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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA – SEEC
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HERONDINA CALDASDE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
CRIADA PELO DECRETO ESTADUAL DE Nº 10.230 DE 09/12/1988
RUA PADRE ANTONIO VILELA DANTAS, 165 – SERRA CAIADA – RN
IMAIL: EEPROFESSORAHERONDINACALDAS@GMAIL.COM
INEP: 24047708

PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Aprendizes, Educadores, Comunidade.
A Escola reconstruindo saberes.

SERRA CAIADA
2018/2019
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SUMÁRIO

1. Apresentação.........................................................................................................03
2. Introdução...............................................................................................................04
3. Marco situacional....................................................................................................08
3.1. Informações institucionais................................................................................08
3.2. Dados históricos...............................................................................................08
3.3. Infra-estrutura da escola...................................................................................10
3.4. Condições de acessibilidade............................................................................10
4. Diagnóstico Institucional.........................................................................................10
5. Gestão....................................................................................................................11
5.1. Conselho Escolar.............................................................................................11
6. Principai dificuldades de aprendizagem.................................................................14
6.1. Relação família x escola...................................................................................15
6.2. Relação gestão x professores..........................................................................16
6.3. Relação professor x coordenação pedagógica................................................16
6.4. Relação professor x suporte pedagógico.........................................................16
6.5. Relação escola x secretaria-escrituração.........................................................16
6.6. Relação escola x pessoal de apoio..................................................................16
7. Marco teórico..........................................................................................................16
7.1. Objetivo Geral...................................................................................................20
7.2. Objetivos Específicos.......................................................................................20
7.3. Metas................................................................................................................21
7.4. Ações................................................................................................................21
7.5. Avaliação..........................................................................................................21
7.6. Validação do processo de ensino x aprendizagem..........................................22
8. Marco operacional..................................................................................................23
8.1. Profissionais envolvidos..................................................................................24
8.2. Professores.....................................................................................................25
Anexos.......................................................................................................................26

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1. APRESENTAÇÃO

Com o advento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9394/96, o


Projeto Político Pedagógico vem sendo construído como proposta inovadora para
uma escola diferente. Todas as questões que envolvem o fazer pedagógico, as suas
relações com o currículo, conhecimento e função social da escola, induz a um
pensar e a uma reflexão contínua de todos que estão envolvidos neste processo,
propondo a um questionamento de que tipo de escola se quer construir.
Apesar de se constituir enquanto exigência normativa, o Projeto Político
Pedagógico é antes de tudo um instrumento ideológico e político, que visa,
sobretudo, a gestão dos resultados de aprendizagem, através da projeção, da
organização e acompanhamento de todo o universo escolar. As Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Básica, (BRASIL, p.47) ressaltam que,

O projeto político-pedagógico, nomeado na LDB


como proposta ou projeto pedagógico, representa mais do
que um documento. É um dos meios de viabilizar a escola
democrática e autônoma para todos, com qualidade social.
Autonomia pressupõe liberdade e capacidade de decidir a
partir de regras relacionais. O exercício da autonomia
administrativa e pedagógica da escola pode ser traduzido
pela capacidade de governar a si mesmo, por meio de
normas próprias.

Pensando na função social da Educação, no valor formativo e simbólico que a


instituição representa para a sociedade, e compreendendo a importância do papel
da educação no desenvolvimento dos seres humanos, surge a necessidade das
escolas construírem seus Projetos Políticos Pedagógico, contribuindo assim na
formação de indivíduos críticos para o exercício da cidadania.
Este documento tem como objetivo primordial nortear as ações pedagógicas
desenvolvidas na Escola Estadual Professora Herondina Caldas, a qual tem como
foco principal colaborar com o sucesso de todos que participam da mediação e da
formação da cidadania e dos valores humanos valorizando a diversidade e
especificidades dos nossos discentes contribuindo assim para a efetivação de uma
educação de qualidade.

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2. INTRODUÇÃO

Tendo como referencial teórico–metodológico a Lei de Diretrizes e


Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, as Orientações Curriculares para o
ensino fundamental e médio, o grupo gestor juntamente com os professores, pais,
alunos e comunidade, elaboraram o Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual
Professora Herondina Caldas onde o resultado de todo o trabalho seria um
documento que viesse avaliar, discutir e aprofundar todo o sistema educacional da
escola. A intenção deste documento é, fundamentalmente, retomar o exercício da
discussão e encaminhamento coletivo, no nível do processo ensino-aprendizagem.
A Escola Estadual Professora Herondina Caldas tem como função principal
respeitar e valorizar as experiências de vida dos educandos e de suas famílias.
Temos como propósito, fortalecer-nos mesmos a postura humana e os
valores aprendidos, tais como: a criticidade, a sensibilidade, a contestação social, a
criatividade diante das situações difíceis e a esperança. Queremos deste modo,
formar seres humanos com dignidade, identidade e projeto de futuro. Possibilitando
um convívio onde se respeite o diferente, percebendo as diversidades existentes no
ambiente escolar e tornando-a capaz de promover uma educação voltada para
todos.
Dessa forma, os princípios que servem de modelo para o trabalho
desenvolvido na escola estão de acordo com os princípios de Democracia da
Constituição Federal em seu artigo 206, bem como, com os princípios da educação
determinados pela atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira em seu
artigo 205.
Contudo, é importante ressaltar que vivemos em uma sociedade marcada por
desigualdades sociais e são no âmbito escolar que as questões relacionadas à
violência e discriminação ganham espaço, trazendo consequências, por vezes,
desastrosas para o bom andamento do processo educativo. Em virtude disso, a
escola não pode se furtar em discutir questões como a exclusão, a injustiça e o
individualismo.
É no interior da escola, em seus corredores, na sala de aula, que percebemos
as manifestações que acabam por estigmatizar alguns alunos provocando atritos e
desavenças. Estes conflitos têm sido tema de muitas discussões entre pais e
mestres, alunos e funcionários, que se questionam: se, preparar para o exercício da

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cidadania é possibilitar às crianças e jovens a vivência democrática, como isso se
dará efetivamente na prática cotidiana.
Estas discussões, tem nos conduzido, ao entendimento de que o respeito
pelas diferenças é de todo modo, uma construção coletiva, e, em se tratando de
convivência precisa ser cultivado por todos, em benefício de todos. Entretanto, é
preciso que a escola, permita que se expressem as diferenças e que sejam
consideradas. É necessário construir os relacionamentos percebendo as diferenças
de cada um, os seus anseios e limitações, desta forma, os alunos perceberão que
os conflitos são inerentes aos processos democráticos, são os que fazem avançar e,
portanto, não devem ser ocultados.
No que tange a promoção da socialização, as discussões em torno do PPP
mostram a preocupação da comunidade com relação aos princípios de democracia
e, porque não falar em respeito, equidade de direitos, que não se restringe a
garantia de acesso universal à escola. Ao enfatizar o respeito pelas diferenças e
diversidade, a escola propõe o combate a todo tipo de discriminação, seja ela de
cunho religioso, étnico, de gênero e cultural. Ainda que, represente para
professores, pais, alunos e funcionários um grande desafio fazer da identidade
cultural e social a base do currículo escolar, algumas ações apontam para a
importância de tal aspecto, como por exemplo, a valorização da participação dos
alunos portadores de necessidades especiais nas atividades escolares e, a atuação
dos profissionais que lidam, diretamente com esses alunos, no planejamento
curricular. Outro exemplo é com respeito à questão étnico-racial. Mais que um
preceito legal (lei 10.639/2003), o estudo da temática história e cultura afro-
brasileira tem representado a possibilidade de ampliar o debate sobre o mito da
democracia racial, bem como, o desvelamento de práticas discriminatórias e
preconceituosas por vezes silenciadas e naturalizadas. Educação Indígena (Cultura
e História)
Conhecer a cultura do outro e os processos de construção histórica de um
país é imprescindível para se desvendar o passado e compreender o presente e
traçar os rumos para o futuro. Desta forma torna-se necessário o conhecimento das
diversas sociedades, enfocando a importância da Educação Indígena na formação
do povo brasileiro, dado a sua imensa contribuição para com a cultura, os costumes,
a culinária, a interação ambiental, o respeito à terra de nosso país.
Quanto à garantia de um trabalho voltado para a educação indígena a Escola
Estadual Professora Herondina Caldas, contempla em todas as suas Propostas

