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SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS
"São preparações líquidas que contém uma ou mais substâncias químicas
dissolvidas em um solvente apropriado ou mistura de solventes miscíveis“
(Definição (USP 23 ed.)
Fármaco ou associação de fármacos
Excipientes / Adjuvantes
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
VIA ORAL – Soluções orais
VIA TÓPICA – Soluções Tópicas
VIA PARENTERAL – Soluções injetáveis
Outros tipos de soluções
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Via parenteral
Soluções injetáveis
Soluções parenterais – Injetáveis
Outros tipos
Soluções para irrigação e lavagem
Uniformidade
Versatilidade
(via de
administração/doses)
Vários tipos de
pacientes
Biodisponibilidade
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Desvantagens
Estabilidade – (presença de água)
Limitações na solubilidade
Acondicionamento e transporte (volume)
Doses múltiplas – administração pelo próprio
paciente
Prevalece
comprimidos
Prevalece
soluções
orais
Requisitos - Soluções
Requisitos Fatores fundamentais
Qual o solvente mais SOLUBILIDADE
adequado?
Há necessidade de
mascarar sabor e CARACTERES SENSORIAIS
odor?
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Soluções
Solubilidade
Estabilidade
Características
Sensoriais
SOLUBILIDADE
(g/mL ou mg/mL)
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Solubilidade
Ácido bórico..................... 10% (m = 6,0 g)
Água destilada.............qsp 60 mL
SOLUBILIDADE
A expressão partes refere-se à dissolução de 1 g de um sólido
no número de mililitros do solvente estabelecido no número de
partes.
Expressões descritivas de solubilidades relativas (FB 4 ed.,
1988)
Partes de solvente para dissolver
Termo descritivo uma parte de soluto
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SOLUBILIDADE:
Características moleculares
Estrutura químicas e presença de grupos funcionais
Presença de grupos polares:
COOH, OH, CHO, COH, CHOH, CH2OH
NO2, NH2, SO3H
Sais
Sulfatos
Sais de metais alcalinos (sódio, potássio)
Cloridratos
Cloretos
Fenol C6H5OH 15
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SOLUBILIDADE:
pH e pKa
Boa parte dos fármacos são ácidos fracos ou bases fracas
SOLUBILIDADE:
Temperatura
SOLUBILIDADE:
Solvente ou sistema solvente
Soluções aquosas
Água Soluções oleosas
Glicerina são menos comuns
– solventes:
Propilenoglicol Óleos fixos de
origem vegetal
Sorbitol Parafina líquida
Polietilenoglicol (de baixo outros (xileno -
gotas auriculares)
peso molecular)
Álcool
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SOLUBILIDADE:
Solvente ou sistema solvente
ÁGUA PURIFICADA (PW)
SORBITOL
GLICERINA
PROPILENOGLICOL
POLIETILENOGLICOL - PEG 400 - soluções tópicas
ÁLCOOL
crianças com menos de 6 anos – até 0,5%; entre 6 -12 anos – até 5%.
SOLUBILIDADE:
Co-solventes
Co-solvência
Etanol e
água
Glicerina
e água
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Exemplos
Xarope anti-histamínico Solução anti-fúngica
SOLUBILIDADE:
Solubilização
Presença de tensoativos
“Qualquer material pode
ser solubilizado em
qualquer solvente pela
escolha adequada de um
tensoativo “ (McBain)
SOLUBILIDADE:
Formação de complexos
Formação de complexos
(cafeína-benzocaína;
teofilina-salicilato de sódio;
Iodo e PVP; Iodo e Iodeto de
Potássio)
Ciclodextrinas
Dispersões/soluções sólidas
PVP
PEG
Poloxamer
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OUTRAS CARACTERÍSTICAS
Tamanho de partícula - Redução do tamanho
das partículas
CONSERVANTES
PARABENOS - Solubilidade
diminui com o aumento do R.
GARANTIR ESTABILIDADE MICROBIOLÓGICA
Mais usados:
Parabenos (pKa 8,5) (ésteres do ácido parahidroxibenzóico) (0,1 - 0,2 %);
Compostos de amônio quaternário (<0,02%)
agem como tensoativos.
