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PACOTE DE EXERCÍCIOS COMENTADOS P/ CGU - CONHECIMENTOS ESPECIALIZADOS

- ÁREA: TI - CAMPO DE ATUAÇÃO: INFRAESTRUTURA DE TI


PROFa. PATRÍCIA LIMA QUINTÃO

Aula 17 – GTI 4, RED 4, Outros.


Olá pessoal, tudo bem!
Hoje trago para vocês a última aula do curso.
Continuem firmes nessa caminhada e ótimos estudos!
Profa Patrícia Lima Quintão
Twitter: http://www.twitter.com/pquintao
Facebook: http://www.facebook.com/patricia.quintao

Lista de Questões Comentadas


1. (MPOG/Analista de Planejamento e Orçamento - Tecnologia da
Informação - Prova 2 / Arquitetura de Software/2010) As áreas
cobertas pela arquitetura e-PING (Padrões de Interoperabilidade do
Governo Eletrônico) estão segmentadas em

a) conectividade, portais corporativos, recursos institucionais, informações


estratégicas e áreas de integração para governo eletrônico.

b) interatividade, auditoria, meios de acesso, organização de informações


corporativas e áreas de integração para governos municipais.

c) interconexão, segurança, meios de comunicação, estruturação de


informações e áreas de licitação para dispositivos eletrônicos.

d) interconexão, segurança, meios de acesso, organização e intercâmbio de


informações e áreas de integração para governo eletrônico.

e) interconexão, segurança, meios de acesso, organização de informações


corporativas e áreas de planejamento do uso da TI.

Comentários

A arquitetura e-PING – Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico –


define um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas
que regulamentam a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação
(TIC) no governo federal, estabelecendo as condições de interação com os
demais Poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral.

Conforme destaca http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/e-


ping-padroes-de-interoperabilidade, as áreas cobertas pela arquitetura e-Ping
estão segmentadas em:

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 Interconexão;
 Segurança;
 Meios de Acesso;
 Organização e Intercâmbio de Informações;
 Áreas de Integração para Governo Eletrônico.

Gabarito: letra D.

2. (TJ-PE/Analista Judiciário - Análise de Suporte/2012) As


contratações de Soluções de Tecnologia da Informação, segundo a
Instrução Normativa No 4/2010 deverão seguir três fases denominadas:
a) Planejamento da solução de TI, Processo de licitação e Contratação e
execução.
b) Planejamento da solução de TI, Seleção do fornecedor e Contratação e
execução.
c) Planejamento da solução de TI, Processo de licitação e Gerenciamento
do contrato.
d) Planejamento da contratação, Seleção do fornecedor e Gerenciamento
do contrato.
e) Planejamento da contratação, Processo de licitação e Gerenciamento
do contrato.

Comentários
A questão trata do processo de contratação, portanto vamos a uma consulta
ao art. 8° da Instrução Normativa 4, que nos traz a seguinte redação:
Art. 8º - As contratações de Soluções de Tecnologia da Informação
deverão seguir três fases:
I - Planejamento da Contratação;
II - Seleção do Fornecedor; e
III - Gerenciamento do Contrato.
Fase I – Planejamento da Contratação: embora o objetivo final seja contratar
uma solução de TI, a 1ª Fase se refere ao planejamento de como essa solução
de TI será contratada. É claro que essa fase inclui atividades que têm o
propósito de caracterizar a Solução de TI desejada.
Fase II – Seleção de Fornecedor: uma vez planejada e definida a contratação é
hora de definir qual será o fornecedor que irá prover a Solução de TI desejada.
Essa fase inclui, sim, uma licitação, contudo, muita atenção: o nome da Fase é
Seleção do Fornecedor. Não confundir com Processo de Licitação.
Fase III – Por fim, a terceira Fase é Gerenciamento de Contrato. Uma vez
escolhido o fornecedor e assinado o contrato, é hora de acompanhar o

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cumprimento das cláusulas contratuais no fornecimento da solução de TI.


Gabarito: letra D.

3. (TJ-PE/Analista Judiciário/Análise de Sistemas/2012) Considere os


seguintes objetos:
I. Apenas uma Solução de Tecnologia da Informação em um único
contrato.
II. Gestão de processos de tecnologia da informação.
III. Gestão de segurança da informação.
IV. Suporte técnico aos processos de planejamento.
V. Avaliação da qualidade das Soluções de Tecnologia da Informação.
Poderá ser objeto de contratação, segundo a Instrução Normativa No
4/2010, APENAS o que consta em
a) I, IV e V.
b) I e V.
c) II, III, IV e V.
d) II, III e IV.
e) II e III.

Comentários
Esta questão trata do que pode ser objeto de contratação. A Instrução
Normativa 04 restringe alguns objetos de contratação e veda outros. Vamos
então à redação do art. 5°:
Art. 5º - NÃO poderão ser objeto de contratação:
I - mais de uma Solução de Tecnologia da Informação em um único
contrato; e
II - gestão de processos de Tecnologia da Informação, incluindo
gestão de segurança da informação.
Parágrafo único - O suporte técnico aos processos de planejamento e
avaliação da qualidade das Soluções de Tecnologia da Informação
poderá ser objeto de contratação, desde que sob supervisão exclusiva
de servidores do órgão ou entidade.
O art. 5° veda, ou seja, proíbe a contratação de mais de uma solução de TI
num único contrato, e também veda contratação de Gestão de Processos de TI
– inclusive de Gestão de Segurança.
Por outro lado, o suporte técnico aos processos de planejamento e avaliação
da qualidade das Soluções de TI são permitidos como objeto de contratação,
mas com ressalvas: desde que a supervisão seja exclusivamente do órgão ou

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entidade. Percebe-se com isso que o objetivo é evitar que a gestão e o


controle fujam do órgão público.
Pois bem, voltando à questão, pelo visto acima, não podem ser objetos de
contratação os itens das opções II e III. Por isso, a opção correta é a letra A,
que afirma que os itens I, IV e V como objetos de contratação.
Gabarito: letra A.

4. (TJ-PE/Analista Judiciário/Análise de Sistemas/2012) As atividades


de transição contratual e encerramento do contrato dentro da fase de
Planejamento da Contratação, segundo a Instrução Normativa No 4/2010,
são consideradas na etapa
a) Análise de Viabilidade da Contratação.
b) Plano de Sustentação.
c) Estratégia da Contratação.
d) Análise de Riscos.
e) Termo de Referência ou Projeto Básico.

Comentários
Cada uma das etapas acima focam momentos diferentes do processo de
contratação, vejamos cada uma delas:
Análise de Viabilidade da Contratação: aqui a ideia é, entre outras coisas,
avaliar as necessidades que motivaram o processo de contratação. Neste
momento, o objetivo é verificar se a necessidade em questão pode ser
atendida por alguma solução já existente no contexto público ou no mercado.
Questiona-se também sua viabilidade em termos técnicos e financeiros, e
normativos (se não infringe normas e leis às quais o órgão requisitante está
submetido).
O Plano de Sustentação: está focado na transição da Solução de TI das
mãos do fornecedor para o órgão e principalmente em como a solução
continuará em operação a partir do momento em que estiver entregue à
responsabilidade do órgão requisitante. Por isso, esta etapa inclui atividades de
transição contratual e encerramento do contrato, e muitas outras atividades
destinadas a possibilitar a contínua operação da solução de TI contratada.
Estratégia da Contratação: é uma etapa que se volta para o contexto de
definição de responsabilidades das partes envolvidas na contratação, bem
como sobre os meios de se controlar o cumprimento do contrato por parte do
contratado.
Análise de Riscos: como o nome sugere, é uma etapa em que se busca
identificar e analisar “os riscos que possam comprometer o processo de
contratação” (art. 16).

