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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

CRISTIANE ADRIANA BIONDO HEDLER

CARACTERIZAÇÃO ENTOMOLÓGICA E EPIDEMIOLÓGICA DO


LUTZOMYIA LONGIPALPIS NA CIDADE DE MEDIANEIRA-
PR: VIGILÂNCIA PREVENTIVA EM RELAÇÃO À LEISHMANIOSE
VISCERAL CANINA (LVC)

FOZ DO IGUAÇU
2017
CRISTIANE ADRIANA BIONDO HEDLER

CARACTERIZAÇÃO ENTOMOLÓGICA E EPIDEMIOLÓGICA DO

LUTZOMYIA LONGIPALPIS NA CIDADE DE MEDIANEIRA-

PR: VIGILÂNCIA PREVENTIVA EM RELAÇÃO À LEISHMANIOSE

VISCERAL CANINA (LVC)

Trabalho de conclusão de curso

apresentado como requisito para

obtenção do título de bacharel em

Medicina Veterinária.

Orientador Robson Delai

FOZ DO IGUAÇU

2017
AGRADECIMENTOS

Agradeço infinitamente à Deus, por ter me direcionado no caminho certo, e por não ter

me abandonado nos momentos mais difìceis do processo para a concretização da minha

pesquisa e por ter colocado em meu caminho todas as pessoas certas que pudessem me

ajudar a resolver todos as dificuldades que surgiram.

Aos responsáveis pelo Centro De Controle De Zoonoses (CCZ) de Foz Do Iguaçu, por

todo apoio dedicado através do empréstimo das armadilhas, identificação dos insetos e

por todo tempo dedicado à minha pesquisa:

Carlos Eduardo de Santi - Chefe de divisão vigilância e controle de zoonoses;

Jean Avemir Rios - Responsável técnico pelo programa e controle de vetores do centro

de controle de zoonoses;

Sandro Roberto Galvão - Técnico de zoonoses do centro de controle de zoonoses;

Rosinei Kafka - Responsável técnico pelo laboratório do centro de controle de

zoonoses.

Ao Mestre André Leandro por ter me ajudado a entrar e a entender o mundo da

pesquisa, e por ter me apresentado o fascinante mundo das zoonoses, vetores e saúde

pública, pelas dicas, apoio e conhecimento compartilhado.

À Laura Arnt, Médica Veterinária atual da Prefeitura Municipal de Medianeira e

professora, por ter agilizado todo o processo burocrático necessário para a realização da

pesquisa, juntamente com a Secretaria de Saúde da cidade, que me apoiou à fazer a

pesquisa na cidade.

Ao meu orientador Robson Delai que esteve presente no processo de execução do artigo

e pela confiança depositada durante todo o processo do trabalho.


TÍTULO: Caracterização entomológica e epidemiológica do Lutzomyia Longipalpis na

cidade de Medianeira- PR: vigilância preventiva em relação à leishmaniose visceral

canina (LVC).

TÍTULO CORRENTE: Caracterização entomológica e epidemiológica do

Lutzomyia Longipalpis na cidade de Medianeira- PR

Cristiane Adriana Biondo Hedler1, Robson Delai2


1
Curso de Medicina Veterinária, Centro Universitário Dinâmica das Cataratas, Av.

Paraná, 5661- Vila A - Foz do Iguaçu, PR, Brasil

cryshedler2712@gmail.com. +55 45 99937-7210

2...................................

RESUMO

Introdução: A leishmaniose visceral é uma parasitose importante re-emergente

encontrada em todo o mundo, especialmente em países tropicais. No Paraná, a cidade

com maior incidência da leishmaniose visceral canina é Foz do Iguaçu, que está a pouco

mais de 75 km de Medianeira, esta, ainda não possui casos autóctones da doença.

Métodos: O objetivo da pesquisa foi determinar entomológica e epidemiologicamente a

prevalência do flebotomíneo Lutzomyia Longipalpis, vetor da leishmaniose visceral

canina, na cidade de Medianeira, Oeste do Paraná, através da captura dos mesmos feitos

com armadilhas do tipo CDC.


Resultado: Dentre todas as coletas realizadas, nenhum flebótomo foi capturado, o que

não descarta a presença do mesmo, pois durante as coletas houve vários dias de

temperatura muito baixa e a incidência de chuva foi bem elevada.

