ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
LUANNA SANTOS
MILENA AURELIANO
RAFAELLA LUANA
VICTÓRIA RODRIGUES
FRESAGEM
1
Bihelicoidais .................................................................................................................................. 18
QUANTO À CONSTRUÇÃO ................................................................................................................. 19
INTEIRIÇAS..................................................................................................................................... 19
FRESA CALÇADA ............................................................................................................................ 19
DE DENTES POSTIÇOS.................................................................................................................... 19
QUANTO ÀS FACES DE CORTE ........................................................................................................... 20
QUANTO A APLICAÇÃO ..................................................................................................................... 20
Tipo W ........................................................................................................................................... 20
Tipo N ............................................................................................................................................ 20
Tipo H ............................................................................................................................................ 20
QUANTO A FIXAÇÃO ......................................................................................................................... 21
Fresas de haste (cilíndrica ou cônica) ........................................................................................... 21
Fresas para mandril (com chaveta longitudinal ou transversal) ................................................... 21
REGULAGEM ......................................................................................................................................... 22
REGULAGEM DO RPM ....................................................................................................................... 22
REGULAGEM DO AVANÇO ................................................................................................................ 22
DADOS PRÁTICOS V E S’ ................................................................................................................ 23
CÁLCULO DO TEMPO ÚTIL DE FRESAGEM, tV ................................................................................... 23
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................................... 25
BIBLIOGRÁFIA........................................................................................................................................ 25
2
FRESAGEM
INTRODUÇÃO
No ramo das indústrias, muitos materiais não podem ser fundidos pois apresentam
tamanhos diferentes e devem ser moldados e cortados para compor vários tipos de equipamentos
utilizados em outros processos industriais para apresentarem as mais variadas formas e tamanhos.
Neste processo, temos a máquina fresadora e suas ferramentas e peças especiais para realizar essas
transformações. A operação de usinagem feita por meio da máquina fresadora é chamada de
fresagem.
HISTÓRICO
Se reconhece como primeira fresadora máquina que foi inventada em 1818, pelo norte-
americano Eli Whitney, para a fabricação de peças para rifles. Os Estados Unidos da América
estavam em guerra civil e Eli queria fornecer para o governo 10000 armas em um prazo de apenas 2
anos. Esta primeira fresadora não possuía motor. O movimento do eixo árvores era conseguido
através do giro de um volante que trabalhava sobre um parafuso com
rosca-sem-fim.
3
Em 1848 a “Robbins e Lawrence”, fez uma fresadora mais robusta e
precisa. Esta fresadora tinha guias e barramentos, além de um
sistema com manivelas com fusos e porcas, bem parecido com o
utilizado nas fresadoras atuais. Já havia inclusive um cabeçote vertical
que possibilitava uma gama maior de trabalhos e o movimento era
conseguido através de moinhos ou motores à vapor
4
DESENVOLVIMENTO
No movimento discordante, a folga não influi no deslocamento da mesa. Por isso, a mesa
tem um movimento de avanço mais uniforme. Isto gera um melhor acabamento da peça. Assim, nas
fresadoras dotadas de sistema de avanço com porca e parafuso, é melhor utilizar o movimento
discordante. Para tanto, basta observar o sentido de giro da fresa e fazer a peça avançar contra o
dente da ferramenta.
5
FRESADORAS
As máquinas fresadoras são classificadas geralmente de acordo com a posição do seu eixo-
árvore em relação à mesa de trabalho. Mesa de trabalho é o lugar da máquina onde se fixa a peça a
ser usinada. O eixo-árvore é a parte da máquina onde se fixa a ferramenta.
FRESADORA HORIZONTAL
FRESADORA VERTICAL
6
FRESADORA UNIVERSAL
FRESADORA COPIADORA
A fresadora copiadora, que trabalha com uma mesa e dois cabeçotes: o cabeçote apalpador
e o de usinagem. Como o nome diz, a fresadora copiadora tem a finalidade de usinar, copiando um
dado modelo.
FRESADORA PANTOGRÁFICA
7
FRESADORA CN
8
PROCESSOS DE FRESAGEM
9
3. Fresamento de ranhuras e contornos
Para realizar este tipo de fresamento são usadas fresas cilíndrico-frontais. Essa ferramenta
gera uma superfície plana, resultante da ação combinada dos gumes da periferia e da face frontal da
fresa.
As fresas com haste para ranhuras Woodruff possuem a haste cilíndrica, utilizadas para abrir
ranhuras para chavetas do tipo Woodruff.
Usadas na abertura de guias prismáticas para máquinas, são padronizados os ângulos de 45°,
60° e 90°.
As fresas detalonadas são utilizadas na usinagem de formas complexas. podem ser inteiriças
(quando a fresa já tem a forma do perfil a ser produzido) ou o perfil a fresar pode ser obtido pela
justaposição de várias fresas (trem de fresas), formando assim o perfil desejado.
7. Fresamento de canais
8. Fresamento de roscas
As fresas de mandril, para roscas, são ferramentas aplicadas neste tipo de abertura em parafusos e
porcas
10
Fresagem Frontal, de Topo ou Vertical
1. Fresamento frontal
No fresamento frontal a superfície fresada é plana e, pela sua alta produtividade, deve ser
preferido sempre que possível. Podemos utilizar várias ferramentas para esse tipo de operação,
como as fresas de topo e as cilíndrico-frontais.