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Pedagógicas Curriculares a valorização e o resgate das origens do povo indígena do
nosso país e de nosso Estado.
Estas e outras tantas iniciativas, são essenciais para a continuação de um
movimento que mobiliza a comunidade em torno da necessidade em despertar e
conscientizar jovens e crianças para a vivência de valores voltados para a ação
solidária e para o respeito mútuo.
O objetivo do nosso Projeto Político Pedagógico é oferecer aos professores,
alunos, pais e todos aqueles que estão direta ou indiretamente ligados a esta escola
uma visão da realidade educacional.
Atualmente a introdução no contexto escolar das novas tecnologias consiste
em estabelecer claramente qual deve ser o melhor caminho para introduzir, de forma
sistemática, organizada e efetiva, esse recurso tão importante e que deverá ser visto
como uma ferramenta facilitadora dos processos didático-pedagógicos do ambiente
escolar, buscando aprendizagens significativas e a melhoria dos indicadores de
desempenho do sistema educacional.
Contudo, a introdução desse recurso ainda parece ser visto por alguns
educadores como algo distante da realidade.
Num passado, não muito distante os alunos viam o professor como principal,
ou única, fonte de conhecimento e informação. No entanto, agora têm infinitas
possibilidades de acesso às bases de dados das redes mundiais de computadores:
bibliotecas, livros, publicações, cursos, laboratórios virtuais, simuladores, listas de
discussão, grupos de intercâmbio, projetos cooperativos, e muitas outras
possibilidades, superando em todos os sentidos, as limitações do passado. Contudo,
a presença do professor interagindo nesse ambiente não será descartada, seja
orientando, conduzindo o aluno para o mesmo não se enveredar por outro caminho.
Nesse contexto, percebemos que as nossas escolas precisam promover as
mudanças necessárias na mesma velocidade em que ocorrem no mundo à sua
volta, e dessa forma precisam preparar os seus professores para atuarem na era
digital, possibilitando a introdução das novas tecnologias no ambiente educacional.
Entretanto, acredita-se que a questão não será resolvida apenas com a simples
aquisição da tecnologia, na sua dimensão física, representada pela aquisição de
equipamentos, novas instalações e até mesmo com a contratação de equipes
especializadas para esta finalidade.

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Na prática, tem sido demonstrada que é preciso preparar pessoas e integrar
esse uso das mídias às atividades curriculares. Segundo pesquisas de Nielsen e
Morkes:
Dessa forma se evidencia cada vez mais a necessidade de o professor atuar
como o mediador dessa aprendizagem, conduzindo o seu aluno em relação à
pesquisa solicitada, quanto ao objetivo da mesma.
Todas as escolas públicas e privadas do Brasil devem incluir o ensino de
música em suas grades curriculares. A exigência surgiu com a lei nº 11.769,
sancionada em 18 de agosto de 2008, que determina que a música deve ser
conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica.
Nas escolas, a música não deve ser necessariamente uma disciplina
exclusiva. Ela pode integrar o ensino de arte, sendo apenas uma das linguagens da
disciplina chamada artes, que pode englobar ainda artes plásticas e cênicas. A ideia
é trabalhar com uma equipe multidisciplinar e, nela, ter entre os profissionais o
professor de música. A escola tem autonomia para decidir como incluir esse
conteúdo de acordo com seu projeto político-pedagógico. Apesar de ser uma boa
iniciativa, o trabalho com equipes multidisciplinares para o ensino de música não tem
acontecido de forma satisfatória nas instituições de ensino. Ela se dará por meio da
ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas que qualifiquem o
processo educacional e melhorem o aprendizado dos alunos. Não se trata, portanto,
da criação ou recriação da escola como instituição total, mas da articulação dos
diversos atores sociais que já atuam na garantia de direitos de nossas crianças e
jovens na corresponsabilidade por sua formação integral.
Este documento constitui um referencial de qualidade para a fundamentação
pedagógica no Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA. Nele estão inseridos o
pensamento e o trabalho de todo o corpo docente da escola.
Por sua natureza aberta, configura uma proposta flexível a ser concretizada
nas decisões dos projetos educacionais empreendidos na escola. Nele estão
contidas as tendências pedagógicas praticadas na escola, bem como o sistema de
avaliação e a prática disciplinar desenvolvida pelos professores.
As metas aqui propostas se efetivarão em parceria com toda a comunidade
escolar e com o real comprometimento dos profissionais que o elaboraram.
Esta proposta tem seu fundamento na construção de um conhecimento que
não é pronto e acabado, mas que está em permanente avaliação e/ou reformulação,
de acordo com os avanços dos principais paradigmas educacionais da atualidade.

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É nesta perspectiva que o Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual
Professora Herondina Caldas deverá ser trabalhado e enriquecido na dinâmica da
prática pedagógica. Desta forma, não se pretende oferecer um manual para o corpo
docente, sua proposta é dialogar a respeito dos objetivos.
Assim, a abordagem desta proposta objetiva situar o corpo docente, quanto
aos procedimentos essenciais pertinentes ao Projeto Político Pedagógico da Escola
Estadual Professora Herondina Caldas. Mais do que as teorias pedagógicas ou
visões teóricas, torna-se necessária à viabilização efetiva deste documento.

3. MARCO SITUACIONAL

3.1INFORMAÇOES INSTITUCIONAIS

Dados cadastrais da escola:

DADOS DA ESCOLA
NOME DA ESCOLA: ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HERONDINA CALDAS

RUA PADRE ANTONIO VILELA DANTAS, 165


ENDEREÇO:

BAIRRO: CENTRO MUNICÍPIO: SERRA CAIADA UF: RN

ATO DE CRIAÇÃO: 10.230 DATA: 09 / 12/1988 DOE N°___ DATA:_10/_12/1988

ATO DE AUTORIZAÇÃO: 662/2001


DATA: 20/11/2001 DOE N°___ DATA: ___/__/____

ATO DE RECONHECIMENTO: DATA:_____/__/__


DATA: ____/____/_____ DOE N°___

3.2. DADOS HISTÓRICOS

A Escola Estadual Professora Herondina Caldas teve seu nome em função do


fato de que na época, as pessoas laureadas na conclusão do curso da Escola
Normal, recebiam como homenagem tal comenda, recaindo o de Herondina para a
escola de Serra Caiada, uma vez que conforme a sua biografia, ela se sobressaiu
como uma das concluintes mais brilhantes entre as componentes da turma, obtendo
as melhores notas com relação ao índice de aproveitamento.

