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PROTOCOLO
Itajaí
2016
Jandir Bellini
Prefeito Municipal de Itajaí
Organização (2013)
Cyntia de Moraes Rego Soares – Médica
Danilo Ferreira – Farmacêutico
Karina de Aguiar Correa Reiser – Enfermeira
Patrick Leutz – Enfermeiro (in memorian)
Sibeli Maria Benedet – Enfermeira
Revisão (2016)
Simone Jaqueline Dalsóquio Tomio – Enfermeira
Participação
Alessandra Monestel – Nutricionista (DAS)
Ana Maria S. Viecelli – Enfermeira (ESF)
Bruna K. Clasen de Souza – Farmacêutica (DAS)
Bruno Milani Espindola – Fisioterapeuta (NASF)
Fernanda Figueredo da Cunha – Enfermeira (ESF)
Graziele Castro de Freitas – Enfermeira
Juliana Fernandes de Oliveira – Enfermeira (ESF)
Karina de Aguiar Correa Reiser – Enfermeira (ESF)
Kelly Mara Oenning – Enfermeira (ESF/DAS)
Luciano Bernardes Junior – Fisioterapeuta residente (NASF)
Luis Fernando Casarin Libardoni – Enfermeiro
Pamela Montibeller Neves – Médica (ESF)
Sandra Mara Nadal – Médica
Simone Jaqueline Dalsóquio Tomio – Enfermeira (DAS)
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 5
2. HISTÓRICO DO TRATAMENTO DE FERIDAS 6
2.1. Anatomia e fisiologia da pele e anexos 8
2.2. Funções da pele 8
3. FERIDAS E SUAS CLASSIFICAÇÕES 10
3.1. Tipos 10
3.2. Tempo de cicatrização 11
3.3. Conteúdo bacteriano 12
3.4. Presença de transudato e exsudato 12
3.5. Morfologia 13
4. CICATRIZAÇÃO DA FERIDA 15
4.1. Fases da cicatrização 16
4.2. Tipos de cicatrização 16
4.3. Fatores que interferem no processo de cicatrização 17
4.4. Complicações da cicatrização de feridas 18
4.5. Condições ideais para o processo de cicatrização 18
4.6. Estado Nutricional no processo de cicatrização 19
5. TIPOS DE FERIDAS 24
5.1. Agudas 24
5.1.1. Queimaduras 24
5.1.1.1. Classificação 24
5.1.1.2. Cálculo da superfície corporal queimada 25
5.1.2. Lesão traumática tipo abrasão 25
5.1.2.1. Objetivos e aplicação 25
5.2. Crônicas 26
5.2.1. Lesões por pressão 26
5.2.1.1. Conceito e fisiopatologia 26
5.2.1.2. Classificação 26
5.2.1.3. Localizações mais comuns das lesões por pressão 28
5.2.1.4. Escala de Braden 28
5.2.1.5. Cuidados preventivos 31
5.2.2. Úlceras venosas 32
5.2.3. Úlceras neurotróficas 33
1. APRESENTAÇÃO
existem por toda a pele, entretanto, algumas áreas são mais sensíveis que outras. A
sensibilidade nos permite identificar perigos em potencial e evitar traumas.
Termorregulação: a pele elimina ou conserva o calor do corpo conforme a
necessidade. Para dissipar o calor em excesso produz o suor. Para manter a
temperatura provoca o arrepio. O controle da temperatura do corpo envolve o
esforço de nervos, vasos sangüíneos e glândulas. Quando a pele é exposta ao frio
ou quando a temperatura do corpo baixa os vasos sangüíneos se contraem,
reduzindo o fluxo sangüíneo e conservando assim o calor do corpo. Da mesma
forma, se a pele se tornar muito quente ou a temperatura interna do corpo subir as
pequenas artérias dentro da pele se dilatam aumentando o fluxo sangüíneo, e a
produção de suor aumentam para promover o esfriamento.
