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doi: 10.7213/CAD.Est.Pes.Tur.04.004.

AO01

Turismo e Legislação Ambiental: uma junção possível


Tourism and environmental legislation: a possible joint

Fábio Luciano Violin


Doutorando em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional Universidade Anhanguera –
UNIDERP, Mestre em Administração pela Universidade Federal do Paraná, Graduado em
Administração de Empresas
violin@rosana.unesp.br

André Luiz Violin


Graduado em Análise de Sistemas
Coordenador de curso e Docente, Instituto Federal do Mato Grosso do Sul - IFMS
andre.violin@ifms.edu.br

Francisco Barbosa do Nascimento Filho


Doutorando em Turismo e Hotelaria pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Mestre
em Educação pela Universidade do Oeste Paulista, Graduação em Turismo pela Universidade
Potiguar - UNP
Professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
francisco@rosana.unesp.br

Renata Maria Ribeiro


Bacharel em Turismo, Mestre e Doutora em Geografia pela Universidade Federal do Paraná -
UFPR
Docente na Unesp – Campus Rosana
renata@rosana.unesp.br

Resumo
Apresentar os elementos iniciais de discussão a respeito do turístico e o cabedal evolutivo da
legislação ambiental é a base dessa reflexão encetada por breve revisão do histórico das
discussões ambientais, passando pela justificativa da importância do Turismo nesse processo e
findando com considerações a respeito da evolução da legislação ambiental exemplificada
pelo conjunto de Leis e Decretos em sua escalada evolutiva trazendo as premissas de
complementariedade. O estudo apresenta-se com cunho bibliográfico e documental e se vale
de breve revisão que fundamenta a aproximação entre as duas temáticas. Aponta-se que ainda
não existem estudos aprofundados entre a relação de junção entre o Turismo e as instâncias
legislativas, contudo, a literatura aponta tal possibilidade quando considerada a potencialidade
de coalisão entre as áreas.

CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 4, p. 4-19, jan/jun. 2015. Página 4
Palavras-chave: Turismo; Legislação Ambiental; Desenvolvimento Regional; Meio
Ambiente.

Abstract
Present the initial elements of discussion about the tour and the evolutionary leather of
environmental legislation is the basis of this reflection initiated by brief review of the history
of environmental discussions. Through the justification of the importance of tourism in the
process and ending with considerations about the evolution of environmental legislation
exemplified by the set of laws and decrees in their evolutionary climbing bringing the
premises of complementarity. The study is presented with bibliographic and documentary
nature and brief review of valley underlying the rapprochement between the two themes.
Points out that there are still no detailed studies of the joint relationship between tourism and
the legislative scope, however, the literature points out that possibility when considering the
potential coalition between areas.
Keywords: Tourism; Environmental Legislation; Regional Development; Environment.

Introdução

Tratar qualquer assunto sobre determinada égide pressupõe escolhas que recaem sobre
os elementos constitutivos do recorte ou do objeto de análise em foco.
O simples fato ou ato de realizar recorte impõe determinados direcionadores limítrofes
ao se optar por uma corrente, linha de pensamento, teoria ou quaisquer que sejam os
elementos indutores que permeiem a tradução de visão de mundo do pesquisador relacionada
a temática de análise.
Apesar de aparentemente serem áreas distintas do conhecimento elas possuem
convergência como reguladoras ou auxiliares no cumprimento de suas missões através do
auxílio direto ou indireto da outra área. O turismo pode ser veículo de projeção no longo
prazo da proteção ao meio ambiente regulado pelas ações dos turistas e do outro lado a
legislação ambiental pode efetivamente ser cumprida em determinados casos graças as
barreiras impostas para uso de espaços e recursos tendo o turismo como bandeira associativa
dessa empreitada.
Considerando as mais diversas formas de degradação imputadas pela ação antrópica
chega-se a um estágio em que o planejamento e a junção de forças entre áreas do
conhecimento se faz necessário, nesse sentido Magalhães (2006, p.304), preconiza a
necessidade de montagem de um conjunto de estratégias ambientais em sua acepção mais
ampla, envolvendo entre outros elementos o zoneamento agroecológico e econômico, a

