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EPIDEMIOLOGIA

EXERCÍCIO 3

DATA: 12/11/2018

PARTICIPANTES:

• Davi Rodrigues de Sousa (1810022228)


• Gabriela Lygia Albuquerque Vasconcelos de Carvalho (1810022091)
• João Rafael Pereira Bezerra Cavalcanti (181002207)
• Luciano Gonçalves do Nascimento Júnior (1810023108)
• Ludmilla Maciel Chaves (1810022080)
• Paulo Francisco Lucena de Araújo Espínola (181002193)

Estamos num capítulo importante, a Vigilância Epidemiológica, ela é desenvolvida


junto às ações assistenciais e conhecer a Lista de Doenças de Notificação é
fundamental para que a doença possa ser conhecida pelas autoridades,
investigadas oportunamente e assim sejam desenvolvidas as medidas de controle.
Então vamos estudá-la. Leia-a e responda as seguintes questões:

1. Procure a Ficha de Notificação do SINAN e veja quais os tipos de


notificação feitas por essa ficha?

R: Há quatro tipos de notificações feitas pela Ficha de Notificação do SINAN: 1)


negativa; 2) individual; 3) surto; 4) inquérito tracoma.

2. O que significa Semana negativa e Semana Silenciosa, quanto à notificação


compulsória?

R: Dentro das notificações compulsórias foi desenvolvido um sistema de semanas


epidemiológicas para fazer a divisão temporal dos casos relatados. Quando não
for registrado nenhum caso da doença de notificação compulsória dentro da
semana epidemiológica, deve-se preencher a ficha de notificação negativa. Essa
ficha mostra a vigilância do serviço quanto a doença. No entanto, também há a
semana silenciosa, quando o serviço não está vigilante e, por isso, não há relatos
da doença. Nesse caso, pode ter havido uma possível subnotificação.

3. Existem três notificações de HIV. Qual a importância das três?

R: As notificações de HIV são importantes pois permitem o conhecimento, o


diagnóstico, o tratamento e o possível controle da transmissão do vírus. As
notificações favorecem a realização de ações oportunas que auxiliem na
assistência à população infectada com o vírus, além de aumentar a sensibilidade
na confirmação dos agravos na notificação da AIDS, ampliar a definição
epidemiológica da doença e fortalecer o sistema de vigilância epidemiológica.

1. Notificação da criança com AIDS: dados gerais da criança; como se deu a


transmissão de acordo com o tipo de parto ou durante a amamentação; se
houve uso de profilaxia com antirretroviral e o seu tempo de uso; dados
laboratoriais da criança, ou seja, se o teste para o vírus foi realizado e se o
resultado foi positivo, negativo, inconclusivo. Além disso, deve-se
evidenciar a importância da informação sobre a doença para a criança,
explicando as mudanças que a doença traz, favorecendo a conscientização
da criança quando chegar à adolescência sobre suas responsabilidades e
direitos.
2. Notificação da gestante/parturiente/puérpera HIV positiva: dados gerais da
gestante/parturiente/puérpera HIV positiva; conhecimento da evidência
laboratorial do HIV, se ocorreu antes ou durante o pré-natal ou, durante ou
após o parto; se houve realização do pré-natal e onde ocorreu essa
realização; local e tipo do parto (vaginal, cesárea); se houve profilaxia
antirretroviral durante o parto; se ocorreu o início da profilaxia
antirretroviral na criança (horas). Dessa forma, a notificação da
gestante/parturiente/puérpera promove a assistência adequada da paciente
e da criança, possibilitando o tratamento adequado.
3. Notificação de HIV em adultos (13 anos ou mais): dados gerais do paciente;
relações sexuais; se houve relações sexuais com indivíduos que possuem
HIV; se houve informações sobre o parceiro sexual; se o paciente fez uso
de drogas injetáveis; se foi realizada transfusão de sangue e se essa
transfusão foi considerada causa da infecção pelo vírus; se ocorreu
transmissão vertical do vírus (de mãe para filho); evidência laboratorial de
infecção pelo HIV (teste positivo, negativo, ignorado, não conclusivo).
Apresenta importância social, dado que informa ao paciente sobre o
tratamento que deve ser realizado e como o tratamento adequado irá
proporcionar melhoras na sua qualidade de vida.

4. Analise a Ficha de Investigação de AIDS e responda:


a) Quais as Informações sobre o parceiro que são investigadas?

R: É necessário investigar sobre o parceiro sexual o possível uso de drogas


injetáveis, se ele mantém relações bissexuais, e se recebeu transfusão de sangue/
derivados/ hemofilia.

b) Idem, quanto a relação sexual?

R: A investigação sobre relações sexuais é de extrema importância e procura


saber se o paciente mantém relações apenas com homens, apenas com mulheres,
ou com homens e mulheres, assim como se ele mantém, de maneira consciente,
relações sexuais com indivíduos portadores de HIV/Aids. Ainda é questionado o
número aproximado de parceiros com quem teve relações sexuais nos últimos 10
anos.

c) Cite os Critérios Rio de Janeiro/Caracas usados para o diagnóstico?

R: Os critérios Rio de Janeiro/Caracas usados para o diagnóstico são Sarcoma de


Kaposi, Tuberculose disseminada/extra-pulmonar/não cavitária, Candidose oral ou
leucoplasia pilosa, Tuberculose pulmonar cavitária ou não especificada, Herpes
zoster em indivíduo menor ou igual a 60 anos, Disfunção do sistema nervoso
nervoso central, Diarréia igual ou maior a 1 mês, Febre maior ou igual a 38ºC por
tempo maior ou igual a 1 mês, Caquexia ou perda de peso maior que 10%, Astenia
maior ou igual a 1 mês, Dermatite persistente, Anemia e/ou linfopenia e/ou
trombocitopenia, Tosse persistente ou qualquer pneumonia, Linfadenopatia maior
ou igual a 1cm, maior ou igual a 2 sítios extra-inguinais e por tempo maior ou igual
a 1 mês.

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