3. Fresamento de ranhuras em T
Para realizar esse tipo de operação, primeiro é preciso abrir o canal da ranhura com um
fresa de topo, para depois executarmos a forma T com uma fresa de haste para ranhura T.
Realizada com uma fresa frontal angular, a abertura de guias em forma de cauda de
andorinha pode ter ângulos de 45°, 50°, 55°, e 60°.
5. Fresamento de canais
A operação é feita com fresas de topo (tanto fresas com haste cilíndrica quanto com haste
cônica).
6. Faceamento
11
Fresagem em OPOSIÇÃO
Forte atrito
FRESAGEM EM CONCORDÂNCIA
12
No movimento concordante, a folga é empurrada pelo dente da fresa no mesmo sentido de
deslocamento da mesa. Isto faz com que a mesa execute movimentos irregulares, que prejudicam o
acabamento da peça e podem até quebrar o dente da fresa.
Assim, nas fresadoras dotadas de sistema de avanço com porca e parafuso, é melhor utilizar
o movimento discordante. Para tanto, basta observar o sentido de giro da fresa e fazer a peça
avançar contra o dente da ferramenta.
Tem a vantagem de ser mais rápido que o processo de tornear, limar, aplainar. Isto se deve
ao uso da fresa, que é uma ferramenta multicortante.
13
FERRAMENTA PARA FRESAR
. TIPOS DE FRESAS
Fresas planas
Empregadas para trabalhar superfíciesplanas, abrir rasgos e canais.
Fresas angulares
Utilizadas para usinagem de perfis em ângulo, tais como rasgos prismáticos
e encaixes tipo rabo-de-andorinha.
Fresas para rasgos
Para rasgos de chaveta, ranhura reta ou em perfil T.
14
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FRESAS
- A forma
– Sentido de corte;
– Quanto à construção;
– Quanto à aplicação;
– Quanto á fixação.
FORMA
15
a) Cilíndrica
b) Cônica
c) de Forma
16
SENTIDO DE CORTE
Podem ser:
Horário
Anti-Horário
Podem ser:
Retos
Helicoidais
Os dentes helicoidais tem como vantagem uma menor vibração
durante a usinagem, ou seja, o corte é mais suave pois o dente não atinge
a peça de uma só vez como acontece com os dentes retos.
17
Bihelicoidais
18
QUANTO À CONSTRUÇÃO
Podem ser:
INTEIRIÇAS
FRESA CALÇADA
DE DENTES POSTIÇOS
19
QUANTO ÀS FACES DE CORTE
Faces de corte : que é o número de superfícies com afiação e que definem em que direção
a ferramenta pode avançar, ou seja, se poderá executar uma fresagem tangencial (eixo paralelo à
peça) e/ou uma fresagem frontal (eixo perpendicular à peça).
3. Uma fresa de três cortes possui afiação nas duas faces e também na superfície
cilíndrica.
QUANTO A APLICAÇÃO
Podem ser:
Tipo N (=7º, =73º e =10º ) → indicada para materiais de média dureza, com os aços
até 700N/mm2.
Tipo H (=4º, =81º e =4º) → indicadas para materiais duros, como os aços acima de
700N/mm2.
20
Fresas para materiais mais macios podem ter dentes menos resistentes, o que significa
possuir um ângulo de cunha menor. Isto permite colocar menos dentes na ferramenta. Em uma
fresa para materiais de alta dureza cada dente remove pouco material.
Sendo necessário que a fresa possua muitos dentes que, em uma volta, remova uma
quantidade significativa de material. Além disto os dentes deverão ter um ângulo de cunha maior
para lhes conferir maior resistência.
QUANTO A FIXAÇÃO
Pode-se ter:
21
REGULAGEM
REGULAGEM DO RPM
REGULAGEM DO AVANÇO
V = V’P
V’ = quantidade máxima
admissível [cm3/kw.min]
V = quantidade máxima de
cavaco possível [cm3/min]
• da fresa
• do material da peça
• da profundidade de corte
V = abs’/1000 → s‘ = 1000V/ab
22
DADOS PRÁTICOS V E S’
23
24
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se dizer que existem vários tipos de fresas, que variam de acordo com a tarefa a ser
executada e que, devidamente utilizadas podem alcançar uma diminuição de gastos com
ferramental, tornando o custo final da peça mais baixo.
BIBLIOGRÁFIA
https://pt.slideshare.net/RBarnabe/processos-de-fabricao-fresamento-ifsp-sp
https://pt.slideshare.net/ceu6579/06-fresagemfresadoras
http://wwwo.metalica.com.br/caracteristicas-das-operacoes-de-fresamento
https://essel.com.br/cursos/material/01/ProcessosFabricacao/41proc3.pdf
http://mmborges.com/processos/USINAGEM/FRESAMENTO.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fresamento
https://sites.google.com/site/deod2107f9/historia-de-la-fresadora
https://slideplayer.com.br/slide/2571271/
https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/saiba-como-escolher-os-equipamentos-corretos-
para-fresagem-de-pavimentos_15008_40_0
https://www.engenhariaeconstrucao.com/2011/10/fresagem-de-pavimentos.html
https://www.mecanicaindustrial.com.br/472-fresagem-de-metal/
25