Você está na página 1de 12

OMCT: 5° BEC PLANO DE SESSÃO Nº: 01 DATA: CONFORME QTS

CURSO: CFSD TURMA: ALFA 2019


PERIODO: BÁSICO

DISCIPLINA: Vida na Selva

UNIDADE DIDÁTICA: – IIB

ASSUNTO: – Alimento de Origem Vegetal


OBJETIVOS:

- Identificar as características e peculiaridades dos vegetais comestíveis


encontrados em área de selva.
- Identificar os principais vegetais da área.

LOCAL DA INSTRUÇÃO: DESTACAMENTO MADEIRA (DEMA).

TÉCNICA(S) DE INSTRUÇÃO: Palestra Demonstração e Prática

MEIO(S) AUXILIAR (ES): - Quadro mural com o sumário e assunto


- Fogão improvisado com panela para sopão.
- Vegetais.

INSTRUTOR(ES): MONITOR(ES): AUXILIAR (ES):

3° SGT ESAÚ 3° SGT GAMA

MEDIDA(S) ADMINISTRATIVA(S): Limpeza e preparação do local de instrução.

MEDIDA(S) DE SEGURANÇA: Conforme normas de segurança anexo.

FONTE(S) DE CONSULTA: INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP 21-80) SOBREVIVÊNCIA NA


SELVA

ASSINATURA: VISTO: VISTO:

______________ _________________ __________________


INSTRUTOR CMT CIA S3
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS

I – INTRODUÇÃO.

Apresentação dos objetivos da sessão:

Identificar as características e peculiaridades dos vegetais comestíveis


encontrados em área de selva.
Para que atinjamos esses objetivos, seguiremos o seguinte sumário:
10 min
(1) INTRODUÇÃO
(2) DESENVOLVIMENTO

a. Generalidades
60 min b. Regras Gerais
c. Regras Específicas
d. Vegetais silvestres consumíveis
e. Vegetais Cultivados
f. Chás

(3) CONCLUSÃO

Retificação da aprendizagem;
Prática;
Encerramento;
Crítica /Sugestões.

Conduta na sessão

- Procedimento dos instruendos quanto a:


20 min . Dúvidas:
. Sono:
. Interrogado pelo instrutor:
. Anotações (SFC)
. Deslocamentos:
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS

DESENVOLVIMENTO

.Generalidades

- Existem catalogados no mundo inteiro, aproximadamente


umas 300.000 espécies de vegetais silvestres. Considerando as áreas de
selva existentes no mundo e que a selva AMAZÔNICA é a maior delas,
inclusive cobrindo 57% do território brasileiro, pode-se dizer que uma
grande parte desses vegetais encontra-se em solo brasileiro.
- É, portanto, de fundamental importância que o combatente de
selva conheça, pelo menos, os vegetais mais comuns da área, usados pelos
nativos para a sua subsistência. Desta forma, quando em uma situação
real de sobrevivência, terá mais uma opção para nutrir seu organismo e
manter um bom estado psicológico, para suportar a adversidade dessa
situação.
- Por outro lado, deve-se levar em consideração que a
alimentação animal nem sempre será uma fonte de alimentação fácil de
ser obtida. Os animais de sangue quente são astutos, ardilosos e sagazes,
não se deixando abater com facilidade, dificultando ao sobrevivente
nutrir-se com esse tipo de alimentação.
b. Regras Gerais
1) CAL
- Em princípio, os vegetais cabeludos, amargos ou leitosos,
devem ser motivo de uma melhor investigação para depois serem
ingeridos, mesmo os vegetais que apresentem uma das três características.
- Lembre-se que CAL é a sigla utilizada para a memorização
dessa regra geral; todavia, como toda regra, essa também tem suas
exceções.
Ex: Abiu, sapoti, maçaranduba, mamão e etc.
- Os vegetais apresentam uma defesa química ou uma defesa
mecânica, de forma a inibir a ação dos seus predadores.
Ex: Mandioca Brava, Abiu, Mamão - Defesa Química.
Castanha do Pará, Piquiá, Tucumã - Defesa Mecânica.

2) Cozimento dos Vegetais:


O processo mais simples utilizado para suprimir a
nocividade ou a letalidade do vegetal é o seu cozimento. Desta forma,
cozinhe-o durante 5 (cinco) minutos, realizando a troca da água 02 ou 3
vezes nesse período. Após isso, o vegetal poderá ser consumido.
Excetuam-se os cogumelos, que tem efeito alucinógeno.