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Termo de Referência ou Projeto Básico: etapa que oficializa a fase de


Planejamento da Contratação. Nesse momento tem-se a intenção de formalizar
tudo que fora levantado nas etapas anteriores.
Pelo exposto, chegamos à conclusão de que a resposta correta é a opção
“b) Plano de Sustentação.”
Gabarito: letra B.

5. (FIOCRUZ/Tecnologista em Saúde - TI - Sistemas de


Informação/2010) A Instrução Normativa de 04 de 2008 define
estratégias necessárias ao contratar bens e serviços de TI. Algumas
estratégias estão listadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Avaliar os riscos da contratação.
b) Realizar um planejamento completo da contratação.
c) Analisar a viabilidade da contratação.
d) Selecionar a opção de nível de serviço imediatamente superior ao
requerido.
e) Definir ao menos uma pessoa responsável por gerir o contrato.

Comentários
As opções listadas, chamadas no enunciado de estratégias, podem ser
generalizadas como atividades que precisam ser realizadas durante o processo
de contratação a fim de garantir o sucesso desse trabalho. Vamos analisar
cada uma delas:
a)Avaliar os riscos da contratação: Essa é uma estratégia que se apresenta
na forma de uma etapa na fase de Planejamento da Contratação. E
encontra-se descrita no art. 10. O Art. 10º tem a seguinte redação:
Art. 10 - A fase de Planejamento da Contratação consiste nas seguintes
etapas:
I - Análise de Viabilidade da Contratação;
II - Plano de Sustentação;
III - Estratégia da Contratação;
IV - Análise de Riscos; e
V - Termo de Referência ou Projeto Básico.
Mais adiante no art. 16 há uma descrição mais detalhada dessa etapa.
Art. 16. A Análise de Riscos será elaborada pela Equipe de Planejamento da
Contratação contendo os seguintes itens:
I - identificação dos principais riscos que possam comprometer o sucesso dos
processos de contratação e de gestão contratual;

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II - identificação dos principais riscos que possam fazer com que a Solução de
Tecnologia da Informação não alcance os resultados que atendam às
necessidades da contratação;
III - mensuração das probabilidades de ocorrência e dos danos potenciais
relacionados a cada risco identificado;
IV - definição das ações previstas a serem tomadas para reduzir ou eliminar as
chances de ocorrência dos eventos relacionado a cada risco;
V - definição das ações de contingência a serem tomadas caso os eventos
correspondentes aos riscos se concretizem; e
VI - definição dos responsáveis pelas ações de prevenção dos riscos e dos
procedimentos de contingência.
§ 1º A análise de riscos permeia todas as etapas da fase de Planejamento da
Contratação e será consolidada no documento final Análise de Riscos.
§ 2º A Análise de Riscos será aprovada e assinada pela Equipe de
Planejamento da Contratação.
Portanto, avaliar os riscos da contratação é uma estratégia válida.

b) Realizar um planejamento completo da contratação.


Veja o que a norma diz em seu Art. 8º:
Art. 8º. As contratações de Soluções de Tecnologia da Informação deverão
seguir três fases:
I - Planejamento da Contratação;
II - Seleção do Fornecedor; e
III - Gerenciamento do Contrato.
Portanto realizar um planejamento completo da contratação é também uma
estratégia válida.

c) Analisar a viabilidade da contratação. Assim como a estratégia descrita


na letra a, a avaliação da viabilidade da contratação é também representada
na norma como uma etapa da fase de Planejamento da Contratação. E,
portanto, também é uma estratégia válida.

d) Selecionar a opção de nível de serviço imediatamente superior ao


requerido.
Esta opção é inválida, em virtude de que a Norma não faz menção a Níveis de
Serviço que é um assunto dentro de Governança de TI, mas em ITIL.

e) Definir ao menos uma pessoa responsável por gerir o contrato.

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Esta estratégia vem representada no art. 24, inciso I:


Art. 24 - A fase de Seleção do Fornecedor se encerrará com a assinatura do
contrato e com a nomeação do:
I - Gestor do Contrato;
II - Fiscal Técnico do Contrato;
III - Fiscal Requisitante do Contrato; e
IV - Fiscal Administrativo do Contrato.
Tendo selecionado o fornecedor é necessário, antes da assinatura do contrato,
que algumas nomeações sejam realizadas. Entre elas estão as nomeações de
um Gestor do Contrato, um Fiscal Técnico, um Fiscal Requisitante e um Fiscal
Administrativo. O Gestor do contrato é o responsável por gerir o contrato.
Gabarito: letra D.

6. A contratação de bens e serviços de TI exige que exista a solicitação


expressa do setor requisitante interessado, com indicação da sua
necessidade.

Comentários
Essa demanda existe em todas as contratações, e não somente naquelas
relacionadas à Tecnologia da Informação, conforme estabelecido claramente
no art. 9º da IN 4/10.
Art. 9º A fase de Planejamento da Contratação terá início com o recebimento
pela Área de Tecnologia da Informação do Documento de Oficialização da
Demanda, a cargo da Área Requisitante da Solução, que conterá no
mínimo:
I - necessidade da contratação, considerando os objetivos estratégicos e as
necessidades corporativas da instituição, bem como o seu alinhamento ao
PDTI;
II - explicitação da motivação e demonstrativo de resultados a serem
alcançados com a contratação da Solução de Tecnologia da Informação;
III - indicação da fonte dos recursos para a contratação; e
IV - indicação do Integrante Requisitante para composição da Equipe de
Planejamento da Contratação.
§ 1º Após o recebimento do Documento de Oficialização da Demanda, a Área
de Tecnologia da Informação indicará o Integrante Técnico para composição da
Equipe de Planejamento da Contratação.
§ 2º O Documento de Oficialização da Demanda será encaminhado à
autoridade competente da Área Administrativa, que deverá:
I - decidir motivadamente sobre o prosseguimento da contratação;
II - indicar o Integrante Administrativo para composição da Equipe de
Planejamento da Contratação, quando da continuidade da contratação; e

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III - instituir a Equipe de Planejamento da Contratação, conforme exposto no


art. 2º, inciso III.
§ 3º A Equipe de Planejamento da Contratação deverá acompanhar e apoiar,
no que for determinado pelas áreas responsáveis, todas as atividades
presentes nas fases de Planejamento da Contratação e Seleção do Fornecedor.
Gabarito: item correto.
7. (2010/FIOCRUZ - Tecnologista em Saúde - Segurança da
Informação) Com relação à legislação em vigor para contratação de
serviços e produtos de TI pela administração pública federal direta,
autárquica e fundacional, analise as afirmativas a seguir.
I. Não poderá ser objeto de contratação, todo o conjunto dos serviços de TI
de um órgão ou uma entidade em um único contrato.
II. Não poderão ser objeto de contratação, mais de uma solução de TI em
um único contrato.
III. Não poderá ser objeto de contratação, gestão de processos de TI,
incluindo gestão de segurança da informação.
IV. Não poderão ser objeto de contratação, soluções de TI disponíveis no
mercado há menos de dois anos.

