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CAPA

R
editorial

DO PAI
EM NOME
JO NO ASFALTO >
CAR > BEI
S > TOPS
> THE BEATLE
ESTRADA

PAUL
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EXPEDIENTE
Presidente Executivo
Laércio de Carvalho Ribeiro

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Marcelo Begosso

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William Rodrigues

&ULDomRGH$Q~QFLRV
Márcio Araujo

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Antonio Carlos Misawa
Carlos Carrano
Carlos Eduardo Ceroni
Cleiton Peniche

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Carlos Carrano

Fotos
Del Carlos, Fábio Pereira, Divulgação

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Helena Soares

Todos os artigos assinados são de responsa-

bilidade exclusiva de seus autores. Toda propa-
ganda impressa tem direito reservado da Revista
Vento Sul, Agência Illustrativa e Agência LB7. SiJLQDVGHSRLV
  UHYLVWD

staff laércio
ribeiro

georgia
giles

marcelo
begosso

william
A MORTE DA MENTIRA rodrigues
A proliferação da mentira está com seus dias con-
tandos. Algo cósmico, imensurável, incontrolável, ca-
lará para sempre esta serpente nefasta que alimenta
dia-riamente mentes imundas e cruéis. Ninguém esta
márcio
livre da mentira, porém aqui na Terra, quem insistir araújo
nesta tarefa, conhecerá a colheita. A mentira não su-
portará a transparência da verdade, que irá brotar na
maioria dos seres terrestres. Com a mentira enterrada,
os mentirosos serão revelados e de suas bocas ferinas armando
só sairão coisas desconexas. Daí sim, será mais fácil vieira
separar o joio do trigo. Todo demente, mente!

alessandra
ruiz

cleiton
peniche

carlos
carrano

geraldo
oliveira

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VERSÃO ONLINE: carlos
ZZZUHYLVWDYHQWRVXOQHW misawa
P
26 revista

A
 U
Não é só com festivais como Planeta Atlântida (fevereiro), Lollapalooza
(abril) e Rock in Rio (setembro) que se faz um calendário musical de
respeito. O 2019 de shows internacionais no Brasil tem atrações em
turnê própria como Paul McCartney, Ed Sheeran, Slash e Lauryn Hill. Em
março, será a nona vez que o cantor e baixista vem ao país. Desta vez,
São Paulo e Curitiba irão assistir Paul McCartney. O ex-beatle voltou ao
Brasil dois anos após a última visita, para shows da turnê Freshen Up.
As apresentações aconteceram respectivamente no Allianz Parque

L
e na Arena Couto Pereira, em Curitiba. Paul McCartney é o canhoto e
baixista mais famoso da história do rock, embora também toque ou-

voltou ao Brasil pela nona vez

tros instrumentos, como bateria, piano, guitarra, teclado. É con-
siderado como um dos mais ricos músicos de todos os tempos.
Foi eleito, em 2008, o 11º melhor cantor de todos os tempos pela
revista Rolling Stone. Fora seu trabalho musical, McCartney ad-
voga em favor dos direitos dos animais, contra o uso de minas
terrestres, a favor da comida vegetariana e a favor da educação
musical. Em 1997 foi publicada a biografia intitulada Many Years
From Now, autorizada pelo músico e escrita pelo britânico Barry
Miles. Sua empresa MPL Communications detém os direitos au-
torais de mais de três mil canções, incluindo todas as canções
escritas por Buddy Holly.