Excreção: a excreção através da pele é importante na termorregulação, no
equilíbrio de eletrólitos e na hidratação. Além disso, a excreção de sebo ajuda a
manter a integridade e a flexibilidade da pele. O sebo que é produzido pelas
glândulas sebáceas é composto por várias substâncias que atuam como
lubrificantes naturais do pêlo evitando que fiquem quebradiços. Também, torna a
pele oleosa, diminuindo a evaporação de água a partir da camada córnea
(epiderme); protege a pele contra o excesso de água na superfície, (facilitando a
água escorrer da pele), cuja ação é evitar o crescimento de bactérias e fungos,
(ação bactericida e antifúngica), e promove a emulsão de algumas substâncias.
Metabolismo: a pele ajuda a manter a mineralização dos ossos e dentes.
Quando exposta à luz solar, a vitamina D é sintetizada em uma reação fotoquímica,
que é crucial para o metabolismo do cálcio e fósforo. Conta com componentes
celulares e humorais do sistema imunológico e diversos sistemas moleculares de
defesa contra microrganismos que, por sua vez são essenciais para a saúde dos
ossos e dentes. Muitos medicamentos são inativados por sistemas metabólicos no
fígado, como o sistema enzimático P-450. Os medicamentos circulam através do
organismo e passam pelo fígado, onde as enzimas atuam inativando as drogas ou
alterando sua estrutura, de modo que os rins possam filtrá-las. Algumas drogas
alteram esse sistema enzimático, fazendo a inativação de outra droga ocorrer com
maior rapidez ou lentidão que o habitual.
Absorção: alguns medicamentos podem ser absorvidos diretamente através da
pele chegando à corrente sangüínea. O conceito de biodisponibilidade refere-se à
velocidade e ao grau de absorção de determinado medicamento pela corrente
sangüínea. A biodisponibilidade depende de diversos fatores, como o modo com que
3.1. Tipos
O transudato é uma substância altamente fluida que passa através dos vasos
e com baixíssimo conteúdo de proteínas, células e derivados celulares.
O exsudato é um material fluido, composto por células que escapam de um
vaso sanguíneo e se depositam nos tecidos ou nas superfícies teciduais,
usualmente como resultado de um processo inflamatório. O exsudato é
caracterizado por um alto conteúdo de proteínas, células e materiais sólidos
derivados das células. Os exsudatos das reações inflamatórias variam no conteúdo
de líquido, proteínas plasmáticas e células. A natureza exata do exsudato é
amplamente ditada pela gravidade da reação e sua causa específica.
A coloração do exsudato depende do tipo de exsudato e pode ser
característica do pigmento específico de algumas bactérias. Existem diversas
colorações, sendo as mais freqüentes as esbranquiçadas, as amareladas, as
avermelhadas, as esverdeadas e as achocolatadas.
3.5. Morfologia
Tuberosidades isquiáticas;
Espinha dorsal torácica;
Pés;
Calcanhares.
Região sacrococcígea;
Região trocantérica, isquiática espinha ilíaca;
Quanto à profundidade:
Mensuração da ferida:
4. CICATRIZAÇÃO DA FERIDA
As feridas são classificadas pela forma como se fecham. Uma ferida pode se
fechar por intenção primária, secundária ou terciária.
Como vimos, à cicatrização das feridas pode ser retardada por diversos
fatores, tanto devido as condições do usuário como devido aos cuidados
inadequados com a mesma. A ferida deixa de passar pelas etapas normais de
cicatrização devido à cronicidade de uma fase ou ao não começo de uma das fases.
Tanto as condições que evitam como mantém a inflamação são comumente
responsáveis. Estas condições incluem presença de tecido necrótico, infecção,
colocação de gaze ou de agentes citotóxicos no interior da ferida, manipulação
inadequada, e imunidade comprometida. Cavitação, tunelização e fístulas podem
ocorrer como resultado de uma cicatrização comprometida.
O tratamento ótimo é obtido pela manutenção de um leito de ferida úmido e
pela manutenção da umidade da pele circundante. O curativo úmido protege as
terminações nervosas, reduzindo a dor; acelera o processo cicatricial, previne a
desidratação tecidual e a morte celular; promove necrólise e fibrinólise. A
impossibilidade de manter estas condições também lentifica a cicatrização,
causando dessecação, hipergranulação ou maceração.
Avaliação Nutricional
Métodos Objetivos:
Antropometria:
Peso Atual: Peso que possui no momento da pesagem.