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A professora Herondina Caldas concluiu o seu curso normal em 1921 e
presume-se que essa escola tenha sido criada por volta da década de 1930.
Acredita-se que inicialmente a escola tenha recebido a nomenclatura de Escola
Isolada Professora Herondina Caldas, uma vez que constituía no mais relevante
dentre as categorias de ensino. Segundo levantamento feito nos arquivos da escola,
em 1956, ela passa para a categoria de Escolas Reunidas Herondina Caldas, uma
vez que o estado cria uma série de escolas isoladas no recém-criado município de
Serra Caiada, vinculando essas escolas sediadas na zona rural a escola da sede
municipal. No levantamento feito nos arquivos da Câmara Municipal, no período de
1956 a 1958 existem requerimentos de vereadores solicitando ao Senhor Sílvio de
Araújo Sales ações no sentido de solicitar ao governo do estado a sua
transformação em Grupo Escolar Professora Herondina Caldas, fruto de uma
reformulação na denominação das escolas estaduais empossada pelo poder público
naquele período, não se sabendo o exato período que ocorreu tal transformação. No
ano de 1997, mais uma vez, fruto dessa mesma política, é feita a mudança na
denominação das escolas estaduais, dessa feita, à escola recebe a denominação de
Escola Estadual Professora Herondina Caldas de Ensino Fundamental e Médio,
permanecendo até os dias atuais.
Quanto ao local de funcionamento dessa escola no período de sua criação é
uma incógnita, ou seja, não se sabe onde ela funcionou até por volta da segunda
metade da década de 1940. Presume-se que ela tenha funcionado em casas
residenciais cedidas por particulares ou alugadas ao poder público, como era de
praxe já naquela época. Entretanto, no governo do Presidente Eurico Gaspar Dutra,
mais precisamente em 1946 a escola passa finalmente a ter a sua sede própria.
Para tanto, foi construída na Rua da Igreja, hoje Rua Nossa Senhora da Conceição,
um prédio com uma sala de aula, área de recreação, circulação, banheiros e uma
casa para acomodar o professor. Tratava-se de uma construção sólida, cercada por
muros e em seguida transformou-se em um Clube Social, e no ano de 1998, foi
demolido para dar lugar à construção de uma quadra que posteriormente,
transformou-se em um Ginásio Poliesportivo.
Em 11 de agosto de 1969, o então prefeito da época José Absalão Tinôco
doou terreno pertencente a Prefeitura para construir a nova escola, esse feito na
Rua Padre Antonio Vilela Dantas, 165, onde funciona até hoje.

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3.3. INFRA-ESTRUTURA DA ESCOLA

Com relação a infra-estrutura, a entidade dispõe de um terreno equivalente a


3.500m2 , com uma área construída de 1.795m 2 em pavimentação térrea, vem de
uma construção arrojada, toda murada, dotada inicialmente de quatro salas de aula,
dependências administrativas, banheiros, área de recreação e corredores de
circulação, cantina e cozinha. Após duas ampliações, o prédio atual é dotado de dez
salas de aula, uma quadra poliesportiva coberta, 10 (dez) salas exclusivas para
salas de aula, uma biblioteca; uma sala de ciências, uma sala de coordenação
pedagógica, almoxarifado, duas salaspara a administração, uma para professores,
banheiros, cozinha. Há ainda uma quadra de esporte coberta usada para as aulas
de Educação Física e Recreação e um refeitório com auditório.

“No projeto político pedagógico, deve-se


conceber a organização do espaço físico da
instituição escolar de tal modo que este seja
compatível com as características de seus sujeitos,
além da natureza e das finalidades da educação,
deliberadas e assumidas pela comunidade
educacional”. DCNEB p.47. (Com relação ao espaço ).

3.4. CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE NA ESCOLA


Descrição das condições de acessibilidade da Escola:
Com relação à acessibilidade a escola conta com vias de acesso com rampas na
entrada e na parte interna do prédio, mas ainda não possui banheiros adaptados
para cadeirantes, bem como ainda não dispõe de sala de recursos multifuncionais
para atender alunos com diversas deficiências.
Acessibilidade é um fator essencial no processo de inclusão educacional. O
espaço e o ambiente escolar tem a capacidade de proporcionar condições
convivência entre as pessoas. Assim, define acessibilidade como um conjunto de
condições e possibilidades de alcance a todas as pessoas, para utilização com
segurança e autonomia de espaço e edificações, sejam eles públicos pu privados.

4. DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL
Dados gerais da comunidade onde a escola se insere (aspectos
socioeconômicos, culturais e geográficos):

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O Município de Serra Caiada fica localizado na região agreste potiguar, a 70 km
da capital Natal. Foi Distrito de Macaíba até o inicio da década de 50, denominando-
se Caiada de cima, tendo sua emancipação política em 24 de novembro de 1953 e o
nome mudado para Presidente Juscelino, em homenagem ao Ex- Presidente
Juscelino Kubitcshek, mais a população nunca aceitou tal mudança. Em 2012,
através do Plebiscito nº 9.691 de 14- 01 2013 a cidade voltou a ser Serra Caiada.
A população hoje , segundo dados do IBGE 2010 é estimada em 8.768
habitantes e tem Indice de Desenvolvimento Humano de 0,563 o qual está
classificado em nível baixo, com Dencidade Demográfica de 52,4 habitantes por km 2
A principal fonte de renda da população é advinda da agricultura, do
funcionalismo público e de programas sociais do Governo Federal.
A Escola Estadual Professora Herondina Caldas há 48 anos serve à população
de Serra Caiada atendendo a alunos da zona urbana e rural .

5. GESTÃO
A gestão democrática pressupõe a participação efetiva dos vários segmentos
da comunidade escolar – pais, professores, estudantes e funcionários – em
todos os aspectos da organização da escola.
Sabemos que :
“ A participação de todos os envolvidos no dia a dia da escola
nas ddecisões sobre seus rumos, garante a produçãode um
planejamento no qual estejam contemplados os diferentes
OLHARES da realidade escolar, possibilitando assim, a criação
de vinculos entre pais, alunos, professores, funcionários e
especialistas”. (Pedro Ganzelli)
Sendo assim todos nós somos responsaveis pelo espaço escolar, pela
construção da cidadania, cujos deveres se entrelacem e se completem numa
dependência mútua e imprescindível ao bom andamento das atividades escolares.

5.1. Conselho escolar:

O conselho escolar tem por finalidade assegurar a efetiva participação da


comunidade escolar e possibilitar o aprimoramento das ações desenvolvidas pela
escola. O atual conselho escolar da Escola Estadual Professora Herondina Caldas
se fundamenta na lei 290/2005, e é o órgão responsável pela gestão da escola em
conjunto com a direção, com duração de dois anos. O mesmo foi constituído

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conforme artigo 9º do regimento escolar a partir de uma eleição realizada na escola
através de votação direta, secreta e nominal. O mesmo foi formalmente constituído
em agosto do ano de 2014, pelos seguintes integrantes:
a) Diretor: Selma Maria da Costa
b) Presidente: Ângela Maria Araújo Felipe
c) Vice-presidente: Izabel Cristina de Freitas Luiz
d) Secretário: Claudia Maria de Souza
e) Titular do segmento professor: Maria Arlete do nascimento Silva
f) Titular Segmento aluno: Juvan Rodrigues do Nascimento Neto
g) Titular segmento pai: Gleicy Bernardino Ribeiro
h) Titular segmento funcionário: Maria das Graças Genésio de Freitas

A Escola Estadual Professora Herondina Caldas, procura sempre o melhor


para a formação dos alunos, pois somente uma educação de qualidade contribuirá
para que eles sejam os agentes transformadores da sociedade, proporcionando uma
preparação coerente com as exigências do mundo de hoje, com estudo de projetos
que abrangem conteúdos que integram uma sólida preparação intelectual.
No ano de (2017), a escola foi comtemplada com o Projeto “Jovem de
Futuro”, através do Instituto Unibanco. O mesmo visa preparar e apoiar, transmitindo
conhecimentos com foco na aprendizagem para que nossos discentes possam
cursar o Ensino Médio utilizando-se de práticas inovadoras em busca de resultados
efetivos; somando-se a isso, tem o Projeto #Queroaprender, de iniciativa da Seec-
RN, onde os alunos concluintes do Ensino Médio participam de aulões,
quinzenalmente, reforçando o aprendizado em sala de aula.
Procuramos também intensificar o hábito de estudo, desenvolvendo o
raciocino logico, utilização do pensamento critico e construtivo acrescentam ao
discente as ferramentas necessária para continuar o sucesso depois de concluído
seu período de estudo escolares.
Portanto, nossa escola tem como missão: “assegurar o acesso, o sucesso
do regresso e a permanência de todos os educandos, desenvolvendo um
ensino de qualidade”.