Conclusão: Com base nos resultados obtidos, Medianeira foi considerada de baixo

risco para leishmaniose visceral canina, mas novas coletas devem ser efetuadas, para

confirmação.

Palavra Chave: Leishmania sp., Flebotomíneo, Oeste do Paraná.

ABSTRACT

Introduction: Visceral leishmaniasis is an important re-emergent parasitosis found

throughout the world, especially in tropical countries. In Paraná, the city with the

highest incidence of canine visceral leishmaniasis is Foz do Iguaçu, which is more than

75 km from Medianeira, isn't does have autochthonous cases of the disease.

Methods: The objective of the study was to determine the prevalence of phlebotomine

Lutzomyia longipalpis, a vector of canine visceral leishmaniasis, in city of Medianeira,

Paraná Western, Brazil, through the capture of traps made with CDC traps.

Results: Among all the collected samples, no sandflies were captured, which don't rule

out the presence of sandflies, because during the collection there were several days of

very low temperature and rainfall was high.

Conclusion: Based on the results obtained, Medianeira was considered low risk for

canine visceral leishmaniasis, but new collections should be performed for

confirmation.

Key words: Leishmania sp., Phlebotomine, Western Paraná.


INTRODUÇÃO

A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) ou Calazar é uma doença sistêmica, crônica,

grave, infecciosa, não contagiosa de origem parasitária vetorial, intracelular obrigatório,

que atinge as células do sistema mononuclear fagocitário do homem e animais, que

acometem vários órgão internos, sendo os mais afetados o baço, fígado, linfonodos,

medula óssea e pele (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2003) . Causada pelo protozoário


1

Leishmania sp., da família Trypanosomatidae e ordem Trypanosomatida, sendo que L.

donovani e a L.infantum são as principais espécies responsáveis pela leishmaniose

visceral (calazar) (BRASIL, 2006; BRUM et al. 2007; IKEDA -GARCIA;

MARCONDES, 2007) . É transmitida por um flebotomíneo conhecido como Lutzomyia


2

longipalpis, um parasitária vetorial, popularmente chamado de “mosquito palha”,

“birigui” ou “mosquito-pólvora”, onde somente as fêmeas são capazes de fazer o

repasto sanguìneo (BRUM et al, 2007; RIBEIRO, 2007) . Possui caráter zoonótico,
2

tendo diversas espécies animais como reservatório, a principal é a canina (DESJEUX,

2003) .
3

Por ser uma doença multissistêmica, seus sinais são bem variados e inespecíficos em

cães. Os sinais clínicos comuns em cães com leishmaniose visceral canina (LVC) são

alterações cutâneas, como pêlo opaco, prurido, alopecia, áreas de hiperqueratose e

nódulos intradérmicos. Sinais como apatia, linfoadenomegalia, hepato e

esplenomegalia, onicogrifose, emaciação, anemia, além de sinais oculares e

emagrecimento também são notados (FEITOSA et al., 2000) . Porém, a maioria dos
4

cães infectados não apresentam nenhum sintoma (SIDERIS et al., 1999) . 4

De acordo com a Organização mundial de Saúde, a leishmaniose visceral canina (LVC)

é uma das seis maiores epidemias de origem parasitária do mundo em franca expansão.

É uma parasitose re-emergente de grande importância para todo o mundo, em particular


nos países tropicais. A doença é endêmica em todo o país, mais de 350 milhões de

pessoas que vivem em áreas de risco são acometidas, é endêmica em 98 países, 90% dos

casos de leishmaniose visceral estão concentrados no Brasil, Etiópia, Índia, Bangladesh,

Sudão e Sudão do Sul. (ALVAR et al., 2012; WHO, 2012) . 5

A zoonose existe em 12 países da América Latina, sendo que 96% destes ocorreram no

Brasil (OPAS, 2015) . O cão é o principal reservatório da doença e assume papel


6

importante na epidemiologia, uma vez que 80% dos mesmos se mantêm

assintomáticos (SILVA et al., 2005; READY, 2014) . Servem como fonte de infecção
7

para o vetor e, muitas vezes, deixam de ser identificados dentre uma população devido à

ausência de sintomas, ou então, em função de resultados falso-negativos nos exames

sorológicos (BANETH et al., 2008) .5

Em felinos, algumas pesquisas em áreas endêmicas demonstraram que essa espécie

animal pode se infectar e desenvolver sintomas da doença (VIDES et al., 2011;

