficha 60 ▷

EU SOU: TRAVESTI
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou uma pessoa com o gênero e a identidade social opostos ao meu sexo biológico.
2. Vivo cotidianamente como uma mulher.
3. Estou fora da norma que estabelece a sintonia entre identidade de gênero e sexo
biológico (mulher/feminina e homem/masculino).
4. Dentre a população LGBT sou uma das parcelas que mais sofre violências.
5. Sou estigmatizada na escola.
6. Devo ser tratada no feminino de acordo com minha identidade de gênero.
7. Retroceda 2 casas.
8. Uso roupas do sexo feminino.
9. Adoto comportamentos definidos como de mulher.
10. Costumo utilizar um nome social, às vezes conhecido como “nome de batalha”.
11. Adoto um timbre de voz diferente de meu sexo biológico.
12. Muitas vezes uso hormônios para modificar meu corpo.
13. Muitas vezes faço cirurgias estéticas e modificações corporais.
14. Avance 3 casas.
15. Sofro com a transfobia.
16. As vezes uso silicone industrial para transformar meu corpo.
17. Em geral sou heterossexual mas também posso ser homossexual.
18. Muitas vezes expulsa de casa e excluída da escola acabo tendo como única fonte
de renda a prostituição.
19. Posso ser encaixada no termo pessoas trans.
20. Sou alvo de piadas e preconceito.

Anna Carolina Hoststman Amorim

165
◁ Ficha 61 ▷

EU SOU: VIOLÊNCIA DE GÊNERO


Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou fruto do preconceito e da desigualdade entre homens e mulheres.


2. Estou baseada nos estereótipos do homem viril e da mulher submissa.
3. Sou uma explícita manifestação da discriminação de gênero.
4. Ocorro, quase sempre, no ambiente doméstico.
5. Estou também presente no ambiente escolar.
6. Estou associada à construção da masculinidade como um modo de agir agressivo.
7. Posso me manifestar por meio de ameaças, agressões físicas, abusos sexuais, estu-
pros, assédio moral.
8. Estou em relação com os valores que mantem a superioridade de gênero e geracional.
9. A defesa da integridade física e psíquica das mulheres submetidas a mim é um
dos pontos centrais da luta feminista.
10. Avance 2 casas.
11. O lugar subordinado das mulheres na hierarquia de gênero as torna vulneráveis
a mim.
12. Sou muitas vezes causada por pessoas próximas como maridos, padrastos, tios,
vizinhos.
13. A Lei Maria da Penha é hoje uma forma legal de me combater.
14. Muitas vezes estou presente em piadas, brincadeiras, apelidos, perseguições.
15. São variantes de mim a Homofobia, lesbofobia e transfobia.
16. Também afeto pessoas em razão de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero.
17. Perca sua vez.
18. Estima-se que muitas mulheres agredidas não denunciam a agressão e/ou seus
agressores.
19. Sou quase um sinônimo de violência contra a mulher.
20. Aconteço em casais de mulheres.

Anna Carolina Hoststman Amorim

167
◁ Ficha 62 ▷

EU SOU: VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA


Diga a todos/as que sou um: CONCEITO

1. Também sou chamada de agressão emocional.


2. Sou caracterizada por meio de rejeições, discriminações, humilhações e desrespeito.
3. Avance 5 casas.
4. Apesar de não deixar marcas visíveis, provoco cicatrizes emocionais que podem
provocar danos por toda a vida.
5. Ameaças de morte também me caracterizam.
6. Ajo de forma negativa na saúde da psique humana.
7. Causo dano emocional e diminuição da auto-estima.
8. Atitudes como: limitar o direito de ir e vir, vigilância constante, chantagem,, in-
sultos, são modos de identificar-me.
9. Sou a principal forma de agressão contra lésbicas, gays, travestis, transexuais, trans-
gêneros e bissexuais, segundo o Centro de Referência GLBT de Campinas (SP).
10. Posso causar a redução da autonomia, iniciativa e, consequentemente, a seguran-
ça da pessoa que é meu alvo.
11. Sou a modalidade de violência mais difícil de ser identificada.
12. Ao meu termo, foi acrescentada a palavra doméstica, para dar visibilidade às mi-
nha ocorrência no ambiente doméstico.
13. Atinjo não somente a vítima, mas a todos aqueles que estejam próximos e que me
presenciam.
14. Posso ser reproduzida pelos filhos que frequentemente estão expostos à minha
presença, através de seus pais.
15. Retroceda 3 casas.
16. São algumas das minhas consequências: dores crônicas, depressão e síndrome do
pânico, distúrbios alimentares e tentativas de suicídio.
17. Quando me direciono a crianças e adolescentes, as práticas mais comuns são a
rejeição, o isolamento, o terrorismo e a invisibilidade do alvo.
18. Depende consideravelmente no contexto cultural, que eu causo prejuízo psicoló-
gico e social.
19. Posso reprimir o desenvolvimento emocional e também o intelectual de uma pessoa.
20. Sou um tema pouco explorado, quando me refiro a crianças e adolescentes.

Aurivar Fernandes Filho

169
◁ Ficha 63 ▷

EU SOU: XENOFOBIA
Diga a todas/os que sou um: CONCEITO

1. Sou uma forma de discriminação.


2. Minha base para discriminar é o etnocentrismo, ou seja, a visão de que meu gru-
po e meus valores são melhores do que o dos outros.
3. Estou convencido de que meu grupo é superior.
4. Tenho medo de estranhos.
5. Tenho aversão a estrangeiros.
6. Retroceda 5 casas.
7. Busco assegurar minha identidade com a ideologia de uma suposta pureza étnica.
8. Às vezes, pratico ações que levam a morte de pessoas.
9. Posso causar muito sofrimento a outras pessoas.
10. Estimulo a criação de movimentos segregacionistas.
11. Sou muito utilizado para descrever um sentimento nacionalista.
12. Sou contra qualquer lei que garanta a entrada de estrangeiros no lugar onde vivo.
13. Posso ser gerado a partir da disputa por postos de trabalho com estrangeiros.
14. Levo as pessoas a terem visões irreais, estereotipadas e exóticas da realidade.
15. Em alguns países, me expresso exigindo barreiras para impedir a entrada de imi-
grantes.
16. Posso levar à guerras e conflitos.
17. O Holocausto na Alemanha nazista e o Apartheid na Africa do Sul são exemplos
do que posso causar.
18. A Organização das Nações Unidas tem tomado ações para me conter.
19. Grupos interessados na violência se organizam em meios alternativos para me
incitar.
20. Avance 8 casas.

Tânia Welter
Izabela Liz Schlindwein

171
Datas
◁ Ficha 64 ▷

EU SOU: 21 DE JANEIRO – DIA DE RESPEITO


À DIVERSIDADE RELIGIOSA
Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Sou um dia que visa promover a reflexão sobre diferentes religiosidades.


2. Avance 3 casas.
3. Aconteço no primeiro mês do ano.
4. Tenho como foco o respeito às diferenças formas de religião.
5. Combato a intolerância religiosa.
6. Sou fruto de um projeto de lei.
7. Sou uma data que consta no calendário cívico da União.
8. Olívia Santana é a autora do Projeto de Lei que me instituiu.
9. Minha existência visa promover maior diálogo e entendimento entre diferentes
religiões.
10. Sou um passo em direção à superação da intolerância religiosa no Brasil.
11. Aconteço no dia 21 de janeiro.
12. Sirvo para lembrar a todos que no Brasil, a liberdade de expressão religiosa é um
direito garantido pela Constituição Federal.
13. Fui sancionado em 2007 pelo presidente Lula, através da Lei nº 11.635.
14. Retroceda 5 casas.
15. Meu dia presta homenagem à Iyalorixá baiana Gildásia dos Santos e Santos, que
faleceu em 2000, vítima de enfarto.
16. Sou contra a intolerância às religiões de matriz africana.
17. Embora eu seja um dia emblemático no combate à intolerância religiosa, casos
em que segmentos cristãos atacam adeptos do candomblé ou da umbanda ocor-
rem, causando perseguição e também a destruição a lugares de cultos.
18. Combato práticas racistas associadas à religiões de matriz africana.
19. Meu dia celebra a liberdade de expressão e de culto.
20. Devo ser lembrado por todos aqueles que almejam um país que respeita a diver-
sidade religiosa de seu povo.

Anna Carolina Hoststman Amorim

175
◁ Ficha 65 ▷

EU SOU: 29 DE JANEIRO – DIA DA VISIBILIDADE TRANS


Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Aconteço no dia 29 de janeiro.


2. Viso combater a violência contra transexuais, travestis e transgêneros.
3. Em celebração ao meu dia, em janeiro de 2013 a UNESCO no Brasil lançou um ví-
deo no Brasil, destinado a promover os direitos humanos de travestis e transexuais.
4. Sou um dia que faz referência a transexuais, travestis e transgêneros.
5. No meu dia acontecem mobilizações com o intuito de combater o preconceito.
6. Retroceda 1 casa.
7. Avance 4 casas.
8. Eu viso o combate à transfobia.
9. O respeito à diversidade sexual é um dos meus emblemas.
10. Sou um dia que representa pessoas que em muitas ocasiões são marginalizadas e
estigmatizadas.
11. Sou um dia de reflexão sobre direitos dos travestis,transexuais e transgêneros.
12. Tenho como objetivo promover a conquista de direitos para trans, como a lei
5916/2010 da deputada Flora Izabel que permite a utilização da identidade social
no atendimento em hospitais e setores públicos.
13. Sou um dia que visa combater os altos índices de assassinatos contra LGBTs,
principalmente entre transexuais e travestis.
14. Sou um dia de protesto contra a heteronormatividade.
15. Existo para conscientizar as pessoas de que genitália não define gênero, orienta-
ção ou identidade sexual.
16. Quero propor às pessoas que revejam seus conceitos a respeito dos modos de
pensar a sexualidade.
17. Sou uma data celebrada nacionalmente.
18. Marco a importância do desenvolvimento de políticas voltadas para transexuais,
travestis e transgêneros.
19. Um dos meus objetivos é o de promover o direito de ser respeitado e ter acesso
digno nos serviços de saúde a pessoas trans .
20. Represento uma minoria importante no Brasil, que deseja ter seus direitos reco-
nhecidos.

Anna Carolina Hoststman Amorim

177
◁ Ficha 66 ▷

EU SOU: 30 DE JANEIRO - DIA MUNDIAL DA NÃO VIOLÊNCIA


Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Surgi como uma data a ser lembrada em 1948.


2. Fui proclamada pela Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 30 de janeiro.
3. Não sou uma data para se comemorar ou comprar presentes.
4. Grupos no mundo inteiro fazem passeatas para divulgar minha mensagem.
5. Nem sempre apareço no noticiário nacional com a visibilidade que mereço.
6. O líder que homenageio é Mahatma Gandhi, considerado símbolo do pacifismo
e da luta pelos direitos humanos.
7. Surgi depois da morte de Gandhi, assassinado por um hindu fanático, enquanto
orava.
8. Procuro conscientizar as pessoas a terem atitudes diárias de paz.
9. Minhas formas de luta estão baseadas em manifestações pacíficas, como diálo-
gos, testemunhos e passeatas.
10. Retroceda 3 casas
11. No trânsito ou em casa, o que eu combato surge nos momentos mais inesperados.
12. Crianças devem saber que eu existo para não repetirem os atos de adultos.
13. O álcool e as drogas ajudam a estimular as ações que não gosto.
14. Avance 1 casa.
15. O que luto contra pode ser físico, sexual, simbólico ou ser provocado por negligência.
16. A maioria das vítimas que relembro é a mulher.
17. Muitos governos já fizeram campanhas em massa para diminuir os gastos que as
vítimas do que eu combato dão à saúde pública.
18. Famílias e amigos se engajam por mim.
19. Música e atividade física são incentivadas para diminuir o número de vítimas que
defendo.
20. Idosos e crianças não são poupados das ações que eu abomino.

Izabela Liz Schlindwein

179
◁ Ficha 67 ▷

EU SOU: 24 DE FEVEREIRO DE 1933 – CONQUISTA


DO VOTO FEMININO NO BRASIL
Diga a todos/as que sou uma: DATA

1. Em 2012 completei 80 anos .


2. Inicialmente só era autorizado para viúvas, solteiras ou com aval do marido.
3. Ande 01 casa.
4. Fui debatido na Assembléia Constituinte de 1891.
5. Fui considerado uma “ousadia antissocial”.
6. A Federação Brasileira para o Progresso Feminino, criada em 1922, impulsionou
minha conquista.
7. Sou representativa da luta das mulheres no século XIX e início do século XX.
8. Sou associada com a Primeira Onda Feminista.
9. Fui outorgada através do Decreto 21.076 de 24 de fevereiro de 1932.
10. No início do século XX fui tema na Imprensa nacional.
11. Fique onde está.
12. Antes de ser oficializado nacionalmente já era exercido em 10 Estados do Brasil.
13. Nova Zelândia foi o primeiro país onde fui conquistado.
14. Fui oficializado por Getúlio Vargas.
15. Helen Taylor e John Stuart Mill foram inspiradores de minha causa.
16. Faço parte do calendário feminista.
17. Embora hoje seja inquestionável, o direito a meu uso foi polêmico.
18. Berta Lutz foi uma de minhas grandes defensoras.
19. Nisia Floresta lutou por mim no Rio Grande do Norte.
20. A minha conquista foi considerada um acordo entre as elites.

Maise Caroline Zuco


Joana Vieira Borges

181
◁ Ficha 68 ▷

EU SOU: 8 DE MARÇO – DIA INTERNACIONAL DA MULHER


Diga a todos/as que sou uma: DATA
(verificar outro arquivo onde já revisei algumas fichas)

1. Em 1975 fui oficializada pela ONU.


2. Relembro o dia em que a mulheres questionaram a jornada de trabalho de 16 horas.
3. Homenageio mulheres grevistas que morreram.
4. Sou conhecida internacionalmente.
5. Fui lançada como data em Copenhagem/Dinamarca.
6. Sou uma data feminista.
7. 1975 foi um ano importante para mim.
8. Combato o sexismo e a desigualdade de gênero.
9. Retroceda 5 casas.
10. Não fui pensada como uma data comemorativa, mas de luta.
11. Fui lançada como data em 1910.
12. Relembro o dia em eu mulheres foram trancadas e queimadas em uma fábrica.
13. Relembro mulheres tecelãs.
14. Estou ligada à reivindicação de melhores condições de trabalho para mulheres.
15. Pule 3 casas.
16. Em torno de mim se realizam vários eventos.
17. Cerca de 130 pessoas morreram no meu dia.
18. Muitos homens oferecem flores à mulheres nesse dia.
19. Em torno de mim se discute o papel da mulher na sociedade.
20. Fui lançada como data por uma líder do Partido Social Democrata .

Felipe Bruno Martins Fernandes


Olga Regina Zigelli Garia

183
◁ Ficha 69 ▷

EU SOU: 21 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL


CONTRA A DISCRIMINAÇÃO RACIAL
Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Faço alusão ao Massacre de Sharpeville, que aconteceu em 21 de março de 1960.


2. Fui instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU).
3. Relembro o assassinato de 69 pessoas em Joanesburgo, na África do Sul, durante
um protesto contra a lei que obrigava negros a andarem com um cartão indican-
do os locais onde poderiam circular.
4. No Brasil, a legislação começava a instituir os primeiros conceitos a meu respeito
em 1951.
5. Avance 5 casas.
6. Foi somente em 1988 que a Constituição Federal brasileira classificou a prática
que combato como crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão.
7. Sou um convite para repensar idéias sobre raça, etnia e diferenças.
8. O comportamento que condeno foi forjado durante quase cinco séculos de dis-
criminação.
9. O que eu combato é herança de uma política de invisibilidade e exclusão.
10. O que eu luto contra afeta quase a metade da população brasileira, chegando a 80
milhões de pessoas.
11. As ações que condeno existem dentro das escolas, universidades, repartições pú-
blicas ou na rua.
12. Muitos jovens de todas as etnias aderem à minha luta .
13. No meu dia, grupos em todo o mundo relembram as tradições que valorizo, rein-
ventando a cultura.
14. A falta de dados e informações sobre a história de meus povos faz com que muitas
pessoas tenham um discurso de mestiçagem, estimulando a falsa ideia de inclusão.
15. Muitas pessoas ainda acreditam que meus ideais são inválidos para justificar seus
atos de violência.
16. O que combato pode fazer muitas pessoas perderem seus empregos.
17. Todos os anos preciso existir para que todos relembrem os males que podem
causar as ações que abomino.
18. Muitas pessoas ainda acreditam que os grupos que eu defendo são uma raça inferior.
19. Avance 5 casas.
20. Por mais que muitas pessoas neguem, as ações que luto contra continuam surgin-
do de forma silenciosamente violenta.

Izabela Liz Schlindwein

185
◁ Ficha 70 ▷

EU SOU: 19 DE ABRIL – DIA DO ÍNDIO


Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Todo brasileiro já ouviu falar de mim.


2. As professoras costumam comemorar minha data, vestindo as crianças com pin-
turas e adereços.
3. Nasci em 1943 para lembrar a primeira participação de líderes indígenas em um
Congresso.
4. Meu objetivo é demarcar a luta pelos direitos desses povos nas Américas.
5. Surgi a partir da participação de lideranças ligadas aos grupos que represento em
um congresso interamericano, no México.
6. Minha existência está voltada para a luta por grupos perseguidos, agredidos e
dizimados.
7. Avance 5 casas.
8. A cultura ocidental demorou a valorizar os saberes que represento.
9. Retroceda 8 casas.
10. Os povos que defendo já dormiram, comeram e vestiram-se de maneira diferente
da maioria das pessoas.
11. A relação dos povos que defendo com a natureza é muito próxima.
12. A cura para muitas dores foi descoberta pela sabedoria dos povos que minha data
lembra.
13. Faz pouco tempo que a etnia a qual minha data faz alusão teve políticas públicas
de acesso à educação superior.
14. O acesso da etnia que minha data comemora à educação superior é uma resposta
há séculos de exclusão social.
15. Os povos que defendo foram escravizados pelos portugueses e contaminados por
doenças comuns ao homem branco.
16. Hoje em dia, está aumentando a quantidade de grupos que se autodeclaram
como sendo da etnia cujo dia minha data comemora.
17. Mesmo existindo um órgão do governo federal brasileiro que cuida dos interes-
ses dos povos da etnia que minha data comemora, muitos/as ainda são agredi-
dos/as.
18. A etnia que minha data comemora ainda é muito discriminada pela sociedade.
19. Os povos pertencentes à etnia que minha data comemora administram hoje mais
de 13% do território nacional, sendo 23% na Amazônia Legal.
20. Apesar das políticas afirmativas para etnia que defendo muitos/as ainda são ex-
cluídos/as do sistema educacional.

Izabela Liz Schlindwein

187
◁ Ficha 71 ▷
EU SOU: 13 DE MAIO - DIA DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
Diga a todos/as que sou uma: DATA

1. Sou uma data histórica.


2. Fui durante muito tempo um feriado nacional.
3. Sou uma data alusiva à sanção de uma Lei.
4. Minha aprovação foi um dos últimos atos da monarquia brasileira.
5. Pule 3 casas.
6. A Lei que minha data comemora foi defendida por liberais e atacada por conser-
vadores.
7. A Lei da data que comemoro é também conhecida como “Lei Imperial n.º 3.353”.
8. Embora tenha sido muito comemorada durante a primeira metade do século XX,
hoje sou praticamente esquecida.
9. A partir das décadas de 1960 e 1970, fui perdendo cada vez mais espaço para
outra data, o dia 20 de novembro.
10. Fui declarada feriado nacional em 1890.
11. A chegada da Lei que minha data comemora provocou um grande crescimento
da popularidade da monarquia brasileira.
12. Deixei de ser feriado nacional em 1930.
13. Nasci em 1888, da assinatura de uma Lei que não modificou as condições de vida
do grupo que represento de imediato.
14. Antes de mim, o governo brasileiro aprovou a Lei Eusébio de Queiroz, em 1850,
proibindo o tráfico de escravos.
15. Fui precedida por outros dois importantes eventos legislativos, em 1850 e 1871.
16. Retroceda 1 casa.
17. Minha data é conhecida como a data de uma Lei que leva o nome de uma mulher.
18. A Lei do Ventre Livre (1871) foi marco importante para que minha data viesse a
se concretizar.
19. A história do povo que minha data relembra virou disciplina obrigatória no ensi-
no brasileiro no século XXI.
20. Fique onde está.

Fernando Bartholomay Filho


Izabela Liz Schlindwein

189
◁ Ficha 72 ▷

EU SOU: 17 DE MAIO - DIA INTERNACIONAL


DE LUTA CONTRA HOMOFOBIA
Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Avance 2 casas.
2. Relembro que a homossexualidade não é doença.
3. Fique onde está.
4. Luto contra a intolerância e pela igualdade de direitos das minorias sexuais.
5. Represento uma das lutas do movimento LGBT.
6. Manifestantes do movimento LGBTT comemoram a minha existência.
7. Sou motivo de festa, mas também de reflexão.
8. Motivo as pessoas a refletirem pela causa LGBT.
9. Existo como protesto à violência contra homossexuais e transexuais.
10. Sou uma data simbólica para todas gays, lésbicas, bissexuais e transexuais.
11. Fui lançada como data em homenagem a retirada da Homossexualidade da Clas-
sificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a
Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS).
12. No meu dia ocorrem marchas, beijaços e outras manifestações.
13. Sou um marco para a defesa dos direitos LGBT.
14. Sou uma data celebrada em todo o mundo.
15. No meu dia, manifestantes seguram uma bandeira com cores do arco-íris.
16. Não fui pensada como uma data comemorativa, mas de luta contra violências e
discriminações.
17. Neste dia multiplicam-se em todo o mundo ações contra a homo-lesbo-transfobia.
18. Meu dia marca uma posição radicalmente contra ações que resultam em vítimas
de crimes por ódio.
19. Sou conhecida como dia de articulação para o enfrentamento a todas as discrimi-
nações em razão da orientação sexual e da identidade de gênero.
20. Combato todas as formas de violência física, moral ou simbólica ligadas à orien-
tação sexual ou à identidade de gênero.

Carolina Hoststman Amorim


Mareli Graupe

191
◁ Ficha 73 ▷

EU SOU: 28 DE JUNHO – DIA INTERNACIONAL


DO ORGULHO LGBT
Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Prezo o orgulho da orientação sexual de gays, lésbicas, bissexuais e transsexuais


(LGBT).
2. Defendo que se deve encarar de forma positiva a diversidade.
3. Sou um dia especial do ano usado para denunciar preconceitos e discriminação
das quais as populações LGBT são vítimas.
4. Eu sou uma data comemorativa.
5. Sou comemorado no dia 28 de Junho.
6. Sou uma data comemorativa que tem como marco a Rebelião de Stonewall em 1969.
7. Sou celebrado no mundo todo.
8. Sou uma data usada para promover a causa dos direitos LGBT.
9. Eu provoco maior visibilidade para educar sobre questões importantes para a
comunidade LGBT.
10. Como símbolo tenho a bandeira arco-íris e a borboleta, entre outros.
11. Defendo o reconhecimento de direitos iguais para indivíduos LGBT.
12. Perca sua vez
13. Avance 3 casas
14. No Brasil sou comemorado desde 1981 pelo Grupo gay da Bahia.
15. Luto contra a homofobia.
16. Eu defendo uma sociedade mais justa que respeita a diversidade.
17. Muitas cidades pequenas brasileiras estão também organizando seus eventos
para me comemorar.
18. Defendo também o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a equiparação da
homofobia ao crime de racismo.
19. No meu dia vemos nas principais cidades do mundo, indivíduos que se reconhe-
cem como gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais, assim como simpati-
zantes da causa, encherem as ruas para falar: é legal ser homossexual.
20. Sou uma data importante, em vistas da homofobia e da falta e equiparação de
direitos entre as populações heterossexuais e homossexuais.

Anna Carolina Hoststman Amorim

193
◁ Ficha 74 ▷

EU SOU: 9 DE AGOSTO - DIA INTERNACIONAL


DOS POVOS INDÍGENAS
Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Fui instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1995.


2. Surgi como uma invocação estabelecida para os povos a que represento, do que
chamam primeira década internacional (1995 – 2004).
3. Em 2004, foi proclamada a segunda década internacional (2005 – 2015) das lutas
que defendo.
4. As primeiras reuniões para a minha instituição surgiram em Genebra.
5. Antes de me instituírem, grupos se reuniram para garantir condições de vida e
direitos humanos para os povos que represento.
6. Direito à terra e valorização da cultura são duas reivindicações marcantes do ob-
jeto da data que comemoro.
7. Em minhas comemorações, alerto para os impactos sobre os povos que defendo.
8. Um de meus objetivos é a luta para o reconhecimento de sabedorias milenares e
contribuições para a diversidade das civilizações.
9. Perca a sua vez.
10. Com o passar dos anos, foi instituída a Declaração das Nações Unidas sobre os
direitos dos grupos que defendo.
11. A Comissão dos Direitos Humanos também está atenta aquilo que minha data
relembra.
12. Iniciativas como a minha buscam minimizar os efeitos de anos de exclusão.
13. Por muito tempo, a humanidade conviveu com o tipo de discriminação que abo-
mino sem tomar qualquer iniciativa.
14. Mesmo com a proteção assegurada em documento, os direitos que a comemora-
ção de minha data busca defender ainda estão longe de serem cumpridos.
15. O Brasil participa deste movimento da data que comemoro, exigindo o respeito
às culturas e línguas dos povos que defendo.
16. Avance 3 casas.
17. Muitos dos meus representados são assassinados ou queimados em pontos de
ônibus.
18. Os povos que defendo têm sido vítimas de drogas e alcoolismo.
19. Em qualquer região, Estado ou País em que se encontrem, os povos que represen-
to merecem respeito e dignidade.
20. Sonho com o cumprimento das políticas de proteção dos povos que defendo.

Izabela Liz Schlindwein

195
◁ Ficha 75 ▷

EU SOU: 29 DE AGOSTO – DIA NACIONAL


DA VISIBILIDADE LÉSBICA
Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Fui criado por ativistas lésbicas brasileiras.


2. Sou comemorado no dia 29 do mês de Agosto.
3. Existo desde a década de 1990.
4. Sou um dia importante para as lutas LGBT, especialmente para as lutas lésbicas.
5. Avance 6 casas.
6. Estou relacionado a uma orientação sexual.
7. Sou uma data comemorativa.
8. Sou um dia de discussão e também de reflexão sobre estigmas e preconceitos
contra algumas mulheres.
9. Defendo a inclusão da realidade lésbica na mídia, política pública, educação e
outras instâncias da vida.
10. Defendo que as mulheres lésbicas tornem-se visíveis e sejam respeitadas por sua
orientação sexual.
11. Perca sua vez.
12. Um dos símbolos da minha luta foi ter colocado a letra L na frente da sigla LGBT
na Conferencia Nacional de Direitos LGBT em junho de 2010.
13. Sou apoiada pela ONU para luta pela igualdade de gênero e o empoderamento
das mulheres.
14. Sou uma data voltada para mulheres que amam mulheres.
15. Sou uma data para lutar contra a lesbofobia.
16. Em meu dia ocorrem manifestações em diversas cidades brasileiras.
17. Eu incito muitos eventos de reflexão e de discussão sobre lesbianidades.
18. Faço parte das mobilizações contra violências de gênero.
19. Também promovo o combate ao machismo, aos estupros corretivos de lésbicas e
as violências sofridas por mulheres lésbicas e bissexuais.
20. Sou um dia de luta de mulheres.

Anna Carolina Hoststman Amorim

197
◁ Ficha 76 ▷

EU SOU: 21 DE SETEMBRO - DIA DA LUTA


NACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS
Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Fui instituída em Encontro Nacional em 1982.


2. Minha oficialização por Lei Federal ocorreu em 14 de julho de 2005.
3. Perca sua vez.
4. Todos os Estados brasileiros se lembram de mim.
5. Surgi por uma luta do movimento social.
6. Fui escolhida o dia 21 de setembro pela proximidade com a Primavera e o Dia da
Árvore, como representação do nascimento da participação plena em igualdade
de condições.
7. No meu dia, estimulo a reflexão sobre as lutas por inclusão social.
8. Os direitos das pessoas que defendo estão garantidos na Constituição Federal de
1988.
9. O Brasil é referência na legislação sobre os direitos das pessoas que represento.
10. Uma das leis que diz respeito a mim exige acessibilidade em ambientes públicos.
Mas, na maioria das vezes, isso não é seguido.
11. Avance 3 casas.
12. Neste dia lembro que a legislação que existe que empresas com cem ou mais em-
pregados devem contratar de 2% a 5% do grupo que represento, não é cumprida
no Brasil.
13. Quem eu represento pode ter algum tipo de déficit físico, mental ou sensorial.
14. Na maioria das vezes, luto por direitos simples, como o de ir e vir pelas ruas das
cidades e acessibilidade à todos os espaços públicos.
15. Luto por maior investimento na área de prevenção.
16. Qualquer pessoa também pode fazer parte do grupo que represento em algum
momento de sua vida, por uma condição de saúde, acidentes de trânsito e do
trabalho.
17. Na minha data, há a promoção de campanhas de esclarecimento.
18. Incentivo à pesquisa sobre tratamentos e equipamentos que facilitem a vida de
quem defendo.
19. Nem sempre sou lembrada.
20. Nas escolas, nem sempre há professores/as preparados para me atender as pessoas
que busco defender.

Izabela Liz Schlindwein

199
◁ Ficha 77 ▷

EU SOU: 28 DE SETEMBRO - DIA DE LUTA PELA DESCRIMINA-


LIZAÇÃO DO ABORTO NA AMÉRICA LATINA E NO CARIBE
Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Avance 3 casas.
2. Perca sua vez.
3. Sou comemorado em 28 de setembro.
4. Sou uma data de luta das mulheres latino-americanas pelo direito ao seu corpo.
5. Tenho caráter pró-escolha.
6. Busco descriminalizar em países da América Latina um ato que é direito garanti-
do das mulheres em muitos países do mundo.
7. Eu discuto as consequências que as mulheres latino-americanas sofrem por pre-
cisarem interromper suas gestações de forma clandestina.
8. Sou uma data no calendário de lutas feministas.
9. Minha demanda está na pauta dos movimentos feministas desde a década de 1960.
10. Grupos Pró-Vida me condenam.
11. Várias religiões me condenam.
12. Tenho pleno apoio de uma ONG feminista internacional, as Católicas Pelo Direito
de Decidir.
13. Minha campanha começou no V Encontro Feminista da América Latina e Caribe,
realizado na Argentina em 1990. 
14. Certos dados motivaram minha criação, como os da Organização Mundial de
Saúde (OMS) os quais indicam que, por ano, cerca de 20 milhões de abortos são
praticados em todo o mundo, a maioria deles em situações precárias colocando
em risco a vida das mulheres.
15. Certos dados motivaram minha criação, como o fato de 99% do índice de morta-
lidade materna decorrente de abortos mal sucedidos se situarem nos países mais
pobres, os menos desenvolvidos. 
16. Tenho o apoio da Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discrimi-
nação à Mulher (Cedaw, sua sigla em inglês), da ONU.
17. Sou uma ação liderada  por várias frentes, sendo uma delas impulsionada pela
Coordenação Regional com sede na República Dominicana a apoiada pela Rede
de Saúde das Mulheres Latino-Americanas e do Caribe  - RSMALAC e Rede
Feminista de Saúde e Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.
18. O Brasil possui uma das legislações mais restritivas do mundo sobre o direito que
eu reivindico.
19. Os direitos que busco demandam a presença de um forte Estado Laico para que
sejam conquistados.
20. Parto da prerrogativa, baseada em estatísticas, de que a simples criminalização
não evita que as pessoas cometam o atos abortivos, e a não penalização ou legali-
zação não as obriga a cometer.

Soraia Carolina de Mello

201
◁ Ficha 78 ▷

EU SOU: 3 DE NOVEMBRO – DIA DO


SUFRÁGIO FEMININO NO BRASIL
Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Sou uma data em favor a um movimento social, político e econômico.


2. Minha data lembra a luta por um direito que era concedido somente aos homens.
3. Fizeram parte do movimento que minha data comemora tanto homens quanto
mulheres.
4. A Nova Zelândia, em 1893, foi o primeiro país a garantir o objeto de minha data.
5. O que minha data comemora é uma luta das primeiras feministas.
6. Minha data comemora algo que foi baseado nos ideais democráticos de inspira-
ção iluminista.
7. Aquelas e aqueles que contribuíram para a existência de minha data acreditam na
igualdade e liberdade.
8. A minha data ocorreu a partir da busca de que todas as pessoas pudessem parti-
cipar de forma justa da escolha dos governantes.
9. O que minha data comemora foi uma reivindicação contra posturas adotadas
desde a Grécia Antiga, no início da democracia.
10. Avance 8 casas.
11. O primeiro passo para que minha data ocorresse foi dado na pós-Revolução
Industrial.
12. Retroceda 5 casas.
13. As idéias alusivas ao que comemoro começaram a ser espalhadas pela Europa em
1897.
14. Uma educadora britânica foi precursora do movimento que inspirou minha data.
15. Filósofos britânicos como John Locke e David Hume tinham idéias contrárias à
das mulheres que inspiraram minha data.
16. No Brasil, uma pequena cidade do Rio Grande do Norte, chamada Mossoró, con-
cretizou minhas reivindicações em 1928.
17. Celina Guimarães Viana foi a primeira a conseguir o documento que me autori-
zava aquilo que minha data comemora.
18. A advogada Mietta Santiago foi uma das que lutaram por mim no Brasil.
19. Carlos Drummond de Andrade fez um poema sobre o direito que minha data
conquistou.
20. As antigas restrições que impediam o que comemoro foram suprimidas em 1932,
durante o governo de Getúlio Vargas.

Izabela Liz Schlindwein

203
◁ Ficha 79 ▷

EU SOU: 20 DE NOVEMBRO – DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA


Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Provoco momentos de reflexão sobre um grupo étnico.


2. As comemorações que encerro não ficam restritas apenas a minha data, esten-
dendo-me por uma semana que também leva o meu nome.
3. Fui escolhida como data porque é o mesmo dia de aniversário de morte de Zum-
bi dos Palmares, em 1695.
4. Lembro a resistência a regimes de escravidão.
5. Perca a sua vez.
6. As origens das lutas da etnia que defendo datam do primeiro transporte de afri-
canos para o Brasil, em 1594.
7. No meu dia são organizadas palestras e eventos em todo Brasil.
8. Uma das lutas no meu dia é contra o auto-preconceito.
9. Inserção no mercado de trabalho, cotas universitárias e reconhecimento de etnias
são motivo de debates e reflexões no meu dia.
10. Especialmente quando ocorro, procuro enaltecer a cultura e a beleza da etnia que
defendo.
11. Apesar de minha existência, a etnia que defendo ainda sofre muito preconceito,
principalmente das forças policiais.
12. Sou celebrada desde a década de 1960.
13. O líder que homenageio representa a luta contra a escravidão.
14. No meu dia são relembrados aspectos da história, políticos, sociais, gastronômi-
cos e religiosos da etnia que defendo.
15. Entre os lugares do Brasil que me comemoram estão escolas e espaços culturais.
16. Avance 6 casas.
17. Uma de minhas lutas é pela valorização da cultura da etnia que defendo.
18. A etnia que defendo sempre resistiu e lutou contra a opressão e injustiças.
19. Muitos dos líderes da etnia que minha data comemora foram invisibilizados.
20. Fui estabelecida como data pelo projeto de Lei número 10.639, no dia 9 de janeiro
de 2003.

Izabela Liz Schlindwein

205
◁ Ficha 80 ▷

EU SOU: 25 DE NOVEMBRO – DIA INTERNACIONAL


DO COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
Diga a todos/as que sou uma: DATA

1. Sou comemorado todo dia 25 de novembro.


2. Procuro lembrar o dia em que “Las Mariposas” foram brutalmente assassinadas.
3. Represento uma data de grande importância para aquelas que sofrem ou já sofre-
ram violências.
4. Fui criada por organizações de mulheres de todo o mundo, reunidas em Bogotá,
na Colômbia.
5. Avance 4 casas.
6. Comecei a ser oficialmente mencionada a partir de 1981.
7. Em 1999, a Assembléia Geral da ONU me criou oficialmente a fim de estimular
que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais realizem
eventos anuais.
8. Procuro revelar a dimensão social do feminicídio e denunciar o aumento do nú-
mero de casos de mortes de mulheres por razões de gênero.
9. Sou considerado como um dia importante para manifestar, lembrar, protestar e mo-
bilizar a sociedade e o Estado contra as violência das quais as mulheres são vítimas.
10. Fui escolhida para homenagear as irmãs Mirabal: Pátria, Minerva e Maria Teresa,
assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.
11. Fui definida como luta feminista no 1º Encontro Feminista Latino Americano
Caribenho, em 1981.
12. Fique onde está.
13. Represento um dia de conscientização, de luta e de mobilização das mulheres.
14. No meu dia acontecem manifestações públicas em todo o mundo para repudiar a
situação de violência física, social, moral que vitima mulheres de todas as idades
e classes sociais.
15. Completei 30 anos em 2011.
16. Marco o início da Jornada de 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as
Mulheres no Brasil.
17. Faço parte do calendário de lutas do movimento de mulheres.
18. Meus 30 anos foram marcados, no Brasil, com o lançamento da campanha nacio-
nal “Quem Ama Abraça”.
19. Procuro reunir nesse dia vários ativistas ao redor do mundo para chamar a aten-
ção para a necessidade de continuar ações que permitam auxiliar que mulheres e
crianças escapem da violência.
20. Tenho como proposta educar sobre as conseqüências das violências contra as
mulheres.

Marie-Anne Stival Pereira e


Leal Lozano

207
◁ Ficha 81 ▷

EU SOU: 1 DE DEZEMBRO - DIA INTERNACIONAL


DA LUTA CONTRA A AIDS
Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Fui criada para relembrar os riscos de uma doença ainda incurável.


1. No Brasil, surgi como uma data a ser lembrada a partir de 1988, por meio do
Ministério da Saúde.
2. A comunidade científica internacional reconhece o programa brasileiro de trata-
mento à doença que combato como o mais avançado do mundo.
3. Relembro que movimentos sociais surgiram a partir do aumento da epidemia
que busco combater.
4. Muitas políticas públicas surgiram a partir deste movimento de conscientização
daquilo que combato.
5. Luto contra uma doença que teve consequências devastadoras em nível social,
econômico e político.
6. Meu objetivo é despertar nas pessoas a consciência da necessidade da prevenção.
7. Luto para reforçar o respeito às pessoas infectadas pela doença que busco combater.
8. Avance 4 casas.
9. No meu dia enfatizo que a falta de conhecimento sobre transmissão leva ao pre-
conceito.
10. Sou fruto de movimentos sociais que se organizaram para me combater e ajudar
em políticas de prevenção.
11. No meu dia, as pessoas usam um laço vermelho como símbolo de minha luta.
12. Avance 1 casa.
13. Cientistas do mundo inteiro fazem pesquisas neste momento para descobrir a
cura para a doença que eu combato.
14. Surgi através de uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde com apoio da
Organização das Nações Unidas - ONU.
15. Tenho como intuito reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a com-
preensão com as pessoas infectadas pelo HIV/AIDS.
16. Sou celebrado no dia primeiro de dezembro.
17. Meu tema de 2012 procurou destacar a importância de se realizar o teste HIV/
AIDS, com o slogan: “Não fique na dúvida. Fique sabendo”.
18. A cada ano, diferentes temas são abordados durante minha comemoração.
19. Dedico-me à luta contra a AIDS pela solidariedade, contra a discriminação e o
preconceito em relação a todas as pessoas que vivem com o HIV.
20. Ande 1 casa.