Assinale:
a) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
b) se todas as afirmativas estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

Comentários
Mais uma questão tratando das possíveis vedações e restrições da Contratação
de Solução de TI. Aqui, novamente a resposta encontra-se no Art. 5º, mas
cabe atenção à afirmativa IV,que é falsa. A Instrução Normativa não fez
qualquer menção há um período mínimo de vida da Solução de TI disponível
no mercado, em suas vedações. Portanto, quaisquer soluções de TI disponíveis
no mercado, independentemente da idade, poderão ser objeto de contratação.
Só para recapitular a redação do Art. 5º:
Art. 5º - Não poderão ser objeto de contratação:
I - mais de uma Solução de Tecnologia da Informação em um único
contrato; e
II - gestão de processos de Tecnologia da Informação, incluindo
gestão de segurança da informação.

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Parágrafo único - O suporte técnico aos processos de planejamento e


avaliação da qualidade das Soluções de Tecnologia da Informação poderá
ser objeto de contratação, desde que sob supervisão exclusiva de
servidores do órgão ou entidade.
Gabarito: letra A.

8. (MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento - Tecnologia da


Informação - Prova 2/2010) Segundo a Instrução Normativa n. 4, de 19
de maio de 2008, a fase de Planejamento da Contratação consiste nas
seguintes etapas:
a) análise de sustentabilidade da contratação, plano de viabilidade,
estratégia de contratação e análise de custos.
b) análise de viabilidade da contratação, plano de sustentação, estratégia
de contratação e análise de riscos.
c) análise de viabilidade da contratação, plano de desenvolvimento,
estratégia de gestão e análise de riscos.
d) análise de viabilidade da coordenação, plano de sustentação, estratégia
de contratação e análise de custos e benefícios.
e) análise de viabilidade da contratação, plano de organização, estratégia
de consolidação e análise de riscos.

Comentários
Esta questão trata das etapas da Fase de Planejamento da Contratação, e a
Instrução Normativa nº. 4 documenta quais são essas etapas em seu Art. 10º
que apresenta a seguinte redação:
Art. 10 - A fase de Planejamento da Contratação consiste nas seguintes
etapas:
I - Análise de Viabilidade da Contratação;
II - Plano de Sustentação;
III - Estratégia da Contratação;
IV - Análise de Riscos; e
V - Termo de Referência ou Projeto Básico.
Aqui vale atenção apenas para não confundir o nome das etapas. Análise de
Riscos com Análise de Custos e também, a etapa Plano de Sustentação com
Plano de Desenvolvimento. Nas questões que tratam deste assunto raramente
se lista o inciso V como uma etapa, visto que ele pode ser entendido como
uma etapa que reúne os resultados das outras etapas além de formalizar e
oficializar o Planejamento.
Gabarito: letra B.

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9. (2010/TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia da


Informação) A respeito dos atos normativos do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), julgue os itens a seguir.
Atenderá aos atos normativos do MPOG a contratação, por órgão público, de
suporte técnico para os seus processos de planejamento e avaliação da
qualidade dos serviços de tecnologia da informação, desde que sob a
supervisão exclusiva de servidores do órgão.
Comentários
Conforme a Instrução Normativa Nº 04/2010, o suporte técnico aos processos
de planejamento e avaliação da qualidade dos serviços da área de TI poderão
ser contratados, desde que exista a supervisão exclusiva de servidores do
órgão ou entidade.
Art. 5º. Não poderão ser objeto de contratação:
I - mais de uma Solução de Tecnologia da Informação em um único contrato; e
II - gestão de processos de Tecnologia da Informação, incluindo gestão de
segurança da informação.
Parágrafo único. O suporte técnico aos processos de planejamento e avaliação
da qualidade das Soluções de Tecnologia da Informação poderá ser objeto de
contratação, desde que sob supervisão exclusiva de servidores do órgão ou
entidade.
Gabarito: item correto.

10. (2010 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia da


Informação) A respeito dos atos normativos do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), julgue os itens a seguir.
A administração pública pode celebrar um único contrato tendo por objeto
mais de uma solução de tecnologia da informação.

Comentários
Observe o artigo 5º da Instrução Normativa nº. 4/2010, em especial o item II:
“Art. 5º. Não poderão ser objeto de contratação:
I - mais de uma Solução de Tecnologia da Informação em um único
contrato; e
II - gestão de processos de Tecnologia da Informação, incluindo gestão de
segurança da informação.
Parágrafo único. O suporte técnico aos processos de planejamento e avaliação
da qualidade das Soluções de Tecnologia da Informação poderá ser objeto de
contratação, desde que sob supervisão exclusiva de servidores do órgão ou
entidade.

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É importante conhecer bem este artigo, pois é sempre cobrado em prova e


possui pontos muito discutidos na hora de realizar a contratação. Observe
que a restrição não vale para quem for contratar uma empresa pública
de TI (criadas para este fim e tal), como o Serpro.
Gabarito: item errado.

11. (2010/MPU/ANALISTA DE INFORMÁTICA/SUPORTE TÉCNICO/Q.


106) Julgue os itens seguintes relativos às tecnologias ATM (assincronous
transfer mode), framerelay e MPLS (multiprotocol label switching). A
tecnologia ATM permite a transmissão de dados sem sincronia entre os
relógios do emissor e do receptor, mas impõe relação temporal predefinida
entre os tempos de transmissão de unidades de dados consecutivas.

Comentários
Ao utilizar uma transmissão de dados SEM sincronia entre os relógios do
emissor e do receptor NÃO se tem relação de tempo de transmissão
predefinida entre as unidades de dados consecutivas . Em ATM a estrutura
básica das redes temporais SÍNCRONAS é mantida, sendo transportado um
bloco de informação de dimensão fixa em cada intervalo de tempo - slot. A
este bloco de informação chama-se célula. As células são transportadas na
rede com base numa etiqueta (label multiplexing) não ocupando por isso uma
posição fixa no tempo como acontece em comutação de circuitos.
A dimensão de cada célula é de 53 octetos, e como mostra a figura ilustrada
a seguir, decompõe-se em dois campos: cabeçalho e informação.

Figura. Formato de uma célula ATM. Fonte: (ITU, 1991).

O cabeçalho, com 5 octetos, contém, entre outros parâmetros, os que


permitem fazer o encaminhamento da célula através da rede. O outro campo é
destinado a transportar a informação do utilizador (payload) (ITU, 1991).
Gabarito: item errado.