Peso Ideal: (CARVALHO, 1992)
Pode ser calculado através da fórmula:
PI mínimo = (E²) x 19 par mulheres e 20 para homens
PI médio = (E²) x 21,5 para mulheres e 22,5 para homens
PI máximo = (E²) x 24 para mulheres e 25 para homens
5. TIPOS DE FERIDAS
5.1. Agudas
5.1.1. Queimaduras
5.1.1.1. Classificação
5.2.1.2. Classificação
-Prevenção da evolução
Necrose pode estar para categoria estágio 4;
Perda total da visível. A profundidade
-Desbridamento
espessura da pele, do dano tecidual varia
conforme a localização instrumental (mecânico)
na qual tecido
anatômica; áreas de conservador ou autolítico,
adiposo é visível.
adiposidade significativa se necessário;
3 Tecido de
podem desenvolver -Manutenção de meio
granulação e feridas profundas. úmido, utilização de
epíbole é Fáscia, músculo, coberturas;
freqüentemente tendão, ligamento,
-Utilização de dispositivos
presente. cartilagem e / ou osso
não estão expostos. de alívio da pressão nas
áreas de risco.
-Desbridamento
Músculo, tendões, instrumental conservador,
ligamentos, cartilagem cirúrgico ou autolítico, se
Perda de espessura
ou osso estarão
total da pele e perda necessário;
aparentes. Túneis,
tissular com a fáscia -Manutenção de meio
4 descolamentos e
exposta ou úmido, utilização de
epíbole muitas vezes
diretamente coberturas;
ocorrem. Profundidade
palpável. -Utilização de dispositivos
varia conforme a
localização anatômica. de alívio da pressão nas
áreas de risco.
-Desbridamento
Perda da pele em Se esfacelo ou escara é instrumental conservador,
removida, uma lesão
sua espessura total cirúrgico ou autolítico, se
por pressão estágio 3
Não classificável
Pacientes que são classificados com 1 ou 2 pontos na sub-escala de nutrição, segundo ESPEN 2006 têm
indicação para iniciar com suplemento oral hiperproteico ².
Referências 1. Ayello EA, Braden B. How and Why to do pressure ulcer risk assessment. Advances in Skin &
Wound care.2002; 125-133. 2 Volkert D, et al. ESPEN Guidelines on Enteral Nutrition Geriatrics. Clin. Nutr.
2006; 330-360. Copyrigth Barbara Braden and Nacy Bergstrom, 1988.
- Não utilizar almofadas com orifício no meio (roda d’água), pois aumentam a
pressão na região central;
- Usar o lençol móvel com duas pessoas para movimentar o paciente (ao invés
de puxar ou arrastar);
Grandes Alta
O tratamento das feridas de etiologia venosa deve envolver medidas que
auxiliem o retorno venoso, uma vez que estas lesões cicatrizarão mais rapidamente
se o edema for reduzido.
Orientações gerais:
Repouso com pernas elevadas de 15 a 20 minutos, a cada 2 horas;
Avaliação neurológica
A avaliação neurológica tem como principal objetivo identificar a Perda da
Sensibilidade Protetora (PSP), que pode se estabelecer antes do surgimento de
eventuais sintomas. São sugeridos quatro testes clínicos que são práticos e úteis no
Cuidados gerais:
Pesquisar áreas de risco: inspecionar freqüentemente as áreas de calosidade
e orientar o paciente a fazê-lo;
Manter os dedos secos;
Utilizar meias de algodão;
Secar bem os pés após o banho;
Utilizar hidrocolóides finos nas bolhas;
Cortar a unha de forma reta evitando os cantos, utilizar lixas para arredondar
os cantos;
Hidratação dos pés diariamente evitando os espaços interdigitais;
Não recortar os calos, procurar profissional capacitado para tratamento;
Atentar para sinais de infecção;
Não fumar ou ingerir bebida alcoólica;
Manter extremidades aquecidas;
Comunicar se presença de bolhas, cortes ou arranhões;
Comprar (provar) sapatos ao final do dia;
Não utilizar sapatos apertados ou largos demais ou sandálias com tiras entre
os dedos;
Sapatos novos não devem ser utilizados por mais de 2 horas;
Inspeção e palpação do interior dos sapatos diariamente;
Não andar descalço;
Não utilizar meias apertadas;
Em dias de frio usar meias de lã com sapatos largos;
Realizar troca diária das meias;
Não utilizar bolsa de água quente;
Não cruzar as pernas;
Não utilizar produtos químicos para remoção de calos;
Úlcera de Marjolin
É o desenvolvimento de carcinoma espinocelular em ulceração crônica ou
cicatriz. Caracteriza-se pela progressão da ulceração com aspecto vegetante ou
verrugoso, particularmente na borda. É imprescindível a biópsia.
