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CÁLCULOS TRABALHISTAS 1

CÁLCULOS

TRABALHISTAS

Prof. Cleber Regian Paganelli


E-mail: cleber.oab@gmail.com

Aluno(a): ____________________________

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JORNADA DE TRABALHO
DIAS DA SEMANA

SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM TOTAL

SISTEMA ANTERIOR A CF/88

8:00 8:00 8:00 8:00 8:00 8:00 x 48:00

SISTEMA APÓS A CF/88 – Art. 58, CLT

8:00 8:00 8:00 8:00 8:00 4:00 x 44:00

7:20 7:20 7:20 7:20 7:20 7:20 x 44:00

SISTEMA DE COMPENSAÇÃO – Art. 59, § 2º CLT

x x 44:00

x x 44:00

A jornada diária corresponde a divisão das 44 horas semanais ÷ por 6 dias da


semana, ou seja:

44 ÷ 6 = 7,33 (7,33 décimos = 7h20min = 7:20)

Convertendo-se os decimais em minutos, encontra-se o valor de 7 horas e 20


minutos. Assim sendo, tem-se 7,33 = 7:20 (sete horas e vinte minutos diários de trabalho)

Nestes termos, o empregado que trabalha 8h diárias e 44h semanais terá realizado
_______ horas mensais, observando o seguinte cálculo:

44 (horas mês) ÷ 6 (dias semana) x 30 (dias mês) ou (44 ÷ 6 x 30 = 220:00)

A tabela abaixo irá auxiliar na conversão de hora sexagesimal para centesimal/


decimal e vice-versa, que pode assim ser entendida:

Exemplo: 1:45’ = 1,75 onde 1 + 0,75 (45 ÷ 60 = 0,75) ou


1,60 = 1:36’ onde 1 + 0:36 (0,60 x 60)

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TABELA DE CONVERSÃO OU RECONVERSÃO DE HORAS

HORA HORA HORA HORA


SEXAGESIMAL CENTESIMAL SEXAGESIMAL CENTESIMAL
01’ 0,016667 31’ 0,516667
02’ 0,033333 32’ 0,533333
03’ 0,050000 33’ 0,550000
04’ 0,066667 34’ 0,566667
05’ 0,083333 35’ 0,583333
06’ 0,100000 36’ 0,600000
07’ 0,116667 37’ 0,616667
08’ 0,133333 38’ 0,633333
09’ 0,150000 39’ 0,650000
10’ 0,166667 40’ 0,666667
11’ 0,183333 41’ 0,683333
12’ 0,200000 42’ 0,700000
13’ 0,216667 43’ 0,716667
14’ 0,233333 44’ 0,733333
15’ 0,250000 45’ 0,750000
16’ 0,266667 46’ 0,766667
17’ 0,283333 47’ 0,783333
18’ 0,300000 48’ 0,800000
19’ 0,316667 49’ 0,816667
20’ 0,333333 50’ 0,833333
21’ 0,350000 51’ 0,850000
22’ 0,366667 52’ 0,866667
23’ 0,383333 53’ 0,883333
24’ 0,400000 54’ 0,900000
25’ 0,416667 55’ 0,916667
26’ 0,433333 56’ 0,933333
27’ 0,450000 57’ 0,950000
28’ 0,466667 58’ 0,966667
29’ 0,483333 59’ 0,983333
30’ 0,500000 60’ 1,000000
- Exemplo de aplicação da tabela:
a) Carlos fez 3:15 horas extras a 50%, percebendo salário mensal de 820,00
O nº de horas extras laboradas, na calculadora, será representado assim: 3,25 (3 + 0,25)
O valor da hora extra será: 820 ÷ 220 + 50% = 5,59
5,59 x 3,25 = 18,17
b) Paulo chegou atrasado 20 minutos, injustificadamente, percebendo salário-hora de R$ 1,80.
O desconto será calculado da seguinte maneira: 0:20 = 0,33
Portanto: R$ 1,80 x 0,33 = R$ 0,60.
c) João atrasou 1:45 horas. Assim temos 1:45 horas = 1.75 (1 + 0.75)
Portanto: R$ 1,80 x 1.75 = R$ 3,15.
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CÁLCULO DO SALÁRIO HORA


Conforme dispõe o art. 64 CLT, o salário hora se obtém pela multiplicação da jornada diária
por 30, o que irá definir o número de horas que servirá de base para calcular o salário hora.