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ANTI-OXIDANTES
SEQUESTRANTES
Anti-oxidantes
Hidrofílicos
Vitamina C ou ácido
ascórbico e ésteres
Sulfito e metabissulfito
Lipofílicos
BHT
BHA
Vitamina E
Sequestrantes
EDTA
Ácido citrico
Ácido tartárico
AGENTES CORRETIVOS DE pH e
SISTEMAS TAMPÃO
pH (corrigir ou manter o pH numa faixa adequada)
Ácido cítrico
Hidróxido de sódio diluído
Ácido clorídrico diluído
Sistemas tampões
Fosfato
Citrato
Acetato
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EDULCORANTES
EDULCORANTES
SOLUBILIDADE
EDULCORANTE CONC. DULÇOR SOLUBILIDADE (mL de solvente
USUAL por 1 g)
ÁGUA ÁLCOOL OUTROS
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AROMATIZANTES
Substâncias de origem natural ou sintética, destinados
a serem incorporados às formulações com a finalidade
de mascarar ou melhorar o sabor e odor.
SABOR FLAVORIZANTE
DOCE Baunilha; frutas; uva; tutti-fruti; frutas silvestres.
ÁCIDO Limão; lima; laranja; cereja; uva; framboesa.
SALGADO Nozes; creme; canela; laranja.
AMARGO Café; chocolate; menta; cereja; pêssego; framboesa;
laranja; limão; lima.
AGENTES MODIFICADORES DE
VISCOSIDADE
VISCOSIDADE
Adjuvante do paladar
Melhorar o escoamento
PVP(1% a 2%)
Derivados de celulose (CMC sódica ou MC - 1% a
2%)
(Dispersá-los em água antes de utilizá-los na preparação das soluções)
CORANTES
Compostos orgânicos, de origem natural ou
sintético, ou idêntico ao natural, reproduzido por
síntese.
90% dos corantes são sintetizados a partir da anilina
1938 - Regulamentação do FDA - FD&C; D&C
Concentração usual - 0,0005 a 0,001%
Seleção se faz em função:
ASPECTO TÉCNICO e LEGAL
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CORANTES
Incompatibilidades
Estabilidade (pH, luz, calor, oxidantes e redutores)
Solubilidade no veículo
Inocuidade à saúde – aspecto legal
Poder tintorial (define a concentração)
Características organolépticas
Diversidade na nomenclatura
bordeaux S = vermelho alimentício 9 = vermelho ácido 27 =
INC 16185A = FD&C vermelho n. 2
OUTROS ADJUVANTES
AGENTES ISOTONIZANTES
(soluções ofitálmicas e outras)
Evitar dor e irritação
Cloreto de sódio
Dextrose
soluções injetáveis
soluções oftálmicas
soluções para aplicação em mucosas
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Formulação
Expressão Abreviatura Significado
Calcular quantidades
Porcentagem % p/v Massa (g) em
Estudo critico peso sobre 100 mL do
volume produto final
Água Boricada
Ácido bórico...................................3,0% Porcentagem % v/v Volume (mL)
Metilparabeno................................0,1% volume sobre em 100 mL
Água deionizada qsp................100,0mL volume do produto
final
Exemplos :
LÍQUIDOS
PÓS
1 % p/p = 1 g do componente em 100g do preparado
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Pesagem
Separação das matérias-
primas
Pesagem em balanças
adequadas
Trituração
Pequena escala Larga escala
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Em pequena escala
Finalização do preparo –
acerto de volume final e
obtenção de mistura
homogênea
Filtração
Em grande escala
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Em grande escala
ENVASE
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03/04/2017
ENVASE
ENVASE
Qual a medida exata de uma colher de sopa, tão usada
nas prescrições médicas?
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ENVASE
XAROPES
ELIXIRES
GOTAS
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Definição de Xarope
É a forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta
viscosidade, que apresenta não menos que 45% (p/p)
de sacarose ou outros açúcares na sua composição. Os
xaropes geralmente contêm agentes flavorizantes.
Quando não se destina ao consumo imediato deve ser
adicionado de conservadores antimicrobianos
autorizados. (Formulário nacional da farmacopeia
brasileira – 2012)
XAROPES
Xarope simples – veículo para a maioria das soluções orais.
