Você está na página 1de 9

silent

disco
silent
disco

If I can't dance, I don't want to be part of your revolution.


Emma Goldman
silent
disco

As festas ‘silent disco’ são uma tendência recente no mundo do ‘clubbing’. ‘Silent
disco’ tornou-se o nome comum para os eventos em que as pessoas ouvem música
através de auscultadores sem fio e não, como seria normal, através do sistema de
colunas. Este tipo de festas tornou-se particularmente popular em festivais de
música, permitindo que os utilizadores partilhem músicas e ritmos silenciosa e
remotamente, guiados por um DJ distante.
A música é difundida através de um transmissor de rádio, enquanto o sinal é
captado pelos receptores dos auscultadores sem fios usados pelos participantes.
Quando observada de fora, dá a impressão de estarmos perante uma sala
silenciosa, cheia de pessoas a dançar ao ritmo de nada.

SILENT DISCO é uma performance imersiva que acontece em discotecas,


explorando o potencial desta tecnologia. O público, usando auscultadores sem fio,
faz parte de um grupo parasita que se infiltra na festa. Transmitindo o seu próprio
canal de áudio, SILENT DISCO vai tentar subverter as dinâmicas comuns de uma
noite na discoteca, criando comunidades temporárias dispostas a dançar até a
revolução.
silent
disco
silent
disco

és um ‘clubber’? vens aqui regularmente?


vai ser uma grande noite.

uma perda controlada de controle no limiar da realidade. projectos identitários,


consumos hedonistas, predadores sexuais, utopismo movido a drogas, identidades
espectaculares.

está a ser uma grande noite.


não adoras esta música?

a discoteca pode oferecer sentido e até mesmo estabilidade a muitos,


especialmente aqueles que tentam encontrar o seu lugar no mundo – um sentido de
si mesmo, de identificação com os outros e de pertença pode ir além dos excessos
de um sábado à noite. ‘clubbing can make a city your own’.

subcultura? neo-tribos? subcorrentes? micro-redes?


subculture? neo-tribes? substreams? micro-networks?

A discoteca reconfigura formas de reflexividade e modos de experiência. A


organização do espaço da discoteca, os discursos e os imaginários veiculados
pelos media, as tecnologias que intervêm sobre os sistemas de percepção do corpo
(música, visual, drogas) – todos estes dispositivos participam na produção de um
modo de vida alternativo (ou talvez seja apenas um compromisso com um modo de
vida alternativo idealizado e idealista).

o teu lugar é aqui.


não te sentes livre?
blindado contra o mundo exterior?
não sentes que tens algo a dizer?
sentes que danças como forma de afirmação?

podemos especular sobre a natureza das discotecas como um acto de resistência?


os ‘clubbers’ fazem realmente parte de uma comunidade globalizada e
geograficamente dispersa que resiste a normas sociais e espalha o pânico moral
entre os baluartes do conservadorismo?
consumo hedonista como consciência política? fisicalidade crua como prática de
resistência?
imaginários politizados de resistência ou um produto da sociedade capitalista de
consumo?

gostarias de te revoltar?
consegues dançar até à revolução?

(RESERVADO O DIREITO DE ADMISSÃO)


silent
disco
silent
disco
EQUIPA ARTÍSTICA

DIRECÇÃO ARTÍSTICA_ Alfredo Martins


CO-CRIAÇÃO E PERFORMANCE_ Alfredo Martins + Marco da Silva Ferreira
ACOMPANHAMENTO DRAMATÚRGICO_ Teresa Fradique e Pedro Marum
MÚSICA E DESENHO DE SOM_ Rui Lima e Sérgio Martins
DESENHO DE LUZ_ Joana Mário

RESIDÊNCIAS DE CRIAÇÃO_ Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), Fábrica das Ideias


da Gafanha da Nazaré (23 Milhas, Ílhavo), Circolando - Espaço de Criação
Transdisciplinar (Porto), Companhia Instável (Porto)

Uma produção teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser, Teatro Municipal
do Porto, BoCA – Bienal de Artes Contemporâneas

Estreia 11 de Abril 2019, Rive Rouge – BoCA


Apresentações: Pérola Negra, Festival DDD (Maio); (local a definir), Walk&Talk (Julho)
silent
disco

C O N T A C T OS

teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser


www.teatromeiavolta.com

Produção: Daniela Ribeiro


teatromeiavolta@gmail.com
+351 919 959 123

Você também pode gostar