Exemplo:

7,33 (jornada diária) 6,00 (jornada diária)


x 30 (dias) x 30 (dias)
220 (fator de divisão) 180 (fator de divisão)

salário mensal = 830,00 ÷ 220 = 3,77 salário-hora


salário mensal = 830,00 ÷ 180 = 4,61 salário-hora

Exercícios:

1. Calcule o valor do salário-hora


R$ 1.025,00 (salário mês)
220 Horas mensais
O valor do salário-hora é: __________

2. Calcule o valor do salário-hora


R$ 666,00 (salário mês)
180 Horas mensais
O valor do salário-hora é: __________

3. Faça a conversão dos horários (decimal/ sexagesimal), conforme o caso:

÷ x
SEXAGESIMAL DECIMAL

2:45

25,60

12,10

8:30

1:50

2,20

6,40

0,85

6:25

9:10

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TRABALHO NOTURNO
A Constituição Federal, no seu artigo 7º, inciso IX, estabelece que são direitos dos
trabalhadores, além de outros, remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

O conceito de “noite” para o Direito do Trabalho compreende o horário entre as 22h de


um dia e 5h do dia seguinte (art. 73, § 2º CLT), fugindo ao conceito de noite que impera no
senso comum, no qual noite é o período em que o sol deixa de iluminar a terra.

A hora noturna, nas atividades urbanas, deve ser paga com um acréscimo de no
mínimo 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora normal/ diurna (art. 73 CLT), exceto
condições mais benéficas previstas em acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.

Não bastasse o benefício de 20% sobre o valor da hora normal/ diurna, o art. 73, § 1º
CLT estabelece que a hora noturna será computada a 52:30 (cinqüenta e dois minutos e
trinta segundos), diferentemente da hora diurna que tem 60 (sessenta minutos).

Exemplo:

Empregado trabalha das 15:00 às 23:45 com 1h de intervalo e ganha R$ 4,50 p/h

Cálculo:
Das 22 ás 23:45 = 1:45 hora relógio
1:45 convertidas em minutos: 60 + 45 = 105 min
105 ÷ 52,5 (hora noturna) = 2h com adicional de 20% (R$ 4,50 + 20% = R$ 5,40)
Logo, tem-se 7h ganhando R$ 4,50 p/h e 2h ganhando R$ 5,40 (R$ 4,50 + 0,90)

TABELA E CÁLCULO PRÁTICO DE HORAS NOTURNAS

A tabela seguinte se faz prática para uma visualização da determinação da jornada de


trabalho. Para cálculos, deve-se utilizar o cálculo prático na seqüência apresentada:

Das 22:00 horas ATÉ Horas


22:30 35'
23:00 1:10'
23:30 1:45'
24:00 2:20'
00:30 2:50'
01:00 3:25'
01:30 4:00'
02:00 4:35'
02:30 5:10'
03:00 5:45'
03:30 6:20'
04:00 6:50'
04:30 7:25'
05:00 8:00'

Dica para cálculo da hora noturna:


Converter a(s) hora (s) em minutos e dividir pelo valor de uma hora noturna = 52,5
Exemplo: 22 às 5 = 7h 7 x 60 = 420min ÷ 52,5 = 8h

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Prorrogação do Trabalho Noturno além das 05:00


Quando o empregado cumprir integralmente sua jornada em horário noturno (22 às
05) e prorrogá-la para horário diurno, o adicional correspondente ao trabalho noturno deverá
integrar também as horas diurnas (após as 5h). Artt. 73, § 5º da CLT e OJ 60 SDI-I do TST:

Art. 73 - Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá
remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo
de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
(...)
§ 5º - Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste Capítulo.

OJ SDI-I - 60 ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM


HORÁRIO DIURNO
(...)
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, de
vido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT.

Exemplo:

Horas laboradas: 22 às 06:00

Logo:

A hora excedente que ingressa no horário diurno (1 hora) também deverá ser
acrescida do adicional noturno correspondente (20%)

TRABALHO NOTURNO – RURAL

O Decreto 73.626/74 que regulamenta a lei 5.889/73 (rural), em seu art. 11


estabelece que o adicional correspondente ao trabalho noturno será de 25% (vinte e cinco
por cento).
O parágrafo único do referido artigo estabelece que o trabalho noturno a ser aplicado
ao rurícola será:
- Lavoura: das 21 às 05
- Pecuária: das 20 às 04
Quanto à redução do horário noturno previsto para o empregado urbano (52:30) este
não se aplica ao rurícola, logo, o horário será o normal, equivalente a 60 min.

HORAS EXTRAS

Hora extra, hora suplementar ou hora extraordinária é o período de trabalho excedente


à jornada normal contratualmente estipulada, seja em decorrência de norma coletiva,
sentença normativa, contrato individual de trabalho ou sentença normativa, ressalvados os
minutos de tolerância legalmente permitidos.

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O percentual das horas extras é de, no mínimo__________ superior à da hora normal.


(art. 7º, XVI CF/88).

Cálculo das horas extras e seus reflexos:


Forma de cálculo da hora extra - considerar o salário normal acrescido das parcelas
de natureza salarial pagas junto com o salário mensal.

Súmula 264 do TST: Hora Suplementar. Cálculo. A remuneração do serviço suplementar é


composta do valor normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional
previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.

Exemplo cálculo de hora extra:

* Somam-se todas as parcelas de natureza salarial pagas ao empregado, inclusive


insalubridade, periculosidade exceto parcelas não consideradas salário.

* Divide-se por 220 para determinar o salário hora (art. 64 CLT).