SOBRINHO et al., 2012) . Os sintomas incluem perda de peso, linfadenopatia, alopecia,


5

descamação cutânea, dermatite úlcero-crostosa, dermatite nodular, além de distúrbios

digestivos, respiratórios, hepáticos e esplênicos (ABDEEN, 2008; SILVA et al., 2010 et

al.) . A resposta imune à infecção por leishmania sp. é diferente da observada em cães,
5

por isso a leishmaniose não assume importância epidemiológica nesta espécie. O que se

acredita até o momento, é que eles tem certo grau de resistência natural à enfermidade

que possivelmente esteja relacionada a fatores genéticos (SERRANO et al., 2008) . No


8

que diz respeito ao papel do gato na doença, é que eles possam atuar como reservatórios

secundários da leishmaniose visceral (LV) (GRAMICCIA; GRADONNI, 2005;

SOLANO-GALLEGO et al., 2007) . 5

Em humanos, afetam principalmente as pessoas mais pobres e com maior dificuldade de

acesso aos serviços de saúde. A região nordeste tem os maiores índices da doença sendo
considerada endêmica com episódios de epidemia, principalmente na zona urbana

(BATISTA et al., 2014) . É uma doença de notificação obrigatória que causa grande
9

impacto na saúde pública, por conta de fatores de risco ambiental, como mudanças

ambientais e climáticas, migração em massa, urbanização, desmatamento, e também

riscos individuais, tais como HIV, desnutrição, genética e outros fatores como redução

dos investimentos em saúde, descontinuidade das ações de controle, adaptação do vetor

aos ambientes modificados pelo homem, falta de saneamento básico, faz com que se

crie condições favoráveis para a emergência e reemergência da doença (IBGE) . 10

O Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) , afirma que em


11

humanos, cerca de 4.000 casos de leishmaniose visceral é diagnosticada por ano com

uma taxa de mortalidade de 7% e em casos não tratados, a morte chega a 90%.

No Brasil, está distribuídas em 21 estados, atingindo as cinco regiões brasileiras (DE

SIQUEIRA, 2012) . É endêmica nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste


7

(SILVA et al., 2012; BATISTA et al., 2014) . Na região sul, foi notificado o primeiro
7

caso de leishmaniose visceral em 2008 no Rio Grande do Sul, na cidade de São Borja

(CEVS/RS) . 12

Já no Paraná, o primeiro caso de leishmaniose visceral (LV) em humanos com óbito, foi

registrado em 2015, na cidade Foz do Iguaçu. O Paraná já estava em alerta por conta da

doença desde 2012, quando a Argentina notificou o Estado sobre a confirmação de

casos em humanos perto da região da tríplice fronteira (Agência de Notícias do

Paraná) . De acordo com a 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, desde 2015 foram
13

registrados 12 casos de LV em humanos, 04 desses com registro de óbito.

Na região oeste do Paraná, município de Foz do Iguaçu, localizado aproximadamente a

75 km de Medianeira, a leishmaniose visceral canina (LVC) é considerada endêmica,

colocando os municípios em alerta, pois esta zoonose pode ter consequências muito
graves, sendo uma doença de importância em saúde pública. (CCZ dados não

publicados).

Tendo em vista o tamanho do impacto que esta patologia causa à saúde pública,

medidas de controle devem ser tomadas.

Por haver um aumento considerável de casos humanos e em cães, a vigilância ativa

pode ser muito útil para prevenir e manter o mundo com controle sobre a doença

(JESUS; ARAÚJO, 2007) . 3

Este trabalho caracterizou entomológica e epidemiologicamente a leishmaniose visceral

canina na cidade Medianeira no estado do Paraná, através da coleta dos flebotomíneos

feito sob a técnica de armadilhamento, com armadilhas do tipo CDC, na área urbana e

rural do município.

