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PROCEDIMENTOS PARA O USO DO MEMORIAL MODELO

Devem ser rubricadas todas as páginas do memorial, necessitando da assinatura na última página.

Os textos em itálico e vermelho são orientações/dicas para melhor preenchimento deste memorial e
devem ser DELETADOS enquanto o memorial estiver sendo produzido.

As medidas preventivas que não forem exigidas ou aplicadas devem ser DELETADAS deste
memorial para evitar poluição de informações.

Nas medidas exigidas para o projeto, as informações obrigatórias não poderão ser SUPRIMIDAS,
salvo concepção do projeto.

Nos detalhes adicionais, podem ser incluídos imagens meramente ilustrativas de equipamentos a fim
de facilitar o entendimento das instalações.

As instalações preventivas de proteção (item 2) estão em ordem de modo que sistemas compatíveis
sejam descritos próximos para não gerar conflito de informações, não modificar esta ordem.

No item 4.1, o cálculo de separação deve ser realizado no próprio item, evitando que anexos possam
limitar as informações prestadas.

Alguns requisitos podem ser considerados redundantes e repetitivos (como o da cobrança de TRRF
no item 5 e no item 10), porém são extremamente importantes em ambos os itens não devendo ser
negligenciados.

Ao serem preenchidas, as tabelas que contém exemplos devem ter as cores das fontes alteradas de
vermelho para a cor preta.

Verificar que alguns itens não possuem todos os tipos de concepção, apenas os mais utilizados,
como por exemplo, no item "10.2 Da escada" foram descritas as escadas NE, EP com ventilação por
janela e PF com ventilação por dutos, outros modelos devem ser descritos seguindo o mesmo padrão
das existentes. no item "12 Sistema de proteção por hidrantes" foi apresentada apenas a concepção
para sistema elevado, caso o sistema seja enterrado, semi-enterrado ou ao nível do solo, devem ser
feitos todos os ajustes necessários nos sub itens a fim de manter o mesmo padrão lógico.

Alguns sistemas podem ter compatibilização, como é o caso de hidrantes instalados juntos aos
chuveiros automáticos, compartilhando reserva técnica e conjunto de bombas. Outro exemplo é o
sistema de alarme que é instalado junto ao de detecção quando ambos são exigidos. Nesses casos
evitar informações incompatíveis.

PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DAS PRANCHAS

Todas as pranchas devem apresentar o número da ART e serem assinadas, no mínimo, pelo
responsável técnico.

É obrigatória a apresentação das pranchas no formato "A", sendo aceito A0 ou A1 para pranchas com
plantas de implantação (com escala 1:200 ou menores). Para as pranchas de plantas, estas devem
ser apresentadas no máximo em formato A2 (com escala 1:100), salvo situações justificadas.

É obrigatória a apresentação de pranchas com isométricos, para sistemas hidráulicos, em formato e


escala compatível.

É obrigatória a apresentação de pranchas com cortes da edificação com representação da escada


para edificações verticais

As pranchas de detalhes devem ser apresentadas separadas das pranchas de planta baixa.
MEMORIAL DESCRITIVO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

1 DA EDIFICAÇÂO E ÁREAS DE RISCO:

Número da ART do projeto:


Classificação da edificação: (Conforme Tabela 1 da IT Geral)
Grupo Ocupação Divisão Descrição
C Comercial C-2 Comércio com média e alta carga incêndio
Descrição das atividades econômicas da edificação (Conforme cartão CNPJ)
CNAE Descrição
4686-9/xx Comércio atacadista de papel e papelão em bruto e de embalagens

Carga de Incêndio Específica: (Conforme Anexo B da IT Geral)Ex.: 700 MJ/m²


Risco (em MJ/m²): ( ) Baixo - CI < 300 ( ) Médio - 300 < CI < 1200 ( ) Alto - CI > 1200
Projetista:
Classificação da edificação quanto a sua existência:
( ) Em fase de projeto ( ) Construída e possui Projeto ( ) Construída e não possui
(não construída) de Segurança (atualização ou Projeto de Segurança
reforma)
Endereço:
Área total construída: Caso utilize separação de edificações (Riscos Isolados), apresentar
e descrever áreas individualizadas.

Área total do terreno: Altura Real:


Área por pavimento tipo: Altura descendente:
Número de Pavimentos: Número de Blocos:
Descrição do imóvel:
Descrever a concepção construtiva com as informações mais importantes da edificação,
conforme exemplo abaixo:
O imóvel foi/será construído em estrutura de concreto protendido, com pisos antiderrapantes,
cobertura metálica, possuindo 02 pavimentos garagem, 10 pavimentos tipo, laje técnica de
serviço com área de lazer na cobertura.

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2 INSTALAÇÕES PREVENTIVAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
(Marcar com um X o sistema preventivo previsto na edificação, conforme Tabelas 4 e 5 da IT Geral
CBMAL )
Acesso de viatura do Corpo de Bombeiros Detecção de incêndio

Separação entre edificações Alarme de incêndio

Resistência ao fogo dos elementos de


Brigada de incêndio
construção

Controle de material de acabamento Bombeiro Civil

Sinalização de emergência Plano de Emergência contra Incêndio

Iluminação de emergência Compartimentação horizontal

Extintores de Incêndio Compartimentação Vertical

Saídas de emergência Controle de Fumaça

Elevador de emergência (Preencher caso haja mais sistemas)

Chuveiros automáticos (Preencher caso haja mais sistemas)

Hidrantes (Preencher caso haja mais sistemas)

2.1 RISCOS ESPECIAIS

(Marcar com um X a existência de riscos especiais na edificação)

Armazenamento de líquidos inflamáveis Fogos de artifício


Armazenamento de produtos perigosos Vaso sob pressão (caldeira)
Outros (especificar) Outros (especificar)

Consumo de Gás:
Não faz uso Até 45 kg de GLP Central de GLP ou Gás natural

Espaço para carimbos da Análise CBMAL:

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3 ACESSO DE VIATURAS - conforme IT nº 06/2011 CBPMESP

A edificação possui condições mínimas para o acesso de viaturas de bombeiros nas edificações e
áreas de risco, visando o emprego operacional do Corpo de Bombeiros de Alagoas. As vias devem
suportar viaturas com peso de 25.000 Kgf.

Portão de Acesso:
Largura da entrada principal: (No mínimo 4,0 metros)
Altura da entrada principal: (No mínimo 4,5 metros)
Via Interna:
Comprimento da via interna:
Largura da via interna: (No mínimo 6,0 metros)

(Especificar detalhes de retorno nas vias de acesso com extensão superior a 45m)

(Se a edificação possuir acesso direto com o logradouro público sem arruamentos internos deve ser
desmarcado o item no quadro das medidas, porém deve ser justificado que as viaturas do Corpo de
Bombeiros terão fácil acesso pela via pública ao hidrante de recalque da edificação)

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4 SEPARAÇÃO DE EDIFICAÇÕES - conforme IT nº 07/2011 CBPMESP

Esta medida tem como objetivo garantir isolamento de risco de propagação do incêndio por radiação
de calor, convecção de gases quentes e a transmissão de chama, garantindo que o incêndio
proveniente de uma edificação não propague para outra.

4.1 Cálculo do dimensionamento de separação de edificação.

(realizar os cálculos conforme a IT 07 - CBPMESP)

4.2 Resultados das distâncias entre áreas isoladas:

Edificação X Edificação Y Distância de Distância de


Isolamento Calculada Isolamento Real
Ex.: Bloco Ex.: Refeitório 15,00 m 16,00 m
Administrativo

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5 RESISTÊNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO - conforme IT nº 08/2011
CBPMESP

A edificação deve ser construída e possuir elementos estruturais e de compartimentação com


características de resistência e atendimento aos Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF),
para que, em situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural por tempo suficiente para
possibilitar a saída segura das pessoas e o acesso para as operações do Corpo de Bombeiros,
conforme NBR 5628 - ABNT - Componentes construtivos estruturais - Determinação da resistência ao
fogo.