12. (2010/EMBASA/Analista de Saneamento/Analista de Tecnologia


da Informação-Rede) No referente a conceitos de voz sobre IP (VoIP),
julgue os itens subsequentes. [O H.323 faz referência a protocolos
específicos para codificação de voz, configuração de chamadas, sinalização
e transporte de dados].

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Comentários
O padrão H.323, desenvolvido pela ITU-T, no final da década de 90, tem o
objetivo de fornecer uma arquitetura padrão para prover serviços de
telefonia, vídeo e multimídia sobre a pilha de protocolos TCP/IP.

O H.323 define os seguintes elementos de interconexão, destacados a seguir:


• Terminais: estações utilizadas na rede H.323, que proveem
comunicação em tempo real. Todos os terminais devem suportar voz
obrigatoriamente, sendo opcional o suporte a vídeo e dados.
• Gateways: elementos opcionais, que têm como função permitir a
comunicação entre terminais H.323 com outros terminais de padrões
diferentes, como os da rede telefônica convencional.
• Gatekeepers: elementos opcionais, mas muito importantes para o
gerenciamento do H.323. Atuam como ponto central para todas as
chamadas dentro de uma zona, que é o conjunto dos elementos
gerenciados pelo gatekeeper. Os gatekeepers realizam o controle das
chamadas dentro de sua zona e o gerenciamento da largura de banda
nas conferências H.323.
• Multipoint Control Units (MCUs): elementos opcionais, que atuam
como elementos intermediários para conferências entre três ou mais
participantes. Compostos por:
• um Multipoint Controller (MC): gerencia as negociações entre todos
os terminais para determinar capacidades comuns utilizadas para
processamento de áudio e vídeo, dinamicamente;
• zero ou mais Multipoint Processors (MP): fazem o chaveamento e
o processamento dos bits envolvidos nas comunicações de áudio,
vídeo e/ou dados.

Figura - Arquitetura H.323 e outros padrões Fonte: www.rnp.br

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Gabarito: item correto.

13. (2005/SERPRO/Analista/Rede de Computadores) Uma tendência


para as redes IP é a sua utilização em serviços multimídia, com destaque
para serviços de voz sobre IP (VoIP). A respeito de VoIP e de outros
serviços multimídia em redes IP, julgue os itens a seguir. [Existem duas
pilhas de protocolos usadas para VoIP: SIP e H.323. Enquanto SIP é usado
exclusivamente para voz, H.323 define uma arquitetura mais abrangente,
usada inclusive para serviços de videoconferência.]

Comentários
Voz sobre IP (Voice over IP – VoIP) se refere aos protocolos e técnicas
utilizadas para fazer a entrega de comunicações de voz, vídeo e multimídia
utilizando a pilha de protocolos TCP/IP, de maneira que esse tipo de tráfego
possa ser transportado pela Internet.
Os serviços de VoIP aproveitam a infraestrutura já existente da Internet para
implementar telefonia VoIP, o que torna desnecessário instalar uma nova
infraestrutura para telefonia convencional ou videoconferências, por exemplo.
Além disso, é possível fazer a interligação da rede telefônica convencional
(Public Switched Telephone Network – PSTN) com a rede de telefonia VoIP.
Bem, os dois principais protocolos usados para VoIP são o H.323 e o SIP
(Session Initiation Protocol). E o SIP também pode ser usado para vídeo e
serviços de videoconferência.
Gabarito: item errado.

14. (2010/EMBASA/Analista de Saneamento/Analista de Tecnologia


da Informação-Rede) O SIP é um protocolo com arquitetura monolítica e,
ao contrário do H.323, não permite negociação de parâmetros.

Comentários
O SIP é um protocolo que apresenta uma arquitetura mais simples e modular
que a do H. 323, e ambos permitem negociação de parâmetros.
Seguindo a filosofia da IETF, o SIP foi projetado tendo como foco a
simplicidade, e, como um mecanismo de estabelecimento de sessão, ele
apenas inicia, termina e modifica a sessão, o que o torna um protocolo que se
adapta confortavelmente em diferentes arquiteturas. Ele oferece 6 tipos de
serviços para iniciação e finalização de sessões multimídias (GTA, 2010),
descritas abaixo:
• Localização do Usuário- responsável pela localização do terminal para
estabelecer a conexão;

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• Disponibilidade do Usuário- responsável por realizar a vontade do


usuário em estabelecer um sessão de comunicação;
• Recursos do Usuário- responsável pela determinação dos meios a
serem utilizados;
• Características da Negociação- responsável pela negociação e acordo
entre as partes, quanto às funcionalidades que serão compartilhadas;
• Gestão da Sessão- responsável por iniciar, terminar ou colocar em
espera, sessões;
• Modificar Sessão- responsável por modificar uma sessão em
andamento.
Gabarito: item errado.

15. (2010/EMBASA/Analista de Saneamento/Analista de Tecnologia


da Informação-Rede) O RTP, protocolo de transporte em tempo real,
determina um formato de pacote padrão para o envio de áudio e vídeo pela
Internet.

Comentários
O protocolo RTP (Real Time Protocol- Protocolo de Tempo Real), definido
pela RFC 3550, pode ser usado para transportar formatos comuns como PCM,
GSM e MP3 para som e MPEG e H.263 para vídeo. O protocolo também pode
ser usado para transportar formatos proprietários de som e de vídeo. Hoje,
segundo Kurose e Ross (2010), o RTP é amplamente implementado em
centenas de protótipos de produtos e de pesquisa. Também é complementar a
outros importantes protocolos interativos de tempo real, entre eles SIP e
H.323.
RTP (Real-time Transport Protocol) é um protocolo de transporte de tempo
real de uso geral. Apesar de ser definido como um protocolo de transporte, ele
deve ser implementado no espaço do usuário, sendo geralmente executado
sobre o UDP, porém pode ser usado com outros protocolos de transporte.
Sua finalidade é atender aplicações de multimídia em tempo real, como rádio
via Internet, telefonia IP, música sob demanda, vídeo sob demanda,
videoconferência, dentre outras.
Os pacotes RTP são numerados sequencialmente em ordem crescente para que
a aplicação do(s) destinatário(s) possa identificar eventuais perdas de dados.
Entretanto, tais perdas não são tratadas com retransmissões devido à natureza
das aplicações de tempo real (um pacote de áudio perdido e retransmitido não
teria utilidade se reproduzido fora de sequência, por exemplo). Observa-se que
esse comportamento torna desnecessário o uso de confirmações de pacotes
recebidos.
Além da ausência no tratamento de erros de transmissão de dados,
também não há controle de fluxo no RTP. Tal funcionalidade, contudo, é
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implementada pelo RTCP (Real-time Transport Control Protocol) que


cuida também do sincronismo dos diversos fluxos transportados.
O SRTP ou Secure Real-Time Procotol e o SRTCP ou Secure Real-Time
Control Protocol oferece confidencialidade, autenticação e proteção contra
replays (retransmissão fraudulenta) dos pacotes RTP e RTCP prevenindo
ataques como escuta do RTP, manipulações do SSRC, manipulações do CODEC
e inserções RTCP.
Gabarito: item correto.