3) Uso do paladar:
Em caso de encontrar alimento estranho e não dispondo de
fogo, proceda da seguinte forma:
- Retire uma pequena quantidade ou pequeno pedaço do
vegetal ou fruto, mastigue-o e conserve-o pelo período de 5 a 10 minutos
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS
na boca. Se passado esse tempo o paladar não estranhar o gosto da
porção, o restante poderá ser consumido.

4) Vegetais consumidos pelo animais:


- Os vegetais e frutos consumidos pelos animais poderão ser
consumidos pelo homem, em pequena quantidade. Os animais
considerados generalistas, tais como os roedores (Cutia, Paca) ou
ruminantes (anta, veado), geralmente contornam a toxidez, ingerindo
pequenas quantidades de espécies diferentes. Seus metabolismos são
capazes de lidar com pequenas doses de substância tóxica, talvez por
apresentarem uma variada flora bacteriana no intestino.

c. Regras Específicas:

1) Hábitos Alimentares
- O combatente oriundo das regiões urbanas, naturalmente
tendo que consumir vegetais, irá mudar de forma brusca seus hábitos
alimentares. Assim sendo, quando da ingestão de alimentos de origem
vegetal, deverá fazê-lo de forma moderada para que seu organismo
acostume-se à nova dieta. Essa conduta é muito importante para que
sejam evitados os distúrbios estomacais ou intestinais. Preservar sua
saúde é uma das preocupações constantes do combatente em situação de
sobrevivência.

2) Cursos dos Igarapés:


- Nos cursos dos igarapés são encontrados os mais variados
tipos de palmeiras. Das palmeiras, podemos retirar o fruto e o palmito.
Todos os frutos de palmeiras são comestíveis.

3) Distribuição Geográfica:
- Os alimentos vegetais dependem da área geográfica.
Apresentam restrições quanto à sua frutificação ou até mesmo sua
existência. Assim sendo, quando em determinadas regiões ou áreas
encontramos determinados vegetais, poderá ocorrer desses mesmos
vegetais não existirem em outras áreas. Como exemplo, podemos citar o
babaçú, o qual na área compreendida entre BI/2 e BI/3 existe em
abundância; o mesmo não se pode dizer quando percorremos a área
compreendida entre BI/3 e BI/4.

4) Época do ano:
- Influi diretamente na frutificação dos vegetais. Desta
forma, não se deve partir da ideia falsa de que os vegetais são encontrados
com facilidade em todos os meses do ano.

d. Vegetais silvestres consumíveis:


MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS
1) Açaí (juçara no MARANHÃO)
Apresentação
- O fruto é uma baga arredondada de cor atroviolácea (escura).
Quando madura, retirada a casca, a polpa apresenta-se com uma camada muito fina
de cor escura.

Preparação
- Por processos manuais, podemos obter do açaí o vinho. Para isso,
retira-se do cacho a quantidade necessária para satisfazer as necessidades diárias.
Coloca-se água no fogo para amornar e, nesta condição, colocar os frutos do açaí,
de forma a amolecer a casca. O tempo de permanência do fruto na água morna é de
aproximadamente 15 minutos. Após isso, joga-se a água fora e, com auxílio de um
porrete de madeira, macera-se o açaí, separando a polpa e casca do caroço.
Coloca-se água na quantidade necessária para o consumo imediato e obtém-se o
vinho do açaí. A cor do vinho é semelhante ao vinho da uva.

Consumo
- É muito apreciado pelo nativo. O vinho do açaí poderá ser
consumido da seguinte forma:
. Com farinha de mandioca ou de tapioca e açúcar
. Com farinha de mandioca e peixe assado
. Com mingau ( cozido com farinha de mandi- oca) apresenta um
forte teor de vitamina “A”.

Obs: O Chá da raiz do açaí é usado para tratamento de hepatite,


reumatismo e inflamação.

Conservação
- O cacho do açaí, após colhido, dura no máximo 04 dias. Após isso,
o fruto seca, não se produzindo mais o vinho. A confecção do vinho deverá ser
feito para consumo imediato. Valor calórico do açaí é superior ao do Leite. Rico
em cálcio, ferro e fósforo.
Obs: Pode ser consumido o palmito do açaí, que é retirado do tronco,
próximo à palheira. O palmito não apresenta grandes valores nutritivos.

