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INSTITUTO DE ENSINO TEOLÓGICO - IET

CURSO DE PEDAGOGIA

IVANUZA BATISTA CHAVES


MARISTELA DA SILVA BARBOSA
SEILMA LIMA RIBEIRO DOS SANTOS
VAMELMA DE SANTANA SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

URUÇUCA - BAHIA
ABRIL/2019
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IVANUZA BATISTA CHAVES


MARISTELA DA SILVA BARBOSA
SEILMA LIMA RIBEIRO DOS SANTOS
VAMELMA DE SANTANA SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de Estágio Supervisionado apresentado ao


Instituto de Ensino Teológico – IET, como requisito
obrigatório para aprovação do curso de Pedagogia.

URUÇUCA - BAHIA
ABRIL/2019
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4
2. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ..................................................................... 5
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................................................................... 6
4. CONCLUSÃO........................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 15
APÊNDICES................................................................................................................ 16
ANEXOS ..................................................................................................................... 17
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1 – INTRODUÇÃO

A Educação para Jovens e Adultos (EJA) é uma rede pública de ensino no


Brasil, e tem como objetivo principal, desenvolver o ensino fundamental e médio
adequado e com boa qualidade, para os cidadãos que não têm oportunidade e estão
acima da idade escolar. Os alunos do EJA são na maioria trabalhadores, empregados
e desempregados que não tiveram oportunidade de concluir o ensino em tempo real.
Os educadores para fazerem parte do corpo docente do EJA devem ter uma
formação inicial, além de contribuírem de forma relevante para o crescimento
intelectual do indivíduo, realizando o exercício de cidadania. O professor do EJA deve
respeitar o tempo do aluno, analisar sua trajetória e a faixa etária. Esses fatores são
essenciais para o desenvolvimento de cada aluno e em especialmente, com aqueles
que retornam à escola na vida adulta
A gestão escolar direcionada a Educação de Jovens e Adultos - EJA é de
grande importância para o desenvolvimento dos alunos que têm dificuldade de acesso
à educação e tem como objetivo promover ao cidadão a conclusão do ensino
fundamental e ensino médio, e tem como suporte as leis de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – LDBEN.
O estágio o período de experiência que o estudante e estagiário observa e
desenvolve exercício da profissão, por meio de participação em situações reais de
trabalho para seu aperfeiçoamento profissional. Esta realização é importante, pois
permite ao aluno unir a teoria à prática os conhecimentos adquiridos no curso de
Pedagogia.
Nesse contexto o presente relatório, é o resultado desta experiência
vivenciada. Onde foi analisada a importância do papel dos gestores escolares na
Educação de Jovens e Adultos (EJA) e as implicações da formação docente para a
sua prática, bem como as características físicas da escola, e todo o processo
realizado pela gestão para o funcionamento da organização do trabalho
pedagógico no cotidiano da escola. Será relatado todo o aprendizado desenvolvido
durante este período participativo e a conclusão dos resultados da prática exercida na
sala de aula. Conforme a legislação vigente, a realização de estágio supervisionado é
obrigatória. As diretrizes curriculares nacionais para o curso de pedagogia–Resolução
CNE/CP 1/2006 (BRASIL, 2006)
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A pesquisa realizada na ESCOLA MUNICIPAL MARIA ANTONIETA


CONCEIÇÃO, teve como objetivo cumprir os requisitos do curso de Pedagogia, no
estágio Gestão Educacional, através de uma pesquisa de campo, onde se buscou
transcrever todas as peculiaridades de funcionamento da escola.

2. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

A Escola Municipal Maria Antonieta Conceição é grande, com pintura, portão,


janelas bem conservadas, boa iluminação, sendo atendido por um porteiro, contém
nove salas bastante amplas, arejadas cadeiras e mesas e bem conservadas, quadra
de esporte, quatro banheiros para alunos e dois para professores sendo uns
adaptados para pessoas deficientes, uma sala de leitura, uma sala de informática com
dez computadores, uma secretaria toda informatizada e equipamentos e funcionários
competentes para realização sãs funções designada, uma sala de professores com
internet, televisão e Atena parabólica, cinco computadores, três sons, uma sala de
coordenação, um almoxarifado, uma cozinha completa, com equipamento de
preparação da merenda bem conservados e higienizados.
A cada dia serve um cardápio diferenciado como: sucos, feijão tropeiro, sopa,
macarrão... Observei também que o colégio tem sua rede de esgoto, água filtrada,
energia público, coleta de lixo com suas devidas lixeiras identificando tipos de lixo.
A aula inicia-se as 06h40min á 20h40min.
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3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Apreciação da Conclusão do Estágio - EJA