Primamos, também, pela valorização dos aspectos sociais, de integração e


aprendizado em conjunto, onde serão privilegiadas as atividades mistas diárias
como, intervalos, merenda, eventos, passeios, entre outras atividades. Procuramos

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fazer com que cada discente cultive as características em sua forma particular de
ser, respeitando a singularidade de cada um, com ritmos diferentes de maturidade
pessoal e a aprendizagem, tendo como base o processo educativo a serviço dessa
diversidade, respeitando-a e trabalhando com as diferenças. Através desses
pressupostos a escola é contemplada com os seguintes recursos financeiros:
PDDE ,PDE, PNAE, PAGUE, PNLD,PSE e PACTO .
No Brasil, desde o começo de nossa história, temos a forte tradição de uma
escola para poucos. Essa situação começaria a mudar já no século XX, depois da
Constituição Cidadã de 1988.
Nas últimas décadas, as transformações sociais, ocorridas no Brasil
permitiram que o quadro fosse repensado e surgiu a obrigatoriedade de crianças de
06 aos 14 anos, estarem matriculadas e estudando com sucesso.
Embora a clientela emergente houvesse mudado em nada mudou o perfil da
escola. Currículos, programas, métodos e conteúdos permaneceram os mesmos,
continuou-se a acreditar que a escola de qualidade tinha o objetivo de uma
preparação profissional, visando à ocupação de altos cargos ou garantindo a
continuidade de estudos em outros níveis.
O País está longe de poder afirmar que nós atingimos a igualdade de
oportunidade de educação para todos. Ao lado do problema de acesso, é preciso
considerar o baixo rendimento de nossas escolas, excesso de repetência e altos
índices de evasão.
Diante de tal quadro, é preciso compreender o papel que a educação pode e
deve exercer junto a grupos sociais economicamente antagônicos.
Entendendo a escola como local onde se busca assegurar formas
sistemáticas e organizadas, o domínio sólido de conhecimentos científicos e
culturais é pertinente refletir em que medida as atividades que se estabelecem no
interior têm como objetivo pedagógico e assim, concorrer para fins da educação
escolar.
A escola é o lugar de projeção social, não se tratando aqui de uma projeção
meramente capitalista/materialista, mas projeção na perspectiva de cidadania e
dignidade humana, como trata os quatro eixos estruturais da educação proposta
pela UNESCO: APRENDER A SER – que deve ser entendido e vivenciado como a
valorização da autoestima, atitudes e interesses particulares dos educandos como
condição de torná-los sujeitos do processo de ensino-aprendizagem, considerando a
identidade própria do campo, estabelecendo como resultado esperado do processo

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de ensino-aprendizagem: educandos participativos, responsáveis, ativos
socialmente no meio em que vivem, abordando os valores culturais, por meio de
discussões transversais, para uma construção da individualidade e da vida no
campo. APRENDER A CONVIVER – eixo extremamente importante numa sociedade
contemporânea marcada pela intolerância, logo deve ser abordado no contexto
escolar como valorização das regras de convivência pautadas na disciplina, no
respeito mútuo, na tolerância, levando os educandos a qualificar a relação humana
entre os mesmos, valorizando as particularidades linguísticas do campo.
APRENDER A FAZER – eixo que deve ser valorizado em razão da necessidade
produtiva a que a vida exige de cada ser humano.
É importante refletir sobre os pilares anteriormente citado para que seja
formada uma nova trajetória, pois nenhum currículo deve fixar-se por muito tempo.
Devemos por em primeiro lugar a aprendizagem do aluno. A ênfase do trabalho
pedagógico, às vezes é centrada no livro didático, considerando verdade única para
o professor em sala de aula.
Educação assim concebida indica uma função da escola voltada para a
realização plena do ser humano, alcançada pela convivência e pela ação concreta,
qualificada pelo conhecimento. Nessa perspectiva, toda ação administrativa tem
reflexo nas práticas de ensino aprendizagem, no qual se refere às condições de
trabalho e desenvolvimento das atividades de um modo geral.

6. PRINCIPAIS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM:

 Leitura e escrita
 Indisciplina
 Falta de interesse do aluno
As dificuldades de aprendizagem na escola podem ser consideradas uma das
causas que podem conduzir o aluno ao fracasso escolar. Não podemos
desconsiderar que o fracasso do aluno também pode ser entendido como um
fracasso da escola por não saber lidar com a diversidade dos seus alunos. É preciso
que o professor atente para as diferentes formas de ensinar, pois, há muitas
maneiras de aprender. O professor deve ter consciência da importância de criar
vínculos com os seus alunos através das atividades cotidianas, construindo e
reconstruindo sempre novos vínculos, mais fortes e positivos.

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O aluno, ao perceber que apresenta dificuldades em sua aprendizagem,
muitas vezes começa a apresentar desinteresse, desatenção, irresponsabilidade,
agressividade, etc. A dificuldade acarreta sofrimentos e nenhum aluno apresenta
baixo rendimento por vontade própria.

Durante muitos anos os alunos foram penalizados, responsabilizados pelo


fracasso, sofriam punições e críticas, mas, com o avanço da ciência, hoje não
podemos nos limitar a acreditar, que as dificuldades de aprendizagem, seja uma
questão de vontade do aluno ou do professor, é uma questão muito mais complexa,
onde vários fatores podem interferir na vida escolar, tais como os problemas de
relacionamento professor-aluno, as questões de metodologia de ensino e os
conteúdos escolares. Se a dificuldade fosse apenas originada pelo aluno, por danos
orgânicos ou somente da sua inteligência, para solucioná-lo não teríamos a
necessidade de acionarmos a família, e se o problema estivesse apenas relacionado
ao ambiente familiar, não haveria necessidade de recorremos ao aluno
isoladamente.
A relação professor/aluno torna o aluno capaz ou incapaz. Se o professor
tratá-lo como incapaz, não será bem sucedido, não permitirá a sua aprendizagem e
o seu desenvolvimento. Se o professor mostrar-se despreparado para lidar com o
problema apresentado, mais chance terá de transferir suas dificuldades para o
aluno.
Os primeiros ensinantes são os pais, com eles aprendem-se as primeiras
interações e ao longo do desenvolvimento, aperfeiçoa. Estas relações, já estão
constituídas na criança, ao chegar à escola, que influenciará consideravelmente no
poder de produção deste sujeito. É preciso uma dinâmica familiar saudável, uma
relação positiva de cooperação, de alegria e motivação.
Torna-se necessário orientar aluno, família e professor, para que juntos,
possam buscar orientações para lidar com alunos/filhos, que apresentam
dificuldades e/ou que fogem ao padrão, buscando a intervenção de um profissional
especializado.

6.1. RELAÇAO FAMILIA X ESCOLA

 Dificuldades com as famílias de alguns alunos indisciplinados que não


comparece a escola;

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 Projeto de educação da família.

6.2. RELAÇÃO GESTÃO X PROFESSORES

 Interação de alguns professores em se comunicar.

6.3. RELAÇÃO PROFESSORES X COORDENAÇÃO PEDAGOGICA

 Alguns professores não procuram compartilhar com a coordenação sobre as


dificuldades encontradas em sala de aula.