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criação de áreas protegidas, a regulamentação e controle do uso de solo e água, e o manejo
sustentável dos recursos naturais.
Estabelece-se como objetivo geral apresentar relação introdutória entre a Legislação
Ambiental e o Fenômeno Turístico tendo como objetivos específicos a revisão histórica das
discussões ambientais e apresentação da Leis e Decretos brasileiros como modo de ilustrar a
evolução legislativa ambiental no país.
Desse modo esse estudo buscou apresentar breve revisão da evolução do conjunto de
elementos caracterizadores da legislação ambiental nacional tendo como elemento central de
análise primária da evolução do conjunto de Leis e Decretos criados ao longo do tempo e sua
relação também primária com o turismo como fenômeno auxiliar na promoção da Legislação
Ambiental.
Por fim, questiona-se: pode existir relação colaborativa ao menos de modo indireto
entre a legislação ambiental e o fenômeno turístico?

Procedimentos Metodológicos

O estudo apresenta-se como de natureza qualitativa pautado no levantamento


bibliográfico com materiais advindos de artigos científicos, documentos, além de livros.
Considerando a natureza de sua organização o estudo intenta apresentar em um primeiro
momento o histórico das discussões ambientais em âmbito mundial passando para os
elementos caracterizadores do papel do turismo no auxílio a preservação ambiental e por
consequência o respeito a legislação ambiental vigente tendo como principais referências
Carvalho (2003); Braga (2002); Barbieri (2007) e Neiman e Rabinovicci (2010), entre outros.
Em um segundo momento caracteriza-se os aspectos vinculados ao Turismo tendo como
principais autores OMT (1999); Bruna (2006) e Granado et. al (2011) findando a parte teórica
com considerações a respeito da legislação ambiental com especial enfoque na correlação
erigida entre o conjunto de Leis, Decretos e demais elementos constitutivos da Legislação
Ambiental e os aspectos preservacionistas valendo-se principalmente dos seguintes autores
Silva et. al (2012); Pereira e Trendezini (2013) e Brasil (2015a).
Esse estudo não apresenta a seção de análise dos dados por sua natureza exploratória
tendo como base de procedimento técnico a análise bibliográfica.

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Base Teórico Empírica

O homem sempre produziu alterações no meio natural. Segundo Carvalho (2003), o


processo civilizatório se iniciou quando o ser humano percebeu a natureza como algo que
poderia ser modificado em seu benefício. Fato desencadeado pela percepção das variações do
clima e do regime das águas pluviais e fluviais. Primeiro ele tentou adaptar-se para em
seguida modificar o meio ambiente.
Segundo Braga (2002), a descoberta do fogo pelo homem primitivo é responsável pelo
princípio da degradação ambiental significativa, a qual foi intensificada com a revolução
industrial e a consequente produção excessiva de resíduos e necessidades cada vez maiores de
matéria e energia.
A preocupação com as questões ambientais numa perspectiva global veio à tona
sobretudo no período pós-guerra: “...a humanidade se viu às voltas com problemas de ordem
planetária. Talvez as bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagasaki e a certeza de que a
Terra pudesse ser destruída pelo próprio ser humano...” (BARBIERI, 2007, p.16).
Assim, a busca por um novo modelo de desenvolvimento, cujo foco não fosse somente
o crescimento econômico começa a ser percebida num âmbito mundial, na década de 1960,
motivada também pelo esgotamento de recursos nos países desenvolvidos, principalmente, a
crise do petróleo e a poluição que atingia níveis críticos. Em 1962, a publicação do livro
Silent Spring de Rachel Carlson, alerta para a degradação ambiental pelo uso indiscriminado
de defensivos agrícolas, como o DDT, e os riscos para a natureza e a humanidade.
Em 1972, a Organização das Nações Unidas – ONU realiza a I Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano em Estocolmo, na Suécia, com objetivo de
discutir os problemas ambientais que afligiam o mundo. A Conferência de Estocolmo, como
ficou conhecida, foi um marco fundamental na percepção dos problemas de desenvolvimento
versus meio ambiente. A partir das discussões surge o termo ecodesenvolvimento, que mais
tarde se transformou no conceito de desenvolvimento sustentável. O evento deixou ainda
como legado a criação, do Programa das Nações Unidas para o meio ambiente – PNUMA
(BARBIERI, 2007).
Na década de 1980, o termo ecodesenvolvimento é desdobrado no conceito de
desenvolvimento sustentável, apresentado no Relatório Nosso Futuro Comum, também
conhecido como Relatório Brundtland, publicado em 1987, pela Comissão Mundial de Meio