Classificação quanto ao TRRF

Ocupação / Uso Ex.: Residencial Divisão Ex.: A-2


Profundidade do subsolo (hs) Ex.: 3 metros Classe do subsolo Ex.: S1
Altura da Edificação (h) Ex.: 20 metros Classe da altura Ex.: P3
Tempo Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF) Ex.: 60 minutos

(Detalhar os locais com TRRF específicos: ex.: antecâmara, caixas de escadas, dutos, se houver)

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6 CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO E DE REVESTIMENTO (CMAR) - conforme IT
CBPMESP 10/2011

Materiais de revestimento: todo material ou conjunto de materiais empregados nas superfícies dos
elementos construtivos das edificações, tanto nos ambientes internos como nos externos, com
finalidades de atribuir características estéticas, de conforto, de durabilidade etc. Incluem-se como
material de revestimento, os pisos, forros e as proteções térmicas dos elementos estruturais.
O CMAR empregado nas edificações destina-se a estabelecer padrões para o não surgimento de
condições propícias do crescimento e da propagação de incêndios, bem como da geração de fumaça.
Deve ser exigido o CMAR, em razão da ocupação da edificação, e em função da posição dos
materiais de acabamento, materiais de revestimento e materiais termo-acústicos, visando:
a. piso;
b. paredes/divisórias;
c. teto/forro;
As exigências quanto a utilização dos materiais serão requeridas conforme a classificação da Tabela
B, incluindo as disposições estabelecidas nas respectivas Notas genéricas.

Tabela de utilização dos materiais conforme classificação das ocupações


FINALIDADE DO MATERIAL
Piso Parede e divisória Teto e forro
(acabamento1 e (Acabamento2 e (Acabamento e
revestimento) revestimento) revestimento)
GRUPO Classe I, II-A, III-A, Classe I, II-A, III-
A-2 Classe I, II-A, III-A7
DIVISÃO IV-A, V-A8 A, IV-A9

NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – Incluem-se aqui cordões, rodapés e arremates;
2 – Excluem-se aqui portas, janelas, cordões e outros acabamentos decorativos com área inferior a
20% da parede onde estão aplicados;
3 – Somente para líquidos e gases combustíveis e inflamáveis acondicionados;
4 – Exceto edificação térrea;
5 – Obrigatório para todo o grupo F, sendo que a divisão F-7, no que se refere a edificações com
altura superior a 6 metros, será submetida à Comissão Técnica para definição das medidas de
segurança contra incêndio;
6 – Somente para edificações com altura superior a 12 metros;
7 – Exceto para cozinhas que serão Classe I ou II-A;
8 – Exceto para revestimentos que serão Classe I, II-A, III-A ou IV-A;
9 – Exceto para revestimentos que serão Classe I, II-A ou III-A;
10 – Exceto para revestimentos que serão Classe I ou II-A.

NOTA GERAL:
Deverá ser apresentado na solicitação de vistoria, relatório de controle de material de acabamento,
contendo todos os cômodos da edificação, juntamente com o material de piso (acabamento e
revestimento), parede e divisória (acabamento e revestimento), teto e forro (acabamento e
revestimento), descrevendo se o material é incombustível, é anti-chama (nota fiscal e
catálogo/manual do produto), ou se recebeu tratamento (nota fiscal, catálogo/manual do produto e
ART da aplicação do produto com laudo).

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7 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA - conforme NBR 13.434-1-2-3

A sinalização de segurança contra incêndio tem como objetivo reduzir o risco de ocorrência de
incêndio, alertando para os riscos existentes, e garantir que sejam adotadas ações adequadas à
situação de risco, que orientem as ações de combatem e facilitem a localização dos equipamentos e
das rotas de saídas para abandono seguro da edificação em caso de incêndio.

Manutenção das sinalizações de emergência deverá seguir as instruções da NBR 13434.

7.1 DESCRIÇÃO DAS SINALIZAÇÕES

Símbolo: circular
Fundo: branca
7.1.1 Sinalização de proibição Pictograma: preta
Faixa circular e barra diametral: vermelhas

Código / Símbolo Significado Aplicação


Proibido utilizar Nos locais de acesso aos elevadores comuns. Pode ser
04 elevador em caso de complementada pela mensagem "em caso de incêndio não use o
incêndio elevador", quando for o caso

7.1.2 Sinalização de orientação e Símbolo: retangular


Fundo: verde
salvamento Pictograma: fotoluminescente
Código / Símbolo Significado Aplicação
Indicação do sentido (esquerda ou direita) de uma saída de
Saída de
12 emergência, especialmente para ser fixado em colunas .
emergência
Dimensões mínimas: L = 1,5H.
Indicação do sentido (esquerda ou direita) de uma saída de
Saída de
13 emergência.
emergência
Dimensões mínimas: L = 2,0H.
Saída de Indicação de uma saída de emergência a ser afixada acima da
14
emergência porta, para indicar o seu acesso.
Indicação do sentido do acesso a uma saída que não esteja
aparente
Indicação do sentido do uma saída por rampas
Saída de
15 Indicação do sentido da saída na direção vertical (subindo ou
emergência
descendo)
NOTA - A seta indicativa deve ser posicionada de acordo com o
sentido a ser sinalizado.
Indicação do sentido de fuga no interior das escadas Indica
Escada de direita ou esquerda, descendo ou subindo
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emergência O desenho indicativo deve ser posicionado de acordo com o
sentido a ser sinalizado.

Mensagem “SAÍDA” e ou pictograma e ou seta direcional:


fotoluminescente, com altura de letra sempre ≥ 50 mm
Saída de
17 Indicação da saída de emergência, utilizada como
emergência
complementação do pictograma fotoluminescente (seta ou
imagem, ou ambos)

Número do Mensagem indicando número do pavimento.


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pavimento Indicação do pavimento, no interior da escada (patamar)

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Símbolo: quadrado
7.1.3 Sinalização de equipamentos Fundo: vermelha
Pictograma: fotoluminescente
Código / Símbolo Significado Aplicação
Comando Ponto de acionamento de alarme de incêndio
21 manual de Deve vir sempre acompanhado de uma mensagem escrita,
alarme designando o equipamento acionado por aquele ponto

Comando
Ponto de acionamento de bomba de incêndio Deve vir sempre
manual de
21 acompanhado de uma mensagem escrita, designando o
bomba de
equipamento acionado por aquele ponto
incêndio

Extintor de
23 Indicação de localização dos extintores de incêndio
incêndio

Abrigo de
Indicação do abrigo da mangueira de incêndio com ou sem
25 mangueira e
hidrante no seu interior
hidrante

Hidrante de Indicação da localização do hidrante quando instalado fora do


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Incêndio abrigo de mangueiras

7.1.4 Indicação das condições de uso Símbolo: quadrado ou retangular


Fundo: verde
de portas corta-fogo Pictograma: fotoluminescente
Código / Símbolo Significado Aplicação
Instrução de
Indicação da forma de acionamento da barra antipânico
abertura da porta
29 instalada sobre a porta corta-fogo. Pode ser complementada
corta-fogo por
pela mensagem “aperte e empurre”, quando for o caso
barra antipânico

Instruções para Indicação de manutenção da porta corta-fogo


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porta corta-fogo constantemente fechada, instalada quando for o caso

Sinalização nas portas corta fogo, com dizeres:


Informação de
ESCADA PRESSURIZADA na sua face externa, Conforme
31 Escada
item 5.1.6 da NBR14880/2014. Atendendo a padrões e
SAÍDA DE EMERGÊNCIA Pressurizada
cores da NBR 13434-2/2004
ESCADA PRESSURIZADA
Indicação da
lotação máxima Nas entradas dos principais recintos e/ou na entrada da
32 admitida no recinto própria edificação de grupo F. Atendendo a padrões e cores
Lotação Máxima: de reunião de da NBR 13434-2/2004
público
XXX pessoas sentadas

YYY pessoas em pé
A sinalização apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura mínima de 1,80 m, medida
do piso acabado à base da sinalização. A mesma sinalização deve estar distribuída em mais de um
ponto dentro da área de risco, de modo que pelo menos uma delas seja claramente visível de
qualquer posição dentro da área, e devem estar distanciadas entre si em no máximo 15,0 m.

Descrever no campo aplicação à indicação da sinalização utilizada, bem como modificar o símbolo
conforme o sentido a ser sinalizado e tipo de sinalização (equipamentos, orientação e salvamento,
complementares).

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FORMAS GEOMÉTRICAS E DIMENSÕES PARA A SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

As dimensões da sinalização de emergência estão indicadas nas pranchas em conformidade com a


tabela abaixo:

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8 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA - conforme NBR 10.898/2013

A edificação deverá possuir sistema de iluminação de emergência com condições de clarear áreas
escuras de passagens, horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de
controle de restabelecimento de serviços essenciais e normais, na falta de iluminação normal.
Tipo de Sistema:

Conjunto de blocos autônomos


Sistema centralizado com baterias recarregáveis
Sistema centralizado com grupo motogerador com arranque automático

Requisitos do sistema adotado: (NBR 10898/2013, item 4.1).