Aluna – IVANUZA BATISTA CHAVES

Foi desenvolvido o estágio na sala do EJA Educação jovem e adultos do


Ensino fundamental regido pela professora Leila Rosa e Jéssica Gomes professora
de livros. No turno noturno a turma, era mista em idade sendo que tinha alunos de 16
anos até 65 de idade.
A professora era uma professora alegre e todos gostavam e tinham uma
relação respeitosa. Tinha dois alunos com deficiência auditiva e 1 com deficiência na
aprendizagem. No primeiro dia a professora iniciou a aula com um texto. Ela leu e
depois fez uma reflexão com a classe a respeito desse texto e eles fizeram a
produção textual.
O segundo dia de observação a professora fez uma atividade em grupo, a
atividade de matemática, que trabalhou com as operações. Alguns tiveram
dificuldades, mas todos conseguiram realizar as atividades propostas.
Desde o primeiro dia pude notar que tinha baixa freqüência desses alunos em
sala de aula. Em conversa com a professora, relatou que essas ausências se davam
por conta do horário em que alguns chegavam.
No terceiro dia, foi nossa despedida. Teve um lanche e uma pequena
lembrança para os alunos e professores.
Esse estágio do EJA foi de enriquecimento na minha formação, visto que as
experiências e observações contribuíram bastante para ampliação do conhecimento,
apreensão da realidade escolar e a possibilidade de pôr em prática as teorias tão
estudadas por nós durante o curso de pedagogia.

Apreciação da Conclusão do Estágio - EJA

Aluna – MARISTELA DA SILVA BARBOSA


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O primeiro dia 20/11/2018 de estágio é sempre uma expectativa grande,


conhecer a turma, o professor, saber se será bem recebido e tudo isso aconteceu de
maneira tranqüila e gradativa. Após ter conversado com a diretora Iara Xavier, logo fui
apresentado à professora Leila Rosa e a Lucilia, que é coordenadora da (EJA) na
escola, alguns pontos acertados com ela, principalmente sobre o Projeto redigido por
nossa equipe sobre os valores humanos escolhido para a realização do mesmo
(Respeito), qual ela gostou muito logo que começou a ler, e mostrou muito interesse.
Em seguida apresentou a sala dos professores, e fomos para a sala que eu iniciaria a
observação.
Junto com Ivanuzia Batista, Seilma Ribeiro e Vamelma Santana iniciamos hoje
o nosso primeiro momento, de conhecermos da Escola Maria Antonieta Conceição,
localizada na Rua Wilson Alves, s/n Bairro Parque Residencial Independência tendo
ponto de referência à Creche Irmã Angelina, Escolinha Tia Sidalva, e a Butano Gás;
onde realizaríamos o estágio, para isto observamos as dependências e
funcionamento da escola, conhecemos seus componentes e, assim, fecharmos os
acordos com a Diretora Iara Xavier, e vice-diretoras Eliana Mendes, Vera Cristina,
Coordenadores Genebaldo Novais, Lucilia e Luciana com relação ao horário,
freqüência e conduta dos estagiários dentro da instituição, e a professora Leila Rosa
sendo sua sala do 5º ano (4ª série), com 36 alunos inicialmente na pauta de
chamada, mas no momento freqüentava somente 26 alunos, tenso idades variáveis
de 18, 52 á 73 anos, alguns são moradores da zona rural,a maior parte dos
estudantes são moradores dos bairros circunvizinho, sendo dois com deficiência, um
auditivo Luiz Ricardo e o outro dicção Willian Ferreira, sendo os mesmos sempre
acompanhados por uma professora Intérprete (Libras) Jessica, constantemente em
sala de aula, ajudando a professora Leila Rosa a passar o conhecimento de
aprendizagem para os alunos.
Notou-se desde o primeiro dia de observação que os estudantes nunca
estavam presentes todos os dias, e isso dificulta o processo de aprendizagem, pois
como a escola é ciclada, depende muito da presença e participação de todos, apesar
de os estudantes terem vontade de estudar, a rotina dos trabalhos profissional age de
contra peso nesse processo de aprendizagem, a evasão escolar principalmente na
modalidade do (EJA), é um dos principais problemas a serem resolvidos pelas
Secretárias de Educação.
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Observou-se, também a realização de provas e conselho de classe da turma,