Exemplo de veículo:
Xarope Simples
Sacarose...............850,0 g (85%)
Metilparabeno.......1,0 g (0,1%)
Água qsp...............1000,0 mL
Xarope Simples
Densidade do xarope simples = Aquecimento com temperatura
1,3g/mL controlada (não ser superior a 75°C
D = m/V (g/mL) (dissolução do açúcar)
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XAROPES
Xarope isento de sacarose
Reproduz as propriedades do xarope simples
Composição:
Edulcorante sintético - sacarina sódica (0,5%),
ciclamato de sódio (0,05%)
Solvente – mistura de sorbitol, glicerina e água
Viscosidade - Polímeros da celulose: metilcelulose,
hidroxipropilcelulose (não glicogênicas)
Conservantes – parabenos e outros
Xarope expectorante
Guaiafenesina 5,0 g
Cloreto de amônia 5,0 g
Sacarose 400,0 g
Benzoato de sódio 1,0g
Álcool 50,0 mL
Sacarina sódica 5,0 g
Ciclamato de sódio 0,5 g
Essência de cereja 0,5 mL
Corante vermelho framboesa 0,6 g
Água destilada q.s.p. 1000,0 mL
Xarope anti-histamínico
Maleato de clorfeniramina............... 0,4g
Glicerina ..................................... 25,0 mL
Xarope Simples............................ 83,0 mL
Solução de sorbitol (67%) ........ 282,0 mL
Benzoato de sódio .......................... 1,0 g
Álcool .......................................... 60,0 mL
Corante e Flavor ................................. q.s.
Água purificada q.s.p. .............. 1000,0 mL
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ELIXIR
É a preparação Elixir de dexametasona
farmacêutica, líquida, (500 mg/5 mL)
límpida, hidroalcoólica, de Dexametasona ........................10,0g
sabor adocicado, agradável, Óleo de laranja ................. 0,025mL
apresentando teor Propilenoglicol .................. 10,0 mL
alcoólico na faixa de 20% a Álcool ................................ 22,0 mL
50%. Solução de sorbitol ........... 50,0 mL
Solventes adicionais - Sacarina sódica....................5,0 g
glicerina, sorbitol e, às Ciclamato de sódio...............0,5 g
vezes, xaropes. Corante ........................................ qs
água purificada qsp............ 100,0 mL
(Formulário nacional da
farmacopeia brasileira – 2012)
GOTAS
GOTAS Paracetamol gotas
forma farmacêutica líquida que em
geral, apresenta elevada Paracetamol.................200mg
concentração de fármaco ciclamato sódico...........0,10%
sacarina sódica.............0,20%
benzoatode sódio.........0,20%
destinam-se principalmente para metabissulfitode sódio....0,15%
uso após diluição adequada corante amarelo crepúsculo FDC
(solução 1%).................2 gotas
Acondicionadas em recipientes de glicerina..........................5,0%
pequeno volume e flexíveis flavorizantes.....................qs
água deionizada qsp.......1,0 mL
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REHIDRATAÇÃO ORAL
Loção
É a preparação líquida aquosa ou hidroalcoólica, com
viscosidade variável, para aplicação na pele, incluindo
o couro cabeludo. Pode ser solução, emulsão ou
suspensão contendo um ou mais princípios ativos ou
adjuvantes.
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TINTURA DE IODO
Iodo.......................................2,0g
Iodeto de potássio.................2,5g
Álcool 70% v/v qsP...........100 mL
Água oxigenada 10 V
Peróxido de hidrogênio 130 V.....8,5 mL
Fenacetina...................................0,05%
Água deionizada qsp...............100,0 mL
Líquido de Dakin
Hipoclorito de Sódio .................... 0,5%
Ácido Bórico ............................... 0,4 %
Água Deionizada. q.s.p.......... 100,0 mL
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Solução anti-fúngica
Iodo.................................................2,0g
Ácido benzóico................................2,0g Merthiolate (digluconato de
Ácido salicílico.................................2,0g clorexidina 10 mg/mL)
Glicerina....................................15,0 mL Digluconato de clorexidina 10 mg,
Álcool 70% qsp........................100,0 mL Veículo aquoso q.s.p. 1 ml
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Bibliografia
ALLEN, L.V., POPOVICH, N. G., ANSEL, H. C. Formas
farmacêuticas e sistema de liberação de fármacos. 8 ed. Sede São
Paulo: Artmed, 2007. 775p.
ANSEL. H. C., STOKLOSA, M. J. Cálculos Farmacêuticos. 12 ed.
São Paulo: Artmed, 2008. 451 p.
AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2 ed.
Porto Alegre: Artmed, 2005. 677 p.
LACHMAN, N.L., LIEBERMAN, H. A., KANING, I.L. Teoria e
prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Calouste Gulbenkian,
2001.
THOMPSON, J.E. A prática farmacêutica na manipulação de
medicamentos. Porto Alegre: Artmed, 2006. 576 p.
RAYMOND C ROWE. Handbook of Pharmaceutical Excipients.
6 ed.Washington: Pharmaceutical Press, 2009, 888 p.
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