* Após acrescenta-se ao salário hora o adicional hora extra de 50% (ver outro
índice na Convenção Coletiva da Empresa).

* Multiplica-se o salário hora extra pelo número de horas trabalhadas no mês.

Exemplo:

Horas extras (HE) do mês: 18:00

Salário 960,00
Comissão 340,00 1.420,00 ÷ 220 + 50% = 9,68
Prêmio 120,00 9,68 x 18 = 174,24
Total 1.420,00

Exercícios:

Salário mensal: R$ 580,00


Gratificação: R$ 300,00
Horas Extras: 26:00
Calcule o valor das 26:00

Salário mensal: R$ 1000,00


Periculosidade: R$ 300,00
Horas Extras: 3:00
Calcule o valor das 3:00

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Reflexo das Horas Extras


As horas extras habitualmente prestadas terão repercussão no Descanso Semanal
Remunerado (DSR/ RSR), observando-se o seguinte: valor pago a título de horas extras,
dividido-se tal valor pelo número de dias úteis trabalhados no mês, multiplicado-se pelo
número de domingos e feriados do mês.
Súmula 172 do TST: Horas Extras. Repouso Remunerado. Computam-se no cálculo do
repouso remunerado as horas extras habitualmente prestadas.

R$ 65,36 (valor das horas extras mensais)


26 (nº dias úteis do mês, inclusive sábados)
5 (DSRs – 4 domingos e 1 feriado)

Logo: 65,36 ÷ 26 x 5 = 12,57

- No 13º SALÁRIO, o cálculo é feito pela média trabalhada no período do ano a que se
refere o 13º salário (ver cálculo 13º salário).
Súmula 45 do TST: Gratificação de Natal – Horas Extraordinárias Habitualmente Prestadas. A
remuneração do serviço suplementar, habitualmente prestado, integra o cálculo da gratificação
natalina prevista na Lei nº 4.090, de 1962.

- Nas FÉRIAS, o cálculo é feito pela média do número de horas trabalhadas no período
aquisitivo (ver cálculo em férias).
Súmula 151 do TST: Remuneração das Férias. Horas Extraordinárias. Cômputo. A
remuneração das férias inclui a das horas extraordinárias habitualmente prestadas.

- No AVISO-PRÉVIO, o cálculo é feito pela média do número de horas trabalhada nos


últimos 12 meses.
Súmula 94 do TST: Horas Extraordinárias Habituais. Integração no Aviso Prévio Indenizado.
O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.

Hora Extra Noturna


O valor da hora extra noturna é feito pela soma do adicional da hora extra com o
adicional da hora noturna.
OJ 97 – SDI-I: Horas Extras. Adicional Noturno. Base de cálculo. O adicional noturno integra
a base de calculo das horas extras do período noturno.

Exemplo 1:

Salário-base = R$ 1.000,00 (jornada de 220h)


Salário-hora = R$ 1.000,00 ÷ 220h = R$ 4,54
Adicional noturno = R$ 4,54 x 20% = R$ 0,90
Número de horas extras noturnas no mês = 10 horas
Cálculo:
I – R$ 4,54 x 20% = R$ 0,90
II – R$ 0,90 + R$ 4,54 = R$ 5,44
III – R$ 5,44 + 50% = R$ 8,16 (valor da hora extra noturna)
IV – R$ 8,16 x 10 horas = R$ 81,60
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Hora Extra – Insalubridade


Quaisquer prorrogações na jornada de trabalho em atividade insalubre, conforme dispõe art.
60 da CLT, prescindem, necessariamente, de autorização da autoridade competente em matéria de
higiene do trabalho.

Em que pese tal determinação, caso o empregado tenha sua jornada prorrogada em atividade
insalubre, estas horas suplementares deverão ser acrescidas do adicional de insalubridade
correspondente, pois, a atividade insalubre não deixará de sê-lo, pelo fato de ter sido elastecida a
jornada do obreiro.

Cumpre ressaltar que o trabalho em condições insalubres garante ao trabalhador o adicional


de 10%, 20% e 40%, correspondentes, respectivamente, aos níveis mínimo, médio e máximo,
calculados sobre o salário mínimo.

Exemplo:
Salário-mínimo = R$ 380,00
Salário-base = R$ 1.000,00
Número de horas extras noturnas no mês = 10 horas
Adicional de insalubridade no grau médio = 20%

Cálculo

I – R$ 380,00 x 20% = R$ 76,00


II – R$ 76,00 + 1.000,00 = R$ 1.076,00
III – R$ 1.076,00 ÷ 220horas = R$ 4,89
IV – R$ 4,89 + 50% = R$ 7,34
V – R$ 7,34 (valor hora extra insalubre) x 10 horas = R$ 73,40

Hora Extra – Periculosidade


Se, por um lado, a lei estabelece (art. 60 CLT) que o trabalho em atividades insalubres só
poderá ser realizado mediante autorização da autoridade competente em matéria de higiene do
trabalho, por outro lado, não há previsão legal quanto a tal exigência, quando se trata de labor em
atividade perigosa.