(Descrever o sistema escolhido)

Quadro de especificações de lâmpadas e luminárias: (NBR 10898/2013, item 4).


Altura do ponto de luz em relação Intensidade máxima do ponto Iluminação ao nível
ao piso - m de luz cd do piso cd/m2

Tipo de luminárias
Tipo de lâmpada
Potencia em watts
Tensão, em volts
Fluxo luminoso nominal, em lumens
Ângulo de dispersão
Vida útil do elemento gerador de luz
Autonomia da Luminária
De acordo com itens 4.7.2, 4.7.5 e Tabela 1 da NBR 10898/2013 da ABNT

Deve assegurar o mínimo de proteção de acordo com a NBR 6146, de forma a ter resistência contra
impacto de água, sem causar danos mecânicos nem o desprendimento da luminária.
A Manutenção do sistema de iluminação de emergência deverá seguir as instruções da NBR 10898.

(A iluminação de balizamento deve ser empregada quando a iluminação natural ou artificial normal não for
suficiente para promover o efeito fotoluminescente da sinalização de emergência, desta forma o profissional
deve detalhar tal sistema)

8.1 DA SINALIZAÇÃO NOTURNA DE OBSTACULOS

Edificação com altura total superior a 30 metros deverão possuir sinalização noturna
de obstáculos.
Aparelhos para sinalização, simples e duplos, para lâmpadas incandescentes de 60
W. Corpo em liga de Alumínio Silício. Globo em Policarbonato prismático rosqueado
ao corpo, disponível nas cores vermelho, amarelo e incolor. Entrada com rosca 3/4”
BSP (GÁS). Parafusos em aço inox. Acabamento em póxi-poliéster na cor cinza.
Ligado ao Gerador conforme item 4.1.3 da NBR10898/2013.

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9 EXTINTORES - conforme NBR 12.693/2013

A sinalização dos extintores deverá atender aos requisitos da NBR 13434-1-2-3 conforme descrito
neste memorial (Sinalização de Emergência).

Os extintores portáteis deverão ser afixados em locais com boa visibilidade e acesso desimpedido.

Os extintores portáteis deverão ser afixados de maneira que nenhuma de suas partes fique acima de
1,60 metros do piso acabado ou abaixo de 0,10 metros do piso acabado, desde que não fiquem
obstruídos e que a visibilidade não fique prejudicada;

Requisitos mínimos de acordo com o risco:


Capacidade Distância máxima a Substância ou agente
Classe do Fogo
extintora mínima ser percorrida extintor
Classe "A" Ex.: 2A Ex.: 25m Ex.: Água Pressurizada
Ex.: 20BC Ex.: 15m Ex.: Pó químico BC
Classe "B ou C"
Ex.: 20BC Ex.: 15m Ex.: Gás Carbonico

Deve haver no mínimo um extintor de incêndio distante a não mais de 5m da porta de acesso da
entrada principal da edificação, entrada do pavimento ou entrada da área de risco, conforme item
5.10 da NBR 12693/2013.

(Descrever mais informações sobre extintores como especificações e imagens meramente


ilustrativas. Podem ser acrescidos mais agentes extintores para uma mesma classe, desde que
compatível.)

(Descrever sobre extintores sobre rodas nos casos de locais de alto risco onde se necessita de alta
vazão, alcance e maior autonomia, de acordo com o item 6.2.6)

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10 SAÍDA DE EMERGÊNCIA - conforme NBR 9077/2001

A edificação deve possuir condições para que sua população possa abandoná-la, em caso de
incêndio, completamente protegida em sua integridade física, bem como permitir o fácil acesso de
auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da população.

Tabela de Classificação
Quanto à ocupação:
Quanto à altura:
Área do maior pavimento:
Quanto às características construtivas:
Número de saídas:
Tipo de escada:
( ) NE - Não enclausurada ( ) EP - Escada Protegida ( ) PF - À prova de fumaça
Tipo de ventilação da escada: Ex.: Balcão, Janelas, Dutos, Pressurizada, ou
não possui (caso a escada seja NE)
Distância máxima a percorrer até a saída:
TRRF dos elementos estruturais:
Tipo de porta corta fogo da escada: P-60

10.1 DO CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DA SAÍDA DE EMEGÊNCIA

A largura das saídas deve ser dimensionada em função do número de pessoas que por elas deva
transitar, observados os seguintes critérios:
a) os acessos são dimensionados em função dos pavimentos que servirem à população;
b) as escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do pavimento de maior
população, o qual determina as larguras mínimas para os lanços correspondentes aos
demais pavimentos, considerando-se o sentido da saída.

Dados para o dimensionamento das saídas


Capacidade de Unidade de Passagem
Divisão
Grupo

População Acessos e
Escadas e rampas Portas
descargas

C C-2 Uma pessoa por 3,00m² 100 60 100

F F-5 Uma pessoa por 1,00m² 100 75 100

População por pavimento específico e largura dos acessos


Descrição do Área do População Número de Unidades de Largura calculada Largura
Pavimento Pavimento (m²) Passagem dos acessos (N) (m) adotada (m)
Térreo 600,00 200 N = 200 / 100 = 2 U.P L = 0,55 * 2 = 1,10 1,10
Pav. Tipo 500,00 167 N = 167 / 100 = 1,67 => 2 U.P L = 0,55 * 2 = 1,10 1,10
Cobertura 500 - 100 = 400 134 -
Auditório na 100,00 100 -
cobertura
Total da cobertura - 234 N = 234 / 100 = 3 U.P L = 0,55 * 3 = 1,65 1,65

Largura da escada e/ou rampa

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Pavimento de maior População Número de Unidades de Largura calculada (m) Largura
população (m²) Passagem dos acessos (N) adotada (m)
Cobertura 234 N = 234 / 60 = 3,9 => 4 U.P L = 0,55 * 4 = 2,20 2,20

Largura da descarga
Pavimento de maior População Número de Unidades de Largura calculada (m) Largura
população (m²) Passagem dos acessos (N) adotada (m)
Cobertura 234 N = 234 / 100 = 2,34 => 3 U.P L = 0,55 * 3 = 1,65 1,10

10.2 DA ESCADA (completar o nome da escada)

(Adotar e descrever sobre a escada de acordo com a NBR 9077, as notas gerais de cada tipo de
escada deverão ser colocadas neste item de acordo com o modelo de escada utilizada. Para a
escada NE, manter apenas as generalidades adicionando detalhes específicos. Para as demais
escadas, deletar o item "i" das generalidades. Estão descritas as escadas NE, EP com ventilação por
janelas, e PF com ventilação por dutos, quaisquer outras devem ser descritas seguindo o padrão dos
modelos).

Generalidades:

a) ter os pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais resistentes à propagação
superficial de chama, isto é, com índice "A" da NBR 9442;
b) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando
obrigatoriamente no piso desta, não podendo ter comunicação direta com outro lanço na
mesma prumada (figura abaixo);

c) ter os pisos com condições antiderrapantes, e que permaneçam antiderrapantes com o uso;
d) Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos, tais como móveis, divisórias
móveis, locais para exposição de mercadorias, e outros, de forma permanente, mesmo
quando o prédio esteja supostamente fora de uso;
e) O lanço mínimo deve ser de três degraus e o lanço máximo, entre dois patamares
consecutivos, não deve ultrapassar 3,70 m de altura;
f) As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das descargas devem ter
acabamento liso;
g) As caixas de escadas não podem ser utilizadas como depósitos, mesmo por curto espaço de
tempo, nem para a localização de quaisquer móveis ou equipamentos;
h) Nas caixas de escadas, não podem existir aberturas para tubulações de lixo, passagens para
a rede elétrica, centros de distribuição elétrica, armários para medidores de gás e
assemelhados, excetuadas as escadas não enclausuradas em edificações com alturas
classificadas em L e M (de baixa e de média alturas).
i) A escada não enclausurada - NE, deve oferecer nos elementos estruturais resistência ao fogo
de, no mínimo, 2 h.

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Escada enclausurada protegida - EP (completar no item "DA ESCADA ...")

Além do descrito nas generalidades, deve possuir os seguintes requisitos:

a) ter suas caixas isoladas por paredes resistentes a 2 h de fogo, no mínimo;


b) ter as portas de acesso a esta caixa de escada resistentes ao fogo por 30 min (PRF);
c) ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da descarga, onde isto é facultativo), de
janelas abrindo para o espaço livre exterior;
d) ser dotadas de alçapão de alívio de fumaça (alçapão de tiragem) que permita a ventilação em
seu término superior, com área mínima de 1,00 m².
e) possuir ventilação permanente inferior, com área de 1,20 m² no mínimo, junto ao solo,
podendo esta ventilação ser por veneziana na própria porta de saída térrea ou em local
conveniente da caixa da escada ou corredor da descarga, que permita a entrada de ar puro.