Leishmaniose Tegumentar
Lesões de pele ou mucosas normalmente com bordas elevadas, em moldura,
fundo granuloso, com ou sem exsudação e normalmente indolores. Podem ser
Úlceras Neoplásicas
A ferida Neoplásica é um angustiante problema para um número significativo de
clientes com câncer, tanto em sua fase inicial como no estágio avançado da doença.
É chamada de ferida tumoral a quebra da integridade da pele devido à infiltração de
células malignas. Diferentes termos são empregados para nomear as feridas
tumorais: feridas malignas, oncológicas ou fungóides.
O aspecto das feridas tumorais varia de acordo com o tipo de célula
cancerígena em proliferação ou com sua localização. Algumas se apresentam secas
com crosta necrótica no centro e ulceração nas margens, ou possuem aparência
fungóide, com muito tecido necrótico e sangramento fácil. Outras lesões apresentam
ambas as características: secas e descamante com crescimento volumoso fungóide.
Outras lesões causam múltiplas áreas de erosão e crostas que descamam deixando
pontos de sangramento de pequena monta (Colhier, 1997; Procott, 2000; Naylon,
2002; Lowsett, 2002).
São mais freqüentemente observadas nas mamas, cabeça, face, pescoço,
virilha, genitália e na região anal. As feridas tumorais não cicatrizam sem tratamento
antineoplásico, como quimioterápico, radioterapia, cirurgia ou uma combinação
deles.
Nas neoplásicas benignas, geralmente, não há ocorrência de lesões
teciduais, estas só se apresentam quando sua localização interfere com o fluxo
sanguíneo, como ocorre no hemangioma. Ao contrário deste tipo de manifestação
neoplásica, as de formas malígnas comumente provocam lesões teciduais, que se
tornam gradativamente mais extensas à medida que o tumor evolui.
As feridas neoplásicas de pele interferem na vida do paciente, de forma
global, uma vez que geralmente culminam em deformidades teciduais, além de
apresentarem odor fétido e características visuais desagradáveis.
A enfermagem tem o papel desafiador de tratar estas lesões de maneira a
contribuir para a manutenção do conforto do paciente ou, ao menos, minimizar o
desconforto decorrente deste tipo de lesão.
Grau II: eritema rubroescuro com edema, até 3 semanas da aplicação com
formação de bolhas com descamação seca ou úmida, destruição de
glândulas sebáceas e sudoríparas.
Úlcera arterial
A úlcera arterial é decorrente da insuficiência arterial periférica crônica, que é
ocasionada pela aterosclerose, ou seja, obstrução da artéria podendo ser leve,
Cuidados:
Desglobulinemias;
Neoplasias cutâneas;
Síndrome de Klinefelter;
Necrobiose lipoídica;
Vasculites;
Sífilis terciária;
Pioderma gangrenoso;
6. AVALIAÇÃO
Cabeça; tórax; abdome; dorso; sacra; MSD; MSE; MID; MIE; outras.
6.3. Etiologia:
6.5. Exsudato:
- Quantidade:
Nenhum;
Pouco: até 05 gazes;
Moderado: de 05 a 10 gazes;
Abundante: mais de 10 gazes;
- Aspecto:
Seroso;
Purulento;
Serossanguinolento.
6.6. Odor
- Granulação ___%
- Epitelizada ___%
- Epiderme;
- Músculo;
- Tendão;
- Osso.
6.9. Bordas
- Contraída;
- Regular;
- Irregular;
- Queratose;
- Macerada.