A pesquisa foi realizada no Oeste Paranaense, no município de Medianeira, que situa-se

a 25º 17' 40", latitude sul de 54º 05' e 30" de longitude oeste (figura 1). A distância

terrestre em relação a capital do Estado, Curitiba, é de 580 km. Está a 402 mts acima do

nível do mar, o clima é subtropical úmido com temperatura média anual de 20°C e o

bioma é Mata Atlântica. Ao norte, limita-se com os municípios de Missal, ao oeste faz

fronteira com São Miguel do Iguaçu, ao sul com o município de Serranópolis do Iguaçu

e à leste com o município de Matelândia. Medianeira está em média 75 Km de Foz do

Iguaçu. A população em 2017 está estimada em 45.586 habitantes, área da unidade

territorial – 2015: 328,732 km² (0,2% população do estado), composta por 12 bairros

(IBGE, 2010) . 14
Figura 1 - Mapa demonstrativo da cidade de Medianeira-Pr. Fonte: IBGE.

MÉTODOS

Realizou-se as capturas de flebotomíneos peridomiciliar de todo perímetro urbano e

rural da cidade de Medianeira. Locais com acúmulo de materiais onde o flebotomíneo

pudesse se esconder foram levados consideração, como domicílios com acúmulo de

matéria orgânica, presença de galinheiros e animais domésticos, currais, canis, solo com

excesso de umidade provocada pelo descarte de águas de uso cotidiano e pelo

sombreado das árvores.

As coletas de flebotomíneos foram realizadas durante 5 meses, de 23 de maio a 02 de

junho e de 24 de setembro a 19 de outubro de 2017, com intervalo entre julho e agosto,

devido ao inverno chuvoso e rigoroso neste período. Em peridomicílio, das 16 hrs às 05

hrs houve um total de 172,5 horas de coleta por armadilha em todo o período.

Nas coletas foram utilizadas quatro armadilhas luminosas tipo CDC (Center for Disease

Control light trap) (Sudia & Chamberlain, 1962) (figura 2).


Figura 2 - Armadilha tipo CDC (Center for Disease Control light trap).

Após ter feito a coleta, os insetos capturados foram sacrificados com clorofórmio e

encaminhado até o CCZ do município de Foz do Iguaçu, onde o responsável pelo setor

de entomologia fez a classificação entomológica dos insetos para verificação da

incidência do flebotomíneo Lutzomyia longipalpis (figura 3).

Figura 3 - Classificação entomológica dos insetos para verificação da incidência do

flebotomíneo Lutzomyia longipalpis


Somente a espécie Lutzomyia longipalpis, vetor da leishmaniose visceral canina, foi

objeto do estudo, outras espécies foram desconsideradas.

Os dados de temperatura e umidade relativa do ar (URA) foram coletados diariamente.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Houve um aumento significativo de casos humanos e de cães em todo o território

mundial, e a vigilância ativa pode ser muito útil para prevenir e manter um estado livre

da doença (JESUS; ARAUJO, 2007) . 3

Dentre os onze bairros e a zona rural ao qual foram colocadas armadilhas para coleta do

flebótomo Lutzomyia longipalpis, em nenhum houve captura do mesmo.

O fato de não ter capturado o flebotomíneo Lutzomyia longipalpis em nenhuma das

armadilhas, não significa que não há possibilidade de ocorrência do mesmo na cidade de

Medianeira.

Uma vez que a leishmaniose visceral ocorre principalmente em ambientes de secas

prolongadas e com muita frequência; em condições precárias de habitação, com

acentuados processos de urbanização, principalmente, em locais onde há convívio mais

direto entre o homem e os animais domésticos (cães) (MONTEIRO et al., 2005) . 15

O alto índice chuvoso combinado com a baixa temperatura nos dias de coletas, podem

ter contribuído para camuflagem do flebótomo, pois o Lutzomyia longipalpis não gosta

da incidência de ventos e tem predileção por secas prolongadas (NETO, 2003;

WERNECK, 2008).

Desta forma, fazer a vigilância entomológica é uma estratégia para verificar a presença

do mesmo, através de controle e monitoramento durante todos os meses do ano,

principalmente nos meses de maior sazonalidade do flebótomo (BRASIL, 2000) . 10


O trabalho de coletas com armadilhas será efetuado em outros momentos e épocas do

ano, com intuito de detectar a presença do Lutzomyia longipalpis.