onde os conceitos em sua maioria foram de que á turma demonstra interesse em
realizar as tarefas propostas em sala de aula e mesmo possuindo muita dificuldade
em algumas disciplinas como matemática e português.
No dia 21/11/2018 com muita satisfação e alegria do segundo momento de
observamos em grupo a rotina da sala de aula, para que o pudéssemos nos
familiarizar com os alunos, conhecendo as práticas pedagógicas da professora Leila
Rosa, perceber que a mesma e bastante dinâmica, alegre, e tem bastante
conhecimento e domínio dos conteúdos aplicados e da sala de aula. Os alunos são
bastante participativos e atentos à explicação da professora Leila Rosa. O conteúdo
que estavam sendo trabalhados com eles naquele momento era um texto (O Rei que
se achava Esperto) da Avaliação Língua Portuguesa, onde a mesma realizou a leitura
parágrafo por parágrafo e em seguida explicou á parte de interpretação do texto e
gramatical sendo de assinalar, nessa história O Rei que se acha esperto Leila Rosa
dialogo com os alunos sobre a sabedoria e paciência que devemos ter com os
coleguinhas e a vida. Observei que todos os alunos relataram uma história de vida
sobre o assunto. Sendo assim realizada logo em seguida a avaliação, alguns com um
pouco de dificuldade ao escrever e outros de entender a leitura. Desta forma, tivemos
assim, uma experiência com uma visão geral de como seriam preparadas nossas
regências, observando principalmente o olhar sobre a visão de mundo dos alunos.
Em seguida reunimos com a professora Leila Rosa para alguns
esclarecimentos sobre os planejamentos das aulas, atividades, algumas dificuldades
encontradas.
A primeira aula observada foi a de Língua Portuguesa. Esta aplicou um
exercício de português que consistia em completar as palavras, com as palavras
ditadas pela professora no singular e escritas pelos alunos no plural. A professora
corrigiu a atividade escrevendo na lousa as palavras corretas. Após a correção e
releitura das palavras, propôs uma reflexão com os alunos sobre a mensagem contida
no singular e no plural, o que rendeu inúmeras colocações. Posterior à aula de
Português, ocorreu a de Matemática com a professora. Ela fez uma exposição do
assunto: sobre as quatro operações: soma divisão, multiplicação colocando na lousa,
e realizando a atividade junto com eles participando. Em seguida, entregou material
com os exercícios para serem resolvidos pelos alunos. Porém, observamos que,
havia necessidade de maior esclarecimento sobre o assunto da aula. Segundo relato
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da professora, os alunos não gostam muito de atividades artístico-lúdicas ou