6.4. RELAÇÃO PROFESSORES X SUPORTE PEDAGOGICO

 Alguns professores se colocaram que não veem nem um empecilho no


relacionamento com o suporte, e sempre que necessário recorrem a esse na
tentativa de solucionar alguns problemas de ordem indisciplinar e de ensino
aprendizagem dos discentes.

6.5. RELAÇÃO ESCOLA X SECRETARIA – ESCRITURAÇÃO

 A existência de pouco funcionários para executar o trabalho de escrituração


dos alunos.

6.6. RELAÇÃO ESCOLA X PESSOAL DE APOIO

 Funcionários que esperam um pelo outro para fazer o serviço de acordo com
sua função.

Diante dos problemas elencados, nós que fazemos parte dessa instituição temos
um plano de ação para tentar diminuir essas problemáticas;

7. MARCO TEÓRICO

16
Com relação ao desenvolvimento do ensino-aprendizagem na sala de aula, o
cotidiano da escola apresenta um quadro dramático de profunda ineficiência da
escola pública, retratando nos altos índices de reprovação e evasão, (anexo).
Toda situação de penúria em que se encontram os profissionais da educação
levou-os a um processo de alheamento a respeito dos objetivos concorrendo para
que a escola deixe de ser um lugar central do processo educativo e de tomada de
decisão transformar-se em “uma mistificação, uma negação do direito à educação”.
É importante refletir sobre duas questões que interferem no processo
pedagógico, a aprendizagem do aluno e o corpo docente. Com relação ao primeiro
aspecto o que se observa, muitas vezes, é a realização de um trabalho acadêmico
mecânico, nem sempre significativo para o aluno. A respeito do desempenho do
corpo docente inúmeros são as causas. A situação não se acha isoladamente em se
mesma, pois o reflexo dos condicionamentos sociais, econômicos, políticos e O Rio
Grande do Norte integrou o universo da Pesquisa do Sistema da Avaliação da
Educação Básica-SAEB que buscam conhecer a situação do sistema de ensino a
partir de três eixos: Gestão Escolar, Desempenho do Professor e Rendimento de
Alunos. Com relação ao rendimento dos alunos há um declínio sendo o mesmo
considerado um problema Nacional, no estado do RN, ele é maior e não particular a
um determinado nível de ensino. Diante dos dados coletados em 2017, pudemos
fazer um comparativo com o ano de 2015, e nítidamente pudemos observar, que
houve um decrécimo nos resultados.
ENS. FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS ENS. FUNDAMENTAL ANOS FINAIS ENSINO MÉDIO
ANOS 4º e 5º anos 8º e 9º anos
PROJETADA OBSERVADA PROJETADA OBSERVADA PROJETADA OBSERVADA

2015 3.8 4.9 4.0 4.2 3.3 2.2


2017 4.1 4.2 4.5 4.0 ? 2.2

Muitos são os fatores que contribuem para os resultados obtidos e interferem


no trabalho docente desencadeando um ensino de qualidade não satisfatória.
A consequência dessa má qualidade de ensino é a repetência, cujo
preço é pago por todos nós. Em primeiro lugar o preço humano. O aluno que repete
vê destruído o seu autoconceito, sua autoestima e sua autoconfiança. Em 2º lugar, o
preço social. Cada aluno que repete várias vezes e deixa a escola sem completar o
ensino fundamental, é um brasileiro a mais despreparado para a vida. Em 3º lugar,
preço político, que são consequências do custo do sistema dos anos perdidos por
aqueles que deixaram a escola sem terminar o 9º ano do Ensino Fundamental.

17
Neste contexto a Escola Estadual Professora Herondina Caldas Ensino
Fundamental e Médio não poderia ser diferente, contamos atualmente com 631
alunos assim distribuídos nos Ensinos Fundamental e Médio.
Ensino Fundamental anos iniciais: 83
Ensino Fundamental anos finais: 135
Ensino Medio Regular 278:
Ensino Médio EJA: 135
O corpo discente é constituído por alunos de classes populares muito dos
quais não tem ocupação por falta de emprego na localidade, os poucos que
consegue trabalho é para manter-se e manter a família,menos de 50% dos alunos
frequentam o turno noturno e a maioria vem da zona rural.
Com relação a avaliação do ensino, esta estar sendo realizada na nossa
escola com base nas Lei de Diretrizes e Base da Educação ,sancionada em
dezembro de 1996, a qual estabelece no artigo 24: que o ser humano é ser de
múltiplas dimensões todos aprendem em tempos e ritmos diferentes. A Ampliação
do Ensino Fundamental para nove anos apresenta um importantíssimo avanço na
busca de inclusão e êxito das crianças das camadas populares em nossos sistemas
escolares, A Lei que sinalizou para um ensino obrigatório de nove anos de duração
nacional foi a de Nº10.172/2001, que aprovou o Plano de Educação e Finalmente,
em 06 de fevereiro de 2006, a Lei Nº. 11.274, criou o Ensino Fundamental de nove
anos.
Baseada na Portaria de Avaliação Estadual Nº. 1033/2008/SECD-RN que
estabelece Normas de Avaliação da Aprendizagem escolar da educação Básica e
das outras providências no uso de suas atribuições legais, estabelece metas claras
a ser alcançadas para ensinar e avaliar.
No entanto, é preciso planejar e avaliar bem aquilo que estamos ensinando e
o que os alunos estão aprendendo desde o início da escolarização.
A avaliação é um importante instrumento para que o professor possa obter
dados sobre o processo de aprendizagem de cada aluno, reorientar sua prática e
elaborar seu planejamento, propondo situações capazes de gerar novos avanços na
aprendizagem dos educandos.
A mudança das práticas de avaliação é então acompanhada por uma
transformação do ensino, da gestão, da aula do cuidado com as crianças e com os
adolescentes em dificuldades. Pois sabemos que a relação do ensino, está sendo

18
realizada ao longo do processo, predominando ainda os aspectos quantitativos,
estando em processo de mudança para o qualitativo.
A escola como se apresenta, revela-se uma instituição propugnadora da ideia
liberal burguesa, segundo a qual é possível igualmente a todos, subir na escala
social, na educação escolar, e com isto a maioria da população buscou a escola,
acreditando que, através desta, seriam resolvidos deus anseios de ascensão social.
Com isto não se está querendo dizer que todos esses fins que a escola vem
se propondo não sejam importantes e justificável o que se quer é resgatar a
compreensão do real objetivo da escola. A apropriação do saber como um valor
universal, capaz de desenvolver o aluno a capacidade de aprender e agir como um
cidadão participante em todas as instâncias da vida social, ou seja, a função da
escola é garantir ao aluno o acesso à Linguagem Código e suas Tecnologias,
Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas
Tecnologias.
Outro aspecto a ser considerado para compreensão das raízes históricas do
ensino público brasileiro, é que a democratização da Escola trouxe consigo o
aumento das ofertas de vagas em detrimento de um domínio sólido e duradouro a
cerca da cultura e da ciência. Por isso, a escola, mesmo conseguindo alguns
avanços, continua realizando uma ação educativa que torna, além de excludente e
seletiva, incapaz de romper com o fracasso escolar.
Diante do exposto notamos que alguma coisa tem que ser feita no sentido de
transformar a escola que temos na escola que queremos. É necessário criar
momentos para que os educadores aprofundem o que sabem sobre os alunos,
verificando se estão aprendendo, e o que se pode fazer para que não sejam
excluídos da escola.
A escola é de todos e a função básica da mesma é criar condições para a
participação coletiva. O fazer coletivo, exige um comprometimento político
evidenciando, de um lado, pela competência profissional dos educadores e de outro
pela política educacional da SEEC, garantindo a democratização do conhecimento.
É o que tentaremos fazer através do nosso Projeto Político Pedagógico.
Ressaltamos que este nos parece, de fato, o grande desafio que nos coloca o
atual momento histórico: pensar e fazer uma educação vinculada a estratégias de
desenvolvimento. Relações diretas, professor, aluno, pais, ou seja, o sucesso do
aluno depende de uma escola eficiente porque a “educação é do tamanho do
mundo”. Não há começo. Não há fim. Só travessia. “E se queremos descobrir a