“McCARTNEY” (1970)
É um disco quase acústico, ca-
seiro. Paul gravou todos os ins-
trumentos, contando apenas
com a participação da então es-
posa, Linda, em alguns vocais.
Uma produção charmosamente
descuidada, com algumas faixas
10
parecendo inacabadas.
álbuns para
entender Paul
McCartney
“TUG OF WAR” (1982)
Importante por alguns motivos:
marca o reencontro de Paul com
o eterno produtor dos Beatles,
George Martin. Também conta
com as participações especiais
do ex-companheiro Ringo Starr
(“Take it away”), do cantor e gui-
tarrista Carl Perkins (“Get it”) e
de Stevie Wonder, coautor de
“What’s that you’re doing?”.
28 revista
“RAM” (1971)
Com uma produção bem mais ca-
prichada do que “McCartney”, o
segundo disco é creditado como
um projeto colaborativo entre o
cantor e Linda. Tem momentos
suaves e delicados, como as fai-
xas “Dear boy” e “The back seat of
my car”, inspiradas nas complexas
harmonizações vocais dos Beach
Boys; e mais selvagens, como a
esquisita “Monkberry moon de-
light”, o rockão “Smile away” e a
ácida “Too many people”.
“FLOWERS IN THE
DIRT” (1989)
Deveria ser um dos discos de
cabeceira de todo beatlemanía-
co brasileiro. É deste álbum a
canção “How many people”,
dedicada ao líder seringueiro
Chico Mendes, assassinado em
1988 (“Quantas pessoas já mor-
reram? / Uma é demais para
mim neste momento”). E foi a
turnê mundial de promoção do
álbum que trouxe o ex-beatle
pela primeira vez ao Brasil um
ano após o lançamento do ál-
bum. Paul não cruzava o pla-
neta divulgando um disco desde
1976.
“BAND ON THE RUN”
(1973)
Da produção à capa, “Band on
the run” é um clássico absoluto.
É um dos mais vendidos e ce-
lebrados discos de Paul McCa-
rtney com o Wings, sua banda
pós-Beatles formada em 1971.
Foi parcialmente gravado em
Lagos, cidade localizada no su-
doeste da Nigéria, por sugestão
do próprio McCartney.
“LIVERPOOL ORATORIO”
(1991)
Aqui Paul utiliza todo seu talento
de compositor à serviço da músi-
ca erudita. Escrito em colabo-
ração com o maestro Carl Davis
para comemorar o aniversário
de 150 anos da Real Orques-
tra Filarmônica de Liverpool, é a
primeira incursão do ex-beatle no
campo clássico. Em clima solene
e religioso, o disco é dividido em
8 movimentos roteirizados com
base na vida de Paul em Liverpool,
sua cidade natal: o nascimento
durante a Segunda Guerra, os dias
na escola, o convívio com os pais
e o casamento com Linda.
 Venus and Mars é o quarto álbum dos Wings, grupo de Paul
McCartney formado após a separação dos Beatles. Lançado
como o acompanhamento de enorme sucesso do Band on
the Run, Venus and Mars continuou o sucesso do Wings e foi
um trampolim para uma turnê no ano todo em todo o mundo.
Foi o 1º álbum solo de McCartney com a Capitol Records, que
re-assinou com a gravadora e pela primeira vez dois inte-
grantes da banda puderam fazer o vocal solo de uma música.
Uma das músicas que marcaram o trabalho de Paul é My Va-
lentina, uma preciosidade para os amantes da boa música.

A partir de ´ELEANOR RIGBY´, Paul McCartney passou a encarar a

música usando as ferramentas do escritor. Andava nas ruas em busca
de personagens com o objetivo de transformá-los em canções
“CHAOS AND CREATION
“FLAMING PIE” (1997) “RUN DEVIL RUN” (1999) IN THE BACKYARD”
(2005)

Paul volta às origens depois de
um período excessivamente pop,
marcado por trabalhos superpro-
duzidos. Em “Flaming pie”, optou
por utilizar seu estúdio caseiro
e instrumentos predominante-
mente acústicos (gravou quase
tudo sozinho). Também se cer-
cou de amigos, como Jeff Lynne,
Steve Miller, George Martin, Ringo
Starr e do filho James, que toca
guitarra na faixa “Heaven on a
sunday”.
Paul iria mais fundo ainda na nos-
talgia com este álbum de rock ‘n
roll básico. No repertório, apenas
covers de canções cativas em
sua memória afetiva, todas origi-
nalmente gravadas nos anos 50.
Para o projeto, recrutou uma su-
perbanda, que incluiu mais uma
vez o guitarrista do Pink Floyd,
David Gilmour, e o baterista do
Deep Purple, Ian Paice.
Gravado entre 2003 e 2005, o
20º álbum de estúdio de Paul
traz de novo o músico tocando
quase todos os instrumentos. Por
sugestão do velho amigo George
Martin, foi coproduzido por Nigel
Godrich, que já havia trabalhado
com artistas como Radiohead,
Travis e Beck. O “casamento” en-
tre o contemporâneo (Nigel) e o
tradicional (McCartney) deu certo
e resultou num trabalho orgânico,
pessoal e intimista.
CARROS 31 revista
Você se lembra?
1938 Citroën Traction 15 SIX
Não importa a época, o conforto e a dirigibilidade da Ci-
troën são imediatamente reconhecidos. Iremos nesta
edição falar de um carro que deixou saudades e fez legião
de fãs na década de 30. A nossa vedete é o 1938 Citroën
Traction 15 Six. O 15 SIX merece a sua alcunha de “Rei da
estrada” Lançado em 1938, reaparece após a guerra na
versão 15 SIX D devido ao seu novo motor. O 15 SIX H. Em
1956, a 15 Six H inaugura a sua primeira suspensão hidro-
pneumática com produção de série. A “Rainha da Estrada”
ganhou esse apelido a uma aliança mágica: a combinação
da excelência do Traction 11 e do desempenho de um 6
cilindros. Interrompida em 1939, sua produção é retomada
em 1947, com um motor girando para a direita (Droite),
de onde vem seu nome 15 SIX D. Um dos pontos mais co-
biçado desta beldade é sua calandra com passagem de
manivela oblonga, suas asas sem faróis e, mais tarde, em
1952, um porta-mala curvo e para-choques retos com ner-
vuras. Como bem observado no início do texto e repicando,
o 15 SIX H é dotado de uma suspensão hidropneumática
de série, nas rodas traseiras. Inédito em 1954. Entre todas
as siluetas produzidas até 1955, há uma particularmente
venerada pelo entusiastas: o conversível, produzido em
um exemplar único. Sua produção foi de 1947 até o ano
de 1955. Total de carros produzidos para o mercado foram
de 43.694 unidades. Seu comprimento de 4m76cm traz
elegância, glamour e muito estilo para época.
 32 revista

