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Seminários

Torção em vigas de concreto armado

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BIBLIOGRAFIA

Bibliografia sugerida:

-A SSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 - Projeto de


estruturas de concreto – Procedimento, Rio de Janeiro, 2014.

- LEONHARDT, F.; MÖNNIG, E.. Construções de concreto: princípios básicos


de estruturas de concreto armado. v1. Rio de Janeiro, Interciência, 1977.

- SUSSEKIND, J.C.. Curso de concreto. v.2. Rio de Janeiro, Globo, 1984.

- EL DEBS, M. K.. Concreto pré-moldado: Fundamentos e aplicação. Ed.


Rima, São Carlos, 2000.
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INTRODUÇÃO

Modelo de cálculo: Treliça espacial generalizada


- Idealização do elemento linear como uma treliça;
- Tensões de compressão provocadas pelo momento torçor e resistidas por diagonais
comprimidas (bielas ou escoras);
- Tensões de tração resistidas pelas por diagonais tracionadas (armaduras).

Figura 01 -Treliça espacial


generalizada, SUSSEKIND (1984).
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TEORIA DE BREDT

TEORIA DE BREDT
- Elemento linear de concreto armado quando fissurado (Estádio II), tem
comportamento semelhante à torção de peças “ocas” (tubos) de paredes finas
ainda não fissuradas (Estádio I). Tensões tangenciais nulas no centro e máxima nas
extremidades.

Figura 02 - Tubos de paredes finas , da Guarda e Pinheiro (2007).


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TEORIA DE BREDT

TEORIA DE BREDT
- Considerando os conceito da resistência dos materiais, tem-se:

(1)

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TRELIÇA ESPACIAL
GENERALIZADA
TRELIÇA ESPACIAL GENERALIZADA
- Origem da treliça clássica idealizada por Ritter e Mörsch.
- Desenvolvida por Thürlimann e Lampert.
- Tensões de compressão resistidas pela bielas;
- Tensões de tração resistidas por barras de aço (na direção longitudinal e
transversal).
- A concepção do modelo baseia-se na trajetória das tensões principais em peças
submetidas à torção.

Figura 3 - Trajetória das tensões principais provocadas por torção.

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TRELIÇA ESPACIAL
TRELIÇA ESPACIAL GENERALIZADA GENERALIZADA

Biela de concreto

(2)

(3)

Figura 4 – Treliça espacial generalizada.


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TRELIÇA ESPACIAL GENERALIZADA TRELIÇA ESPACIAL
GENERALIZADA
Biela de concreto

O valor de cálculo da tensão de compressão (cd) e observando-se que a força Cd atua


sobre uma área dada por y·t, tem-se:

(4)

(5)
(6)

(7)

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TRELIÇA ESPACIAL GENERALIZADA TRELIÇA ESPACIAL
GENERALIZADA
Biela de concreto

Nas bielas comprimidas, a tensão resistente é menor que o valor de cálculo do


concreto à compressão, fcd.

(8)

(9)

9
TRELIÇA ESPACIAL GENERALIZADA TRELIÇA ESPACIAL
GENERALIZADA
Armadura longitudinal

Fazendo-se o equilíbrio de forças na direção X, tem-se:

(10)

10
TRELIÇA ESPACIAL GENERALIZADA TRELIÇA ESPACIAL
GENERALIZADA
Armadura longitudinal

Utilizando-se as equações (3) e (10), tem-se:

Distribuindo a armação de forma uniforme em todo o contorno u = 4·ℓ, para reduzir a


possibilidade de abertura de fissuras nas faces das vigas, e lembrando-se da
equação (6), tem-se:

(11)

11
TRELIÇA ESPACIAL GENERALIZADA TRELIÇA ESPACIAL
GENERALIZADA
Estribos

Fazendo o equilíbrio das forças no nó A (Figura 4), na direção Z, tem-se

(12)

12
TRELIÇA ESPACIAL GENERALIZADA TRELIÇA ESPACIAL
GENERALIZADA
Estribos

Substituindo-se na equação (12) e considerando a equação (2), tem-se:

Substituindo a equação (6) e tem-se:

(13)

13
TRELIÇA ESPACIAL GENERALIZADA TRELIÇA ESPACIAL
GENERALIZADA
Momento torçor resistente
O momento torçor resistente de uma seção dimensionada é calculado por meio da
equação (11).

