• Gabriela Lygia Albuquerque Vasconcelos de Carvalho (1810022091) • João Rafael Pereira Bezerra Cavalcanti (181002207) • Luciano Gonçalves do Nascimento Júnior (1810023108) • Ludmilla Maciel Chaves (1810022080) • Paulo Francisco Lucena de Araújo Espínola (181002193)
Estamos num capítulo importante, a Vigilância Epidemiológica, ela é desenvolvida
junto às ações assistenciais e conhecer a Lista de Doenças de Notificação é fundamental para que a doença possa ser conhecida pelas autoridades, investigadas oportunamente e assim sejam desenvolvidas as medidas de controle. Então vamos estudá-la. Leia-a e responda as seguintes questões:
1. Procure a Ficha de Notificação do SINAN e veja quais os tipos de
notificação feitas por essa ficha?
R: Há quatro tipos de notificações feitas pela Ficha de Notificação do SINAN: 1)
2. O que significa Semana negativa e Semana Silenciosa, quanto à notificação
compulsória?
R: Dentro das notificações compulsórias foi desenvolvido um sistema de semanas
epidemiológicas para fazer a divisão temporal dos casos relatados. Quando não for registrado nenhum caso da doença de notificação compulsória dentro da semana epidemiológica, deve-se preencher a ficha de notificação negativa. Essa ficha mostra a vigilância do serviço quanto a doença. No entanto, também há a semana silenciosa, quando o serviço não está vigilante e, por isso, não há relatos da doença. Nesse caso, pode ter havido uma possível subnotificação.
3. Existem três notificações de HIV. Qual a importância das três?
R: As notificações de HIV são importantes pois permitem o conhecimento, o
diagnóstico, o tratamento e o possível controle da transmissão do vírus. As notificações favorecem a realização de ações oportunas que auxiliem na assistência à população infectada com o vírus, além de aumentar a sensibilidade na confirmação dos agravos na notificação da AIDS, ampliar a definição epidemiológica da doença e fortalecer o sistema de vigilância epidemiológica.
1. Notificação da criança com AIDS: dados gerais da criança; como se deu a
transmissão de acordo com o tipo de parto ou durante a amamentação; se houve uso de profilaxia com antirretroviral e o seu tempo de uso; dados laboratoriais da criança, ou seja, se o teste para o vírus foi realizado e se o resultado foi positivo, negativo, inconclusivo. Além disso, deve-se evidenciar a importância da informação sobre a doença para a criança, explicando as mudanças que a doença traz, favorecendo a conscientização da criança quando chegar à adolescência sobre suas responsabilidades e direitos. 2. Notificação da gestante/parturiente/puérpera HIV positiva: dados gerais da gestante/parturiente/puérpera HIV positiva; conhecimento da evidência laboratorial do HIV, se ocorreu antes ou durante o pré-natal ou, durante ou após o parto; se houve realização do pré-natal e onde ocorreu essa realização; local e tipo do parto (vaginal, cesárea); se houve profilaxia antirretroviral durante o parto; se ocorreu o início da profilaxia antirretroviral na criança (horas). Dessa forma, a notificação da gestante/parturiente/puérpera promove a assistência adequada da paciente e da criança, possibilitando o tratamento adequado. 3. Notificação de HIV em adultos (13 anos ou mais): dados gerais do paciente; relações sexuais; se houve relações sexuais com indivíduos que possuem HIV; se houve informações sobre o parceiro sexual; se o paciente fez uso de drogas injetáveis; se foi realizada transfusão de sangue e se essa transfusão foi considerada causa da infecção pelo vírus; se ocorreu transmissão vertical do vírus (de mãe para filho); evidência laboratorial de infecção pelo HIV (teste positivo, negativo, ignorado, não conclusivo). Apresenta importância social, dado que informa ao paciente sobre o tratamento que deve ser realizado e como o tratamento adequado irá proporcionar melhoras na sua qualidade de vida.
4. Analise a Ficha de Investigação de AIDS e responda:
a) Quais as Informações sobre o parceiro que são investigadas?
R: É necessário investigar sobre o parceiro sexual o possível uso de drogas
injetáveis, se ele mantém relações bissexuais, e se recebeu transfusão de sangue/ derivados/ hemofilia.
b) Idem, quanto a relação sexual?
R: A investigação sobre relações sexuais é de extrema importância e procura
saber se o paciente mantém relações apenas com homens, apenas com mulheres, ou com homens e mulheres, assim como se ele mantém, de maneira consciente, relações sexuais com indivíduos portadores de HIV/Aids. Ainda é questionado o número aproximado de parceiros com quem teve relações sexuais nos últimos 10 anos.
c) Cite os Critérios Rio de Janeiro/Caracas usados para o diagnóstico?
R: Os critérios Rio de Janeiro/Caracas usados para o diagnóstico são Sarcoma de
Kaposi, Tuberculose disseminada/extra-pulmonar/não cavitária, Candidose oral ou leucoplasia pilosa, Tuberculose pulmonar cavitária ou não especificada, Herpes zoster em indivíduo menor ou igual a 60 anos, Disfunção do sistema nervoso nervoso central, Diarréia igual ou maior a 1 mês, Febre maior ou igual a 38ºC por tempo maior ou igual a 1 mês, Caquexia ou perda de peso maior que 10%, Astenia maior ou igual a 1 mês, Dermatite persistente, Anemia e/ou linfopenia e/ou trombocitopenia, Tosse persistente ou qualquer pneumonia, Linfadenopatia maior ou igual a 1cm, maior ou igual a 2 sítios extra-inguinais e por tempo maior ou igual a 1 mês.