Cum Panis Maçônico
Compartilhando o Rito de York americano
A ORIGEM DO RITO DE YORK NO BRASIL
- SIMBOLISMO -
O Rito de York foi sistematizado nos Estados Unidos
em 1797 por Thomas Smith Webb, com base no livro
Illustrations of Masonry de Willian Preston, e tem como
referência os rituais praticados pela Grande Loja dos
Antigos da Inglaterra, antes da Unificação que deu ori-
gem à Grande Loja Unida daquele país.
De acordo com defensores do Rito, ele é o que mais se
aproxima do Antigo Ofício, ou seja, das antigas práti-
cas ritualísticas da maçonaria escocesa, inglesa e ir-
landesa dos séculos XVII e anteriores, sendo portanto
o que mais preservou os antigos costumes.
A chegada das práticas simbólicas do Rito de York no
Brasil é uma história interessante.
Tudo começou em 1863, quando houve uma cisão no
Grande Oriente do Brasil, que deu origem a uma Po-
tência que se denominou “Grande Oriente dos Benedi-
tinos”.
Essa Potência então surgida conseguiu apoio da
Grande Loja de Wisconsin dos Estados Unidos para
trabalhar com o Rito de York em suas três lojas juris-
dicionadas, no Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande
do Sul.
O Grande Oriente dos Beneditinos foi depois reabsor-
vido pelo GOB, no ano de 1883, e o Rito deixou de ser
praticado na época, porém sua breve existência deixou
marcada a chegada pela primeira vez do Rito de York
ao Brasil.
O retorno dos graus Simbólicos do Rito de York ao Bra-
sil ocorreu em 2003 e se deve à Loja Phoenix n. 30 do
Oriente de Cacoal-RO, jurisdicionada à GLOMARON.
Graças ao pioneirismo desta e de outras lojas por todo
o país, o rito se consolidou e vem crescendo na maço-
naria pátria.
A ARLS Vale do Jamari n. 38 jurisdicionada à GLO-
MARON, adotou esse Rito com o objetivo de expandir
e fortalecer o Rito de York.
A PALAVRA SEMESTRAL
A Palavra Semestral serve para identificar o maçom
que esteja regular perante sua Potência.
É estabelecida pela Confederação da Maçonaria Sim-
bólica do Brasil – CMSB, que a comunica a todas as
Grandes Lojas Brasileiras sendo transmitida aos Ve-
neráveis Mestres das Lojas jurisdicionadas de forma
confidencial e criptografada.
A Palavra Semestral é uniforme para todas as Grandes
Lojas filiadas à CMSB, sendo renovada semestral-
mente.
A Palavra não pode ser transmitidas por escrito aos
obreiros, e a Prancha que a comunica deve ser incine-
rada após decifrada.
A Palavra Semestral é transmitida somente aos Irmãos
do Quadro da Loja, em Cadeia de União, durante a
qual os Irmãos visitantes devem “cobrir o Templo” (no
Rito de York: Sala do Loja).
Os Irmãos faltosos devem solicitar a Palavra Semestral
ao V.M. No caso de serem muitos, deverá ser formada
uma nova Cadeia de União. Excepcionalmente, ele a
dará em Loja no ouvido do obreiro. Somente o V.M.
pode comunicar a Palavra Semestral a um obreiro.
A palavra semestral, quando solicitada para compro-
var a regularidade do obreiro, deverá ser dada inserida
dentro de uma frase, e o seu interlocutor deverá res-
ponder a palavra do mesmo modo (contextualizando-a
dentro de outra frase-resposta).
A Palavra semestral torna possível à Loja saber o Ir-
mão visitante está regular. Por outro lado, o Irmão vi-
sitante também poderá saber se está ingressando em
uma Loja Regular.
Izautonio. ARLS Vale do Jamari n. 38, 12/5/17 da E.V.