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ADRIANA RIBEIRO
ALVENARIA ESTRUTUTAL
ALVENARIA DE VEDAÇÃO
Sorocaba/SP
2014
Adriana Ribeiro
ALVENARIA ESTRUTUTAL
ALVENARIA DE VEDAÇÃO
Sorocaba/SP
2014
FICHA CATALOGRÁFICA
ELABORADA PELA ‘’BIBLIOTECA FACENS’’
R484a
Ribeiro, Adriana.
Alvenaria estrutural e alvenaria de vedação / por Adriana Ribeiro. – Sorocaba,
SP: [s.n], 2014.
71f.; 29cm.
Comissão examinadora:
Coordenador:
Ass._________________________
José Antônio De Milito
Sorocaba/SP
2014
A minha família, que me propiciou uma vida digna onde eu pudesse crescer, acreditando que tudo
seria possível, desde que tivesse força para enfrentar os desafios.
Em especial, a minha mãe, que me mostrou que com força de vontade e honestidade eu poderia
realizar o meu sonho. Mesmo com pouca saúde esteve ao meu lado me auxiliando até os últimos
momentos de sua vida.
AGRADECIMENTOS
Ribeiro, A. Structural masonry and masonry fence. Sorocaba, SP: [s.n], 2014. 62f
.; 29cm.
Work Completion of course (Graduation) - Civil Engineering Course, School of
Sorocaba Engineering - 2014.
Over the years and with the development of technology many construction methods
of buildings have emerged. Whereas the masonry with ceramic blocks is currently
dominating the construction market, one must note the differences between the
building blocks and the seal in addition to the construction systems used for each
masonry.
The masonry of ceramic bricks is a building system streamlined, is a key advantage
to the work execution speed, reduction of waste materials, saving labor, labor and
materials, so that the results at the end of construction are quite significant in terms
of cost and time.
The sealing masonry ceramic blocks is a building system widely used for the
construction of residential buildings, is one of the main advantages the ease of
execution of the work, the availability of hand labor and material cost.
So in the case study, it is a simplified comparative analysis between two residential
buildings, one of them in structural masonry and another in sealing masonry, both run
by the same builder.
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14
2. OBJETIVO ............................................................................................................ 16
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.............................................................................. 69
14
1.INTRODUÇÃO
2.OBJETIVO
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A alvenaria tem sua origem a cerca de 5000 aC, sendo considerado o sistema
construtivo mais antigo da humanidade. Nessa época os tijolos eram secos ao sol, e
a partir de 3000 aC os tijolos passam a ser secos em fornos. (Figura 3.1)
Figura 3.1.: Tijolos de barro em duas de
suas dimensões habituais.
Fonte: Tacao Kageyama, Sunao Kishi, Célia Regina Moretti Meirelles, Revista Mackenzie de
Engenharia e Computação, v. 6, n. 6-10, p.48 (2009).
No século XIX a alvenaria estrutural passou a ser mais utilizada, o que antes
era feito de forma empírica, com paredes muito espessas, passam a ter suas
dimensões reduzidas em função da evolução dos métodos de cálculos. O primeiro
edifício de alvenaria estrutural construído no mundo foi o Edifício Monadnock, em
Chicago (figura 3.2). Possuía 16 pavimentos, 65 metros de altura e uma parede com
espessura de 1,80 m.
Figura 3.2.: Edifío Monadlock
Fonte: Tacao Kageyama, Sunao Kishi, Célia Regina Moretti Meirelles, Revista Mackenzie de
Engenharia e Computação, v. 6, n. 6-10, p.47 (2009)
Fonte: Tacao Kageyama, Sunao Kishi, Célia Regina Moretti Meirelles, Revista Mackenzie de
Engenharia e Computação, v. 6, n. 6-10, p.47 (2009)
20
Por ser muito espessa e pesada, a taipa foi substituída por paredes menos
espessas de pau a pique, formada por uma trama de paus finos preenchidos com
barro. (Figura 3.1.2)
Mas ainda era preciso encontrar um meio mais eficiente de construção para
se conseguir mais agilidade e versatilidade.