2) Bacaba
Apresentação
- Frutifica em cachos com frutos arredondados ou elipsóides, na cor
violeta escura com uma leve camada cinza. Sua polpa apresenta-se na cor branco-
amarela.

Preparação
- Tendo em vista a dureza da casca, há necessidade de se colocar em
água morna para amolecer, por um tempo de 15 minutos aproximadamente. Após
o amolecimento, joga-se o líquido fora e, com auxílio de um porrete, macera-se o
fruto, separando-se a polpa e a casca do caroço. Adiciona-se água fria ao fruto
macerado, obtendo-se desta forma o vinho na cor creme leitosa, muito semelhante
ao leite com nescau.
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS

Consumo
- Sob a forma de vinho é também muito apreciado, particularmente
quando adicionado açúcar. É um alimento rico em vitamina “A” e com 25% de
gordura.

Conservação
- Para a conservação do fruto, deve ser retirado do cacho apenas o
necessário para o consumo do dia.
- O cacho, após retirado da palmeira, tem uma duração de quatro
dias. Após isso, secam os frutos.

3) Bacabinha
Apresentação
- Semelhante à bacaba, havendo diferença na forma do fruto
(arredondada) e no tamanho do cacho (menor).

Preparação/ Consumo/ Conservação


- Semelhante à bacaba

4) Buriti
Apresentação
- Frutifica em longos cachos, com frutos de forma ovóide e na cor
vermelha escura. Retirada a casca, apresenta a polpa na cor amarela.
Preparação
- Casca dura e resistente. É necessário ser imergido em água morna
para amolecimento da casca, por um tempo de 15 minutos. Identificado o
amolecimento, da casca joga-se fora a água morna para, em seguida, macerar-se o
fruto, separando-se a polpa e casca do caroço. Adicionando-se água, teremos o
vinho do buriti. Pode-se obter desse fruto o doce de buriti, também muito apreciado.

Consumo
- Consome-se o buriti ao natural, sob forma de vinho ou ainda como
doce. É rico em vitamina “A”.

Conservação
- Esse fruto deve ser colhido quando caído no chão. Caso haja
necessidade de retirá-lo da palmeira, pode ser feito, porém com a preocupação de
cobri-lo com folhas para acelerar sua maturação.

5) Patauá
Apresentação
- Fruto de forma oblonga, apresenta-se na cor violácea-púrpura,
recoberta com uma leve camada de pó esbranquiçado.

Preparação
- Coloca-se o fruto em água morna por um tempo de 15 minutos para
amolecer a casca. Retira-se a água morna e macera-se o fruto com um porrete. Em
seguida, adiciona-se água fria, obtendo-se dessa forma o vinho.

Consumo
- Pode ser consumido sob a forma de vinho, que adquire a cor creme
leitosa. Quando deixado de um dia para o outro, forma-se, na superfície, uma
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS
camada de gordura que pode ser consumida com peixe. Recomenda-se moderação
no consumo do vinho de patauá, pelo forte teor de gordura. Rico também em
vitamina “A “.

Conservação
- Tanto o fruto quanto o vinho duram até 8 dias, sem haver qualquer
deterioração.

6) Inajá
- Dessa palmeira extrai-se, apenas, o óleo semelhante ao óleo do
babaçu.
7) Babaçu
- Do fruto dessa palmeira extrai-se a larva de um besouro, muito rico
em gordura e com gosto semelhante ao côco.
- Para extração da larva (tapuru), utiliza-se o terçado batendo
vigorosamente no côco até cortá-lo.

8) Pupunha
Apresentação
- O fruto da pupunheira apresenta-se sob a forma ovóide, cônico -
globosa ou arredondada. Apresenta-se numa das seguintes cores: vermelha, amarela
ou verde.

Preparação
- Retiram-se do cacho os frutos necessários ao consumo e cozinha-se.

Consumo
- Cozinhada com sal ( descascada ). Rica em vitamina “A”. Os regionais
consomem-na com mel no café da manhã.

Conservação
- Após colhidos os frutos e em condições normais ( amadurecidos )
podem durar até 10 dias sem se deteriorar.