16. (2010/EMBASA/Analista de Saneamento/Analista de Tecnologia


da Informação-Rede) Um telefone VoIP, também conhecido por telefone
SIP ou softphone, permite que usuários façam chamadas telefônicas, por
meio da Internet, a qualquer softphone, celular ou telefone fixo.

Comentários
A afirmativa está correta. Cabe destacar a redução dos custos com chamadas,
uma vez que ligações de VoIP para VoIP são gratuitas, e, quando há uso de
telefonia convencional ligando para uma empresa de VoIP, os custos das
chamadas são bem menores que os praticados na telefonia convencional.
Gabarito: item correto.

17. (2009/Banco Central/Analista – Área 1 (Tecnologia da


Informação) As organizações estão sujeitas a inúmeras ocorrências que
variam de acordo com o tipo de negócio realizado e com as fragilidades
encontradas no local em que estão situadas. Num Plano de Contingências, a
estratégia que tem por objetivo principal identificar condições, situações ou
pessoas que possam ser causadoras de ameaças, de modo a criar fatores
que tenham também a possibilidade de inibir possíveis ocorrências, é a
(A) pesquisa estratégica.
(B) avaliação estratégica.
(C) correção.
(D) prevenção.
(E) recuperação.

Comentários
Tendo-se em vista a NBR ISO/IEC 15999, cabe destacar que existem dois
tipos de ações ou estratégias que podem ser tomadas para a melhoria do
plano de contingência. São elas:

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• ações preventivas contra não-conformidades potenciais, identificando


suas causas e tomando providências com o objetivo de prevenir a sua
ocorrência;
• ações corretivas para eliminar as causas de não-conformidades
associadas com a implementação e operação do SGCN, a fim de prevenir
sua reincidência.
Gabarito: letra D.

18. (2009/ANATEL/Analista Administrativo – TI – Ambiente


Operacional/ Q. 85) Os planos de continuidade de negócios devem ser
periodicamente testados. Ao testá-los, as falhas podem se dar por
suposições incorretas, omissões ou mudanças em equipamentos ou pessoal.

Comentários
Segundo a norma 15999, é de suma importância que o programa de testes
esteja consistente com o escopo do plano de continuidade de negócios,
levando em conta a legislação e as regulamentações em vigor. Os testes
podem:
a) adiantar um resultado previsto, ou seja, que tenha sido antecipadamente
planejado e incluído no escopo; ou
b) permitir que a organização desenvolva soluções inovadoras, ajudando a
melhorar a sua capacidade de Gestão de Continuidade de Negócios (GCN).
Ainda, segundo a norma, um programa de testes deve ser criado de forma
que, ao longo do tempo, possa ser garantido objetivamente que o PCN
funcionará como previsto quando necessário.
A questão está correta. É difícil elencar TODAS as possibilidades de falhas, mas
é certo que as falhas poderão ocorrer por: omissões (esqueci de especificar
algo correto), suposições incorretas ou mudanças em equipamentos ou
pessoal.
Gabarito: item correto.

19. (2008/BNDES/ANALISTA DE SUPORTE) O gerente de redes de uma


empresa deseja monitorar o desempenho de seus servidores, equipamentos
de rede e links de comunicação de dados. Os dados de monitoramento
devem contemplar o nível de utilização de:
• links, por tráfego de entrada e saída;
• CPU dos roteadores;
• CPU, rede, memória principal e espaço em disco de servidores.
Que solução tecnológica pode ser implantada para atender ao gerente?

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a.Criar um servidor central com as ferramentas de ping, traceroute e


netstat.
b.Criar um servidor LDAP que armazene a coleta central de dados via HTTP.
c.Adicionar endereços IPv6 nos servidores e demais elementos de rede.
d.Habilitar o protocolo 802.1Q em cada ativo da rede.
e.Montar uma estrutura de monitoramento dos ativos envolvidos via SNMP.

Comentários
Item a. O ping pode ser utilizado para fins de monitoração de disponibilidade,
mas é insuficiente para monitoramento de desempenho. Traceroute e
netstat são mais utilizadas para diagnóstico de problemas de roteamento e
conexões, não sendo aplicáveis a atividades de monitoramento. Item errado.

Item b. Diretórios LDAP geralmente são utilizados como repositórios centrais


de dados de usuários e recursos da rede, não tendo utilidade para monitoração
de desempenho. O HTTP é um protocolo utilizado na Web e nas intranets, e
não tem relação direta com atividades de monitoração de elementos de rede.
Item errado.

Item c. A tecnologia IPv6 tem como objetivo principal ampliar o espaço de


endereçamento da Internet. A limitação atual é decorrente da utilização do
protocolo IPv4 (32 bits), enquanto que o IPv6 baseia-se em endereços de 128
bits. Item errado.

Item d. O IEEE 802.1Q é um protocolo que permite a criação de múltiplas


redes locais lógicas (VLANs) independentes dentro de uma MESMA rede física.
Dessa forma simplifica a administração, já que permite que grandes redes
físicas sejam subdivididas em várias redes lógicas que reflitam melhor as
características da organização. Item errado.

Item e. O Simple Network Management Protocol (SNMP) refere-se a um


conjunto de especificações para gerenciamento e monitoramento de
dispositivos em uma rede TCP/IP. Item verdadeiro.
Gabarito: letra E.

Com relação às tecnologias de redes de longa distância, julgue os itens


seguintes.
20. (2009/TCU/AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA:
TI) Entre outros benefícios, o uso do MPLS viabiliza a engenharia de tráfego

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e facilita a formação de VPNs IP, além de suportar múltiplos protocolos,


tecnologias e tipos de tráfego.

Comentários
Multiprotocol Label Switching (MPLS) é um protocolo de roteamento
baseado em pacotes rotulados, em que cada rótulo (label) representa um
índice na tabela de roteamento do roteador. (Fonte:
http://www.gta.ufrj.br/grad/01_2/mpls/mpls.htm)
Segundo alguns documentos do IETF é considerado um protocolo que atua
entre as camadas 2 e 3. Também é comumente referido como um protocolo de
"Layer 2,5".
Ele é chamado de multiprotocolo pois pode ser usado com qualquer protocolo
da camada 3, apesar de quase todo o foco estar voltado no uso do MPLS com o
IP.
O objetivo de uma rede MPLS não é o de se conectar diretamente a sistemas
finais. Ao invés disto ela é uma rede de trânsito, transportando pacotes entre
pontos de entrada e saída.
Este protocolo é na verdade um padrão que foi feito com base em diversas
tecnologias similares desenvolvidas por diferentes fabricantes. Ele é referido
por documentos do IETF como sendo uma camada intermediária entre as
camadas 2 e 3, fazendo com que estas se “encaixem” melhor.
O MPLS permite um serviço unificado de transporte de dados para aplicações
baseadas em comutação de pacotes ou comutação circuitos ele pode ser usado
para transportar vários tipos de tráfego, como pacotes IP, ATM, SONET ou
mesmo frames Ethernet. Finalizando, ainda cabe destacar que o MPLS permite
também a criação de Redes Privadas Virtuais (Virtual Private Network – VPN)
dentro da rede, com a criação de tabelas de rótulos exclusivas de cada VPN,
garantindo isolamento do tráfego.
Gabarito: item correto.