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Ambiente e Desenvolvimento, como: “aquele que atende às necessidades do presente sem
comprometer a possibilidade das gerações futuras em atenderem as suas próprias
necessidades” (BARBIERI, 2007).
Em 1992, realizou-se a II Conferência Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, conhecida como Rio 92 ou Eco 92. Neste evento foram reafirmados os
princípios do desenvolvimento sustentável e elaborados vários documentos importantes, como
a Convenção sobre Mudanças Climáticas, a Declaração do Rio de Janeiro sobre o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento, a Convenção sobre a Diversidade Biológica, a Declaração de
Princípios sobre Florestas e a Agenda 21.
Assim, quando o debate ambiental surgiu enfático globalmente, a atividade turística já
aparecia, duas décadas antes, em diversos países como uma das principais alternativas
econômicas. A evolução do turismo observada, após a Segunda Guerra Mundial, intensificou-
se na década de 1960, quando eclodiu o que foi, posteriormente, denominado turismo
massivo. Já naquele momento alguns autores reconheciam na atividade a geração de impactos
negativos (RUSCHMANN, 1997), deixando clara a ausência de práticas voltadas à
conservação do meio ambiente.
As primeiras discussões sobre a “gestão de turistas” ocorreram no início dos anos de
1970. Segundo Neiman e Rabinovicci (2010), a acelerada expansão do turismo de massa
desencadeou uma série de impactos nos destinos turísticos, ao mesmo tempo em que os
movimentos ambientalistas reivindicavam nova postura dos setores da economia. A temática
passou anos mais tarde, a ser debatida na Comissão Mundial de Meio Ambiente – CMMAD,
criada em 1983 no âmbito da Organização das Nações Unidas – ONU, de onde surgiu a
acepção de turismo verde, que, na década de 1990, ampliou-se para a noção de turismo
sustentável (BRASIL, 2008).
No turismo, a sustentabilidade recai sobre a necessidade de se gerenciar os impactos
ambientais e socioeconômicos promovidos pelos envolvidos na atividade.
Assim, o conceito de turismo sustentável foi desenvolvido a partir dos princípios do
desenvolvimento sustentável (SWARBROOKE, 2000), tendo como intuito aumentar o
entretenimento dos visitantes e os benefícios locais e, ao mesmo tempo, diminuir os impactos
nocivos sobre os recursos naturais e sobre a população local (OMT, 2003).
A atividade turística quando assim praticada pode ser considerada como estratégia
alternativa para desenvolvimento responsável, pois tem potencial para valorizar tradições e

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relações sociais, conservar os recursos naturais e gerar emprego e renda para as populações
locais (PELLIN, 2006).

Turismo – contextualização

A crise ambiental vem alcançando níveis alarmantes e a busca por soluções para
minimizar a degradação da natureza faz-se necessária e urgente. A explosão demográfica, a
intensa urbanização e o atual padrão de consumo da sociedade capitalista são apontados como
responsáveis pela degradação dos recursos naturais.
Neste contexto, o turismo, assim como as outras atividades econômicas, produz
alterações no meio onde está inserido, pois condiciona a ocupação do espaço, a apropriação
do meio ambiente, o envolvimento entre populações receptoras e visitantes, potencializando
modificações nas demais atividades humanas e na geração de impactos negativos aos
ecossistemas naturais.
A atividade turística tem se destacado na economia da sociedade contemporânea,
devido às elevadas cifras que movimenta no mercado mundial, sendo apontado por diversos
autores como a resolução para grande parte dos problemas socioambientais da humanidade
(OMT, 1999; 2003; BRUNA, 2006). E embora a quase totalidade das análises do turismo
possuam uma visão simplista e pouco profunda do fenômeno e considerem apenas aspectos
quantitativos, especialmente econômicos, a atividade turística se bem planejada e executada
pode sim ser considerada estratégica para a conservação e preservação ambiental.
Ainda que os impactos negativos socioculturais e ambientais da atividade sejam
evidentes, considera-se que sejam inerentes a todas as atividades humanas e seus
desdobramentos econômicos. Mas, todavia, quando comparado a outras atividades antrópicas,
o turismo apresenta condições de contribuir de forma positiva para o desenvolvimento local e
regional, colaborando inclusive, em alguns casos, para a conservação ambiental (GRANADO
et al., 2011).