19
verdade da Educação, ela terá de ser descoberta no meio da travessia (NELSON
RODRIGUES), 1992 p.39”.
Sendo assim é fundamental trabalharmos para que a Escola Pública cumpra
seu duplo papel, tão bem analisado por Silva Júnior no seu livro a “Escola Pública
como local de trabalho”. Como qualquer outra, a Escola Pública existe para produzir
“passagens” que significam elevações individuais dos seus alunos; mas a Escola
Pública é mais que isto. No seu interior, nós professores temos que produzir
individual e coletivamente a grande “passagem” do direito postulado à realização
efetiva da educação popular. Nesse sentido, ela é única e ali o nosso trabalho é
muito grandioso.
O Ensino Médio, sendo a 3ª fase da escolaridade básica, possui marcos
legais, e nelas destacam-se dois aspectos: as finalidades atribuídas ao ensino médio
que é, o aprimoramento do educando como ser humano, sua formação ética e o
desenvolvimento de competências para continuar seu aprendizado. A segunda fase
propõe a organização curricular a base comum, o planejamento e o desenvolvimento
do currículo, a integração e articulação dos conhecimentos, a proposta pedagógica e
a participação dos docentes na elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino.

7.1. Objetivo Geral


 Propiciar condições objetivas e materiais de apropriação de novos
conhecimentos a partir dos conhecimentos produzidos e acumulados
historicamente pela humanidade.
7.2. Objetivos Específicos
 Desenvolver a consciência individual e coletiva dos educandos, para que
percebam o seu papel enquanto cidadãos que têm direitos e deveres para
consigo mesmo e para com os grupos em que estão inseridos;
 Propiciar o acesso e a permanência de crianças e adolescentes à
escolarização;
 Oportunizar a participação em atividades culturais e esportivas realizadas na
escola;
 Estimular a reflexão sobre os meios efetivos de preservação do meio
ambiente;
 Promover ações que enfatizem o desenvolvimento da criança e do
adolescente nos aspectos cognitivo, afetivo e social;

20
 Oferecer um espaço pedagógico onde todos tenham oportunidade de
participar da totalidade das atividades planejadas.
 Desenvolver o espírito de liderança.

7.3. METAS:

1- Como ter educação de qualidade.

7.4. AÇÕES:

 Priorizar os conteúdos significativos de acordo com a realidade dos


educandos;
 Enfatizar o conteúdo do Programa Justiça e Escola;
 Trabalhar com projetos pedagógicos e de pesquisa;
 Aperfeiçoar os eventos escolares;
 Atendimento Educacional Especializado (AEE);
 Ter profissionais qualificados para atuarem com os alunos especiais;
 Desenvolver hábitos para termos um ambiente escolar sustentável;

7.5. AVALIAÇÃO:
A avaliação no ambiente educacional compreende duas dimensões básicas:
I- Avaliação institucional;
II- Avaliação do processo de ensino-aprendizagem.

A avaliação institucional é realizada por meio de procedimentos internos


externos, objetivando a análise, orientação e medidas de intervenção, quando for o
caso, dos procedimentos pedagógicos, administrativos financeiros da Escola.
Segundo Sobrinho (2005) avaliação institucional atende a necessidade de
compreensão da escola enquanto organização ao favorecer uma reflexão do
desempenho escolar em sua totalidade, possibilitando que todos os elementos da
comunidade educativa reflitam sobre o papel da escola e o compromisso de cada
um para a consolidação dos objetivos propostos.
Para que a avaliação institucional cumpra com seu papel precisa estar articulada
com os objetivos educacionais, em consonância com o currículo escolar, atendendo
assim, aos conceitos de homem e sociedade que se quer formar a partir da prática

21
escolar. Dessa forma, a avaliação precisa estar vinculada ao PPP. Segundo Veigas
Ao construirmos os projetos de nossa escola, planejamos o que temos intenção de
fazer, de realizar. Lançamo-nos adiante, com base no que temos, buscando o
possível. É antever um futuro diferente do presente (1998, p.12).
Implica em discussão coletiva dos princípios e metas que subsidiarão a ação
educativa, baseados na realidade que se tem com vistas a intenções futuras, se
constituindo como a identidade institucional da escola.
Dessa forma, respalda-se a inter-relação entre avaliação institucional e PPP,
pois, a avaliação institucional escolar coloca em evidencia o PPP, seus fins,
princípios e concepções pedagógicas, favorecendo um momento privilegiado de
discussão no interior da escola. Segundo Fernandes (2002), o debate em torno do
PPP coloca no centro do debate a construção dos saberes e competências dentro
da escola, dando organicidade e direção ao processo educacional.
Diante do exposto, acreditamos que a avaliação institucional alicerçada no
PPP, pode favorecer uma autoanálise da organização escolar, e dentro de uma ação
coletiva e participativa, subsidiar caminhos passíveis de efetivar uma escola mais
próxima da realidade da população.

7.6. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO X APRENDIZAGEM

A avaliação do processo de ensino – aprendizagem baseia-se na concepção


de educação que norteia a relação entre professor, estudante e conhecimento, como
um ato reflexivo da prática pedagógica, premissa fundamental para transformar o
processo educativo em ato político.
Portanto, a avaliação da aprendizagem escolar dessa instituição orienta-se
por processo diagnosticador, mediador e emancipador, sendo aquela realizada de
forma continua e cumulativa, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período letivo sobre o exame final.
A avaliação no contexto escolar, para Chueiri (2008),

constitui-se em prática intencional e organizada e se realiza a partir de


objetivos pedagógicos, claros ou velados, que são o reflexo de valores,
códigos e convenções sociais. A prática de avaliar perpassa todo o
processo pedagógico ao iniciá-lo com a coleta das informações
indispensáveis para conhecimento da realidade, durante a execução do

22
trabalho, até a sua finalização. Portanto, não pode ser realizada em
momentos estanques.

8. MARCO OPERACIONAL
A Escola Estadual Professora Herondin Caldas tem desenvolvido um trabalho
de Educação Escolar, com base na socialização dos individuos envolvidos no
processo ensino-aprendizagem.
As atividades realizadas no transcurso do ano letivo são planejadas no início
do ano na jornada pedagógica, algumas das atividade são realizadas em forma de
Projeto Pedagogicos como a Mostra Cultural onde as atividades são desenvolvidas
no decorrer de três bimestre, após esse momento é feito a mostra do
aprendizado.Além desse projeto trabalhamos algumas temáticas referente as datas
comemorativas, ( Dia do Livro, São João e Folclore).
Analisando a situação da escola e seu contexto, num primeiro momento fez-
se um levantamento sobre os principais problemas que se tem, explicitando suas
causas e dentre os problemas abordados e discutidos escolheram-se os mais
urgentes e necessários para ser alvo do nosso trabalho este ano.
A nossa divisão muda o foco da aprendizagem e o exame de avaliação
garantindo aos professores e alunos da última fase da educação básica uma
autonomia inédita, na abordagem “Ensinar por Competência”, o que significa
entender que o mundo mudou e os professores precisam dar conta disso, definindo
conceitos essenciais: Interdisciplinaridade e a Contextualização. “Sabedoria não é
ter. É saber onde encontrar” (PHILIPPE MEIREAL).
Com base nas condições concretas que se tem para o nosso trabalho este ano,
e atingirmos os nossos objetivos, o grupo identificou como prioritários os problemas
abaixo relacionados, propôs metas e ações a serem realizadas para que os
objetivos sejam alcançados.