21. (2009/TCU/AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA:


TI/Q. 152) A etiqueta MPLS tem comprimento de 3 bytes, tendo, entre
outros, um campo Label (20 bits) e um campo TTL (8 bits), este último com
função diferente do campo homônimo do cabeçalho IP.

Comentários
Os rótulos têm a seguinte forma:
20bits Label | 3bits CoS | 1bit Stack | 8bits TTL
• 20 bits que representam a identificação do rótulo (label)

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• 3 bits de CoS (Class of Service) que são utilizados para alterar os


algoritmos de enfileiramento (queuing) e descarte. Com isso é possível dar-
se prioridade a certos pacotes.
• Bit de pilha (Stack) que permite a criação de uma pilha hierárquica de
rótulos;
• 8 bits de TTL: semelhantes ao IP convencional.

Os rótulos têm validade local, o que significa que só são válidos entre
roteadores adjacentes. Além disso, o fato de terem tamanho fixo agiliza o seu
tratamento pois este pode ser feito por meio de Hardware.
O label é um identificador curto, de tamanho fixo e significado local. Todo
pacote ao entrar numa rede MPLS recebe um label, este pode ser pensado
como uma forma abreviada para o cabeçalho do pacote. Desta forma os
roteadores só analisam os labels para poder encaminhar o pacote.
O TTL do rótulo MPLS tem a mesma função do TTL que consta no cabeçalho
IP. Ele representa a quantidade de pulos que o pacote pode fazer antes de ser
descartado. Caso o pacote atravesse uma rede MPLS antes de chegar ao seu
destino, em uma rede IP, esse TTL vai indicar ao IP quantos saltos foram feitos
e se o pacote deve ser descartado ou não.
Fonte: http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/mpls/Rtulos.html
Gabarito: item errado.

22. (2009/TCU/AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA:


TI/Q. 153) O MPLS não dispõe de mecanismo de pilha da etiqueta que
permita realizar uma operação hierárquica no domínio MPLS.

Comentários
O item está errado, pois o MPLS possui mecanismos de pilha.
Dentro de cada rótulo está inserido o bit de pilha (Stack) que permite a criação
de uma pilha hierárquica de rótulos. Ao receber um pacote rotulado, o roteador
MPLS examina o rótulo superior e com base neste decide que tipo de operação
será executada, por exemplo uma operação de Swap, Push ou POP.
Gabarito: item correto.

23. (2009/TCU/AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA:


TI/Q. 154) A etiqueta MPLS pode ser inserida tanto como informação de
enlace como entre os cabeçalhos de camadas 2 e 3.

Comentários

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O MPLS possibilita aos dispositivos de rede determinar rotas tomando-se como


base informações contidas na camada 2 e de demandas de QoS e banda.
Nesse caso, a etiqueta MPLS é inserida tanto como informação de enlace como
entre os cabeçalhos de camadas 2 e 3.
Gabarito: item correto.

24. (2007/PREFEITURA DE RIO BRANCO) O protocolo ARP é responsável


pela tradução de endereços da camada de enlace em endereços IP e vice-
versa.

Comentários
O ARP (Address Resolution Protocol/Protocolo de Resolução de
Endereços) serve para descobrir o endereço da camada de enlace
(endereço MAC de uma placa de rede), partindo-se do endereço IP
equivalente.
Quem faz o proposto na questão é o RARP (Reverse Address Resolution
Protocol/Protocolo de resolução reversa de endereços), que serve para
descobrir o endereço IP de uma conexão, partindo-se do endereço
MAC da placa de rede equivalente.
Gabarito: item errado.

25. (2008/CBM-DF) Tanto o DNS quanto o DHCP funcionam com base em


um modelo cliente-servidor. No DNS, quando um cliente precisa enviar um
pacote a uma estação nomeada, o software de resolução do cliente envia
uma consulta de nome a um servidor DNS local, que, se não puder resolver
o nome solicitado, realiza consulta a outros servidores em nome do
software de resolução.

Comentários

Arquitetura cliente-servidor

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Em redes de dados, os dispositivos são rotulados com endereços IP numéricos,


para que possam participar do envio e recebimento de mensagens pela rede.
No entanto, a maioria das pessoas tem dificuldade em lembrar esse endereço
numérico. Assim, os nomes de domínio foram criados para converter o
endereço numérico em um nome simples e reconhecível.
Na Internet, tais nomes de domínio, como www.pontodosconcursos.com.br,
são muito mais fáceis de lembrar do que 187.45.208.152, que é o endereço
numérico real desse servidor. Além disso, se o Ponto decidir alterar o endereço
numérico, isso será transparente para o usuário, já que o nome de domínio
continuará sendo www.pontodosconcursos.com.br. O novo endereço
simplesmente será vinculado ao nome de domínio existente e a conectividade
será mantida. Quando as redes eram pequenas, era simples manter o
mapeamento entre os nomes de domínio e os endereços que eles
representavam. No entanto, à medida que as redes começaram a crescer e o
número de dispositivos aumentou, este sistema manual ficou inviável.
O Domain Name System (DNS) foi criado para resolução de nomes de
domínio para endereço para tais redes. O DNS utiliza um conjunto
distribuído de servidores para definir os nomes associados a tais
endereços numerados.
O protocolo DNS define um serviço automatizado que alia os nomes de
recursos com o endereço de rede numérico necessário. Ele inclui o formato
para consultas, respostas e formatos de dados. As comunicações do protocolo
DNS utilizam um único formato, chamado de mensagem. Este formato de
mensagem é utilizado para todos os tipos de consultas de cliente e respostas
de servidor, mensagens de erro e transferência de informações de registro de
recursos entre servidores.

O DNS é um serviço cliente/servidor. No entanto, é diferente dos outros


serviços cliente/servidor que examinamos. Enquanto outros serviços utilizam
um cliente que é uma aplicação (como navegador Web, cliente de e-mail), o
cliente DNS é executado como um serviço. O cliente DNS, às vezes chamado
de "resolvedor DNS", suporta a resolução de nome para outras aplicações de
rede e outros serviços que precisam dele.

Ao configurar um dispositivo de rede, geralmente fornecemos um ou mais


endereços de Servidor DNS que o cliente DNS pode utilizar para resolução de
nome. Normalmente, o provedor de serviço de Internet fornece os endereços a
serem utilizados para os servidores DNS. Quando a aplicação de um
usuário solicita uma conexão a um dispositivo pelo nome, o cliente
DNS solicitante consulta um desses servidores de nome para atribuir o
nome a um endereço numérico.

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O DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) também funciona com base


em um modelo cliente-servidor. O serviço do Protocolo DHCP permite que os
dispositivos em uma rede obtenham endereços IP e outras informações de um
servidor DHCP. Este serviço automatiza a atribuição de endereços IP, máscaras
de sub-rede, gateway e outros parâmetros de rede IP.

O DHCP permite que um host obtenha um endereço IP quando se conecta à


rede. O servidor DHCP é contatado e um endereço é solicitado. O servidor
DHCP escolhe um endereço de uma lista configurada de endereços chamada
pool e o atribui ("aluga") ao host por um período determinado.