Legislação Ambiental – breve análise

O crescimento da contextualização dos elementos ambientais sob a luz da legislação


denota a evolução de corpo teórico de discussão e levantamento de dados para discussões

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mais aprofundadas no Brasil. Pode-se então considerar o aumento da base de dados e
informações como uma evolução em um país tido como “sem memória” ou com pouca
capacidade de levantamento, propagação e arregimentação de sua base informacional para
tomadas de decisão nas esferas pública e privada.
Não raro os maiores problemas quando o assunto é meio ambiente relacionam-se com
a ação antrópica, obviamente esse é o veículo que enceta as ações de montagem, discussão,
formalização e aplicação da legislação ambiental.
O fato é que após dezenas de séculos de ações antrópicas poucos ambientes ainda
permanecem em seu estado original e considerando que os sistemas produtivos introduzidos
nos mais diversos biomas brasileiros trazem em seu cerne a forma predatória, a ausência de
técnicas de manejo e uso do solo e com o agravante de exceder a capacidade de suporte
natural do ecossistema tem-se então os mais diversos cenários de deterioração ambiental e por
consequente os diversos tipos e extensões de impactos ambientais tanto de ordem reversíveis
quanto irreversíveis (SILVA et. al 2012, PEREIRA e TRENDEZINI, 2013).
Considerando tais apontamentos se faz mister tecer breve consideração a respeito do
conjunto de Leis, Medidas Provisórias, Decretos-lei entre outros como modo de ilustrar a
evolução da Legislação Ambiental no país.
Um dos pilares do atual estado da Legislação Ambiental nacional foi o marco
referencial do artigo 225 da Constituição Federal de 1988. Desde então um cabedal legislativo
foi incrementado culminando no atual estado da arte em termos de regramento. O histórico do
conjunto de leis apresentou-se do seguinte modo:

Lei Nº 12305/2010 - "Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605,
de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências."
Lei Nº 11428/2006 - "Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação ativa do Bioma
Mata Atlântica, e dá outras providências"
Lei Nº 11284/2006 - “Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção
sustentável; institui, na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, o Serviço Florestal
Brasileiro - SFB; cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal - FNDF; altera as
Leis nos 10.683, de 28 de maio de 2003, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998, 4.771, de 15 de setembro de 1965, 6.938, de 31 de agosto de 1981, e
6.015, de 31 de dezembro de 1973; e dá outras providências.”

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Lei Nº 10650/2003 - "Dispõe sobre o acesso público aos dados e informações existentes nos
órgãos e entidades integrantes do Sisnama."
Lei Nº 10410/2002 - Artigo 4º - "Cria e disciplina a carreira de Especialista em Meio
Ambiente
Lei Nº 9985/2000 - "Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição
Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras
providências"
Lei Nº 9984/2000 - "Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas - ANA, entidade
federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências."
Lei Nº 9966/2000 - "Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição
causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob
jurisdição nacional e dá outras providências".
Lei Nº 10165/2000 - Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental - "Altera a Lei no 6.938, de
31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências."
Lei Nº 9795/1999 - Lei de Educação Ambiental - "Dispõe sobre a educação ambiental,
institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências"
Lei Nº 9605/1998 - Lei dos Crimes Ambientais - "Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências"
Lei Nº 9433/1997 - "Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da
Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que
modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989."
Lei Nº 8974/1995 - "Regulamenta os incisos II e V do § 1º do art. 225 da Constituição
Federal, estabelece normas para o uso das técnicas de engenharia genética e liberação no
meio ambiente de organismos geneticamente modificados, autoriza o Poder Executivo a
criar, no âmbito da Presidência da República, a Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança, e dá outras providências"
Lei Nº 8666/1993 - "Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui

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normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências"
Lei Nº 8112/1990 - "Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União,
das autarquias e das fundações públicas federais"
Lei Nº 8005/1990 - "Dispõe sobre a cobrança e a atualização dos créditos do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e dá outras
providências"
Lei Nº 7803/1989 - "Altera a redação da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e revoga
as Leis nº 6.535, de 15 de junho de 1978, e 7.511, de 7 de julho de 1986."
Lei Nº 7802/1989 - "Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e
rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a
utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro,
a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e
afins, e dá outras providências"
Lei Nº 7754/1989 - "Estabelece medidas para proteção das florestas existentes nas nascentes
dos rios e dá outras providências."
Lei Nº 7661/1988 - "Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e dá outras
providências".
Lei Nº 7653/1988 - "Altera a redação dos arts. 18, 27, 33 e 34 da Lei nº 5197, de 3 de
janeiro de 1967, que dispõe sobre a proteção à fauna, e dá outras providências"
Lei Nº 7551/1986 - "Altera dispositivos da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, que
institui o novo Código Florestal."
Lei Nº 6938/1981 - "Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências"
Lei Nº 6766/1979 - "Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras
Providências."
Lei Nº 5870/1973 - "Acrescenta alínea ao artigo 26 da Lei nº 4.771, de 15 de setembro 1965,
que institui o novo Código Florestal."
Lei Nº 5868/1972 - "Cria o Sistema Nacional de Cadastro Rural, e dá outras providências."
Lei Nº 5197/1967 - "Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras providências"
Lei Nº 5106/1966 - "Dispõe sobre os incentivos fiscais concedidos a empreendimentos
florestais."

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Lei Nº 4771/1965 - "Institui o novo Código Florestal"
Quadro 1: Conjunto de Leis Ambientais Nacionais
Fonte: Brasil, 2015a.

Observe-se que o conjunto de Leis ambientais evoluiu de modo consistente ao longo


dos anos, ao se acrescer a esse conjunto os decretos tem-se um panorama mais amplo de
discussão, como segue:

Decreto Nº 6792/2009 - "Altera e acresce dispositivos ao Decreto no 99.274, de 6 de junho


de 1990, para dispor sobre a composição e funcionamento do Conselho Nacional do Meio
Ambiente - CONAMA."
Decreto Não numerado/2008 - "Institui a Comissão Gestora do Plano Amazônia
Sustentável."
Decreto Nº 6686/2008 - "Altera e acresce dispositivos ao Decreto no 6.514, de 22 de julho
de 2008, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente e
estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações."
Decreto Nº 6514/2008 - "Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio
ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá
outras providências."
Decreto Nº 6469/2008 - "Adota a Recomendação no 007, de 28 de maio de 2008, do
Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA."
Decreto Nº 5975/2006 - "Regulamenta os arts. 12, parte final, 15, 16, 19, 20 e 21 da Lei no
4.771, de 15 de setembro de 1965, o art. 4o, inciso III, da Lei no 6.938, de 31 de agosto de
1981, o art. 2o da Lei no 10.650, de 16 de abril de 2003, altera e acrescenta dispositivos aos
Decretos nos 3.179, de 21 de setembro de 1999, e 3.420, de 20 de abril de 2000, e dá outras
providências."
Decreto Nº 5940/2006 - "Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos
órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a
sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá

CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 4, p. 4-19, jan/jun. 2015. Página 13
outras providências"
Decreto Nº 5875/2006 - "Adota a Recomendação no 003, de 22 de fevereiro de 2006, do
Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA."
Decreto Nº 5300/2004 - "Regulamenta a Lei no 7.661, de 16 de maio de 1988, que institui o
Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro - PNGC, dispõe sobre regras de uso e ocupação
da zona costeira e estabelece critérios de gestão da orla marítima, e dá outras providências."
Decreto Nº 4613/2003 - "Regulamenta o Conselho Nacional de Recursos Hídricos, e dá
outras providências."
Decreto Não numerado/2003 - "Institui o Dia Nacional do Cerrado, e dá outras
providências." – Data da legislação: 20/08/2003 - Publicação DOU, de 21/08/2003
Decreto Não numerado/2003 - "Institui o Dia Nacional da Caatinga, e dá outras
providências."
Decreto Nº 4382/2002 - "Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e
administração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR."
Decreto Nº 4340/2002 - "Regulamenta artigos da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, que
dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, e dá
outras providências."
Decreto Nº 4339/2002 - "Institui princípios e diretrizes para a implementação da Política
Nacional da Biodiversidade"
Decreto Nº 4136/2002 - "Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às infrações às
regras de prevenção, controle e fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e
outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional, prevista na Lei no
9.966, de 28 de abril de 2000, e dá outras providências."
Decreto Nº 4074/2002 - "Regulamenta a Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe
sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o
armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a
exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle,
a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras
providências"
Decreto Nº 4024/2001 - "Estabelece critérios e procedimentos para implantação ou
financiamento de obras de infraestrutura hídrica com recursos financeiros da União e dá