 Busca de reversão dos altos índices de repetência e evasão escolar;


 Reflexão sobre processos de ensino-aprendizagem e avaliação;
 Organizar o currículo de acordo com o padrão de desempenho esperado;
 Dinamizar atividades curriculares;
 Fortalecer o trabalho em equipe.

23
Pois temos Nossos Valores, Nossa visão de Futuro, Nossa Missão, através das
quais pretendemos mudar a “cara” da nossa Escola. Incentivando, valorizando e
reconhecendo as contribuições individuais e coletivas de nossos alunos e
colaboradores. Trabalhando com compromisso, seriedade e respeito em todas as
nossas ações. Valorizamos o espírito coletivo, apoiando a criatividade e inovação
individual, valorizando as ações empreendedoras criativas e flexíveis. Só assim
seremos uma escola reconhecida porque incentivamos nossos alunos e
colaboradores a trabalhar em equipe, com responsabilidade, criatividade e inovação.
Porque temos como missão assegurar o acesso, o sucesso, o regresso e a
permanência de todos os educandos, desenvolvendo um ensino de qualidade.
Nossa escola passa por alguns problemas de falta de professor graduado na
na disciplina e falta de professores das disciplinas de Inglês, Física, Filosofia,
Sociologia e História nas quais existem pessoas para assumir estas aulas com
graduação não especifica no momento. Por esse e outros motivos acontece a
evasão algo que nos preocupa quando queremos ter uma escola de qualidade. Em
nossa escola a gestão já é democrática para melhorar as condições de trabalho,
mas necessitamos de alguns ajustes no quadro de docentes e de pessoal de apoio.
Quanto à infraestrutura nossa escola precisa de uma sala especifica para laboratório
de Física, Química, Matemática e Biologia. Precisamos também de pintura do prédio
(pois já faz mais de oito anos que foi pintado), restauração da rede hidráulica e
elétrica, forro (gesso salas de aula e banheiros), rede sanitária, computadores
readaptação de espaço para almoxarifado (objetos sem uso) troca de janela
(destruídas) e gradeados, cobertura na entrada da escola.

8.1. PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS


Selma Maria da Costa - Diretora
Suely dos Santos - Vice-Diretora
Rosimary Oliveira de V. Costa - Coordenadora Pedagógica
Maria Francisca do L. P. da Silva - Coord. Administrativa
Claudia Maria de Souza - Apoio Apedagógico
Andreza Cristina O. R de Pontes – Apoio Pedagógico
Maria das Vitórias L. de Andrade – Apoio Pedagógico

24
8.2. PROFESSORES

Ângela Maria Araújo Felipe


Bruno Aparecido Pereira de Brito
Emerson Ribeiro de Azevedo
Fabiano Marques da Costa
Fagner Veloso da Silva
Francisca Nunes da S. Bezerra
Ingridy Jamile dos S. Farias
Izabel Cristina de Freitas Luiz
João Batista Gomes de Souza
João Maria do Nascimento
José Carlos T. da Silva
Leny Cabral de França
Maria Arlete do N. Silva
Renata Bruna C. R. De S. Silva
Sânzia Lira Leiros
Severino Ramos L. de Souza
Suerda Betânia de Andrade
Walter Ferreira Gonçalves
Weverton da Silva Andrade
Wrreran Felipe Santiago
Zeneide de Souza

25
ANEXOS

26
PROGRAMAS FINANCEIROS NA ESCOLA
• PDDE (PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA) – o repasse é
realizado através do número de matrículas, em duas categorias econômicas:
recursos de capital e recursos de custeio. Recursos de capital são aqueles
destinados a cobrir despesas com aquisição e material permanente para a
escola. Recursos de custeio, destinado a cobrir despesas com aquisição de
bens e materiais de consumo e a contratação de serviços para funcionamentos
das atividades desenvolvidas na escola.
• PDE (PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA) – Efetivado por meio
de uma metodologia processual de planejamento estratégico, sendo
construído em etapas, envolvendo participantes de toda a equipe escolar,
onde juntos se busca uma melhor organização da escola para a melhoria da
qualidade do ensino com os objetivos de: fortalecer a escola, contribuir e
viabilizar a autonomia da escola e a gestão democrática, contribuindo para o
fortalecimento da gestão pedagógica. Possibilitando ainda os gerenciamentos
da escola, a descentralização dos processos de gestão, compartilhamentos de
responsabilidades, participação da comunidade no esforço de melhoria do
desempenho dos alunos, construção coletiva dos objetivos e metas da escola
e o domínio dos processos que levam ao alcance dos mesmos, com foco na
aprendizagem dos discentes.
• PNAE (PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR) – Suprir
parcialmente as necessidades nutricionais dos discentes, com vistas a
melhorar o rendimento escolar, contribuindo para diminuir a evasão e
repetência, favorecendo assim a formação de bons hábitos alimentares em
crianças, adolescentes e adultos, primando, ainda, pela economia local,
principalmente a agricultura familiar. Os recursos do PNAE são oriundos do
governo federal, por intermédio do FNDE, que os deposita em conta única da
entidade executora e especificar do Programa Nacional de Alimentação
Escolar.
• PAGUE (PROGRAMA DE AUTOGERENCIAMENTO DA UNIDADE
ESCOLAR) – A Secretaria Estadual da Educação e da Cultura – SEEC\RN,
através do Fundo Estadual de Educação – FEE\SEEC\RN, cumpre a missão de
orientar os diretores/presidentes das unidades executoras (Caixa Escolar) no
sentido da correta utilização dos recursos financeiros do tesouro estadual,
transferidos diretamente à Caixa Escolar da Escola Estadual conforme

27
determina a Lei 8.398 de 17 de outubro de 2003 que dispõe sobre a gestão
diretamente pelas escolas, das dotações consignadas no orçamento da
educação e destinadas à manutenção das respectivas unidades escolares.
• PNLD (PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO) – Programa
oriundo do ME através de parceria SEEC. Onde o mesmo tem como objetivo
suprir o uso didático dos alunos da referida rede.
• PSE – Visa conscientizar todos os segmentos da escola a “cuidar”
melhor da sua saúde.
• PACTO – Todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem das
crianças com 9 anos de idade lendo, escrevendo e interpretando, ou seja,
alfabetizada e reflexão, mais profunda é pensar sobre a Função Social da
Escola, independente de suas modificações no decorrer da história, a escola
foi à instituição que a humanidade em seus tempos históricos criou para
socializar o saber sistematizado.