Embora não foi encontrado a prevalência do Lutzomyia longipalpis na cidade de

Medianeira, a vigilância é crucial, pois o vetor pode atravessar barreiras geográficas

naturais e transportar o agente infeccioso em novas regiões.

De acordo com os resultados obtidos, sugere-se que Medianeira seja considerada de

baixo risco para leishmaniose visceral canina.

Conflito de interesse

A autora declara não conflito de interesse.

Suporte financeiro

Não houve suporte financeiro.


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10; Acept 2017 March 21].


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Resumo Estruturado: deve condensar os resultados obtidos e as


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Palavras-chaves: 3 a 6 palavras devem ser listados em Inglês,


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Introdução: deve ser curta e destacar os propósitos para o qual o


estudo foi realizado. Apenas quando necessário citar estudos anteriores
de relevância.

Métodos: devem ser suficientemente detalhados para que os leitores e


revisores possam compreender precisamente o que foi feito e permitir
que seja repetido por outros. Técnicas-padrões precisam apenas ser
citadas.

Ética: em caso de experimentos em seres humanos, indicar se os


procedimentos realizados estão em acordo com os padrões éticos do
comitê de experimentação humana responsável (institucional, regional
ou nacional) e com a Declaração de Helsinki de 1964, revisada em
1975, 1983, 1989, 1996 e 2000. Quando do relato de experimentos, em
animais, indicar se seguiu um guia do conselho nacional de pesquisa,
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métodos no subtítulo Considerações Éticas uma declaração de que o
estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética Institucional.

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Dias, EF Oliveira: dados não publicados). Citações no texto devem ser
feitas pelo respectivo número das referências, acima da palavra
correspondente, em ordem numérica crescente, separados por vírgula
ou por hífen quando houver uma sequência sem intervalo. Ex.:
Mundo1,2; Vida30,42,44-50. As referências no fim do manuscrito devem
estar de acordo com o sistema de requisitos uniformes utilizado para
manuscritos enviados para periódicos biomédicos
(Consulte: http://www.nlm.nih.gov/citingmedicine). Os títulos dos
periódicos devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index
Medicus (Consulte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/nlmcatalog/journals).

A responsabilidade pelas citações bibliográficas contidas no texto e na


lista de referências recai exclusivamente sobre os autores.

Alguns exemplos de referências:

1. Citação de Artigos em Geral: Sobrenome seguido das iniciais


dos seis primeiros autores. Para sete ou mais autores, liste os
seis primeiros, seguidos de "et al."), título completo do artigo
(no idioma original), título abreviado do periódico (pode ser
encontrado
Em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/nlmcatalog/journals), ano de
publicação, volume (número), páginas inicial e final abreviada.

Exemplo 1: Petitti DB, Crooks VC, Buckwalter JG, Chiu V. Blood


pressure levels before dementia. Arch Neurol. 2005;62(1):112-6.

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and factors associated with Chagas disease in an endemic area in
northeastern Brazil. Rev Soc Bras Med Trop. 2016;50(1):115-21.

2. Capítulo de livro: Sobrenome seguido das iniciais dos autores


do capítulo, título completo do capítulo, editores, título do livro,
Edição, local de publicação: editor, ano de publicação, páginas
inicial e final do capítulo abreviada.

Exemplo: Blaxter PS, Farnsworth TP. Social health and class


inequalities. In: Carter C, Peel JR, editors. Equalities and inequalities in
health. 2nd ed. London: Academic Press; 1976. p. 165-78.

1. Livro: Sobrenome seguido das iniciais dos autores do livro,


título do livro, edição, local de publicação: editor, ano de
publicação e número de páginas do livro.

Exemplo: Carlson BM. Human embryology and developmental


biology. 4th ed. St. Louis: Mosby; 2009. 541 p.

4. Sites: Nome do autor/organização. Título da página [Internet].


Local de publicação: Nome do editor; Data ou ano de
publicação [atualizado ano mês dia; Citado ano mês dia].
Disponível em: endereço.

Exemplo: Diabetes Australia. Diabetes globally [Internet]. Canberra


ACT: Diabetes Australia; 2012 [updated 2012 June 15; cited 2012 Nov
5]. Available from: http://www.diabetesaustralia.com.au/en/
Understanding-Diabetes/DiabetesGlobally/

5. 5. Dissertação/Tese: A Revista da Sociedade Brasileira de


Medicina Tropical não aceitará a citação de
dissertação/mestrado, teses de doutorado ou similar.