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outras providências."
Decreto Nº 3942/2001 - "Dá nova redação aos arts. 4º, 5º, 6º, 7º, 10 e 11 do Decreto Nº
99274, de 6 de junho de 1990."
Decreto Nº 3179/1999 - "Regulamenta a Lei nº 9605/98 (Crimes Ambientais) - Dispõe sobre
a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente"
Decreto Nº 2661/1998 - "Regulamenta o parágrafo único do art. 27 da Lei nº 4.771, de 15 de
setembro de 1965 (código florestal), mediante o estabelecimento de normas de precaução
relativas ao emprego do fogo em práticas agropastoris e florestais, e dá outras providências."
Decreto Nº 2120/1997 - "Dá nova redação aos arts. 5º, 6º, 10 e 11 do Decreto nº 99.274, de 6
de junho de 1990, que regulamenta as Leis nº 6.902, de 27 de abril de 1981, e 6.938, de 31
de agosto de 1981"
Decreto Nº 1922/1996 - "Dispõe sobre o reconhecimento das Reservas Particulares do
Patrimônio Natural, e dá outras providências."
Decreto Nº 1298/1994 - "Aprova o Regulamento das Florestas Nacionais, e dá outras
providências."
Decreto Nº 750/1993 - "Dispõe sobre o corte, a exploração e a supressão de vegetação
primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica, e dá outras
providências."
Decreto Nº 99274/1990 - "Regulamenta a Lei nº 6.902, de 27 de abril de 1981, e a Lei nº
6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõem, respectivamente sobre a criação de Estações
Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e
dá outras providências"
Decreto Nº 97507/1989 - "Dispõe sobre licenciamento de atividade mineral, o uso do
mercúrio metálico e do cianeto em áreas de extração de ouro, e dá outras providências.
(Antiga CONAMA Nº 08/1988)"
Quadro 2: Conjunto de Decretos “Ambientais”
Fonte: Brasil, 2015b.

Poder-se-ia acrescer a esses quadros Medidas Provisórias, Instruções Normativas,


Portarias entre diversos outros documentos, mas esse conjunto apresentado já é suficiente para
ilustrar que de modo instrumental o Brasil encetou um conjunto de regulamentações até certo
ponto indelével no contexto ambiental.

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Uma clara demonstração da evolução em termos legislativos no país – ao menos em
tese - foi a criação do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Esse órgão tem poder consultivo e deliberativo junto ao Sistema Nacional do Meio
Ambiente (SISNAMA) e foi instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política
Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto 99.274/90.
O CONAMA é composto por Plenário, CIPAM, Grupos Assessores, Câmaras Técnicas
e Grupos de Trabalho. O Conselho é presidido pelo Ministro do Meio Ambiente e sua
Secretaria Executiva é exercida pelo Secretário-Executivo do MMA sendo representado pelos
cinco setores: (a) Órgãos federais, (b) Estaduais; (c) Municipais; (d) Setor empresarial; e (e)
Sociedade civil (BRASIL, 2015c).
Dentro desse contexto a criação de tal órgão seria inimaginável algumas décadas atrás.
Seja por pressão social, alterações nas condições de demanda, observação do atual estado de
degradação do meio ambiente ou quaisquer outros fatores isolados ou combinados, o fato é
que tanto o conjunto legislativo quanto o fenômeno turístico alteraram-se sobretudo nas
últimas duas décadas, contudo, resta-nos saber se com a velocidade e efetividade necessárias
para reversão do atual quadro sócio, econômico e ambiental vigente.