9) Tucumã
Apresentação
- Fruto com caroço globoso ou elipsóide, de cor verde, amarelo ou
alaranjado.

Preparação
- Retira-se a casca com objeto cortante, macera-se a polpa e o caroço
até obter o líquido (vinho) rico em vitamina “A”, 90 vezes superior à polpa do
abacate e três vezes ao da cenoura.

- Regionalmente é consumido, também, retirando-se a casca e roendo-se


a polpa do caroço com os próprios dentes.

Conservação
- Deve ser consumido em até 2 dias. Após isso a polpa irá secando.
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS
10) Bacuri
- Muito comum em estado silvestre. Come-se a polpa. A resina da
casca é usada como remédio para inchaço.

11) Bacuripari
- Contém no interior do fruto até 4 sementes envolvidas por uma
polpa branca e de sabor acidulado.

12) Marimari
- Vargem cilíndrica de 40-70 cm de comprimento e 2-3 cm
de diâmetro, com o exocarpo toruloso, encerrando muitas sementes discóides,
separadas no interior do fruto por septos transversais. Planta silvestre, característica
de ambiente úmido ao alagado.

13) Cupuí (forma silvestre do cupuaçu)


- Consumido ao natural, fruto elipsóide, de 7-11 cm de
comprimento e 5-6 cm de diâmentro. É encontrado geralmente na mata de terras
altas.

14) Pajurá
- O fruto é uma drupa ovóide até 15 cm de comprimento. É
espécie nativa da bacia amazônica, ocorrendo somente até Santarém (Baixo
Amazonas). Consumido no estado natural, tem o sabor doce e agradável.

15) Piquiá
- Deverá ser consumido cozido, tendo-se cuidado com os
espinhos existentes no caroço.

16) Uixi liso e coroa


- Consumo ao natural

17) Sorva/Amapá
- Leite vegetal consumido misturado na proporção de 2 partes
de água para uma de leite. Usado como fortificante na região.
- Sorva - Identificação: branca, utilizada na indústria do chiclete.
- Amapá - Identificação: rosado, usado para curar a tuberculose.

18) Goiaba da anta


- Assim chamado por ser um dos vegetais apreciados pela anta.
Tem cor amarela, de forma arredondada, de diâmetro aproximado 3 cm. É achado
principalmente em beira de estradas e orla de clareiras.

19) Maracujá do mato


- Propriedades semelhantes às do maracujá comum.
- Chá da folha - É regulador de pressão arterial e combate a
insônia.

20) Cubiu
- Fruto amarelado. Consumido ao natural.

21) Cajuí
- Semelhante ao cajú, mas de menor dimensão
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS
- Chá de folha - Infecções e Úlceras

22) Maçaranduba
- Fruto arredondado, com cerca de 3,5 cm de diâmetro, casca
lisa, amarela esverdeado, com látex branco, de sabor doce, parecido com o do
sapoti. Encontrado em mata pluvial de grande porte, de fevereiro a abril.

23) Taperebá
- Semelhante ao cajá
- Chá de folha - Doenças nos rins.

2. Vegetais Cultivados

1) Abacate
2) Abacaxi
3) Abricó (*)
4) Abiu (*)
5) Biribá (*)
6) Castanha do Pará (*)
7) Cupuaçu (*)
8) Graviola
9) Ingá Cipo/Açu e Titica
10) Jenipapo
11) Mamão
12) Sapoti
13) Carambola
14) Manga
15) Abacate
16) Araçá
17) Graviola/ fruta pão
18) Laranja
19) banana
20) Cacau
21) Caju
22) Maracujá
23) Pitomba
24) babaçu
Obs: (*) Estes vegetais cultivados poderão ser encontrados na forma
silvestre.

f. Nozes
1) Castanha de caju.
a) Apresentação: Caju com a castanha
b) Preparo/Consumo:
- Assar a castanha na brasa ou dentro de uma fogueira.
Quando houver a liberação de gases e estando a mesma enegrecida, retira-
se as castanhas da fogueira. Após isso, quebra-se a parte enegrecida e
consome a polpa.

c) Conservação
- Estando assada, mantê-la em lugar arejado, o que
proporcionará o consumo por um prazo de seis meses ou mais.
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS
- Antes de assar e mantida em lugar arejado, permanecerá
em condições para o consumo pelo prazo de seis meses ou mais.