Entendemos, por analogia que, apesar da lacuna legal, a prorrogação do trabalho em


atividade perigosa, também deva estar amparada por laudo pericial da autoridade competente que a
autorize.

Da mesma forma, como ocorre com o adicional de insalubridade, quando se trata de labor
prorrogado em local perigoso, haverá, também o adicional correspondente (30% sobre o salário
contratual), acrescido do adicional da hora suplementar.

Exemplo:
Salário-base = R$ 1.000,00
Adicional de periculosidade = 30% sobre R$ 1.000,00
Número de horas extras noturnas no mês = 10 horas

I – R$ 1.000,00 x 30% = R$ 300,00


II – R$ 300,00 + 1.000,00 = R$ 1.300,00
III – R$ 1.300,00 ÷ 220horas = R$ 5,91/ hora
IV – R$ 5,91 + 50% = R$ 8,86
V – R$ 8,86 (valor hora extra periculosa) x 10 horas = R$ 88,60

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VARIAÇÕES DE HORÁRIO NO REGISTRO PONTO


Muito se discutiu acerca de eventuais pagamentos que o empregador devesse pagar a título
de horas extraordinárias e/ou descontadas a título de atraso, quando houver variações no cartão
ponto do empregado.

Para sedimentar a questão, foi publicada a lei 10.243/2001 que acrescentou o § 1º no artigo
58 da CLT, que assim estabelece:

Art. 58, §1º da CLT. Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as
variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite
máximo de dez minutos diários.

Exemplo:

Entrada Intervalo Saída

08:00 12:00 13:00 17:00 1


08:06 12:00 13:06 17:00 2
07:54 12:00 13:00 17:05 3
(1)
Nada a ser pago a título de horas extras, tampouco a ser descontado
(2)
Doze minutos a ser descontado a título de atraso
(3)
Onze minutos a serem pagos a título de horas extras

REPOUSO SEMANAL REMUNERADO (RSR)


O repouso semanal remunerado ou descanso semanal remunerado é um direito garantido a
todo trabalhador urbano, rural e doméstico, correspondente a um período de descanso de 24 horas
semanais, preferencialmente aos domingos.

Nas atividades em que houver autorização para labor nos dias destinados ao descanso
(domingo), deverá ser concedido outro dia de folga na semana para o trabalhador, sob pena de
pagar o dia em dobro.

Entende-se por descanso os domingos e os feriados civis e religiosos definidos em lei. Para
que o empregado faça jus ao repouso, é necessário que este cumpra integralmente sua jornada na
semana, sob pena de perder a remuneração relativa ao repouso.

Quanto à possíveis faltas que o trabalhador tenha no decorrer da semana, desde que estas
sejam justificadas, assegurado está o direito ao descanso, caso contrário, o empregador está
autorizado a descontar o valor correspondente ao dia de falta e mais o dia destinado ao descanso.
Nesta hipótese, o empregado terá descontado em sua folha de pagamento 2 (dois) dias. Caso nesta
mesma semana houver um feriado, o obreiro perderá 3 (três) dias.

Exemplo:

Salário mensal: R$ 750,00 (220h)


1 dia de falta
750,00 ÷ 30 (dias mês) = R$ 25,00
R$ 25,00 x 2 = R$ 50,00 (2 = 1 falta + DSR)

Caso o empregado trabalhar no seu dia destinado ao descanso (domingo e/ ou feriado) e


não tiver outro dia de folga (compensação), terá direito a receber o valor do dia em dobro.
Súmula 146 TST: TRABALHOS EM DOMINGOS E FERIADOS. NÃO COMPENSADO – NOVA
REDAÇÃO. O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro,
sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.

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Exemplo:

Salário mensal: R$ 900,00 (220h)


1 feriado trabalhado e não compensado
R$ 900,00 ÷ 30 = R$ 30,00 x 2 (dobro) = R$ 60,00
Logo, o empregado fará jus a R$ 900,00 (salário) + R$ 60,00 (DSR dobro)

A fundamentação legal para o repouso é a lei 605/49 e o Decreto 27.048/49.

GRATIFICAÇÃO NATALINA (13º Salário)


A gratificação natalina ou 13º salário foi instituído pela lei 4.090/62, alterada pela lei 4.749/65,
regulamentada pelo Decreto 57.155/65.

Esta gratificação corresponde a 1/12 avos para cada mês trabalhado e a fração igual ou
superior a 15 dias de trabalho no mês será havida como mês completo.

O 13º salário será pago entre os meses de fevereiro e novembro, a título de antecipação (1ª
parcela), a qual corresponde a metade do salário do trabalhador. Nesta primeira parcela haverá
recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), porém, não haverá desconto
previdenciário (INSS), tampouco relativo ao IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte)

Caso o empregado solicitar, por escrito, no mês de janeiro de cada ano, terá direito a receber
a 1ª parcela juntamente com suas férias.