Em redes locais maiores, ou onde a população de usuários muda


frequentemente, o DHCP é preferido. Novos usuários podem chegar com
laptops e precisar de uma conexão. Outros têm novas estações de trabalho
que precisam ser conectadas. Em vez de fazer com que o administrador de
rede atribua endereços IP para cada estação de trabalho, é mais eficiente ter
endereços IP atribuídos automaticamente usando o DHCP.

Os endereços distribuídos pelo DHCP não são atribuídos permanentemente aos


hosts, mas apenas alugados por um certo tempo. Se o host for desativado ou
removido da rede, o endereço volta ao pool para reutilização. Isso é
especialmente útil com usuários móveis que vêm e vão em uma rede. Os
usuários podem se mover livremente de local a local e restabelecer conexões
de rede. O host pode obter um endereço IP quando a conexão ao hardware for
feita, via LAN, com ou sem fio.
Gabarito: item correto.

26. (2008/CBM/DF) Um dos possíveis parâmetros de TCP/IP nas estações


cliente em que esteja instalado o sistema operacional Windows 2000
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Professional é o gateway padrão. Nesse sentido, supondo que o protocolo


DHCP esteja configurado corretamente no servidor, o administrador de rede
deve configurar os diversos gateways padrão, manualmente, em cada
máquina cliente.

Comentários
Não será preciso configurar manualmente os diversos gateways padrão caso o
DHCP esteja configurado corretamente no servidor.
Gabarito: item errado.

Considerações Finais
Bem, estamos na reta final do nosso curso, espero que estejam conseguindo
assimilar os conceitos já apresentados, que serão de grande valia no dia da
prova.

Gostaria de agradecer a todos os alunos que confiaram seus estudos às


minhas aulas. Espero ter estado à altura do desafio e da expectativa de todos
vocês!

Também agradeço a todos que participaram do fórum, seja enviando dúvidas,


comentários e/ou sugerindo melhorias. O retorno de vocês é de grande
importância para que nossos objetivos estejam alinhados!!

Finalizando, desejo muito sucesso a todos nos estudos e concursos vindouros.


Todo o esforço feito nessa fase será devidamente recompensado.

“Se seus sonhos estiverem nas nuvens, não se preocupe,


pois eles estão no lugar certo; agora, construa os alicerces!"

Os alicerces para uma excelente prova são: persistência, garra, força de


vontade, estudo disciplinado e fé em Deus!!!

Um grande abraço,

Profa Patrícia Lima Quintão


Patrícia Quintão

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Lista de Questões Comentadas Nesta Aula


1. (MPOG/Analista de Planejamento e Orçamento - Tecnologia da
Informação - Prova 2 / Arquitetura de Software/2010) As áreas
cobertas pela arquitetura e-PING (Padrões de Interoperabilidade do
Governo Eletrônico) estão segmentadas em

a) conectividade, portais corporativos, recursos institucionais, informações


estratégicas e áreas de integração para governo eletrônico.

b) interatividade, auditoria, meios de acesso, organização de informações


corporativas e áreas de integração para governos municipais.

c) interconexão, segurança, meios de comunicação, estruturação de


informações e áreas de licitação para dispositivos eletrônicos.

d) interconexão, segurança, meios de acesso, organização e intercâmbio de


informações e áreas de integração para governo eletrônico.

e) interconexão, segurança, meios de acesso, organização de informações


corporativas e áreas de planejamento do uso da TI.

2. (TJ-PE/Analista Judiciário - Análise de Suporte/2012) As


contratações de Soluções de Tecnologia da Informação, segundo a
Instrução Normativa No 4/2010 deverão seguir três fases denominadas:
a) Planejamento da solução de TI, Processo de licitação e Contratação e
execução.
b) Planejamento da solução de TI, Seleção do fornecedor e Contratação e
execução.
c) Planejamento da solução de TI, Processo de licitação e Gerenciamento
do contrato.
d) Planejamento da contratação, Seleção do fornecedor e Gerenciamento
do contrato.
e) Planejamento da contratação, Processo de licitação e Gerenciamento
do contrato.

3. (TJ-PE/Analista Judiciário/Análise de Sistemas/2012) Considere os


seguintes objetos:
I. Apenas uma Solução de Tecnologia da Informação em um único
contrato.
II. Gestão de processos de tecnologia da informação.
III. Gestão de segurança da informação.
IV. Suporte técnico aos processos de planejamento.
V. Avaliação da qualidade das Soluções de Tecnologia da Informação.
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Poderá ser objeto de contratação, segundo a Instrução Normativa No


4/2010, APENAS o que consta em
a) I, IV e V.
b) I e V.
c) II, III, IV e V.
d) II, III e IV.
e) II e III.

4. (TJ-PE/Analista Judiciário/Análise de Sistemas/2012) As atividades


de transição contratual e encerramento do contrato dentro da fase de
Planejamento da Contratação, segundo a Instrução Normativa No 4/2010,
são consideradas na etapa
a) Análise de Viabilidade da Contratação.
b) Plano de Sustentação.
c) Estratégia da Contratação.
d) Análise de Riscos.
e) Termo de Referência ou Projeto Básico.

5. (FIOCRUZ/Tecnologista em Saúde - TI - Sistemas de


Informação/2010) A Instrução Normativa de 04 de 2008 define
estratégias necessárias ao contratar bens e serviços de TI. Algumas
estratégias estão listadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Avaliar os riscos da contratação.
b) Realizar um planejamento completo da contratação.
c) Analisar a viabilidade da contratação.
d) Selecionar a opção de nível de serviço imediatamente superior ao
requerido.
e) Definir ao menos uma pessoa responsável por gerir o contrato.

6. A contratação de bens e serviços de TI exige que exista a solicitação


expressa do setor requisitante interessado, com indicação da sua
necessidade.

7. (2010/FIOCRUZ - Tecnologista em Saúde - Segurança da


Informação) Com relação à legislação em vigor para contratação de
serviços e produtos de TI pela administração pública federal direta,
autárquica e fundacional, analise as afirmativas a seguir.

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I. Não poderá ser objeto de contratação, todo o conjunto dos serviços de TI


de um órgão ou uma entidade em um único contrato.
II. Não poderão ser objeto de contratação, mais de uma solução de TI em
um único contrato.
III. Não poderá ser objeto de contratação, gestão de processos de TI,
incluindo gestão de segurança da informação.
IV. Não poderão ser objeto de contratação, soluções de TI disponíveis no
mercado há menos de dois anos.

Assinale:
a) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
b) se todas as afirmativas estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

8. (MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento - Tecnologia da


Informação - Prova 2/2010) Segundo a Instrução Normativa n. 4, de 19
de maio de 2008, a fase de Planejamento da Contratação consiste nas
seguintes etapas:
a) análise de sustentabilidade da contratação, plano de viabilidade,
estratégia de contratação e análise de custos.
b) análise de viabilidade da contratação, plano de sustentação, estratégia
de contratação e análise de riscos.
c) análise de viabilidade da contratação, plano de desenvolvimento,
estratégia de gestão e análise de riscos.
d) análise de viabilidade da coordenação, plano de sustentação, estratégia
de contratação e análise de custos e benefícios.
e) análise de viabilidade da contratação, plano de organização, estratégia
de consolidação e análise de riscos.