Análise e Considerações

O Brasil possuí um conjunto moderno de Leis e regulamentações mas, com


capacidade de execução que merece observação. O senso comum aponta como responsáveis
por essa situação o pequeno contingente de pessoas capazes de executar a legislação de modo
efetivo, porém possivelmente essa alegação seja apenas a ponta do iceberg.
Itens como corrupção, lobby disforme, foco exclusivamente econômico, ausência de
planejamento e descaso são itens que merecem papel de destaque diante do atual quadro
ambiental que podem ao longo da história ter culminado, por exemplo, no desaparelhamento
dos órgãos públicos, burocracia excessiva, erros crassos de gestão e concessões duvidosas
entre tantos outros descalabros que a tempos tem elevado as chances de catástrofes
ambientais, algumas inclusive irreversíveis.
Ainda a título de exemplo vale explanar uma das competências explícita do CONAMA
que é a de definir quando julgar necessário:

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[...] a realização de estudos das alternativas e das possíveis consequências ambientais
de projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e
municipais, bem como às entidades privadas, informações, notadamente as
indispensáveis à apreciação de Estudos Prévios de Impacto Ambiental e respectivos
Relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, em
especial nas áreas consideradas patrimônio nacional (BRASIL, 2015c, s/n).

Se essa competência realmente se estabelecesse como a regra das ações no âmbito


público e privado ter-se-ia a contramão da realidade hoje experimentada em termos de
qualidade de vida advinda não mais do consumo e sim do ambiente natural.
O Turismo pode ser um aliado na questão ambiental quando considerado do ponto de
vista moderno em sua total acepção pois, a visão da área como elemento vinculado
exclusivamente ao econômico é tão ultrapassada quanto rasa. A análise do desenvolvimento
turístico em seu real sentido tem sido vilipendiada enquanto fenômeno social por
enquadramento precipitado a movimentos exclusivamente de massa ou ainda associado a uma
horda vestindo roupas floridas e municiados de câmaras fotográficas e dinheiro no bolso que
teoricamente os dota do direito de exercer força destruidora do espaço que visitam
transformando tudo em mercadoria.
O cumprimento da legislação ambiental pode-se fazer valer através da correta
implementação nos corredores turísticos e nos destinos finais da educação ambiental e
conscientização do turista como responsável pela preservação e com poder de fiscalização e
observação da adequação dos ambientes turísticos ao conjunto de regras preconizado na
legislação ambiental.
De modo ilustrativo destinos como Bonito, Miranda, Corumbá, Jardim entre outros
que fazem parte ou estão no entorno pantaneiro tem sofrido alterações antrópicas danosas e de
modo acelerado, porém a instituição e fiscalização por exemplo, da capacidade de carga dos
destinos e o controle de acesso de turistas são reflexos que apesar de apresentarem seus
gargalos significam evolução no contexto ambiental e a legislação ambiental também pode ser
“fiscalizada” pelo usuário cujo acesso à informação lhe permite premência no trato daquilo
que é público ou privado.
A conservação e preservação ambiental do ponto de vista do fenômeno turístico até
certo ponto é fruto da junção de três elementos: atratividade da localidade, legislação
ambiental e desenvolvimento sustentável. Nesse contexto um caminho possível de junção de
forças passaria pela promoção de ações de alterações positivas no meio ambiente através dos
esforços de vários atores ao invés de toda a carga ser colocada sob responsabilidade exclusiva
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do governo, como por exemplo, o sistema de voucher ou controle de carga na gruta do Lago
azul em Bonito.
Aponta-se que a legislação ambiental brasileira é moderna, com um arcabouço
legislativo suficientemente amplo para fomentar a compreensão e direcionamento das ações
de toda a sociedade em prol do uso sustentável dos recursos naturais, a fim de promover
desenvolvimento socioeconômico viável e ambientalmente correto.
As instâncias legislativas competentes e os setores que trabalham o Turismo poderiam
partir do princípio da responsabilidade conjunta ao invés de observar-se apenas os aspectos
punitivos e agirem em prol de ações conservacionistas, afinal em última instância seremos
cobrados de modo mais ou menos severo pelos danos causados ao ambiente natural seja por
ação ou por omissão.

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Recebido: 08/09/2015
Received: 08/09/2015
Aprovado: 01/10/2015
Approved: 01/10/2015

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