2) Castanha do Pará (Brasil) e de Sapucaia:


a) Apresentação:

- Ouriço (de 10 a 20 castanhas dentro)

b) Preparo:

- Quebrando-se o tampão do ouriço com o terçado, as


castanhas encontram-se já em estado para o consumo.

c) Chá da semente (umbigo):


- Inflamação no ovário, cólicas intestinais, hepatite.

g. Chás:
1) Casca da Carapanaúba
(a) Apresentação: Lasca de carapanaúba
(b) Preparo: Cartar lascas pequenas, colocá-las em uma
vasilha com água fresca ou morna e deixá-las imersas durante 15 a 20
minutos.
(c) Consumo: tomar ao natural (poderá ser filtrado).

Obs: Usado como anti-inflamatório (pesquisa do INPA).


Utilizado na região para febre, infecção no fígado e também para malária.

2) Caule da Preciosa:
(1) Apresentação: Pedaços de lascas da preciosa.
(2) Preparo: Idem a carapanaúba, podendo-se ferver a
água e acrescentar açúcar.
(3) Consumo: Beber ao natural ou com açúcar.
(4) Uso medicinal: Excitante e anti-espasmódico.

3) Cipós
a) Cravo
(1) Apresentação: cipós que, seccionados
transversalmente, mostram a “Cruz de Malta” na sessão.
(2) Preparo: Corta-se o cipó descascando-o em lascas.
Coloca-se em uma vasilha (panela) com água morna, deixarndo-as imesas
por uns 15 a 20 minutos. Quanto mais lascas, mais forte ficará o chá,
proporcionando gosto semelhante ao cravo da Índia.
(3) Conservação: Mantê-lo em lugar fresco; quando secar,
não servirá mais para fazer o chá.
(4) Consumo: Ao natural ou acrescentando açúcar.
(5) Utilizado na região como diurético e anti-diarréico.
b) Xexuá
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS
(1) Apresentação: Cipó estriado com nervuras e
esverdeado; quando raspado, sua casca apresentará uma cor amarela.
Seccionado, aparecerão círculos vermelhos concêntricos.
(2) Preparo: Idem ao cipó cravo.
(3) Conservação: duas a três semanas, quando, a partir
daí, começará a secar.
(4) Consumo: Idem ao cipó cravo.
(5) Utilizado pelos regionais para anemia, que também
imergem lascas em aguardente e guardam 15 dias para o consumo.
Também é considerado afrodisíaco.

4) Raiz
a) Saracura-muirá (cerveja-do-índio)
(1) Apresentação: arbusto
(2) Preparo: limpa-se a raiz (parte vermelha que fica
soterrada), raspa-se esta parte em um recipiente com água fresca; bate-se
com um pedaço de graveto ou a própria raiz, até espumar, quando a
bebida estará pronta.
(3) Consumo: Tomar ao natural.
(4) Conservação: Retirar o vegetal somente quando for
consumir.
(5) Utilização pela região: eficaz contra febre e contra a
malária(segundo estudos realizados pelo INPA).
. Tomar no máximo um caneco
. Tomar em excesso, causa efeito narcótico.

3. CONCLUSÃO
Outros vegetais podem ser encontrados em ramais de estradas, sítios e
roças abandonados por regionais ou indígenas. É importante ressaltar a utilização
das regras gerais e regras específicas. Essas regras proporcionaram ao sobrevivente
condições de realizar um estudo, mais aprofundado dos vegetais, antes de consumí-
los.

AÇAÍ - Fruto e vinho


BURITI - Fruto e vinho
PATAUÁ - Fruto e vinho
TUCUMÃ - Fruto
TUCUMÃÍ - Fruto
PUPUNHA - Fruto
BACABA - Fruto e vinho
BACABINHA - Fruto e vinho
BABAÇÚ - Fruto
INAJÁ - Fruto
CASTANHA - Ouriços e Castanhas
ABIU
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS
ABRICÓ
ARAÇÁ BOI
BACURI
BACURI-LISO
BIRIBÁ
CAJARANA
CUPUAÇÚ - Fruto e polpa
CUPUÍ
FRUTA PÃO
GRAVIOLA - Fruto e polpa

C. Encerramento
(1) Comparar os objetivos propostos com o que realmente foi
atingido.

Você também pode gostar