9. (2010/TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia da


Informação) A respeito dos atos normativos do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), julgue os itens a seguir.
Atenderá aos atos normativos do MPOG a contratação, por órgão público, de
suporte técnico para os seus processos de planejamento e avaliação da
qualidade dos serviços de tecnologia da informação, desde que sob a
supervisão exclusiva de servidores do órgão.

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10. (2010 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia da


Informação) A respeito dos atos normativos do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), julgue os itens a seguir.
A administração pública pode celebrar um único contrato tendo por objeto
mais de uma solução de tecnologia da informação.

11. (2010/MPU/ANALISTA DE INFORMÁTICA/SUPORTE TÉCNICO/Q.


106) Julgue os itens seguintes relativos às tecnologias ATM (assincronous
transfer mode), framerelay e MPLS (multiprotocol label switching). A
tecnologia ATM permite a transmissão de dados sem sincronia entre os
relógios do emissor e do receptor, mas impõe relação temporal predefinida
entre os tempos de transmissão de unidades de dados consecutivas.

12. (2010/EMBASA/Analista de Saneamento/Analista de Tecnologia


da Informação-Rede) No referente a conceitos de voz sobre IP (VoIP),
julgue os itens subsequentes. [O H.323 faz referência a protocolos
específicos para codificação de voz, configuração de chamadas, sinalização
e transporte de dados].
13. (2005/SERPRO/Analista/Rede de Computadores) Uma tendência
para as redes IP é a sua utilização em serviços multimídia, com destaque
para serviços de voz sobre IP (VoIP). A respeito de VoIP e de outros
serviços multimídia em redes IP, julgue os itens a seguir. [Existem duas
pilhas de protocolos usadas para VoIP: SIP e H.323. Enquanto SIP é usado
exclusivamente para voz, H.323 define uma arquitetura mais abrangente,
usada inclusive para serviços de videoconferência.]

14. (2010/EMBASA/Analista de Saneamento/Analista de Tecnologia


da Informação-Rede) O SIP é um protocolo com arquitetura monolítica e,
ao contrário do H.323, não permite negociação de parâmetros.

15. (2010/EMBASA/Analista de Saneamento/Analista de Tecnologia


da Informação-Rede) O RTP, protocolo de transporte em tempo real,
determina um formato de pacote padrão para o envio de áudio e vídeo pela
Internet.

16. (2010/EMBASA/Analista de Saneamento/Analista de Tecnologia


da Informação-Rede) Um telefone VoIP, também conhecido por telefone
SIP ou softphone, permite que usuários façam chamadas telefônicas, por
meio da Internet, a qualquer softphone, celular ou telefone fixo.

17. (2009/Banco Central/Analista – Área 1 (Tecnologia da


Informação) As organizações estão sujeitas a inúmeras ocorrências que

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variam de acordo com o tipo de negócio realizado e com as fragilidades


encontradas no local em que estão situadas. Num Plano de Contingências, a
estratégia que tem por objetivo principal identificar condições, situações ou
pessoas que possam ser causadoras de ameaças, de modo a criar fatores
que tenham também a possibilidade de inibir possíveis ocorrências, é a
(A) pesquisa estratégica.
(B) avaliação estratégica.
(C) correção.
(D) prevenção.
(E) recuperação.

18. (2009/ANATEL/Analista Administrativo – TI – Ambiente


Operacional/ Q. 85) Os planos de continuidade de negócios devem ser
periodicamente testados. Ao testá-los, as falhas podem se dar por
suposições incorretas, omissões ou mudanças em equipamentos ou pessoal.
19. (2008/BNDES/ANALISTA DE SUPORTE) O gerente de redes de uma
empresa deseja monitorar o desempenho de seus servidores, equipamentos
de rede e links de comunicação de dados. Os dados de monitoramento
devem contemplar o nível de utilização de:
• links, por tráfego de entrada e saída;
• CPU dos roteadores;
• CPU, rede, memória principal e espaço em disco de servidores.
Que solução tecnológica pode ser implantada para atender ao gerente?
a.Criar um servidor central com as ferramentas de ping, traceroute e
netstat.
b.Criar um servidor LDAP que armazene a coleta central de dados via HTTP.
c.Adicionar endereços IPv6 nos servidores e demais elementos de rede.
d.Habilitar o protocolo 802.1Q em cada ativo da rede.
e.Montar uma estrutura de monitoramento dos ativos envolvidos via SNMP.

Com relação às tecnologias de redes de longa distância, julgue os itens


seguintes.
20. (2009/TCU/AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA:
TI) Entre outros benefícios, o uso do MPLS viabiliza a engenharia de tráfego
e facilita a formação de VPNs IP, além de suportar múltiplos protocolos,
tecnologias e tipos de tráfego.

21. (2009/TCU/AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA:


TI/Q. 152) A etiqueta MPLS tem comprimento de 3 bytes, tendo, entre
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outros, um campo Label (20 bits) e um campo TTL (8 bits), este último com
função diferente do campo homônimo do cabeçalho IP.

22. (2009/TCU/AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA:


TI/Q. 153) O MPLS não dispõe de mecanismo de pilha da etiqueta que
permita realizar uma operação hierárquica no domínio MPLS.

23. (2009/TCU/AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA:


TI/Q. 154) A etiqueta MPLS pode ser inserida tanto como informação de
enlace como entre os cabeçalhos de camadas 2 e 3.

24. (2007/PREFEITURA DE RIO BRANCO) O protocolo ARP é responsável


pela tradução de endereços da camada de enlace em endereços IP e vice-
versa.
25. (2008/CBM-DF) Tanto o DNS quanto o DHCP funcionam com base em
um modelo cliente-servidor. No DNS, quando um cliente precisa enviar um
pacote a uma estação nomeada, o software de resolução do cliente envia
uma consulta de nome a um servidor DNS local, que, se não puder resolver
o nome solicitado, realiza consulta a outros servidores em nome do
software de resolução.

26. (2008/CBM/DF) Um dos possíveis parâmetros de TCP/IP nas estações


cliente em que esteja instalado o sistema operacional Windows 2000
Professional é o gateway padrão. Nesse sentido, supondo que o protocolo
DHCP esteja configurado corretamente no servidor, o administrador de rede
deve configurar os diversos gateways padrão, manualmente, em cada
máquina cliente.

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Gabarito
1. Letra D.
2. Letra D.
3. Letra A.
4. Letra B.
5. Letra D.
6. Item correto.
7. Letra A.
8. Letra B.
9. Item correto.
10. Item errado.
11. Item errado.
12. Item correto.
13. Item errado.
14. Item errado.
15. Item correto.
16. Item correto.
17. Letra D.
18. Item correto.
19. Letra E.
20. Item correto.
21. Item errado.
22. Item correto.
23. Item correto.
24. Item errado.
25. Item correto.
26. Item errado.

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