QUADRO DE RENDIMENTO DO 2º AO 5º ANO - 2017


MATRÍCULAS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS ABANDONOS
TURMAS Nº
M. Nº Nº
M. FINAL Nº ALUNOS % % ALUNO % %
INICIAL ALUNOS ALUNOS
S

2º A 18 19 19 100% - - -- -- - -

3º A 25 24 24 100% - - --- - -

4º A 24 27 23 95,8% 04 4,2% - - - -

5º A 24 25 20 83,3% 03 8,3% 02 8,3% - -

GERAL 91 95 86 90,5% 07 7.3% O2 2,1% - -

QUADRO DE RENDIMENTO DO 6º AO 9º ANO - 2017


MATRÍCULAS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS ABANDONOS


TURMAS M. M. Nº Nº
% % ALUNO % Nº ALUNOS %
INICIAL FINAL ALUNOS ALUNOS
S

6º A 31 31 22 70,9% 08 25,8% - - 01 3,2%


7º A 23 24 09 37,5% 11 45,8% 03 12,5% 01 3,2%
7º B 21 24 16 66,6% 05 20,8% 02 8,3% 01 4,1%
8º A 26 27 25 92,5% 01 3,7% - - 01 3,7%
9º A 23 24 20 83,3% 04 16,6% - - - -
9º B 23 24 19 79,1% 04 16,6% 01 4,1% - -
GERAL 147 154 111 72% 33 21,4% 06 3.8% 04 2,5%

28
QUADRO DE RENDIMENTO DO ENSINO MÉDIO - 2017
MATRÍCULAS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS ABANDONOS


TURMAS Nº Nº Nº
M. INICIAL M. FINAL % ALUNO % % %
ALUNOS ALUNOS ALUNOS
S

1ª A 31 35 26 74,2% 06 17,1% 02 5,7% 01 2,8%


1ª B 32 30 19 63,3% 08 26,6% 03 1,0% - -
1ª C 35 36 11 30.5% 08 22.2% 03 8,3% 14 38,8%
1ª 37 43 11 25,5% 17 39,5% 01 2,3% 14 32,5%
DIFERENCIADO

2ª A 34 35 32 91,4% - - 03 8,5% - -
2ª B 32 31 21 67,7% 10 32,2% - - - -
2ª 31 36 21 58,3% 15 41,6% - - - -
DIFERENCIADO

3ª A 35 39 31 79,4% 08 20,5% - - - -
3ª 27 26 18 69.2% 07 26,9% 01 3,8% - -
DIFERENCIADO

GERAL 294 311 190 61% 79 25,4% 13 4,1% 29 9,3%

QUADRO DE RENDIMENTO ENSINO MÉDIO EJA 1º SEMESTRE - 2017


MATRÍCULAS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS ABANDONOS

TURMAS Nº Nº Nº Nº
M. INICIAL M. FINAL % % % %
ALUNOS ALUNOS ALUNOS ALUNOS

1º EJA A 36 42 23 54,7% 06 14,2% - - 13 30,9%


1º EJA B 31 34 23 67,6% 01 2,9% 02 5,8% 08 23,5%
2º EJA A 39 41 20 48,7% 04 9,7% - - 17 41.4%
3º EJA A 24 27 19 70,3% 02 7,4% 01 3,7% 05 18,5%
GERAL 130 144 85 59% 13 9% 03 2% 43 29,8%

QUADRO DE RENDIMENTO ENSINO MÉDIO EJA 2º SEMESTRE - 2017


MATRÍCULAS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS ABANDONOS


TURMAS Nº Nº Nº
M. INICIAL M. FINAL % ALUNO % % %
ALUNOS ALUNOS ALUNOS
S

2º EJA B 39 48 27 56,2% 08 16,6% - - 13 27%


3º EJA B 20 24 21 87,5% 02 8,3% - - 01 4,1%
GERAL 59 72 48 66,6% 10 13.8% - - 14 19.4%

29
QUADRO DE RENDIMENTO DO 1º AO 5º ANO - 2018
TRANSFERIDO
MATRÍCULAS APROVADOS REPROVADOS ABANDONOS
S
TURMAS Nº
M. Nº Nº
M. FINAL Nº ALUNOS % % ALUN % %
INICIAL ALUNOS ALUNOS
OS

1º A 21 21 20 95,2% - - 01 4,7% - -
3º A 22 25 23 92% - - 02 8% - -
4º A 29 29 21 72,4% 08 27,5% - - - -
5º A 26 27 24 88,8% 03 11,1% - - - -
GERAL 96 102 88 86,2% 11 10,7% 03 2,9% - -

QUADRO DE RENDIMENTO DO 6º AO 9º ANO - 2018


MATRÍCULAS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS ABANDONOS


TURMAS M. M. Nº Nº
% % ALUNO % Nº ALUNOS %
INICIAL FINAL ALUNOS ALUNOS
S

6º A 34 36 27 75% 08 22,2% 01 2.7% - -


7º A 29 32 26 81,2% 06 18,7% - - - -
8º A 35 35 26 74,2% 07 20% 01 2,8% 01 2,8%
9º A 40 40 37 92,5% 02 5% 01 2,5% - -
GERAL 138 143 116 81,1% 23 16% 03 2% 01 0.6%

QUADRO DE RENDIMENTO DO ENSINO MÉDIO - 2018


MATRÍCULAS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS ABANDONOS


TURMAS Nº Nº Nº
M. INICIAL M. FINAL % ALUNO % % %
ALUNOS ALUNOS ALUNOS
S

1ª A 42 40 30 75% 08 20% - - 02 5%
1ª B 33 36 21 58,3% 12 33,3% 02 5,5% 01 2,7%
1ª C 36 36 15 41,6% 13 36,1% 03 8,3% 05 13,8%
1ª 42 46 15 32,6% 29 63% 02 4,3% - -
DIFERENCIADO

2ª A 38 29 22 75,8% 05 17,2% 02 6,8% - -


2ª B 29 32 24 75% 05 15,6% - - 03 9,3%
2ª 14 22 10 45,4% 12 54,5% - - - -
DIFERENCIADO

3ª A 55 54 50 92.5% 02 3,7% - - 02 3,7%


3ª 29 27 21 77,7% 06 22,2% - - - -
DIFERENCIADO

GERAL 318 322 208 64,5% 92 28,5% 09 2,7% 13 4%

30
QUADRO DE RENDIMENTO ENSINO MÉDIO EJA 1º SEMESTRE - 2018
MATRÍCULAS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS ABANDONOS

TURMAS Nº Nº Nº Nº
M. INICIAL M. FINAL % % % %
ALUNOS ALUNOS ALUNOS ALUNOS

1º EJA A 32 38 25 65,7% 08 21% - - 05 13.1%


1º EJA B 31 31 13 41,9% 04 12,9% - - 14 45,1%
2º EJA A 36 22 06 27,2% 08 36,3% - - 08 36,3%
3º EJA A 38 40 29 72,5% 03 7,5% - - 08 20%
GERAL 137 131 73 55,7% 23 17,5% - - 35 26,7%

QUADRO DE RENDIMENTO ENSINO MÉDIO EJA 2º SEMESTRE - 2018


MATRÍCULAS APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS ABANDONOS


TURMAS Nº Nº Nº
M. INICIAL M. FINAL % ALUNO % % %
ALUNOS ALUNOS ALUNOS
S

2º EJA B 24 39 29 74,3% 10 25,6% - - - -


3º EJA B 38 21 07 33,3% 13 61,9% - - 01 4,7%
GERAL 62 60 36 60% 23 38,3% - - 01 1,6%

Instrumento de Avaliação elaborado com base de sugestões dos Professores


Nº Nome do Trab. Trab. seminário Portifólios atividades teste assiduidade organização
aluno Individual Em
(escola) grupo

31
9 – REFERENCIAS
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB). Nº 9394/96.
BRASIL, Padrões Mínimos de Qualidade do Ambiente Escolar, Fundo de
Fortalecimento da Escola FUNDESCOLA / MEC.2006
CONSTITUIÇÃO, da Republica Federativa do Brasil. Revista dos Tribunais: 2013.
VEIGA, Ilma. Passos Alencastro. (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma
construção possível. 23. ed. Campinas: Papirus, 2001.
_______ (Org.). Escola: Espaço do Projeto Político pedagógico. Campinas, SP:
Papirus, 1998.
[2] Jakob NIELSEN. Como os Usuários Leem na Web. Revista eletrônica Conecta
22/02/2003. Disponível em http://www.revistaconecta.com/conectados
/nielsen_como_usu

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