relacionadas com algum filme, eles preferem estudar os conteúdos das disciplinas,
perece mais prático. Em seguida uma pausa para a distribuição da merenda e bate
papo informal com os alunos sobre suas experiências escolares. Onde percebi a
dedicação e esforço e boa vontade de cada um para estar ali querendo adquiri um
pouco de aprendizado e conhecimento. Com toda essa observação realizamos
pequena entrevista com a professora Leila Rosa, que nos contou sobre sua jornada;
tendo já, trinta e um anos de serviço prestado a Prefeitura Municipal de Uruçuca,
estudou na Instituição do FTC – Faculdade T. de Ciências, não chegado a concluir o
curso de História, mais se formou em Magistério, atualmente ensina 40 horas a tarde
e noite, está na mesma escola com a mesma função deste quando a escola foi
fundada. O Curso EJA tem como prioridade ensinar as disciplinas de Português,
Matemática, Geografia, Ciências, História, mais a instituição, oferece aos alunos, aula
de Artes toda sexta-feira, onde têm oficinas, bordados, pintura, confecções de
almofadas, ponto de cruz grupos de danças e outros, e aula de Religião respeitando
cada um a sua diversificação, mais com o objetivo que os alunos relacionem-se
melhor com seus colegas se tenha amor ao seu próximo com a visão de ensinar o
respeito, gratidão, generosidade, paciência, solidariedade...
No dia 26/11/2018 durante o período de observação na aula de História e
Artes, deste estágio no 5° ano do (EJA), partindo das reflexões de cada dia ao longo
de todo o estágio, pude perceber que os alunos se interessaram muito por atividades
onde desenvolve em ambientes fora do espaço escolar, algo que realizam com
entusiasmo, havendo de modo geral uma participação positiva na produção de
trabalhos artísticos, como produção de relatos e cartazes, bordados, seminários.
Realizou-se com várias salas. Tendo como tema O Brasil Tropical e as Regiões
Brasileiras, Tendo como mensagem: “Nosso Pais é Realmente Fantástico,
Justamente Pela Grande Diversidade”. Na Programação foi designado para cada
turma apresentar uma região (Norte, Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste),
mostrando suas festividades, cultura, culinária, população, religião etc. Realizarão
com muita satisfação e alegria, todos com muito comprometimento, responsabilidade
e ótima atuação, onde utilizarão de diversas metodologias. Foi realmente Fantástico.
Por meio desta prática o conhecimento é constantemente reativado e renovado, pois
o interesse dos alunos que se encontram em situação de idade/série inadequada,
precisa ser estimulado a todo instante, sem que seja infantilizado.
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O dia da Consciência Negra - 20 de novembro foi comemorado pelo Colégio Centro


Educacional do Município de Uruçuca, onde todos os colégios foram convidados á
participar. Acompanhamos alguns alunos da sala a essa comemoração onde foi
realizado No Mercado Municipal de Uruçuca, com muitas danças, palestras,
dramatização e conscientização. E mostrando a todos que o dia vinte de novembro
faz menção à consciência negra, a fim de ressaltar as dificuldades que os negros
passam há séculos e para lembrar o quanto os negros sofreram, desde a colonização
do Brasil, suas lutas, suas conquistas. Mas também serve para homenagear àqueles
que lutaram pelos direitos da raça e seus principais feitos, e também se discutindo a
história de preconceito racial que sofreram a inferioridade da classe no meio social, as
dificuldades encontradas no mercado de trabalho, a marginalização e discriminação,
tratando-se também de temas como beleza negra, moda, conquistas, etc.
Oportunizar o desenvolvimento de uma consciência negra na escola é
possibilitar a reflexão de estudantes, sobre o porquê, o povo negro, após 120 anos da
abolição do sistema escravista, ainda vivência um alto índice de violência, de
exclusão educacional e, conseqüentemente, exclusão do mercado de trabalho de
jovens negros e negras, comparado ao índice estabelecido aos jovens brancos.
Conscientizar, portanto, é ajudar a comunidade escolar a compreender que o
Brasil é um país racista, e, por isso, precisa ter políticas públicas com recorte racial; é
criar oportunidades para que a criança negra tenha sua identidade valorizada, a partir
do seu corpo, que traz características específicas da sua etnia; é ter profissionais da
educação sensibilizados e comprometidos com a temática do racismo na escola, não
silenciados diante de ações preconceituosas, racistas, que minimizam a pessoa
negra; é sair do espaço do evento que apresenta um estereótipo do povo negro, como
aquele que dança e se alimenta de feijoada e tapioca e ir para o espaço da Cultura
Africana e Afro-Brasileira que tem riquíssimas contribuições na Literatura, Arte,
Religião, Política e outras áreas do conhecimento.
No dia 27/11/2018 nosso ultimo dia então, percebemos que este período de
observação é de fundamental importância para que seja realizada uma dialética entre
a prática e a teoria a fim de construir uma nova prática. Assim sendo, tomamos como
pontos de partida as necessidades dos alunos e, de acordo com as teorias estudadas
por nós, as práticas pedagógicas consideradas inadequadas para o ensino na
Educação de Jovens e Adultos, para a elaboração dos planos de aula que
posteriormente seriam executados. Sobre os alunos, podemos observar que estes
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demonstram ter interesse em aprender. A turma que freqüenta as aulas não é