Ilustrações: devem ser submetidas, em arquivos separados, nomeados


apenas com o número das figuras (exemplo: Figura 1; Figura 2). Todas
as figuras devem ter numeração arábica, citadas no texto, pela primeira
vez, em ordem numérica crescente.

Título e Legendas: devem ser digitados com espaçamento duplo no


final do manuscrito.

Dimensões: As dimensões das figuras não devem ultrapassar o limite


de 18cm de largura por 23cm de altura. Veja abaixo a correta
configuração para cada formato de figura:

 Imagens/Fotografias: devem ser obrigatoriamente submetidas


em alta resolução no formato TIFF. Certifique-se que a mesma
foi capturada na resolução mínima de 600 DPI,
preferencialmente entre 900-1200dpi, preparadas utilizando
programa de Editoração de Imagens (Adobe Photoshop, Corel
Photo Paint, etc).
 Gráficos: Devem ser criados usando software estatístico e
devem ser salvos/exportados com a extensão original (.xls,
.xlsx, .wmf, .eps ou .pdf).
 Mapas: devem ser vetorizadas (desenhados) profissionalmente
utilizando os softwares Corel Draw ou Illustrator em alta
resolução.

Tabelas: devem ser digitadas com espaçamento simples, com título


curto e descritivo (acima da tabela) e submetidas em arquivos
separados. Legendas para cada tabela devem aparecer abaixo da
mesma. O significado de todas as siglas e símbolos utilizados na tabela
devem constar no rodapé da tabela. Todas as tabelas devem ter
numeração arábica, citadas no texto, em ordem numérica crescente.
Tabelas não devem ter linhas verticais, e linhas horizontais devem ser
limitadas ao mínimo. Tabelas devem ter no máximo 18cm de largura
por 23cm de altura, fonte Times New Roman, tamanho 9.

Processo de Envio: os artigos submetidos à Revista da Sociedade


Brasileira de Medicina Tropical deverão utilizar apenas a via eletrônica.
Todos os manuscritos deverão ser enviados via internet
para http://mc04.manuscriptcentral.com/rsbmt-scielo, seguindo as
instruções no topo de cada tela. O processo de revisão pelos pares
também será totalmente pela via eletrônica.

Sobre Reenvio e Revisões: a revista diferencia entre: a) manuscritos


que foram rejeitados e b) manuscritos que serão re-avaliados após a
realização das correções que foram solicitadas aos autores.

Reenvio: caso o autor receba uma carta informando que seu trabalho
foi rejeitado e queira que os editores reconsiderem tal decisão, o autor
poderá re-enviá-lo. Neste caso será gerado um novo número para o
manuscrito.

Revisão: caso seja necessário refazer seu manuscrito com base nas
recomendações e sugestões dos revisores, ao devolvê-lo, para uma
segunda análise, por favor, encaminhe o manuscrito revisado e informe
o mesmo número do manuscrito.

Após a Aceitação: Uma vez aceito para publicação, o processo de


publicação inclui os passos abaixo:

1. Formulário de concessão de direitos autorais, fornecido pela


secretaria da revista, deve retornar para a revista assinado pelos
autores.
2. Provas: serão enviadas ao autor responsável, mencionado no
endereço para correspondência, no formato PDF, para que o
texto seja cuidadosamente conferido. Nesta etapa do processo
de edição, não serão permitidas mudanças na estrutura do
manuscrito. Após os autores receberem as provas, deverão
devolvê-las assim que possível.
3. Os artigos aceitos comporão os números impressos obedecendo
ao cronograma em que foram submetidos, revisados e aceitos.
4. Todos os artigos aceitos que ainda não tenham sido impressos
estarão disponíveis on-line enquanto aguardam publicação na
versão impressa (ahead of print).

Custos de Publicação: Não haverá custos de publicação.

A Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical não indica


qualquer tipo de serviços de tradução.

A tradução de todo manuscrito deve ser realizada antes da submissão


do mesmo. A contratação e o pagamento dos serviços de tradução são
de responsabilidade dos autores. Custos de publicação de imagens
coloridas são de responsabilidade dos autores.

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