TOPS E
Por Marcelo Begosso

ESTILOSOS PARA 2019

Enfim, chegamos em 2019 e os lançamentos para esse ano estão despontando e
colocando qualquer marmanjão de quatro. A Kia lança para 2019, O Kia Sportage
2019 é um SUV de luxo preparado para oferecer aos seus usuários uma experien-
cia única. O modelo reúne tecnologia de ponta, motorização de última geração e
bom desempenho. Uma entre as mudanças previstas e o farol em LED que pode vir
um pouco mais alongado neste lançamento com a intenção de oferecer um estilo
ainda mais moderno ao modelo. Já a alemã BMW Nova aposta da BMW, o X2 che-
ga como mais uma opção de SUV compacto ao lineup da marca alemã. Disponível
em três versões, sDrive18i GP, sDrive20i GP e sDrive20i M Sport X, o modelo traz
a nova identidade global, com design exclusivo e itens tecnológicos inéditos. Entre
os principais itens de série do X2 estão freios com ABS, EBD, BAS e regeneração
de energia, seis airbags (frontais, laterais e de cortina), ISOFIX, park assist, compu-
tador de bordo com diferentes modos de condução, sistema start-stop, head-up
display, teto solar panorâmico (M Sport X), concierge com informações em tempo
real via ConnectedDrive, sistema multimídia GP com tela de 6,5” ou 8,8” (M Sport
X) sensível ao toque. Já a Audi e sua vedete Audi A7. O novo Audi A7 é, de alguma
forma, ainda mais impressionante que a primeira geração lançada há 7 anos. Suas
dimensões não mudaram tanto como mostram os 4,97 m de comprimento (1,5 cm
a mais que antes) e seus baixos 1,42 m de altura. A dianteira tem uma grade mais
larga e baixa, como no Audi A8 - com quem o A7 divide muitos componentes -, que
promove uma sensação de esportividade e agressividade. As linhas seguem pelo
capô até as laterais. Como no seu antecessor, a curva do teto do A7 que segue até
o spoiler traseiro (que aparece automaticamente depois dos 120 km/h). Por baixo
da tampa, um porta-malas com 535 litros de capacidade, ou 1.390 litros quando
os bancos estão rebatidos. Uma linha baixa crescente e uma linha de cintura que
encontram as maçanetas das portas na lateral ajudam a dar um efeito de flecha
e acompanha as caixas de rodas traseiras. De fato, de tão horizontal, a tampa de
combustível é praticamente também horizontal. As lanternas traseiras são conti-
nuas, com 13 faixas de LEDs e variação de altura. As rodas vão até 21”.