Já a segunda parcela será paga, impreterivelmente até o dia 20 de dezembro, momento em


que o empregador deverá apurar a totalidade do 13º salário, descontando-se a parcela já paga (1ª
parcela) e demais descontos legais (INSS e IRRF).

Em caso de salário variável, deverá ser feita a média dos últimos 12 meses trabalhados ou
deverá ser feita a proporção dos meses trabalhados no ano. Caso houver quaisquer ajustes a serem
feito para apurar diferenças em favor do obreiro, como é o caso dos comissionistas, tais verificações
deverão ser feitas e pagas até o dia 10 de janeiro do ano subseqüente.

Caso o empregado se desligar da empresa no decorrer do ano, receberá a proporção a que


tiver direito juntamente com as verbas rescisórias, exceto em caso de dispensa por justa causa.

Exemplos de término do contrato de trabalho no decorrer do ano:

Salário: R$ 780,00 p/m Salário: R$ 800,00


Admissão: 19/05/2007 4/12 Admissão: 15/01/2007 10/12
Afastamento: 28/09/2007 Afastamento: 15/10/2007

Cálculo Cálculo:
780,00 ÷ 12 x 4 = R$ 260,00 800,00 ÷ 12 x 10 = R$ 666,67

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Exemplos 1ª e 2ª parcelas (sem incidência do IRRF):

Salário: R$ 500,00

1ª parcela:
R$ 500,00 ÷ 2 = R$ 250,00
FGTS mês = R$ 20,00

2ª parcela:
R$ 500,00 x 8% (INSS) = 40,00
FGTS mês = R$ 20,00

R$ 500,00
- R$ 250,00 (1ª parcela)
- R$ 40,00 (INSS)
R$ 210,00 (líquido a receber)

Exemplos 1ª e 2ª parcelas (com incidência do IRRF):

Salário: R$ 2.000,00

1ª parcela:
R$ 2.000,00 ÷ 2 = R$ 1.000,00
FGTS mês = R$ 80,00

2ª parcela:
R$ 2.000,00 x 11,00 % (INSS) = 220,00
FGTS mês = R$ 80,00
IRRF = R$ 2.000,00 - R$ 220,00 = R$ 1.780,00 x 7,5%(tabela) = R$ 133,50 – R$
107,59 (dedução da tabela)= R$ 25,91 (IRRF a deduzir)

R$ 2.000,00
- R$ 1.000,00 (1ª parcela)
- R$ 220,00 (INSS)
- R$ 25,91 (IRRF)
R$ 754,09 (líquido a receber)

Exemplo com salário variável sem parte fixa:

Janeiro R$ 1.200,00
Fevereiro R$ 900,00
Março R$ 1.320,00 Média mensal: R$ 18.180,00 : 10 = R$ 1.180,00
Abril R$ 1.800,00
Maio R$ 1.680,00 Pagamento da 1ª parcela do 13º salário:
Junho R$ 1.980,00
Julho R$ 1.920,00 R$ 1.180,00 : 2 = R$ 909,00
Agosto R$ 2.100,00
Setembro R$ 2.280,00
Outubro R$ 3.000,00
TOTAL R$ 18.180,00

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ROTINAS E CÁLCULOS TRABALHISTAS 13

Exemplo com salário variável + parte fixa (1ª parcela):

Janeiro R$ 1.200,00
Fevereiro R$ 900,00 Procura-se a média mensal do salário variável e
Março R$ 1.320,00
soma-se ao salário fixo.
Abril R$ 1.800,00
Maio R$ 1.680,00 Média mensal: R$ 1.180,00
Junho R$ 1.980,00
Julho R$ 1.920,00 + Salário fixo R$ 600,00
Agosto R$ 2.100,00
Setembro R$ 2.280,00 Total = R$ 2.418,00
Outubro R$ 3.000,00
TOTAL R$ 18.180,00 Pagamento da 1ª parcela do 13º salário:

R$ 2.418,00 : 2 = R$ 1.209,00

Exercícios

1. Calcule a proporcionalidade do 13º salário das situações abaixo relacionadas:

Remuneração Admissão Afastamento Avos Valor 13º


R$ 3.550,00 21/07/2007 18/11/2007
R$ 7.250,00 06/04/2007 -
R$ 5.370,00 15/05/2007 -
R$ 2.100,00 28/01/2007 14/09/2007
R$ 6.250,00 31/03/2007 20/07/2007

2. Calcule a 1ª e 2ª parcelas conforme cada caso:

a) Calcule a 1ª parcela:
- Salário mensal: R$ 1.200,00
- Admissão: 27.07.07

b) Calcule a 1ª e 2ª parcelas:
- Salário mensal: R$ 800,00
- Insalubridade: 20%
- Admissão: 08.01.07

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ROTINAS E CÁLCULOS TRABALHISTAS 14

FÉRIAS
É um período de descanso remunerado a que faz jus o empregado, após doze
meses de trabalho, conforme sua freqüência ao trabalho. (previsão legal: art. 129 e ss CLT)

Assim sendo, o empregado que trabalhar doze meses em uma organização (período
aquisitivo), automaticamente faz jus às férias, acrescidas estas de 1/3 (art. 7º XVII da
CF/88), contanto que não tenha incidido em alguma das hipóteses previstas no art. 133 da
CLT, que relacionam situações em que o obreiro perderá direito a férias.