As janelas devem possuir os seguintes requisitos:

a) estar situadas junto ao teto, estando o peitoril, no mínimo, a 1,10 m acima do piso do patamar
ou degrau adjacente e tendo largura mínima de 80 cm;
b) ter área de ventilação efetiva mínima de 0,80 m², em cada pavimento;
c) ser dotadas de vidros de segurança aramados, com área máxima de 0,50 m² cada um;
d) ter nos caixilhos móveis, movimento que não prejudique o tráfego na escada e não ofereça
dificuldade de abertura ou fechamento, em especial da parte obrigatoriamente móvel junto ao
teto, sendo de preferência do tipo basculante, sendo vedados os tipos de abrir com eixo
vertical e “maximar”.

Escada enclausurada à prova de fumaça (PF) (completar no item "DA ESCADA ...")

Além do descrito nas generalidades, a escada PF deve possuir os seguintes requisitos:

a) ter suas caixas enclausuradas por paredes resistentes a 4 h de fogo;


b) ser providas de portas estanques à fumaça e resistentes a 30 min de fogo (P-30) em sua
comunicação com a antecâmara.

As antecâmaras, para ingressos nas escadas enclausuradas, devem:

a) ter comprimento mínimo de 1,80 m e pé-direito mínimo de 2,50 m;


b) ser dotadas de porta corta-fogo na entrada, de acordo com a NBR 11742, e de porta
estanque à fumaça na comunicação com a caixa da escada;
c) ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar;
d) ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo situada junto ao piso, ou, no máximo, a 15
cm deste, com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obedecendo à proporção
máxima de 1:4 entre suas dimensões;
e) ter a abertura de saída de ar do duto respectivo situada junto ao teto, ou, no máximo, a 15 cm
deste, com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima
de 1:4 entre suas dimensões;
f) ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar, a distância vertical mínima de 2,00 m,
medida eixo a eixo;
g) ter a abertura de saída de ar situada, no máximo, a uma distância horizontal de 3,00 m,
medida em planta, da porta de entrada da antecâmara, e a abertura de entrada de ar
situada, no máximo, a uma distância horizontal de 3,00 m, medida em planta, da porta de
entrada da escada.

Os dutos de entrada e saída de ar devem:

a) ter aberturas somente nas paredes que dão para as antecâmaras;


b) ter secção mínima calculada pela seguinte expressão:
s = 0,105 n (completar o cálculo)
c) ter, em qualquer caso, área não inferior a 0,84 m² e, quando de secção retangular, obedecer
à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões;

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d) não ser utilizados para a instalação de quaisquer equipamentos ou canalizações;
e) ter paredes resistentes ao fogo por 2h, no mínimo, e de revestimento interno liso.

Os dutos de saída de ar devem:

a) elevar-se 3,00 m acima do eixo da abertura da antecâmara do último pavimento servido pelo
eixo, devendo seu topo situar-se a 1,00 m acima de qualquer elemento construtivo existente
sobre a cobertura;
b) ter, quando não forem totalmente abertos no topo, aberturas de saída de ar com área efetiva
superior ou igual a 1,5 vez a área da secção do duto, guarnecidas, ou não, por venezianas ou
equivalente, devendo estas aberturas serem dispostas em, pelo menos, duas das faces
opostas e se situarem em nível superior a qualquer elemento construtivo do prédio
(reservatórios, casas de máquinas, cumeeiras, muretas e outros);
c) ser fechados na base.

Os dutos de entrada de ar devem:

a) ser totalmente fechados em sua extremidade superior;


b) ter abertura em sua extremidade inferior que assegure a captação de ar fresco respirável,
devendo esta abertura ser dotada de portinhola de tela ou venezianas de material
incombustível que não diminua a área efetiva de ventilação, isto é, sua secção deve ser
aumentada para compensar a redução.

A secção da parte horizontal inferior do duto de entrada de ar deve ser, no mínimo, igual à do duto,
em edifícios L, M ou N (altura igual ou inferior a 30 m); e 1,5 vez a área da secção do trecho vertical
do duto de entrada de ar, no caso de edificações código 0 (mais de 30 m de altura).

A tomada de ar do duto de entrada de ar deve ficar, de preferência, ao nível do solo ou abaixo deste,
longe de qualquer eventual fonte de fumaça em caso de incêndio.

As dimensões dos dutos são as mínimas absolutas, aceitando-se e, mesmo, recomendando-se o


cálculo exato pela mecânica dos fluidos destas secções, em especial no caso da existência de
subsolos e em prédios de excepcional altura ou em locais sujeitos a ventos excepcionais.

10.3 DOS GUARDA-CORPOS E CORRIMÃOS - conforme NBR 9077/2001

A altura das guardas, internamente, será de 1,05 m ao longo dos patamares, corredores, mezaninos,
e outros.

Nas escadas internas a altura das guardas poderá ser reduzida a 92 cm, desde que não exista
abertura no eixo da escada com largura maior que 15 cm.

Os corrimãos devem estar situados entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso.

Os corrimãos devem ser projetados de forma a poderem ser agarrados fácil e confortavelmente,
permitindo um contínuo deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem encontrar
quaisquer obstruções, arestas ou soluções de continuidade. No caso de secção circular, seu diâmetro
varia entre 38 mm e 65 mm.

Os corrimãos devem estar afastados 40 mm, no mínimo, das paredes ou guardas às quais forem
fixados.

Não são aceitáveis, em saídas de emergência, corrimãos constituídos por elementos com arestas
vivas, tábuas largas, e outros.

Escadas com mais de 2,20 m de largura devem ter corrimão intermediário, no máximo, a cada 1,80
m. Os lanços determinados pelos corrimãos intermediários devem ter, no mínimo, 1,10 m de largura,
ressalvado o caso de escadas em ocupações dos tipos H-2 e H-3, utilizadas por pessoas muito

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idosas e deficientes físicos, que exijam máximo apoio com ambas as mãos em corrimãos, onde pode
ser previsto, em escadas largas, uma unidade de passagem especial com 69 cm entre corrimãos.

10.4 DAS RAMPAS - conforme NBR 9077/2001

Detalhar as rampas nos casos em que são obrigatórias.

O uso de rampas é obrigatório nos seguintes casos:


a) para unir dois pavimentos de diferentes níveis em acessos a áreas de refúgio em edificações
com
b) ocupações dos grupos H-2 e H-3;
c) na descarga e acesso de elevadores de emergência;
d) sempre que a altura a vencer for inferior a 0,48 m, já que são vedados lanços de escadas
com menos de três degraus;
e) quando a altura a ser vencida não permitir o dimensionamento equilibrado dos degraus de
uma escada;
f) para unir o nível externo ao nível do saguão térreo das edificações em que houver usuários
de cadeiras de rodas.

Os patamares das rampas devem ser sempre em nível, tendo comprimento mínimo de 1,10 m,
medidos na direção do trânsito, sendo obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou
quando a altura a ser vencida ultrapassar 3,70 m.

As declividades máximas das rampas internas devem ser de:


a) 10%, isto é, 1:10, nas edificações de ocupações A, B, E, F e H;
b) 12,5%, isto é, 1:8, quando o sentido de saída é na descida, nas edificações de ocupações D
e G; sendo a saída em rampa ascendente, a inclinação máxima é de 10%;
c) 12,5% (1:8), nas ocupações C, I e J.

10.5 DAS ÁREAS DE REFÚGIO - conforme NBR 9077/2001

Detalhar as áreas de refúgio (localização, área, etc.) nos casos em que são obrigatórias.

Área de refúgio é a parte de um pavimento separada do restante por paredes corta-fogo e portas
cortafogo, tendo acesso direto, cada uma delas, a uma escada de emergência.

A estrutura dos prédios dotados de áreas de refúgio deve ter resistência a 4 h de fogo, devendo
obedecer à NBR 5627, se for de concreto armado ou protendido.

Nas ocupações H-1 e H-2, bem como nas ocupações E-6, a comunicação entre as áreas de refúgio
e/ou entre estas áreas e saídas deve ser em nível ou em rampas.