Figura 3.1.3: Construção em cantanaria – São Luís, MA.
Conforme a figura 3.1.3 do Sobrado Lagos & Cia localizado em São Luís –
MA. É também considerado como uma referência de método construtivo, neste
caso, o da Cantanaria que é constituído de blocos de granito assentados peça por
peça. Alguns exemplos de cantanaria estão em São Luiz no estado do Maranhão e
em outras capitais e sítios urbanos.
Após a Segunda Guerra Mundial, a indústria de cimento Portland se instalou
no Brasil, dando início ao uso das estruturas em concreto armado. Como exemplo o
Edifício Martinelli, em São Paulo, com 30 pavimentos.
Conforme o Manual técnico de alvenaria da Associação Brasileira de
Construção Industrializada – ABCI – (Wissenbach; Tauil , 1990), nesse período pós
guerra era usada a alvenaria de vedação e apenas por meados da década de 60 foi
introduzida a alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto, com a construção
de prédios de até 4 pavimentos. Um exemplo foi o Condomínio Parque Lapa, com
1.024 apartamentos em São Paulo. (Figura 3.1.4)
21
Fonte: Tacao Kageyama, Sunao Kishi, Célia Regina Moretti Meirelles, Revista Mackenzie de
Engenharia e Computação, v. 6, n. 6-10, p.52 (2009)
Fonte: Tacao Kageyama, Sunao Kishi, Célia Regina Moretti Meirelles, Revista Mackenzie de
Engenharia e Computação, v. 6, n. 6-10, p.50 (2009)
22
3.2.1. Racionalização
Viga: Elemento linear que resiste a flexão e cujo vão seja maior ou igual a
três vezes a altura da seção transversal;
Verga: Viga alojada sobre abertura de porta ou janela e que tem a função
exclusiva de transmissão de cargas verticais para as paredes adjacentes à
abertura;
Contraverga: Elemento estrutural colocado sob o vão de abertura com a
função de redução de fissuração nos seus cantos;
Pilar: elemento linear que resiste a cargas de compressão e cuja maior
dimensão da seção transversal não exceda 5 vezes a menor dimensão;
Admite-se que as lajes maciças ou lajes painéis (devidamente solidarizadas
entre si) têm o funcionamento de diafragmas rígidos, enquanto as lajes
nervuradas mistas, quando analisadas perpendicularmente à direção de
suas nervuras, têm o funcionamento de diafragmas semi-rígidos,
necessitando de reforços complementares de forma a objetivar a efetiva
transmissão dos esforços às paredes;
27
a) cimento;
b) cal hidratada;
c) agregados;
d) água.
Fonte:Rosemeire Mazzer
32
Em uma pesquisa feita por Garcia (2000) foi observado que para se obter
uma resistência ideal, a argamassa deve ter a mesma resistência à compressão do
bloco, assim trabalhando os componentes em conjunto.
Para o dimensionamento da estrutura devem ser consideradas as ações
permanentes e excepcionais, pois produzem um estado de tensão nos elementos
estruturais. (Tabela 3.2.7.1.1)
As ações verticais são definidas pela NBR 6120/ 2000 – Cargas para cálculo
de estruturas de edificações.
As ações dos ventos são definidas pela NBR 6123/ 1988 – Forças devidas ao
vento em edificações.
Alguns ensaios devem ser feitos para medir a resistência à compressão.
A caracterização da alvenaria deve ser feita através de ensaios de prismas ou
de paredes pequenas, ou paredes em escala natural executadas com materiais que
serão usados na estrutura (blocos, argamassa e graute). Deve-se recolher um
35
Tabela 3.2.7.1.2: Número mínimo de corpos de prova por tipo de elemento de alvenaria.