Após adquirido este direito, o empregador terá 12 meses (período concessivo) para
conceder (pagar + deixar gozar) as férias ao empregado. Caso isso não ocorra, o
empregador deverá pagar em dobro o período não concedido no prazo legal.

O quadro abaixo ilustra os períodos aquisitivo e concessivo, evidenciando que, o início


do período concessivo, a um só tempo, também é o 2º período aquisitivo:

ADMISSÃO 12 MESES
Início do Término do
Período Aquisitivo Período Aquisitivo 12 MESES

Início do Término do
Período Concessivo Período Concessivo
Início do 2º Término do 2º
Período Aquisitivo Período Aquisitivo

A tabela abaixo relaciona a proporcionalidade de férias a que terá direito o


empregado, conforme sua freqüência ao trabalho (art. 130 CLT)

Proporção De 6 a 14 De 15 a 23 De 24 a 32
Até 5 faltas
de férias faltas faltas faltas
01/12 2,5 dias 2,0 dias 1,5 dias 1,0 dias
02/12 5,0 dias 4,0 dias 3,0 dias 2,0 dias
03/12 7,5 dias 6,0 dias 4,5 dias 3,0 dias
04/12 10,0 dias 8,0 dias 6,0 dias 4,0 dias
05/12 12,5 dias 10,0 dias 7,5 dias 5,0 dias
06/12 15,0 dias 12,0 dias 9,0 dias 6,0 dias
07/12 17,5 dias 14,0 dias 10,5 dias 7,0 dias
08/12 20,0 dias 16,0 dias 12,0 dias 8,0 dias
09/12 22,5 dias 18,0 dias 13,5 dias 9,0 dias
10/12 25,0 dias 20,0 dias 15,0 dias 10,0 dias
11/12 27,5 dias 22,0 dias 16,5 dias 11,0 dias
12/12 30,0 dias 24,0 dias 18,0 dias 12,0 dias

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ROTINAS E CÁLCULOS TRABALHISTAS 15

Exemplo 1:

Admissão:15/03/2005
Período aquisitivo: 15/03/2005 – 14/03/2006
Período concessivo: 15/03/2006 – 14/03/2007

Admissão:25/01/2006
Período aquisitivo: 25/01/2006 – 24/01/2007
Período concessivo: 25/01/2007 – 24/01/2008

Exemplo 2:

Salário: R$ 900,00
Férias 30 dias: R$ 900,00
1/3 férias: R$ 300,00 (900,00 ÷ 3)

Exemplo 3:

Salário: R$ 900,00
Férias 30 dias: R$ 900,00
Média de comissões: R$ 300,00
Remuneração total dos 30 dias: R$ 1.200,00 (900,00 + 300,00)
1/3 férias: R$ 400,00 (1.200,00 ÷ 3)

* Nos cálculos acima, não foram descontados os valores relativos ao INSS

Exercícios

1. Calcule a proporcionalidade das férias abaixo relacionadas, incluindo 1/3,


desconsiderando-se a projeção referente ao aviso prévio indenizado:

Salário Admissão Afastamento Avos Valor 1/3 férias TOTAL


R$ 1.000,00 02/03/2007 09/11/2007
R$ 3.860,00 06/04/2007 25/09/2007
R$ 1.255,00 15/05/2007 26/12/2007

2. Calcule as férias abaixo relacionadas, incluindo INSS, FGTS e IRRF conforme o


caso:

- Período de férias: 30 dias - INSS = FGTS =

- Salário mês: R$ 1.800,00 - IRRF =

- 1/3 de férias = - Total de Descontos =

- Total de férias = - Total líquido =

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ROTINAS E CÁLCULOS TRABALHISTAS 16

TABELAS
(INSS, SALÁRIO-FAMÍLIA, IRRF, SALÁRIO-MÍNIMO e FGTS)

INSS
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador
avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009
Alíquota para fins de
Salário-de-contribuição (R$)
recolhimento ao INSS (%)
Até R$ 965,67 8,00
de R$ 965,68 a R$ 1.609,45 9,00
de R$ 1.609,46 até R$ 3.218,90 11,00

SALÁRIO-FAMÍLIA
Art. 4º da PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF Nº 48, DE 12/02/2009 - DOU DE 13/02/2009
Salário-de-contribuição (R$) Salário-família (R$)
até R$ 500, 40 25,66
de R$ R$ 500,41 até 752,12 18,08

• Tem direito ao salário-família (SF) os trabalhadores empregados e os avulsos. Os empregados


domésticos, contribuintes individuais, segurados especiais e facultativos não recebem salário-
família.
• O valor do SF é pago ao empregado, por filho ou equiparado, de 0 a 14 anos. Se a mãe e o pai
estão nas categorias e faixa salariais que têm direito ao SF, os dois recebem o benefício.
• O valor da quota será proporcional aos dias trabalhados nos meses de admissão e demissão do
empregado. Para o trabalhador avulso, a quota será integral independentemente do total de dias
trabalhados.