10.6 DOS ELEVADORES – conforme NBR NM 207/1999

Elevador deverá:
a. Possuir sistema de intercomunicação, ou dispositivo similar, alimentado pela fonte de
emergência referida em 8.16.3, deve ser instalado entre o interior da cabina, a casa de
máquinas e a portaria. Conforme item 14.2.3.5 da NBR NM 207:1999;
b. Para conseguir ajuda externa, se necessário, os passageiros devem ter disponível na cabina,
alarme de emergência com este propósito, facilmente identificado e acessível. Conforme item
14.2.3 da NBR NM 207:1999;
c. Deve haver uma fonte de emergência automaticamente recarregável a qual deve ser capaz
de alimentar pelo menos duas lâmpadas de igual potência (ou qualquer outro meio emissor
de luz) por uma hora no mínimo caso haja falha do fornecimento normal de energia.
d. ser ligado ao gerador da edificação (quando houver), na falta de energia elétrica na rede
pública;
e. possuir chave de comando de reversão para permitir a volta do elevador a este piso, em caso
de emergência;

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f. possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carros no pavimento da descarga, anulando as
chamas existentes, de modo que as respectivas portas permaneçam abertas, sem prejuízo
do fechamento dos vãos do poço nos demais pavimentos;
g. possuir duplo comando automático e manual reversível, mediante chamada apropriada.

10.7 ELEVADOR DE EMERGÊNCIA

Enquanto não houver norma específica referente a elevadores de emergência, estes devem atender a
todas as normas gerais de segurança previstas na NBR 5410, e ao seguinte:

a) ter suas caixas enclausuradas por paredes com TRRF igual ao exigido para e estrutura
conforme IT– Segurança Contra Incêndio dos Elementos de Construção, mais nunca inferior
a duas horas;
b) ter suas portas metálicas abrindo para varanda, para antecâmara ventilada, para hall
enclausurado e pressurizado, para patamar de escada pressurizada ou local análogo do
ponto de vista de segurança contra fogo e fumaça;
c) ter circuito de alimentação de energia elétrica com chave própria independente da chave
geral do edifício, possuindo este circuito chave reversível no piso da descarga, que possibilite
que ele seja ligado a um gerador externo na falta de energia elétrica na rede pública.
d) Deve estar ligado a um grupo motogerador (GMG) de emergência.

O painel de comando deve atender, ainda, às seguintes condições:


a) estar localizado no pavimento da descarga;
b) possuir chave de comando de reversão para permitir a volta do elevador a este piso, em caso
de emergência;
c) possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carros no pavimento da descarga, anulando as
chamas existentes, de modo que as respectivas portas permaneçam abertas, sem prejuízo
do fechamento do vão do poço nos demais pavimentos;
d) possuir duplo comando automático e manual reversível, mediante chamada apropriada.

Nas ocupações de hospital e assemelhados, o elevador de emergência deve ter cabine com
dimensões apropriadas para o transporte de maca.

As caixas de corrida e casas de máquinas dos elevadores de emergência devem ser enclausuradas e
totalmente isoladas das caixas de corrida e casas de máquinas dos demais elevadores.

Nas escadas pressurizadas, quando o elevador de emergência estiver dentro do volume da escada,
deve existir uma área de refúgio com dimensão mínima de 1 m de extensão sobre toda a largura da
porta do elevador de emergência, disposta de forma a não obstruir a passagem das pessoas pela rota
de fuga em direção à escada de segurança.

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11 DOS CHUVEIROS AUTOMÁTICOS – conforme a NBR 10.897/2014
O sistema de chuveiros automáticos é um sistema integrado de tubulações aéreas e subterrâneas,
alimentado por uma ou mais fontes de abastecimento automático de água, para fins de proteção
contra incêndio. O chuveiro automático é um dispositivo para extinção ou controle de incêndios que
funciona automaticamente quando seu elemento termossensível é aquecido à sua temperatura de
operação ou acima dela, permitindo que a água seja descarregada sobre uma área específica.

Classificação da ocupação (Risco): Item 4 da NBR


Tipo de sistema de chuveiros automáticos:
Fator K de descarga (l/min/bar1/2) Diâmetro nominal da rosca

Tipo de teto:
Temperatura
Limites de Classificação da Cor do líquido do
máxima no teto Código de Cores
temperatura ºC Temperatura bulbo de vidro
ºC

Número total de chuveiros instalados:


Estoque de chuveiros sobressalentes:
Tipo de material (tubulação):
Maior diâmetro da tubulação (DN):
Menor diâmetro da tubulação (DN):
Forma de cálculo: por tabela ou cálculo hidráulico.
Volumes da RTI (litros):
Área máxima de proteção por coluna:
Quantidade de colunas/VGA:
Área de cobertura por chuveiro: Item 7.6 da NBR
Distância máxima entre chuveiros:
Distância máxima à parede:

Conexões de Teste e Alarmes de fluxo de água:


Localização em planta e quantidade.
(Descrever conforme prescrevem os itens 5.7 e 5.9 da NBR 10897/2014)

Tomada de recalque
(Descrever conforme prescreve o item 5.8 da NBR 10897/2014)

Descrição do tipo de sistema:


(Detalhar especificações dos equipamentos e materiais, bem como descrever o tipo de alimentação:
anel fechado, grelha, etc.)

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11.1 CÁLCULO DA BOMBA PARA SPRINKLERS

Pressão mínima exigida:


Pressão no bico:
Pressão máxima na canalização:

a) Cálculo da perda de carga


 Sucção
 Expulsão
 Perda de carga total

b) Cálculo da altura manométrica total


c) Cálculo da bomba

Especificação do conjunto de bombas: Detalhar a bomba em caso de reservatório elevado e o


conjunto de bombas, no caso de reservatório enterrado ao nível do solo ou semi-enterrado,
especificando sua potência, seu acionamento e desligamento (1º bomba principal + 2º bomba
principal + bomba de pressurização).
Vazão (m3/h):
Altura manométrica (m):

Observação importante
(Caso o sistema de hidrantes esteja incorporado ao sistema de chuveiros automáticos, deve-se
compatibilizar as informações de conjunto de bombas e reservatório, bem como ajustar as questões
de pressão e vazão para que ambos os sistemas funcionem corretamente)

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12 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR HIDRANTES - conforme IT Geral CBMAL e NBR 13.714/2000
Sistema de combate a incêndio composto por reserva de incêndio, bombas de incêndio (quando
necessário), rede de tubulação, hidrantes ou mangotinhos e outros acessórios que possui a finalidade
de combater incêndios.

Observação importante
(Caso o sistema de hidrantes esteja incorporado ao sistema de chuveiros automáticos, deve-se
compatibilizar as informações de conjunto de bombas e reservatório, bem como ajustar as questões
de pressão e vazão para que ambos os sistemas funcionem corretamente)

12.1 DA RESERVA TÉCNICA DE INCÊDIO

Tipo de material:
Tipo da RTI: inferior, superior ou semi-enterrado.
Volumes da RTI (litros): especificar volume de HID + SPK (caso possua).
Volume total do reservatório:

A reserva para incêndio será assegurada mediante diferença, entre nível entre a saída da rede
preventiva que sairá pelo fundo e a de distribuição geral que sairá pela lateral do reservatório.
O reservatório deve ser construído de maneira que possibilite sua limpeza sem interrupção total do
suprimento de água do sistema, ou seja, mantendo pelo menos 50% da reserva de incêndio
(reservatório com duas células interligadas), conforme item A.1.3 da NBR 13714/2000.

(Nos casos onde a edificação é antiga, nas quais o reservatório fizer parte da estrutura, e o item A.1.3 não foi
atendido na época da construção, deve-se justificar inclusive apresentando documento que comprove a data da
construção, juntamente com parecer técnico que justifica a inviabilidade de compartimentação do reservatório)

12.2 DAS BOMBAS DE INCÊNDIO (para bombas de reservatório inferior, descrever no mesmo
padrão)

A alimentação elétrica da bomba de incêndio deve ser independente do consumo geral, de forma a
permitir o desligamento geral da energia elétrica, sem prejuízo do funcionamento do motor da bomba
de incêndio.

A automatização da bomba principal ou de reforço deve ser executada de maneira que, após a
partida do motor, seu desligamento seja somente manual no seu próprio painel de comando,
localizado na casa de bombas.

Deve ser instalado um acionamento manual para as bombas principal ou de reforço em um ponto
seguro da edificação e que permita fácil acesso.