Izabela Liz Schlindwein,


Marie-Anne Stival Pereira e
Leal Lozano

209
◁ Ficha 82 ▷

EU SOU: 03 DE DEZEMBRO - DIA INTERNACIONAL


DO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA
Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Fui criada em assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU).


2. Meu objetivo é fazer com que programas modifiquem as circunstâncias de vida
de muitas pessoas no mundo.
3. Muita gente acredita que represento quem é incapaz de fazer muitas coisas.
4. Defendo quem é discriminado.
5. O mundo não é adaptado para as pessoas que represento.
6. A falta de padronização dos espaços físicos e políticas específicas dificultam ações
que eu gostaria que fossem feitas.
7. Avance 4 casas.
8. O que defendo tem a ver com os Direitos Humanos.
9. A cada ano, em minha data, um tema diferente é definido para discussão em dife-
rentes países.
10. Relembro que muitas barreiras estão sendo derrubadas com as novas tecnologias
de informação.
11. A data que comemoro foi instituída pela ONU como sendo 3 de dezembro.
12. Em minha data busco destacar que mesmo com as invenções capazes de auxiliar
as pessoas que eu defendo, muitas ainda não têm acesso a essas ferramentas.
13. Costumam chamar as pessoas que represento de “especiais”.
14. Muitos famosos são como as pessoas que defendo, como Beethoven, Sarah
Bernhardt, Christopher Reeve e Ray Charles.
15. Louis Braille ajudou muito na inclusão de quem vive as barreiras que combato.
16. Retroceda 1 casa.
17. Todas/os podem ajudar a fazer com que as pessoas que defendo sejam incluídas
em atividades comuns.
18. Aceitar as diferenças é o primeiro passo para que meus sonhos se realizem.
19. Preciso de interessados em divulgar minhas propostas.
20. Governo e iniciativa privada deveriam ser meus parceiros.

Izabela Liz Schlindwein

211
◁ Ficha 83 ▷

EU SOU: 10 DE DEZEMBRO - DIA DA DECLARAÇÃO


UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
Diga a todas/os que sou uma: DATA

1. Fui instituída em 1950.


2. Dois anos antes de eu ser criada, a Organização das Nações Unidas (ONU) ado-
tou o que defendo como marco legal regulador das relações entre governos e
pessoas.
3. Meu objetivo é destacar direitos básicos que garantem uma vida digna.
4. O que defendo diz respeito a todas/os as/os habitantes do mundo.
5. A data que comemoro busca direitos como: liberdade, educação, saúde, cultura,
informação, alimentação e moradia.
6. Muitos valores que minha data comemora defendem não são materiais, mas têm
a ver com o respeito e a não-discriminação.
7. Avance 5 casas.
8. O que comemoro deveria ser guia para as condutas de governos e cidadãos.
9. Os princípios que minha data comemora inspiraram muitos países.
10. Tratados internacionais falam sobre o que comemoro.
11. Perca a sua vez.
12. Em minha data busco defender ações concretas de todos os Estados para o objeto
de minha comemoração.
13. Minha data foi instituída pela ONU, a partir de 1948, como sendo 10 de dezembro.
14. O conjunto de direitos que minha data relembra foi criado durante o pós-guerra,
liderado por Rússia e Estados Unidos.
15. Os objetivos do objeto de minha comemoração estão vinculados à paz.
16. A data que comemoro foi proclamada como ideal comum a ser atingido por to-
dos os povos e todas as nações.
17. A educação é aliada do objeto que minha data relembra.
18. O documento que é diretriz da data que comemoro foi traduzido em um grande
número de línguas.
19. Em Dezembro de 2012, havia 403 traduções disponíveis sobre meus ideais do
objeto de minha comemoração.
20. Sempre que necessário o objeto de minha comemoração é acionado para confir-
mar a necessidade de união entre países.

Izabela Liz Schlindwein

213
Evento/Lugar
◁ Ficha 84 ▷
EU SOU: IV CONFERÊNCIA DE BEIJING
Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Avance 4 casas.
2. Sou conhecida também como IV Conferência Mundial sobre a Mulher.
3. Aconteci na China em setembro de 1995.
4. Os governos, meus signatários, se comprometeram em cumprir, até o final do século
XX, as estratégias acordadas em Nairóbi, no Quênia, em 1985.
5. De mim resultou um documento chamado Plataforma de Ação Mundial, o mais
completo produzido por uma conferência das Nações Unidas com relação aos direitos
das mulheres.
6. A partir de mim os governos, os organismos internacionais e a sociedade civil assumi-
ram a responsabilidade de construir um mundo de justiça e igualdade, como aspiração
dos povos.
7. Em mim foi firmado o compromisso com o planejamento, estabelecimento e imple-
mentação de programas e políticas públicas que levem em consideração a situação de
mulheres e homens, em razão da construção cultural e social das desigualdades.
8. Reuni quarenta mil pessoas, representando 189 países.
9. Retroceda 1 casa.
10. Proporcionei que fosse elaborado um documento como resultado da história de luta, re-
sistência e participação das mulheres, de todas as raças e de todos os cantos do mundo.
11. Expressei a consolidação do avanço da consciência mundial e da massa crítica sobre
Igualdade, Justiça e Direitos Humanos, na perspectiva de gênero e do reconhecimento
da desigualdade entre os sexos.
12. Produzi dois documentos que são grandes desafios a todos – homens e mulheres – que
dizem defender a democracia, a justiça e a igualdade no mundo: a Plataforma de ação
Mundial e a Declaração da Conferência.
13. Fique onde está.
14. Durante minha existência os temas da sexualidade, direitos reprodutivos e sexuais, a
discussão sobre os ajustes estruturais e suas conseqüências para as políticas sociais e
as mulheres e a definição de novos recursos para implementação da Plataforma, foram
pontos polêmicos, para os quais alguns países fizeram reservas.
15. O Brasil assinou integralmente os documentos propostos por mim e teve particular e
importante atuação, contribuindo para que se chegasse ao consenso mundial em diver-
sos aspectos.
16. O artigo 183, da Plataforma de Ação Mundial, documento que foi gerado em mim,
afirma que: “Sem a participação ativa da mulher e a incorporação do ponto de vista da
mulher a todos os níveis do processo de tomada de decisões não se poderá conseguir os
objetivos de igualdade, desenvolvimento e paz”.
17. Tive como mote : “Ação para a Igualdade, o Desenvolvimento e a Paz”.
18. Os principais temas que abordei foram: O avanço e o empoderamento da mulher em
relação aos direitos humanos das mulheres, mulher e pobreza, mulher e tomada de
decisões, a criança do sexo feminino, violência contra a mulher.
19. Antes de mim, ainda não havia acontecido um evento de tamanha envergadura e arti-
culações regionais e globais sobre as mulheres no mundo.
20. Durante os cento e oitenta dias, que me antecederam, realizaram-se encontros, debates
e fóruns entre inúmeras entidades e delegações, objetivando organizar programas e do-
cumentos que contribuíssem para o amadurecimento de muitas estratégias e alianças
entre movimentos e governos.
Guilhermina Stuker

217
◁ Ficha 85 ▷

EU SOU: CENTRO LATINO AMERICANO EM


SEXUALIDADE E DIREITOS HUMANOS - CLAM
Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Sou conhecido por uma sigla.


2. Eu tenho como finalidade principal produzir, organizar e difundir conhecimen-
tos sobre a sexualidade na perspectiva dos direitos humanos.
3. Busco a diminuição das desigualdades de gênero.
4. Fui criado em 2002.
5. Sou um projeto do Programa de Estudos e Pesquisas em Gênero, Sexualidade e
Saúde do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
6. Sou financiado pela Fundação Ford e integro um projeto internacional de centros
de estudos sobre sexualidade .
7. Por meio de um diálogo entre Universidade, movimentos sociais e formuladores
de politicas públicas na America Latina reúno pesquisadores interessados em en-
corajar o debate sobre sexualidade e direitos sexuais.
8. Busco incentivar pesquisas sobre política, cultura e saberes sexuais.
9. Tenho como objetivo capacitar profissionais atuando na área da saúde, ciências
sociais, direito e também educação.
10. Avance 8 casas.
11. Retroceda 1 casa.
12. Pretendo contribuir na formulação de políticas públicas.
13. Eu almejo a produção de dados comparativos sobre sexualidade no continente
latino-americano.
14. Tenho três grandes áreas de interesse e atuação: direito e políticas sexuais, cultura
e comportamentos sexuais e saberes sobre a sexualidade.
15. Eu atuo através de parcerias com diversas instituições e profissionais especialistas
no campo da sexualidade.
16. Eu sou responsável pela publicação do periódico científico Sexualidad, Salud y
Sociedad.
17. Sou coordenado pela Professora Doutora Maria Luiza Heilborn e pelo Professor
Doutor Sergio Carrara.
18. Sou formado por uma vasta equipe de pesquisadoras e pesquisadores.
19. Minha sede fica na cidade do Rio de janeiro, na UERJ.
20. Fui responsável pelo projeto e implentação do curso a distância sobre Gênero e
Diversidade na Escola, em sua primeira edição.

Anna Carolina Hoststman Amorim

219
◁ Ficha 86 ▷

EU SOU: COMUNIDADES QUILOMBOLAS


Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Somos uma forma de organização social.


2. Pertencemos a um grupo etnicamente diferenciado, segundo critérios de auto
atribuição.
3. Vivemos em comunidade, mas não isolados.
4. Temos muitas tradições culturais e hábitos em comum.
5. Nossas ancestrais vieram de outro continente e somos descendentes de escravos.
6. Avance 6 casas.
7. Segundo a Fundação Cultural Palmares (FCP), somos mais de três mil comuni-
dades no Brasil.
8. Há uma estimativa de que somos mais de cinco mil comunidades no território
brasileiro.
9. Estamos presentes em todos os Estados brasileiros.
10. Retroceda 4 casas.
11. O decreto n. 4887/2003 que regulamenta o procedimento para identificação, re-
conhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por nós
no Brasil.
12. Para que nossas terras sejam tituladas há procedimentos bastante complexos, en-
volvendo diversos profissionais, especialistas e instituições.
13. Há muitas pesquisas sobre nós.
14. A luta pelo reconhecimento dos nossos direitos muitas vezes é conflituosa.
15. Vivemos de economia baseada na agricultura.
16. Costumam lembrar de nós no Dia da Consciência Negra.
17. A cultura de meu povo se estende pela música, religião, culinária, dança e artes
marciais.
18. Desvalorizadas até o século 19, as culturas vividas em meu território passaram
por um processo de revalorização a partir do século 20.
19. Um dos aspectos mais valorizados como expressão de nossa cultura é a música.
20. Muitos moradores de nossas terras foram perseguidos por causa de sua religiosi-
dade de origem africana.

Tânia Welter
Izabela Liz Schlindwein

221
◁ Ficha 87 ▷

EU SOU: CONCURSO DE CARTAZES (NIGS)


Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Em 2013 cheguei a minha quinta edição, com 260 cartazes concorrentes.


2. Minha primeira edição foi em 2009.
3. Em 2013 fui também vinculado ao Curso Gênero e Diversidade na Escola (UFSC/
IEG) no pólo de Florianópolis.
4. Sou promovido pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades da Uni-
versidade Federal de Santa Catarina.
5. Eu promovo discussões sobre homofobia, lesbofobia, transfobia nas escolas.
6. Meus participantes são alunas e alunos da rede pública de escolas da grande Flo-
rianópolis.
7. Sou parte do Projeto de Extensão Papo Sério do Núcleo de Identidades de Gênero
e Subjetividades da Universidade Federal de Santa Catarina.
8. Envolvo muitas pesquisadoras e pesquisadores na avaliação das minhas e meus
participantes.
9. Sou uma competição.
10. Realizo uma integração entre Universidade e Escola.
11. Ao meu final há uma cerimônia de premiação dos vencedores.
12. Engajo professoras e professores da rede pública de escolas da grande Florianó-
polis nas discussões sobre gênero e sexualidade.
13. Sou também um instrumento de reflexão sobre os prejuízos do preconceito con-
tra as populações LGBT no ambiente escolar.
14. Retroceda 1 casa.
15. Em 2013 ganhei mais um categoria de reflexão: heteronormatividade.
16. Possuo um perfil na rede social Facebook.
17. Eu tenho crescido a cada edição.
18. Minhas edições estão registradas em vídeos disponíveis na internet.
19. Avance 5 casas.
20. Envolvo a criatividade de alunas e alunos participantes.

Anna Carolina Hoststman Amorim

223
◁ Ficha 88 ▷

EU SOU: CONSELHO NACIONAL DOS


DIREITOS DA MULHER (CNDM)
Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Fui criado em 1985.


2. Ao ser criado estava vinculado ao Ministério da Justiça.
3. Fui criado com o objetivo de promover políticas com objetivo de eliminar as
discriminações contra as mulheres.
4. Em 2003, no início do Governo Lula, passei a contar em minha composição com
representantes da sociedade civil e do governo, ampliando assim o processo de
controle social sobre as políticas públicas para as mulheres.
5. É minha atribuição atual apoiar a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres
(SPM) na articulação com instituições da administração pública federal e com a
sociedade civil.
6. A diretora teatral Ruth Escobar esteve na minha primeira lista de conselheiras,
entre 1985 e 1986.
7. Em 2010, dentre minhas conselheiras constava representantes da Central Única
dos Trabalhadores (CUT), do Ministério da Educação (MEC), do Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA), do Ministério da Justiça (MJ), dentre outr@s.
8. A socióloga Albertina de Oliveira Costa foi escolhida como conselheira de notó-
rio saber para me integrar.
9. Jacqueline Pitanguy foi minha primeira presidenta.
10. Em 2003, passei a integrar a estrutura da Secretaria Especial de Políticas para
Mulheres da Presidência da República.
11. Minha sede é em Brasília e me reúno algumas vezes por ano.
12. Existo há mais tempo que a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres.
13. Trabalho em articulação com a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres.
14. Avance uma casa.
15. Minha sigla é CNDM.
16. Todas minhas atas de reuniões realizadas a partir de 2003 estão disponíveis para
consulta em site institucional.
17. Avance 2 casas.
18. Produzi material institucional sobre o “Outubro Rosa”, na busca pela conscienti-
zação e combate ao câncer de mama.
19. Fique onde está.
20. Fui criado com o objetivo de assegurar a participação das mulheres nas ativida-
des políticas, econômicas e culturais do país.

Soraia Carolina de Melo

225
◁ Ficha 89 ▷

EU SOU: CONSELHO TUTELAR


Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Defendo e promovo os direitos da criança e do adolescente.


2. Sou um órgão autônomo, permanente e não jurisdicional.
3. É minha atribuição fiscalizar as entidades governamentais e não-governamentais
que executem programas de proteção e sócio-educativos.
4. Atendo crianças e adolescentes em situação de risco.
5. Estou ligado às Secretarias de Assistência Social.
6. O Art. 132 do Estatuto da Criança e do Adolescente diz que devo estar presente
em todos os municípios do Brasil.
7. Fui criado em 1990.
8. Avance 1 casa.
9. Fui instituído pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
10. Há três de mim na cidade de Florianópolis.
11. Constantemente sou chamado às escolas.
12. Para funcionar preciso no mínimo de 5 conselheiras/os.
13. Não aplico medidas sócio-educativas para adolescentes em situação infracional.
14. Aplico sete tipos diferentes de medidas de proteção.
15. Retroceda 4 casas.
16. Posso incluir crianças e adolescentes em programa comunitário ou oficial de au-
xílio como medida de proteção.
17. Posso solicitar tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospi-
talar ou ambulatorial.
18. Devo ser comunicado no caso de reiteração de faltas injustificadas e de evasão
escolar.
19. Posso representar ao Ministério público, para efeito das ações de perda ou sus-
pensão do pátrio poder.
20. Meus conselheiros devem ser escolhidos pela comunidade local.

Gabriela Miranda Marques

227
◁ Ficha 90 ▷

EU SOU: DELEGACIA ESPECIAL DE PROTEÇÃO À MULHER


Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Sou um órgão especializado da Polícia Civil criado em meados da década de 1980.


2. Sou uma política social de luta contra a impunidade e para dar atendimento mais
adequado às mulheres.
3. Tenho como público-alvo mulheres vítimas de violências.
4. Tenho como público-alvo vítimas de violências afetivo-conjugais, crimes sexuais
e outras formas de violências especificadas na Lei Maria da Penha.
5. Avance 1 casa.
6. Ao longo dos anos 1980-1990, fui sendo instalada em todas as grandes cidades
brasileiras.
7. O primeiro dos meus exemplares foi instalado na cidade de São Paulo em 1985.
8. Os estudos sobre as práticas policiais no meu âmbito são raros. 
9. Também costumo atender crianças e adolescentes, além de mulheres.
10. Perca sua vez.
11. Tenho como objetivo auxiliar as mulheres agredidas, seus autores e familiares a
encontrarem o caminho da não violência, através de trabalho preventivo, educa-
tivo e curativo efetuado pelos setores jurídico e psicossocial.
12. Tenho como objetivo assegurar tranquilidade à população feminina vítima de
violência, através das atividades de investigação, prevenção e repressão dos deli-
tos praticados contra a mulher.
13. As mulheres sofreram, nas décadas de 1980 e 90, com a resistência por parte dos
policiais, que alegaram que a minha implantação seria um equívoco e que não
resultaria em meus objetivos.
14. Na visão de muitos policiais, eu faço mais um serviço social de acompanhamento
das vítimas do que propriamente policial na criminalização dos agressores.
15. Para alguns policiais, os crimes em mim apurados não são “verdadeiros” crimes.
16. Sou uma importante conquista dos movimentos feministas de segunda onda no
Brasil.
17. Os funcionários que foram trabalhar nos meus primeiros exemplares diziam es-
perar que em qualquer momento fôssemos fechados.
18. Sou um dos primeiros lugares no qual mulheres vítimas de violência de gênero
são escutadas .
19. Sou uma instituição pública que facilita a aplicação da Lei Maria da Penha.
20. A falta de capacitação de policiais e os preconceitos de gênero desses profissionais
são apontados como o maior de meus problemas.

Soraia Carolina de Mello

229
◁ Ficha 91 ▷

EU SOU: ESCOLA
Diga a todos/as que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Sou muito importante na vida de todas as pessoas.


2. Estou presente em todos os Municípios e Estados brasileiros.
3. Existo em todo o mundo.
4. Pule 1 casa.
5. Sou frequentada por meninas e meninos.
6. Sou conhecida pelas crianças, jovens e adultos.
7. Sou um local em que muitos profissionais de diferentes áreas trabalham.
8. Contemplo vários níveis de ensino.
9. Estou ligada à educação básica.
10. Faço parte da vida das pessoas por um longo período.
11. Sou um local que abriga pessoas ricas/pobres, jovens/velhas, diferentes grupos
étnico-raciais.
12. Fui introduzida no Brasil a partir de 1549 pelo padre Manuel Nóbrega para um
grupo restrito de confissão religiosa.
13. Posso ser laica ou de confissão religiosa.
14. Posso ser grande ou pequena.
15. Sou objeto de estudo de muitos pesquisadoras/es.
16. Já fui no Brasil (e ainda sou em alguns países) um local que comportava somente
homens ou somente mulheres.
17. Sou importante e há muitas leis, teorias, propostas e projetos sobre mim.
18. Sou um espaço para a diversão e para o aprendizado.
19. Retroceda 4 casas.

Mareli Graupe

231
◁ Ficha 92 ▷

EU SOU: ESCOLA INDÍGENA


Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Sou um projeto de educação voltado para populações indígenas.


2. Sou um direito assegurado às populações indígenas pela Constituição Brasileira
de 1988.
3. Tenho como objetivo cultivar os costumes das populações indígenas.
4. Possuo um currículo diferenciado porque atendo à demandas específicas de po-
vos indígenas.
5. Falta-me uma infra-estrutura adequada.
6. Sou um projeto que é voltado para educação com vistas para a diversidade socio-
cultural.
7. Estou atrelada ao Ministério da Educação.
8. Sou produto da extensão dos direitos indígenas ao campo educacional.
9. Sou caracterizada pelos órgãos federais como uma ação que promove a afirmação
de identidades étnicas.
10. A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do
Ministério da Educação (SECADI/MEC) é responsável por mim.
11. Sou uma escola bilíngüe na qual se ensina em línguas indígenas e em português.
12. Retroceda 4 casas.
13. Sou fruto de uma postura de reconhecimento e valorização dos povos indígenas
por parte do Estado brasileiro.
14. Fui elaborada com a preocupação de manter a diversidade indígena no Brasil.
15. Eu represento avanços, mas os direitos educacionais dos povos indígenas ainda
encontram obstáculos na organização dos Sistemas de Ensino no Brasil.
16. Avance 2 casas.
17. Quero promover a afirmação das identidades étnicas, a recuperação das memó-
rias históricas, a valorização das línguas e o conhecimento dos povos indígenas.
18. Atualmente, atendo cerca de 195 mil estudantes.
19. Estou localizada principalmente no norte do Brasil, na região amazônica.
20. A maioria dos professores que em mim atuam é indígena.

Anna Carolina Hoststman Amorim

233
◁ Ficha 93 ▷

EU SOU: FAZENDO GÊNERO


Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Sou um encontro acadêmico que ocorre em Florianópolis desde 1994.


2. Desde minha primeira edição, produzo publicações resultantes de meus encon-
tros, com enfoque em estudos de gênero.
3. É comum que mais de uma produção acadêmica com enfoque em estudos de
gênero seja publicada como resultado de meus eventos.
4. Comecei como um seminário de estudos sobre a mulher.
5. Posso ser visto como o maior evento acadêmico sobre estudos de gênero realiza-
do no Brasil e também no mundo.
6. Sou internacional, agrego pesquisadoras de diferentes países unidas sob a temáti-
ca do gênero.
7. Temas como a violência de gênero estão presentes em meus simpósios temáticos.
8. Fique onde está.
9. Temas referentes às corporalidades estão presentes em meus simpósios temáticos.
10. Em minhas mesas redondas é possível entrar em contato com os mais atuais de-
bates sobre gênero da América Latina.
11. Apesar de ser um evento acadêmico, tenho espaço para outras expressões femi-
nistas, como vídeos ou fotografia.
12. Gênero e educação é um tema comumente debatido em meus eventos.
13. Avance 5 casas.
14. Eu viso favorecer a articulação dos estudos de gênero com abordagens que envol-
vem outras categorias de análise como classe, raça, etnia e gerações.
15. Eu viso criar espaços de troca de experiências e diálogo entre investigadoras/es aca-
dêmicas/os e aquelas/es ligadas/os a outras entidades e aos movimentos sociais.
16. Eu viso incentivar a participação de estudantes de graduação e de pós-graduação
nas discussões travadas no campo dos estudos feministas e de gênero, possibili-
tando uma formação mais qualificada na área.
17. Eu viso produzir conhecimentos que possam resultar em material bibliográfico
sobre as questões de gênero.
18. Minha concepção geral considera que, apesar dos avanços obtidos por meio das
inúmeras lutas travadas pelas mulheres, muitos obstáculos persistem, alguns se
reconfiguraram e outros emergem.
19. A baixa participação das mulheres nas instâncias de poder político é um dos
temas que debato.
20. As dificuldades enfrentadas no âmbito das lutas pelo direito ao aborto são um
dos temas que debato.

Soraia Carolina de Mello

235
◁ Ficha 94 ▷

EU SOU: FEDERAÇÃO BRASILEIRA PELO PROGRESSO FEMININO


Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Fui criada por um grupo de mulheres de classe média e de alta escolaridade.


2. Tive como membros de minha diretoria mulheres de destaque nacional.
3. A trajetória da cientista e feminista Bertha Lutz se confunde com a minha própria
trajetória.
4. A Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, foi meu embrião.
5. Fui criada em 1922.
6. Tornei-me uma referência do movimento feminista brasileiro na primeira meta-
de do século XX.
7. Retroceda 3 casas.
8. Comemorei a conquista do sufrágio feminino alcançado em 1932, então minha
principal bandeira de luta.
9. Em 1922 organizei a I Conferência pelo Progresso Feminino.
10. Minha sede na época de minha fundação era no Rio de Janeiro, capital federal
brasileira.
11. Eu discuti, entre outros assuntos, a educação e a instrução para mulheres como
meio destas conquistarem maiores garantias e direitos sociais e políticos.
12. A primeira Conferência que organizei teve como tese geral a minha colaboração
na educação da mulher, no bem social e aperfeiçoamentos humanos.
13. Fique onde está.
14. Os eventos e manifestações por mim organizados tiveram grande cobertura da
imprensa na época, divulgando as causas feministas.
15. Posso ser apontada como a principal instituição representativa da chamada Pri-
meira Onda feminista no Brasil.
16. Passei a denominar-me federação para acolher ligas de diferentes estados, que
lutavam pelas mesmas causas feministas que eu, na então capital do país.
17. Uma de minhas mais importantes integrantes participou da 1ª Conferência Pan-
-Americana de Mulheres, em Baltimore (EUA).
18. Tenho grande relevância histórica, sendo apontada como uma das primeiras orga-
nizações brasileiras cujo objetivo principal era a luta pelos direitos das mulheres.
19. Uma das ações mais famosas do meu grupo foi distribuir panfletos a partir de um
aeroplano, espalhando-os pela cidade.
20. Em 1928 eu, como organização, questionava: As mulheres já podem votar em
trinta países e um Estado brasileiro, porque não hão de votar em todo o Brasil?

Soraia Carolina de Mello,


Marie-Anne Stival Pereira e
Leal Lozano

237
◁ Ficha 95 ▷

EU SOU: FÓRUM SOCIAL MUNDIAL


Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Sou um espaço de debate democrático de idéias.


2. Sou um espaço de aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca
de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras orga-
nizações.
3. Reúno grupos e indivíduos que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do
mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo.
4. Após minha primeira edição, em 2001, se configurou um processo mundial per-
manente de busca e construção de alternativas às políticas neoliberais.
5. Caracterizo-me pela diversidade.
6. Tenho caráter não confessional, não governamental e não partidário.
7. “Um outro mundo é possível” é o meu lema.
8. Tenho caráter mundial, todos os encontros que se realizem em meu nome têm
dimensão internacional.
9. Reúno e articulo entidades e movimentos da sociedade civil de todos os países
do mundo, mas não pretendo ser uma instância representativa da sociedade civil
mundial. 
10. Sou um espaço aberto ao pluralismo e à diversidade de engajamentos e atuações
das entidades e movimentos que dele decidam participar.
11. São meus pressupostos o respeito à diversidade de gênero, etnias, culturas, gera-
ções e capacidades físicas.
12. Avance 3 casas.
13. Não deverão participar de meus eventos representações partidárias nem organi-
zações militares.
14. Oponho-me a toda visão totalitária e reducionista  da economia, do desenvolvi-
mento e da história e ao uso da violência como meio de controle social pelo Estado.
15. Propugno pelo respeito aos Direitos Humanos, pela prática de uma democracia ver-
dadeira, participativa, por relações igualitárias, solidárias e pacíficas entre pessoas.
16. Minha primeira edição foi em 2001, em Porto Alegre.
17. Minha quarta edição, de 2004, foi em Mumbai, na Índia.
18. Sou um evento que atraiu ao Brasil militantes e ativistas de direitos humanos e
outras causas, engajados em grupos auto-gestionados e com princípios igualitá-
rios de diferentes lugares do mundo.
19. Perca sua vez.
20. A luta contra o capitalismo patriarcal foi um dos eixos transversais da minha
edição de 2005.

Soraia Carolina de Mello

239
◁ Ficha 96 ▷
EU SOU: INSTITUTO DE ESTUDOS DE GÊNERO – IEG UFSC
Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Eu fui criado em 2006 por pesquisadoras da Universidade Federal de Santa Ca-


tarina, Universidade Estadual de Santa Catarina, Universidade do Sul de Santa
Catarina, e Universidade do Vale do Itajaí.
2. Estou sediado no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Fede-
ral de Santa Catarina – CFH/UFSC.
3. Eu conto com a participação de pesquisadoras e pesquisadores dos estudos de
gênero e feminismo.
4. Eu agrupo pesquisadoras e pesquisadores de várias universidades de Santa Catarina.
5. Tenho a interdisciplinaridade como perspectiva de ação.
6. Eu tenho como objetivo dar visibilidade e unidade a um enorme conjunto de
pesquisas e atuação comprometidas com os direitos das mulheres.
7. Fique onde está.
8. Incluo pesquisadoras e pesquisadores das áreas das Ciências Humanas, Letras,
Literatura e Linguística, das Ciências Sociais Aplicadas e das Ciências da Saúde.
9. Reuni pesquisas sobre política, sexualidade, saúde, direitos reprodutivos, tra-
balho, família, gerações, violência doméstica, comunicação, homossexualidade,
identidade, subjetividade, entre outras.
10. Eu sou responsável pela organização do evento internacional “Fazendo Gênero”
que em 2013 realizou sua décima edição.
11. Eu sou responsável, desde 1999, pela edição da Revista Estudos Feministas, que
tem três números anuais e está livre para acesso no portal eletrônico Scielo.
12. Realizei várias edições do Curso de Curta Duração em Gênero e Feminismo.
13. Também fazem parte da rede criada por mim núcleos de estudos de gênero de
outros países da América Latina.
14. Avance 1 casa.
15. Eu sou responsável pela realização de cursos de formação de professoras e profes-
sores do Ensino Básico na área de gênero, como o curso Gênero e Diversidade na
Escola – GDE.
16. Eu agrupo estudantes de graduação e pós-graduação com trabalhos na área dos
estudos de gênero e feministas.
17. Minha sede fica no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC).
18. Publico livros com conferências e palestras aprentadas no Seminário Internacio-
nal do Fazendo Gênero, maior evento da área no mundo.
19. Realizo estudos interdisciplinares dos discursos, histórica, social e culturalmente
constituídos, sobre as diferenças sexuais – estudos de gênero.
20. Desenvolvo pesquisas em temáticas como política, sexualidade, saúde, direitos
reprodutivos, trabalho, família gerações, violência doméstica, comunicação, ho-
mossexualidade, identidade, subjetividade.

Anna Carolina Hoststman Amorim


Izabela Liz Schlindwein

241
◁ Ficha 97 ▷
EU SOU: MARCHA DAS MARGARIDAS
Diga a todos/as que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Fui primeiramente organizada pelas mulheres filiadas à Confederação Nacional


dos Trabalhadores da Agricultura.
2. Avance 4 casas.
3. Sou uma ação estratégica das mulheres do campo e da floresta para conquistar
visibilidade, reconhecimento social e político e cidadania plena.
4. Sou conhecida como a maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do
campo e da floresta do Brasil.
5. Meu nome procura homenagear uma trabalhadora rural e líder sindical brutal-
mente assassinada pelos usineiros da Paraíba em 12 de agosto de 1983.
6. Sou uma mobilização nacional que segue moldes parecidos com a dos Gritos da Terra.
7. Tive edições em 2000, 2003, 2007 e 2011.
8. A lista de reivindicações que proponho é extensa, tendo mais de 150 itens base-
ados em temas como biodiversidade, segurança alimentar, participação política,
autonomia econômica, saúde, educação e violência.
9. Em minha quarta edição, em 2011, reuni em Brasília 100 mil mulheres de todo
Brasil para marchar por ‘Desenvolvimento sustentável, com justiça, autonomia,
igualdade e liberdade’.
10. Algumas das minhas principais conquistas foram o Título da Terra em nome do
homem e da mulher de um casal e também o Programa Nacional de Documen-
tação da Trabalhadora Rural.
11. Sou responsável pela inclusão das Mulheres Trabalhadoras Rurais nos programas
do Governo Federal.
12. Retroceda 2 casas.
13. Sou uma das responsáveis pela manutenção dos Direitos das Trabalhadoras Ru-
rais no Seguro Especial da Previdência Social.
14. Tenho entre meus principais objetivos dar visibilidade e reconhecimento à con-
tribuição econômica, política, social das mulheres no processo de desenvolvi-
mento rural; propor e negociar políticas públicas para as mulheres do campo e
da floresta e denunciar e protestar contra a fome, a pobreza e todas as formas de
violência, exploração, discriminação e dominação contra a Mulher.
15. Em minha primeira edição, tive um forte caráter de denúncia do projeto neoliberal.
16. Atualmente, após a realização de três edições, minhas participantes podem con-
tabilizar algumas conquistas.
17. Minhas participantes lutam por reforma agrária, acesso à água, saúde, salário
digno e contra a violência sexista.
18. Na minha primeira edição, em 2000 reuni em Brasília cerca de 10 a 20 mil mu-
lheres sob o lema “Contra a fome, a pobreza e a violência sexistas”.
19. Permiti colocar diretamente em negociação com o governo federal as antigas, e
também as novas, reivindicações dos movimentos de mulheres rurais.
20. As principais questões colocadas nas minhas pautas estão relacionadas principal-
mente com o reconhecimento da mulher rural enquanto trabalhadora na agricultura.

Marie-Anne Stival Pereira e


Leal Lozano

243
◁ Ficha 98 ▷

EU SOU: MARCHA DAS VADIAS


Diga a todos/as que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Fui amplamente internacionalizada.


2. A cada ano ganho mais adeptos.
3. Minhas frequentadoras se vestem de forma provocante.
4. Retroceda 4 casas.
5. Um policial usou meu nome para justificar um estupro.
6. Ande 1 casa.
7. Surgi em 2011.
8. A divulgação de minha 1ª edição se deu no Facebook.
9. A maioria das minhas participantes é jovem.
10. Meu nome é um protesto.
11. Surgi em Toronto/Canadá.
12. Tenho muita visibilidade na mídia.
13. Fui realizada em várias partes do mundo.
14. Sou um evento feminista.
15. Digo que mulheres nunca são responsáveis pela violência que sofrem.
16. Minha 1ª edição no Brasil foi em 2011 em São Paulo.
17. Meu nome faz guerrilha de linguagem feminista.
18. Combato a violência contra mulher.
19. Aconteci pela 1ª vez por causa de um estupro.
20. Enfrento discursos que justificam a violência contra mulher pela maneira de se
vestir.

Felipe Bruno Martins Fernandes


Olga Regina Zigelli Garcia

245
◁ Ficha 99 ▷

EU SOU: MASSACRE DE ELDORADO DOS CARAJÁS


Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Sou decorrente da ação da polícia.


2. Matei dezenove sem-terra em 17 de abril de 1996.
3. Aconteci no município de Eldorado dos Carajás, no sul do Pará.
4. Meu início ocorreu quando 1.500 camponeses sem-terra que estavam acampados
na região de Eldorado dos Carajás decidiram fazer uma marcha em protesto con-
tra a demora da desapropriação de terras.
5. Fique onde está.
6. Sou resultado da ação truculenta da Polícia Militar do Pará contra manifestantes
sem-terra que protestavam.
7. Eu aconteci, de acordo com a fala oficial, porque a polícia militar precisava deso-
bstruir a rodovia BR-155.
8. Eu ocorri no Pará.
9. Uma cruz marca o local onde ocorri.
10. Avance 5 casas.
11. Uma semana depois que ocorri, o Governo Federal confirmou a criação do Mi-
nistério da Reforma Agrária.
12. Na época em que ocorri, o Presidente da República era Fernando Henrique Cardoso.
13. O então presidente na época, Fernando Henrique Cardoso, pediu a prisão ime-
diata pelos responsáveis por mim.
14. O arquiteto Oscar Niemeyer projetou um monumento para lembrar as vítimas
que promovi.
15. Sou resultado da ação de 155 policiais militares.
16. Ocorri em 1996 e as vítimas ainda esperam por indenização.
17. Sou fruto da ordem do governador Almir Gabriel para “desobstruir” a via ocupa-
da por manifestantes sem-terra.
17. O secretário de Segurança Pública autorizou minha execução.
19. Por minha causa, o coronel Mário Colares Pantoja e o major José Maria Pereira
de Oliveira foram condenados a prisão.
20. Estou envolvido na questão da luta pela reforma agrária.

Anna Carolina Hoststman Amorim

247
◁ Ficha 100 ▷

EU SOU: MASSACRE DO CARANDIRU


Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Ocorri no dia 2 de outubro de 1992.


2. Oficialmente causei a morte de cento e onze detentos pela Polícia Militar do esta-
do de São Paulo.
3. Fui liderado pelo coronel Ubiratan Guimarães.
4. Tive início com uma briga entre presos da Casa de Detenção de São Paulo.
5. O coronel que me liderou foi condenado pelo júri e sentenciado a mais de 600
anos de cadeia, mas teve sua pena anulada pela Justiça.
6. Luiz Antônio Fleury Filho era o governador de São Paulo na época em que ocorri.
7. Fique onde está.
8. Avance 6 casas.
9. Sobreviventes a mim dizem que o número real de mortos é superior ao divulgado.
10. Vinte anos já se passaram desde que aconteci e até então nenhum dos responsá-
veis foi punido ou preso.
11. Fui um dos responsáveis pela formação do PCC, organização que hoje tem muito
poder nas prisões brasileiras.
12. Fui resultado de uma ação da Polícia Militar que durou cerca de meia hora e que
não teve nenhum agente morto.
13. Houve grandes empecilhos para a realização da perícia no pavilhão 9 da Casa de
Detenção, após minha ocorrência.
14. Durante minha ocorrência os detentos não portavam armas de fogo, no entanto,
a perícia do IML aponta que 102 detentos foram mortos com tiros.
15. No dia em que ocorri, as autoridades divulgaram que apenas oito detentos ha-
viam sido mortos.
16. Fui autorizado pelo então Secretário de Segurança Pública, Pedro Franco de
Campos, e pelo Governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho.
17. Em 2002 o local onde ocorri foi desativado e implodido para a construção de
escolas e parques no local.
18. Eu inspirei um filme do cineasta Hector Babenco.
19. O médico Dráuzio Varella escreveu um livro a meu respeito.
20. Para muitos sou motivo de vergonha para o Brasil porque me contraponho ao
respeito à vida e aos direitos humanos.

Anna Carolina Hoststman Amorim

249
◁ Ficha 101 ▷
EU SOU: NÚCLEO DE IDENTIDADES DE
GÊNERO E SUBJETIVIDADES (NIGS)
Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Sou um núcleo de pesquisa.


2. Fui fundado no ano de 1991 e hoje sou uma referência nacional e internacional
no campo dos estudos de gênero.
3. Ajudei a escrever o plano Municipal de Políticas Públicas LGBT de Florianópolis.
4. Desenvolvo pesquisas relacionadas aos Estudos de Gênero, Diversidade, Sexuali-
dades, Antropologia e Educação.
5. Mantenho diversas parcerias com equipes de investigação de outras universidades
brasileiras e européias, Organizações Não-Governamentais e movimentos sociais.
6. Realizo regularmente eventos acadêmicos, jornadas de estudos e oficinas em tor-
no das temáticas de gênero, direitos reprodutivos, direitos sexuais e violências.
7. Acolho pesquisadora e pesquisadores de pós-doutorado, doutorado, mestrado,
graduação e ensino médio.
8. Formei muitas gerações de estudantes nas temáticas de gênero, sexualidades e
violências.
9. Organizo anualmente o Concurso de cartazes sobre transfobia, lesbofobia e ho-
mofobia nas escolas.
10. Avance 3 casas.
11. Estou vinculado aos Programas de Pós-graduação em Antropologia Social (PP-
GAS) e Pós-Graduação Interdisicplinar em Ciências Humanas (PPGICH) da
Universidade Federal de Santa Catarina.
12. Presto assessoria em todo o Brasil sobre gênero, sexualidades e violências e luto
pelos direitos de mulheres e LGBT.
13. Sou responsável pelo projeto de extensão Papo Sério: oficinas e palestras sobre
gênero, sexualidades e violência nas escolas públicas de Santa Catarina.
14. Publico livros e dossiês com os resultados das pesquisas que desenvolvo.
15. Um de meus projetos promove discussões sobre gênero, homofobia e prevenção
em escolas do ensino médio e fundamental em Florianópolis.
16. No meu site é possível acessar boa parte da produção acadêmica dos pesquisadores
ligados a mim, assim como os relatórios dos projetos coletivos que desenvolvo.
17. Retroceda uma casa.
18. Estou vinculado ao Instituto de Estudos de Gênero da UFSC.
19. Sou coordenado por uma antropóloga, professora da Universidade Federal de
Santa Catarina, Professora Doutora Miriam Pillar Grossi.
20. Recebo financiamentos de muitas agências financiadoras brasileiras e estrangei-
ras para o desenvolvimento de minhas pesquisas e ações de extensão.