IRRF
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 451, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2008 – ano calendário 2009
Alíquota Parcela a Deduzir
Base de Cálculo em R$
% do IR em R$
Até 1.434,59 - -
De 1.434,60 até 2.150,00 7,5 107,59
De 2.150,01 até 2.866,70 15 268,84
De 2.866,71 até 3.582,00 22,5 483,84
Acima de 3.582,00 27,5 662,94
* Dedução por dependente: R$ 144,20

SALÁRIO-MÍNIMO
R$ 465,00 (quatrocentos e sessenta e cinco reais)

FGTS (Fundo de Garantia por tempo de Serviço)


- 8% sobre a remuneração, devendo ser recolhido até o dia 7 de cada mês.
- Indenização compensatória pela dispensa sem justa causa 50%, sendo 40% para o
empregado e 10% a título de contribuição social. (art. 18, § 1º da Lei 8.036/90). Esta
indenização será reduzida para 20% em caso de rescisão por culpa recíproca ou força maior
(art. 18, § 2º da Lei. 8.036/90)

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ROTINAS E CÁLCULOS TRABALHISTAS 17

TABELA DE INCIDÊNCIA DE ENCARGOS TRABALHISTAS

DISCRIMINAÇÃO IRRF INSS FGTS


Abono Pecuniário de Férias NÃO NÃO NÃO
Adicional de Insalubridade SIM SIM SIM
Adicional Noturno SIM SIM SIM
Adicional de Periculosidade SIM SIM SIM
Adicional de Transferência SIM SIM SIM
Auxílio-Doença (Primeiros 15 dias) SIM SIM SIM
Auxílio-Doença (Após 15º dia) NÃO NÃO NÃO
Auxílio-Doença Acidentário (decorrente acidente trabalho) NÃO NÃO SIM
Aviso Prévio Indenizado NÃO SIM SIM
Aviso Prévio Trabalhado SIM SIM SIM
Bolsa de Estágio (Lei nº 11.788/08) SIM NÃO NÃO
Comissões SIM SIM SIM
Décimo –Terceiro Salário 1ª parcela NÃO NÃO SIM
Décimo –Terceiro Salário 2ª parcela SIM SIM SIM
Décimo –Terceiro Proporcional (Rescisão Contratual) SIM SIM SIM
Décimo –Terceiro sobre o Aviso Prévio Indenizado NÃO NÃO SIM
Diárias para Viagem (até 50% do Salário) NÃO NÃO NÃO
Diárias para Viagem (acima de 50% do Salário) SIM SIM SIM
Férias em Dobro Gozadas SIM NÃO SIM
Férias + 1/3 (na rescisão – vencidas e proporcionais) NÃO NÃO NÃO
Férias Normais Gozadas + 1/3 SIM SIM SIM
Férias em dobro na Rescisão NÃO NÃO NÃO
Férias em dobro na vigência do contrato SIM NÃO NÃO
Fretes pagos a PF Autônomos SIM SIM NÃO
Gorjetas SIM SIM SIM
Gratificação Contratual SIM SIM SIM
Horas Extras SIM SIM SIM
Indenização (30 dias antes data base - art. 9º Lei nº 7238/84) NÃO NÃO NÃO
Indenização por tempo de serviço NÃO NÃO NÃO
Indenização do art. 479 CLT NÃO NÃO NÃO
Licença-Paternidade SIM SIM SIM
Participação nos lucros SIM NÃO NÃO
Prêmios SIM SIM SIM
Quebra de Caixa - quando paga a bancário e a comerciário SIM SIM SIM
Salários SIM SIM SIM
Salário-Família (quando não exceder o valor legal) NÃO NÃO NÃO
Salário-Maternidade SIM SIM SIM
Saldo de Salário SIM SIM SIM
Vale-Transporte (Lei nº 7.418/85 e Decreto nº 95.247/87) NÃO NÃO NÃO
* A tabela acima não abrange todos os encargos trabalhistas, somente os mais usuais.

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ROTINAS E CÁLCULOS TRABALHISTAS 18

TERMO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

01 CNPJ/CEI 02 Razão Social/Nome


IDENTIFICAÇÃO

EMPREGADOR
57.765.675/0001-10 Impressão Tipográfica Ltda
03 Endereço (logradouro n°, andar,apartamento) 04 Bairro
DO

Rua Mar Hotel, 444 Boa Viagem


05 Município 06 UF 07 CEP 08 CNAE 09 CNPJ/CEI Tomador/Obra
Florianópolis SC 05823-453 18.13-0/99 -
10 PIS -PASEP 11 Nome
123.452.738-65 João das Pitangas
IDENTIFICAÇÃO DO
TRABALHADOR