6.11. Edema
6.12. Pulso
Esta avaliação deve ser feita nos pulsos pedioso, tibial posterior e poplíteo
comparando os segmentos homólogos para se estabelecer a medição. Sempre
iniciar do ponto distal para o proximal.
6.14. Dor
7. ORIENTAÇÕES GERAIS
Material necessário:
Pacote de curativo;
Luvas de procedimento;
Luva cirúrgica, conforme a necessidade;
Bacia;
Soro fisiológico 0,9% - 250 ml ou 500 ml;
Agulha 40 x 12 mm (canhão rosa);
Saco plástico de lixo (branco);
Lixeira;
Máscara, conforme a necessidade;
Óculos protetores;
Cobertura, creme ou pomadas indicadas;
Gaze dupla, gaze abertas, ou ambas;
Atadura crepom, conforme a necessidade;
Álcool a 70%;
Sabão líquido;
Fita adesiva, micropore ou esparadrapo.
Descrição do Procedimento:
Ressalvas:
Se utilizar pinças ou tesouras, o instrumental deve ser colocado
Ressalvas:
Proteger pinças e tesouras utilizadas na própria embalagem. Ao
chegar na unidade de saúde, efetuar limpeza;
Proteger o frasco de soro fisiológico com plástico do mesmo, caso
não tenha sido todo utilizado e orientar a família a guardá-lo em lugar limpo,
seco e fresco por no máximo uma semana. Evitar guardá-lo na geladeira para
7.2. Desbridamento
Ressalvas:
Na presença de duas ou mais feridas, separadas por pele íntegra de
até 2 cm, deve-se considerar como lesão única. Fazer a mensuração das
feridas, calcular a área lesada e somá-la;
Durante o processo cicatricial com a formação de ilha de epitelização,
que divide a ferida em várias, deve-se considerar na horizontal a medida da
maior ferida e, na vertical, somar a medida de todas as feridas. Calcular a
área posteriormente, considerando apenas uma lesão.
Limpar a ferida;
Introduzir uma espátula ou seringa de insulina, sem agulha, no ponto
mais profundo da lesão;
Marcar no instrumento o ponto mais próximo da borda;
Medir com uma régua o segmento marcado e anotar resultados em cm
para comparação posterior.
8.1. Hidrogel
OBSERVAÇÕES:
ODOR: usar carvão ativado com prata. Em caso de baixa exsudação,
associar com hidrogel.
SANGRAMENTO: o Alginato tem como função promover hemostasia. Não
utilizar carvão ativado com prata.
EXPOSIÇÃO ÓSSEA OU TENDINOSA: utilizar fibra de carboximetilcelulose.
Não usar carvão ativado com prata. Manter umidade.
INFECÇÕES: verificar sinais de infecção (febre, dor, calor, rubor, edema e
aumento da exsudação).
o Exsudação baixa a moderada com presença de infecção: usar fibra de
carboximetilcelulose com prata;
o Se houver aderência das coberturas associar ao hidrogel.
CAVIDADE: toda cavidade deverá ser parcialmente preenchida,
lembrando que os produtos saturam e se expandem.
9. OPERACIONALIZAÇÃO
A pedido;
Abandono do tratamento;
Falência do tratamento (após um (01) ano de tratamento sem evolução para
cura será considerado falência do tratamento. Podendo, portanto manter curativo
convencional após este desligamento);
Mudança de endereço;
Óbito;
Término do tratamento.
Não seguir corretamente as orientações fornecidas pelos profissionais da
equipe de saúde ou não concordar com elas;
Faltar nos agendamentos para troca da cobertura por mais de duas vezes
consecutiva e/ou três vezes alternadas;
9.5. Acompanhamento
10. ATRIBUIÇÕES
10.1. Enfermeiro
10.2. Fisioterapeuta
10.3. Médico
10.4. Nutricionista
11. CONSULTAS
12. ANEXOS
13. REFERÊNCIAS
BORGES, E. L.; GOMES, F. S. L.; LIMA, V. L. A. N.; et al. Feridas: como tratar.
Belo Horizonte: Coopmed, 2001. 144 p.
MEYER, NA. Et al. Nutrient suppot of the healing wound. New Horiz. 1994; 2(2);
202-14.