Anna Carolina Hoststman Amorim


Mareli Graupe

251
◁ Ficha 102 ▷

EU SOU: PARADA DA DIVERSIDADE


Diga a todos/as que sou um : EVENTO / LUGAR

1. Minha 1ª edição foi em Nova York.


2. Ande uma casa.
3. Atuo por visibilidade.
4. Reivindico direitos pela livre expressão sexual.
5. Sou organizada pelo movimento social.
6. Geralmente, aconteço em junho.
7. Simpatizantes também me frequentam.
8. Sou ao mesmo tempo um evento político e uma festa.
9. Em Florianópolis, no ano de 2012, reuni mais de 150 mil pessoas.
10. Em São Paulo, já tive como tema “Educando para diversidade”.
11. Aconteço em todo o mundo.
12. Celebro o orgulho.
13. Acolho vários trios elétricos.
14. A maioria dos meus frequentadores não é heterossexual.
15. Minha 1ª edição foi em 1970.
16. São Paulo é o lugar no mundo onde sou maior.
17. Defendo a cidadania.
18. Fique onde está.
19. Denuncio a homofobia.
20. Muitos de meus participantes já sofreram algum tipo de violência.

Felipe Bruno Martins Fernandes


Olga Regina Zigelli Garcia

253
◁ Ficha 103 ▷

EU SOU: RESERVA INDÍGENA RAPOSA SERRA DO SOL


Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Sou uma área indígena.


2. Estou situada no nordeste do estado brasileiro de Roraima.
3. Faço fronteira com a Venezuela.
4. Fui demarcada pelo Ministério da Justiça, por meio da Portaria Nº 820/98.
5. Fui demarcada durante o governo FHC e homologada em 2005, pelo então presi-
dente Lula.
6. Minha terra é ocupada por vários grupos indígenas que tradicionalmente habi-
tam uma grande região na fronteira entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana.
7. Cerca de vinte mil índios habitam meu território, mas fazendeiros e políticos
locais afirmam que os índios são um obstáculo para o desenvolvimento nacional.
8. O processo oficial de meu reconhecimento se arrasta há décadas.
9. Minha área foi formalmente identificada pela FUNAI em 1993.
10. Dezenas de pessoas (a maioria índios) já perderam as suas vidas na disputa pelo
meu espaço.
11. Nos 12 anos seguintes após minha homologação, pressões políticas adiaram o
processo administrativo e promoveram a invasão de arrozeiros.
12. Houve a criação de mais um município dentro da minha área e a divisão entre
lideranças e comunidades indígenas locais.
13. Em torno de mim existe um longo debate acerca do reconhecimento das terras
indígenas no país.
14. Houve conflitos entre arrozeiros e indígenas na disputa de minha posse.
15. Sou motivo de grande polêmica a respeito de políticas de desenvolvimento em
Roraima.
16. Eu tenho sido um espaço emblemático na luta dos Povos Indígenas pelo reconhe-
cimento de seus direitos a terra no Brasil.
17. Em 2009 fazendeiros deixaram minhas terras.
18. A Associação Brasileira de Antropologia (ABA) posiciona-se em defesa da ho-
mologação contínua do meu espaço.
19. Retroceda uma casa.
20. Avance 3 casas.

Anna Carolina Hoststman Amorim

255
◁ Ficha 104 ▷

EU SOU: SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES


Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Avance 8 casas.
2. Retroceda 2 casas.
3. Tenho como objetivo assessorar direta e imediatamente a/o Presidente/a da Re-
pública na formulação, coordenação e articulação de políticas para as mulheres.
4. Tenho como objetivo elaborar e implementar campanhas educativas e antidiscri-
minatórias de caráter nacional.
5. Tenho como objetivo elaborar o planejamento de gênero que contribua na ação do
Governo Federal e demais esferas de governo, com vistas na promoção da igualdade.
6. Tenho como objetivo articular, promover e executar programas de cooperação
com organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, voltados à im-
plementação de políticas para as mulheres.
7. Tenho como objetivo promover o acompanhamento da implementação da legis-
lação de ação afirmativa.
8. Tenho como objetivo promover o acompanhamento de ações públicas que visem
o cumprimento dos acordos, convenções e planos de ação assinados pelo Brasil,
nos aspectos relativos à igualdade entre mulheres e homens e de combate à dis-
criminação.
9. Minha estrutura básica conta com o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher,
o Gabinete, a Secretaria-Executiva e até três Secretarias.
10. Sou um órgão da Presidência da República voltado à igualdade entre mulheres e
homens.
11. Apoio iniciativas acadêmicas através de editais específicos.
12. A Secretaria de Avaliação de Políticas e Autonomia Econômica das Mulheres me
integra.
13. A Secretaria de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres me integra.
14. A Secretaria de Articulação Institucional e Ações Temáticas me integra.
15. Tenho o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher como órgão colegiado.
16. Sou uma Secretaria, com status de Ministério e sou comandada por uma Ministra.
17. Minha Ministra é indicada pela Presidência da República.
18. Eu participo de reuniões internacionais e produzo documentos que avaliam a
situação das mulheres e o cumprimento de acordos internacionais.
19. Promovo a campanha Homens unidos pelo fim da violência contra as mulheres.
20. O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça consta entre minhas publicações de 2013.

Soraia Carolina de Mello

257
◁ Ficha 105 ▷

EU SOU: TRANSDAY- NIGS


Diga a todas/os que sou um: EVENTO / LUGAR

1. Eu sou um Seminário.
2. Eu sou promovido pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades –
NIGS/UFSC.
3. Eu aconteço uma vez por ano.
4. Em 2013 chego a minha VI edição.
5. Faço parte de um circuito internacional de luta pela despatologização das identi-
dades trans.
6. Tenho relação com a transexualidade.
7. Aconteço em outubro, mês da luta contra medicalização e patologização das
identidades trans.
8. Tenho como objetivo produzir reflexões sobre as identidades trans.
9. Perca sua vez.
10. Faço parte da Campanha Internacional Stop TransPathologization.
11. Avance 1 casa.
12. Estou relacionado a uma identidade de gênero.
13. Aconteço na Universidade Federal de Santa Catarina.
14. Em minhas atividades constam mesas redondas e debates.
15. Dentre as atividades que proporciono estão mostras de vídeos e manifestos visuais.
16. Eu tenho como objetivo o debate sobre questões relacionadas à população trans
do Brasil.
17. Eu estou relacionado a um grupo que ainda tem pouca visibilidade no campo das
lutas LGBT.
18. Eu tenho como enfoque dilemas que envolvem a patologização das identidades
trans no plano subjetivo e suas consequências sociais e políticas.
19. Eu desejo contribuir para o aumento da troca de saberes sobre identidades trans
e transfobia entre Universidade, movimentos sociais e o Estado.
20. Eu pretendo contribuir para o respeito à cidadania das pessoas trans, através da
discussões da implementação de políticas públicas inovadoras no campo de gê-
nero e sexualidades.

Anna Carolina Hoststman Amorim

259
Pessoa
Representante
de Movimentos
Sociais
◁ Ficha 106 ▷

EU SOU: ALEXANDRE IVO


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. A causa de minha morte foi homofobia.


2. Fui seqüestrado e torturado fisicamente por mais de 3 horas.
3. Fui assassinado aos 14 anos em junho de 2010, no Rio de Janeiro.
4. Fui espancado até a morte e atirado em um terreno baldio na madrugada.
5. Avance 5 casas.
6. Após minha morte dois amigos meus que são homossexuais sofreram ameaças de
skinheads que perseguem homossexuais.
7. Quando eu morri ainda estava me descobrindo. Jogava bola, andava de skate e
ainda não tinha uma orientação sexual definida e nem tampouco tinha tido qual-
quer experiência sexual.
8. Existe um movimento que leva meu nome.
9. Minha mãe participa do movimento das Mães pela Igualdade.
10. Segundo o laudo do IML, fui enforcado com minha própria camisa e morri por
asfixia mecânica e traumatismo craniano causado por agressões com pedras, pe-
daços de madeira e ferro.
11. Quando vivo eu era ligado ao Grupo LGBT Atitude e também era voluntário da
parada LGBT de São Gonçalo, Rio de Janeiro.
12. Quando fui seqüestrado e morto, voltava para casa sozinho depois de participar
de uma festa.
13. Segundo declaração de amigos após minha morte, havia um grupo de skinheads
ameaçando nossa turma de morte por termos ter denunciado um deles pra polí-
cia por ter matado nosso amigo Alê.
14. Minha morte foi considerada um dos casos mais chocantes de violência homofó-
bica dos últimos tempos e teve repercussão em todo o Brasil.
15. O PLC 122 projeto de Lei prevê a criminalização da homofobia no Brasil, levará
meu nome em minha homenagem.
16. Meu assassinato reacendeu no país o debate sobre o crime de ódio e a necessidade
de uma Lei anti-homofobia.
17. O grupo de três skinheads suspeitos de meu assassinato aguarda em liberdade o
julgamento.
18. Uma semana após minha morte, minha mãe esteve na 7ª Parada Gay de São Gon-
çalo para pedir justiça.
19. Após minha morte, em entrevista minha mãe declarou que apesar de eu nunca
ter lhe dito que eu era gay, se eu fosse gay isto não mudaria em absolutamente
nada e ela teria me amado, respeitado e exigiria de mim a mesma conduta que
nossa família tem, porque a identidade sexual é o que menos importa.
20. Retroceda uma casa.

Olga Regina Zigelli Garcia

263
◁ Ficha 107 ▷

EU SOU: ANITA CATARINA MALFATTI


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Avance 2 casas.
2. Sou uma importante e famosa artista plástica brasileira.
3. Nasci na cidade de São Paulo, no dia 2 de dezembro de 1889.
4. Faleci em São Paulo em 6 de novembro de 1964.
5. Em 1917, realizei uma exposição artística muito polêmica, com 53 obras que re-
tratavam os personagens marginalizados dos centros urbanos.
6. Em 1922, participei da Semana de Arte Moderna.
7. Fiz parte do Grupo dos Cinco, integrado juntamente com Mario de Andrade,
Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Menotti del Picchia.
8. Em 1942, assumi a presidência do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo.
9. O escritor Monteiro Lobato, foi um dos críticos da minha arte expressionista.
10. Nasci com uma atrofia no braço e mão direita e tive que aprender a usar a mão
esquerda.
11. Minhas obras tornaram-se clássicos da pintura moderna.
12. Iniciei os estudos no campo da arte e da cultura com minha mãe, que era profes-
sora de pintura e línguas.
13. Grande parte de minhas obras tem como tema naturezas-mortas, retratos, paisa-
gens e cenas populares.
14. Em 1955, após a morte da minha mãe fiz uma exposição abordando exclusiva-
mente a arte popular brasileira.
15. Estudei gravura, desenho e pintura, e conheci os principais mestres do expressio-
nismo alemão.
16. Sou considerada como precursora do modernismo nas artes plásticas brasileiras.
17. Minhas obras A Boba e Torso fazem parte dos trabalhos expostos em 1917, con-
siderados o auge de minha produção.
18. Depois da Segunda Guerra, meu trabalho tornou-se mais espontâneo do que in-
telectual, com uma carga maior de fantasia.
19. Participei das I e VII Bienais de São Paulo.
20. Fique onde está.

Guilhermina Stuker

265
◁ Ficha 108 ▷

Eu sou: Anita Garibaldi


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. No início do século XIX, época em que a mulher ideal era a que ficava em casa e
obedecia ao marido, rompi os padrões e tornei-me uma revolucionária.
2. Entrei para a história por lutar pelos ideais de liberdade.
3. Participei das batalhas de implantação da República Juliana e pela unificação da
Itália.
4. Fui casada com um italiano que me deu o nome pelo qual sou conhecida.
5. Meu nome civil é Ana Maria de Jesus Ribeiro da Silva.
6. Nasci em 30 de agosto de 1821, em Morrinhos, subúrbio de Laguna (SC).
7. Casei-me aos 14 anos, por decisão de minha mãe, com o sapateiro Manuel Duarte
Aguiar.
8. Aos 18 anos me entusiasmei com os ideais democráticos e liberais daquele que
viria a ser meu marido.
9. Aprendi a lutar com espadas e usar armas, e me transformei em uma guerreira.
10. Participei da batalha de Laguna, na qual carreguei e disparei um canhão.
11. Durante a Batalha de Curitibanos, fui capturada pelas tropas do Império.
12. Em 1841, eu e meu marido, fomos para Montevidéu e nos engajamos nas lutas
locais.
13. Em 1848, fui para a Itália com meu marido e participei das lutas a favor da unifi-
cação daquele país.
14. Em 4 de agosto 1849, morri devido a grave crise de febre tifóide.
15. Em 1932, meu corpo foi transferido para Roma e enterrado na colina de Gianicolo.
16. Sou conhecida como “Heroína de dois mundos”.
17. Meus pais eram descendentes de imigrantes dos Açores em Portugal.
18. Fui presa pelas tropas imperiais nacionais durante a Batalha de Curitibanos, mas
fugi e passei quatro dias pela mata, sem comer ou beber até reencontrar meu
marido e nossos soldados.
19. Avance uma casa.
20. Fique onde está.

Guilhermina Stuker

267
◁ Ficha 109 ▷

EU SOU: ANTONIETA DE BARROS


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Nasci em 11 de julho de 1901.


2. Fui a primeira mulher a integrar a Assembléia Legislativa de Santa Catarina.
3. Fui uma educadora reconhecida.
4. Fui uma jornalista atuante.
5. Precisei romper muitas barreiras para conquistar espaços que, em meu tempo,
eram inusitados para as mulheres – e para os negros.
6. Avance 5 casas.
7. Retroceda 1 casa.
8. Nasci em Florianópolis, Santa Catarina.
9. Criei e dirigi o jornal A Semana, mantido até 1927, em Florianópolis.
10. Mantive intercâmbio com a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino.
11. Na primeira eleição em que as mulheres brasileiras puderam votar e receberem
votos, filiei-me ao Partido Liberal Catarinense, que me elegeu deputada estadual.
12. Fui a primeira mulher negra a assumir um mandato popular no Brasil.
13. Sou considerada uma personalidade negra de destaque no Brasil.
14. Em Santa Catarina, ruas, escolas e obras públicas levam o meu nome.
15. Ainda que sem intenção, representei a quebra de estereótipos relacionados à
etnia, classe social e gênero, o que fez de minha trajetória um marco na luta dos
que se interessam em promover o exercício dos direitos da cidadania plena.
16. Fui deputada estadual entre 1934 e 1937.
17. Defendi a concessão de bolsas para cursos superiores a alunos carentes.
18. Minha atuação na Assembléia Legislativa Catarinense foi interrompida pela dita-
dura do Estado Novo.
19. Fui a primeira mulher negra em um cargo público em Santa Catarina mas não
costumava levantar discussões raciais.
20. Em Santa Catarina, instituições educacionais e rodovias levam meu nome.

Soraia Carolina de Mello

269
◁ Ficha 110 ▷
EU SOU: BARACK OBAMA
Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Sou advogado.
2. Minha história política trouxe um fato até então inédito para a história política de
meu país.
3. Sou um importantíssimo representante internacional das minorias raciais.
4. Nasci em Honolulu, no Havaí, em 1961.
5. Estudei na Universidade de Harvard.
6. Retroceda 2 casas.
7. Fui o primeiro negro a ser eleito presidente do meu país.
8. Ganhei o Prêmio Nobel da Paz em 2009.
9. Meu pai é queniano.
10. Sou fruto de um casamento inter-racial, em um período em que o casamento entre
negros e brancos era proibido em mais da metade dos estados de minha nação.
11. Durante a infância, vivi por anos na Indonésia.
12. O fato de eu ser negro mas não descender diretamente de escravos como a maior
parte dos afrodescendentes de meu país afetou minhas campanhas eleitorais.
13. Sou pai de duas filhas.
14. Sou o 44º presidente de meu país.
15. Entre 1992 e 2004, ensinei direito constitucional na Escola de Direito da Univer-
sidade de Chicago. 
16. Minha mulher, uma brilhante advogada, abandonou sua carreira em prol de mi-
nha eleição.
17. Minha esposa é prima de primeiro grau de parentesco de Rabbi Capers C. Funnye
Jr., um dos mais proeminentes rabinos negros do país.
18. Minha mãe era antropóloga e fez doutorado sobre mulheres na Indonésia.
19. Trabalhei como consultor e instrutor para a Fundação Gamaliel, um instituto que
dá consultoria e treinamento para associações comunitárias.
20. Avance 7 casas.

Soraia Carolina de Mello

271
◁ Ficha 111 ▷

EU SOU: CÁSSIA ELLER


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Vivi entre 1962 e 2001.


2. Sou filha de um sargento paraquedista do Exército e de uma dona-de-casa.
3. Sou cantora, violinista e intérprete.
4. Me assumi como bissexual desde o início da adolescência.
5. Antes de morrer morava com minha parceira, com a qual criava meu filho
Francisco, fruto de meu casamento com falecido baixista Tavinho Fialho.
6. Trabalhei, por um período, como servente de pedreiro.
7. Sou uma mulher.
8. Tive uma trajetória musical bastante importante, embora curta, com algo em tor-
no de dez álbuns próprios gravados no decorrer de doze anos de carreira.
9. Fui uma expoente do rock brasileiro nos anos 1990.
10. Faleci aos 39 anos, no auge da minha carreira, em razão de um infarto do miocár-
dio repentino.
11. “O Segundo Sol” foi um grande sucesso em minha voz.
12. Interpretei músicas da banda norte americana Nirvana.
13. Sou carioca.
14. Fui uma figura pública bissexual no Brasil.
15. Conquistei 4 discos de ouro.
16. Era reconhecida por usar sempre roupas masculinas e cabelos curtos.
17. Perca sua vez.
18. Avance 4 casas.
19. Superei o vício de cocaína.
20. Quando morri foi levantada a hipótese de overdose de drogas.

Gabriela Miranda Marques

273
◁ Ficha 112 ▷

EU SOU: CAZUZA
Diga a todos/as que sou uma: PESSOA

1. Fiquei eternizado por minhas canções.


2. Fui alvo de preconceito.
3. Namorei um artista famoso.
4. A ONG fundada por minha mãe e que leva meu nome busca proporcionar uma
vida melhor à crianças soropositivas.
5. Eu me declarava bissexual.
6. Após minha morte minha mãe decidiu agir na transformação da sociedade.
7. Participei de uma grande banda de rock.
8. Nasci no Rio de Janeiro em 1958.
9. A AIDS foi a causa de minha morte.
10. Avance 10 casas.
11. Critiquei muito a corrupção no Brasil.
12. Descobri que estava gravemente doente em 1987.
13. Vibrei com o fim da ditadura militar no Brasil.
14. Fui rebelde e polêmico.
15. Minha morte, em 1990, comoveu muita gente.
16. Compus muitas canções dramáticas e melancólicas.
17. Retroceda 5 casas.
18. Tive uma vida com muita intensidade.
19. Sou até hoje considerado um dos maiores compositores da música brasileira.
20. Assumi publicamente a minha doença, ajudando a criar consciência em relação à
ela e seus efeitos.

Graziele R. A. Arraes

275
◁ Ficha 113 ▷
EU SOU: CHICA DA SILVA
Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. A pesquisadora da UFMG, Júnia Furtado, desmentiu o alegado apetite sexual, a pro-


miscuidade e as crueldades que sempre pontuaram as histórias contadas a meu respeito.
2. Sou uma das escravas alforriadas mais famosas da história brasileira.
3. Acredita-se que vivi entre 1732 e 1796.
4. Perca sua vez.
5. Vivi em Arraial do Tijuco, atual Diamantina, Minas Gerais, durante a segunda metade
do século XVIII.
6. O fato de eu, uma escrava alforriada, ter atingido posição de destaque na sociedade
local mineira durante o apogeu da exploração de diamantes deu origem a diversas nar-
rativas.
7. Mantive durante mais de quinze anos uma união consensual estável com um rico con-
tratador de diamantes,  tendo com ele treze filhos.
8. Minha mãe era uma escrava negra e meu pai um branco português.
9. Ao contrário do que muitos/as acreditam, a maior parte das escravas que conseguiam mu-
dar o status social no período em que vivi no Brasil não entravam num processo de afirma-
ção da raça, mas sim de aceitação dos valores e hábitos da elite branca.
10. Eu possuí escravos e ganhei espaço e respeito dentre as elites mineiras por seguir os
padrões sociais da época.
11. Quando morri, em 1796, fui sepultada no cemitério da Igreja de São Francisco de Assis,
o que era privilégio dos brancos ricos de minha localidade.
12. Avance 5 casas.
13. Minha posição social não foi extraordinária, uma vez que na época em que vivi, 50%
d@s chefes de domicílio da minha localidade, Arraial do Tijuco, eram ex-escravas,
como eu.
14. Para mulheres como eu, o envolvimento com homens ricos e brancos era o único meio
de ascensão social.
15. Caso eu não me portasse conforme os padrões morais e sociais de minha época, jamais
poderia ter tido acesso aos privilégios que tive.
16. Há uma telenovela e um filme que contam minha história, com pouca verossimilhança
histórica.
17. Apesar de ser uma concubina, alcancei prestígio na sociedade local e usufrui das rega-
lias privativas das senhoras brancas da época.
18. Apesar de ter alcançado status social em decorrência de minha relação conjugal, após
minha separação pude manter minhas condições de vida e status, proporcionando boa
educação a minhas filhas.
19. Eu pertencia a quatro irmandades religiosas, de brancos, de mulatos e de negros, e
tinha condições de sustentar doações para as quatro.
20. Minha união consensual estável não foi um caso isolado na sociedade colonial brasi-
leira de envolvimento de homens brancos com escravas, mas distinguiu-se por ter sido
pública, intensa e duradoura, além de envolver um dos homens mais ricos da região em
que vivíamos.

Soraia Carolina de Mello

277
◁ Ficha 114 ▷

EU SOU: CORA CORALINA


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Sou uma poetiza brasileira nascida em 20 de agosto de 1889, na cidade de Goiás (GO).
2. Meu primeiro livro foi publicado quando tinha 75 anos de idade.
3. Minha obra teve como tema o cotidiano da vida simples da pequena cidade em
que vivi.
4. Sou considerada uma das principais escritoras brasileiras.
5. Morri em 10 de abril de 1985, aos 95 anos de idade.
6. Eu me achava mais doceira do que escritora.
7. Em 1983 fui eleita a intelectual do ano.
8. Avance 4 casas.
9. Fui a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato, em 1983.
10. Tornei-me doceira para sustentar meus quatro filhos depois que meu marido
morreu.
11. Aos 70 anos, decidi aprender datilografia para preparar minhas poesias e enviá-las
aos editores.
12. Comecei a escrever poemas e contos aos 14 anos, tendo cursado apenas até a
terceira série do primário.
13. Fique onde está.
14. Em 1908 meus poemas foram publicados no jornal de poemas femininos “A Rosa”.
15. Em 1910, meu conto “Tragédia na Roça” foi publicado no “Anuário Histórico e
Geográfico do Estado de Goiás”, com um pseudônimo.
16. Fui convidada a participar da Semana de Arte Moderna, mas meu marido não
permitiu.
17. Recebi em 1983 o título de doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de
Goiás.
18. Meu primeiro livro foi lançado em 1965 pela editora José Olímpio.
19. Aos 50 anos deixei de atender pelo meu nome de batismo e passei a assumir um
pseudônimo.
20. Minha casa, em Goiás Velho, foi transformada em Museu.

Guilhermina Stuker

279
◁ Ficha 115 ▷
EU SOU: DANIELA MERCURY
Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Avance 3 casas. 
2. Nasci em Salvador, em 28 de julho de 1965.
3. Sou uma cantora, compositora, dançarina, produtora, atriz e apresentadora de
televisão brasileira.
4. Sou vencedora de um Grammy latino.
5. Eu assumi publicamente um relacionamento homoafetivo com uma mulher em
abril de 2013.
6. No final de 2005 circulou a notícia de que eu, católica devota, teria sido desconvi-
dada de um concerto de Natal no Vaticano devido à minha posição favorável ao
uso de preservativos como forma de prevenção à AIDS.
7. Em 2007, a coluna “Retratos da Vida”, do jornal carioca Extra, divulgou que eu estaria
namorando uma arquiteta residente da cidade de Nova Iorque, diante do que minha
assessoria de imprensa afirmou que não iria comentar sobre minha vida pessoal.
8. Fui a segunda personalidade brasileira a se tornar embaixadora nacional da boa
vontade da UNICEF em 1995.
9. Ganhei visibilidade em 2013 por assumir publicamente meu relacionamento com
uma outra mulher.
10. Ganhei visibilidade em 2013 por assumir publicamente um relacionamento com
uma mulher, em um momento onde o pastor Feliciano havia sido eleito para a
presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Deputados.
11. Tive dois casamentos heterossexuais. Em 1984, aos dezenove anos de idade, ca-
sei-me com um engenheiro eletrônico e, em 2009, com um publicitário italiano.
12. Afirmei que "a Declaração Universal dos Direitos Humanos preserva o direito de cada
um ser como é e ser respeitado por isso" para justificar minha conjugalidade lésbica.
13. Fui vocalista de uma banda famosa.
14. Apesar de gostar de manter discrição sobre minha vida pessoal, dei uma entrevis-
ta para o programa Fantástico da rede Globo após assumir minha bissexualidade,
como ação política.
15. Fui coroada rainha da 12ª Parada Gay da Bahia.
16. Junto com minha parceira, aceitamos participar de uma campanha em prol do
casamento civil igualitário.
17. Ao saber da minha relação com uma mulher meu pai falou: “Você, minha filha,
sempre me surpreende. Tenho muito orgulho de você, você sempre me traz sur-
presas. Você sempre me faz abrir algum horizonte que eu não estava esperando
aprender nessa vida”.
18. O primeiro sentimento que eu e minha parceira sentimos ao tornar pública nossa
relação foi de liberdade e alívio.
19. O meu lema é: “Preconceito? Não aceito!”.
20. Meus filhos expressaram suas opiniões na TV sobre minha orientação sexual.

Soraia Carolina de Mello,


Marie-Anne Stival Pereira e
Leal Lozano

281
◁ Ficha 116 ▷

EU SOU: DILMA VANA ROUSEFF


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Nasci em 14 de dezembro de 1947.


2. Sou economista.
3. Sou filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT).
4. Fui indicada como a 2ª mulher mais poderosa do mundo em 2013 pela revista Forbes.
5. Fui Ministra de Minas e Energia no Brasil e também da Casa Civil no Governo Lula.
6. Faço questão de ter o título que detenho no comando do país pronunciado na
forma feminina.
7. Fui presa e torturada pelo regime ditatorial brasileiro na década de 1970.
8. Nasci em Belo Horizonte (MG).
9. Apesar de não ser gaúcha, minha vida política está intimamente ligada ao Rio
Grande do Sul.
10. Avance 4 casas.
11. Em 2011 estava incluída na lista das 100 personalidades mais influentes do plane-
ta pela revista Time.
12. Fique onde está.
13. Fui a primeira mulher a abrir a Assembléia-Geral da ONU, em 2011, realizada em
Nova Iorque.
14. Promovi amplo acesso de mulheres a cargos governamentais de alto escalão.
15. Fui eleita a primeira mulher a presidir o Brasil, em 2010.
16. Sou filha de um imigrante búlgaro.
17. Casei-me duas vezes, ambas com companheiros de militância.
18. Em meu discurso de posse como presidenta enfatizei a importância da eleição
de uma mulher para o cargo e desejei que esse fato abra as portas para outras
mulheres no futuro.
19. Em 1986, fui Secretária da Fazenda da Prefeitura de Porto Alegre.
20. Atuei de forma comprometida na campanha pelas Diretas Já.

Soraia Carolina de Mello

283
◁ Ficha 112 ▷

EU SOU: ELISA SAMÚDIO


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Minha mãe foi vítima de violência doméstica.


2. Fui modelo e atriz pornográfica.
3. Fiquei conhecida após meu desaparecimento.
4. Diante do descaso da polícia na investigação das agressões inicialmente sofridas
por mim, declarou Maria da Penha: “O Estado tem que responder. Ele foi negli-
gente com o pedido de socorro dessa mulher”.
5. O caso do qual fui vítima se tornou emblemático da violência contra as mulheres
no Brasil e no mundo.
6. Briguei na justiça para que o pai do meu filho assumisse sua paternidade.
7. Meu desaparecimento e as violências que sofri tiveram grande repercussão, na
mídia brasileira e internacional.
8. Em 13 de outubro de 2009 eu prestei queixa à polícia dizendo que, na véspera,
teria sido obrigada, pelo pai de meu filho, a tomar substâncias abortivas.
9. Em 2009 a juíza Ana Paula Delduque Migueis Laviola de Freitas negou-me prote-
ção concedida pela Lei Maria da Penha porque, segundo ela, minha relação com
meu agressor era de caráter eventual e sexual, não conjugalidade.
10. Meu corpo nunca fui encontrado.
11. Acredita-se que fui assassinada a mando do pai do meu filho, um jogador de
futebol.
12. Antes de meu desaparecimento já havia denunciado o pai do meu filho por cár-
cere privado e agressão.
13. Uma testemunha disse que meu corpo foi esquartejado e dado de comer a ca-
chorros para que não houvesse prova de meu assassinato.
14. Houve descaso da polícia frente as minhas primeiras queixas de agressão.
15. Perca sua vez.
16. Sofri ameaças desde 2009 quando revelei que estava grávida.
17. Fique onde está.
18. Muitas feministas escreveram sobre as agressões das quais fui vítima, para discu-
tir a violência contra as mulheres e o feminicídio.
19. Meu caso envolve muitas polêmicas, inclusive a insistente alegação de meus
agressores de que eu não fui assassinada.
20. Meus agressores foram presos e meu caso foi julgado em 2013.

Anna Carolina Hoststman Amorim


Soraia Carolina de Mello

285
◁ Ficha 118 ▷
EU SOU: ESCRAVA ANASTÁCIA
Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Sou uma personalidade de devoção religiosa popular brasileira.


2. Sou adorada informalmente pela realização de supostos milagres.
3. A minha própria existência é colocada em dúvida pelos estudiosos do assunto, uma
vez que não existem provas materiais da mesma já que os documentos e meus res-
tos mortais perderam-se com o incêndio da Igreja do Rosário no Rio de Janeiro.
4. Meu culto foi iniciado em 1968.
5. Meu culto surgiu em um evento comemorativo dos 80 anos da Abolição da Es-
cravatura no Brasil.
6. Meu culto surgiu com inspiração em um desenho exposto na Igreja do Rosário
do Rio de Janeiro, representando uma escrava do século XVIII que usava Más-
cara de Flandres,  a qual permitia à pessoa enxergar e respirar, sem, contudo,
levar alimento à boca. 
7. No imaginário popular, eu era uma escrava de linda e rara beleza, que chamava
atenção de todos os homens.
8. Avance 3 casas.
9. Diz-se que eu era curandeira, ajudava os doentes e, com minhas mãos, fazia ver-
dadeiros milagres.
10. Fui violentada sexualmente pelo filho de um feitor.
11. Acredita-se que faleci muito jovem devido aos inúmeros martírios dos quais fui
vítima.
12. Resistindo às investidas sexuais de um dos filhos do meu senhor, apanhei muito
e fui sentenciada a usar uma máscara de ferro por toda a vida, que só era retirada
às refeições e dizem que quando morri, meu rosto estava todo deformado.
13. Sou cultuada tanto no Brasil quanto na África.
14. Sou considerada uma mártir negra.
15. Nos meios que militam as lideranças negras, femininas ou masculinas, fala-se
muito sobre quem fui e como teria sido minha vida e a história.
16. Fui uma das inúmeras vítimas do regime de escravidão no Brasil.
17. Por ser muito bonita fui, como minha mãe, perseguida, torturada e sofri violên-
cia sexual.
18. As mulheres e as filhas dos senhores de escravos foram as que mais incentivaram
a manutenção da máscara na minha pessoa, porque morriam de inveja e de ciú-
mes de minha beleza e, assim, meu suplício durou vários anos.
19. Retroceda uma casa.
20. Antes de meu nascimento, minha mãe Delminda teria vivido, algum tempo, no
Estado da Bahia, onde teria ajudado muitos escravos, fugitivos da brutalidade, a
irem em busca da liberdade.

Soraia Carolina de Mello

287
◁ Ficha 119 ▷

EU SOU: GEISE ARRUDA


Diga a todos/as que sou uma: PESSOA

1. Tive minha história gravada em celulares e divulgada pela internet.


2. Fui uma celebridade instantânea.
3. Ande 9 casas.
4. Fiz-me conhecida pelo machismo na universidade que estudei.
5. Sou lembrada por um vestido rosa choque.
6. Consegui uma retratação de meus agressores por meio da OAB.
7. A decisão de me expulsar da universidade que freqüentava foi revogada.
8. Tornei-me conhecida no meio universitário em 2009.
9. Por minha causa a Universidade Uniban virou notícia.
10. Recebi o Prêmio “Virtua Magazine Awards”, de melhor polêmica de 2010.
11. Participei do um clipe do grupo "Inimigos da HP".
12. Iniciei o curso de Turismo.
13. Fiz várias cirurgias plásticas.
14. Villa Nova também é meu sobrenome, embora não seja conhecido.
15. Trabalhei na Rede Record de Televisão.
16. Profissionalmente usei o slogan: “Repito de ano, mas não repito o vestido”.
17. Fui pauta do debate feminista.
18. Participei de um Reality Show.
19. Sou do sexo e do gênero feminino.
20. Retroceda 2 casas.

Maise Caroline Zuco


Joana Vieira Borges

289
◁ Ficha 120 ▷

EU SOU: HARVEY MILK


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Fui assassinado na prefeitura de San Francisco, Califórnia (EUA), em 1978.


2. Nenhum de meus amigos na escola ou faculdade suspeitavam que eu era gay.
3. Avance 5 casas.
4. Fique onde está.
5. Em minha adolescência, no final da década de 1940, descobri minha homossexua-
lidade, mas mantive-a em segredo.
6. Pensei em casar-me com uma amiga lésbica para disfarçar minha homossexualidade.
7. Durante muitos anos mantive meus relacionamentos em segredo, separando mi-
nha vida pessoal da família e do trabalho.
8. Servi na Marinha americana, lutando na Guerra da Coréia.
9. Fui o primeiro homossexual assumido a ser eleito para cargo público nos Estados
Unidos.
10. Fui um político e ativista gay norte-americano. 
11. Até meus 40 anos não senti necessidade de expor minha homossexualidade ou de
participar de causas civis.
12. Apesar da minha curta carreira na política, tornei-me um ícone em São Francisco
e um mártir dos direitos gays.
13. Exerci meu mandato por 11 meses e fui responsável pela aprovação de uma rigo-
rosa lei sobre direitos gays para a cidade de São Francisco.
14. Minhas experiências com a contracultura dos anos 1960 foram decisivas para que
eu assumisse publicamente minha homossexualidade.
15. Mudei-me para San Francisco em 1972, em meio a uma migração de homens
homossexuais que se deslocaram para o bairro Castro naquela década.
16. Em 2002, fui chamado de “o mais famoso e mais significativo político abertamen-
te LGBT já eleito nos Estados Unidos”.
17. Um documentário a meu respeito, de 1984, foi premiado com o Oscar, assim
como um longa-metragem de 2008 que leva meu nome.
18. Lutei, durante meu mandato, por creches maiores e mais baratas.
19. Lutei, durante meu mandato, por transporte público gratuito.
20. Lutei, durante meu mandato, pela criação de um comitê de civis para vigiar a
polícia.

Soraia Carolina de Mello

291
◁ Ficha 121 ▷
EU SOU: HATTIE MCDANIEL
Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Vivi entre 1895 e 1952.


2. Fui uma atriz e cantora norte-americana.
3. Fui uma das primeiras mulheres afro-americanas a cantar na rádio nos Estados
Unidos.
4. Pude atuar em muitas peças de teatro graças ao movimento negro nos Estados
Unidos e a existência de teatros de associações do movimento.
5. Vivendo em Los Angeles a partir de 1931, quando eu não conseguia papéis em
filmes, trabalhava como empregada doméstica ou cozinheira.
6. Fique onde está.
7. Na década de 1930 tornei-me extremamente popular, virando uma estrela de rá-
dio, mas meu salário era tão pequeno que tinha de continuar trabalhando como
empregada doméstica.
8. No início da década de 1930, consegui vários papéis em diversos filmes, no en-
tanto, meu nome não aparecia nos créditos da maioria deles.
9. Retroceda 3 casas.
10. Durante minha carreira, apareci em mais de 300 filmes, tendo meu nome apare-
cido nos créditos de apenas 80 deles devido a questões raciais.
11. Por causa dos preconceitos de minha época contra atrizes afro-americanas, passei
muito dos vinte anos de minha carreira interpretando empregadas domésticas.
12. Certa vez declarei: “Por que devo reclamar enquanto ganho 700 doláres por se-
mana sendo uma empregada nas telas? Se não fosse uma nas telas, ganharia sete
dólares por semana sendo uma de verdade.”
13. Interpretei o personagem Mammy no filme E o vento levou..., de 1939.
14. O filme de 1934 Judge Priest, dirigido por John Ford e estrelado por Will Rogers,
foi o primeiro filme (e um dos únicos) no qual eu interpretei o papel da persona-
gem principal. 
15. Em 1940 me tornei a primeira artista de origem africana a ser indicada e a rece-
ber um prêmio Oscar, o de melhor atriz coadjuvante, por meu desempenho no
drama E o Vento Levou....
16. Fui a primeira negra a ir à cerimônia de entrega dos prêmios Oscar como convidada.
17. Tenho duas estrelas na Calçada da Fama em Hollywood.
18. Era meu desejo ser enterrada no Cemitério de Hollywood, juntamente com al-
guns de meus parceiros do cinema, mas o dono na época, Jules ‘Jack’ Roth, se
recusou a permitir que uma negra fosse enterrada em seu cemitério.
19. Em 1999, Tyler Cassity, o novo dono do Cemitério de Hollywood, que mudou o
nome deste para Cemitério Hollywood Forever, queria consertar os erros do pas-
sado e propôs à minha família que eu fosse enterrada no cemitério, o que minha
família negou, mas mesmo assim um grande memorial em minha homenagem
foi lá construído.
20. Quando o ator Clark Gable descobriu que eu não iria ao lançamento de E o vento le-
vou... em Atlanta por causa de questões raciais, ele ameaçou boicotar a estréia do filme.

Soraia Carolina de Mello

293
◁ Ficha 122 ▷

EU SOU: JANAÍNA DUTRA


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Meu nome de registro é Jaime.


2. Fui uma ativista social.
3. Sou uma reconhecida líder travesti do Movimento Homossexual Brasileiro.
4. Fui a primeira travesti portadora da carteira profissional da Ordem dos Advoga-
dos do Brasil (AOB) com meu nome social.
5. Trabalhei em programas de combate à AIDS do Ministério da Saúde.
6. Eu participei da elaboração da primeira campanha de prevenção da AIDS desti-
nada especificamente às travestis.
7. Eu fui membro da presidência da Associação das Travestis do Ceará (ATRAC).
8. Eu fui membro da Articulação Nacional das Travestis (ANTRA).
9. Eu fui co-fundadora, assessora jurídica e vice presidente do Grupo de Apoio Asa
Branca (GRAB).
10. Meu nome dá título a um filme.
11. Morri aos 43 anos.
12. Retroceda 5 casas.
13. Sou considerada uma personalidade importante não somente na luta pelas tra-
vestis, mas pelos direitos humanos.
14. Nasci em uma família religiosa que me apoiou na minha luta por reconhecimen-
to, inicialmente como gay e posteriormente como travesti.
15. Avance 3 casas.
16. Eu sou um exemplo nas lutas contra o preconceito e a discriminação.
17. Eu cheguei a ser presa.
18. Eu tenho uma importância profunda na história da luta contra AIDS no Brasil.
19. Nasci na cidade de Canindé, Ceará.
20. Eu sou intérprete de poesias.