12 Endereço (logradouro n°, andar,apartamento) 13 Bairro


Rua da Praia, 778 Boa Vista
14 Município 15 UF 16 CEP 17 Carteira de Trabalho (n°. Série, UF)
Florianópolis SC 08312-345 13972 234º SC
18 CPF 19 data de nascimento 20 Nome da mãe
367.763.637-71 25/10/1963 Maria das Pitangas
21 Remuneração p/fins rescisórios 22 Data de admissão 23 Data do Aviso Prévio 24 Data de afastamento
CONTRATO
DADOS DO

25 Causa do afastamento 26 Cód.Afastamento 27 Pensão Alimentícia (%) 28 Categoria do trabalhador

29 Aviso Prévio Valor Valor DEDUÇÕES


Indenizado 38 Comissões 47 Previdência

30 Saldo Salário 48 Previdência


dias 39 Gratificações 13° salário
DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS RESCISÓRIAS

31 13° Salário 40 Horas extras 49 Adiantamentos


12 avos horas

32 13° Sal.Inden. 41 Adic. Insalub./ 50 IRRF


12 avos Periculosidade

51
33 Férias Vencidas 42

34 Férias proporc. 52
43
12 avos

35 1/3 salário s/ 53
44
férias

36 Salário família 54 TOTAL DAS


45
dias DEDUÇÕES

37 Adicional 46 TOTAL 55 LÍQUIDO A


noturno BRUTO RECEBER

56 Local e data do recebimento 57 Carimbo e assinatura do empregador ou preposto

58 Assinatura do trabalhador 59 Assinatura do responsável legal do trabalhador


FORMALIZAÇÃO DA RESCISÃO

60 HOMOLOGAÇÃO 61 Digital do trabalhador 62 Digital do responsável legal

Foi prestada gratuitamente, assistência ao trabalhador, nos termos


do art. 477, § 1°, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, sendo
comprovado, neste ato, o efetivo pagamento das verbas rescisórias
acima especificadas.

Local e data

Carimbo e assinatura do assistente 64 Recepção pelo Banco (data e carimbo)

63 Identificação do órgão homologador


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ROTINAS E CÁLCULOS TRABALHISTAS 19

TERMO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

01 CNPJ/CEI 02 Razão Social/Nome


IDENTIFICAÇÃO

EMPREGADOR
57.765.675/0001-10 Impressão Tipográfica Ltda
03 Endereço (logradouro n°, andar,apartamento) 04 Bairro
DO

Rua Mar Hotel, 444 Boa Viagem


05 Município 06 UF 07 CEP 08 CNAE 09 CNPJ/CEI Tomador/Obra
Florianópolis SC 05823-453 18.13-0/99 -
10 PIS -PASEP 11 Nome
123.452.738-65 João das Pitangas
IDENTIFICAÇÃO DO
TRABALHADOR

12 Endereço (logradouro n°, andar,apartamento) 13 Bairro


Rua da Praia, 778 Boa Vista
14 Município 15 UF 16 CEP 17 Carteira de Trabalho (n°. Série, UF)
Florianópolis SC 08312-345 13972 234º SC
18 CPF 19 data de nascimento 20 Nome da mãe
367.763.637-71 25/10/1963 Maria das Pitangas
21 Remuneração p/fins rescisórios 22 Data de admissão 23 Data do Aviso Prévio 24 Data de afastamento
CONTRATO
DADOS DO

25 Causa do afastamento 26 Cód.Afastamento 27 Pensão Alimentícia (%) 28 Categoria do trabalhador

29 Aviso Prévio Valor Valor DEDUÇÕES


Indenizado 38 Comissões 47 Previdência

30 Saldo Salário 48 Previdência


dias 39 Gratificações 13° salário
DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS RESCISÓRIAS

31 13° Salário 40 Horas extras 49 Adiantamentos


12 avos horas

32 13° Sal.Inden. 41 Adic. Insalub./ 50 IRRF


12 avos Periculosidade

51
33 Férias Vencidas 42

34 Férias proporc. 52
43
12 avos

35 1/3 salário s/ 53
44
férias

36 Salário família 54 TOTAL DAS


45
dias DEDUÇÕES

37 Adicional 46 TOTAL 55 LÍQUIDO A


noturno BRUTO RECEBER

56 Local e data do recebimento 57 Carimbo e assinatura do empregador ou preposto

58 Assinatura do trabalhador 59 Assinatura do responsável legal do trabalhador


FORMALIZAÇÃO DA RESCISÃO

60 HOMOLOGAÇÃO 61 Digital do trabalhador 62 Digital do responsável legal

Foi prestada gratuitamente, assistência ao trabalhador, nos termos


do art. 477, § 1°, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, sendo
comprovado, neste ato, o efetivo pagamento das verbas rescisórias
acima especificadas.

Local e data

Carimbo e assinatura do assistente 64 Recepção pelo Banco (data e carimbo)

63 Identificação do órgão homologador


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ROTINAS E CÁLCULOS TRABALHISTAS 20

ANOTAÇÕES:
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