Substituindo-se a expressão anterior na equação (13), tem-se:

(14)

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INTERÇÃO DE MOMENTO TORÇOR, INTERAÇÃO
TENSÃO DE CISALHAMENTO E FLEXÃO

Em vigas de concreto armado,


geralmente ocorre
simultaneamente esforços de
momento fletor, força
cortante, força normal e
momento torçor.
A Figura 5, apresenta uma
superfície que mostra a
interação dos três esforços
(força cortante, momento
fletor e momento torçor),
com base em resultados
experimentais. Figura 5 – Diagrama de interação

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DIMENSIONAMENTO À TORÇÃO NBR 6118:2014
SEGUNDO A NBR 6118:2014
Torção de compatibilidade
É necessário considerar a torção de equilíbrio no dimensionamento de vigas de
concreto armado.
A torção de compatibilidade poderá ser desprezada, desde que sejam respeitados os
limites de armadura mínima de cisalhamento, e:

(15)

(16)

16
DIMENSIONAMENTO À TORÇÃO
SEGUNDO A NBR 6118:2014 NBR 6118:2014

Seção vazada equivalente


(17)

(18)

(19)

17
DIMENSIONAMENTO À TORÇÃO NBR 6118:2014
SEGUNDO A NBR 6118:2014
Inclinação da biela

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DIMENSIONAMENTO À TORÇÃO NBR 6118:2014
SEGUNDO A NBR 6118:2014
Verificação da biela comprimida
Para que não ocorra esmagamento da biela comprimida na torção pura, deve-se
atender a condição:
(20)

TRd,2 é o momento torçor que deverá ser resistido pela biela. O valor deste momento,
pode ser obtido por meio das equação (7) e (8).

(21)

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DIMENSIONAMENTO À TORÇÃO NBR 6118:2014
SEGUNDO A NBR 6118:2014
Verificação da biela comprimida
Quando ocorrer torção e força cortante simultaneamente, deve-se atender:

(22)

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DIMENSIONAMENTO À TORÇÃO NBR 6118:2014
SEGUNDO A NBR 6118:2014
Armadura longitudinal
Deve-se verificar: (23)

TRd,4 é o momento torçor resistido pela armadura longitudinal:

(24)

u, é o perímetro da seção equivalente.

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DIMENSIONAMENTO À TORÇÃO NBR 6118:2014
SEGUNDO A NBR 6118:2014
Estribos
Deve-se verificar: (25)

TRd,3 é o momento torçor resistido pelo estribos:

(26)

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DIMENSIONAMENTO À TORÇÃO NBR 6118:2014
SEGUNDO A NBR 6118:2014
Armadura longitudinal e estribos para
solicitações combinadas
No banzo tracionado pela ação de momento fletor, somam-se as áreas de ação da
armadura longitudinal de flexão e torção.
A armadura transversal total também deverá ser obtida pela soma das armaduras de
força cortante e momento torçor.

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DIMENSIONAMENTO À TORÇÃO NBR 6118:2014
SEGUNDO A NBR 6118:2014
Armadura mínima

(27)

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DIMENSIONAMENTO À TORÇÃO NBR 6118:2014
SEGUNDO A NBR 6118:2014
Disposições construtivas

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DIMENSIONAMENTO À TORÇÃO
SEGUNDO A NBR 6118:2014 NBR 6118:2014

Disposições construtivas – armaduras


longitudinais

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DIMENSIONAMENTO À TORÇÃO NBR 6118:2014
SEGUNDO A NBR 6118:2014
Disposições construtivas – estribos

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