Anna Carolina Hoststman Amorim

295
◁ Ficha 123 ▷

EU SOU: JEAN WYLLYS


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Fui eleito deputado federal pelo PSOL-RJ para o mandato 2011-2015.


2. Sou conhecido como vencedor de um reality show divulgado pela Rede Globo em 2005.
3. Sou jornalista.
4 Possuo mestrado em Letras e Linguística pela Universidade Federal da Bahia.
5. Luto a favor da justiça social, de uma educação para a cidadania e para a valori-
zação da vida, e em favor das liberdades civis.
6. Sou parceiro dos movimentos LGBT, Negro e de Mulheres.
7. Sou autor do PL 5120/2013 que reconhece o casamento civil e união estável entre
pessoas do mesmo sexo.
8. Avance 6 casas.
9. Participo de ações que combatem a homofobia, a intolerância e o fundamentalis-
mo religioso.
10. Participo de ações que combatem o trabalho escravo, a exploração sexual de
crianças e adolescentes e as violências contra as mulheres.
11. Sou colunista da revista Carta Capital.
12. Em 2013 exerci a função de coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Cida-
dania LGBT.
13. Fui eleito, pela revista Isto É, uma das 100 personalidades mais influentes de 2012.
14. Avance 1 casa.
15. Nasci em 1974, em Alagoinhas, Bahia.
16. Pela relevância do trabalho que desenvolvi na Câmara dos Deputados em prol
dos direitos humanos, em 2012 fui selecionado para representar o Brasil no Pro-
grama Visitantes Internacionais, da Embaixada dos EUA, que neste ano teve como
tema “Direitos LGBT são Direitos Humanos”.
17. Sou autor do PL 5002/ 2013 que dispõe sobre o “direito à identidade de gênero”.
18. Sou uma figura pública brasileira, militante das causas LGBT.
19. Em 2012, no Prêmio Congresso em Foco, fui eleito pelos internautas o melhor De-
putado Federal do Brasil.
20. Sou homossexual assumido.

Soraia Carolina de Mello

297
◁ Ficha 124 ▷

EU SOU: JOANNA MARANHÃO


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Fique onde está.


2. Nasci em Recife em 29 de abril de 1987.
3. Sou uma nadadora brasileira.
4. Disputei as Olimpíadas de Atenas em 2004.
5. Disputei as Olimpíadas de Pequim em 2008.
6. Em fevereiro de 2008 revelei em entrevista que havia sido molestada sexualmente
aos nove anos de idade.
7. Quando criança fui vítima de abuso sexual por parte do meu treinador.
8. Em 2012 foi aprovada uma lei que leva meu nome.
9. A lei que leva meu nome estabelece que o prazo de prescrição de abuso sexual de
crianças e adolescentes seja contado a partir da data em que a vítima completar
dezoito anos.
10. A lei que leva meu nome alterou o Código Penal Brasileiro.
11. Retroceda 5 casas.
12. Não revelei o nome do homem que me molestou sexualmente quando criança.
13. Tentei contar a minha mãe sobre os abusos que sofri quando criança, mas ela não
quis acreditar na época, tendo depois revelado o nome de meu agressor publica-
mente.
14. Sobre a violência que sofri minha mãe afirmou “Senti raiva pela traição de con-
fiança dele e culpa por não ter ouvido o que ela tentou me contar naquela época.”
15. O homem que abusou sexualmente de mim quando criança era amigo próximo
da minha família.
16. Minha história é característica de casos de abuso sexual infantil.
17. Em violências como a que sofri a confiança da vítima e sua família no agressor
são comuns.
18. A falta de entendimento da vítima dos códigos que regem o tipo de violência que
sofri, contribuem para que as denúncias sejam tardias.
19. Como figura pública, expor meu caso contribuiu para aperfeiçoar as leis do meu
país sobre crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
20. Eugênio Miranda, meu técnico quando criança foi acusado também de ter abusa-
do de outra nadadora.

Soraia Carolina de Mello


Anna Carolina Hoststman Amorim

299
◁ Ficha 125 ▷

EU SOU: JOÃO DE PÁSCOA


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Eu sou um índio pankararu.


2. A minha trajetória é ligada à diversidade étnico-racial no Brasil.
3. Eu mostro uma forma de ser indígena pouco comum no imaginário social.
4. Eu sou morador da aldeia do Brejo dos Padres.
5. Nasci no sertão de Pernambuco.
6. Nasci em meados da década de 1920.
7. O meu povo teve o território tradicional reconhecido pelo estado brasileiro
como área indígena Pankararu, na década de 1940.
8. O meu povo, os Pankararu, ocupam o mesmo território desde pelo menos o século
XVIII, quando foram aldeados por padres Capuchinhos, mas no final do século
XIX fomos declarados extintos e as terras do meu aldeamento foram loteadas.
9. Quase 70 anos depois de ser declarado extinto, meu povo continuava realizando
seus rituais, suas festas e mantendo a religião.
10. Eu morei quase 20 anos em São Paulo.
11. Perca sua vez.
12. Eu tive minha identidade indígena constantemente questionada por ser mestiço.
13. Quando voltei para meu povo, me transformei em importante liderança na luta
pela demarcação definitiva das suas terras.
14. Fui cacique, mas também fui desrespeitado pela FUNAI por não possuir uma
fisionomia “de índio”.
15. Avance 1 casa.
16. Eu morei em São Paulo perto de outros índios de minha etnia e formava uma
rede de solidariedade com eles.
17. Em São Paulo, meu grupo indígena vive no Real Parque, mas sempre visitamos
nossa aldeia original.
18. Eu não revelava ser índio em São Paulo.
19. Eu e outros Pankararu afimamos nossa identidade indígena em São Paulo na dé-
cada de 1980 para termos reconhecidos nossos direitos enquanto povo indígena.
20. Consegui junto com meus pares Pankararu, realizar uma parceria com a Pon-
tifícia Universidade Católica de São Paulo e tive acesso a uma cota de bolsas de
estudos para os jovens indígenas.

Anna Carolina Hoststman Amorim

301
◁ Ficha 126 ▷

EU SOU: JOÃO W. NERY


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Eu sou escritor.
2. Nasci e vivi até os 27 anos com um corpo de anatomia feminina.
3. Formei-me em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.
4. Sou um Transhomem.
5. Em 1976 obtive o laudo de transexual masculino.
6. Eu sou considerado o primeiro transexual homem operado no Brasil.
7. Devido à falta de legislação própria para a transexualidade quando eu era jovem,
na época da ditadura militar, eu tirei nova documentação por conta própria para
poder me articular socialmente.
8. Com a minha nova identidade masculina, perdi todos os meus direitos anterio-
res, inclusive meus diplomas e meu currículo profissional. Passei então a exercer
várias profissões (pedreiro, vendedor, cortador de confecção de roupas, massagis-
ta de “shiatsu”) para poder sobreviver.
9. Sou autor de duas autobiografias onde relato minha mudança de sexo.
10. Retroceda 2 casas.
11. Lecionei em universidade e tive um consultório de psicologia antes de mudar de sexo.
12. Após a publicação de minha segunda autobiografia alcancei notoriedade nacional.
13. O meu primeiro livro foi publicado com um pseudônimo.
14. Em 1977, eu decidi fazer a cirurgia de mudança de sexo. A cirurgia – que chegou
ao Sistema Único de Saúde (SUS) em 2008 e hoje contempla dois pacientes por
dia – era chamada de mutilação e era completamente proibida naqueles tempos.
15. Apesar de ter estudado, ter feito pós-graduação e lecionado em três universi-
dades, legalmente sou considerado analfabeto porque não pude registrar minha
mudança de sexo.
16. Avance 3 casas.
17. Como Transexual masculino, me considero um homem feminista.
18. Possuo um projeto de lei com meu nome.
19. O meu nome está ligado à discussão sobre identidade de gênero de transsexuais
no Brasil.
20. Eu promovi a visibilidade do segmento transsexual masculino brasileiro.

Anna Carolina Hoststman Amorim

303
◁ Ficha 127 ▷

EU SOU: JORGE LAFOND


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Eu sou ator e dançarino.


2. Eu sou negro.
3. Fiquei conhecido pela personagem Vera Verão.
4. Em 2001 participei da campanha de prevenção a doenças sexualmente transmis-
síveis do Ministério da Saúde.
5. Nasci em 1953 na cidade de São Paulo.
6. Em 1999 lancei uma autobiografia.
7. Fiquei conhecido pelo jargão: “Bixa não, eu sou uma quase mulher!”.
8. Perca sua vez.
9. Avance 1 casa.
10. Durante 10 anos participei do programa de TV A praça é nossa da emissora SBT.
11. Faleci em 2003.
12. Sou uma importante personalidade homossexual no Brasil.
13. Estive envolvido em polêmicas sobre um possível caso amoroso com um impor-
tante jogador de futebol da seleção brasileira.
14. Dei visibilidade à travestilidade em rede nacional de TV com uma personagem
travesti.
15. Eu sou assumidamente homossexual.
16. Eu fui vítima de preconceito em um programa de televisão.
17. Dizem que minha morte está relacionada ao episódio de discriminação que sofri,
protagonizado pelo Padre Marcelo Rossi.
18. Eu sou transformista e comediante de teatro, TV e cinema.
19. Eu fiquei famoso por uma personagem travesti.
20. Meu nome na certidão de nascimento é Jorge Luís Sousa Lima.

Anna Carolina Hoststman Amorim

305
◁ Ficha 128 ▷

EU SOU: LADY GAGA


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Meu nome de registro é Stefani. 


2. Nasci em Nova Iorque, em 28 de março de 1986.
3. Fique onde está.
4. Sou uma cantora, compositora e produtora musical.
5. Atribuo muito do meu sucesso inicial como uma artista popular aos meus fãs gays.
6. Sou considerada um ícone gay ascendente.
7. Uma de minhas primeiras apresentações televisivas foi em maio de 2008, em uma
premiação transmitida pela rede de televisão LGBT.
8. Em junho de 2008, apresentei uma canção na Parada Gay de São Francisco, EUA.
9. Tenho uma canção sobre minha bissexualidade.
10. Avance 6 casas.
11. Fundei em 2012 uma instituição humanitária sem fins lucrativos, cujo objeti-
vo é a capacitação e conscientização de jovens em questões como o bem-estar,
bullying, LGBT, auto-confiança e outros temas.
12. O meu sucesso levou a Universidade da Carolina do Sul, nos EUA, a idealizar um
curso com o título que traz meu nome.
13. Quando apareci como convidada em um programa de TV nos EUA, em maio
de 2009, elogiei a atriz, apresentadora e comediante americana Ellen DeGeneres,
homossexual assumida, por ser uma inspiração para as mulheres e para a comu-
nidade gay.
14. Durante a Marcha Nacional pela Igualdade em 11 de outubro de 2009, em Washington
D.C. nos EUA, declarei “Abençoado seja Deus e abençoados sejam os gays”.
15. Em setembro de 2010, discursei em uma reunião que buscava questionar a po-
lítica militar dos Estados Unidos, que proibia lésbicas, gays e pessoas bissexuais
assumidas de servirem no exército,  e lancei um vídeo estimulando meus fãs a
contatarem os seus senadores em apoio para impedir tal política.
16. Meu nome artístico é inspirado por uma música da banda britânica Queen.
17. Gosto de performatizar de maneira andrógina.
18. Minha identificação com o público gay se dá através de diversas referências, artís-
ticas, musicais e políticas.
19. Sou bissexual e sou considerada uma das mulheres mais influentes do mundo.
20. Sou um ícone da música pop do século XXI.

Soraia Carolina de Mello

307
◁ Ficha 129 ▷

EU SOU: LAERTE COUTINHO


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Sou o praticante de crossdressing mais famoso do Brasil.


2. Sou um dos principais quadrinistas do Brasil.
3. Sou cofundador da ABRAT - Associação Brasileira de Transgêneros.
4. Avance 5 casas.
5. Trabalhei na produção de cartões de solidariedade no movimento de auxílio
aos presos políticos no Brasil nos anos 1970.
6. Em 1978 desenhei histórias do personagem João Ferrador para a publicação do
sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo.
7. Para mim o fato de eu praticar crossdressing é uma questão de gênero, não
de sexo. Para definir isto disse: “São coisas independentes, autônomas, que nem
o executivo e o legislativo”. “É um erro fazer essa mistura”. “Ah, está vestido de
mulher, então é viado.” “Jogou bola, é macho.”
8. Minhas frequentes aparições públicas vestido com roupas femininas têm fomen-
tado discussões sobre estereótipos de gênero no Brasil.
9. Tenho produzido charges e tirinhas problematizando questões referentes a Direi-
tos Humanos.
10. Me considero bissexual.
11. Estudei na Escola de Comunicação e Artes (ECA) na Universidade de São Paulo
(USP), mas nunca finalizei meus estudos lá.
12. Já trabalhei para inúmeros veículos de comunicação, entre eles A Folha de São
Paulo e O Pasquim.
13. Escrevi para o programa infantil TV Colosso.
14. Em 1991 a Folha de São Paulo começou a publicar as minhas tiras do Piratas do Tietê.
15. Tenho produzido charges e tirinhas que discutem questões de gênero e LGTB.
16. Tenho levado a questão da identidade de gênero para discussão midiática no
Brasil.
17. No fim da década de 1980, publiquei tiras e histórias em quadrinhos nas revis-
tas Chiclete com Banana, Geraldão e Circo.
18. Ao me vestir de mulher tenho percebido que essa cultura binária é muito arraiga-
da e que desafiar esses códigos perturba todo o ambiente ao redor de você.
19. Escrevi scripts para o programa humorístico TV Pirata.
20. Retroceda uma casa.

Soraia Carolina de Mello

309
◁ Ficha 130 ▷
EU SOU: LÉA T
Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Avance 8 casas.
2. Avance 1 casa.
3. Fui batizada com nome de homem.
4. Sou filha de um ex-jogador de futebol famoso.
5. Sou uma top model transexual.
6. Em março de 2012 me submeti à cirurgia de mudança de sexo.
7. Meu nome civil é, hoje, feminino.
8. Nasci em Belo Horizonte, em 19 de fevereiro de 1981.
9. Ganhei fama na Europa protagonizando campanha da griffe Givenchy em 2010.
10. Ganhei fama através de um ensaio fotográfico nu.
11. Em janeiro de 2011, fui capa de uma revista onde apareci beijando a top mo-
del Kate Moss.
12. Em janeiro de 2013, a griffe italiana  Benetton  me anunciou, como modelo da
campanha primavera/verão do mesmo ano, como símbolo contra o preconceito.
13. Durante minha adolescência, estudei em uma escola na Itália, onde não encontrei
maior tolerância com a diversidade de gênero do que encontrara anteriormente
no Brasil.
14. Quando me pediram para comparar o preconceito na Europa com o do Brasil,
declarei que em todos os lugares do mundo há preconceito com transexuais.
15. Durante muito tempo a intolerância da minha família a meu respeito foi noticia-
da na mídia.
16. Entre 2012 e 2013 fui uma importante figura midiática discutindo a transexuali-
dade no Brasil.
17. Em depoimento em 2012 ao Fantástico, sobre minha cirurgia de mudança de
sexo, demonstrei traços de arrependimento, afirmando que nunca seria tratada
como uma mulher.
18. Apesar de demonstrações públicas de arrependimento logo após minha cirurgia
de mudança de sexo, durante o período de adaptação e sempre reforçando a difícil
recuperação pós-operatória, mais tarde aleguei não ter me arrependido da escolha.
19. Apesar de inicialmente não aceitar minha identidade de gênero, em 15 de abril
de 2011, em entrevista a revista Lola meu pai fala das mulheres maravilhosas de
sua vida e me menciona, declarando seu respeito à escolha que fiz e seu amor e
orgulho por mim.
20. Minha família possui raízes religiosas muito fortes, que calcavam sua intolerância
por mim e a levaram a rezar para que eu fosse “apenas gay”.

Soraia Carolina de Mello

311
◁ Ficha 131 ▷
EU SOU: MADONNA
Diga a todos/as que sou uma: PESSOA

1. Nasci em 16 de agosto de 1958 em Bay City, Estados Unidos.


2. Gravei um documentário autobiográfico no qual apareço fazendo sexo oral com uma
garrafa, observando dois homens se beijarem; brincando com meus dançarinos nus na
cama; recitando um poema de sacanagem e descrevendo meus jogos sexuais com uma
amiga de infância.
3. Quando eu era pequena, minha avó costumava me suplicar para não sair com homens,
amar Jesus e ser uma boa menina e cresci com duas imagens de mulher: a virgem e a
prostituta.
4. Quando tinha quinze anos, comecei a frequentar discotecas gays onde pude me libertar
da repressão de uma família rigorosa em seus preceitos morais.
5. Na adolescência passei a usar calças rasgadas com enormes alfinetes de fralda e deixei
de raspar as pernas e axilas.
6. Participei de uma produção erótica, que conta a vida de uma mulher que quando en-
contra o verdadeiro amor é brutalmente estuprada no banheiro de um café e para vin-
gar o crime, pede ajuda a seus “escravos sexuais”, que perseguem, seqüestram e matam
o estuprador.
7. Fiz um vídeo musical que falava de uma relação entre dor e prazer, dizendo como tudo está
ligado ao sexo, em que apareço com uma máscara sadomasoquista beijando uma garota.
8. Simulei o ato de masturbação no palco.
9. Fiz um livro de fotos em preto-e-branco em que apareço nua e, onde fui fotografada
chupando o dedão do pé de alguém, vestida com roupas sadomasoquistas, pedindo caro-
na nua, com uma dupla de lésbicas e sendo estuprada por skinheads vestida de colegial.
10. Gravei uma canção que conta a história de uma garota grávida que busca a aprovação
do pai, para que ela possa ter a criança.
11. Sofri violência doméstica com meu primeiro marido. Ele chegou a me amordaçar e a
amarrar em uma cadeira, me espancando e xingando por mais de duas horas.
12. Dediquei uma apresentação em benefício às vítimas da AIDS e arrecadei quatrocentos
mil dólares para a AMFAR (Fundação Americana para a Pesquisa da AIDS), com intui-
to de acelerar a descoberta da cura da doença.
13. Em 1989, lancei um vídeo que foi banido pelo Vaticano.
14. A Associação da Família Americana condenou um dos meus vídeos como “clamorosa-
mente ofensivo”.
15. Fiz um espetáculo com intuito de acabar com os tabus sexuais, religiosos e sociais.
16. Fui atriz no filme Procura-se Susan desesperadamente.
17. Avance 4 casas.
18. Fiz um vídeo em que contava a história de uma mulher que testemunha uma agressão a
uma jovem por uma gangue de homens brancos e em seguida um homem negro tenta
socorrer a vítima, mas quando a polícia aparece o jovem negro é preso.
19. Fiz uma vídeo musical contendo cenas de bissexualidade, voyerismo, sadomasoquismo,
travestismo e nudez.
20. Retroceda 2 casas.

Marie-Anne Stival Pereira e


Leal Lozano

313
◁ Ficha 132 ▷

EU SOU: MÃE MENININHA DO GANTOIS


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Meu nome é Maria Escolástica da Conceição Nazaré.


2. Sou neta de escravos.
3. Nasci em 10 de fevereiro de 1894, na cidade de Salvador.
4. Minha avó fundou um Terreiro de Candomblé, em 1849.
5. Quando assumi a liderança do terreiro fundado por minha avó, ainda não tinha
30 anos.
6. Liderei um Terreiro de Candomblé por mais de 60 anos.
7. Tive o respeito e admiração de governantes, artistas e intelectuais, bem como de
líderes de outros terreiros e até de sacerdotes católicos.
8. Avance 7 casas.
9. Fui a ialorixá mais famosa do país.
10. Sob minha liderança, o meu Terreiro se tornou um dos mais procurados e respei-
tados da Bahia.
11. Para muitos pesquisadores, minha popularidade e o reconhecimento que alcan-
cei foram de fundamentais para a aceitação do candomblé na sociedade.
12. Recebi muitos títulos, homenagens e medalhas.
13. Em 1972, Dorival Caymmi compôs uma famosa música em minha homenagem.
14. Jorge Amado, Antônio Carlos Magalhães, Vinícius de Moraes, Maria Bethânia e
Caetano Veloso eram algumas das inúmeras personalidades que buscavam meus
aconselhamentos.
15. Em 1994, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos lançou um selo comemo-
rativo para marcar o centenário de meu nascimento.
16. Fique onde está.
17. Faleci em 13 de agosto de 1986, aos 92 anos, na cidade de Salvador.
18. Assumi o comando do Terreiro porque é uma instituição que segue historicamente
a política do matriarcado e de sucessão hereditária de linhagem consanguínea.
19. Meus avós eram do sudoeste da Nigéria.
20. Fui iniciada no Candomblé aos oito meses de idade, para o orixá Oxum.

Guilhermina Stuker

315
◁ Ficha 133 ▷

EU SOU: MALCOLM X
Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Fui um dos maiores representantes na defesa dos direitos dos negros nos Estados
Unidos.
2. Fundei a Organização para a Unidade Afro-Americana, de inspiração socialista.
3. Consegui mobilizar os brancos americanos sobre seus crimes cometidos contra
os negros.
4. A revista Time nomeou minha autobiografia como um dos 10 livros não fictícios
mais importantes do século XX.
5. Quando estava com seis anos, meu pai, um dedicado trabalhador para Associa-
ção Universal para o Progresso Negro, foi violentamente assassinado. 
6. Por ter sido concebida do estupro de uma mulher negra por um homem branco, mi-
nha mãe possuía pele clara e tinha mais facilidade em arrumar empregos domésticos.
7. Vivi entre 1925 e 1965 nos EUA.
8. Minha mãe era frequentemente demitida quando descobriam sua origem negra.
9. Como minha família era muito pobre, o governo pressionou minha mãe para que
encaminhasse seus filhos a lares adotivos, o que separou nossa família.
10. Quando criança um professor me disse ser absurdo a idéia de um negro ser advo-
gado e que o máximo que eu poderia ser, seria carpinteiro.
11. Uma de minhas famosas frases foi “as pessoas não compreendem como toda a
vida de um homem pode ser mudada por um único livro”.
12. Meu sobrenome de batismo é Little, que significa pequeno, uma herança escravocrata.
13. Tornei-me uma personalidade americana que muitas vezes chamou a atenção do
cenário mundial para a situação dos negros e para o islamismo.
14. Fui assassinado enquanto discursava, aos 39 anos, na frente de minha esposa
grávida e de minhas filhas.
15. Fique onde está.
16. Avance 8 casas.
17. Fui líder do movimento negro estadunidense nas décadas de 1950 e 1960.
18. Meu ativismo partia de três pontos fundamentais: o islamismo, a violência como
método para autodefesa e o socialismo.
19. Minha opção pela violência e pelo socialismo inspirou movimentos negros no
final da década de 1960, tal como o grupo “Panteras Negras”.
20. Ao sair da cadeia, em 1952, transformei-me em um dos mais carismáticos líderes
negros dos Estados Unidos.

Soraia Carolina de Mello

317
◁ Ficha 134 ▷

EU SOU: MARGARIDA ALVES


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Nasci na Paraíba, em Alagoa Grande no dia 5 de agosto de 1933.


2. Retroceda 2 casas.
3. Fui assassinada em 12 de agosto de 1983 com 50 anos.
4. Lutei por direitos básicos dos trabalhadores rurais do Brasil, como Carteira de
Trabalho, jornada de oito horas, férias e 13º salário.
5. Meu assassinato foi considerado crime político e comoveu a opinião pública na-
cional e internacional.
6. Minha morte teve grande repercussão em vários organismos políticos de defesa
dos direitos humanos.
7. Eu sempre dizia que é melhor morrer na luta do que morrer de fome.
8. Fui a primeira mulher eleita para a presidência do Sindicato de Trabalhadores
Rurais (STR) de Alagoa Grande (PB) no ano de 1973.
9. Fui fundadora do Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural.
10. Movi mais de cem ações trabalhistas na Justiça do Trabalho de minha localidade.
11. Sempre me manifestei contra interesses dos donos da Usina Tanques, a maior usina
de açúcar do Estado da Paraíba e a favor dos trabalhadores e trabalhadores rurais.
12. Em 1988, recebi postumamente, o Prêmio Pax Christi Internacional (Paz de
Deus, em latim), movimento católico de respeito aos direitos humanos, justiça e
reconciliação em regiões devastadas por conflitos.
13. Em 2000, meu nome foi dado a uma mobilização que ocorre sempre no dia 12
agosto e reúne milhares de mulheres trabalhadoras rurais em Brasília.
14. Sou considerada um símbolo da luta das mulheres no campo.
15. Avance 4 casas.
16. Meus assassinos continuam impunes até o presente.
17. Dou nome a uma Fundação de Defesa dos Direitos Humanos, na Paraíba.
18. Em homenagem a minha história o Ministério do Desenvolvimento Agrário
(MDA) desenvolveu um prêmio que leva meu nome para premiar estudos que
abordam a questões de gênero e trabalho entre as camponesas.
19. Sou um símbolo do sindicalismo rural.
20. Morri com um tiro no rosto.

Guilhermina Stuker

319
◁ Ficha 135 ▷

EU SOU: MARIA BONITA


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Avance 4 casas.
2. Meu primeiro nome é Maria.
3. Nasci no dia 8 de março de 1911, na fazenda Malhada do Caiçara, próximo à
localidade Santa Brígida, no Estado da Bahia.
4. Sou conhecida como a primeira mulher cangaceira.
5. Tive coragem e resistência para enfrentar todos os tipos de dificuldades da vida
no cangaço, durante oito anos.
6. Fui companheira de um líder do cangaço, Lampião.
7. Tive apenas uma filha que chama-se Expedita, mas não pude criá-la.
8. Morri na cidade de Poço Redondo (em Sergipe) degolada, no dia 28 de julho de
1938, após ser capturada por policiais.
9. Minha casa de infância na cidade de Paulo Afonso (BA) é hoje um museu.
10. Fiz história no sertão nordestino.
11. Fui homenageada por Luiz Gonzaga com uma canção.
12. Minha vida e o amor pelo meu companheiro tem sido tema de romances de cordel.
13. Meu nome tem sido tema de músicas e lembrado repentistas do nordeste brasileiro.
14. Minha vida tem sido representada nas artes por várias maneiras.
15. O grupo do cangaço me chamava de Maria do Capitão.
16. As pessoas me viam como uma mulher sedutora e brincalhona apesar da agressi-
vidade do cotidiano do cangaço.
17. Apesar de não ir para o combate eu sabia utilizar as armas.
18. Em 8 de março de 2011 eu completaria 100 anos de idade.
19. Minha presença no grupo de cangaço levou outras mulheres a também entrarem
para o cangaço, gerando uma verdadeira revolução que poderíamos chamar de
feminista, uma vez que se emanciparam enquanto mulheres.
20. Perca sua vez.

Guilhermina Stuker

321
◁ Ficha 136 ▷

EU SOU: MARIA DA PENHA


Diga a todos/as que sou uma: PESSOA

1. Sou vítima emblemática da violência doméstica no Brasil.


2. Em 07 de agosto de 2006 foi sancionada uma lei brasileira que leva o meu nome.
3. Tornei-me paraplégica.
4. Sou uma mulher com deficiência.
5. Meu agressor foi condenado a 8 anos de prisão, mas após 2 anos foi solto e até
hoje vive em liberdade.
6. A lei que leva meu nome entrou em vigor em 22 de setembro de 2006 no Brasil.
7. Levei um tiro nas costas enquanto dormia.
8. Nasci em Fortaleza, no Ceará, em 1945.
9. Minha luta levou 23 anos para ser reconhecida por parte do Estado.
10. Avance 9 casas.
11. Faço uso de uma cadeira de rodas.
12. Tenho três filhas.
13. Sou uma das líderes dos movimentos em defesa dos direitos da mulheres.
14. Existe um instituto social que leva o meu nome.
15. Fui mantida em cárcere privado por meu marido.
16. Sofri duas tentativas de homicídio cometidas por um familiar próximo.
17. Sou biofarmacêutica.
18. Dê sua vez para o próximo.
19. Enquanto tomava banho, meu marido tentou me eletrocutar.
20. A agressão que sofri foi o primeiro crime de violência doméstica reconhecido
pela Comissão de Direitos Humanos da OEA.

Soraia Carolina de Melo


Joana Vieira Borges

323
◁ Ficha 137 ▷

EU SOU: MARIA LACERDA DE MOURA


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Vivi entre 1887 e 1945, no Brasil. 


2. Sou considerada uma das pioneiras do feminismo no Brasil.
3. Fiz parte da Primeira Onda Feminista no Brasil.
4. Meu feminismo se preocupava com as mulheres operárias.
5. Em 1919, junto com Bertha Lutz, fundei a Liga para a Emancipação Intelectual da
Mulher.
6. Minha participação na Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher visava
defender a instrução feminina como forma de emancipação.
7. Fique onde está.
8. Uma das formas visualizadas por mim para emancipar as mulheres era a propos-
ta da inserção da matéria “História da Mulher” nos currículos escolares.
9. Avance 6 casas.
10. Ao perceber que a luta defendida pela Liga para a Emancipação Intelectual da
Mulher parecia burguesa demais pra mim, eu me afastei.
11. Passei a negar o feminismo por não conseguir me identificar com os movimentos
feministas da minha época.
12. Em 1923, me tornei editora da revista Renascença, uma publicação cultural divul-
gada pelo movimento anarquista.
13. Eu colaborei com a imprensa anarquista nacional e internacional.
14. Defendi mudanças no currículo das escolas, a educação em si e os direitos das
mulheres.
15. Defendi o amor livre e era a favor de uma educação sexual, combati o fascismo e
o militarismo.
16. Entre os temas sobre os quais escrevi, encontramos a educação sexual dos jovens,
a virgindade, o amor livre, o direito ao prazer sexual, o divórcio, a maternidade
consciente e a prostituição, assuntos considerados tabu em minha época.
17. Míriam Lifchitz Moreira Leite publicou um livro a meu respeito em 1984.
18. Fui uma educadora comprometida com questões libertárias.
19. Enquanto o feminismo no Brasil tratava, sobretudo do Sufrágio e direito a ins-
trução, eu critiquei a repressão sexual feminina, fui a favor do divórcio e do amor
livre, lutei contra a exploração do capitalismo, entre outras questões.
20. Recusei convites para ingressar no então recém-formado Partido Comunista do
Brasil.  
Soraia Carolina de Mello

325
◁ Ficha 138 ▷

EU SOU: MÁRIO JURUNA


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Eu fui o primeiro deputado federal brasileiro pertencente a uma etnia indígena.


2. Eu sou um índio xavante.
3. Nasci na aldeia xavante Namurunjá, próxima a Barra do Garças, no estado de
Mato Grosso, no Brasil.
4. Meu pai era o chefe de minha aldeia.
5. Eu vivi na aldeia, sem contato com o a civilização nacional brasileira, até os de-
zessete anos, quando sucedi meu pai na liderança da aldeia.
6. Na década de 1970, fiquei famoso ao percorrer os gabinetes da Fundação Nacio-
nal do Índio, em Brasília, lutando pela demarcação de terra para os índios
7. Fiquei conhecido por levar comigo sempre um gravador “para registrar tudo o
que o branco diz”.
8. Com meu gravador, constatei que as autoridades, na maioria das vezes, não cum-
priam a palavra.
9. Avance 2 casas.
10. Como deputado federal, eu representei o estado do Rio de Janeiro.
11. Minha eleição teve uma grande repercussão no país e no mundo.
12. Eu fui o responsável pela criação da Comissão Permanente do Índio no Con-
gresso Nacional do Brasil, o que levou o problema indígena ao reconhecimento
formal.
13. Em 1984, denunciei o empresário Calim Eid por tentar me subornar para votar
em Paulo Maluf, candidato dos militares à presidência da república no colégio
eleitoral.
14. Retroceda 4 casas.
15. Não consegui me reeleger em 1986, mas continuei ativo na política por vários anos.
16. Findo o mandato e abandonado pela tribo, fiquei na miséria e faleci em decorrên-
cia de diabetes.
17. Em 1980 derrubei o veto do governo à minha saída do país e viajei para Rotterdam,
na Holanda, onde presidi o 4° Tribunal Bertrand Russel, de Direitos Humanos.
18. Eu fui o primeiro parlamentar indígena a ocupar posição de destaque no cenário
político nacional.
19. Eu contei a história dos índios para outros continentes através de encontros com
entidades mundiais.
20. Eu fiquei famoso pelo meu raciocínio claro e pela veemência em minhas reinvin-
dicações.

Anna Carolina Hoststman Amorim

327
◁ Ficha 139 ▷

EU SOU: MARTIN LUTHER KING


Diga a todos/as que sou uma: PESSOA

1. Nasci em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta (EUA).


2. Barak Obama citou-me em seu discurso de posse na presidência dos Estados
Unidos.
3. Lutei pelo fim do preconceito e da discriminação racial nos EUA.
4. Aos vinte e dois anos iniciei meu doutorado na Universidade de Boston na área
de Teologia.
5. Uni-me aos pastores e líderes negros para debater a desobediência civil e a resis-
tência pacífica como instrumentos de luta.
6. Envolvi-me no incidente no qual uma mulher negra recusou a ceder seu lugar
para um branco num ônibus.
7. Liderei um forte boicote contra a segregação racial nos Estados Unidos da América.
8. Articulei um boicote contra o uso dos transportes públicos - que exigiam que os
negros cedessem seus lugares aos brancos quando os veículos estavam lotados.
9. Fui preso e torturado diversas vezes, e minha casa chegou a ser atacada por bombas.
10. O movimento que liderei influenciou a Suprema Corte dos Estados Unidos da
América a decidir pelo fim da segregação racial nos transportes públicos.
11. Atuei como defensor dos direitos civis por vias pacíficas.
12. Retroceda 1 casa.
13. Participei de inúmeros protestos, marchas e passeatas, sempre lutando pela liber-
dade civil dos negros.
14. Em 1963 consegui que mais de 200.000 pessoas marchassem pelo fim da segrega-
ção racial em Washington.
15. “Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter, e não pela
cor da pele.”
16. Tinha uma profunda convicção de que era possível ser respeitado pelos brancos
e fazer meus direitos vencerem sem ter que apelar pela violência física.
17. Fui um leitor apaixonado de Sócrates, Emerson e do grande defensor da desobe-
diência civil, o filósofo Henri Thoreau.
18. Recebi o Prêmio Nobel da Paz em 1964.
19. Fui assassinado a tiros por um opositor em 1968 na cidade de Menphis (EUA).
20. Avance 3 casas.

Marie-Anne Stival Pereira e


Leal Lozano

329
◁ Ficha 130 ▷

EU SOU: MUHAMMAD ALI


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Meu nome de batismo é diferente do nome pelo qual fiquei mais conhecido. 
2. Fui eleito “O Desportista do Século” por uma revista americana de esportes
em 1999.
3. Entrei para a História da década de 1960 quando me neguei a lutar na Guerra do
Vietnã.
4. Só comecei a usar o nome pelo qual sou conhecido após converter-me ao islamismo.
5. Ao negar-me lutar na guerra, afirmei “Nenhum vietcongue me chamou de criou-
lo, porque eu lutaria contra ele?”.
6. Will Smith me interpretou em um filme em 2001.
7. Uma lenda urbana diz que joguei minha medalha olímpica em um rio no estado
americano de Ohio após ter minha entrada barrada em um restaurante por ser
negro.
8. Avance 6 casas.
9. Retroceda 2 casas.
10. Fiquei preso por três anos por me negar a lutar na Guerra do Vietnã.
11. Fui uma importante celebridade que se colocou explicitamente a favor dos direi-
tos civis dos negros nos EUA na década de 1970.
12. Sou considerado por muitos o melhor pugilista de todos os tempos.
13. Em 2005, recebi uma medalha através da qual o governo americano homenageia
seus cidadãos que fizeram muito pela nação.
14. Tornei-me um modelo para a geração dos anos 1960, rompendo com o controle
da máfia sobre o boxe.
15. Tornei-me um modelo para a geração dos anos 1960, afrontando o racismo nos
Estados Unidos
16. Fiquei conhecido como “o rei do mundo”.
17. Por vezes superei em fama e popularidade ícones dos anos 1960 e 1970 como
John Kennedy, John Lennon, Elvis Presley e Bob Dylan.
18. Fui indicado ao Prêmio Nobel da Paz por meus trabalhos de caridade.
19. Os anos nos quais lutei foram considerados a era de ouro dos pesos-pesados.
20. Nos anos 1970 minha figura era uma afronta direta ao conservadorismo nos EUA.

Soraia Carolina de Mello

331
◁ Ficha 141 ▷

EU SOU: NELSON MANDELA


Diga a todos/as que sou uma: PESSOA

1. Sou um dos mais importantes sujeitos políticos atuantes contra o processo de


discriminação instaurado pelo Apartheid, na África do Sul.
2. Tornei-me um ícone internacional na defesa das causas humanitárias.
3. Retroceda 3 casas.
4. Nasci em 18 de julho de 1918 na África do Sul.
5. Tive uma ampla formação educacional influenciada pelos valores da cultura afri-
cana e da cultura européia.
6. No ano de 1942, fundei a Liga Jovem do Congresso Nacional Africano.
7. Na década de 1950, realizei uma grande manifestação de desobediência civil onde
protestei contra as políticas segregacionistas impostas pelo governo.
8. Graças à manifestações que liderei, foi elaborada a Carta da Liberdade, importan-
te documento de luta onde a população negra oficializava sua indignação.
9. Em 1956, fui preso e condenado à morte pelo crime de traição.
10. Em 1952, viajei pela África do Sul para organizar a resistência pacífica contra a
legislação discriminatória.
11. Após ter me libertado da 1º vez que estive na prisão, continuei conduzindo pro-
testos pacíficos contra o Apartheid.
12. Fui condenado em 1964 à prisão perpétua pelos meus esforços para pôr fim ao
regime de segregação racial.
13. Fiquei preso durante vinte e sete anos em uma ilha penitenciária.
14. Após 27 anos de prisão, fui libertado e tive um papel fundamental na transição
pacífica da África do Sul para a democracia.
15. Reconduzi o processo que deu fim ao Apartheid na África do Sul.
16. Avance uma casa.
17. Ganhei o prêmio Nobel da Paz em 1993.
18. Fui eleito presidente em 1994, quando foram organizadas as primeiras eleições
multirraciais da África do Sul.
19. Ainda hoje, exerço grande papel na luta contra a AIDS.
20. Tornei-me num dos prisioneiros políticos mais conhecidos no mundo.