Todo o sistema de hidrante deve ser dotado de alarme audiovisual, interligado ao sistema de alarme
da edificação, indicando do uso de qualquer ponto de hidrante, que é acionado automaticamente
através de pressostato ou chave de fluxo, conforme o item 4.6.1 da NBR 13714/2000 e NBR
17240/2010.

As bombas de incêndio serão interligadas, ao gerador da edificação, para funcionamento na falta de


energia da concessionária.
(Caso a edificação não possua grupo gerador, retirar este item)

A entrada de força para a edificação a ser protegida deve ser dimensionada para suportar o
funcionamento das bombas de incêndio em conjunto com os demais componentes elétricos da
edificação, a plena carga.

Deve ser instalado um sistema de supervisão elétrica, de modo a detectar qualquer falha nas
instalações elétricas da edificação, que possa interferir no funcionamento das bombas de incêndio.

As chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio devem ser sinalizadas com a inscrição
“ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO - NÃO DESLIGUE”.

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As bombas de incêndio devem ser protegidas contra danos mecânicos, intempéries, agentes
químicos, fogo ou umidade.

As dimensões das casas de bombas devem ser tais que permitam acesso em toda volta das bombas
de incêndio e espaço suficiente para qualquer serviço de manutenção local, nas bombas de incêndio
e no painel de comando, inclusive viabilidade de remoção completa de qualquer das bombas de
incêndio, permanecendo a outra em condição de funcionamento imediato.

As bombas que alimentam o sistema deverão manter a pressão mínima de 01 kgf/cm ² e máxima de
04 kgf/cm² e a vazão de funcionamento de (adotar de acordo com o risco “200, 300 ou 500 l/min”),
medidas nos esguichos, quando em operação simultânea de duas linhas de mangueiras de 30 metros
cada uma, conectadas nos hidrantes mais desfavoráveis.

O sistema deve ser dimensionado de modo que as pressões dinâmicas nas entradas dos esguichos
não ultrapassem o dobro daquela obtida no esguicho mais desfavorável hidraulicamente. Pode-se
utilizar quaisquer dispositivos para redução de pressão, desde que comprovadas as suas adequações
técnicas. (detalhar o procedimento adotado para reduzir tal pressão)

12.3 DO ESBOÇO DO BARRILETE (no caso de reservatório enterrado, semi-enterrado ou ao nível


do solo, descrever no mesmo padrão)

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12.4 DA CANALIZAÇÃO PREVENTIVA

A canalização preventiva contra incêndio será executada em tubos de ferro ou aço galvanizado, na
cor vermelha, resistente a uma pressão mínima de 18 kgf/cm² com diâmetro mínimo de 2 ½” (63 mm),
tudo de acordo com as normas da ABNT.

Os materiais termoplásticos (tipo - PVC), na forma de tubos e conexões, somente devem ser
utilizados enterrados e fora da projeção da planta da edificação, satisfazendo a todos os requisitos de
resistência á pressão interna e esforços mecânicos necessários ao funcionamento da instalação.

12.5 DOS ABRIGOS

Os abrigos deverão ser facilmente visualizados e terão forma paralelepipedal com as dimensões
mínimas de 70 cm de altura, 50 cm de largura e profundidade igual ou maior que 18 cm.

A utilização do sistema não deve comprometer a fuga dos ocupantes da edificação; portanto, deve ser
projetado de tal forma que dê proteção em toda a edificação, sem que haja a necessidade de
adentrar as escadas, antecâmaras ou outros locais determinados exclusivamente para servirem de
rota de fuga dos ocupantes.

Cada abrigo deverá dispor de duas mangueiras de incêndio, esguicho de jato sólido ou regulável,
conforme o risco e conter duas chaves de mangueira storz compatíveis.

12.6 DOS HIDRANTES (REGISTROS)

Os hidrantes, que podem estar dentro ou fora dos abrigos, terão registros do tipo globo de 2 ½” (63
mm) de diâmetro, com junta STORZ, de 2 ½” (63 mm) com redução de 1 ½” (38 mm) de diâmetro,
onde serão estabelecidas as linhas de mangueiras, a depender do risco.

Os hidrantes serão dispostos de modo a evitar que, em caso de sinistro, fiquem bloqueados pelo
fogo.
Os hidrantes poderão ficar no interior do abrigo de mangueiras ou externamente, ao lado deste.
A altura dos registros dos hidrantes será de 1,20 m do piso.
Os pontos de tomada de água devem ser posicionados nas proximidades das portas externas e/ou
acessos à área a ser protegida, a não mais de 5 metros.

12.7 DAS MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

Mangueiras com 1 ½” (38mm) de diâmetro interno, dotadas de juntas STORZ e com 15 metros de
comprimento. As linhas de mangueiras terão no máximo 02 (duas) seções, permanentemente
conectadas por juntas STORZ, prontas para uso imediato.

As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas dentro dos abrigos em ziguezague conforme
especificado na NBR 12779, sendo que as mangueiras semi-rígidas podem ser acondicionadas
enroladas, com ou sem o uso de carretéis axiais ou em forma de oito, permitindo sua utilização com
facilidade e rapidez.

Conforme tabela 15.5 da NBR 11861.

PRESSÃO
TIPO CARACTERISTICAS UTILIZAÇÃO
MÁXIMA

A manutenção das mangueiras deverá ser realizadas conforme a NBR 11861/98

12.8 DOS ESGUICHOS


Adotar os esguichos de acordo com o risco.
A edificação deverá possuir esguichos de jato sólido de 1 1/2" STORZ 16 mm (Ø5/8”).
A edificação deverá possuir esguichos de jato regulável com requinte de 38 mm (Ø1 1/2 ").

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A edificação deverá possuir esguichos de jato regulável com requinte de 63 mm (Ø2 1/2 ").

12.9 DO HIDRANTE DE RECALQUE

Junto a entrada (na calçada) será instalado 01 (um) hidrante de recalque, enterrado em caixa de
alvenaria, com fundo permeável ou dreno, tampa articulada e requadro em ferro fundido, identificada
pela palavra “INCÊNDIO”, com dimensões de 0,40 m x 0,60 m, afastada a 0,50 m da guia do passeio;
a introdução tem que estar voltada para cima em ângulo de 45° e posicionada, no máximo, a 0,15 m
de profundidade em relação ao piso do passeio, conforme a figura abaixo; o volante de manobra da
válvula deve estar situado a no máximo 0,50 m do nível do piso acabado.

A localização do dispositivo de recalque sempre deve permitir a aproximação da viatura apropriada


para o recalque da água, a partir do logradouro público ou em vias internas, sem existir qualquer
obstáculo que dependa de remoção para o livre acesso dos bombeiros.

12.10 DOS HIDRANTES URBANOS – conforme a NBR 5667/2006

Detalhar o hidrante urbano nos casos em que são obrigatórios.

O hidrante urbano será do tipo que permita entrada de água através de canalização de 4” (100 mm),
com 2 tomadas de d’água de 2 ½” (60 mm) e 1 tomada 4” (100 mm) com bujão de rosca alargada (3
fios ou compatível).

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12.11 CÁLCULO DA BOMBA PARA HIDRANTES

Dados Iniciais

Vazão (Q):
Pressão de utilização (Pu):
Diâmetro de recalque (Dr):
Diâmetro de sucção (Ds):
Atura de sucção (Hs):
Atura de recalque (Hr):
Comprimento de sucção (Ls):
Comprimento de recalque (Lr):

Perdas na Sucção:

Perdas no Recalque:

Altura Manométrica total:

Potência do conjunto moto-bomba:

Características do conjunto moto-bomba:

P=
Q=
Hman =
Dsuc =
Drec =

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13 SISTEMA DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO - conforme NBR 17.240/2010

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA


13.1 CENTRAL DE ALARME

LEDs de indicação ligado e fogo


Mínimo de 10 laços
Tensão de Entrada 127/220 VCA
Saída 24V para sirenes
Indicação de falta de CA
Indicação dos laços através de LEDs

A central deve possuir bateria com capacidade suficiente para operar o sistema de alarme por um
período mínimo de 24 horas e, depois do fim deste período, devem possuir capacidade de operar
todos os avisadores de alarme em uso por 15 minutos, conforme item 6.1.4 da NBR 17240/2010.

A central deve estar instalada a uma altura entre 1,40m e 1,60m do piso acabado para operação em
pé ou entre 1,10m e 1,20m para operação sentada, conforme item 5.3.13 da NBR 17240/2010.

Nas centrais de alarme/detecção é obrigatório conter um painel/esquema ilustrativo indicando a


localização com identificação dos acionadores manuais ou detectores dispostos na área da
edificação, respeitadas as características técnicas da central.