Prisma 12
Pequena parede 06
Parede 03
Fonte: www.pauluzzi.com.br
38
Figura 3.2.7.3.2: Abertura na parede não estrutural feitos para a passagem da tubulação
Fonte: Comércio FK
Figura 3.3.3.1.1: Bloco cerâmico de vedação Figura 3.3.3.1.2: Bloco cerâmico de vedação
com furos na horizontal com furos na vertical
8 Furos
45
Peso 4,4kg
Cutelo 17 peças/m²
23 peças/m²
Deitado
9 Furos
A Vista
6 Furos
Dimensão 11,5x11,5x24
4 Furos
Fonte:Tijolar
46
Fonte: Tacao Kageyama, Sunao Kishi, Célia Regina Moretti Meirelles, Revista Mackenzie de
Engenharia e Computação, v. 6, n. 6-10, p.55 (2009)
Fonte: Tacao Kageyama, Sunao Kishi, Célia Regina Moretti Meirelles, Revista Mackenzie de
Engenharia e Computação, v. 6, n. 6-10, p.56 (2009)
4. ESTUDO DE CASO
4.1.1. Residencial A
Fonte: Construtora
51
/[
4.1.2. Residencial B
O Residencial B possui 2.205,34m² de área construída, sendo constituído de
duas torres denominadas como torre 1B e torre 2B. As torres possuem 03
pavimentos cada, contendo salão de festas, sala de ginástica, sala de informática,
espaço kids, copa, sala de controle, casa de máquinas, lixeira, portaria, piscina e 36
apartamentos, sendo:
18 apartamentos com 02 dormitórios, 01 suíte, 01 banheiro social e 01
lavabo;
09 apartamentos com 02 dormitórios, 01 banheiro social e 01 lavabo;
09 apartamentos com 02 dormitórios e 01 banheiro social;
Conforme a perspectiva nas figuras 4.1.2.1 e 4.1.2.2.
Conforme cronograma a obra teve inicio em 01 de junho de 2010, tendo como
previsão a conclusão em 01 de dezembro de 2012.
O canteiro de obras dispõe de almoxarifado, refeitório, banheiros e vestiário.
A construção do empreendimento contou com a ajuda de uma equipe com 30
colaboradores, sendo eles pedreiros, ajudantes, carpinteiros, armadores e mestre de
obras.
58
Fonte: Construtora
59
tubulações e após execução dos serviços, os vãos foram fechados com argamassa
para a regularização da superfície e execução do revestimento ou pintura.
Foi usado o forro de gesso acartonado para esconder a tubulação de esgoto
dos apartamentos superiores conforme a figura 4.1.2.7.
Figura 4.1.2.7: Forro de gesso acartonado
Como revestimento interno foi usado gesso nas salas de estar e jantar,
dormitórios e lavabos. Assim como a monocapa, o gesso também foi aplicado sobre
o chapisco. Nas cozinhas, áreas de serviço e banheiros (áreas molhadas) usou-se
revestimento cerâmico, tanto nas paredes quanto no piso. (Figura 4.1.210)
64
Foi usado forro de gesso acartonado em todo o prédio. Nos apartamentos foi
usado o forro com acabamento em moldura e nas áreas comuns o acabamento do
forro foi tabica. (Figura 4.1.2.11)
5. ANÁLISE DE DADOS
R$ 696,14 / m² R$ 584,38/ m²
ESTRUTURA
Vergas e
contravergas
R$ 10.540,22 0,722 R$ 17.511,75 1,358
Fonte: Construtora
66
R$1,400,000.00
R$1,200,000.00
R$1,000,000.00
R$800,000.00
29% 19,4%
R$600,000.00 Residencial B
54% 8,4%
R$400,000.00 18%
Residencial A
36% 68%
40%
R$200,000.00
R$0.00
Fonte: Construtora
Fonte: Construtora
67
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA