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Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim

Secretaria Municipal de Educação


FORMAÇÃO: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ESCOLAR

Módulo II – Rotinas Administrativas Escolares

Cachoeiro de Itapemirim/ES
2016
A todos os envolvidos com documentação escolar, um texto para reflexão:

“Quando mexo com documentos escolares não estou lidando apenas com papéis
frios e sem vida... Estou mexendo com vidas humanas! Com pessoas que tem
sonhos e aspirações... Que lutam, que brigam, que choram, que correm em busca
de uma vida melhor.

Quando mexo com papel mexo com a vida do João mexo com a vida da Maria. As
minhas mãos podem destruir, as minhas mãos podem edificar a vida de João e a
de Maria. Quão importante é esse papel que está em minhas mãos!

Será que o João vai subir na vida? Será que o João vai ter novo futuro através de
minhas mãos? E a Maria? Será que ela vai raiar um novo dia? Como será o
amanhã de Maria?

Esse papel parece uma coisa tão fria... Será que a vida de João e a de Maria é
uma coisa fria e vazia? E a minha vida, Senhor? Será que a minha vida é fria e
vazia? Não! A minha vida é cheia de amor! Eu sonho, eu choro, eu luto como
Maria. Eu brigo, corro, eu canto como João...

O papel em minhas mãos está ficando colorido com as cores dos sonhos de Maria
e João, que estuda à noite e trabalha de dia. Que correria!

O papel de João está vivo em minhas mãos! - Prometo, João, que a tua vida não
será vazia... - Prometo, Maria, que será feliz, um dia! E com o maior cuidado e com
a maior atenção, Carimbo e papel na mão, assino o papel de Maria e de João. Eles
nunca saberão que seu destino esteve em minhas mãos!”

(Márcia Holzmann)1

1 Disponível em: <http://educacao.sorocaba.sp.gov.br/wp-content/uploads/2015/12/ManualdeProcedimentos.pdf>. Acesso


em OUT/2016.
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INTRODUÇÃO

A secretaria escolar é o setor da escola responsável pela realização de todas as


funções destinadas a manter os registros, os arquivos de documentação dos
alunos e dos funcionários, além de comunicados e expedições para apoiar o
desenvolvimento do processo escolar, dando valor legal a toda a documentação
expedida com aval do Secretário responsável e da Direção da Escola.

Dentro de suas características, a Secretaria regula a admissão e a saída dos


alunos e compõe os arquivos, os livros e os prontuários necessários para o devido
funcionamento da escola. Organiza e mantém os arquivos de todos aqueles que já
passaram pela escola, chamados de egressos, assim como de todos os alunos e
professores ativos na escola.

Os documentos arquivados pela Secretaria são registros de matrícula, listagem de


alunos, atas de reuniões e resultados, históricos, transferências, diários de classe,
livro de protocolos, livro de ponto dos funcionários, correspondências e
documentos recebidos e enviados e outros que cada instituição particularmente
decide manter.

O Secretário é responsável por planejar, coordenar e executar todos os trabalhos


administrativos da escola dentro dos prazos estabelecidos, participar das reuniões
pedagógicas e de gestão escolar e também atender à comunidade escolar no que
se refere aos serviços de Secretaria. Sempre sobre a supervisão direta do diretor.

Há quem diga que a Secretaria é o coração da escola, pois sem ela não existe
história do aluno, do corpo docente, dos funcionários e da instituição como um
todo. É muito importante valorizar este departamento e considerá-lo dentro da
política escolar, pois é a Secretaria a responsável por todos os eventos
burocráticos e legais de funcionamento da instituição.
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1 - LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL

Legislação Federal
Constituição da República Federativa do Brasil
Lei nº 8.069 – Estatuto da Criança e do Adolescente -
Lei nº 9394 - - Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)
Lei nº 10.172 – Aprova o Plano Nacional da Educação
Lei nº 10.436 – Dispõe sobre a Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS)
Lei nº 11.494 - FUNDEB
Lei nº 13.005 - Plano Nacional de Educação
CNE/CEB nº 02/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental
CNE/CEB nº 03/98 – Inclui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
CNE/CEB nº 01/99 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
CNE/CEB nº 03/99 - Diretrizes Curriculares Nacionais para o funcionamento das escolas indígenas
CNE/CEB nº 01/00 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos
CNE/CEB nº 02/01 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - PCN
Educação Infantil
Ensino Fundamental – 1ª a 4ª série ( 1º ao 5º ano)
Ensino Fundamental – 5ª a 8ª série (6º ao 9º ano)
Ensino Médio
Legislação Municipal
Lei Orgânica Municipal
Lei nº 4.009 – Estututo dos Servidores Municipais
Lei nº 3995 – Estatuto do Magistério Municipal
Lei nº 7217 – Plano Municipal de Educação – Publicada no Diário Oficial 4889, de 07/07/2015 (EM ANEXO)
Resolução CME/CI nº 01/2016 – Publicada no Diário Oficial 5131, de 07/07/2016 (EM ANEXO)

1.1 LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO - Lei nº. 9394 de 1996


RESUMO2

Título I – Da Educação
Art. 1º : A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa,
nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais.
Título II – Dos princípios e fins da Educação NacionalArt.
3º : O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios (do I ao XI):
III – Pluralismo das ideias e concepções pedagógicas;
IV – Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V – Coexistência das instituições públicas e privadas de ensino;
VII – Valorização do profissional da educação escolar

2 Fonte:Sinpro-SP. Disponível em: <www.simprosp.org.br/resumo9394>. Acessado em 15/07/2016.


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Art. 4º: O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante
a garantia de (do I ao IX):
III – Atendimento educacional especializado e gratuito aos educandos com
necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.

Art. 6º : É dever dos pais ou responsáveis efetuar matrícula dos menores, a partir
dos QUATRO anos de idade, no ensino fundamental.
Título III – Do direito à Educação e do Dever de Educar
Título IV – Da organização da Educação Nacional
Art. 9º: A união incumbir-se-á de:
I – Elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios;
V – Coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação;
VI- Assegurar processo nacional de avaliação no rendimento escolar no ensino
fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino,
objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade de ensino;
IX – Autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente os
cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos de seu sistema
de ensino.
§ Na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de Educação, com
funções normativas e de supervisão e atividade permanente, criado por lei.
Art. 12: Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do
seu sistema de ensino, terão a incumbência de (do I ao VII):
VII – Informar os pais e os responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos
alunos bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica
Art. 13: Os docentes incumbir-se-ão de (do I ao VI):
IV – Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
VI – Colaborar com atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade
Cap. II – Da Educação Básica
Seção I – Das disposições gerais
Art. 23º
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§ 1º A escola poderá reclassificar alunos, inclusive quando se tratar de
transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como
base as normas curriculares gerais.
§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se à peculiaridades locais, inclusive
climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso
reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.
Art. 24º : A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de
acordo com as seguintes regras comuns (do I ao VII):
I – A carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um
mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado
aos exames finais, quando houver;
III – Nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimento
escolar pode admitir forma de progressão parcial, desde que preservada a
seqüência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino;
IV – Poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com
níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas
estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares;
V – A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais;
b) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do
aprendizado;
d) Aproveitamento dos estudos aproveitados com êxito.
e) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período
letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas
instituições de ensino e seus regimentos;
Seção III – Do ensino Fundamental:
Art. 32º : O ensino fundamental, com duração mínima de NOVE anos, obrigatório e
gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão,
mediante (do I ao IV):
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IV – O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social
Art. 34º A jornada escolar de ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas
de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período
de permanência na escola.
Seção IV – Do ensino médio
Art. 35º: O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de
três anos, terá como finalidades (do I ao IV):
III – Aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética
e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV – A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina

Cap. III – Da Educação Profissional


Art. 40º A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino
regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições
especializadas ou no ambiente de trabalho.

Cap. IV – Da Educação Superior:


Art. 47º : Na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil,
tem, no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo
reservado aos exames finais, quando houver.
§ 2: Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração de
seus cursos, de acordo com as normas e sistemas de ensino.
Art. 52º : As universidades são instituições pluridisciplinares de formação dos
quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e
cultivo do saber humano, que se caracteriza por (do I ao III):
II – Um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado
ou doutorado.
III – Um terço do corpo docente em regime de tempo integral
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Art. 57º : Nas instituições públicas de educação superior, o professor ficará
obrigado ao mínimo de oito horas semanais

Cap. V – Da Educação Especial


Art. 58: Entende-se por educação especial, para os efeitos dessa Lei, a modalidade
de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos portadores de necessidades especiais.
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola
regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não
for possível a sua integração em classes comuns.
Art. 59º : Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades
especiais (do I ao V):
I – Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica
para atender suas necessidades;
II – Terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido
para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e
aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os
superdotados
Art. 65: A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de
ensino de, no mínimo, trezentas horas.
Art. 67º : Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da
educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de
carreira do magistério público(I ao VI):
V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluindo carga de
trabalho;
VI – condições adequadas de trabalho;
Tit. VII: Dos recursos financeiros
Art. 69: A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, vinte e cinco por cento, ou o que consta nas
respectivas Constituições ou Leis Orgânicas, da receita resultante de impostos,
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compreendidas as transferências constitucionais, na manutenção e
desenvolvimento do ensino público.

Tit. VIII – Das disposições gerais:


Art. 80º : O poder público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de
programas de ensino à distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e
de educação continuada.
Art. 85º Qualquer cidadão habilitado com a titulação própria poderá exigir a
abertura de concurso público de provas e títulos pelo cargo de docente de
instituição pública de ensino que estiver sendo ocupado por professor não
concursado, por mais de seis anos, ressalvados os direitos assegurados pelos art.
41 da Const. Federal e 19 do Ato das Disposições Const. Trans.

1. 2 PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (PCNS)3

Os PCNs foram elaborados para servirem de referência de qualidade e


homogeneizar o ensino de todo país. Esse foi o objetivo do governo federal ao
propiciar esses subsídios a reelaboração do currículo, tendo em vista um projeto
pedagógico em função da cidadania do aluno e uma escola em que se aprende
mais e melhor. Apoiam-se em normas legais e procuram fortalecer a busca de
respostas a problemas identificados no ensino fundamental, objetivando uma
transformação desse ensino que atenda às demandas da sociedade brasileira
atual.

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBD) foi aprovada em


dezembro de 1996 e consolida e expande o dever do poder público para com a
educação em geral.

A LBD explicita a necessidade de haver uma base comum de conhecimentos para


todos e o tratamento de questões específicas de cada localidade. É nessa
perspectiva que os Parâmetros Curriculares Nacionais foram organizados em áreas

3 Fonte: PRADO, Mariana. PCN e Temas Transversais. CESUMAR – Centro Universitário de Maringa. 2011. Disponível
em: <https://pt.scribd.com/document/60475537/PCN-resumo >. Acessado em SET/2016.
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e temas transversais. Porém incentiva às equipes pedagógicas a adequação de


cada tema às peculiaridades regionais da sociedade.

Todos os temas transversais têm estas características: são temas de abrangência


nacional, podem ser compreendidos por crianças na faixa etária proposta,
permitem que os alunos desenvolvam a capacidade de se posicionarem perante
questões que interferem na vida coletiva e podem ser adaptados à realidade das
regiões.Na área das ciências os conteúdos devem abordados como forma de ação
humana para a compreensão do mundo, deve relacionar temas como a natureza e
o meio ambiente, salientando ao aluno sua inserção nela e seu papel como
semeador de conhecimento, assim como nos assuntos relacionados à saúde.
Deve, também, saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a assuntos
relacionados à ciências naturais, dentre eles, energia, matéria, transformação,
espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.

Base Nacional Comum (BNC): São as disciplinas obrigatórias que compõem a


Grade Curricular dos cursos.

E.Fundamental: (1) Língua Portuguesa, (2) Matemática, (3) Ciências, (4) História,
(5) Geografia, (6) Ed. Física, (7) Língua Estrangeira, (8) Artes e (9) Ensino
Religioso (obrigatório apenas para as escolas públicas).

E.Médio – As disciplinas acima, sendo que em vez de ciências temos: Biologia,


Física e Química. E temos ainda as disciplinas Sociologia e Filosofia.

1.3 Estatuto da Criança e do Adoslescente – Resumo4

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é uma lei federal (8.069 promulgada


em julho de 1990), que trata sobre os direitos das crianças e adolescentes em todo
o Brasil.

4 Fonte: VIEGAS, Cláudia Mara de Almeida Rabelo; RABELO, Cesar Leandro de Almeida. Principais
considerações sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. In:Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n. 94,
nov 2011. Disponível em: <http://ambito-juridico.com.br/site/artigo_id=10593&n
_link=revista_artigos_leitura>. Acesso em SET/ 2016.
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Trata-se de um ramo do direito especializado, dividido em partes geral e especial,


onde a primeira traça, como as demais codificações existentes, os princípios
norteadores do Estatuto. Já a segunda parte estrutura a política de atendimento,
medidas, conselho tutelar, acesso jurisdicional e apuração de atos infracionais.

A partir do Estatuto, crianças e adolescentes brasileiros, sem distinção de raça, cor


ou classe social, passaram a ser reconhecidos como sujeitos de direitos e deveres,
considerados como pessoas em desenvolvimento a quem se deve prioridade
absoluta do Estado.

O objetivo estatutário é a proteção dos menores de 18 anos, proporcionando a eles


um desenvolvimento físico, mental, moral e social condizentes com os princípios
constitucionais da liberdade e da dignidade, preparando para a vida adulta em
sociedade.

O ECA estabelece direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à


profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência
familiar e comunitária para meninos e meninas, e também aborda questões de
políticas de atendimento, medidas protetivas ou medidas socioeducativas, entre
outras providências. Trata-se de direitos diretamente relacionados à Constituição
da República de 1988.

Para o Estatuto, considera-se criança a pessoa de até doze anos de idade


incompletos, e adolescente aquela compreendida entre doze e dezoito anos.
Entretanto, aplica-se o estatuto, excepcionalmente, às pessoas entre dezoito e
vinte e um anos de idade, em situações que serão aqui demonstradas.

Dispõe, ainda, que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma
de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, por
qualquer pessoa que seja, devendo ser punido qualquer ação ou omissão que
atente aos seus direitos fundamentais. Ainda, no seu artigo 7º, disciplina que a
criança e o adolescente têm direito à proteção à vida e à saúde, mediante a
efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o
desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
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As medidas protetivas adotadas pelo ECA são para salvaguardar a família natural
ou a família substituta, sendo está ultima pela guarda, tutela ou adoção. A guarda
obriga a prestação de assistência material, moral e educacional, a tutela pressupõe
todos os deveres da guarda e pode ser conferida a pessoa de até 21 anos
incompletos, já a adoção atribui condição de filho, com mesmos direito e deveres,
inclusive sucessórios.

A instituição familiar é a base da sociedade, sendo indispensável à organização


social, conforme preceitua o art. 226 da CR/88. Não sendo regra, mas os
adolescentes correm maior risco quando fazem parte de famílias desestruturadas
ou violentas.

Cabe aos pais o dever de sustento, guarda e educação dos filhos, não constituindo
motivo de escusa a falta ou a carência de recursos materiais, sob pena da perda ou
a suspensão do pátrio poder.

Caso a família natural, comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus
descendentes, descumpra qualquer de suas obrigações, a criança ou adolescente
serão colocados em família substituta mediante guarda, tutela ou adoção.

Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua
família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência
familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de
substâncias entorpecentes.

Por tal razão que a responsabilidade dos pais é enorme no desenvolvimento


familiar e dos filhos, cujo objetivo é manter ao máximo a estabilidade emocional,
econômica e social.

A perda de valores sociais, ao longo do tempo, também são fatores que interferem
diretamente no desenvolvimento das crianças e adolescentes, visto que não
permanecem exclusivamente inseridos na entidade familiar.

Por isso é dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos
das crianças e dos adolescentes. Tanto que cabe a sociedade, família e ao poder
público proibir a venda e comercialização à criança e ao adolescente de armas,
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munições e explosivos, bebida alcoólicas, drogas, fotos de artifício, revistas de


conteúdo adulto e bilhetes lotéricos ou equivalentes.

Cada município deverá haver, no mínimo, um Conselho Tutelar composto de cinco


membros, escolhidos pela comunidade local, regularmente eleitos e empossados,
encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do
adolescente.

O Conselho Tutelar é uma das entidades públicas competentes a salvaguardar os


direitos das crianças e dos adolescentes nas hipóteses em que haja desrespeito,
inclusive com relação a seus pais e responsáveis, bem como aos direitos e deveres
previstos na legislação do ECA e na Constituição. São deveres dos Conselheiros
Tutelares:

1. Atender crianças e adolescentes e aplicar medidas de proteção.

2. Atender e aconselhar os pais ou responsável e aplicar medidas pertinentes


previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.

3. Promover a execução de suas decisões, podendo requisitar serviços públicos e


entrar na Justiça quando alguém, injustificadamente, descumprir suas decisões.

4. Levar ao conhecimento do Ministério Público fatos que o Estatuto tenha como


infração administrativa ou penal.

5. Encaminhar à Justiça os casos que a ela são pertinentes.

6. Tomar providências para que sejam cumpridas as medidas sócio-educativas


aplicadas pela Justiça a adolescentes infratores.

7. Expedir notificações em casos de sua competência.

8. Requisitar certidões de nascimento e de óbito de crianças e adolescentes,


quando necessário.

9. Assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentaria


para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente.
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10. Entrar na Justiça, em nome das pessoas e das famílias, para que estas se
defendam de programas de rádio e televisão que contrariem princípios
constitucionais bem como de propaganda de produtos, práticas e serviços que
possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.

11. Levar ao Ministério Público casos que demandam ações judiciais de perda ou
suspensão do pátrio poder.

12. Fiscalizar as entidades governamentais e não-governamentais que executem


programas de proteção e socioeducativos.

Considerando que todos têm o dever de zelar pela dignidade da criança e do


adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento,
aterrorizante, vexatório ou constrangedor, havendo suspeita ou confirmação de
maus-tratos contra alguma criança ou adolescente, serão obrigatoriamente
comunicados ao Conselho Tutelar para providências cabíveis.

Ainda com toda proteção às crianças e aos adolescentes, a delinqüência é uma


realidade social, principalmente nas grandes cidades, sem previsão de término,
fazendo com que tenha tratamento diferenciado dos crimes praticados por agentes
imputáveis.

Os crimes praticados por adolescentes entre 12 e 18 anos incompletos são


denominados atos infracionais passíveis de aplicação de medidas socioeducativas.
Os dispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente disciplinam situações nas
quais tanto o responsável, quanto o menor devem ser instados a modificarem
atitudes, definindo sanções para os casos mais graves.

Nas hipóteses do menor cometer ato infracional, cuja conduta sempre estará
descrita como crime ou contravenção penal para os imputáveis, poderão sofrer
sanções específicas aquelas descritas no estatuto como medidas socioeducativas.

Os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis, mas respondem pela prática


de ato infracional cuja sanção será desde a adoção de medida protetiva de
encaminhamento aos pais ou responsável, orientação, apoio e acompanhamento,
matricula e freqüência em estabelecimento de ensino, inclusão em programa de
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auxílio à família, encaminhamento a tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico,


abrigo, tratamento toxicológico e, até, colocação em família substituta.

Já o adolescente entre 12 e 18 anos incompletos (inimputáveis) que pratica algum


ato infracional, além das medidas protetivas já descritas, a autoridade competente
poderá aplicar medida socioeducativa de acordo com a capacidade do ofensor,
circunstâncias do fato e a gravidade da infração, são elas:

1) Advertências – admoestação verbal, reduzida a termo e assinada pelos


adolescentes e genitores sob os riscos do envolvimento em atos infracionais e sua
reiteração,

2) Obrigação de reparar o dano – caso o ato infracional seja passível de reparação


patrimonial, compensando o prejuízo da vítima,

3) Prestação de serviços à comunidade – tem por objetivo conscientizar o menor


infrator sobre valores e solidariedade social,

4) Liberdade assistida – medida de grande eficácia para o enfretamento da prática


de atos infracionais, na medida em que atua juntamente com a família e o controle
por profissionais (psicólogos e assistentes sociais) do Juizado da Infância e
Juventude,

5) Semiliberdade – medida de média extremidade, uma vez que exigem dos


adolescentes infratores o trabalho e estudo durante o dia, mas restringe sua
liberdade no período noturno, mediante recolhimento em entidade especializada

6) Internação por tempo indeterminado – medida mais extrema do Estatuto da


Criança e do Adolescente devido à privação total da liberdade. Aplicada em casos
mais graves e em caráter excepcional.

Antes da sentença, a internação somente pode ser determinada pelo prazo máximo
de 45 dias, mediante decisão fundamentada baseada em fortes indícios de autoria
e materialidade do ato infracional.

Nessa vertente, as entidades que desenvolvem programas de internação têm a


obrigação de:
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1) Observar os direitos e garantias de que são titulares os adolescentes;

2) Não restringir nenhum direito que não tenha sido objeto de restrição na decisão
de internação,

3) Preservar a identidade e oferecer ambiente de respeito e dignidade ao


adolescente,

4) Diligenciar no sentido do restabelecimento e da preservação dos vínculos


familiares,

5) Oferecer instalações físicas em condições adequadas, e toda infraestrutura e


cuidados médicos e educacionais, inclusive na área de lazer e atividades culturais
e desportivas.

6) Reavaliar periodicamente cada caso, com intervalo máximo de seis meses,


dando ciência dos resultados à autoridade competente.

Uma vez aplicada as medidas socioeducativas podem ser implementadas até que
sejam completados 18 anos de idade. Contudo, o cumprimento pode chegar aos 21
anos de idade nos casos de internação, nos termos do art. 121, §5º do ECA.

Assim como no sistema penal tradicional, as sanções previstas no Estatuto da


Criança e do Adolescente apresentam preocupação com a reeducação e a
ressocialização dos menores infratores.

Antes de iniciado o procedimento de apuração do ato infracional, o representante


do Ministério Público poderá conceder o perdão (remissão), como forma de
exclusão do processo, se atendido às circunstâncias e consequências do fato,
contexto social, personalidade do adolescente e sua maior ou menor participação
no ato infracional.

Por fim, o Estatuto da Criança e do Adolescente institui medidas aplicáveis aos pais
ou responsáveis de encaminhamento a programa de proteção a família, inclusão
em programa de orientação a alcoólatras e toxicômanos, encaminhamento a
tratamento psicológico ou psiquiátrico, encaminhamento a cursos ou programas de
orientação, obrigação de matricular e acompanhar o aproveitamento escolar do
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menor, advertência, perda da guarda, destituição da tutela e até suspensão ou


destituição do pátrio poder.

O importante é observar que as crianças e os adolescentes não podem ser


considerados autênticas propriedades de seus genitores, visto que são titulas de
direitos humanos como quaisquer pessoas, dotados de direitos e deveres como
demonstrado.

A implantação integral do ECA sofre grande resistência de parte da sociedade


brasileira, que o considera excessivamente paternalista em relação aos atos
infracionais cometidos por crianças e adolescentes, uma vez que os atos
infracionais estão ficando cada vez mais violentos e reiterados.

Consideram, ainda, que o estatuto, que deveria proteger e educar a criança e o


adolescente, na prática, acaba deixando-os sem nenhum tipo de punição ou
mesmo ressocialização, bem como é utilizado por grupos criminosos para livrar-se
de responsabilidades criminais fazendo com que adolescentes assumam a culpa.

Cabe ao Estado zelas para que as crianças e adolescentes se desenvolvam em


condições sociais que favoreçam a integridade física, liberdade e dignidade.
Contudo, não se pode atribuir tal responsabilidade apenas a uma suposta
inaplicabilidade do estatuto da criança e do adolescente, uma vez que estes nada
mais são do que o produto da entidade familiar e da sociedade, as quais têm
importância fundamental no comportamento dos menores.
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2 – ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

Atenção: As orientações abaixo seguem normas generalizadas, a


normatização para escrituração de documentos escolares das Unidades
Escolares da rede municipal de ensino de Cachoeiro de Itapemirim, são as
especificadas na Resolução CME/CI nº 01/2016, publicada no Diário Oficial de
07/07/2016.

2.1 – Matrícula

Matrícula escolar é o momento em que se registra um aluno em uma instituição.


Nas escolas públicas não é permitida a cobrança de taxas nem a reserva de vagas
que não constem da portaria que normatiza as referidas matriculas.

2.1.1 - Documentos necessários para matrícula: cópia da Certidão de


Nascimento, declaração da escola de Origem (obrigatórios), cópia do comprovante
de residência, cópia do cartão de vacina (para crianças até 12 anos) e uma foto
3x4 – estes quatro últimos itens são necessários, mas a falta deles não impede que
se faça a matrícula, o responsável pode trazer depois.

2.1.2 – Deve-se analisar com cuidado as informações da declaração, para saber


com precisão o ano em que o aluno deverá ser matriculado. Se a matrícula for
realizada no final ou início do ano letivo deve-se observar o resultado aprovado ou
reprovado. Ex 1 – a declaração informa que o aluno cursou no ano anterior o 4º
ano, sendo considerado aprovado. O aluno deverá ser matriculado no 5º ano. Ex 2:
a declaração informa que o aluno cursou no ano anterior o 4º ano, sendo
considerado reprovado. O aluno deverá ser matriculado no 4º ano.

Também é preciso estar atento a alunos oriundos de outros municípios ou estados


que adotem organização escolar diferente.

2.1.3 - Ao preencher a ficha do aluno os nomes devem ser copiados da Certidão de


Nascimento e não do documento emitido pela escola de origem, pois podem conter
erro. Mesmo que o responsável pelo aluno informe outra maneira de escrever o
nome da criança a grafia deve respeitar integralmente o teor da certidão.
18

Depois de preencher a ficha de matrícula, o responsável deverá assinar o verso da


mesma. A assinatura deverá ser solicitada ao final de cada ano letivo quando for
período de renovação de matrícula.

2.1.4 – Depois de matricular o aluno deve-se proceder os seguintes passos: 1-


lançar o aluno na listagem de alunos e nos diários, se for aluno do 1º ao 5º ano,
diário do professor da turma e de Ed. Física e, se for aluno do 6 ao 9º, lançar nos 9
diários. Lembre-se: em todos os diários e na listagem da secretaria o aluno deverá
ter o mesmo número

2.2- REMATRÍCULA

Ao final de cada período letivo o aluno maior, ou o responsável pelo aluno menor,
deverão comparecer à escola para proceder a rematrícula do aluno, ou seja,
confirmar que a criança continuará estudando naquele estabelecimento de ensino.
Em regra geral, para efetuar a rematrícula, basta que o responsável assine na ficha
de matrícula no local destinado ao período letivo em questão.

2.3 – CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

São dispositivos que permitem colocar o aluno na série mais apropriada ao seu
desenvolvimento e experiência.

A Classificação é realizada no ato da matrícula. Tem por objetivo posicionar o aluno


na série/ano de escolaridade, período, etapa ou ciclo, compatível com sua idade,
experiência, nível de desempenho ou de conhecimento. É realizado através de
avaliações que englobem todos os conteúdos da BNC. Em regra geral é usada
quando se desconhece o ano que o aluno está cursando e/ou quando não é
possível enquadrá-lo no sistema da escola (como por exemplo, aluno que estava
no exterior).

A reclassificação é uma nova classificação. Significa reposicionar o aluno na etapa,


série/ano de escolaridade diferente do que seu histórico escolar registre e que seu
desenvolvimento avaliado indicar. A descrição do processo deverá fazer parte do
Regimento escolar e do PPP. Deve ser solicitada pelos pais ou responsáveis pelo
aluno ou, caso eles consintam, pela equipe pedagógica. A reclassificação deve
ocorrer no primeiro semestre letivo. (Ex. Avanço, Aceleração, Correção de Fluxo)
19

2.4- DECLARAÇÔES

Existem formas diferentes de se redigir declarações, dependendo da finalidade


das mesmas. Por isso é muito importante saber qual será a utilização das mesmas.
As declarações devem ser preenchidas, datadas, carimbadas e assinadas
(secretário ou gestor)

2.4.1 – Declaração Comum – é a mais usada. Serve para levar ao serviço dos
responsáveis (salário família), para comprar passe escolar, fazer carteirinha,
matricular-se em escolinhas de futebol, cadastro no Bolsa Família, etc. Nela
deverá estar escrito: Não vale para fins de transferência.

2.4.2 – Declaração para Transferência – Só pode ser dada ao responsável pelo


aluno. Antes de entregá-la deve-se solicitar que apresentem uma declaração de
que a escola para a qual o aluno pretende ir tenha uma vaga destinada a ele,
salvo em casos de mudança de cidade ou se o responsável assinar um termo
de responsabilidade.

2.4.2.1 – Após entregar essa declaração é preciso anotar na listagem de alunos,


na frente do nome do aluno: Transferido em xx/xx/xx. Aguarde uns dois dias
para proceder a mesma anotação em todos os diários. Depois a ficha deverá
ser retirada da gaveta da turma para a elaboração do histórico/transferência.

2.4.2.2 – Quando a declaração de transferência for dada no final do ano, deverá


ser informado a série/ano que o aluno cursou e informar o resultado final:
aprovado ou reprovado. Muito cuidado, pois errar nessa informação é muito
sério.

2.4.3 – Declaração de Vaga – É dada para informar à escola de origem que há


vaga na escola para o aluno matricular-se.

2.4.4 – Declaração de Desistência de vaga – Deverá ser assinada pelo


responsável que solicitar transferência no final do ano letivo ou que desejar
transferir a criança no decorrer do ano letivo. Nesse caso, é importante
conversar com os familiares sobre os motivos da solicitação. Se possível,
encaminhar ao gestor ou pedagogo.
20

2.5 – Memorandos e Ofícios

Memorandos são todas as correspondências oficiais internas. No caso das


escolas públicas, como fazem parte de um mesmo sistema, as
correspondências enviadas à Secretaria Municipal de Educação ou à
Secretaria/Superintendência Estadual de Educação, são memorandos. Já as
correspondências Oficiais destinadas a outras secretarias ou outras entidades
são ofícios.

Os memorandos e ofícios devem ser preenchidos em papel timbrado,


numerados, com informações claras e objetivas, respeitando a forma culta
gramatical. Devem ser impressas em, no mínimo duas vias e assinadas pelo
gestor.

Para maior controle sobre essas correspondências, ao encaminhá-las ao


destinatário, a entrega deverá constar em livro próprio com a data de
recebimento e assinatura do recebedor. Quando for postada no Correio, anexar
o recibo de postagem. A segunda via do documento deverá ser arquivada na
secretaria em pasta própria para “Correspondências Enviadas”.

Existem muitos outros documentos importantes que precisam ser arquivados


pela escola. Entre eles podemos destacar as pastas dos funcionários, o livro de
ponto, os livros de atas, correspondências recebidas, legislações, livro de
patrimônio e outros mais. A guarda e conservação desses documentos são da
responsabilidade do gestor e do secretário escolar.

2.6. DIÁRIO DE CLASSE

O Diário de Classe é um documento que destina-se às anotações de todas as aulas


ministradas pelo professor durante o período letivo. Consta no Diário de Classe: nome
da escola, turma, período letivo, nome do(a) professor (a), relação nominal dos (as)
estudantes, em ordem alfabética, frequência, registro dos conteúdos trabalhados
em cada bimestre e/ou semestre,registro de avaliação, resultando em notas (média
bimestral ou semestral) e um campo para observações. O espaço para tais
21

observações é destinado a anotações especiais relevantes e seus devidos


encaminhamentos.

O preenchimento do Diário de Classe é de inteira responsabilidade do professor,


sob a orientação e supervisão do pedagogo ou gestor. Entretanto, cabe ao
Secretário Escolar a responsabilidade de preparar os diários com os nomes de
todos os alunos da turma, escritos corretamente e em rigorosa ordem alfabética, a
transcrição das notas e frequências para os boletins e para as atas de resultados
finais bem como manter a listagem atualizada constando no final da listagem os
nomes dos alunos matriculados após o início do período letivo (com a data da
matrícula) e as observações referentes aos alunos transferidos no decorrer do
período letivo (transferido em xx/xx/xxxx). Os diários não podem ser retirados da
escola sem autorização do gestor, ficando sua guarda sob a responsabilidade do
secretário escolar.

2.7 – BOLETIM ESCOLAR

É o documento escolar utilizado para informar aos pais e responsáveis as notas e a


frequência dos alunos no decorrer do período letivo. Deve ser preenchido pela
secretaria escolar, copiando fielmente o que consta nos diários de Classe. Deve
constar: Nome do aluno, turma, notas e faltas.

Devem ser emitidos logo após o Conselho de Turma, preparando em tempo para a
Reunião de pais. Para facilitar o trabalho de secretaria, antes de preencher os
boletins, pode-se fazer um “mapa de notas”, que será copiado do diário do
professor.

2.8. ATAS DE RESULTADOS FINAIS

São realizadas ao final de cada ano letivo. Nelas deverão constar: Data do término
do ano letivo, turma, nome dos alunos de acordo com os diários de classe as notas
de cada aluno e os resultados finais obtidos por cada um (Aprovado, Reprovado,
Transferido, Evadido, Promovido ou Avanço)
22

As atas deverão ser preenchidas em duas vias, carimbadas, assinadas pelo gestor
e pelo secretário escolar e encaminhadas ao órgão responsável (SEME/ SEDU)
para aprovação das mesmas. Após, deverão ser arquivadas em pasta própria (Atas
de Resultados Finais), em ordem cronológica e de turmas.

2.9. HISTÓRICO ESCOLAR E TRANSFERÊNCIA

O Histórico Escolar é emitido quando o aluno termina o ano letivo e vai para outra
escola ou concluiu o curso. A transferência é feita quando o aluno sai da escola
durante o ano letivo (vai terminar o ano escolar em outra escola).

É considerado um dos documentos mais importantes emitido pela secretaria da


escola. Nele são registradas todas as informações importantes da vida escolar do
aluno. O Secretário Escolar é o responsável pela emissão correta desses
documentos cujos dados devem retratar fielmente a vida escolar do aluno.

Para o preenchimento correto do Histórico Escolar é preciso atentar para:

- Dados da escola: Nome, endereço, nº de autorização (ato de criação) e


reconhecimento;

- Dados do aluno: nome correto, filiação, local e data de nascimento e, se for o


caso, ano/série que está concluindo;

- Registrar as disciplinas da Base Nacional Comum (A disciplina de Ensino


Religioso é de oferta facultativa para a Rede Particular). Registrar as disciplinas
sem abreviações, conforme a Matriz Curricular. Transcrever as disciplinas com
nomenclaturas diferenciadas e também as disciplinas facultativas quando houver.

- Lançar as notas, carga horária (CH), quantidade de faltas e resultado (Aprovado /


Reprovado). Muita atenção quando houver RPP. Essas informações deverão ser
retiradas das Atas de Resultados Finais.

- Colocar as observações necessárias ao entendimento do documento.

No caso das transferências, é necessário o preenchimento do verso com os dados


relativos ao ano escolar em andamento (notas parciais, quantidade de aulas e
horas lecionadas e número de faltas).
23

3. CENSO ESCOLAR5

O Censo Escolar é um levantamento de dados estatístico-educacionais de âmbito


nacional realizado todos os anos e coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Ele é feito com a colaboração das
secretarias estaduais e municipais de Educação e com a participação de todas as
escolas públicas e privadas do país.

Trata-se do principal instrumento de coleta de informações da educação básica, que


abrange as suas diferentes etapas e modalidades: ensino regular (educação Infantil e
ensinos fundamental e médio), educação especial e educação de jovens e adultos
(EJA). O Censo Escolar coleta dados sobre estabelecimentos, matrículas, funções
docentes, movimento e rendimento escolar.

Essas informações são utilizadas para traçar um panorama nacional da educação


básica e servem de referência para a formulação de políticas públicas e execução de
programas na área da educação, incluindo os de transferência de recursos públicos
como merenda e transporte escolar, distribuição de livros e uniformes, implantação de
bibliotecas, instalação de energia elétrica, Dinheiro Direto na Escola e Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb).

Além disso, os resultados obtidos no Censo Escolar sobre o rendimento (aprovação e


reprovação) e movimento (abandono) escolar dos alunos do ensino Fundamental e
Médio, juntamente com outras avaliações do Inep (Saeb e Prova Brasil), são utilizados
para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), indicador
que serve de referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação
(PDE), do Ministério da Educação.

As informações declaradas nos formulários do Censo Escolar devem ter como


referência documentos que garantam a confiabilidade nas informações prestadas
(ficha de matrícula do aluno, diário de classe, livro de frequência, histórico escolar,
regimento escolar, documentos de modulação de professores e enturmação,

5 Fonte: INEP – Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/basica-censo> . Acessado


em : SET/2016
24

projeto político-pedagógico, entre outros), para possibilitar, a qualquer momento,


sua confirmação pelo MEC, Inep, órgãos de controle, de acompanhamento e de
fiscalização e Ministério Público, respondendo administrativa, civil e penalmente
pela inclusão de informação inadequada, se comprovada a omissão ou comissão,
dolo ou culpa, nos termos da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, que dispõe sobre
as sanções aplicáveis aos agentes públicos no exercício de mandato, cargo,
emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional.

 Os campos marcados com (*) são de preenchimento obrigatório.

 Não abrevie as palavras. Não coloque o ponto. Deixe apenas um espaço em


branco antes da próxima palavra. Exemplo: Maria D da Fonseca.

 Lembre-se de que as informações prestadas ao Censo Escolar devem refletir a


realidade da escola na data de referência do Censo (data base).

 O código da escola é um número de identificação das entidades escolares da


educação básica no Censo Escolar. É gerado no sistema Educacenso no momento
do cadastro da escola. Informe o código de identificação da escola, formado por 8
dígitos.

 No censo escolar devem ser cadastrados todos os alunos, turmas existentes,


professores e auxiliares.

 Antes de cadastrar um aluno ou professor, faça uma busca no sistema para


tentar localizá-los. Caso já tenham sido cadastrados anteriormente, confira os
dados para verificar se estão corretos e atualizados.

 No início do ano letivo é preciso encerrar o censo do ano anterior. Deverá ser
informado o resultado final de cada aluno, bem como acrescentar os alunos
matriculados na escola após a data base do censo.
25

4. PRESTAÇÃO DE CONTAS6

As escolas públicas recebem verbas tanto do governo federal quanto do municipal,


e também, em alguns casos possuem verbas de recursos próprios. No final de
cada ano é preciso prestar contas do uso desses recursos, pois da aprovação
dessa prestação de contas dependerá a liberação de verbas para o próximo ano
letivo.

Criado em 1995, o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) tem por finalidade
prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas públicas da
educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas
privadas de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos,
registradas no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) como beneficentes
de assistência social, ou outras similares de atendimento direto e gratuito ao
público.

O programa engloba várias ações e objetiva a melhora da infraestrutura física e


pedagógica das escolas e o reforço da autogestão escolar nos planos financeiro,
administrativo e didático, contribuindo para elevar os índices de desempenho da
educação básica.

Os recursos são transferidos independentemente da celebração de convênio ou


instrumento congênere, de acordo com o número de alunos extraído do Censo
Escolar do ano anterior ao do repasse.

Até 2008, o programa contemplava apenas as escolas públicas de ensino


fundamental. Em 2009, com a edição da Medida Provisória nº 455, de 28 de janeiro
(transformada posteriormente na Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009), foi
ampliado para toda a educação básica, passando a abranger as escolas de ensino
médio e da educação infantil.

O recurso é repassado uma vez por ano e seu valor é calculado com base no
número de alunos matriculados na escola segundo o Censo Escolar do ano
anterior. O dinheiro d estina-se à aquisição de material permanente; manutenção,

6 Fonte: FNDE – Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/programas/dinheiro-


direto-escola/dinheiro-direto-escola-apresentacao> . Acessado em: SET/2016.
26

conservação e pequenos reparos da unidade escolar; aquisição de material de


consumo necessário ao funcionamento da escola; avaliação de aprendizagem;
implementação de projeto pedagógico; e desenvolvimento de atividades
educacionais.

O PDDE também concorre para a melhoria da gestão nas escolas públicas de


educação básica que não tiveram desempenho satisfatório no Ideb por meio da
ação PDE Escola. Os recursos são repassados para as unidades de ensino das
redes estaduais e municipais que aderiram ao Plano de Metas Compromisso Todos
pela Educação e planejaram a implementação do Plano de Desenvolvimento da
Escola (PDE Escola).

Os recursos do PDE Escola devem ser usados, prioritariamente, em adaptações


arquitetônicas e estruturais para assegurar a instalação e operação de laboratórios
de informática distribuídos pelo Programa Nacional de Informática na Educação
(Proinfo) e garantir acessibilidade aos alunos com deficiência ou mobilidade
reduzida.

A prestação de contas segue os seguintes passos:


1º) As unidades executoras das escolas públicas municipais, estaduais e do
Distrito Federal encaminham a prestação de contas dos recursos recebidos às
prefeituras ou secretarias de Educação até 31 de dezembro do ano do repasse.
2º) De posse das prestações de contas das UEx, as prefeituras e secretarias de
Educação devem:
a. analisar as prestações de contas e arquivar toda essa documentação;
b. consolidar e emitir parecer conclusivo sobre as prestações de contas
encaminhadas pelas unidades executoras das escolas de sua rede de ensino;
c. prestar contas ao FNDE dos recursos transferidos para atendimento às escolas
que não possuem unidades executoras;
d. encaminhar a documentação até 28 de fevereiro do ano subseqüente ao
ano do repasse ao FNDE.
27
3º) As mantenedoras de escolas privadas de educação especial devem
apresentar sua prestação de contas diretamente ao FNDE até o dia 28 de
fevereiro do ano seguinte ao do recebimento do recurso.

A prestação de contas é de responsabilidade do gestor escolar, que deverá


prepará-la em parceria com o secretário escolar. Consta dos seguintes
documentos:
 Memorando encaminhando a Prestação de Contas à secretaria
responsável (municipal ou estadual)
 Parecer do Conselho Fiscal
 Composição do Conselho Comunitário Escolar (CCE)
 Plano de Aplicação (Capital e Custeio)
 Demonstrativo da execução da receita e da despesa e de pagamentos
efetuados
 Relação de bens adquiridos ou produzidos
 Notas Fiscais, acompanhadas dos orçamentos (mínimo de três)
 Conciliação bancária.

 FNDE –Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

 PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola – Municipal

5. RECURSOS HUMANOS

5.1 Frequência Mensal

a) Entregar impreterivelmente até o primeiro dia útil do mês subsequente;


b) A frequência é composta por três partes: Resumo, Folha de Frequência e Folha
de Observações; (grampear cada jogo nessa ordem).
c) Deverá ser entregue em 3 vias originais, com todas as folhas datadas,
assinadas e carimbadas pelo Gestor da Unidade de Ensino. NÃO PODE
SER CÓPIA;
28
d) O Adicional Noturno e a Frequência dos servidores Municipalizados deverão ser
feitos em duas vias (SEPARADAS);
e) O Memorando de Retificação também é feito em três vias;
f) Separar (NÃO grampear um no outro):
- Frequência dos nossos servidores;
- Servidores de outros municípios sem ônus para a PMCI;
- Servidores municipalizados (Estado);
- Adicional Noturno;
- Retificações de meses anteriores.
g) A Folha de Frequência deve ser dividida da seguinte forma: Magistério Efetivo,
Magistério DT , Administrativo Efetivo e Administrativo CTA
h) Relacionar nomes dos servidores em rigorosa ordem alfabética, respeitando os
campos citados acima;
i) A numeração dos servidores deverá ser sequencial, sem interrupção entre
magistério efetivo, DT ou administrativos Efetivo ou CTA, de modo que cada
servidor tenha um número;
j) A Escola deverá lançar na frequência somente os servidores atestados por ela.
Para tanto, deverá observar no Memorando que encaminhou o servidor qual EMEB
irá atestá-lo. Caso haja omissão da informarção, a escola deverá entrar em contato
com o RH para se informar;
k) A Escola em que o servidor atua mas não o atesta, deverá informar à Escola
onde ele é atestado os casos de faltas (justificadas e injustificadas) e desistência
das aulas, para que tais informações constem da frequência.
l) É necessário que os seguintes campos do atestado de exercício sejam
preenchidos: Código funcional, nome do servidor, situação funcional,
cargo/disciplina/função, carga horária;
Exemplo: PEB-C V/Ciências/RC (Regente de Classe); PEB-B V/BNC/Coord. De
Turno; PEB-C V/História/Gestor, etc.
m) Nos casos de faltas injustificadas ou horas NÂO cumpridas (o servidor foi
trabalhar, porém não cumpriu sua jornada integralmente, sem apresentar
justificativa), é imprescindível anexar à frequência a cópia do livro de ponto do dia
faltado (ou que conste as horas não cumpridas). Essa cópia deverá conter o
carimbo de “confere com o original” e a assinatura do gestor. Caso contrário NÃO
29
será possível efetuar o corte do dia faltado (cortar o ponto) ou das horas não
cumpridas.
n) Riscar os espaços em branco;
o) Imprimir TODAS as folhas em papel A4;
p) Em 23/Dez – Encerram-se TODOS os contratos vigentes e em 31/Dez, encerra
a LP de TODOS os efetivos que encontram-se em outra Unidade de Ensino, Sendo
que estes retornam para a EMEB de Origem a partir de 01/Jan ;
q) Informações de CHE - Só serão lançadas quando tratar-se de período longo e o
servidor for atestado pela Unidade de Ensino. Ex: Gestor com 25h + 15h de CHE;
ATENÇÃO!!!
I) Quantos dias o mês que estou informando a frequência têm??? (28? 29? 30?
31?).
II) As Frequências e os Adicionais Noturnos deverão ser entregues ao GRH dentro da
pasta com o nome da Unidade de Ensino. Favor não colocar documentos
destinados a outros setores (Ex. Demonstrativo de Merenda, Alteração de Mapas,
etc)

5.1.1 - Resumo do Atestado de Exercício

É Sempre a primeira folha de cada jogo de frequência;


Deverá constar toda alteração que o servidor sofrer no mês. Somente a alteração
que ocorrer no mês a que se refere a frequência.
Ex.: Férias Regulamentares, Folga de Aniversário, L.S.V, Atestado Médico,
Licenças (INSS e IPACI, caso tenha iniciado ou terminado no mês a que se refere a
frequência), Recesso Escolar, Admissão, Demissão, Remanejamento, Licença
acompanhante, Licença para casamento, Licença Paternidade, Licença
Falecimento, Folga por trabalhar no período eleitoral e para justiça, etc; Tem que
constar da Observação também.
30
5.1.2 – Frequência de Servidores cedidos ou permutados

Servidor Cedido ou Permutado com ônus para P.M.C.I.:


Sua frequência deverá constar normalmente no Atestado de Exercício da U.E, com
a seguinte Obs.: Servidor(a) Cedido ou Permutado da P.M TAL com ônus Para
PMCI.
Servidor Cedido ou Permutado com ônus para Prefeitura de Origem:
Sua frequência deverá ser entregue separada, via memorando, encaminhado à
SEME/SGLE/GRH.

5.1.3 Observações

As informações sobre licenças, férias, remanejamentos e contratações, deverão


constar na Folha de Observações, bem como qualquer informação relevante sobre
a situação funcional do servidor (Servidor em Localização Provisória, afastado pelo
IPACI/INSS, cedido para outra Prefeitura ou outra Secretaria, turno de trabalho);

5.1.4 EXEMPLOS:

SUBSECRETARIA DE GESTÃO E LOGÍSTICA DA EDUCAÇÃO – SGLE


GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS – GRH
RESUMO MENSAL DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA – MAIO/2016
EMEB “FAZ DE CONTA”

Código Nome do Servidor(a) Motivo da Período


Funcional Alteração
222222 Branca de Neve Folga de aniversário 05/05/2014
15/05/14 a
333333 Coelho da Páscoa Licença Médica
20/05/14
999999 Fiona Assumiu a vaga A partir de 12/05/14
02/05/14 a
2020 Lobo Mau Férias
31/05/14

_____________________________________ _____________________________________
Gestor(a) Escolar Subsecretário da SGLE
31
SUBSECRETARIA DE GESTÃO E LOGÍSTICA DA EDUCAÇÃO – SGLE
GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS – GRH
MAIO/2016

EMEB “FAZ DE CONTA”


Dados Funcionais Frequência
Nº Cód. Nome do(a) Servidor(a) Sit.Func Cargo/Disc/ Carga Horária Comp. Fperias Faltas