Localização da central:
Especificar detalhes consideráveis da central de alarme.

13.2 DOS DETECTORES

Será obrigatória a instalação de detectores nos entreforros e entrepisos (pisos falsos) que contenham
instalações com materiais combustíveis;

A seleção do tipo e local de instalação dos detectores deve ser efetuada com base nas
características mais prováveis da conseqüência imediata de um princípio de incêndio, além do
julgamento técnico, considerando-se os seguintes parâmetros: aumento de temperatura, produção de
fumaça ou produção de chama; materiais a serem protegidos; forma e altura do teto e a ventilação do
ambiente, entre outras particularidades de cada instalação;

A distribuição e o dimensionamento dos detectores automáticos deverá seguir o que estabelece a


ABNT NBR 17240;

Em locais em que a altura da cobertura do prédio prejudique o sensoriamento dos detectores, bem
como naqueles pontos em que não se recomenda o uso de detectores sobre equipamentos, devem
ser usados detectores com tecnologias, que atuem pelo princípio de detecção linear de absorção da
luz (“beam detector”);

Os elementos de proteção contra calor que contenham a fiação do sistema deverão ter resistência
mínima de 60 min.

Detalhes específicos dos detectores


Especificar detalhes consideráveis dos sistemas de detecção e alarme, informando o tipo e
especificações dos detectores.

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14 SISTEMA DE ALARME DE INCÊNDIO - conforme NBR 17.240/2010

A edificação deve possuir condições mínimas para acionamento e alarme em caso de incêndio sem
prejudicar a comunição entre os usuários.

A bomba de incêndio deve está ligada ao sistema de alarme para que este acuse seu funcionamento.

Deve ser instalada uma Central de alarme (Guarita da edificação) destinado a processar os sinais
provenientes dos circuitos de detecção, a convertê-lo sem indicações adequadas e a comandar e
controlar os demais componentes do sistema, conforme item 3.29 NBR17240/2010.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA


14.1 CENTRAL DE ALARME

LEDs de indicação ligado e fogo


Mínimo de 10 laços
Tensão de Entrada 127/220 VCA
Saída 24V para sirenes
Indicação de falta de CA
Indicação dos laços através de LEDs

A central deve possuir bateria com capacidade suficiente para operar o sistema de alarme por um
período mínimo de 24 horas e, depois do fim deste período, devem possuir capacidade de operar
todos os avisadores de alarme em uso por 15 minutos, conforme item 6.1.4 da NBR 17240/2010.

A central deve estar instalada a uma altura entre 1,40m e 1,60m do piso acabado para operação em
pé ou entre 1,10m e 1,20m para operação sentada, conforme item 5.3.13 da NBR 17240/2010.

Nas centrais de alarme/detecção é obrigatório conter um painel/esquema ilustrativo indicando a


localização com identificação dos acionadores manuais ou detectores dispostos na área da
edificação, respeitadas as características técnicas da central.

Localização da central:
Especificar detalhes consideráveis da central de alarme.

(CASO JÁ DESCRITO NO SISTEMA DE DETECÇÃO, RETIRAR OS DETALHES DA CENTRAL


DESTE ITEM).

14.2 ACIONADOR MANUAL

Deve ser em cor vermelha e possuir corpo rígido, conforme item 6.4.1 da NBR 17240/2010.

Deve ser instalado a uma altura entre 0,90m e 1,35m do piso acabado de forma embutida ou
sobreposta, conforme item 5.5.2 da NBR 17240/2010.

A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, de qualquer ponto da área protegida até o
acionador manual mais próximo, não pode ser superior a 30 metros, conforme item 5.5.3 da NBR
17240/2010.

Após a sua ativação, a central deve acusar o seu funcionamento em até 15 segundos, conforme item
8.1.4 da NBR 17240/2010.

Detalhes específicos dos acionadores


Especificar detalhes consideráveis dos acionadores, informando o tipo e especificações.

14.3 AVISADOR SONORO E/OU VISUAL

Devem ser instalados a uma altura de 2,20m a 3,50m de forma embutida ou sobreposta, preferencial
na parede, conforme item 5.6.3 NBR 17240/2010.

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Devem ser instalados em locais de trânsito de pessoas e de forma a não impedir a comunicação
verbal entre os ocupantes da edificação, conforme item 5.6.1 NBR 17240/2010.

Os avisadores sonoros devem apresentar potência sonora de 15dBA acima do nível médio de som do
ambiente ou 5dBA acima do nível máximo de som do ambiente, medidos a 3 metros da fonte,
conforme item 6.5.7 NBR 17240/2010.

O som e a frequência dos avisadores devem ser singulares e não podem ser confundidos com
quaisquer outros sinalizadores/avisadores que não pertençam ao sistema de alarme, conforme item
6.5.7 NBR 17240/2010.

Os avisadores visuais devem ter intensidade luminosa mínima de 15cd e máxima de 300cd, conforme
item 6.5.6 NBR 17240/2010.

Em locais com nível sonoro acima de 105dBA ou onde pessoas trabalhem com protetores auriculares,
além dos avisadores sonoros, devem ser instalados avisadores visuais, conforme item 5.6.4 NBR
17240/2010.

Detalhes específicos dos avisadores


Especificar detalhes consideráveis dos avisadores, informando o tipo e especificações.

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15 DA BRIGADA DE INCÊNDIO - conforme NBR 14.276/2006

A edificação deve possuir requisitos mínimos para implantação de brigada de incêndio, preparada
para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros
socorros.

Tabela para Dimensionamento:


População fixa por pavimento ou
Grau Nível de
Divisão

compartimento
Grupo

Atividade de Treinamento e de
Risco Até Acima instalação
Até 2 Até 4 Até 6 Até 8
10 de 10

Quando a população fixa de um pavimento, compartimento ou setor for maior que 10 pessoas, será
acrescido + 1 brigadista para cada grupo de acordo risco:

Risco baixo: +1 brigadista para cada grupo de até 20 pessoas;


Risco médio: +1 brigadista para cada grupo de até 15 pessoas;
Risco alto: +1 brigadista para cada grupo de até 10 pessoas;

Caso o cálculo entre população acima de 10 pessoas e o grupo de pessoas (20, 15 ou 10) não seja
um número inteiro, este deverá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior.

Memorial de Dimensionamento:
Turno (horário) População Fixa Quantidade de Brigadistas

Total de Brigadistas

Em caso de alteração da população fixa da edificação, o proprietário desta fica responsável pela
readequação do quantitativo de brigadistas, devendo ser apresentado novo cálculo no momento da
vistoria técnica.

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16 DO BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL - conforme NBR 14.608/2007 e Lei Estadual Nº
7.410/2012

A planta ou evento deve possuir requisitos mínimos para implantação de bombeiros profissionais
civis, preparados para atuar na proteção da vida, do meio ambiente e patrimônio.

Tabela para Dimensionamento para planta (NBR 14.608/2007):


Área total construída
Grau Acima de 5.000 m² Acima de 10.000
Divisão
Grupo

Acima de 50.000
Atividade de até 10.000 m² m² até 50.000 m²

Risco (inclusive) (inclusive)
Número de bombeiros profissionais civis por turno

Memorial de Dimensionamento para planta:


Turno (horário) Área em uso Quantidade de bombeiros civis

Total de bombeiros civis

ou

Tabela para Dimensionamento para eventos (Lei Estadual Nº 7.410/2012):


Área do evento (m²) Lotação (pessoas) Número de bombeiros profissionais civis

5.000 15.000 25

17 PLANO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO - conforme NBR 15219/2005

O Plano de emergência contra incêndio deve contemplar, no mínimo, as informações detalhadas da


edificação e os procedimentos básicos de emergência em caso de incêndio.

O Plano de emergência contra incêndio não é exigido por ocasião da análise e sim na vistoria para
fins de emissão do AVCB.

Uma cópia do Plano de emergência contra incêndio deve estar disponível para consulta em local de
permanência humana constante (portaria, sala de segurança etc), podendo ser requisitada pelo
Corpo de Bombeiros na vistoria, em treinamento ou em situações de emergência.

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18 DA COMPARTIMENTAÇÃO - conforme IT CBPMESP 09/2011

A compartimentação se destina a impedir a propagação de incêndio no pavimento de origem para


outros ambientes tanto no plano horizontal quanto no plano vertical. No interior da edificação, as
áreas de compartimentação horizontal devem ser separadas por paredes de compartimentação,
devendo atender aos tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF). A área máxima de
compartimentação deve ser parâmetro limitador aplicado na horizontal e na vertical da edificação.

