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Posso afirmar que esse projeto final de educomunicacao foi um dos mais prazerosos

de fazer esse semestre, porque é bom falar do que você gosta e dar voz aqueles que muitas das
vezes não à tem. Claro que tiveram algumas dificuldades que cotarei no decorrer deste texto,
porém acredito que elas serviram para um crescimento enquanto pessoa e profissional.
Sempre tive um contato muito grande com o teatro e esse foi um dos motivos que me levaram
a escolhe-lo como comunidade para o projeto de Pic e logo em sequência para o de
Educomunicação. Particularmente, acho os alunos de teatro muito receptivos e desta vez não
foi diferente, fator que ajudou muito na nossa integração para a produção de todo o trabalho
educomunicativo. Essa foi uma comunidade que me inspirou e me marcou de uma forma
especial, aprendi muito com cada um deles e com a história de vida linda que cada um traz
consigo. Eles me trouxeram lições de vida e valores humanos, como por exemplo o de correr
atrás dos seus sonhos, se aperfeiçoar ao ouvir críticas e o mais importante dar o seu melhor
naquilo que faz, deixar sua marca. Sou grata por eles e levarei isso comigo em toda minha
carreira. Por conhecer um pouco do dia-a-dia de um ator (pelo fato de ter alguns amigos
atores, formados pela universidade) sei das lutas e dos estereótipos criados, muitas vezes pela
falta de informação sobre o que é ser realmente um artista. Esse, creio que foi o principal
motivo do documentário, mas não abordando somente este preconceito em si, mas sim
falando o que é ser realmente um estudante de teatro, seus sonhos objetivos e etc. Bem, isso
tudo vocês já sabem! Então vamos para o que realmente interessa.

Como já estávamos trabalhando com a comunidade no Projeto Interdisciplinar em


Comunicação (PIC), foi tranquilo a questão da aceitação da parte dos estudantes de teatro. Pra
ser sincera, eles amaram à ideia, pois era mais um material que serviria para uma maior
visibilidade do grupo perante à sociedade. Num primeiro momento nosso grupo marcou uma
reunião para apresentar a proposta de projeto para os atores, para que logo em seguida a gente
conversasse e escolhesse um tema principal, uma mídia para veicular a informação e quando
seriam os encontros para a montagem de todo o projeto. Por fim, o tema decidido foi a
vida/rotina/trajetória de um aluno de teatro, a mídia escolhida foi o vídeo junto com a criação
da Página Palco e o canal no Youtube. O primeiro dia de gravação foi maravilhoso, nos
reunimos na sala do 3m e começamos. Eles foram muito competentes e dava pra perceber que
eles estavam fazendo aquilo por amor e não só por fazer. Eles sorriam o tempo todo,
contavam piadas e nos divertimos muito naquela manhã. Gravamos também parte do
documentário no camarim a melhor parte das gravações. Depois tiramos algumas fotos e
encaminhamos tudo para o Gobi começar a edição do documentário. Logo depois criamos a
página no Facebook, e sinceramente era um prazer quando a gente postava as fotos e os
teasers e víamos as pessoas curtindo e compartilhando porque era um sinal de que o trabalho
que criamos juntos estava sendo exposto e espalhado de uma forma positiva que ultrapassou
nossas expectativas. O segundo momento de gravação foi no espetáculo Pulse que registramos
algumas cenas maravilhosas e que pra mim foi uma experiência inesquecível, porque eu entrei
no mundo deles e compreendi todas as palavras registradas nas falas de cada um na questão
do amor pela arte e da força que ela tem quando alguém se entrega à ela. Eu fiquei muio feliz
por eles porque foi um grande espetáculo digno de visibilidade imensa.

Algo que me marcou muito, foi a familiarização com o espaço deles. Teve um época
que já me sentia em casa quando íamos lá no 3m fazer as entrevistas, gravar ou tirar as fotos.
Já sentia como se fosse um espaço meu, me sentia bem lá. Acho que isso se deu por conta dos
grandes períodos de tempo que passamos lá para fazer o projeto, mas principalmente da
recepção maravilhosa e dos laços que fiz por conta do trabalho. Só tenho que agradecer à
todos por me fazerem se sentir assim, e por colaborarem para esse projeto ser o que ele é hoje.
Em nenhum momento eu me entristeci por faze-lo ou quis desistir porque apesar das
dificuldades eu amava o que fazia e amava as pessoas com quem eu fazia. Só tenho que
agradecer!

Como todo trabalho tivemos alguns contratempos. O nosso principal foi na questão da
união do grupo. Alguns integrantes não demonstraram tanto interesse quanto outros, o que
pesou um pouco. Eu fiquei muito triste por isso mas também serviu para crescimento próprio
na questão de ser mais firme em algumas situações e cobrar mais de quem às vezes tem uma
responsabilidade mas não à cumpri. Mas apesar de tudo, isso não foi uma pedra de tropeço ou
algo que acarretou consequências para o trabalho final ou com a nossa relação com os alunos
do teatro.

Estou muito ansiosa para que todos vejam esse documentário, quero que cada um se
emocione quando ver, assim como eu me emocionei a primeira vez que assisti. Creio que eles
vão se identificar com cada segundo, pois juntos conseguimos transmitir a mensagem que
desde o início queríamos repassar.

Para finalizar quero agradecer à professora Diva pela oportunidade que ela nos deu de
fazer um trabalho tão importante e que abriu portas maravilhosas para e nossa carreira, mas
principalmente pela experiência de fazer um trabalho não para uma comunidade, mas sim,
com uma comunidade e ter a troca de conhecimentos e sensações como aconteceu no nosso
projeto, um ajudando o outro para a construção de algo educomunicativo. Estou muito feliz
com o resultado e uma lição que trago com todo esse processo é a que de uma das maiores
recompensas da vida é trabalhar duro, quando o trabalho vale à pena.

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