KIA SPORTAGE 2019

 33 revista

BMW X2

AUDI A7
 34 revista
RAPTOR A Ford Ranger Raptor 2018 off road de pegada
esportiva chega com visual característico e de-
scrito pela empresa “como fusão de uma moto de
motocross, um ATV e uma picape”. O modelo tem
uma aparência bem radical, assim como a irmã
maior, a F-150 Raptor.
Na frente, a picape estilosa da Ford vem com uma
imponente grade com o nome da marca em letras
garrafais, faróis com LEDs diurnos e máscara ne-
gra, para-lamas dianteiros e traseiros abaulados,
para-choque ampliado e dotado de um grande
RANGER
protetor central metálico com engates embuti-
dos, além de novos faróis de neblina. O aca-
bamento preto de parte do para-choque amplia
ainda mais a largura da Ford Ranger Raptor 2018
ao dar forma aos protetores das saias de rodas,
que também são projetados para fora. A mano-
bra visual não é por acaso, pois a bitola da picape
média foi bem ampliada. Nas laterais, um estribo
e obrigatório e retrovisores pretos com repeti-
dores de direção está presente. Motor e chassis.
Animada por uma versão Bi-turbo do motor Ford
EcoBlue 2.0 Diesel, este motor na Ford Ranger
Raptor desenvolve 213 CV e 500 Nm de binário,
acoplado à nova caixa automática de
10 velocidades construída em aço de
alta resistência, ligas de alumínio e
materiais compósitos para otimizar a
durabilidade e o peso.
O novo chassis exclusivo da Ranger
Raptor apresenta uma construção
reforçada, recorrendo a ligas leves
de aço de alta resistência para resis-
tir aos sacrifícios impostos pelos per-
cursos todo-o-terreno estilo «baja».
Além do chassis, a suspensão da
Raptor foi especialmente conce-
bida para enfrentar os terrenos mais
duros a alta velocidade, mantendo
sempre total controlo e conforto. Os
amortecedores FOX Racing com Po-
sition Sensitive Damping (Amorteci-
mento Ativo) proporcionam maiores
forças de amortecimento em si-
tuações extremas de condução fora
de estrada e, quando necessário, um
amortecimento menos firme para
maior conforto.
SUV +
VALOR: R$ 2.000.000,00
LAMBORGHINI
Um SUV espaçoso e nervoso o suficiente para ser
um Lamborghini. O Urus, cujo nome vem do ances-
tral da palavra gado, é o modelo projetado para cap-
tar os desejos dos compradores e ajudar a tornar
isso realidade. Ele pode não ser o primeiro SUV da
empresa - honra que cabe ao LM002 de 1986, um
projeto militar que falhou ao não atrair o interesse
militar -, mas é certamente o mais bem realizado.
Um espaçoso e prático SUV de cinco lugares com
o logotipo da Lamborghini no capô. O Urus ainda
tem a presença e força física de todo Lambo para
convocar “likes” no Instagram, bem como espantar
qualquer um da pista da esquerda quando apare-
cer no retrovisor. A cabine é enfeitada com uma
mistura familiar de portas sem colunas, gráficos
35 revista
hexagonais, couro e Alcântara, mas agora tam-
URUS
bém há espaço para quatro porta-copos, pontos
de ancoragem Isofix para cadeirinhas infantis e um
porta-malas grande o suficiente. O Urus usa uma
versão de 650 cv do agora familiar V8 de 4.0 litros
biturbo que já equipa o Bentley Continental GT e o
Audi RS6. Na verdade, é o primeiro motor da Lam-
borghini a usar turbos, com os chefes preferindo
entregar alto torque em baixas rotações para seu
grande SUV. Os discos de freio de carbono-cerâmi-
ca são itens de série, bem como as rodas aro 21” (as
gigantescas de 23” são opcionais). Você também
precisará pagar à parte por itens como teto-solar,
piloto automático adaptativo e configuração de
quatro assentos.
36 revista

JAGUAR
 37 revista

A Companhia Jaguar aposta em perfomance e dirigibilidade. O I-PACE acima de tudo é

um Jaguar. É o primeiro veículo 100% elétrico da Jaguar. Com tração nas quatro rodas, o
SUV traz dois motores elétricos que desenvolvem 394 cv e 71 kgfm. De 0 a 100 é feito em
4,8 segundos. Com zero emissões de poluentes via escapamento, o planeta agradece.
Seu valor varia de R$ 270 mil a R$ 400 mil.

+ELETRIC
MUITO MAIS QUE
UMA ILHA
Ilha Comprida, localizada há 200km de São
Paulo, natureza, esportes de aventura e atrações
o ano inteiro. Com as últimas dunas ainda intoca-
das do Estado de São Paulo, 74 km de praias,
sem poluição, mares de dentro e de fora, muitas
opções de passeios e circuito profissional de
ciclismo. A Estância Balneária de Ilha Comprida,
esta 100% incluída na Área de Proteção Ambien-
tal (APA) que leva o seu nome, perfeita para a
prática de esportes outdoor. Já para os aficciona- www.facebook.com/cidadeilhacomprida/
dos em pedalar, o Circuito Lagamar SP de Ciclo-
visiteilhacomprida.com.br
turismo é ideal para se conhecer um dos últimos
ecossistemas, ainda preservados do litoral brasi-
leiro. Além de sua riqueza natural, o município
impressiona os visitantes pela diversidade de
seus atrativos culturais gratuitos como: shows,
teatro, danças, artesanato e gastronomia.
ILHA
COMPRIDA
 40 revista FOTOGRAFIA