numerosa, alguns são mais assíduos que outros, porém todos demonstram
entusiasmo e percebem a importância do estudo.
Esse Estágio de observação e de pequenas intervenções teve por finalidade
promover a aproximação com os alunos e suas vivências e experiências concretas,
buscando a motivação e a prática da construção do conhecimento através daquilo
que podem estar vivenciando, deixando um pouco de lado a sala de aula e o
aprendizado tradicional, baseado principalmente nos saberes prontos apresentado
nos conteúdos dos livros didáticos.
O trabalho em grupo favoreceu a possibilidade do contato até mesmo conosco.
Realizamos uma dinâmica sobre o nosso Projeto (Respeito), onde todos
participaram,ficaram eufóricos, pois analisaram, discutiram, brincaram e debateram
sobre o valor humano, Respeito que devemos ter com todos, distribuímos uma
pequena lembrancinha e realizamos um coquetel, onde dançamos e brincamos.
Concluímos que só se constroem aprendizado, quando professor e alunos
embarcam na responsabilidade de um aprender e ensinar verdadeiro e
responsável. Formar um indivíduo confiante em sua capacidade de compreender e
utilizar a linguagem própria é incorporar conceitos aprendidos como estratégia
pessoal de resolução de problemas; de articular informações, fazer relações, estimar,
refletir sobre o seu próprio pensamento, apreciar e valorizar o aprendizado do mesmo.

Apreciação da Conclusão do Estágio - EJA

Aluna – SEILMA LIMA RIBEIRO DOS SANTOS

Durante o período de estágio tive a oportunidade de apreciar tudo que foi feito,
pela a regente da sala a Sr.ª Leila Rosa e pelos alunos. Pude entender o real
significado do termo práxis tão firmemente defendido por Freire e hoje visto por mim,
como essencial. Diante do que diz Freire (1978, p. 68), “A prática de pensar a prática
é a melhor maneira de aprender a pensar certo” e ao vivenciar esta prática reflexiva
pude entender o quanto é desafiador e ao mesmo tempo gratificante ser educador.
Educador que entende que não sabe tudo, educador que aprende com a sala
de aula e com seus educandos, que defende uma sociedade mais justa e livre.
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Durante a disciplina de estágio, foram fundamentais para minha prática, os


momentos de discussões que envolviam o ensino em EJA e as abordagens da
Gestão de Ensino, através dos textos, provas e atividades apresentados. Isso me
proporcionou uma ampliação de conhecimento sobre todo o contexto, o que me deu
base para a construção dos planos e das práticas durante o estágio.
Minha apreciação foi que os nossos educandos, tinham inúmeras dúvidas,
mais, sempre estavam querendo aprender o conteúdo repassado, como algo
prazeroso.
Esta escola mim acolheu muito bem. Percebi o corpo docente e a gestão me
recebeu com cordialidade e foram atenciosos e prestativos para comigo. O ambiente
em sala de aula era o mais agradável, possível, havia uma integração entre eu e a
professora, assim como os alunos.
Por isso, acredito que a disciplina de Estágio Supervisionado é muito
importante para minha compreensão como discentes e futura docente. Uma
apreciação que ela me preparou para uma realidade na qual só ouvi falar.
Apreciei que no inicio das aulas a professora regente trabalhava com os alunos
e os descontraiam e provocava uma grande interação entre eles, formando duplas
para realização das atividades, deixava eles bem à vontade nas perguntas e
respostas por serem alunos do Eixo III (4º e 5º Ano) do Ensino Fundamental de Nove
Anos, sala de idades mistas.
A regente Leila Rosa tornava motivada pela vontade de ensinar e com o desejo
de aprendizado era enriquecedora e proporcionava uma aprendizagem recíproca e
dialógica, assim também, envolver os alunos em outro tipo de conhecimento
propondo novos tipos de relacionamento com estes faz nascer o interesse e o
maravilho momento com o aprendizado.

Apreciação da Conclusão do Estágio - EJA

Aluna – VAMELMA DE SANTANA SANTOS

20/11/2018 - Primeiro Dia De Estágio

Regente de Classe - Leila Rosa Rogério Santos (31 Anos de ensino -


Graduação Incompleta em História. Ensina todas as disciplinas, mas a prioridade é
Língua Portuguesa e Matemática. Na sala de aula tem duas professoras: uma para
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diversas disciplinas e Jéssica para ensino de Libras – Língua De Sinais. O estágio se


realizou no período da noite. As aulas Iniciaram às 18h40min min. e encerram às
20h40min. Leila Rosa no primeiro dia de aula nos apresentou aos alunos, informando-
lhes sobre o nosso estágio, que seria de observação na metodologia de ensino.