Marie-Anne Stival Pereira e


Leal Lozano

333
◁ Ficha 142 ▷

EU SOU: OLYMPE DE GOUGES


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Abracei a deflagração da Revolução Francesa, mas logo me desencantei com a


constatação de que um dos três lemas, o da "fraternidade" (fraternité) não incluía
as mulheres no que se refere à igualdade de direitos.
2. Eu acreditava ser filha legítima de um homem, mas ele não era meu pai, e esta
descoberta influenciou minha defesa dos direitos das crianças ilegítimas.
3. Lutei pelas mulheres, mas também pelos negros, pelas mães solteiras, pelos filhos
fora do casamento, pelas prostitutas, pelos desempregados — sugerindo a criação
de oficinas nacionais para empregá-los.
4. A historiadora Joan Scott é uma das pesquisadoras de minha vida e obra.
5. Vivi entre 1748 e 1793 na França.
6. Retroceda 1 casa.
7. Os escritos feministas de minha autoria alcançaram enorme audiência na época
em que foram escritos.
8. Fui uma defensora da democracia e dos direitos das mulheres. 
9. Meu nome de batismo é diferente do nome pelo qual sou conhecida.
10. Em torno de 1784 comecei a escrever ensaios, manifestos e iniciei ações de cunho
social.
11. Em 1791, em resposta à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, escrevi
a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã.
12. Escrevi o Contrato Social, nome inspirado na famosa obra de  Jean-Jacques
Rousseau, propondo o casamento com relações de igualdade entre os parceiros.
13. Avance 3 casas.
14. Em 1774, escrevi uma peça de teatro anti-escravagista.
15. Escrevi obras feministas relacionadas aos temas dos direitos ao divórcio e às rela-
ções sexuais fora do casamento.
16. Enviuvei e, em 1770, transferi-me para Paris onde adotei o pseudônimo pelo qual
sou conhecida.
17. Em 1791 ingressei em uma associação cujo objetivo principal era a luta pela
igualdade dos direitos políticos e legais para as mulheres.
17. A associação da qual fiz parte, reunia-se na casa da conhecida defensora dos di-
reitos das mulheres Sophie de Condorcet. 
19. Morri guilhotinada em 1793.
20. Antes de morrer, afirmei: “Se a mulher tem o direito de subir ao cadafalso, ela
deve ter igualmente o direito de subir à tribuna.”

Soraia Carolina de Mello

335
◁ Ficha 143 ▷

EU SOU: PATRÍCIA GALVÃO (PAGU)


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Um núcleo de estudos de gênero, sediado na UNICAMP (Universidade Estadual


de Campinas), leva meu nome.
2. Uma das mais importantes publicações de estudos de gênero no Brasil leva meu
nome.
3. Uma das principais agências de notícias brasileiras voltadas ao direito das mulhe-
res na internet leva meu nome.
4. Meu primeiro romance, de 1933, foi assinado por mim sob o pseudônimo Mara Lobo.
5. Fui uma mulher considerada avançada para os padrões da minha época, pois
cometia algumas “extravagâncias” como fumar na rua, usar blusas transparentes,
manter os cabelos bem cortados e eriçados e dizer palavrões.
6. Fui criada em uma família muito conservadora e tradicional.
7. Sou considerada uma musa dos modernistas brasileiros.
8. Com 18 anos, mal completado o Curso na Escola Normal, já me integrei ao mo-
vimento antropofágico, de cunho modernista.
9. Casei em 1930 com Oswald de Andrade.
10. Fui retratada como personagem na minissérie Um Só Coração (2004), na Rede Globo.
11. Fui militante do Partido Comunista do Brasil.
12. Ao participar da organização de uma greve de estivadores em Santos, fui presa
pela polícia política de Vargas.
13. Fui presa 23 vezes ao longo de minha vida.
14. Fui torturada e fiquei presa por 5 anos, pela ditadura do Estado Novo.
15. Em 1940 rompi com o Partido Comunista.
16. Não me identifiquei como feminista, mas sou constantemente lembrada pelo mo-
vimento feminista por ter sido uma mulher protagonista na época em que vivi, e
por questionar valores misóginos.
17. Fui uma  escritora, poeta, diretora de teatro, tradutora, desenhista e  jornalis-
ta brasileira. 
18. Em 2004 uma catadora de papel em Santos encontrou no lixo uma grande quan-
tidade de fotos e documentos meus e de meu último companheiro, que hoje fa-
zem parte do arquivo da UNICAMP.
19. Avance 1 casa.
20. Perca sua vez.

Soraia Carolina de Mello

337
◁ Ficha 144 ▷
EU SOU: PEDRO ALMODÓVAR
Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Sou um cineasta espanhol.


2. A pele que habito é um filme meu de 2011, em que discuto de forma densa ques-
tões de identidade de gênero.
3. Minha educação foi rígida e disciplinadora, fato que marcou profundamente mi-
nha vida e que se reflete em toda minha obra.
4. Aos dezesseis anos mudei-me para Madri, onde pretendia estudar, mas, nesse pe-
ríodo, a Escola de Cinema da Espanha foi fechada pelo ditador Francisco Franco.
5. Fui um dos ícones do movimento Movida Madrileña, o que me rendeu o apelido
de “Wharhol espanhol”.
6. Utilizo-me das representações de personagens marginais que geralmente con-
quistam a empatia do público, como drogados, travestis, homossexuais, lésbicas,
transexuais, criminosos, repórteres sensacionalistas e pessoas com doenças mentais.
7. As personagens femininas criadas por mim são frequentemente extremas, pas-
sionais e explosivas influenciadas por minha criação em um povoado onde os
homens “reinavam”, enquanto as mulheres é que realmente resolviam os proble-
mas, quase sempre em silêncio, tendo muitas vezes que mentir para eles.
8. Em meus filmes, lido com temas polêmicos como o desmantelamento da família
nuclear.
9. Em meus filmes, trago personagens diferentes da norma como a de um pai que se
torna travesti.
10. Meus filmes trazem como personagens centrais transexuais, transformistas e travestis.
11. Freiras drogadas e lésbicas consagradas por sua estética estão entre as persona-
gens de meus filmes.
12. O abuso sexual de menores em instituições religiosas está entre os temas de meus
filmes.
13. Fui cantor de uma banda de rock, na qual participava travestido.
14. Publicamente homossexual, os meus filmes trazem a temática da sexualidade
abordada de maneira bastante aberta.
15. Fique onde está.
16. Avance 2 casas.
17. Meu filme Volver, de 2006, foi citado como uma ode à resistência feminina.
18. A desconstrução de estereótipos sexuais e de gênero é tema constante em minha
filmografia.
19. Meus filmes desafiam a sexualidade dominante, explorando as subjetividades e
corporalidades que fogem à inteligibilidade tradicional e binária de gênero.
20. Meus filmes trazem a temática queer em suas narrativas.

Soraia Carolina de Mello

339
◁ Ficha 145 ▷

EU SOU: RAONI
Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Sou uma liderança indígena do Brasil.


2. Sou da etnia caiapó.
3. Eu sou internacionalmente conhecido por minha luta pela preservação da Ama-
zônia e dos povos indígenas.
4. Eu nasci no estado brasileiro de Mato Grosso (MT).
5. Nasci em uma vila chamada Krajmopyjakare.
6. Foi em 1954 que eu e os caiapós encontramos pela primeira vez os homens brancos.
7. Eu aprendi o português com os Irmãos Villas-Bôas.
8. Existe um documentário com meu nome, produzido em 1978.
9. Apareci pintado para a guerra e armado em 1984 quando fui negociar a demar-
cação da minha reserva com o Ministro do Interior.
10. Eu fiquei internacionalmente famoso depois do encontro com o cantor Sting no
Parque Indígena do Xingu em 1987.
11. Em fevereiro de 1989, eu fui contra o projeto da barragem de Kararaô (hoje, co-
nhecida como Belo Monte).
12. Sou embaixador pela proteção da floresta amazônica e dos povos indígenas.
13. Realizei numerosas viagens pelo mundo para falar das lutas indígenas no Brasil.
14. Sou um dos mais célebres representantes dos povos indígenas do Xingu.
15. Vivo em uma cabana com poucos bens materiais.
16. Quando apareço na mídia, quase sempre estou com um cocar de penas amarelas
e com brincos e colares caiapós.
17. Eu sou facilmente reconhecível pelo meu botoque tradicional, que estica o meu
lábio inferior.
18. Em uma entrevista concedida em 2010, declarei guerra ao projeto de Usina Hi-
drelétrica de Belo Monte, que ameaça os territórios indígenas situados na beira
do Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará (PA).
19. Perca sua vez.
20. Avance 3 casas.

Anna Carolina Hoststman Amorim

341
◁ Ficha 146 ▷

EU SOU: RENATO RUSSO


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Sou um famoso cantor e compositor brasileiro.


2. Nasci em 1960.
3. Morri em 1996, com 36 anos em de idade, pesando 45 Kg.
4. Minha morte foi em decorrência de complicações causadas pela AIDS.
5. Lancei oito álbuns gravados em estúdio, cinco gravados ao vivo e diversos singles.
6. Jamais revelei publicamente que era portador do vírus HIV.
7. Fui promovido pela revista Rolling Stones à lista dos cem maiores artistas da mú-
sica brasileira.
8. A primeira banda que integrei chamava-se Aborto Elétrico.
9. Vivi experiências bissexuais e fiz questão de tornar público através da canção
“Meninos e Meninas”.
10. Perca sua vez.
11. Fui hit nos anos 1980 e 1990.
12. Sou um ídolo do rock nacional.
13. Fui vocalista de uma banda.
14. Pule 3 casas.
15. Eu gosto de meninos e de meninas é trecho de uma música minha.
16. Em 2013 minha vida e músicas estrearam no cinema.
17. Tenho um disco em homenagem ao bar nova iorquino palco da rebelião de Stonewall
- considerada marco de origem dos movimentos de celebração do orgulho gay.
18. Descobri que tinha AIDS em 1989.
19. Também tive uma exitosa carreira solo.
20. Quando eu morri, meu filho tinha 7 anos.

Anna Carolina Hoststman Amorim

343
◁ Ficha 147 ▷

EU SOU: RICKY MARTIN


Diga a todos/as que sou uma: PESSOA

1. Iniciei minha carreira artística com 5 anos de idade.


2. Tive um relacionamento com uma mulher por 14 anos.
3. Fiz parte de um grupo musical de muito sucesso.
4. Pule 1 casa.
5. Iniciei minha carreira solo no México.
6. Em 2010 assumi minha homossexualidade.
7. Sou pai de gêmeos gerados em uma barriga de aluguel.
8. Em 2010 lancei um livro autobiográfico.
9. Fui considerado símbolo sexual e choquei o mundo ao revelar minha orientação
afetiva.
10. Fui a uma conferência da ONU sobre homofobia onde falei sobre minha experi-
ência em me assumir como homossexual.
11. Meu apelido na infância era Kiki.
12. Minha biografia se chama EU.
13. Confronto paradigmas.
14. Sempre me senti atraído por homens mas tive que bloquear este sentimento por
causa da carreira artística e de minha formação católica.
15. Retroceda 1 casa.
16. Ao me assumir gay me senti forte, liberto e completo.
17. Em minha biografia digo que só amei de verdade duas vezes na vida: um radialis-
ta e uma mulher mais velha.
18. Fui um dos primeiros artistas latinos a fazer sucesso nos Estados Unidos.
19. Já atuei em novelas no México e na TV americana.
20. Espero que minha biografia possa inspirar outras pessoas a enfrentar os seus me-
dos e seguir em frente com suas vidas.

Olga Regina Zigelli Garcia

345
◁ Ficha 148 ▷

EU SOU: ROBERTA CLOSE


Diga a todos/as que sou uma: PESSOA

1. Fique onde está.


2. Tive meu nome alterado em 2005 pela 9a Vara da Família do Estado do Rio de
Janeiro.
3. Sou muito conhecida através da mídia.
4. Pule 4 casas.
5. Inspirei uma revista de quadrinhos eróticos.
6. Em 1989, fiz uma cirurgia de mudança de sexo na Inglaterra.
7. Lutei por 15 anos pela troca de nome.
8. Nasci no Rio de Janeiro em 7 de dezembro de 1964.
9. Moro atualmente em Zurique, na Suíça.
10. Protagonizei um clipe de uma música de Erasmo Carlos.
11. Lancei minha biografia em 1998.
12. Sou casada com um suíço.
13. Apresentei o programa “De noite na cama”, em um canal de TV.
14. Já fui capa de várias revistas brasileiras.
15. Estou pedindo indenização do Estado do Rio de Janeiro pelo preconceito que
sofri em 1980 – 1990 e pelos gastos que tive para regularizar minha identificação.
16. Fui uma modelo de sucesso nos anos 1980.
17. Fui considerada a mulher mais bonita do Brasil nos anos 1980.
18. Já participei de filmes, como atriz.
19. Já apareci em vários programas de entrevista da mídia brasileira.
20. Levei 15 anos para conseguir mudar meu nome de nascimento.

Isabel M. B. Liclktenberg

347
◁ Ficha 149 ▷

EU SOU: ROGÉRIA
Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Fui maquiadora na extinta TV Rio.


2. Participei como jurada em vários programas de auditório.
3. Sou transformista desde adolescência.
4. Considero-me uma pessoa transgênero.
5. Eu nunca quis realizar mudança de sexo, estou feliz com minha genitália.
6. Fui coreógrafa da comissão de frente da Escola de Samba São Clemente, do Rio
de Janeiro.
7. Sou também atriz e participei de várias novelas.
8. Sou figura frequente no cinema brasileiro.
9. Sou vencedora de um Troféu Mambembe.
10. Sou um grande símbolo do movimento trans.
11. Sou um grande símbolo na luta contra a ditadura.
12. Fui impedida por um delegado de estrelar uma peça por minha orientação sexual.
13. Perca sua vez.
14. Retroceda 1 casa.
15. Nasci em 1943, no Estado do Rio de Janeiro.
16. Minha mãe diz que sabia que eu era homossexual desde os 3 anos de idade.
17. Eu convivo muito bem com meus lados feminino e masculino.
18. Meu nome na certidão de nascimento é masculino.
19. Estreei no mundo das artes na década de 1960 interpretando Carmen Miranda.
20. Nunca desejei ser mulher, apenas gosto de parecer uma.

Anna Carolina Hoststman Amorim

349
◁ Ficha 150 ▷

EU SOU: RUBY BRIDGES


Diga a todos/as que sou uma: PESSOA

1. Nasci no Mississippi (EUA) em 1954.


2. No ano em que nasci, o Supremo Tribunal dos EUA ordenou o fim do ”separados
mas iguais” na educação para crianças Africano-Americanas.
3. Fui a primeira negra a estudar num colégio público para brancos, em New Orleans,
nos EUA.
4. Em 1960 fiz um teste com outras crianças negras da escola maternal para verifi-
car quem iria para uma escola pública integrada com outras crianças brancas.
5. Fui selecionada para começar a estudar no primeiro ano primário na escola pú-
blica William Frantz.
6. Minha mãe achava que apesar dos riscos, eu deveria cursar a escola para brancos
em nome de todas as crianças negras.
7. Em 14 de novembro de 1960, um juiz federal ordenou que as crianças negras pu-
dessem assistir aulas com os alunos brancos e por isso pude ir à escola nesse dia.
8. Fui uma das 6 crianças negras escolhidas para participar do sistema de escolas
integradas entre brancos e negros em New Orleans (EUA).
9. No meu primeiro dia de aula a polícia conduziu a mim e a minha mãe até a escola.
10. Avance 2 casas.
11. Na entrada da escola no meu primeiro dia de aula as pessoas gritavam e ameaça-
vam me bater.
12. Passei meu primeiro dia de aula na diretoria.
13. Os pais dos outros alunos se recusavam que seus filhos estudassem comigo e
tiraram seus filhos da escola.
14. Mães brancas furiosas tiraram as suas crianças da escola, alegando que elas só
voltariam quando eu tivesse deixado o local.
15. Durante todo meu primeiro ano letivo a escola ensinou apenas para cinco alunos.
16. Toda minha família sofreu consequências por eu cursar uma escola para brancos.
17. Fui capa da revista Look Magazine com a foto dos policiais me conduzindo até a
porta da escola.
18. Fique onde está.
19. Sou um ícone do movimento pelos direitos civis.
20. Escrevi um livro em 1999 relatando minha história de vida.

Marie-Anne Stival Pereira e


Leal Lozano

351
◁ Ficha 151 ▷

EU SOU: TARSILA DO AMARAL


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Minha obra marcou o modernismo brasileiro lançado na I Semana de Arte Mo-


derna em 1922.
2. Em 1928 pintei o quadro intitulado Abaporu simbolizando o Movimento Antro-
pofágico.
3. Em 1923, com 37 anos, mudei para Paris acompanhada de meu namorado na
época.
4. Participei do Grupo dos Cinco da arte moderna brasileira.
5. Não participei da Semana de Arte Moderna de São Paulo porque estava na França.
6. Dei início a fase Pau-Brasil na arte brasileira a partir das cores de Minas Gerais,
que os antigos pintores brasileiros consideravam caipiras.
7. Participei do momento da antropofagia – que com o Manifesto Antropofágico,
de Oswald de Andrade, defendia a incorporaçãodas influências estrangeiras na
busca por uma nova arte nacional.
8. Uma das minhas principais obras é a tela Operários, pintada em 1933.
9. Nos início da década de 1930 fiz uma importante exposição em Moscou.
10. Fui presa por participar de reuniões do Partido Comunista Brasileiro.
11. Na década de 1930, sem dinheiro, fui operária de construção e pintora de paredes
e portas em Paris.
12. Retroceda 4 casas.
13. Em 1951, de volta no Brasil, participei da I Bienal de São Paulo.
14. Em 1964 participei da Bienal de Veneza.
15. Faleci em 17 de janeiro de 1973.
16. Em 2008, uma cratera do planeta Mercúrio ganhou meu nome em minha home-
nagem.
17. Sou filha de um fazendeiro do interior de São Paulo.
18. Nasci na Fazenda São Bernardo em 1 de setembro de 1886.
19. Em 1904 pintei meu primeiro quadro, Sagrado Coração de Jesus.
20. Avance 2 casas.

Guilhermina Stuker

353
◁ Ficha 152 ▷

EU SOU: XUXA
Diga a todas/os que sou uma: PESSOA

1. Sou apresentadora de televisão.


2. Estrelei vários filmes nacionais.
3. Meu apelido é Rainha dos baixinhos.
4. Fui alvo de polêmica ao me envolver em um relacionamento inter racial com um
ícone do futebol brasileiro.
5. Assumi publicamente que fui vítima de violência sexual na infância e adolescência.
6. Tive uma relação conturbada com minha produtora, assumidamente lésbica.
7. Atuei em um filme polêmico que sugeria envolvimento sexual com uma criança.
8. Sempre disse que a gravidez era meu maior sonho.
9. Sou mãe solteira.
10. Avance 1 casa.
11. Nasci em 1963, no Rio Grande do Sul.
12. Namorei com um famoso piloto de corrida de Fórmula 1.
13. Em 2007 participei ao lado do Presidente Lula, do lançamento da campanha na-
cional Não bata, eduque!, contra o castigo físico e humilhante em crianças.
14. Sou atriz, modelo e cantora.
15. Em 2010 fui convidada pelo presidente do SESI para ser madrinha da campanha
nacional contra exploração sexual de jovens no projeto Vira, vida.
16. Perca sua vez.
17. Também tive uma carreira internacional.
18. Em 1989 inaugurei uma fundação de amparo a crianças que leva meu nome.
19. Em 1987 me envolvi na campanha contra a poliomielite. Pelo sucesso da campa-
nha recebi uma medalha do então presidente José Sarney.
20. Tive uma relação polêmica com um modelo e ator de TV.

Anna Carolina Hoststman Amorim

355
◁ Ficha 153 ▷

EU SOU: ZUMBI DOS PALMARES


Diga a todos/as que sou uma: PESSOA

1. Sou negro.
2. Nasci no estado de Alagoas.
3. Fui o último dos líderes de um quilombo no período colonial do Brasil, aos 25 anos.
4. A comunidade da qual fui líder, era formada por escravos fugitivos de fazendas.
5. Também fui escravo.
6. Fui batizado com o nome de Francisco e aprendi português e latim.
7. Aos 20 anos já era um grande estrategista militar.
8. Fiz oposição à proposta de que os escravos fugidos de um quilombo da Capitania
de Pernambuco se submetessem à Coroa Portuguesa.
9. Havia uma lenda de imortalidade associada a mim.
10. Fui morto, tendo a cabeça decapitada, salgada e exposta em praça pública para
desmentir a crença da população sobre a minha imortalidade.
11. Sou considerado um símbolo da resistência e liberdade negra.
12. Devido a minha história de luta, fui homenageado em filmes, livros e músicas.
13. O Aeroporto Internacional da cidade de Macéio/AL tem o meu nome.
14. Pule 2 casas.
15. Mesmo tendo nascido livre, fui capturado aos 7 anos e entregue a um padre cató-
lico, ajudando em algumas missas, até os 15 anos, momento em que fugi.
16. Durante o período em que liderei o quilombo, a comunidade cresceu bastante e
conseguimos várias conquistas contra os portugueses.
17. A data de minha morte é comemorada, tornando-se o Dia da Consciência Negra,
recordando, assim, minhas lutas e conquistas.
18. Lutei também pela liberdade e prática religiosa africana no Brasil.
19. Nasci em 1655.
20. Um dos líderes de minhas tropas foi capturado e em troca de sua liberdade entre-
gou o meu esconderijo levando a minha captura e morte.

Aurivar Fernandes Filho

357
Pessoas
Teóricas
◁ Ficha 154 ▷

EU SOU: BERTHA MARIA JÚLIA LUTZ


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA (TEÓRICA)

1. Retroceda 8 casas.
2. Nasci em São Paulo no ano de 1894.
3. Fui uma das pioneiras do feminismo no Brasil.
4. Em 1936 fui Deputada Federal.
5. Morri em 1976.
6. Sou conhecida como a maior líder na luta pelos direitos das mulheres brasileiras.
7. Tive duas formações acadêmicas em uma época que isso não era comum.
8. Fundei a Liga pela Emancipação da Mulher em 1920.
9. Fiz parte da Primeira Onda Feminista.
10. Fui presidente da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino.
11. Fui representante do Brasil na conferência responsável pela criação da ONU.
12. Fui aposentada compulsoriamente de meu emprego como cientista após o golpe
militar de 1964.
13. Minhas principais lutas foram pelo direito ao voto e pela emancipação da mulher.
14. No plenário lutei pelo direito a licença maternidade.
15. Fui fundadora da primeira escola de enfermeiras do Brasil.
16. Em 2011 o Senado Federal instituiu um prêmio com meu nome.
17. Fiz parte do partido Autonomista.
18. Estudei na Sorbonne, em Paris.
19. Ande 3 casas.
20. Trabalhei no Museu Nacional do Rio de Janeiro por algumas décadas.

Gabriela Miranda Marques

361
◁ Ficha 155 ▷
EU SOU: BETTY FRIEDAN
Diga a todas/os que sou uma: PESSOA (TEÓRICA)

1. Sou uma mulher.


2. Sou estadunidense.
3. Fiquei famosa pela obra A mística feminina.
4. Sou considerada uma das feministas mais influentes do século XX.
5. Minha obra mais famosa, de 1963, discute a crise de identidade feminina, anali-
sando minuciosamente a construção da imagem da mulher como dona de casa
perfeita, mãe e esposa.
6. Fui co-fundadora, em 1966, da Organização Nacional de Mulheres, conhecida
como NOW – National Organization for Women.
7. Em 1969, ajudei a fundar a Associação Nacional para a revogação das Leis do Aborto,
hoje conhecida como Naral América Pró-Escolha (NARAL Pro-Choice America).
8. Em abril de 1971, fui trazida ao Brasil pela editora Vozes, por iniciativa de sua editora
feminista Rose Marie Muraro, para o lançamento da minha obra em português.
9. Em 1971, em minha visita ao Brasil, fui entrevistada por muitos jornais dife-
rentes, desde a imprensa nanica, como por exemplo, O Pasquim, até a grande
imprensa comercial, como a Revista Veja.
10. Entrevistei várias mulheres a respeito de suas dificuldades com os filhos, o casa-
mento, a casa, a comunidade. 
11. O sentimento de estar vazia, sentir-se incompleta, ter a impressão de não existir,
sentir-se cansada e aborrecida, zangar-se facilmente com as crianças e o marido,
chorar sem motivo aparente, pontuava as angustiadas falas de donas de casa que
observei e entrevistei nas décadas de 1950 e 1960.
12. Outra publicação minha que teve menor repercussão intitula-se O segundo está-
gio, de 1981.
13. Em minha estadia no Brasil, fui ridicularizada de forma machista na entrevista
que dei à revista alternativa Pasquim.
14. Avance 5 casas.
15. Faleci no dia do meu 85º aniversário.
16. Analisei em minha obra como as mulheres americanas estavam se casando cada
vez mais jovens e como iam cada vez menos à universidade, com obsessão pela
condição de objeto belo, buscando adaptar seu corpo e seu rosto às modas.
17. Comecei minha atividade política em círculos marxistas e radicais judeus norte
americanos.
18. Minha carreira acadêmica começou ligada à psicologia.
19. Nasci em uma família judaica.
20. Em minha obra mais famosa abordei o papel da mulher na indústria e na função
de dona de casa e suas implicações tanto para a sobrevivência do capitalismo
quanto para a situação de desespero e depressão que grande parte das mulheres
deste regime sofriam.

Soraia Carolina de Mello

363
◁ Ficha 156 ▷

EU SOU: CLAÚDIA LEE WILLIANS FONSECA


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA (TEÓRICA)

1. Eu sou uma antropóloga nascida nos Estados Unidos.


2. Eu estou vinculada ao Programa de Pós Graduação em Antropologia da Univer-
sidade Federal do Rio grande do Sul desde 1978.
3. Retroceda 4 casas.
4. Escrevi um livro sobre a violência e relações de gênero em grupos populares.
5. Avance 5 casas.
6. Eu tenho uma vasta obra publicada.
7. Escrevi um livro sobre adoção.
8. Entre meus trabalhos me dediquei a temas como: cultura popular, infância, gênero,
violência, educação, família, parentesco, direitos humanos, cidadania e ciência.
9. Como antropóloga comecei pensando: “Eu não tenho cor, não tenho sexo, não
tenho nacionalidade, não tenho classe. Ledo engano. Essas são coisas que a gente
não pode ignorar.”
10. Sou pioneira no Brasil, no trabalho antropológico sobre o tema da infância e de
gênero.
11. Recebo muitas demandas para assessoria em ONGs e órgãos de governo que li-
dam com questões de gênero, família e infância.
12. Ajudei a organizar o núcleo de Antropologia e Cidadania (NACI) do Programa
de Pós Graduação em Antropologia da UFRGS.
13. Sou reconhecida pela conceitualização da categoria de senso comum “adoção a
brasileira”.
14. Desenvolvi o conceito de “circulação de crianças”.
15. Coordenei na Universidade Federal do Rio Grande do Sul um projeto intitulado
Práticas de Justiça.
16. Trabalho no campo da Antropologia urbana.
17. Busquei atender demandas de assessoria dirigida a metas envolvendo cidadania,
direitos humanos, justiça social.
18. Eu sou reconhecida por minhas pesquisas com camadas populares no Brasil.
19. Em 1995 passei a assumir que, enquanto docente pesquisadora em antropolo-
gia, deveria contribuir para a qualidade de vida dos sujeitos enquadrados em
instituições como Conselho Tutelar, Núcleo de Estudos da Prostituição, ONGS
Feministas, Órgão Municipal de Amparo, FEBEM, etc.
20. Considero que as intersecções entre classe, raça, gênero, nacionalidade nos obri-
gavam a agilizar nossos conceitos.

Anna Carolina Hoststman Amorim

365
◁ Ficha 157 ▷

EU SOU: EMMA GOLDMAN


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA (TEÓRICA)

1. Avance 5 casas.
2. Vivi entre 1869 e 1940.
3. Tive papel fundamental no desenvolvimento do anarquismo na América no Nor-
te na primeira metade do século XX.
4. Nasci na atual Lituânia.
5. Emigrei para os Estados Unidos em 1885.
6. Vivi em Nova Iorque, onde conheci e passei a fazer parte do florescente movi-
mento anarquista.
7. Tornei-me uma renomada ensaísta de filosofia anarquista, escrevendo também
sobre a emancipação da mulher, problemas sociais e a luta sindical.
8. Fui presa várias vezes por “incentivar motins” e ilegalmente distribuir informa-
ções sobre contracepção.
9. Eu fui hostil à chamada Primeira Onda feminista e seus objetivos sufragistas nos
Estados Unidos.
10. Defendi apaixonadamente a emancipação das mulheres.
11. Defendi o amor livre e realizei fortes críticas ao casamento.
12. Sou indicada como a primeira mulher a se levantar publicamente em defesa do
amor homossexual.
13. Nas décadas de 1960 e 1970, uma retomada de meus escritos por feministas e
anarquistas indicaram o pioneirismo de minha abordagem sobre liberdades se-
xuais, direitos reprodutivos, liberdade de expressão e movimento anti-carcerário.
14. Em minha memória, inúmeras organizações receberam meu nome.
15. Sou um dos personagens interpretados no longa-metragem norte-americano,
Reds, de 1981.
16. Minha família integrava uma comunidade de judeus ortodoxos.
17. Retroceda uma casa.
18. Biógrafos relatam que quando adolescente fui vítima de violência sexual, cometi-
da por um oficial russo.
19. Em 1906 fundei o jornal anarquista Mother Earth (Mãe Terra).
20. Sou apontada como um dos maiores, se não o maior expoente do anarco-femi-
nismo na história.

Soraia Carolina de Mello

367
◁ Ficha 158 ▷

EU SOU: GUACIRA LOPES LOURO


Diga a todos/as que sou uma: PESSOA (TEÓRICA)

1. Avance 4 casas.
2. Sou  licenciada em História, Mestre e Doutora em Educação.
3. Sou professora titular aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
4. Fui fundadora do Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero Univer-
sidade Federal do Rio Grande do Sul.
5. Sou nacionalmente conhecida por meus estudos sobre gênero e educação.
6. Publiquei vários livros, artigos e capítulos sobre gênero educação e sexualidade.
7. Orientei várias dissertações e teses sobre questões de gênero, sexualidade e Teoria
Queer em articulação com o campo da Educação.
8. Minhas pesquisas mais recentes voltam-se aos estudos Queer, cinema e pedago-
gias da sexualidade.
9. Fui fundadora de Grupo de Estudos sobre Gênero, Sexualidade e Educação da
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED).
10. Sou uma referência nos Estudos Culturais e Educação no Brasil.
11. Fui homenageada com o Prêmio Paulo Freire.
12. Sou autora, entre outros, do livro Gênero, sexualidade e educação. Uma perspec-
tiva pós-estruturalista.
13. Ganhei no ano de 2005 o Prêmio Arco-íris de Direitos Humanos.
14. Escrevi um livro sobre a história das mulheres em uma escola normal.
15. Recebi no ano de 1998 o Prêmio Jabuti de Melhor Livro em Ciências Humanas,
pela participação no livro História das Mulheres no Brasil.
16. Comecei minha carreira como professora no Colégio de Aplicação da UFRGS.
17. Sou feminista.
18. Luto pelos direitos LGBT.
19. Fique onde está.
20. Fui uma pioneira na divulgação da Teoria Queer no Brasil.

Mareli Graupe

369
◁ Ficha 159 ▷

EU SOU: JUDITH BUTLER


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA (TEÓRICA)

1. Sou estadunidense, judia, filósofa e lésbica.


2. Tenho grandes contribuições teóricas para os campos do feminismo, teoria queer,
filosofia política e ética e estudos de gênero.
3. Avance 1 casa.
4. Sou conhecida pelo conceito de performatividade de gênero.
5. Perca sua vez.
6. Proponho a desconstrução da fixidez das identidades de gênero.
7. Para mim gênero é um ato intencional e performativo.
8. Em meu livro O Clamor de Antígona reflito sobre o papel do Estado na regulação
das relações de parentesco.
9. Desejo chamar a atenção para a legitimidade de existências que o ideal normativo
de gênero relega como desprezíveis.
10. Procuro retirar o caráter patológico daqueles corpos e vivências que não se encai-
xam na norma heterossexual.
11. Sou leitura obrigatória para estudantes das temáticas de gênero e sexualidade.
12. Discuto o papel da linguagem na contrução do sujeito.
13. As possibilidades de questionamento e subversão das normas são marcas das mi-
nhas reflexões.
14. Reflito, a partir do conceito de abjeção, sobre o lugar que pessoas e corpos fora
das normas ocupam em nossa sociedade.
15. Entendo que a utilização da categoria gênero e a naturalização da heterossexua-
lidade delimitam a legitimidade de seus espaços discursivos; tudo que ultrapassa
as margens é “desviante” e apresentado como tal.
16. Questiono o Estado de Israel na guerra contra o Estado Palestino e sou criticada
por minhas posições no interior da comunidade judaica nos Estados Unidos.
17. Tenho um filho, concebido e criado com minha companheira de muitos anos.
18. Meus livros foram traduzidos para muitas línguas. Minha tradutora para o japo-
nês é a teórica feminista Kasuko Takemura.
19. Entendo que em nossa sociedade estamos diante de uma “ordem compulsória”
que exige a coerência total entre um sexo, um gênero e um desejo/prática que são
obrigatoriamente heterossexuais.
20. Problematizo o lugar do poder e da submissão como complexos processos de
constituição do sujeito.

Anna Carolina Hoststman Amorim


Aurivar Fernandes Filho

371
◁ Ficha 160 ▷

EU SOU: KABENGELE MUNANGA


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA (Teórico)

1. Fique onde está.


2. Sou antropólogo, africano, nascido em 1942 e minha língua materna é o francês.
3. Fui um dos primeiros antropólogos em meu país.
4. Avance 5 casas.
5. Meu país se tornou independente da Bélgica em 30 de junho de 1960.
6. Fiz mestrado na Bélgica.
7. Vim para o Brasil em 1980.
8. Depois de 32 anos dedicados à docência na Universidade de São Paulo, aposen-
tei-me em 2012.
9. Tenho cinco filhos: dois belgas, dois conguianos e um brasileiro.
10. Tenho uma família interracial: mulher branca, filhos negros e mestiços.
11. Dedico-me a estudar um tema bem difícil, que é o racismo.
12. No Brasil, sofro muita discriminação porque sou negro.
13. Sou organizador do livro sobre o racismo na escola.
14. Também escrevi obras como “Negritude, usos e sentidos”, “Origens africanas do
Brasil contemporâneo: histórias, línguas, culturas e civilizações”, “A matriz afri-
cana no mundo” e “Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional
versus identidade negra”.
15. Busco contribuir na discussão e implementação das Leis 10.639/2003 e a
11.645/2008, que incluíram no currículo oficial da rede de ensino a obrigatorie-
dade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
16. Para mim, a educação colabora para perpetuar o racismo.
17. Sou defensor do sistema de cotas para negros nas universidades no Brasil.
18. Defendo que a história do negro não é apenas de sofrimento, mas de contribuição.
19. Vivo repetindo em entrevistas e debates que “o racismo é um crime perfeito”.
20. Sou um teórico que milita para que todos tenham as mesmas oportunidades que tive.

Tânia Welter
Izabela Liz Schlindwein

373
◁ Ficha 161 ▷

EU SOU: MARGARET MEAD


Diga a todos/as que sou uma: PESSOA (TEÓRICA)

1. Ajudei a popularizar a antropologia entre os anos 1920/1940.


2. Meu nome está associado a uma escola antropológica conhecida como “Escola de
cultura e personalidade”.
3. Refleti sobre a relação entre indivíduo e sociedade comparando sociedades da
Melanésia com a sociedade norte-americana.
4. Avance 2 casas.
5. Fui casada com os antropólogos Leo Fortune e Gregory Bateson e tive um impor-
tante relacionamento afetivo com Ruth Benedict.
6. Tenho escritos versando sobre temas como gênero, família, adoção, religiosida-
de, dança, festas, e a experiência de ser avó.
7. Em 1978 procurei chamar a população americana a participar de programas vol-
tados para infância que seriam desenvolvidos naquele ano.
8. Retroceda 3 casas.
9. Busquei aplicar à sociedade norte-americana os conhecimentos que adquiri em
minhas pesquisa antropológicas, denunciando e levantando problemas perti-
nentes relacionados com a educação, a adolescência, a sexualidade, as condutas
sociais, os direitos das mulheres.
10. Desde meu primeiro livro, publicado em 1928, tornei-me uma personalidade pú-
blica nos Estados Unidos.
11. Sou autora do livro Sexo e Temperamento.
12. Preocupei-me com a formação das identidades masculinas e femininas com ên-
fase nos processos de educação.
13. Escrevi livros que falam sobre como as culturas modelam a personalidade de seus
indivíduos.
14. Em um de meus livros escrevi que ninguém conhece em que grau o temperamen-
to está biologicamente determinado pelos papéis sexuais.
15. Dizem que revolucionei a antropologia ao torná-la popular e ao alcance dos leigos.
16. A educação infantil marca indelevelmente toda a minha vida
17. Em muitos de meus artigos e livros escrevi sobre o direito das mulheres e contra
o racismo e o preconceito sexual.
18. Busquei investigar até que ponto a “natureza humana” é moldada pela cultura.
19. Ao longo de minhas pesquisas demonstrei que os papéis sexuais eram determina-
dos pelas expectativas sociais.
20. Fui contra a idéia corrente nas sociedades ocidentais de que os problemas que
angustiam a juventude se devem à natureza da adolescência, na medida em que
minhas pesquisas com aldeias tribais demonstraram que a própria concepção de
adolescência foi concebida na sociedade ocidental.

Marie-Anne Stival Pereira e


Leal Lozano

375
◁ Ficha 162 ▷

EU SOU: MICHEL FOUCAULT


Diga a todos/as que sou uma: PESSOA (TEÓRICO)

1. Nasci no dia 15 de outubro de 1926.


2. Sou um filósofo francês do pós-estruturalismo.
3. Pule 5 casas.
4. Publiquei vários livros.
5. Minha obra é conhecida em vários países.
6. Morri vítima de AIDS no ano de 1984.
7. Minha obra é descrita como pós-moderna ou pós-estruturalista.
8. Escrevi sobre saber, poder, discursos e sexualidade.
9. Publiquei com 28 anos o meu primeiro livro chamado “Doença Mental e Psicologia”.
10. Pertenci a uma família de médicos.
11. Em 1950 entrei para o Partido Comunista.
12. No ano de 1961 defendi minha tese de doutorado.
13. Estive no Brasil, pela primeira vez, no ano de 1965, e fiz algumas conferências.
14. Escrevi sobre a história da violência nas prisões.
15. Vivi muitos anos com Daniel Defert, que após minha morte foi uma das lideran-
ças do Act Up na França.
16. Fui fortemente influenciado por meu professor George Canguilliem.
17. Retroceda 4 casas.
18. Fui um importante filósofo e professor da cátedra de História dos Sistemas de
Pensamento no Collège de France de 1970 a 1984.
19. Meu apoio a revolução de Komeini no Irã foi motivo de muitas polêmicas.
20. Durante os acontecimentos de maio de 1968, estive envolvido com a revolta estu-
dantil na Tunísia.

Mareli Graupe

377
◁ Ficha 163 ▷

EU SOU: PIERRE BOURDIEU


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA (TEÓRICO)

1. Sou um importante sociólogo francês.


2. Sou conhecido por três conceitos fundamentais: campo, habitus e capital cultural.
3. Nasci em 1930 na região do Béarn.
4. Um dos meus trabalhos mais conhecido é sobre a distinção como um conceito de
classificação de classe social.
5. Em 1954 me formei em Filosofia na Ecole Normale Supérieure.
6. Prestei serviço militar obrigatório na Argélia, na época colônia da França.
7. Sou referência obrigatória na Antropologia, na Sociologia e na Educação.
8. Publiquei trabalhos sobre educação, cultura, literatura, arte, mídia, lingüística,
gênero e política.
9. Recebi título de Doutor Honoris Causa em três renomadas instituições da Europa.
10. Morri em 2002, logo após me aposentar do Collège de France.
11. Ganhei notoriedade pelas minhas críticas à mídia, aos governos de esquerda da
Europa e à globalização.
12. Sou autor de um importante trabalho para o campo de estudos de gênero intitu-
lado A dominação masculina.
13. Perca sua vez.
14. Retroceda 3 casas.
15. Fui considerado um dos intelectuais mais influentes da minha época.
16. Um tema central em minhas pesquisas é a violência simbólica.
17. Não fui somente um bom pesquisador reconhecido pela comunidade acadêmica
internacional, fui também um intelectual empenhado nas lutas sociais e no deba-
te público.
18. Minhas investigações recaíram, também, na relação entre o sistema social e o
sistema de ensino.
19. Tenho origem rural.
20. Não fiz propriamente uma discussão sobre gênero, entretanto, interessado tam-
bém em um construcionismo social (radical), escrevi um trabalho altamente re-
ferenciado que traz contribuições importantes para discussão sobre o conceito
de gênero.