Divisão C-2
Altura - Tipo Edificação baixa - II
Área máxima de compartimentação (m²) 5.000,00

18.1 DA COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL

Descrição do sistema:
Detalhar localização da compartimentação.

a. paredes corta-fogo;
b. portas corta-fogo;
c. vedadores corta-fogo;
d. registros corta-fogo (dampers);
e. selos corta-fogo;
f. cortina corta-fogo;
g. afastamento horizontal entre aberturas.

Notas Gerais

A parede de compartimentação deve ter a propriedade corta-fogo, sendo construída entre o piso e o
teto devidamente vinculada à estrutura do edifício, com reforços estruturais adequados.

No caso de edificações que possuam coberturas combustíveis (telhados), a parede de


compartimentação deve estender-se, no mínimo, 1 m acima da linha de cobertura (telhado).

As paredes de compartimentação devem ser dimensionadas estruturalmente de forma a não


entrarem em colapso caso ocorra a ruína da cobertura do edifício do lado afetado pelo incêndio.

As portas corta-fogo devem atender ao disposto na norma NBR 11742/03 para saída de emergência e
NBR 11711/03 para compartimentação em ambientes comerciais, industriais e de depósitos.

A compartimentação horizontal está dispensada nas áreas destinadas exclusivamente a


estacionamento de veículos.

As paredes divisórias entre unidades autônomas e entre unidades e as áreas comuns, para as
ocupações dos grupos A (A2 e A3), B, E e H (H2, H3, H5 e H6) devem possuir requisitos mínimos de
resistência ao fogo, de acordo com o prescrito na IT Resistência ao fogo dos materiais de construção.

São consideradas unidades autônomas, para efeito desta IT, os apartamentos residenciais, os
quartos de hotéis, motéis e flats, as salas de aula, as enfermarias e quartos de hospital, as celas de
presídios e assemelhados.

Registros corta-fogo (Dampers) - quando dutos de ventilação, ar condicionado ou exaustão


atravessarem paredes de compartimentação, além da adequada selagem corta-fogo da abertura em
torno dos dutos,devem existir registros corta-fogo devidamente ancorados à parede de
compartimentação.

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18.2 DA COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL

Descrição do sistema:
Detalhar localização da compartimentação, proteção das portas, afastamentos das aberturas
(janelas, fachadas, coberta, paredes vizinhas).

a.entrepisos corta-fogo;
b.enclausuramento de escadas por meio de parede de
compartimentação;
c.enclausuramento de poços de elevador e de montacarga
por meio de parede de compartimentação;
d.selos corta-fogo;
e. registros corta-fogo (dampers);
f.vedadores corta-fogo;
g.elementos construtivos corta-fogo de separação vertical
entre pavimentos consecutivos;
h.selagem perimetral corta-fogo;
i. cortina corta-fogo.

Notas Gerais

A compartimentação vertical no interior dos edifícios é provida por meio de entrepisos, cuja
resistência ao fogo não deve ser comprometida pelas transposições que intercomunicam pavimentos.

As aberturas existentes nos entrepisos devem ser devidamente protegidas por elementos corta-fogo
de forma a não serem comprometidas suas características de resistência ao fogo.

Os poços destinados a elevadores devem ser constituídos por paredes de compartimentação


devidamente consolidadas aos entrepisos e devem atender às seguintes condições:
- As portas de andares dos elevadores devem ser classificadas como para-chamas, com resistência
ao fogo de 30 minutos;

Prumadas das instalações de serviço: quaisquer aberturas existentes nos entrepisos destinadas à
passagem de instalação elétrica, hidrossanitárias, telefônicas e outras, que permitam a comunicação
direta entre os pavimentos de um edifício, devem ser seladas de forma a promover a vedação total
corta-fogo;

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19 CONTROLE DE FUMAÇA – conforme IT CBPMESP 15/2011

Aplica-se ao controle de fumaça dos “átrios, malls, subsolos, espaços amplos e rotas horizontais”,
visando:
a) a manutenção de um ambiente seguro nas edificações, durante o tempo necessário para
abandono do local sinistrado, evitando os perigos da intoxicação e falta de visibilidade pela
fumaça;
b) o controle e redução da propagação de gases quentes e fumaça entre a área incendiada e
áreas adjacentes, baixando a temperatura interna e limitando a propagação do incêndio;
c) prever condições dentro e fora da área incendiada que irão auxiliar nas operações de busca e
resgate de pessoas, localização e controle do incêndio.

As edificações devem ser dotadas de meios de controle de fumaça que promovam a extração
(mecânica ou natural) dos gases e da fumaça do local de origem do incêndio, controlando a entrada
de ar (ventilação) e prevenindo a migração de fumaça e gases quentes para as áreas adjacentes não
sinistradas.

Para obter um controle de fumaça eficiente, as seguintes condições devem ser estabelecidas:
a) divisão dos volumes de fumaça a extrair por meio da compartimentação de área ou pela
previsão de área de acantonamento;
b) extração adequada da fumaça, não permitindo a criação de zonas mortas onde a fumaça
possa vir a ficar acumulada, após o sistema entrar em funcionamento;
c) permitir um diferencial de pressão, por meio do controle das aberturas de extração de fumaça
da zona sinistrada, e fechamento das aberturas de extração de fumaça das demais áreas
adjacentes à zona sinistrada, conduzindo a fumaça para as saídas externas ao edifício.

O controle de fumaça é obtido pela introdução de ar limpo e pela extração de fumaça.

19.1 Tipo de sistema de introdução e extração de fumaça

(Descrever conforme prescreve a tabela 1 da IT CBPMESP 15/2011)

19.2 Determinação dos locais onde deve haver controle de fumaça

(Descrever conforme prescreve a tabela 2 da IT CBPMESP 15/2011)

CARACTERÍSTICA DA EDIFICAÇÃO
Átrio ou quebra de
H > 60 m (sem átrio) Subsolos Exigência de outras ITs
isolamento vertical
OCUPAÇÃO
Local a Partes da Local a Partes da Local a Partes da Local a Partes da
proteger IT 15 proteger IT 15 proteger IT 15 proteger IT 15

19.3 Métodos adotados

(Descrever conforme prescreve as partes das ITs CBPMESP 15/2011 descritas na tabela acima)

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20 DISPOSIÇÕES FINAIS

20.1 DA CENTRAL DE GÁS (adotar um dos critérios)

No local não possui aparelho técnico de queima.

O consumo do local é inferior a 45kg de GLP.

Deverá ser apresentada na solicitação de vistoria, a ART de execução da central e instalações de


GLP juntamente com laudo do teste de estanqueidade de acordo com as normas vigentes.

Deverá ser apresentada na solicitação de vistoria, a ART das instalações de GN juntamente com
laudo do teste de estanqueidade de acordo com as normas vigentes.

20.2 DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Deverá ser apresentada na solicitação de vistoria, ART da execução das instalações elétricas de
acordo com as normas vigentes.

20.3 DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Deverá ser apresentado na solicitação de vistoria, Laudo/Relatório por Engenheiro ou Técnico


Habilitado pelo CREA, sobre a instalação ou não do SPDA, de acordo com a NBR 5419/2015
acompanhado de ART.

Caso a edificação necessite de SPDA, deverá ser apresentada ART de execução por profissional
devidamente habilitado pelo CREA.

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QUADRO RESUMO DOS EQUIPAMENTOS FIXOS E PORTÁTEIS

SAÍDA SISTEMA SISTEMA DE SINALIZAÇÃO


EXTINTORES
EMERGÊNCIA HIDRÁULICO ALARME DE
EMERGÊNCIA

ElevadoresPortas Corta-Fogo
Iluminação de emergência

Detector de temperatura
de 15 metrosMangueiras

Acionadores manuais

Saída de Emergência
Hidrante de recalque
Chuveiro automático

Detector de fumaça
Indicação de saída

Portas Corta-Fogo

Avisador sonoro
Pó Químico BC
Pavimentos Água 10 litros

Extintores
Hidrantes
Hidrantes
Pó ABC

Central

outras
CO2

1 Pavimento X

n Pavimento Y

Total

_______________________________________
Nome do projetista
Graduação
CREA

Observações:
O Quadro resumo é apenas ilustrativo ficando o responsável técnico por quantificar todos os
equipamentos de proteção contra incêndio e pânico da edificação;
No memorial descritivo deverão constar apenas as especificações dos equipamentos preventivos,
ficando a sua quantificação no quadro resumo do projeto.

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