Foi aplicado um texto para ser interpretado (O REI QUE SE ACHAVA


ESPERTO). Na sala tem deficientes auditivos, alguns respondem rápido. No texto
tinha também atividades gramaticais, quanto ao número de sílabas. Neste dia a
merenda esco9lar foi macarrão com frango e suco de manga. A sala teve início com
36 alunos, mas em junho, no recesso reduziram para 30 e agora restaram 26, mas
freqüentes só tem 15, alunos variam de faixa etária dos 18 aos 52.

21/11/2018 – Segundo dia de Estágio – EJA

A professora passou atividade no quadro, alguns responderam com bom


desenvolvimento, outros são mais demorados. Atividades de matemática a maioria da
classe gosta de fazer.

Dia 22/11/2018 Terceiro dia de estágio e encerramento com os alunos.

Fizemos dinâmica sobre o respeito, informando-os que todos teriam o direito de


escolher (dinâmica sobre praia, fazenda, lasanha ou pizza ou nenhum dos tópicos).
Finalizamos com uma mini confraternização (bolo, torrada, refrigerante e
lembrancinhas para todos eles (estojo com lápis e borracha).

DIA26/11 - Segunda Feira estágio de GESTÃO

Reunimos-nos com os coordenadores e outros estagiários para sabermos sobre a


metodologia aplicada na EJA durante o ano letivo.

Dia 27/11/2018 – Terça Feira estágio de GESTÃO

Reunimos-nos para sabermos sobre os desafios e sobre o dia do conselho de classe


que será 3/12/2018

Dia 3/12/18 Segunda Feira

Encerramento com a professora Leila na sala de aula e entrega dos


documentos assinados com as atividades para anexar no relatório.
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4. CONCLUSÃO

A Educação de Jovens e Adultos conquistou seu espaço como modalidade de


ensino com grande luta. A nova LDB e as novas leis educacionais constituem um
avanço para a EJA, que possibilita ao aluno o conhecimento e preparação para sua
vida profissional
Foi chegada a conclusão que a EJA é uma porta para os cidadãos que não
tiveram acesso à escola na idade apropriada. A pesquisa mostrou que o gestor
escolar necessita de estudos permanentes, para poder desempenhar sua função.
A coordenação pedagógica passou por uma transição na década de 1990, a
partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/1996). Desse
modo, o coordenador acabou deixando para trás o aspecto controlador e fiscalizador
de suas atribuições para assumir a co-responsabilidade pela sala de aula, tirando a
exclusividade desse trabalho do professor, e atuando a seu lado no acompanhamento
do desempenho dos alunos. Foi observado que é fundamental para o ambiente
escolar, o coordenador pedagógico, pois o mesmo promove a integração de todos na
escola no que diz respeito ao processo de ensino-aprendizagem. O seu papel é
fundamental para a valorização da formação do professor uma vez que desenvolve
habilidades capazes de lidar com as diferenças tendo como foco ajudar na construção
de uma educação com qualidade. Sendo assim uma grande responsabilidade na
instituição, ele deve estar em constante processo de formação e em parceria com os
professores, pais, alunos e direção.
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5. REFERÊNCIAS

GENTILI, Pablo; SILVA Tomaz. Neoliberalismo Qualidade Total e Educação. 10.


Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

OLIVEIRA, Dalila Andrade. Reformas Educacionais na América latina e os


Trabalhadores Docentes. 1. Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n°9394/96 –


Brasília: Imprensa Oficial, 1996.

MACHADO, Jéferson Gomes. BRUM, Maria Lucia T. Estágio de Gestão Educacional da


Escola Pública: Uma Experiência Educativa. 17 Mai 2016. Disponível em:
<http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/estagio-de-gestao-educacional-da-
escola-publica-uma-experiencia-educativa. Acesso em: 08 Abr. 2019>.

SOUZA, Ewerton de. Os Cinco Mandamentos do Professor da EJA. 28 Mar 2019.


Disponível em: <https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2147/os-cinco-mandamentos-
do-professor-da-eja>.
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6. APÊNDICES
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7. ANEXOS
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