Anna Carolina Hostsman Amorim

379
◁ Ficha 164 ▷

EU SOU UMA: SAFO DE LESBOS


Diga a todos/as que sou uma: PESSOA (TEÓRICA)

1. Vivi em uma ilha na Grécia.


2. Sou conhecida como a décima musa.
3. Considerei a política e a história como algo masculino.
4. Dizem que tive muitas discípulas.
5. Tive uma filha a quem dei o mesmo nome de minha mãe.
6. Meu nome é associado à homossexualidade feminina.
7. O termo lésbica vem da ilha em que vivi.
8. Meu único poema completo conhecido é um hino à Afrodite.
9. Meus poemas têm conteúdo amoroso.
10. Retroceda 8 casas.
11. Escrevi sobre o amor entre mulheres.
12. Sou a poeta mais traduzida da antiguidade clássica.
13. Provavelmente nasci entre 630 e 612 Ac.
14. Fui uma poeta lírica.
15. Sou invocada como categoria de acusação para mulheres que amam outras mulheres.
16. Falei muito da paixão amorosa que se apodera do ser humano.
17. Minha reputação afetiva perdurou mais que meus poemas.
18. Falei muito sobre a natureza, a beleza da mulher, o erotismo e as festas matrimoniais.
19. Ande 3 casas.
20. Meu Eu lírico feminino se remete à um outro Eu lírico feminino.

Felipe Bruno Martins Fernandes

381
◁ Ficha 165 ▷

EU SOU: SIMONE DE BEAUVOIR


Diga a todas/os que sou uma: PESSOA (Teórica)

1. Sou uma mulher.


2. Sou francesa.
3. Tenho uma obra muito citada pelos feminismos.
4. Fui uma filósofa existencialista que inspirou muitas feministas nas décadas de
1960 e 1970, e continuo a inspirar em nossos dias.
5. A famosa frase “Não se nasce mulher, torna-se mulher”, é de minha autoria.
6. Sou uma das autoras mais citadas pelos feminismos.
7. Muitas pessoas me conhecem apenas pelo meu relacionamento com Jean-Paul
Sartre, ignorando toda ou grande parte de minha obra.
8. Vivi entre 1908 e 1986.
9. Ao analisar minuciosamente a “condição da mulher” na sociedade, compreendi
que a “figura feminina” e as posturas que lhes são atribuídas nada mais são do que
construções do social produzidas ao longo da história.
10. Minha visita com meu companheiro ao Brasil em 1960 deu visibilidade a nossos
escritos.
11. Graduei-me em filosofia em 1929.
12. Mesmo determinada a ser escritora, após me graduar passei a lecionar filosofia
para sobreviver.
13. Crescendo em um ambiente culto, devotei-me de corpo e alma aos estudos numa
época onde o esperado era que as mulheres se casassem e não trabalhassem.
14. Perdi meu emprego público como professora de filosofia durante a Segunda
Guerra Mundial devido à denúncia feita pela mãe de uma aluna.
15. Junto com A Mística Feminina de Betty Friedan, minha obra é apontada como
base dos feminismos emergidos nas décadas de 1960 e 1970.
16. Minha obra de referência feminista é muitas vezes apontada como uma leitura
difícil por ser fria, cerebral e intelectual demais.
17. Avance 6 casas.
18. Retroceda 2 casas.
19. Minha obra de referência feminista foi apontada por muitas leitoras como funda-
mental para tornarem-se feministas.
20. Pensar a “condição da mulher” como fiz em minha obra publicada em 1949 na
França, mostrou-se como um trabalho pioneiro e impressionante na medida em
que não correspondia a nenhum outro trabalho produzido até aquele momento.

Soraia Carolina de Mello

383
Variedades
◁ Ficha 166 ▷

EU SOU: ABORTO
Diga a todos/as que sou uma: VARIEDADE

1. Retroceda 8 casas.
2. Posso acontecer de forma natural, ou não.
3. No Brasil, através dos registros do SUS, sabe-se que minha ocorrência gira em
torno de 1,5 milhões por ano.
4. A minha segurança depende da minha legalidade.
5. Sou tabu na maioria dos países.
6. No Brasil, já tentaram realizar plebiscitos para aprovar minha legalização.
7. Muitas personalidades já admitiram que me vivenciaram como uma forma de
pressionar a opinião pública e as esferas políticas a me legalizarem.
8. Uma parcela dos movimentos feministas me defende arduamente.
9. Não sou aceito pela Igreja Católica e por outras instituições religiosas.
10. Fui utilizado estrategicamente na campanha presidencial no Brasil em 2010.
11. Sou um serviço prestado pela organização holandesa “Women on Waves”, que em
português literal significa “Mulheres nas Ondas“.
12. No Brasil sou autorizado em caso de estupro e de risco de vida à mãe.
13. Fique onde está.
14. A Constituição brasileira penaliza de 1 a 10 anos quem faz meu uso.
15. Sou uma das causas da mortalidade materna.
16. Como sou clandestino no Brasil, a questão socioeconômica é um critério para
terem acesso a mim.
17. Sou uma questão de saúde pública.
18. Diariamente ocorro no mundo a cada 24 segundos.
19. Sou considerado crime no Brasil.
20. Sou associado ao uso de agulhas de crochê e cabides.

Joana Vieira Borges

387
◁ Ficha 167 ▷

EU SOU: AGRICULTURA
Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Fui inventada pelas mulheres.


2. Perca sua vez.
3. Transformei grupos nômades em sedentários.
4. Estou ligada a alimentação humana.
5. Surgi entre os grupos humanos que habitavam a margem dos rios.
6. Estou ligada a domesticação de animais.
7. Provoquei a invenção de ferramentas e utensílios.
8. Sou responsável pelo aumento das populações.
9. A minha invenção provocou complexidade na vida dos primeiros grupos humanos.
10. Comigo surgiu o comércio, os vilarejos, as colônias, a religião, a escrita.
11. Surgi no período histórico conhecido como neolítico.
12. Permiti que houvesse produção excedente de alimentos.
13. Os estudos mostram que surgi entre 10.000 a 20.000 anos atrás.
14. O meu aperfeiçoamento através de novas técnicas tirou da mulher o protagonis-
mo na minha produção.
15. Avance 4 casas.
16. Historicamente fui sendo utilizada para justificar a divisão sexual do trabalho.
17. Gerando a produção excedente, gerei também condições para a desigualdade social.
18. Ocorri de diferentes formas, nas diferentes sociedades.
19. Em geral as populações que se ocupam das minhas atividades são chamadas de
camponeses ou campesinos.
20. Atualmente no Brasil posso ser concebida de duas formas: de subsistência ou
agronegócio.

Guilhermina Stuker

389
◁ Ficha 168 ▷

EU SOU: ANO DA MULHER DA ONU (1975)


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Fui instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas).


2. Dato de 1975.
3. Avance 7 casas.
4. Igualdade, Desenvolvimento e Paz foram os meus lemas.
5. Fui uma resposta da ONU (Organização das Nações Unidas) às demandas de
movimentos feministas que emergiram no final dos anos 1960 – início dos anos
1970, por todo o mundo.
6. Fique onde está.
7. Fui definida como um esforço pela promoção da condição feminina no mundo.
8. A partir de minha instituição, a ONU oficialmente começa a comemorar o 8 de
março como dia internacional da mulher.
9. Meu objetivo era beneficiar a sociedade inteira, e não apenas as mulheres.
10. A partir da minha instituição, a ONU esperava que fossem discutidas fórmulas
que permitissem uma participação equitativa de homens e mulheres na constru-
ção de um mundo mais justo, particularmente nos países em desenvolvimento.
11. Logo após minha declaração, a ONU organizou a primeira Conferência Mundial
sobre as Mulheres, na Cidade do México.
12. Minha declaração proporcionou visibilidade aos movimentos feministas e de
mulheres em todo o mundo.
13. No Brasil, minha declaração é frequentemente relacionada com o surgimento da
chamada Segunda Onda Feminista.
14. A Década da Mulher (1975-1985), instituída pela ONU, pode ser vista como um
dos meus desdobramentos.
15. Minha declaração promoveu apoio financeiro internacional de diferentes grupos, que
derem propulsão a iniciativas feministas, sobretudo em países em desenvolvimento.
16. A Primeira Conferência Mundial sobre as Mulheres, teve cobertura da grande mí-
dia brasileira.
17. Minha declaração aproximou a ONU (Organização das Nações Unidas) a diver-
sos grupos feministas.
18. Minha declaração promoveu o mote feminista: direitos das mulheres são direitos
humanos.
19. Um Plano de Ação pela implementação dos meus objetivos foi instituído no Mé-
xico em 1975.
20. A historiografia feminista brasileira cita minha declaração como fator de suma
importância para a história do feminismo no país.

Soraia Carolina de Melo

391
◁ Ficha 169 ▷

EU SOU: APARTHEID
Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Na língua africâner quero dizer “separação”.


2. Ocorri entre 1948 e 1994.
3. Fui um regime de segregação racial.
4. Ocorri na África do Sul.
5. Fui adotado por sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul.
6. Avance 5 casas.
7. Minha Lei de Registro Populacional, de 1950, formalizou a divisão racial da po-
pulação sul-africana em quatro grupos (brancos, negros, mestiços e indianos).
8. Minha Lei de Áreas de Agrupamento, de 1950, pôs fim a diversas áreas urbanas
e determinou onde cada um deveria viver de acordo com sua raça, medida que
separou famílias.
9. Minha Lei de Proibição dos Casamentos Mistos, de 1949, tornou ilegal o casa-
mento entre pessoas de raças diferentes.
10. Minha Lei da Imoralidade, de 1950, tornou crime relações sexuais entre pessoas
de raças diferentes.
11. A educação foi segregada por mim através da Lei de Educação Bantu de 1953, que
criou um sistema educacional separado para os/as estudantes negros, projetado
para preparar os/as jovens negros/as para passarem o resto da vida como traba-
lhadores/as braçais.
12. Nelson Mandela foi o meu mais famoso opositor.
13. Eu fui implementado por lei, portanto, não me cumprir era descumprir a lei.
14. Uma das minhas consequências, O Massacre de Sharpeville, resultou na morte de 67
manifestantes negros em 1960 e provocou protestos em diversas partes do mundo.
15. Devido às minhas políticas, nos anos 1970 a educação de cada criança negra cus-
tava ao Estado Sul-Africano apenas um décimo daquela de cada criança branca.
16. Por minha causa, a África do Sul foi vítima de um boicote econômico imposto
pela ONU.
17. Após meu término, em 10 de maio de 1994, Nelson Mandela foi o primeiro pre-
sidente da África do Sul eleito em eleições livres em décadas.
18. Os guetos foram os espaços utilizados pelo meu regime para segregar e prender
pessoas não brancas, que não poderiam circular em locais exclusivos para brancos.
19. Retroceda 2 casas.
20. Fui uma das mais, se não a mais, extrema e chocante expressão de preconceito
racial, legitimada por um governo, da segunda metade do século XX. 

Soraia Carolina de Mello

393
◁ Ficha 170 ▷

EU SOU: BRASIL SEM HOMOFOBIA


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Avance 3 casas.
2. Eu sou um Programa do Governo Federal do Brasil.
3. Sou um Programa de Combate às Violências e à Discriminação contra pessoas
LGTB.
4. Sou um Programa nacional de Promoção da Cidadania Homossexual.
5. Eu sou fruto de um trabalho conjunto entre Governo Federal e sociedade civil
organizada.
6. Eu desejo promover e dar suporte à cursos de formação inicial e continuada de
professores na área da sexualidade.
7. Eu tenho como objetivo incluir uma perspectiva de não discriminação por orien-
tação sexual e promoção dos direitos humanos de gays, lésbicas, transgêneros e
bissexuais nas políticas públicas do Governo Federal.
8. Eu procuro garantir que o combate à homofobia seja um compromisso do Estado
e de toda sociedade.
9. Eu estimulo a produção de materiais educativos sobre orientação sexual e com-
bate à homofobia.
10. Retroceda 5 casas.
11. Fui lançado em 2004.
12. Eu dedico especial atenção para o meio escolar.
13. Eu tenho como objetivo transformar o comportamento daqueles envolvidos com
a educação, como professores, diretores das instituições e equipe para trabalha-
rem com a diversidade sexual na escola.
14. Eu apoiei a construção do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direi-
tos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, resultado da
1ª Conferência Nacional GLBT.
15. Levo a palavra homofobia no meu nome.
16. Estou ligado a Secretaria de Direitos Humanos de Presidência da República.
17. Eu busco o reconhecimento e a reparação da cidadania da população de lésbicas,
gays, bissexuais, travestis e transexuais.
18. Por mim o Brasil foi citado no relatório produzido pelo ONU (2003) para tratar
de violências contra LGBTs.
19. Procuro ampliar e fortalecer o exercício da cidadania no Brasil.
20. Eu inspiro um olhar atento para as populações marginalizadas.

Anna Carolina Hoststman Amorim

395
◁ Ficha 171 ▷

EU SOU: CAMISINHA
Diga a todos/as que sou uma: VARIEDADE

1. Posso ter cores, odores e sabores variados.


2. Sou vendido em versão masculina e feminina.
3. Muitos me consideram um empecilho para o prazer.
4. Sou comercializado em diversos lugares.
5. Retroceda 3 casas.
6. Sou bastante popular em campanhas de prevenção no carnaval.
7. Sou importante para a saúde pois evito muitas doenças.
8. Segurança é o meu lema.
9. Meu uso deveria ser ensinado nas escolas apesar das resistências encontradas.
10. Não posso ser reutilizado.
11. Ande 10 casas.
12. Posso ser crucial para a contracepção e/ou planejamento familiar.
13. Não posso ser usado por homens e mulheres em uma mesma ação.
14. Sou doado nos postos de saúde.
15. Após o uso, devo ser descartado no lixo.
16. Minha versão feminina foi lançada no Brasil em 1997.
17. Sou popular nas campanhas de saúde voltadas aos jovens.
18. O Papa não me aprova.
19. Sou mais conhecido e utilizado na versão masculina.
20. Se usado de forma indevida posso falhar em 25% dos casos.

Gabriela Miranda Marques

397
◁ Ficha 172 ▷

EU SOU: CANDOMBLÉ
Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Sou uma religião.


2. Possuo matriz africana.
3. Através de mim se cultuam os Orixás, Inquices e Vodus.
4. Vim para o Brasil no período da escravidão africana.
5. No meu início no Brasil, minha prática era proibida pela Igreja Católica e pelo
governo, sendo criminalizada.
6. Para evitar ser criminalizada, eu fui praticada disfarçando Orixás, Inquices e Vo-
dus em santos católicos.
7. Os Orixás, para mim, são os deuses supremos.
8. Em minhas origens, cada nação africana tinha seu Orixá.
9. No Brasil, através de mim se cultuam muitos Orixás porque no processo de escra-
vidão africanos de diferentes nações passaram a conviver junto.
10. Sou diferente da Umbanda.
11. Minhas práticas são realizadas em templos chamados casas, roças ou terreiros.
12. Minhas práticas são dirigidas ritualmente pela mãe ou pai de santo.
13. Dança e tambores fazem parte da minhas práticas religiosas.
14. Meus principais criadores foram os negros das nações iorubás ou nagôs e os das
nações Fons ou Jejes.
15. Avance 5 casas.
16. A minha mais antiga casa, a Casa Branca (Ilé Àxê Ìyá Nasò Oká), foi fundada na
cidade de Salvador da Bahia.
17. Fique onde está.
18. Há poucos registros a meu respeito antes do século XIX, pois devido à persegui-
ção da qual eu era vítima, precisei ser praticada de forma velada, escondida.
19. Apesar de muitos acharem que não, sou considerada uma religião monoteísta.
20. Oferendas são comuns em minhas práticas.

Soraia Carolina Mello

399
◁ Ficha 173 ▷

EU SOU: CASAMENTO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Sou um direito civil.


2. No Brasil só fui aprovado em 2013.
3. Muita gente me confunde com cerimônias religiosas.
4. De 2001 a 2012 catorze países me permitiram em todo seu território.
5. Dou acesso a uma série de direitos.
6. A união estável me precedeu.
7. A Holanda foi o primeiro país do mundo a me permitir.
8. Em 2010, Portugal me aprovou graças a minha defesa pelo deputado Miguel Vale
de Almeida.
9. A Associação Canadense de Psicologia declarou em 2006 que o meu reconheci-
mento ajudaria no bem estar das crianças envolvidas.
10. Perca sua vez.
11. Negar a minha existência representa uma discriminação baseada na orientação
sexual.
12. O presidente dos Estados Unidos Barack Obama me apóia.
13. Muitos religiosos me condenam.
14. Eu asseguro o direito de herança.
15. Posso ser realizado em qualquer cartório do Brasil.
16. No direito estou relacionado à vara da família.
17. Mesmo reconhecido continuo sendo fonte de polêmica e de oposição de alguns
operadores do Direito.
18. Sou resultado da luta do movimento LGBT.
19. Ande 6 casas.
20. Refiro-me separadamente a homens e mulheres.

Gabriela Miranda Marques

401
◁ Ficha 174 ▷

EU SOU: CATOLICISMO
Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Por anos eu representei a maior parte da população brasileira.


2. Uma tríade é meu maior símbolo.
3. Não aceito mulheres em minha hierarquia.
4. Retroceda 2 casas.
5. Possuo muitas manifestações populares.
6. Alguns de meus preceitos são difundidos através de encíclicas.
7. De acordo com meu dogma homossexualidade é pecado.
8. Sou uma vertente do cristianismo.
9. Reafirmo minha crença através de 7 sacramentos.
10. Há discordâncias entre minhas convicções e as reivindicações feministas.
11. Tenho o Brasil e o México como principais redutos.
12. Sou contra o Aborto.
13. Manifesto-me contra os métodos contraceptivos.
14. No meu principal livro afirmo que as mulheres devem ser submissas aos homens.
15. Na minha versão popular mesclo-me com alguns elementos de manifestações pagãs.
16. Minha corrente mais progressista foi fundada na América Latina.
17. Existe uma associação de mulheres que leva o meu nome e é a favor da descrimi-
nalização do aborto.
18. Fui acusado de queimar mulheres no passado.
19. Tenho várias vertentes.
20. Perca sua Vez.

Gabriela Miranda Marques

403
◁ Ficha 175 ▷

EU SOU: CONSTITUIÇÃO CIDADÃ DE 1988


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Eu sou a lei fundamental do Brasil.


2. Estou no topo do ordenamento jurídico.
3. Fui batizada de “cidadã” devido a grande quantidade de leis voltadas à área social.
4. Na época de minha entrada em vigor fui considerada muito avançada no âmbito
das garantias individuais.
5. Uma importante mudança que introduzi foi transformar a tortura e demais penas
cruéis em crimes inafiançáveis e imprescritíveis.
6. Fui votada em 1988.
7. Avance 2 casas
8. Eu instituí o fim da censura prévia às emissoras de radio e televisão, filmes, peças
de teatro e também de jornais e revistas.
9. Eu instituí a licença maternidade de 120 dias – ampliada para 180 dias – e a licen-
ça paternidade de 5 dias.
10. Fique onde está.
11. Sou a primeira Constituinte na história do Brasil a aceitar emendas populares
formuladas pelos cidadãos brasileiros.
12. Feita com 245 artigos e 70 disposições transitórias, ainda estou em vigor nos dias
de hoje.
13. Sou a sétima constituição adotada no país.
14. Fui promulgada no governo do presidente José Sarney.
15. Eu defino os direitos dos cidadãos, individuais, coletivos, sociais e políticos.
16. Eu estabeleço os limites para o poder dos governantes.
17. Nasci da necessidade unânime de se criar uma nova Constituição após a ditadura
militar e da última Constituição de 1967 que foi modificada várias vezes com
emendas arbitrárias, como o AI-5.
18. Trago como inovações o direito à greve e à liberdade sindical.
19. Sou fruto da Assembléia Nacional Constituinte, composta por 559 congressistas.
20. Minha promulgação foi presidida pelo deputado Ulysses Guimarães do Partido
Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).

Anna Carolina Hoststman Amorim

405
◁ Ficha 176 ▷

EU SOU: CONTRACEPÇÃO
Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Posso ser de emergência.


2. Tenho mais métodos do que você pode contar em uma mão.
3. Sou um direito.
4. Evitar é o meu lema.
5. A igreja católica tem muitas brigas comigo.
6. Meu método mais popular foi criado na Idade Média.
7. Na França, as feministas tiveram que lutar pela liberação de uma ação vinculada
a meu campo.
8. Algumas pessoas acham que eu sou pecado.
9. Perca sua vez.
10. Sou uma preocupação de homens e mulheres.
11. Um calendário pode me ajudar.
12. Alguns de meus métodos são gratuitos.
13. Avance 5 casas.
14. Estou relacionada à vida sexual.
15. Posso ser feita através de uma cirurgia.
16. Alguns de meus métodos podem ser usados simultaneamente.
17. Tenho relação com o planejamento familiar.
18. No Brasil dos anos 1970 minha propaganda incluía “redução da ameaça do co-
munismo”.
19. As feministas do Brasil Mulher falaram mal de um método meu lançado nos anos
1970 no Brasil.
20. Estou relacionada aos direitos sexuais e reprodutivos.

Gabriela Miranda Marques

407
◁ Ficha 177 ▷

EU SOU: COTAS
Diga a todos/as que sou uma: VARIEDADE

1. Sou uma política de ação afirmativa.


2. Meu objetivo é acelerar um processo de inclusão social de grupos discriminados
na sociedade.
3. Sou justificada pelo fato de que certos grupos específicos, em razão de algum
processo histórico depreciativo, seriam vítimas de discriminações nas suas inte-
rações com a sociedade.
4. Sou erroneamente acusada de baixar o nível acadêmico de nossas universidades.
5. Muitas pessoas questionam a minha legitimidade.
6. A Universidade de Brasília (UnB) foi pioneira na visibiliade que trouxe a meu
respeito à grande mídia.
7. Estou relacionada ao ingresso no ensino superior no Brasil.
8. Causo muita polêmica em todo lugar.
9. Alguns me entendem como um princípio de favorecimento indevido e outros
como reparação histórica de desigualdades.
10. Fique onde está.
11. Em 2012, O STF decidiu pela minha constitucionalidade.
12. Sou considerada como uma das formas mais bem sucedidas no Brasil de inclusão
social.
13. Surgi nos EUA na década de 1960.
14. Pule uma casa.
15. No Brasil, ganhei visibilidade a partir dos anos 2000.
16. Fui criada para reparar desigualdades históricas de acesso à cultura e bens materiais.
17. Meu objetivo é promover a igualdade social.
18. Sou uma alternativa proposta em decorrência aos problemas sociais, para atenu-
ação de desigualdades que mantém em condições díspares cidadãos e cidadãs de
estratos distintos.
19. Sou acusada de ser uma das maiores desigualdades promovidas pelo Estado.
20. Muitas pessoas acreditam que firo o princípio da igualdade.

Maise Caroline Zucco

409
◁ Ficha 178 ▷

EU SOU: DÉCADA DA MULHER DA ONU (1976-1985)


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Fui instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas).


2. Durei de 1976 a 1985.
3. Fui resultado da primeira Conferência Mundial sobre as Mulheres.
4. Igualdade, Desenvolvimento e Paz foram os meus lemas.
5. Sou um desdobramento do Ano Internacional da Mulher, proclamado pela ONU
em 1975.
6. Fui criada com o objetivo de chamar a atenção, internacionalmente, para as desi-
gualdades das quais as mulheres eram vítimas em todo o mundo.
7. Avance 3 casas.
8. A desigualdade da qual as mulheres eram vítimas no mercado de trabalho, em
todo o mundo, foi uma das motivações para minha criação.
9. Retroceda 4 casas.
10. Os altos níveis de violência contra as mulheres, em todo o mundo, foram uma
das motivações para minha criação.
11. Pesquisas realizadas sobre a situação de desigualdade na qual viviam mulheres
em diferentes localidades do globo foram imprescindíveis para que se percebesse
minha necessidade.
12. A constatação através de pesquisas, de que mesmo em países desenvolvidos as
mulheres eram vítima de preconceitos, foi muito importante para a minha criação.
13. Foi durante minha existência que, pela primeira vez, um homem foi condenado
no Brasil por matar a esposa (Angela Diniz) a pretexto de que se tratava de “legí-
tima defesa da honra”.
14. A compreensão da necessidade de criar órgãos especiais incumbidos de tratar das
questões das mulheres, no Brasil, é apontada por feministas brasileiras como uma
consequência da minha existência.
15. Sou reconhecida por promover a criação de programas e núcleos de estudos so-
bre a mulher em diferentes lugares do mundo entre as décadas de 1970 e 1980.
16. Entre 1981 e 1985, promovi uma série de encontros, seminários, conferências e
congressos sobre as mulheres na América Latina.
17. A criação da ALACEM (Associação Latino-Americana e do Caribe de Estudos
sobre a Mulher), em 1981 no Brasil, foi um dos meus resultados.
18. Fui amplamente divulgada pela imprensa.
19. Como resultado de meus esforços, pode-se perceber, no Brasil, um expressivo
aumento na edição de livros sobre mulheres entre 1976 e 1985.
20. Na América Latina e Caribe, a persistência de práticas autoritárias, a tortura, o
assassinato, a proibição de manifestações e o cerceamento da liberdade de organi-
zação, entre outros, foram indicados como elementos impeditivos para que meus
objetivos fossem alcançados de forma plena.

Soraia Carolina de Mello

411
◁ Ficha 179 ▷

EU SOU: DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Sou uma declaração universal.


2. Fui proclamada em 10 de dezembro de 1948.
3. Fui adotada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1948.
4. Não tenho valor de lei, não represento obrigatoriedade legal, mas sou uma dire-
triz para os países que compõem a ONU.
5. Fui proclamada após a Segunda Guerra Mundial e sou entendida com uma rea-
ção as violências praticadas nesta guerra.
6. Em 2003 já hvia sido traduzida em 403 idiomas.
7. Fui adotada em assembléia geral com 48 votos a favor, nenhum contra e 8 abstenções.
8. Em meu artigo primeiro, o mais conhecido, consta que: Todos os seres humanos
nascem livres e iguais em dignidade e direitos.
9. Retroceda 2 casas.
10. O canadense John Peters Humphrey foi o principal responsável pelo meu esboço.
11. Avance 5 casas.
12. Servi como base para o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos da
ONU, que possui força legal.
13. Servi como base para o Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, So-
ciais e Culturais da ONU, que possui força legal.
14. Sou uma das declarações internacionais mais famosas do mundo.
15. Segundo o Guinness Book, sou o documento traduzido no maior número de idio-
mas do mundo.
16. Em meu artigo terceiro, consta que: Todo ser humano tem direito à vida, à liber-
dade e à segurança pessoal.
17. Pule 10 casas.
18. Inicialmente fui concebida como uma carta de direitos.
19. Eleanor Roosevelt, primeira dama dos Estados Unidos, foi uma das mulheres que
trabalhou na minha elaboração.
20. Fui analisada em importante obra da historiadora estadunidense Lynn Hunt
onde me compara com a Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Ci-
dadão, e com a Declaração de Independência dos EUA.

Soraia Carolina de Mello

413
◁ Ficha 180 ▷

EU SOU: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DSTS )


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Avance 5 casas.
2. Retroceda 1 casa.
3. A camisinha é uma de minhas principais inimigas.
4. Algumas de minhas patologias podem ser transmitidas, pelo uso compartilhado
de materiais contaminados, como agulhas e seringas.
5. Meus principais agentes patogênicos são os vírus, as bactérias e os fungos.
6. A gravidez não confere à mulher e seu bebê nenhuma proteção especial em rela-
ção a algumas de minhas patologias.
7. Sou um sinônimo formal para a noção de doenças venéreas.
8. Sou um conjunto de patologias transmitidas, principalmente, pelo contato sexual
direto.
9. Alguns grupos, principalmente os religiosos, afirmam que a castidade, a absti-
nência sexual e a fidelidade conjugal poderiam bastar para evitar minha dissemi-
nação.
10. O meu contágio pode ocorrer de mãe pra filho/a, durante a gestação ou parto.
11. Urologista e Ginecologista costumam ser as/os especialistas indicadas/os para o
meu tratamento, mas posso ser tratada também pelo/a infectologista.
12. Minha disseminação muitas vezes é sustentada pelo preconceito e pelo estigma
que carrego.
13. Englobo um conjunto variado de patologias, que podem ter desde simples trata-
mento até não possuírem cura e/ou levar à morte.
14. Acabei me transformando em ferramenta frequentemente utilizada por grupos
conservadores para coibir as/os jovens a terem vida sexual.
15. Há relatos de algumas das patologias que englobo dos tempos bíblicos.
16. O vírus HIV faz parte do meu conjunto.
17. Algumas das patologias que englobo, quando não tratadas, podem causar sérias
complicações, como o câncer.
18. A invenção dos antibióticos no século XX foi importante para o tratamento de
algumas das patologias que englobo.
19. Os governos sanitaristas costumam possuir políticas públicas de conscientização
da população, para evitar que eu me dissemine.
20. Até pouco tempo eu era associada à noção de grupo de risco, mas as políticas pú-
blicas nos últimos anos revisaram essa noção, que carregava muitos estereótipos
e preconceitos, e a partir de estatísticas, têm me associado à noção de comporta-
mento de risco.

Soraia Carolina de Mello

415
◁ Ficha 181 ▷

EU SOU: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)


Diga a todos/as que sou uma: VARIEDADE

1. Sou uma lei federal que versa sobre os direitos de crianças e adolescentes no Brasil.
2. Fui criado em 1990.
3. Estabeleço fundamentalmente os direitos à vida, lazer, cultura, saúde, alimenta-
ção, educação, liberdade entre outros.
4. Baseio-me na Constituição da República Federativa de 1988.
5. Possibilitei com que crianças e adolescentes sejam tratados como sujeitos com
direitos e deveres.
6. Avance 4 casas.
7. Trato das políticas de atendimento e medidas socioeducativas.
8. O conselho tutelar é uma das entidades públicas responsáveis pelos cumprimento
dos direitos que expresso.
9. Algumas pessoas me consideram paternalista.
10. Adoto os princípios das Nações Unidas, na convenção sobre os Direitos da Criança.
11. Um dos fatores mais importantes com a minha criação, foi o aumento do número
de denúncias e punição aos agressores de crianças e adolescentes.
12. Classifico como criança aqueles e aquelas com idade até os 12 anos incompletos
e adolescente, aqueles e aquelas com idade entre 12 e 18 anos incompletos.
13. Indico os deveres de gestores públicos, profissionais da saúde e conselhos tutelares.
14. Perca sua vez.
15. Estabeleço que seja proibido a menores de quatorze anos qualquer tipo de traba-
lho, exceto como aprendizes.
16. Advirto ser dever de todas as pessoas a prevenção em casos de ameaça e/ou vio-
lação dos direitos de crianças e adolescentes.
17. Recomendo que as emissoras de TV exibam a classificação indicativa antes da
programação.
18. Asseguro que o Estado ofereça às crianças e adolescentes: acesso ao ensino fun-
damental, obrigatório e gratuito.
19. Vedo a adoção por procuração.
20. Instituo a obrigatoriedade da vacinação de crianças, por meio do Sistema Único
de Saúde, recomendado pelas autoridades sanitárias.

Aurivar Fernandes Filho


Anna Carolina Hoststman Amorim

417
◁ Ficha 182 ▷

EU SOU: ESTATUTO PELA IGUALDADE RACIAL


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Sou um conjunto de regras e princípios jurídicos que visa coibir a discriminação


racial no Brasil.
2. Minha meta é estabelecer políticas para diminuir a desigualdade social existente
entre os diferentes grupos raciais.
3. Fui instituído no Brasil pela Lei nº 12.288/10.
4. Atuo na defesa dos que sofrem preconceito ou discriminação em função de sua
etnia, raça e ou cor.
5. Sou um conjunto de ações afirmativas, reparatórias e compensatórias na luta con-
tra o racismo.
6. De acordo com meus autores fui pensado e construído para coibir práticas racis-
tas, fazer justiça para com os injustiçados e melhorar a vida dos negros.
7. Defino discriminação racial como sendo “toda distinção, exclusão, restrição ou
preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica”.
8. Retroceda uma casa.
9. Eu almejo a participação dos afro-brasileiros em condições de igualdade de opor-
tunidades na vida econômica, cultural, social e política do país.
10. Reconheço a liberdade de culto e de crença das religiões de matrizes africanas
praticadas no Brasil.
11. Combato a intolerância com as religiões de matrizes africanas e a discriminação
de seus seguidores.
12. Defendo o direito dos remanescentes das comunidades dos Quilombos às suas terras.
13. Sou uma lei brasileira.
14. Avance 4 casas
15. Minha existência visa fornecer subsídios legais para a construção de um país mais
igualitário.
16. Eu garanto às vítimas de discriminação racial o acesso gratuito à todas as instân-
cias estatais, para a garantia do cumprimento de seus direitos.
17. Quando fui sancionado pelo Presidente Lula, em 2010, fui pouquíssimo comen-
tado nas mídias.
18. Sou um passo forte na luta contra o racismo no Brasil.
19. Fui muito combatido e criticado por grupos que achavam que eu poderia ampliar
a divisão racial no Brasil.
20. Forneço bases jurídicas para a punição de práticas racistas.

Anna Carolina Hoststman Amorim

419
◁ Ficha 183 ▷

EU SOU: ESTUPRO
Diga a todos/as que sou uma: VARIEDADE

1. Tive grande repercussão na mídia, por ter sido realizado num ônibus na Índia.
2. Sou um crime baseado em uma relação não consensual.
3. Aconteci numa van no Rio de Janeiro com uma turista estrangeira.
4. Dizem que aconteço por culpa das mulheres que usam saia justa ou roupas pro-
vocantes.
5. Fique onde está.
6. A Marcha das Vadias surgiu como luta contra mim.
7. Sou um dos únicos casos na lei brasileira no qual o aborto legal é permitido.
8. Pule 1 casa.
9. Em Florianópolis fiquei conhecido pela impunidade da justiça a um jovem das
elites que me praticou.
10. Em 2013 me tornei assunto da mídia global.
11. Posso acontecer dentro ou fora do casamento ou namoro.
12. Muitas vezes eu aconteço porque quem me pratica não respeitou um não.
13. Antes eu não existia se não houvesse penetração pênis-vagina. Hoje é diferente.
14. A minha ocorrência pode trazer agravos à saúde física e psicológica.
15. Afeto principalmente as mulheres.
16. Sou um crime de difícil denúncia porque em muitos casos sou praticado por
parentes, pessoas próximas ou conhecidas.
17. A capital mundial de minha ocorrência é a África do Sul, onde sou praticado
contra uma mulher a cada 27 segundos.
18. Aconteço na maioria dos casos, no espaço doméstico. Somente sou praticado por
estranhos em 26,7% dos casos.
19. Toda pessoa que for vitimada por mim deve ser orientada para fazer um Boletim
de ocorrência em uma delegacia.
20. Menos de 10% de minha ocorrência é notificada em delegacias.

Miriam Pillar Grossi,


Felipe Bruno Martins Fernandes e
Olga Regina Zigelli Garcia

421
◁ Ficha 184 ▷

EU SOU: EVANGÉLICOS/AS
Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Somos cristãos/cristãs.
2. Enfatizamos a piedade do indivíduo.
3. Respeitamos a autoridade bíblica.
4. Somos membros de variadas igrejas protestantes.
5. Condenamos as práticas sexuais e amorosas entre pessoas do mesmo sexo.
6. Nos consideramos Pentecostais e Neo-Pentecostais.
7. Somos popularmente chamados de crentes.
8. Nem todos/as nós condenamos a homossexualidade
9. Alguns/mas de nós participam de igrejas evangélicas inclusivas,que aceitam a
homossexualidade.
10. Retroceda 1 casa.
11. Somos dirigidos por pastores e/ou pastoras.
12. Avance 7 casas.
13. Temos programas na televisão.
14. Não somos católicos/as.
15. Temos uma bancada muito atuante no Congresso Nacional do Brasil.
16. A maioria de nós é contra a legalização do aborto.
17. A maioria de nós é contra o casamento de pessoas do mesmo sexo.
18. Muitos de nós são contra a criminalização da homofobia.
19. Como termo derivo da palavra evangelho.
20. Somos um grupo bastante diverso.

Anna Carolina Hoststman Amorim

423
◁ Ficha 185 ▷

EU SOU UMA: GRAVIDEZ


Diga a todos/as que sou uma: VARIEDADE

1. Posso ocorrer acidentalmente.


2. Mudo a vida das pessoas.
3. Minha ocorrência pode causar abandono dos estudos.
4. Posso trazer alegria ou tristeza.
5. Posso trazer inúmeros problemas.
6. Posso estar associada à doenças.
7. Duro em média 280 dias.
8. Causo vários desconfortos físicos.
9. Posso causar a morte quando tentam acabar comigo de forma inadequada.
10. Estou associada à um sexo biológico.
11. Mudo a aparência física da pessoa.
12. Posso causar falta de ar, tontura, azia, dor nas costas.
13. A falta de informação é uma de minhas causas.
14. Posso ser causa de casamentos ou separações.
15. Exijo um maior cuidado com a saúde.
16. Mudo os hábitos de vida das pessoas.
17. Quando apareço sempre causo impacto.
18. Ande 8 casas.
19. Minha trajetória mudou a partir de 1960.
20. Volte ao início do jogo.

Olga Regina Zigelli Garcia

425
◁ Ficha 186 ▷

EU SOU: GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA


Diga a todos/as que sou uma: VARIEDADE

1. Mesmo com a existência de programas governamentais implantados no Brasil, é


alto o índice de minha ocorrência.
2. Posso propiciar riscos ao desenvolvimento da criança gerada e da própria gestante.
3. Geralmente tenho repercussões sociais negativas.
4. Tenho reflexo na evolução pessoal e profissional de minha portadora.
5. Fique onde está.
6. O retorno à escola, depois de minha ocorrência ocorre em pequenas proporções.
7. É comum a rejeição na escola e o abandono dos estudos frente a minha ocorrência.
8. Muitas vezes sou o motivo alegado para casamentos precoces e por vezes indese-
jados.
9. Avance 3 casas.
10. A educação sexual pode prevenir minha ocorrência.
11. Estou relacionada com o início precoce da atividade sexual.
12. Posso levar à restrição das opções de vida e das oportunidades de inserção no
mercado de trabalho.
13. O desejo de ser reconhecida por minha família é uma de minhas causas.
14. Para algumas mulheres represento a possibilidade de fuga de uma realidade de
vida pouco com dificuldades sociais e econômicas.
15. Na maioria das vezes, sou indesejada.
16. Ocorro pelo não uso ou uso inadequado de práticas contraceptivas.
17. Pode-se dizer que minha ocorrência também se dá pelo de que “nada irá acontecer”.
18. Geralmente minha ocorrência gera conflitos familiares.
19. Sou uma das causas da prática de aborto insegura e ilegal.
20. Para muitas jovens mulheres, minha ocorrência acarreta a perda da liberdade, o
distanciamento do grupo de amigos e a perda do estilo de vida a que estão acos-
tumadas.