. Função CH CHE Ab N
Ab

MAGISTÉRIO EFETIVO/CLT
PEB-B IV - BNC
01 11111 ALADIM EST 25 - 31 - - -
PEB-C V
02 22222 BRANCA DE NEVE EST -HISTÓRIA
25 - 30 - 1 -
PEB-D V
03 33333 COELHO DA PÁSCOA CLT 40 - 25 - 6 -
PEB-B V - CT
04 44444 DINO DA SILVA SAUROS EST 25 5 31 - - -
PEB-C IV – MAT
05 55555 MADRASTA MALVADA EST GESTOR
25 15 31 - - -
PEB-C IV-
06 66666 RAINHA DE COPAS EST ED.FÍSICA
25 - - - - -
MAGISTÉRIO DT
07 77777 BURRO FALANTE DT PEB-C IV – L. 25 - 31 - - -
PORTUGUESA

08 88888 FADA DOS DENTES DT PEB-C ARTE 25 - 31 - - -


09 99999 FIONA DT PEB-B V BNCC 25 - 20 - - -
ADMINISTRATIVO – EFETIVO/CLT
10 1010 CHAPEUZINHO VERMELHO EST SECRETÁRIA 30 - 31 - - -
ESCOLAR

11 2020 LOBO MAU EST VIGIA - 40 - 1 30 - -


NOTURNO

12 3030 VOVOZINHA EST ASPM 40 - 31 - - -


(Readaptação)

13 4040 ZÉ DAS COUVES EST VIGIA 40 - 31 - - -


-DIURNO

ADMINISTRATIVO CTA
14 5050 CEBOLINHA CTA AG. SERV. 30 - 31 - - -
EDUCAÇÃO

15 6060 BIDU CTA VIGIA - 40 - 31 - - -


NOTURNO

16 7070 CASCÃO CTA AG. BIB. 40 - 31 - - -


ESCOLAR

17 8080 MAGALI CTA ASPM- 40 - 31 - - -


COZINHEIRA

18 9090 MÔNICA CTA ASPM 40 - 31 - - -


SERVENTE

Cachoeiro de Itapemirim, 31 de maio de 2016.

_____________________________________ _____________________________________
Gestor(a) Escolar Subsecretário da SGLE
32
SUBSECRETARIA DE GESTÃO E LOGÍSTICA DA EDUCAÇÃO – SGLE
GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS – GRH
MAIO/2016

EMEB “FAZ DE CONTA”

OBSERVAÇÕES:

Nº 02 – Folga de Aniversário em 05/05/2014.

Nº 03 – Licença Médica de 15/05/14 a 20/05/14

Nº 06 – Servidor atuando em LP na EMEB “Terra do Nunca”

Nº 09 – PEB-B IV, Adequação. Assumiu em 12/05/2014, conforme Memorando


0000/14.

Nº 11 – Férias Regulamentares no período de 02/05/2014 a 31/05/204.

_____________________________________ _____________________________________
Gestor(a) Escolar Subsecretário da SGLE

.X.X.X.X.X.X.X.X.X.X.X.X.

A Frequência deve ser feita com muita atenção e carinho, pois se houver
algum erro, um colega poderá ficar sem receber o salário corretamente.
33
5.2 - Licenças
TIPO DE LICENÇA VÍNCULO FUNCIONAL DIAS
PATERNIDADE CTA 05
CELESTISTA 05
COMISSIONADO 05
DT 05
EFETIVO 05
CASAMENTO CTA 08
CELESTISTA 03
COMISSIONADO 03
DT NÃO TEM DIREITO
EFETIVO 08
ACOMPANHAR PESSOA CTA NÃO TEM DIREITO
DA FAMÍLIA CELESTISTA NÃO TEM DIREITO
COMISSIONADO NÃO TEM DIREITO
DT NÃO TEM DIREITO
EFETIVO PRECISA REQUERER
ÓBITO CTA 08
CELESTISTA 02
COMISSIONADO 02
DT 02
EFETIVO 08
DOAÇÃO DE SANGUE CTA 01
(1 a cada 12 meses) CELESTISTA 01
COMISSIONADO 01
DT 01
EFETIVO 01
CTA NÃO TEM
LICENÇA SEM CELESTISTA Requer suspensão do
VENCIMENTO contrato de trabalho. Levar
CTPS
COMISSIONADO NÃO TEM
DT NÃO TEM
EFETIVO Requerer e aguardar
trabalhando

5.2.1 – Licença Médica

- EFETIVO (IPACI)
- DT, CTA e CLT (SEME)
- PRAZO: 05 Dias Úteis
- Visto do Médico Perito
- Assinatura do Gestor
- Todo servidor tem a obrigação de comunicar
ao gestor da escola que está de Licença Médica.
34
5.2.2 – Licença Maternidade

- 180 Dias
- Após o 8º mês de gestação
- Atestado Médico
- Visto do Perito
- Requerimento padrão
- Visto do Gestor
Certidão de Nascimento

5.2.3 - Férias

SOLICITAR ATÉ O DIA 5 DO MÊS ANTERIOR NA SEME


REQUERIMENTO PADRÃO
VISTO DO GESTOR
COMEÇA NO 1º DIA ÚTIL DO MÊS
CLT – ANEXAR CARTEIRA DE TRABALHO
ATENÇÃO AOS PRAZOS E PROCEDIMENTOS DIFERENCIADOS PARA
SOLICITAR FÉRIAS NOS MESES DE DEZEMBRO E JANEIRO

5.2.4 – Licência Prêmio Incentivo ao Servidor

SOMENTE PARA EFETIVO E CLT


PARA TER DIREITO É NECESSÁRIO TER UM ANO
SEM ATESTADO OU FALTA INJUSTIFICADA
OS CINCO DIAS DEVEM SER CONSECUTIVOS

5.2.5 – Folga de Aniversário

- Somente para efetivo e CLT


- combinar diretamente com o gestor com antecedência de 30 dias
- informar na frequência
- deve ser gozada no dia do aniversário (exceto se cair no sábado ou domingo ou
feriado).
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5.2.6 -SERVIÇO PRESTADO À JUSTIÇA ELEITORAL

02 (dois) dias de descanso para cada um dia de convocação. Preencher o


Requerimento Padrão, anexar a via original da Declaração de Comparecimento
expedida pela Justiça Eleitoral e protocolar na SEMASI.

ATENÇÃO!
Todo requerimento de licença (de qualquer tipo) ou férias deve conter a
assinatura do gestor da Unidade de Ensino, pois o ele precisa estar ciente de
todos os afastamentos dos servidores de sua Escola.

5.3- COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO-CAT

Assim que ocorrer o Acidente de trabalho ou


imediatamente após receber a informação que
o servidor acidentou-se no percurso entre sua
residência e a escola, o gestor da Unidade de
Ensino deverá encaminhar à Unidade Central (SEME) um memorando informando o
acidente e orientará ao servidor acidentado a procurar a Gerência de Segurança e
Medicina (GSMT) do Trabalho, na SEMASI (anexo à sala do servidor).

Salientamos que esse documento deverá ser encaminhado o mais rápido possível, pois
temos 24h a contar do momento do acidente para fazer essa informação chegar à GSMT.

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