Olga Regina Zigelli Garcia

427
◁ Ficha 187 ▷

EU SOU: HIV
Diga a todos/as que sou uma: VARIEDADE

1. Estou associado a algo vital ao ser humano.


2. Pule 2 casas.
3. Posso ser evitado.
4. Existe proteção contra mim.
5. Posso me multiplicar nas células de uma pessoa.
6. Torno o corpo mais vulnerável à doenças.
7. Já causei muito medo no mundo.
8. Fui responsável por movimentos de solidariedade.
9. Nem sempre apresento sintomas.
10. Fui motivo de disputa por minha descoberta entre dois médicos em 1984.
11. Causei e ainda causo muito preconceito.
12. Posso entrar em qualquer pessoa.
13. Fique onde está.
14. Meu principal alvo são os linfócitos TCD4+.
15. Posso causar uma infecção.
16. Pessoas que me têm em seu corpo são muitas vezes vítimas do isolamento social.
17. Em 1996 o Brasil teve uma vitória para aqueles a quem causei mal.
18. Posso causar a morte.
19. Sou classificado como “invasor oportunista”.
20. Usar camisa de Vênus (camisinha) é algo que impede meu ataque.

Graziele R. A. Arraes

429
◁ Ficha 188 ▷

EU SOU IMIGRAÇÃO ALEMÃ EM SANTA CATARINA


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Sou um processo ocorrido em Santa Catarina nos séculos IX e XX.


2. Em 2009, fiz aniversário de 180 anos com muita comemoração.
3. Mudei a vida de muitas famílias e os perfis social, econômico e político de Santa
Catarina.
4. Comecei por São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, depois, fui se-
guindo para o Vale do Itajaí e Norte do Estado.
5. Avance 5 casas.
6. O Estado de Santa Catarina incentivou a minha existência.
7. Muita propaganda foi feita sobre mim na Alemanha.
8. Existia o mito de que a força de trabalho que eu tinha seria superior à dos outros
grupos étnicos que viviam no Brasil.
9. Muitos dos meus objetivos não foram cumpridos.
10. Muitos de meus conterrâneos morreram por causa da falta de infraestrutura dos
primeiros povoados.
11. Ingredientes nativos de minha terra substituíram produtos que não podiam ser
encontrados no Sul do Brasil.
12. Contribuí muito para Santa Catarina na gastronomia, arquitetura, música e dança.
13. Muitos/as de meus conterrâneos, se dedicaram às primeiras atividades indus-
triais em Santa Catarina.
14. As indústrias: têxtil, metalmecânica e moveleira de Santa Catarina foram estimu-
ladas a partir de mim.
15. Perca a sua vez.
16. A maior festa alemã das Américas ocorre em uma das cidades que ajudei a povoar.
17. As maiores motivações para que eu acontecesse foram os problemas sociais ocor-
ridos na Europa.
18. Fui um problema político durante a Segunda Guerra Mundial e muitos de meus
descendentes foram presos por não falarem português.
19. Logo depois de mim, foi assinada a Lei Áurea.
20. Durante as primeira e segunda grandes guerras, fui incentivada no Brasil.

Izabela Liz Schlindwein

431
◁ Ficha 189 ▷

EU SOU: KIT ANTI-HOMOFOBIA


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Sou um conjunto de materiais educativos.


2. Minha proposta é combater a homofobia.
3. Fique onde está.
4. Dentre meus materiais, primeiramente foram divulgadas revistas de histórias em
quadrinhos com foco no público adolescente, voltadas à prevenção de DSTs e AIDS.
5. Sou composto por seis volumes.
6. Fui desenvolvido com recursos públicos, voltado à área da educação, mas por
pressão de grupos religiosos não tenho sido utilizado.
7. Fui desenvolvido por diversas entidades da sociedade civil em parceria com o
Ministério da Educação.
8. Sou um material didático desenvolvido para promover políticas publicas de di-
versidade nas escolas.
9. Avance 3 casas.
10. Minha distribuição estava prevista para ocorrer no segundo semestre de 2011 em
seis mil escolas de ensino médio.
11. Minha distribuição foi vetada pela Presidenta Dilma Rousseff em maio de 2011,
sob a alegação de que seu governo faria “propaganda de orientação sexual”.
12. Minha distribuição foi vetada por pressão das bancadas religiosas no Congresso
Nacional que e opõem a todas as questões sociais envolvendo a homossexualidade.
13. Um dos meus materiais, o vídeo “Encontrando Bianca” aborda a temática da
transexualidade .
14. São parte de meu material os vídeos “Torpedo”, “Encontrando Bianca” e “Proba-
bilidade”.
15. Sou um material didático voltado à alunas/os de ensino médio.
16. Integro o projeto Escola sem Homofobia que foi parte do Programa Federal Bra-
sil sem Homofobia.
17. Meu custo estimado foi de R$1,8 milhão.
18. O meu conteúdo foi defendido pela UNESCO e pelo Conselho federal de Psi-
cologia.
19. Sou composto por vários materiais por isso fui batizado de “Kit”.
20. Uma das alegações para minha proibição foram os boatos que diziam que meu
material seria distribuído a crianças de seis anos de idade.

Soraia Carolina de Mello

433
◁ Ficha 190 ▷

EU SOU: LAMPIÃO DA ESQUINA


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Fui um jornal.
2. Circulei entre abril de 1978 e junho de 1981.
3. Avance 5 casas.
4. Sou parte da história da imprensa alternativa brasileira.
5. A partir do meu quinto número, eu apresentei uma coluna chamada Bixórdia.
6. Em 2010 o Centro de Documentação Professor Doutor Luiz Mott restaurou e
digitalizou toda a minha coleção, disponibilizando-a em formato PDF no site do
Grupo Dignidade.
7. Abordei questões que hoje entendemos como LGBT durante tempos de ditadura
militar no Brasil.
8. Fizeram parte de meu conselho editorial uma parcela de artistas e intelectuais
da literatura, cinema, ciências sociais, artes plásticas, dança, teatro, jornalismo,
música popular e política.
9. Fui produzido no Brasil, no Rio de Janeiro.
10. Em meu 14º número, de julho de 1979, trago uma foto do líder sindicalista meta-
lúrgico Luiz Inácio Lula da Silva na capa.
11. O meu número zero, lançado em abril de 1978, traz listados no conselho edito-
rial os nomes de Adão Acosta, Aguinaldo Silva, Antônio Chrysóstomo, Clóvis
Marques, Darcy Penteado, Francisco Bittencourt, Gasparino Damata, Jean-Claude
Bernardet, João Antônio Mascarenhas, João Silvério Trevisan e Peter Fry.
12. Fui um jornal pioneiro no Brasil por abordar temáticas das minorias sexuais, em
particular de gays.
13. Avance uma casa.
14. Em meu quarto número, de 1978, trago o costureiro Clodovil na capa, e a man-
chete: TRAVESTIS! (Quem atira a primeira pedra?).
15. Em minha capa havia um aviso: leitura para maiores de 18 anos.
16. Em meu 26º número, de julho de 1980, trago em minha capa a manchete: A igreja
e o homossexualismo (20 anos de repressão).
17. Em meu 28º número, de setembro de 1980, a minha manchete de capa diz: Em
agosto foi assim: crioulo não é gente, bicha e mulher tem mais é que morrer.
18. Em meu 12º número, de maio de 1979, minha capa traz a manchete: Amor entre
mulheres (elas dizem onde, como, quando e porquê).
19. Em meu 19º número, de dezembro de 1979, minha manchete de capa é: Anistia
apoia homossexuais - 1980: Ano Internacional das Bichas.
20. Em meu 15º número, de 1979, minha manchete de capa é: Negros: qual é o lugar deles?

Soraia Carolina de Mello

435
◁ Ficha 191 ▷

EU SOU: LEI DE COTAS PARA MULHERES


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Nasci em 1995 no contexto político brasileiro.


2. Sou uma política pública que objetiva aumentar a participação da mulher nas
estruturas de poder.
3. Estou prevista no artigo 11, § 3º da Lei 9.100/1995.
4. Muitos debates foram necessários para que eu existisse.
5. No Brasil, sou descendente da conquista das mulheres ao direito de voto em 1932.
6. O movimento sufragista no Brasil veio antes de mim, em 1919.
7. Contribuo para ampliar o debate sobre as desigualdades de gênero na sociedade.
8. Na França sou conhecida como Lei de Paridade. Uma de minhas defensoras é a
feminista e ex-deputada européia Françoise Gaspard.
9. Retroceda 2 casas.
10. Nasci para garantir e ampliar a participação das mulheres nos espaços de decisão
política.
11. Represento 50,7% da população brasileira e 51,2% do eleitorado nacional, que
são mulheres.
12. No século XX fui implantada em vários países da Europa: Finlândia, Noruega,
Dinamarca, Irlanda, Itália, Alemanha, Holanda e Suécia.
13. Sou uma política de ação afirmativa para mulheres.
14. Na América Latina apareci pela primeira vez na Argentina.
15. Em 1995, na Conferência de Beijing, promovida pela ONU, fui legitimada em
âmbito mundial.
16. Avance uma casa.
17. As resistências e dificuldades contra mim ainda são grandes, mas fortaleço a de-
mocracia.
18. O movimento organizado de mulheres foi fundamental para minha aprovação no
Congresso Nacional.
19. Em agosto de 1995 Marta Suplicy, deputada federal pelo PT/SP, apresentou um
projeto de lei propondo que eu fosse adotada nas eleições para o poder legislativo.
20. Em setembro de 1997, passei a compor a legislação eleitoral através da Lei 9.504,
determinando 30% por cento de minha representação nas chapas dos partidos ao
legislativo.

Guilhermina Stuker

437
◁ Ficha 192 ▷

EU SOU: LEI MARIA DA PENHA


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Sou uma lei.


2. Meu número é 11.340.
3. Avance 5 casas.
4. Fui sancionada pelo Presidente Lula da Silva em 7 de agosto de 2006.
5. Fique onde está.
6. Entrei em vigor no dia 22 de setembro de 2006.
7. Criei mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra
as mulheres.
8. Disponho sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra
as Mulheres.
9. Estabeleço medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violên-
cia doméstica e familiar.
10. Sou popularmente conhecida pelo nome de uma mulher que se tornou símbolo
internacional das lutas feministas brasileiras contra as violências sofridas pelas
mulheres.
11. Eu alterei o Código Penal Brasileiro.
12. Eu possibilitei que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar se-
jam presos em flagrante.
13. Sou uma das mais importantes conquistas feministas no âmbito legal dos anos
2000 no Brasil.
14. Retroceda 2 casas.
15. Fui batizada em homenagem a uma vítima de violência conjugal que ficou para-
plégica como conseqüência da tentativa de assassinato que sofreu por parte de
seu ex-marido.
16. Penalizo os agressores de destruição de bens das mulheres atingidas pelo que
nomeio de violência patrimonial.
17. Um de meus campos de atuação, a violência psicológica, ainda é pouco compre-
endida e penalizada pelo sistema judiciário.
18. Eu englobo, além da violência física e sexual, também a violência psicológica, a
violência patrimonial e o assédio moral.
19. Minha aprovação e meus desdobramentos tem sido amplamente discutidos no
campo das grandes mídias.
20. Minha criação foi um importante passo no reconhecimento da sociedade brasi-
leira das violências de gênero.

Soraia Carolina de Mello

439
◁ Ficha 193 ▷

 EU SOU: LEI 7.716/1989 (LEI CAÓ)


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Sou uma lei federal.


2. Dato de 5 de janeiro de 1989.
3. Defino os crimes resultantes de ações de preconceito de raça ou de cor.
4. Minha autoria é de Carlos Alberto Oliveira dos Santos, daí o meu apelido, Caó.
5. Sou o embrião da legislação atual dos crimes de racismo.
6. Após a Constituição Federal de 1988 abordar e criminalizar a prática do racismo,
foi necessária minha criação para definir e ampliar o entendimento a respeito da
aplicação de tal norma.
7. Avance 2 casas.
8. Descrevo especificamente crimes que se referem à conduta que prive alguém por
sua raça ou cor ao acesso a algum lugar ou que impeçam de fazer algo.
9. Como sou uma lei muito descritiva, deixei margem para que atos de racismo
atípicos (fora das especificações) não fossem por mim englobados.
10. Fui um grande avanço na década de 1980 para evitar a prática do racismo no Brasil.
11. Sou a primeira lei específica que busca criminalizar o racismo após a redemocra-
tização no Brasil.
12. Minha elaboração trouxe prejuízos a minha aplicação, e muitos dos crimes que
caberiam a mim acabaram sendo julgados como injúria ou difamação, e não cri-
mes de preconceito.
13. Eu descrevo as condutas de discriminação e preconceito como crime.
14. Em 13 de maio de 1997, a Lei nº 9.459 acrescentou a mim o Artigo 20, que entre
outras questões torna o crime de racismo inafiançável.
15. Em 13 de maio de 1997, a Lei nº 9.459 acrescentou a mim o Artigo 20, que entre
outras questões criminaliza a incitação e persuasão da discriminação ou precon-
ceito, como a fabricação, comercialização e distribuição de qualquer objeto que
contenham a cruz suástica ou gama, símbolo do nazismo.
16. Em 13 de maio de 1997, a Lei nº 9.459 acrescentou a mim o Artigo 20, que entre
outras questões possibilita determinar o recolhimento, busca e apreensão de ma-
teriais que contenham a prática discriminatória.
17. Com base em mim e nos meus desdobramentos, é dever do Ministério Público
apresentar denúncia ao poder judiciário de qualquer caso de discriminação que
seja de conhecimento público.
18. Juntamente com avanços como o Estatuto da Igualdade Racial de 2010, faço parte
de um grupo de iniciativas públicas para combater o racismo.
19. Alguns juristas me criticam por entenderem que minhas penas são muito severas
para o tipo de crime julgado; entretanto, as características históricas do racismo
no Brasil justificam que assim o seja.
20. Avance 4 casas.

Soraia Carolina de Mello

441
◁ Ficha 194 ▷

EU SOU: LEI 10.639/03 (OBRIGATORIEDADE DO ENSINO


DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA NA EDUCAÇÃO BÁSICA)
Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Sou uma lei.


2. Meu número é 10.639.
3. Fui sancionada em 9 de janeiro de 2003.
4. Sou considerada uma política de ação afirmativa.
5. Sou uma iniciativa governamental para o combate ao racismo.
6. Alterei os currículos dos cursos de licenciatura em história em todo o país.
7. Alterei o conteúdo dos livros didáticos em todo o país.
8. Alterei o currículo da educação básica em todo o país.
9. Verso sobre a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro-
-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio.
10. Depois da minha implementação, pode-se encontrar nos livros de história de
educação fundamental um tópico sobre história da África.
11. Alterei dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
12. Fique onde está.
13. Promovi a inclusão, no calendário escolar, do Dia Nacional da Consciência Ne-
gra, comemorado em 20 de novembro.
14. Avance 2 casas.
15. Tenho como objetivo incluir no currículo escolar as contribuições dos povos ne-
gros nas áreas social, cultural, econômica e política do Brasil.
16. Sou uma ferramenta que promove discussões étnico-raciais na escola.
17. Alterei a Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional.
18. Luto para que as representações de pessoas negras em livros didáticos fujam do
estereótipo de vitimização.
19. Ajudo a visibilizar as inúmeras contribuições e influências da cultura africana na
cultura brasileira.
20. Sou comemorada pelos movimentos negros como uma importante conquista
voltada à educação no âmbito legal.

Soraia Carolina de Mello

443
◁ Ficha 195 ▷

EU SOU: MÃES PELA IGUALDADE


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Somos um grupo de mulheres que lutam por Direitos Humanos.


2. Somos a favor do fim da discriminação e da violência às pessoas LGBTT no Brasil.
3. Nosso grupo tem mães de todas as partes do Brasil.
4. Lutamos pelo direito à diversidade sexual.
5. Retroceda 1 casa.
6. Somos radicalmente contra a violência homofóbica.
7. Somos militantes da causa gay.
8. Igualdade é um termo que consideramos muito importante.
9. Fomentamos a idéia de que existem vários modelos de família.
10. Avance 7 casas.
11. Somos a favor do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
12. Surgimos como uma campanha de combate à violência homofóbica sofrida por
nossos filhos.
13. A partir da campanha, lançada pela ONG internacional All Out em setembro de
2011, temos ganhado mais adeptas.
14. Somos mulheres que defendem os direitos dos nossos filhos.
15. Consideramo-nos mulheres corajosas e assumidas.
16. Recusamo-nos a aceitar acusações sobre nossos filhos a respeito de suas orienta-
ções sexuais.
17. Nascemos a partir da idéia de Joseph Huff-Hannon.
18. Reunimo-nos em Brasília para participar da III Marcha Nacional contra a Homo-
fobia.
19. Acreditamos na potência do “amor de mãe”.
20. Somos mães engajadas em lutas sociais no Brasil.

Anna Carolina Hoststman Amorim

445
◁ Ficha 196 ▷

EU SOU: MOVIMENTO LGBT


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Existo em quase todos os países do mundo.


2. Meu nome já mudou.
3. As mulheres lutaram muito para mudar meus paradigmas.
4. Represento minorias.
5. Sou bem colorido.
6. Surgi nos EUA no início da década de 1970.
7. Surgi no Brasil no fim da década de 1970.
8. Avance 4 casas.
9. Lutei para que meus integrantes deixassem de ser tratados como doentes.
10. A minha luta ficou mais árdua com o aparecimento da AIDS.
11. Em 1995 foi fundada a minha maior rede de organizações no Brasil.
12. Jean Wyllis é um de meus representantes no Congresso Nacional Brasileiro.
13. O triângulo invertido é um de meus símbolos.
14. Um “murro de pedra” foi meu reduto nos EUA, e também um lugar de enfrenta-
mento.
15. Júlio Assis Simões e Regina Facchini escreveram um premiado livro sobre mim.
16. Em 1994, houve a minha primeira grande manifestação no continente Asiático.
17. Em muitas cidades do mundo levo milhares de pessoas às ruas todos os anos.
18. Existo para lutar contra as desigualdades.
19. O pastor e deputado Silas Malafaia é um dos meus principais opositores no Brasil.
20. Em 2013 conquistei uma grande vitória no Brasil.

Gabriela Miranda Marques

447
◁ Ficha 197 ▷

EU SOU: MULHERIO
Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Fui um jornal feminista.


2. Circulei entre 1981 e 1988.
3. Fui produzido em São Paulo.
4. Avance 4 casas.
5. Fui encabeçado por pesquisadoras da Fundação Carlos Chagas envolvidas com o
“estudo da condição feminina” no Brasil.
6. Em meu princípio recebi financiamento da Fundação Ford.
7. Desvinculei-me em 1984 da Fundação Carlos Chagas devido a uma discordância
no teor da pauta editorial.
8. Em meus 15 primeiros números, dentro da Fundação Carlos Chagas, a respon-
sável pelo meu projeto foi a pesquisadora Fúlvia Rosemberg e, minha editora, a
jornalista Adélia Borges.
9. Sou indicado como o periódico feminista de maior respaldo no Brasil nos anos 1980.
10. Entre 1984 e 1988 o Núcleo de Comunicação Mulherio foi criado para dar conti-
nuidade à minha existência, que ainda contava com o apoio da Fundação Ford.
11. A partir de 1984 eu estava sob a responsabilidade editorial da jornalista Inês
Castilhos.
12. Sou um dos três mais citados jornais da chamada Segunda Onda feminista no
Brasil.
13. Em 1988 eu passei a me chamar Nexo, Feminismo, Informação e Cultura, e tive
apenas mais dois números.
14. A pesquisadora feminista Heleieth Saffioti, que defendeu a primeira tese de livre
docência sobre as mulheres no Brasil, fez parte do meu conselho editorial.
15. A pesquisadora feminista Elizabeth Souza Lobo, uma das intrdutoras do conceito
de gênero no Brasil, fez parte do meu conselho editorial.
16. A pesquisadora feminista Eva Alterman Blay, que foi também senadora da
Republica,fez parte do meu conselho editorial.
17. A feminista Carmen da Silva, famosa por escrever a coluna A arte de ser mulher
na Revista Claudia, fez parte do meu conselho editorial.
18. Questões como política partidária, maternidade e pornografia, sob uma perspec-
tiva feminista, foram tratadas em minhas páginas.
19. Questões como o mercado de trabalho, a imprensa feminina e a AIDS, sob uma
perspectiva feminista, foram discutidas em minhas páginas.
20. Avance uma casa.

Soraia Carolina de Mello

449
◁ Ficha 198 ▷

EU SOU: OLODUM
Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Sou um bloco-afro do carnaval da cidade de Salvador na Bahia.


2. Fui fundado em 25 de abril de 1979.
3. Sou uma opção de lazer.
4. Perca sua vez.
5. Sou produto do movimento negro brasileiro.
6. Sou uma Organização não Governamental (ONG).
7. Desenvolvo ações de combate à discriminação social e estimulo o orgulho dos
afro-brasileiros.
8. Defendo os direitos civis e humanos das pessoas marginalizadas.
9. Estreei no carnaval de 1980 na Bahia.
10. Sou um grupo cultural.
11. Abordo temas históricos relacionados às culturas africanas e brasileiras.
12. Nossa primeira música que “estourou” na Bahia foi Faraó.
13. Sou reconhecido internacionalmente.
14. Em 1990 tive um clipe gravado por Paul Simon no Pelourinho.
15. Artistas consagrados como Michael Jackson, Jimmy Cliff, Herbie Hancock e
Caetano Veloso já gravaram comigo.
16. “Avisa lá”, “Vem, Meu Amor”, “Alegria Geral” são algumas de minhas músicas.
17. Sou referência nacional e internacional no trabalho que envolve arte, educação e
pluralidade cultural.
18. Sou um espaço de participação e expressão da comunidade negra.
19. Estimulei o surgimento de iniciativas parecidas, como o Grupo Cultural Afro
Reggae, no Rio de Janeiro.
20. Avance 3 casas.

Anna Carolina Hoststman Amorim

451
◁ Ficha 199 ▷

EU SOU: PROJETO PAPO SÉRIO/NIGS


Diga a todas/os que sou um: VARIEDADE

1. Sou um projeto de extensão.


2. Estou vinculado ao Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades da Univer-
sidade Federal de Santa Catarina.
3. Eu tenho como objetivo discutir temáticas ligadas à sexualidade nas escolas da
rede pública da grande Florianópolis.
4. Eu existo desde 2007.
5. Eu busco problematizar as noções de gênero de jovens alunas e alunos das escolas
rede pública da grande Florianópolis.
6. Eu aconteço na cidade de Florianópolis.
7. Eu conto com oficinas realizadas por pesquisadores e estudantes vinculadas/os
ao Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades da Universidade Federal de
Santa Catarina.
8. Tenho relação com o Concurso de Cartazes sobre homofobia, lesbofobia e transfo-
bia nas escolas, realizado pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades
da Universidade Federal de Santa Catarina.
9. Perca sua vez.
10. Sou direcionado a jovens.
11. Realizo uma ponte entre Universidade e Escola.
12. Engajo muitas pesquisadoras e pesquisadores.
13. Estou preocupado com a educação de jovens nas temáticas de gênero, sexualida-
de e diversidade.
14. Tenho relação com a educação de jovens.
15. Avance 3 casas.
16. Estou relacionado a um núcleo de pesquisa da Universidade Federal de Santa
Catarina.
17. Sou um bom exemplo de projeto de extensão bem sucedido.
18. Motivo jovens a discutirem questões importantes.
19. Sou um bom lugar para pesquisas sobre sexualidade e educação.
20. Sou referência enquanto projeto de extensão na grande Florianópolis.

Anna Carolina Hoststman Amorim

453
◁ Ficha 200 ▷
EU SOU: RELATÓRIOS KINSEY
Diga a todos/as que sou uma: VARIEDADE

1. Avance 3 casas.
2. Fui elaborado por um entomólogo americano.
3. Sou o resultado de um grande estudo realizado entre 1938 e 1953 com 11.240
indivíduos.
4. A principal característica dos meus resultados foi a obtenção de informações tra-
balhadas estatisticamente.
5. Meu método de coleta se baseou em entrevistas pessoais e presenciais, realizada
frente a frente.
6. As informações obtidas durante a pesquisa que me originou foram tratadas como
dados confidenciais e registrados através de codificação que tornava impossível
identificar o/a entrevistado/a.
7. Cada entrevista registrava respostas de 300 a 500 perguntas.
8. Os dados que obtive forneceram bases estatísticas para os estudos sobre mastur-
bação, homossexualidade, sexo pré-conjugal e orgasmo feminino entre os norte-
-americanos homens e mulheres etnicamente brancos.
9. Perca sua vez.
10. Procurei demonstrar a conexão dos estudos da sexualidade com disciplinas tais como
antropologia, biologia, psicologia, medicina, ciências sociais, direito e etologia.
11. Demonstrei que as práticas homoeróticas poderiam ser encontradas em todos os
lugares, independente de faixa etária ou classe social.
12. Sou resultado de uma pesquisa empírica em larga escala sobre o real comporta-
mento sexual nos EUA.
13. Procuro demonstrar que as ditas condutas anormais sexuais não eram tão anor-
mais assim.
14. Muitos afirmam que a minha edição contribuiu para a chamada “revolução sexual”
que se deu a partir dos anos 1960.
15. Sou composto de duas edições: uma relativa a sexualidade masculina e outra re-
lativa a sexualidade feminina.
16. Quando fui publicado, o sexo se tornou pauta de discussões sociais.
17. Meu autor fundou um instituto existente até hoje.
18. Fui uma nova e significante contribuição não-médica para a pesquisa em sexua-
lidade humana.
19. Estabeleci uma escala de graduação onde a heterossexualidade e a homossexuali-
dade exclusivas se encontram nos extremos da escala, estando entre elas a hetero
e a bissexualidade e suas variações possíveis.
20. Os dados obtidos em minha construção levaram a conclusão que a orientação se-
xual deve ser compreendida como um fenômeno que se distribui ao longo de um
continuum, onde os sujeitos se encontram distribuídos em vários níveis entre a
heterossexualidade e homossexualidade exclusivas.

Marie-Anne Stival Pereira e


Leal Lozano

455
◁ Ficha 201 ▷
EU SOU: RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Levam meu nome todas as religiões que tiveram origem nas Religiões tradicio-
nais africanas, que foram trazidas para o Brasil pelos negros africanos.
2. Existem vários termos para designar a iniciação em mim.
3. Entre todas aquelas que me compõem, a Umbanda Branca é a que mais se apro-
xima da doutrina espírita.
4. Sou praticada por pessoas de diferentes etnias e classes sociais.
5. Pessoas que me estudam estimam que quase um terço da população brasileira
frequenta os locais onde ocorro.
6. A Umbanda – uma das religiões que pertence ao meu universo surgiu no Brasil com
o projeto de integrar raças e etnias diferentes, criando a harmonia de uma nação.
7. Entre os meus freqüentadores estão tanto os assíduos quanto os esporádicos, que
muitas vezes estão ligados também a outras religiões.
8. As duas mais importantes religiões que me representam são a Umbanda e o Can-
domblé.
9. Meu universo é bastante complexo, visto que diferentes grupos étnicos deram
origem a uma constelação de denominações religiosas.
10. A Umbanda – uma de minhas representantes surgiu no Brasil em 1920 e 1930.
11. Estudiosos dizem que quando se afirma que a umbanda é uma religião “integra-
dora” do negro na sociedade moderna lhe favorece uma identidade. A ideologia
do branqueamento perpassa constantemente a realidade da religião umbandista.
12. Estudiosos costumam me dividir em duas grandes categorias: as que ficam res-
tritas a um grupo étnico e as que vão além de um só grupo. As religiões que me
compõem são enquadradas na segunda categoria.
13. O mundo das religiões que me compõem é povoado de espíritos e entidades espi-
rituais que regulam a vida cotidiana e permitem que o fiel se relacione facilmente
com o universo das realidades sagradas.
14. Parto da premissa de que é o mundo espiritual que regula e harmoniza as coisas.
15. Segundo o Candomblé, uma das religiões que me compõem, todos os elementos,
animados e inanimados, são imbuídos de uma força vital que promove a ação e é
fonte de poder e eficácia, chamada axé.
16. Fique onde está.
17. Minhas religiões são reveladoras de matizes culturais africanas.
18. No Candomblé – uma de minhas religiões, o oráculo, popularmente conhecido
como jogo dos búzios, trata-se de uma técnica em que o babalorixá desvenda os
mistérios da vida.
19. A Bahia é um dos territórios mais importantes de minha prática no Brasil.
20. Avance 3 casas.

Olga Regina Zigelli Garcia

457
◁ Ficha 202 ▷

EU SOU: REVISTA ESTUDOS FEMINISTAS (REF)


Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Sou um periódico científico brasileiro.


2. Sou publicada quadrimestralmente.
3. Sou editada pelo Instituto de estudos de Gênero da UFSC.
4. Em meu conteúdo estão artigos, ensaios, entrevistas e resenhas.
5. Contenho publicações em português e espanhol.
6. Sou interdisciplinar.
7. Eu circulo nacional e internacionalmente.
8. Estou disponível online no portal eletrônico Scielo e em meu próprio portal.
9. Sou direcionada a debates dos estudos de gênero e feministas.
10. Retroceda 4 casas.
11. Minha primeira publicação é de 1992.
12. Tenho um site, desde 1999.
13. Avance 6 casas.
14. Sou referência nacional no campo de publicações científicas, com qualificação
A1, A2 e B1 em vários comitês da CAPES.
15. Sou uma revista.
16. Sou conhecida por uma sigla.
17. Eu contenho reflexões teóricas inovadoras e com bibliografia atualizada.
18. Sou uma referência obrigatória para pesquisadores e pesquisadoras do campo de
estudos de gênero e feminista.
19. Sou uma revista de referência para pesquisar artigos sobre sexualidade, gênero,
raça, família, homossexualidades, etc.
20. Em 2012 comemorei 20 anos com um seminário que reuniu várias de minhas
ex-editoras.

Anna Carolina Hoststman Amorim

459
◁ Ficha 203 ▷

EU SOU: UMBANDA
Diga a todas/os que sou uma: VARIEDADE

1. Sou uma religião.


2. Sou brasileira.
3. Minha constituição é sincrética e heterodoxa.
4. Meu nome deriva da língua quimbundo, língua nacional de Angola.
5. Possuo elementos kardecistas.
6. Sou muito confundida com o Candomblé.
7. Retroceda 2 casas.
8. A existência de uma fonte criadora universal, um Deus supremo, que pode rece-
ber diferentes nomes, é um dos meus fundamentos.
9. A crença na imortalidade da alma, é um dos meus fundamentos.
10. Meus cultos se dão em templos, centros, tendas ou terreiros.
11. Em meus cultos é comun o uso de vestes brancas.
12. Não prego o sacrifício de animais como oferendas.
13. Sou uma religião mediúnica.
14. Possuo elementos do catolicismo.
15. Avance 4 casas.
16. Apesar das confusões, não sou uma religião africana.
17. A crença na reencarnação e nas leis cármicas é um de meus fundamentos.
18. A caridade é parte importante dos meus fundamentos.
19. Sou um ótimo exemplo da notável presença do sincretismo religioso no Brasil.
20. Nas cidades litorâneas brasileiras, na passagem do ano costumo ser praticada nas
praias.

Soraia Carolina de Mello

461
Bibliografia
A CONSTITUIÇÃO CIDADÃ. Disponível em: <http://
www.istoe.com.br/reportagens/161883_A+CONSTI
TUICAO+CIDADA]>. Acesso em 13/06/2013.

A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO


MERCADO DE TRABALHO. Disponível em: <http://
www.acessibilidade.org.br/cartilha_trabalho.pdf>. Acesso
em: 05/07/2013.

ADAUTO, Ras. A Pequena Ruby Bridges e a História do Ra-


cismo nos EUA. PPABerlin News (Pindorama Press Agen-
tur Berlin). Site. Publicado em 13 de novembro de 2011.
Disponivel em: <http://ppaberlin.com/2011/11/13/a-pe-
quena-ruby-bridges-e-a-historia-do-racismo-nos-eua/>.
Acesso em: 10/06/2013.

ALEXANDRE IVO. Disponível em: http://alexandrevivo.


blogspot.com.br/. Acesso em 18/06/2013

463
ARBACHE, ANA PAULA RIBEIRO BASTOS.: A política
de cotas raciais na universidade pública brasileira: um de-
safio ético. Tese de doutorado. Pontifícia Universidade Ca-
tólica de São Paulo. São Paulo, 2006.

AVANCI, Joviana Q. et al.Escala de violência psicológica


contra adolescentes. Rev. Saúde Pública, 2005; 39 (5): 702-8.

AZZI, Riolando. Família e valores da sociedade Brasilei-


ra numa perspectiva histórica.(1870-1950). Síntese. N 41.
(1987). Pag. 87-109

BANIWA, Gersem. “A lei de cotas e os povos indígenas:


mais um desafio para a diversidade”. Disponível em: http://
tinyurl.com/nmgm283. Visitada em: 10 de junho de 2013.

BARRETO, Margarida. Uma jornada de humilhações. São


Paulo: Fapesp; PUC, 2000.

BLOGUEIRAS FEMINISTAS. A Marcha das Margaridas


2011. Blogueiras Feministas. Publicado em 15/08/2011.
Disponível em: <http://blogueirasfeministas.com/2011/08/
marcha-das-margaridas-2011/>. Acesso em: 10/06/2013.

BONATO, Nailda. O Fundo Federação Brasileira pelo Pro-


gresso Feminino: Uma fonte múltipla para a história da
educação das mulheres. Revista Acervo, Local de publi-
cação (editar no plugin de tradução o arquivo da citação
ABNT), 18, dez. 2011. Disponível em: <http://revistaacervo.

464
an.gov.br/seer/index.php/info/article/view/177/144>.
Acesso em: 01 Jun. 2013.

BORGES, Joana Vieira. UNIVERSIDADE FEDERAL DE


SANTA CATARINA Programa de Pós-Graduação em His-
tória. Para além do ‘’tornar-se’’ : ressonâncias das leituras
feministas de O Segundo sexo no Brasil. Florianópolis,
2007. 136 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal
de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas.
Programa de Pós-graduação em História

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Estatuto da Criança


e do Adolescente. 3 ed. Brasília: Editora do ministério da
Saúde. 2008. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/
bvs/publicacoes/estatuto_crianca_adolescente_3ed.pdf>.
Acesso em: 19 maio 2013.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria-Executiva.


Subsecretaria de Assuntos Administrativos. Assédio: vio-
lência e sofrimento no ambiente de trabalho: assédio moral
/ Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Subsecretaria
de Assuntos Administrativos. – Brasília : Editora do Minis-
tério da Saúde, 2008.

BRASIL.ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCEN-


TE. Lei Federal nº 8069, de 13 de julho de 1990. Índice ela-
borado por Edson Seda. Curitiba: Governo do Estado do
Paraná, 1994.

465
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Direitos sexuais e repro-
dutivos na integralidade da atenção às pessoas com deficiên-
cia. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arqui-
vos/pdf/deficiencia_dez2009.pdf>. Acesso em: 24 maio 2013.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção


à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégi-
cas. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anti-
concepcionais / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção
à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estraté-
gicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/cartilha_di-
reitos_sexuais_2006.pdf. Acesso em 15 maio 2013.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção


à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégi-
cas. Marco teórico e referencial: saúde sexual e saúde repro-
dutiva de adolescentes e jovens. Brasília: editora do Minis-
tério da Saúde, 2006. Disponível em: <http://dtr2001.sau-
de.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/06_0611_M.pdf>.
Acesso em: 10 abril, 2013.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção


à Saúde. Educação Sexual. Disponível em: <http://www.
brasil.gov.br/sobre/saude/maternidade/planejamento/edu-
cacao-sexual>.Acesso em: 8 maio 2013.

BRASIL ESCOLA. Feminismo no Brasil. Disponível em:


<http://www.brasilescola.com/historiab/feminismo.htm>.
Acesso em: 3 de abril 2013.

466
BRASIL ESCOLA. Lei de cotas. Disponível em: <http://ves-
tibular.brasilescola.com/cotas/lei-das-cotas.htm>. Acesso
em: 3 de abril 2013.FEMINISMO. Disponível em: <http://
www.infoescola.com/sociologia/feminismo/>.Acesso em: 8
abril 2013.

BRIDGES, Ruby. The education of Ruby Nell. The Story.


Ruby Bridges. Publicado em marco de 2000. Disponível
em: <http://www.rubybridges.com/story.html>. Acesso em:
10/06/2013

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janei-


ro: Bertrand Brasil, 2003.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero. Rio de Janeiro: Ci-


vilização Brasileira, 2003.

CAEFE. 25 de novembro – Dia Internacional da não-Vio-


lência contra a Mulher. Site da Caixa de Assistencia do Em-
pregados de Furnas e Eletronuclear. Disponível em: <http://
www.caefe.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=339>.
Acesso em: 02/07/2013.

CAMARGO, Orson. Bullying. Brasil Escola. Disponível em:


<http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm>.
Acesso em 20 mai 2013.

CAMPANHA GLOBAL PELA EDUCAÇAO EM PORTU-


GAL. Nelson Mandela. Abre um livro, abre o mundo! O

467
grande livro. 2009. p. 8 – 11. Disponível em: <www.edu-
cacaoparatodos.org/documents/GrandeLivro.pdf>. Acesso
em: 10/06/2013.

CAMPOS, Susana. Saiba quem foi a Margarida que da


nome a Marcha. Universidade Livre Feminista. Publicado
em 14/08/2011. Disponível em: <http://www.feminismo.
org.br/livre/index.php?option=com_content&view=artic
le&id=5571:saiba-quem-foi-a-margarida-que-da-nome-
-a-marcha&catid=131:direitos-humanos&Itemid=538>.
Acesso em: 10/06/2013.

CARAS. Roberta Close: perfil. Disponível em: <http://caras.


uol.com.br/perfil/roberta-close>. Acesso em: 1 jun. 2013.

CASTOLDI, Luciana. A construção da paternidade desde


a gestação até o primeiro ao do bebê. Tese [Doutorado em
Psicologia], Instituto de Psicologia: Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, 2002.

CATÓLICAS PELO DIREITO DE DECIDIR. Disponí-


vel em: <http://www.catolicasonline.org.br/>. Acesso em
08/06/2013

CATOLICISMO. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/


wiki/Catolicismo>. Acesso em 09/06/2013.

CHEGA DE CAPACITISMO: Combatendo a discrimina-


ção baseada na deficiência. Disponível em: http://chegade-

468
capacitismo.wordpress.com/2012/11/23/entenda-o-que-e-
-capacitismo/.Acesso em: 28 maio 2013.

CO-ADOÇÃO. Disponível em: <http://www.dn.pt/politica/


interior.aspx?content_id=3225556>. Acesso e 12/06/2013.

CO-ADOÇÃO. Disponível em : <emhttp://priberam.sapo.


pt/dlpo/default.aspx?pal=coado%C3%A7%C3%A3o>.
Acesso em 12/06/2013.

CO-ADOÇÃO. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/


wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o_homoparental>. Acesso em
12/06/2013.

CONSTITUIÇÃO DE 1988. Disponível em: <http://www.


infoescola.com/direito/constituicao-de-1988/>. Acesso em
13/06/2013.

CORREA, Priscila Moreira. Acessibilidade: conceitos e


formas de garantia. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 15,
n. 1, Apr. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scie-
lo.php?pid=S1413-65382009000100012&script=sci_art-
text>. Acesso em 5/17/2013.

DAMÁSIO, Celuy Roberta Hundzinski. Negritude. Revista


Espaço Acadêmico, nº 40, setembro de 2004.

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA MULHER E CIDA-


DÃ. Disponível em: <http://www.historia.seed.pr.gov.br/

469
arquivos/File/fontes%20historicas/declaracao_direitos_
mulher_cidada.pdf > Acesso em 03 de junho de 2013.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMA-


NOS. Disponível em: <http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/le-
gis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm>. Acesso em 30
maio 2013.

DIA DA VISIBILIDADE LÉSBICA. Disponível em: <http://


paroutudo.com/2012/08/29/29-de-agosto-e-dia-da-visibi-
lidade-lesbica-entenda-por-que/>. Acesso em 13/06/2013.

DIWAN, Pietra. Eugenia, a biologia como farsa. História


Viva. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/historia-
viva/reportagens/eugenia_a_biologia_como_farsa.html>.
Acesso em 07 jun. 2013.

DORIN, Lannoy. Enciclopédia de psicologia contemporâ-


nea: Dicionário ilustrado de psicologia. São Paulo: Livraria
e Editora Iracema, 1984.

DUARTE, Ana Rita Fonteles. Betty Friedan: morre a femi-


nista que estremeceu a América. Rev. Estud. Fem., Florianó-
polis, v. 14, n. 1, Apr. 2006 . Disponível em: <http://www.
scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X200
6000100015&lng=en&nrm=iso>. Acesso: 02 junho 2013.

E-BIOGRAFIAS. Madonna. Biografia de Madonna. E-


-Biografias. Disponível em: <http://www.e-biografias.net/
madonna/ >. Acesso em: 10/06/2013.

470
ETNOCENTRISMO. Disponível em: <http://www.brasiles-
cola.com/sociologia/etnocentrismo.htm> . Acesso em: 8 de
maio de 2013.

ESTATÍSTICAS DE ESTUPRO. Disponível em:


http://www.experienceproject.com/l/pt/s/historias/
Estat%C3%ADsticas-De-Estupro/188204>. Acesso em 20
de maio 2013,

FACCHINI, Regina. Histórico da luta de LGBT no Brasil.


Disponível em: <http://www.crpsp.org.br/portal/comuni-
cacao/cadernos_tematicos/11/frames/fr_historico.aspx.>
Acesso em 08/09/2013

FANTE, Cleo. Fenômeno bullying: como prevenir as vio-


lências nas escolas e educar para a paz. 2. ed. rev. e ampl.
– Campinas: SO: Verus Editora, 2005.

FAZENDO GÊNERO. Disponível em: < http://www.fazen-


dogenero.ufsc.br/>. Acesso em: 3 de abril 2013.

FENAFAR. Violência contra as mulheres não!!!. Geral. Site


da Federação Nacional dos Farmacêuticos. Disponível em:
<http://www.fenafar.org.br/portal/geral/67-geral/1364-
-violencia-contra-as-mulheres-nao.html>. Acesso em:
02/07/2013.

FETRAECE. O que +e a Marcha das Margaridas? Federa-


çao dos Trabalhadores do Ceara – FETRAECE. Site. Seçao

471
Noticias. Publicado em 08 de junho de 2011. Disponível
em: <www.fetraece.org.br/noticias/texto.php?Id=1395>.
Acesso em: 10/06/2013.

FONSECA, Claudia.Trajetória de uma antropóloga com so-


taque: entrevista com Claudia Fonseca. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-718320
09000200014&script=sci_arttext>. Acesso em 12/06/2013.

FORUM SOCIAL MUNDIAL. Disponível em: <http://www.


forumsocialmundial.org.br/>. Acesso em 31 maio 2013.

FRY, Peter & MAcRAE, Edward. O que é homossexualida-


de. São Paulo: Brasiliense, Primeiros Passos, 1983.

GALLINA, Justina Franchi. Instigando o olhar: as identi-


ficações Queers nos filmes de Pedro Almodóvar (1999-
2004). Florianopolis, SC, 2008. 151 f. Dissertação (Mestra-
do) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de
Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação
em História.

GARCIA, O.R.Z. Resposta Sexual Humana e sexualidade


feminina. Da Realidade à possibilidade de assistir em enfer-
magem. IN: ZAMPIERE, M.F.M.; GARCIA, O. R. Z. (org).
Enfermagem na atenção primária à saúde da mulher: textos
fundamentais. Florianópolis: UFSC, 2007.

472
GOFFMAN, Erving. Estigma:  notas sobre a manipulação
da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

GOIÂNIA, A CIDADE MAIS DESIGUAL. Disponível


em: < http://www.ascom.ufg.br/pages/38771>. Acesso em
08/06/2013.

GOMES, Manoel William Ferreira. Gênero: machismo e


submissão. Disponível em: <http://www.nucleohumani-
dades.ufma.br/pastas/CHR/2008_1/Manoel_Gomes_v6_
n1.pdf>. Acesso: 08/06/2013.

GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Democracia racial.


Disponível em: <http://www.fflch.usp.br/sociologia/asag/
Democracia%20racial.pdf>. Acesso: 08/06/2013.

HEREDIA, Beatriz Maria Alásia de; CINTRÃO, Rosângela


Pezza. Gênero e acesso a políticas públicas no meio rural
brasileiro. Revista Nera. Ano 9, N. 8. Janeiro/Junho de 2006.
p. 1 – 28. Disponível em: < http://revista.fct.unesp.br/index.
php/nera/article/view/1443/1420Z. Acesso em: 10/06/2013.

HISTÓRIA DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER.


Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/dia_interna-
cional_da_mulher.htm>. Acesso em: 3 abril 2013.

HOJE NA HISTÓRIA. Disponível em: <http://www.jblog.


com.br/hojenahistoria.php?itemid=5137>. Acesso em
13/06/2013.

473
HOMENS TRANS. Disponível em: <http://homenstrans.
blogspot.com.br/2012/10/trans-day-nigs-2012.html>.
Acesso em 13/06/2013

HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos: uma histó-


ria. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

INCLUSÃO SOCIAL. Disponível em: < http://www.bra-


silescola.com/educacao/inclusao-social.htm>. Acesso em:
05/07/2013.

INCLUSÃO SOCIAL. Disponível em: <http://www.in-


foescola.com/sociologia/inclusao-social/>. Acesso em:
05/07/2013.

INSTITUTO PAPAI.Campanhas. Disponível em: <http://


www.papai.org.br>. Acesso em 29 maio 2013.

KNUDSEN, Patrícia Porchat Pereira da Silva. Conversando


sobre psicanálise: entrevista com Judith Butler. Rev. Estud.
Fem.vol.18no.1 Florianópolis Jan./Apr.2010.

LACERDA, Marcos; PEREIRA, Cícero; CAMINO, Leoncio.


Um estudo sobre as formas de preconceito contra homosse-
xuaisna perspectiva das representações sociais. Psicologia:
Reflexão e Crítica, 2002, 15(1), pp. 165-178.

LIMA, Elaine. O mito da democracia racial. Disponível em:


<WWW.jornalismoeducativo.com.br/materias/raizes_do_
racismo_no_brasil>. Acesso em 07/06/2013.

474
LIVRARIA DA FOLHA. Livro explica nascimento e his-
tória do movimento LGBT. Disponível em: <http://www1.
folha.uol.com.br/livrariadafolha/757174-livro-explica-nas-
cimento-e-historia-do-movimento-lgbt.shtml>. Acesso em
09/06/2013.

MÃE DE ALEXANDRE IVO CONTA HISTÓRIA DO


FILHO ASSASSINADO POR HOMOFOBIA. Disponível
em: http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2011/08/
caso-alexandre-ivo-mae-de-adolescente-morto-em-
-crime-homofobico-no-rio-luta-por-justica. Acesso em
18/06/2013

MARCHA DAS VADIAS. Disponível em: <http://www.


marchadasvadias.org/>. Acesso em: 3 abril 2013.

MARTINEZ, Marina. Estereótipo. Infoescola. Disponível


em: <http://www.infoescola.com/sociologia/estereotipo/>.
Acesso em 06 jun. 2013.

MELO, Adriana. O Movimento Gay na história. Disponível


em: <http://sapatomica.com/blog/2012/09/06/o-movimen-
to-gay-na-historia/>. Acesso em 08/06/2013.

MELO, Zélia Maria de. Os estigmas: a deterioração da iden-


tidade social. UNICAP. Disponível em: <http:www.socie-
dadeinclusiva.pucminas.br/anaispdf/estigmas.pdf>. Acesso
em 06 jun. 2013.

475
MINISTÉRIO DA SAUDE. Cobertura evento - lançamento
campanha do dia 1º de Dezembro. DST / AIDS / Hepatites
Virais. Noticias Dia Mundial 2000 – 2009. Video. 2009. Dis-
ponível em: <http://www.aids.gov.br/midia/2009-cober-
tura-evento-lancamento-campanha-do-dia-1o-de-dezem-
bro>. Acesso em: 10/06/2013.

MINISTÉRIO DA SAUDE. Cerimônia de lançamento da


campanha do dia 1º de Dezembro. DST / AIDS / Hepatites
Virais. Noticias Dia Mundial 2000 – 2009. Video. 2009. Dis-
ponível em: <http://www.aids.gov.br/midia/2009-cerimo-
nia-de-lancamento-da-campanha-do-dia-1o-de-dezem-
bro>. Acesso em: 10/06/2013.

MINISTÉRIO DA SAUDE. Protesto no dia de combate ao


vírus da Aids. DST / AIDS / Hepatites Virais. Disponível
em: <http://www.aids.gov.br/noticia/no-dia-mundial-de-
-combate-ao-virus-da-baidsb-o-grupo-de-apoio-preven-
cao-da-baidsb-de-florian>. Acesso em: 10/06/2013.

MIRANDA, Francielle Felipe de. Heteronormativade: uma


leitura sobre construção e implicações na publicidade.
Fragmentos de Cultura, Goiânia, v.20, n. 1/2, p. 81-94, jan./
fev. 2010.

MIRANDA, Guilherme Gantois de. Berta Lutz: cientista e


feminista em luta pela emancipação da mulher. Disponível
em: <http://www.fazendogenero.ufsc.br/7/artigos/G/Gui-
lherme_Gantois_25.pdf> Acesso: 08/06/2013.

476
MONTOYA, Gabriel Jaime Montoya. Aproximación Bioéti-
ca a Las Terapias Reparativas: Tratamiento Para El Cambio
de La Orientación Homosexual. Acta Bioethica, v.12, n.2.
2006. p.199 – 210.

MISKOLCI, Richard. A Teoria Queer e a Sociologia: O De-


safio de Uma Analítica da Normatização. Sociologias. Porto
Alegre, jan./jun. 2009. n.21, p.150 – 182.

MULHERIO. Disponível em: http://www.fcc.org.br/con-


teudosespeciais/mulherio/ Acesso em 03 de junho de 2013.

MUNDO DAS TRIBOS. Transexual Roberta Close: fotos,


vídeos, biografia. Disponível em: <http://www.mundodas-
tribos.com/transsexual-roberta-close-fotos-videos-biogra-
fia.html#FechaModalAdulto>. Acesso em: 1 jun. 2013.

NICHOLSON, Linda. Interpretando o gênero. Revista Es-


tudos Feministas, Florianópolis, CFH/CCE/UFSC, VOL8.
N.2/2000, pp. 09- 41

NÚCLEO DE ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS - UFF.


Disponível em <http://www.historia.uff.br/nec/mate-
ria/grandes-processos/olympe-de-gouges-mulheres-e-
-revolu%C3%A7%C3%A3o> Acesso em 3 de junho de 2013.

NUNES, Eliana; RAMOS, Kátia Peres. Homossexualidade


Humana: Estudos na Área da Biologia e da Psicologia. In-
tellectus, n.5. 2008. p.1 – 29.

477
O CONCEITO DE GÊNERO POR JUDITH BUTLER – A
questão de performatividade. Disponível em: http://ensaio-
sdegenero.wordpress.com/2012/05/01/o-conceito-de-ge-
nero-por-judith-butler-a-questao-da-performatividade/.
Acesso em 30 maio 2013.

OLIVEIRA, Lúcia Maciel Barbosa. Identidade cultural.


Disponível em: <http://escola.mpu.mp.br/dicionario/
tiki-index.php?page=Identidade+cultural>. Acesso em:
05/07/2013.

OLIVEIRA, Pedro Paulo de. A construção social da mascu-


linidade. – Belo Horizonte: Editora UFMG; Rio de Janeiro:
IUPERJ, 2004.

PARADA DA DIVERSIDADE. Disponível em: <http://


www.paradadadiversidade.org.br/>. Acesso em: 8 abril
2013.

PARADA GAY DE SÃO PAULO 2013. Disponível em:


<http://dreamguides.edreams.pt/brasil/parada-gay>. Aces-
so em 13/06/2013.

PESQUISA CONTESTA MITO DE CHICA DA SILVA.


Disponível em: https://www.ufmg.br/boletim/bol1207/
pag4.html Acesso em 03 de junho de 2013.

PETERSEN, Janine. Os feminismos e a polêmica da contra-


cepção no Brasil (1970-1980). Revista Esboços. v. 11, n. 11

478
(2004). P.135-144. Disponível em: <http://www.periodicos.
ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/475/9878>. Acesso
em 06/06/2013.

PETROBRAS. Trinta anos de Combate à Violência contra a


Mulher. Notícias. 25 de novembro de 2011. PETROBRAS.
Disponível em: <http://www.petrobras.com.br/pt/noticias/
trinta-anos-de-combate-a-violencia-contra-a-mulher/>.
Acesso em: 02/07/2013.

PETRY, Analídia Rodolpho; MEYER, Dagmar Elisabeth


Estermann. Transexualidade e heteronormatividade: algu-
mas questões para a pesquisa. Textos & Contextos (Porto
Alegre), v.10, n.1, p.193-198, jan./jul. 2011.

PISCITELLI, Adriana RE-CRIANDO A (CATEGORIA)


MULHER? Cadernos Pagu. Disponível em: <http://www.
pagu.unicamp.br/sites/www.pagu.unicamp.br/files/Adria-
na01.pdf>. Acesso em 09/06/2013

PONTUAL, Helena Daltro. Bertha Lutz. Disponível em:


<http://www12.senado.gov.br/noticias/entenda-o-assunto/
bertha-lutz Acesso: 08/06/2013>. Acesso em 09/06/2013.

PRESERVATIVO. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/


wiki/Preservativo>. Acesso em 08/06/2013.

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimen-


to (PNUD). Disponível em: <http://www.pnud.org.br/
Default.aspx>. Acesso: 08/06/2013

479
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS. Disponível em: http://
www.portalbrasil.net/religiao_religioes_afrobrasileiras.
htm. Acesso em 18/6/2013.

RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS. Disponível em:


<http://www.pime.org.br/mundoemissao/religafrobras.
htm>. Acesso em 18/6/2013

RIBEIRO, Matilde. Secretaria Especial de Políticas de Pro-


moção da Igualdade Racial. Apresentação escrita pela mi-
nistra. Disponível em: http://tinyurl.com/bwpjpq3. Visitada
em: 10 de junho de 2013.

RIFIOTIS, Theophilos. As delegacias especiais de prote-


ção à mulher no Brasil e a «judiciarização» dos conflitos
conjugais. Soc. estado., Brasília, v. 19, n. 1,June 2004. Avai-
lable from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0102-69922004000100005&lng=en&nrm
=iso>. access on 01 June 2013. http://dx.doi.org/10.1590/
S0102-69922004000100005.

ROCHA, Gilmar. “Culturas e Personalidades”: As experien-


cias etnográficas de Ruth Benedict e Margareth Mead nos
anos 20 – 40. Caderno de Estudos Sociais. Recife. Vol. 20.
n 1. jan – jun/ 2004. p. 107 – 128.

SALIH, Sara. Judith Butler e a teoria queer; tradução e no-


tas, Guacira Lopes Louro. – Belo Horizonte: Autêntica Edi-
tora, 2012.

480
SECRETARIA DE POLÍTICA PARA MULHERES. Dispo-
nível em: <http://www.spm.gov.br/>. Acesso em 31 maio
2013.

SÊDA, Edson. XYZ do Conselho Tutelar. Disponível em:


<http://rionegrinho.sc.gov.br/arquivos/499seda_xyz_do_
conselho_tutelar.pdf>. Acesso em 09/06/2013.

SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO.


Disponível em: <http://www.fazendogenero.ufsc.br/>.
Acesso em 31 maio 2013.

SENA, Tito. Os relatórios Kinsey: práticas sexuais, estatís-


ticas e processos de normali(ti)zação. Fazendo Genero 9:
Diasporas, Diversidades e Deslocamentos. Florianópolis,
23 a 26 de agosto de 2013.

SEXO É DIREITO. OS DIREITOS SEXUAIS. Dispo-


nível em: http://www.kaplan.org.br/pesquisas_exibe.
asp?id=3&tit=Sexo%20%E9%20direito%20-%20Os%20di-
reitos%20sexuais. Acesso em 15 maio 2013.

SCAVONE, Lucila. Maternidade: transformações na famí-


lia e nas relações de gênero. Disponível em: <http://www.
scielo.br/pdf/icse/v5n8/04.pdf>. Acesso em: 28 maio 2013.

SCOTT, JOAN W. A cidadã paradoxal: as feministas fran-


cesas e os direitos do homem. Trad. Élvio A. Funck. Apres.
Miriam P. Grossi. 2002.

481
SILVA, L.L. et. al. Violência silenciosa: violência psicológi-
ca Violência silenciosa: como condição da violência física
doméstica. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.11, n.21,
p.93-103, jan/abr 2007.

SILVA, Miriam Teresinha Pinheiro da. Um estudo sobre a


representação de alteridade e seus indicadores.

SOBRAL, Mariana Andrade. Os efeitos do reconhecimento


da paternidade sócio-afetiva. Âmbito Jurídico.com.br. Dis-
ponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/in-
dex.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8399>.
Acesso em 31 mai 2013.

SOUSA, Rainier. Nelson Mandela. Biografias. Brasil Esco-


la. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/biografia/
nelson-mandela.htm>. Acesso em: 10/06/2013.

SOUZA, Bianca Elias de; BASTOS, Priscila Flausino. Madon-


na: do lixo ao mito. São João da Boa Vista – SP: Centro Uni-
versitário das Faculdades Associadas de Ensino – UNIFAE,
2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Comunicação Social).

SOUSA, Rainer. Identidade Cultural. Disponível em:


<http://www.mundoeducacao.com.br/sociologia/identida-
de-cultural.htm>. Acesso em: 05/07/2013.

STAUDT, Ana Cristina PontelloStaudt; WAGNER, Adria-


na. Paternidade em tempos de mudança. Psicol. teor.prat.
v.10 n.1 São Paulo jun.2008.

482
TIME AND DATE. International Day for the Elimination
of Violence against Women. Calendar: Holydays. Time and
Date – site. Disponível em: <http://www.timeanddate.com/
holidays/un/eliminate-violence-against-women-day>.
Acesso em: 02/07/2013.

TONIETTE, Marcelo Augusto. Um breve olhar histórico


sobre a homossexualidade. Revista Brasileira da Sexualida-
de Humana, v.17, n.1, jan./jun. 2006, p. 41-52.

TRANS DAY. Disponível em: <http://nigs.paginas.ufsc.


br/2012/08/14/iii-trans-day-nigs/>. Acesso em 13/06/2013.

TRANS DAY. Disponível em: <http://noticias.ufsc.


br/2011/10/ii-trans-day-seminario-transfobia-identidades-
-e-cidadania-trans/>. Acesso em 13/06/2013.

TRANSFOBIA. Disponível em: <http://www.abrat.


org/?page_id=1184>. Acesso em: 05/07/2013.

TURISMO E ACESSIBILIDADE. Disponível em: <http://


www.acessibilidade.org.br/manual_acessibilidade.pdf>.
Acesso em: 05/07/2013.

UOL. Atriz, cantora e empresária norte-americana: Ma-


donna. Biografias. UOL Educacao. Disponivel em: <http://
educacao.uol.com.br/biografias/madonna.jhtm>. Acesso
em: 10/06/2013.

483
UOL. Lider pacifista negro norte-americano: Martin Luther
King. Biografias. UOL Educacao – Pedagogia e Comunica-
cao. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/biogra-
fias/martin-luther-king.jhtm>. Acesso em: 10/06/2013.

VALE DE ALMEIDA, Miguel. Senhores de Si. Uma Inter-


pretação Antropológica da Masculinidade. Lisboa: Fim de
Século. 1995.

VARELLA, D. Gravidez na Adolescência. Disponível em:


<http://drauziovarella.com.br/mulher-2/gravidez-na-ado-
lescencia-2/ >.Acesso em: 8 abril 2013.

VIEGAS, Cláudia Mara de Almeida Rabelo; RABELO, Ce-


sar Leandro de Almeida. Principais considerações sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente. Âmbito Jurídico, Rio
Grande, XIV, n. 94, nov 2011. Disponível em: <http://www.
ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_ar-
tigos_leitura&artigo_id=10593>. Acesso em: 07 jun 2013.

VISIBILIDADE LÉSBICA. Disponível em: <http://bloguei-


rasfeministas.com/2011/08/chamada-blogagem-coletiva-
-visibilidade-lesbica/>. Acesso em 13/06/2013.

WHITMAN, Christy. O jovem Martin Luther King. Sao


Paulo: Editora Nova Alexandria, 2005. 176 p.

WIKIPÉDIA. Abolição da escravatura. Disponível em:


<http://pt.wikipedia.org/wiki/Aboli%C3%A7%C3%A3o_
da_escravatura>. Acesso em 3 de abril 2013.

484
WIKIPÉDIA. Aborto. Disponível em: < http://pt.wikipedia.
org/wiki/Aborto>. Acesso em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Apartheid. Disponível em: <http://pt.wikipedia.


org/wiki/Apartheid>. Acesso em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Almodôvar. Disponível em: <http://pt.wikipedia.


org/wiki/Almodovar>. Acesso em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Antonieta de Barros. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Antonieta_de_Barros>. Acesso em 3
de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Acessibilidade. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Acessibilidade>. Acesso em:
05/07/2013.

WIKIPÉDIA. Barack Obama. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Barack_obama>. Acesso em 3 de
abril 2013.

WIKIPÉDIA. Betty Friedan. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Betty_Friedan>. Acesso em 3 de
abril 2013.

WIKIPÉDIA. Candomblé. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9>. Acesso em 3
de abril 2013.

485
WIKIPÉDIA. Cássia Eller. Disponível em: <http://
pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1ssia_eller>. Acesso em 3
de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Casamento entre pessoas do mesmo sexo.


Disponível em: <pt.wikipedia.org/wiki/Casamento_entre_
pessoas_do_mesmo_sexo>. Acesso em 09/06/2013.

WIKIPÉDIA. Chica da Silva. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Chica_da_silva>. Acesso em 3 de
abril 2013.

WIKIPÉDIA. Daniela Mercury. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Daniela_Mercury>. Acesso em 3 de
abril 2013.

WIKIPÉDIA. Declaração Universal dos Direitos Hu-


manos. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/
Declara%C3%A7%C3%A3o_Universal_dos_Direitos_Hu-
manos>. Acesso em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Dia Internacional da mulher. Disponível em:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_Mu-
lher >. Acesso em: 3 abril 2013.

WIKIPÉDIA. Dilma Rousseff. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Dilma_Rousseff>. Acesso em 3 de
abril 2013.

486
WIKIPÉDIA. Direitos Humanos. Disponível em: <http://
pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos>. Acesso em 3 de
abril 2013.

WIKIPÉDIA. Diversidade. Disponível em <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Diversidade>. Acesso em: 05/07/2013.

WIKIPÉDIA. DSTs. Disponível em: <http://pt.wikipedia.


org/wiki/DSTs>. Acesso em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Educação sexual. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_sexual>.
Acesso em: 8 maio 2013.

WIKIPÉDIA. Eliza Samudio. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Eliza_Samudio>. Acesso em 3 de
abril 2013.

WIKIPÉDIA. Emma Goldman. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Emma_goldman>. Acesso em 3 de
abril 2013.

WIKIPÉDIA. Escrava Anastácia. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Escrava_Anast%C3%A1cia>. Acesso
em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Etnocentrismo. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Etnocentrismo>.Acesso em: 8 maio
2013.

487
WIKIPÉDIA. Estupro. Disponível em: <http://pt.wikipedia.
org/wiki/Estupro>. Acesso em 20 maio 2013.

WIKIPÉDIA. Federação Brasileira pelo Progresso Fe-


minino. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/
Federa%C3%A7%C3%A3o_Brasileira_pelo_Progresso_
Feminino>. Acesso em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Feminismo. Disponível em: http: <//


pt.wikipedia.org/wiki/Feminismo>.Acesso em: 8 abril 2013.

WIKIPÉDIA. Fórum Social Mundial. Disponível em:


<http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3rum_social_mun-
dial>. Acesso em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Gay. Disponível em: <http://pt.wikipedia.


org/wiki/Gay>. Acesso em: 11 jun. 2013.

WIKIPÉDIA. Gravidez na Adolescência. Disponí-


vel em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez_na_
adolesc%C3%AAncia>.Acesso em: 8 abril 2013.

WIKIPÉDIA. Hattie McDaniel. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Hattie_McDaniel>. Acesso em 3 de
abril 2013.

WIKIPÉDIA. Hervey Milk. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Harvey_Milk>. Acesso em 3 de abril
2013.

488
WIKIPÉDIA. Identidade Cultural. Disponível em: <http://
pt.wikipedia.org/wiki/Identidade_cultural>. Acesso em:
05/07/2013.

WIKIPÉDIA. Inclusão Social. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_social>. Acesso
em: 05/07/2013.

WIKIPÉDIA. Jean Wyllys. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Wyllys>. Acesso em 3 de abril
2013.

WIKIPÉDIA. Joanna Maranhão. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Joanna_maranh%C3%A3o>. Acesso
em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Lady Gaga. Disponível em: <http://pt.wikipedia.


org/wiki/Lady_Gaga>. Acesso em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Laerte Coutinho. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Laerte_Coutinho>. Acesso em 3 de
abril 2013.

WIKIPÉDIA. Lea T. Disponível em: <http://pt.wikipedia.


org/wiki/Lea_T>. Acesso em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Lei Maria da Penha. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Lei_maria_da_penha >. Acesso em 3
de abril 2013.

489
WIKIPÉDIA. Malcolm X. Disponível em: <http://
pt.wikipedia.org/wiki/Malcolm_x>. Acesso em 3 de abril
2013.

WIKIPÉDIA. Marcha das vadias. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Marcha_das_Vadias >. Acesso em: 3
abril 2013.

WIKIPÉDIA. Maria Lacerda de Moura. Disponível em:


<http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_lacerda_de_moura >.
Acesso em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Muhhamad Ali. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Muhammad_Ali>. Acesso em 3 de
abril 2013.

WIKIPÉDIA. Negritude. Disponível em: http://


pt.wikipedia.org/wiki/Negritude. Acesso em 03 junho 2013.

WIKIPÉDIA. O Lampião da Esquina. Disponível em:


<http://pt.wikipedia.org/wiki/Lampi%C3%A3o_da_esqui-
na>. Acesso em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Olympe de Gouges. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Olympe_de_gouges>. Acesso em 3
de abril 2013.

WIKIPEDIA. Orgulho Gay. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Orgulho_gay>. Acesso em
13/06/2013.

490
WIKIPEDIA. Parada do Orgulho LGBT. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Parada_do_orgulho_LGBT_
de_S%C3%A3o_Paulo>. Acesso em 13/06/2013.

WIKIPÉDIA. Patriarcado. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Patriarcado >. Acesso em 3 de abril
2013.

WIKIPÉDIA. Patrícia Galvão. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Patr%C3%ADcia_Galv%C3%A3o>.
Acesso em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Preservativo. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Preservativo>. Acesso em 3 de abril
2013.

WIKIPEDIA. Raoni. Disponível em: <http://pt.wikipedia.


org/wiki/Raoni>. Acesso em 13/06/2013.

WIKIPÉDIA. Religiões afro-brasileiras. Disponível em: ht-


tps://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%B5es_afro-brasilei-
ras. Acesso em 18/06/2013.

WIKIPÉDIA. Roberta Close. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Roberta_Close>. Acesso em: 1 jun. 2013.

WIKIPÉDIA. Ricky Martin. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Ricky_Martin>.Acesso em: 8 maio
2013.

491
WIKIPÉDIA. Safo. Disponível em: <http://pt.wikipedia.
org/wiki/Safo>.Acesso em: 8 abril 2013.

WIKIPÉDIA. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Dis-


ponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Secretaria_de_
Pol%C3%ADticas_para_as_Mulheres>. Acesso em 3 de
abril 2013.

WIKIPÉDIA. Sexismo. Disponível em: <http://pt.wikipedia.


org/wiki/Sexismo>. Acesso em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Simone de Beauvoir. Disponível em: <http://


pt.wikipedia.org/wiki/Simone_de_Beauvoir>. Acesso em 3
de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Sufragistas. Disponível em: <http://pt.wikipedia.


org/wiki/Sufragistas>. Acesso em 3 de abril 2013.

WIKIPÉDIA. Umbanda. Disponível em: <http://pt.wikipedia.


org/wiki/Umbanda>. Acesso em 3 de abril 2013.

ZANELLA, Andréa Vieira. Sujeito e alteridade: reflexões a


partir da psicologia histórico-cultural. Psicologia & Socie-
dade; 17 (2): 99-104; mai/ago.2005.

492
Sobre os/as
autores/as

ANNA CAROLINA HORSTMANN AMORIM


Possui graduação em Ciências Sociais pela UFPR
e Mestrado em Antropologia Social pela UFSC. Atu-
almente é doutoranda em Antropologia Social na
UFSC. Desenvolve pesquisas sobre gênero, ma-
ternidade e novas tecnologias reprodutivas desde
a graduação. Desde 2011 está vinculada ao NIGS,
onde desenvolve pesquisas sobre maternidades lés-
bicas, novas tecnologias reprodutivas, parentesco,
família e homoparentalidade e conjugalidades entre
pessoas do mesmo sexo. Tutora a distância do pólo
de Florianópolis do GDE 2012/2013.

493
AURIVAR FERNANDES FILHO
Bacharel em Psicologia (Univali) e especialista em Edu-
cação a Distância, Gestão e Tutoria (Uniasselvi). Tutor,
orientador e conteúdista do Senac EaD - SC. Pesquisa-
dor em gênero, masculinidade e corpo, bem como das
representações sociais dos mesmos. Tutor presencial do
pólo de Florianópolis do GDE 2012/2013.

Felipe Bruno Martins Fernandes


é doutor em Ciências humanas pela Universidade
Federal de Santa Catarina, com estágio doutoral
no Center for Lesbian na Gay Studies (CLAGS) da
city University of New York (CUNY) onde, como
integrante do Núcleo de Identidades de Gênero e
Subjetividades (NIGS), defendeu tese sobre as po-
líticas educacionais implementadas nas duas ges-
tões do governo Lula através do programa federal
Brasil Sem Homofobia. Possui pós-doutorado em
Estudos de Gênero (PPGICH/UFSC) e Anthropo-
logie Sociale (EHESS/Tolouse). É mestre em edu-
cação pela Fundação Universidade Federal do Rio
Grande onde, como integrante do Grupo de Estudos

494
Sexualidade e Escola (GESE), defendeu dissertação
sobre a construção da identidade ativista Gay no Bra-
sil. É pesquisador associado do Núcleo de Identidades
de Gênero e Subjetividades (NIGS). Seus interesses de
pesquisa circundam as políticas públicas de gênero e
sexualidades, bem como práticas de associativismo
em movimentos LGBTTT e feministas.

FERNANDO BARTHOLOMAY FILHO


Possui Graduação e Licenciatura em História pela
Universidade Federal de Santa Catarina. Mestrando
em História Cultural pelo PPGH/UFSC, pesquisando
temas relativos a Pós-Abolição em Santa Catarina. É
professor da rede pública municipal de ensino de São
José/SC.

Gabriela Miranda MARQUES. Historiadora


e Mestre em história. Atualmente é  Doutoranda  no
Programa de Pós Graduação em História. Tem expe-
riência na área de História, com ênfase em História
do Tempo Presente e História Comparada, principal-
mente no campo dos Estudos de Gênero. Vem atuando

495
na equipe do Laboratório de Estudos de Gênero e
História/UFSC como estudante/pesquisadora desde
2006. Tutora presencial do pólo de Florianópolis do
GDE 2012/2013.

Graziele Regina de Amorim Arraes


Doutoranda em História pela Universidade Federal de
Santa Catarina, possui graduação em História pela Uni-
versidade do Estado de Santa Catarina (2006) e mes-
trado em História pela Universidade Federal de Santa
Catarina (2009). Tem experiência na área de História,
com ênfase em História, atuando principalmente nos
seguintes temas: AIDS, prevenção, biopolítica. Tutora
a distância do pólo de Palmitos/SC do GDE 2012/2013.

Guilhermina Stuker
Mestre em Educação, Licenciada em História, Tutora
Presencial do pólo de Itapema do GDE 2012/2013.

Isabel Maria Barreiros Luclktenberg


Possui graduação em Licenciatura em Língua Por-
tuguesa (1999) e mestrado em Literatura Brasileira

496
(2011) pela Universidade Federal de Santa Catari-
na (UFSC). Atualmente é doutoranda em Literatura
Brasileira pela mesma instituição. Trabalha com revisão
de textos, design instrucional e tutoria a distância. Tutura
a distância do Pólo Pouso Redondo do GDE 2012/2013.

Izabela Liz Schlindwein


Doutoranda Interdisciplinar em Ciências Humanas
pela Universidade Federal de Santa Catarina (pesqui-
sadora Capes-Reuni), vinculada ao Núcleo de Iden-
tidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) do Labo-
ratório de Antropologia Social da UFSC. Mestre em
patrimônio cultural e sociedade e graduada em jorna-
lismo. Tem como áreas de interesse jornalismo, antro-
pologia, história e gênero. Atuou durante dez anos na
mídia impressa, incluindo trabalhos de reportagem,
edição e gestão de equipe em veículos da RBS Jornal
de Santa Catarina e A Notícia. Tutora a distância do
pólo de Pouso Redondo do GDE 2012/2013.

Joana Vieira Borges: Possui graduação (UFSC,


2004), mestrado (UFSC, 2007) e doutorado (UFSC,

497
2013) em História. Atualmente é professora substituta
do Departamento de Metodologia de Ensino (área de
História) da Universidade Federal de Santa Catarina,
participa do Instituto de Estudos de Gênero (IEG) e do
Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH),
ambos sediados na UFSC. Tem experiência na área de
pesquisa em História, atuando principalmente nos se-
guintes temas: ensino de História e formação de pro-
fessores/as, história da leitura e do livro, estudos de
gênero e movimento feminista.

Maise Caroline Zucco


Possui graduação em História pela Universidade Fe-
deral de Santa Catarina (2005), mestrado em História
(2008, PPGHST/UFSC) e atualmente cursa o douto-
rado na mesma instituição. É professora substituta
do Departamento de Metodologia de Ensino, ligada a
área de História, da UFSC e atua principalmente nos
seguintes campos: metodologia do ensino de história,
formação e formação continuada de professoras/es,
estudos de gênero e história dos movimentos feminis-
tas e de mulheres. Tutora a distância do pólo de Flo-
rianópolis do GDE 2012/2013.

498
MARELI GRAUPE
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade
Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do
Sul (2001), mestrado em Educação nas Ciências pela
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul (2004), doutorado em Educação e Cul-
tura na Universidade de Osnabrueck, na Alemanha
(2010), pós-doutorado Interdisciplinar em Ciências
Humanas, UFSC (2011), pós-doutorado em Antro-
pologia Social , UFSC (2012). Atualmente é Docente
Pesquisadora do PPGE da Universidade do Planalto
Catarinense (UNIPLAC - SC).Tem experiência na área
de Educação, com ênfase em docência, atuando prin-
cipalmente nos seguintes temas: gênero, diversidade,
sexualidade, feminização do magistério, monoeduca-
ção e co-educação, metodologia de pesquisa qualitati-
va e quantitativa. Foi coordenadora de tutiria e subco-
ordenadora do GDE em 2012.

Marie-Anne Stival Pereira e Leal Lozano


Mestre em Administração pela UFSC, cursa no mo-
mento o Doutorado Interdisciplinar em Ciências Hu-
manas também pela UFSC. Professora e pesquisadora
na área de gênero e dos estudos das mulheres. Trabalha

499
com cursos de ensino à distância pela Universidade
Federal de Santa Catarina, e atualmente coordena o
ambiente de ensino do Curso de Gênero e Diversidade
na Escola, vinculado ao Instituto de Estudos de Gêne-
ro dessa mesma universidade. Têm convivido e escri-
to a respeito de diversos temas, mas principalmente
em estudos de gestão, agricultura familiar, desenvol-
vimento sustentável, políticas públicas e estudos de
gênero, focando nos estudos da mulher rural. Foi co-
ordenadora do ambiente de ensino e de atividades ad-
ministrativas do GDE 2012/2013.

Miriam Pillar Grossi


é cientista social formada pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul - UFRGS e doutora em Anthro-
pologie Sociale et Culturelle – Universite de Paris V,
com pós-doutorado no Laboratoire d’ Anthropologie
Sociale do Collège de France, na University of Cali-
fórnia-Berkeley e na EHEES. Professora do Departa-
mento de Antropologia da Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC) atua nos Programas de Pós-
-graduação em Antropologia Social e Interdisciplinar
em Ciências Humanas e nos Curso de graduação em
Antropologia e Ciências Sociais da UFSC. Coordena
o Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades.

500
(NIGS/UFSC) Pesquisadora do Instituto de Gênero
(IEG/UFSC). Coordenadora do curso a distância Gê-
nero e diversidade na escola (GDE)/ Santa Catarina
2012/2013. É autora, co-autora e organizadora de vá-
rias publicações.

Olga Regina Zigelli Garcia


é enfermeira formada pela Universidade Federal de
Santa Catarina - UFSC, mestre em Enfermagem e Dou-
tora em Ciências Humanas na área de concentração
de Estudos de Gênero (UFSC). Professora do Depar-
tamento de Enfermagem da UFSC, atua no Curso de
graduação em enfermagem. Pesquisadora do Instituto
de Gênero (IEG/UFSC) e do Núcleo de Identidades de
Gênero e Subjetividades (NIGS). Sub-coordenadora e
coordenadora do curso a distância Gênero e diversi-
dade na escola (GDE)/ Santa Catarina 2012/2013. Pro-
fessora do pólo de Florianópolis do GDE 2012/2013. É
autora, co-autora e organizadora de várias publicações.

SORAIA CAROLINA DE MELLO


Historiadora, bacharel licenciada e mestre em história
cultural. Atualmente cursa o doutorado na Universi-
dade Federal de Santa Catarina (UFSC). Desde 2005

501
vem pesquisando a história dos feminismos no Brasil
e Cone Sul, com enfoque nos debates acerca do tra-
balho doméstico, integrada à equipe do Laboratório
de Estudos de Gênero e História (LEGH), o qual por
sua vez é vinculado ao Instituto de Estudos de Gêne-
ro (IEG), na UFSC. Trabalhou como tutora nas duas
edições do curso para professores/as Gênero e Diver-
sidade na Escola (GDE) realizadas através do IEG, em
2009 e 2012-2013, além de outros cursos voltados à
temática, como Educação para a Diversidade e Cida-
dania (EDC). Tutora a distância do pólo Itapema no
GDE 2012/2013.

Tania welter
Doutora em Antropologia Social pela Universida-
de Federal de Santa Catarina, Mestreem Antropolo-
gia Social (UFSC), especialista em educação sexual
(UDESC) e licenciada em ciências Sociais (UFSC).Re-
alizou estágio doutoral junto a Universidade Nova de
Lisboa e estágio pós doutoral no Progrma Interdisci-
plinar em Ciências Humanas da Universidade Federal
de Santa Catarina. Atualmente é professora Adjunta
da Universidade Federalda Fronteira Sul, Curso de

502
Licenciatura em Ciências Sociais, campus Chapecó. É
membro da ABA e líder do Grupo de pesquisa PEST.
Tem experiência na área de educação, com ênfase em
Antropologia e educação, Metodologia do Ensino de
Ciências Sociais, Estágio supervisionado em Ciências
Sociais, atuando principalmente nos seguintes temas:
ensino, formação de professores, inclusão, violências,
gênero, sexualidade, diversidades, religiosidades. Pro-
fessora do pólo de Pouso Redondo do GDE 2012/2013.

503

Você também pode gostar