Frank Stefanko FOTÓGRAFO

BRUCE
SP R I NGST E EN
Por Marcelo Begosso

No ano de 1978 o fotógrafo Frank Stafanko recebeu uma ligação, na qual do

outro lado da linha estava Bruce Springsteen convidando para fotográfa-lo.
Dentro do circuito de colaboradores e associados do The Boss, Stafanko é
menção obrigatória. Ele trabalha com o músico de Nova Jersey desde o final
da década de 1970 e esteve ao lado de Springsteen em momentos definido-
res da carreira do cantor. Registrou inúmeros shows e também os seus basti-
dores. Foi responsável, ainda, pelas capa dos álbuns Darkness on the Edge of
Town (1978), The River (1980) e da coletânia Chapter and Verse (2016). O livro
Further up the Road - Photographs by Frank Stafanko é o compêndio destas
quatro décadas de interação entre o fotográfo e Springsteen. Os dois se co-
nheceram através de uma amiga do fotógrafo chamada Patti, onde Springs-
teen viu as fotos e ficou encantado. Em uma manhã fria de fevereiro, Bruce
Springsteen foi até a casa de Frank que mal havia mobilia e ai começaram
essa grande parceria. Frank achou Bruce autêntico e simples e começaram os
trabalhos, no mesmo dia estava nevando e o fotógrafo e o músico sairam para
dar uma volta pela vizinhança, na qual viram um Corvette. Bruce encostou na
lateral, olhou para Frank e ele mais que depressa vez o clique. Essa foi a foto
mais popular de toda a carreira do astro. Foi escolhida para ilustrar a capa da
autobiografia de Bruce, Born to Run, que saiu em 2016. Stefanko avalia que
jamais poderia prever que Bruce chegaria a um patamar tão alto, tornando-se
um ícone do rock and roll mundial.

DESCOBRI QUE NÃO HAVIA

MÁSCARA. BRUCE ERA DAQUELE
JEITO MESMO, AUTÊNTICO E
SIMPLES FRANK STEFANKO
 41 revista

QUANDO EU OUVI A MÚSICA DO BRUCE NO COMEÇO DA

DÉCADA DE 1970, SENTI QUE ELE ALCANÇARIA A FAMA
FRANK STEFANKO
 44

vsele
revista

O MALBEC MAGNETIC
A empresa o Boticario foi até o leste da França para criar mais uma integrante da Linha Malbec: o Mal-
bec Magnetic, a primeira versão criada a partir de uvas brancas. A nova essência combina as notas
frutadas das raras uvas Riesling à assinatura amadeirada da linha Malbec, dando origem a uma perfu-
maria marcante e extremamente sedutora. Cultivadas na Alsácia, na França, as uvas Riesling possuem
um aroma intenso e único, potencializado pelo solo supermineralizado da região. Os túneis de aço nas
quais as uvas são maceradas para a produção de vinho inspiraram também o desenvolvimento das
embalagens. Cromadas, elas são manuseadas com luvas pelos colaboradores da fábrica do Boticário.
 letícia colin
revista
45
 46 revista

letícia
Letícia Helena de Queiroz Colin, para os fâs, Letícia Colin, 29 anos e nascida em
Santo André em 30 de dezembro é despochada como a Rosa, sua persona-
gem na trama “Segundo Sol”, novela escrita por João Emanuel Carneiro e Már-
cia Prates com direção geral de Maria de Médicis e direção artística de Dennis
Carvalho, onde protagonizava Rosa, a garota de programa de luxo.
Rosa foi sua primeira protagonista no horário nobre da Globo, onde ela chegou
em 2001 como atriz-mirim. Na série “Nada Será Como Antes”, sua personagem
se envolvia com a de Bruna Marquezine.
Letícia estreou na televisão aos dez anos de idade no programa Sandy e Junior.
Interpretou a Marta na telenovela Floribella e canta em uma das canções que
fazem parte da trilha sonora da segunda temporada da novela. Sua persona-
gem na novela era apenas uma participação de dez capítulos na primeira tem-
porada da trama, mas o papel cresceu e Letícia se revelou na pele da DJ Marta.
Leticia Colin é capa do mês de dezembro da revista Marie Claire. Sobre o seu
nude (nu), Leticia declarou: “Vejo meu corpo como ferramenta de luta. Diante
do avanço do conservadorismo, posar com os seios à mostra é um jeito de lutar
pelas liberdades. No mundo inteiro existem tabus em torno da imagem femini-
na e leis que interferem nas escolhas que fazemos em relação à ela”, relatou.
 47 revista

colin

“Vejo meu
corpo como
ferramenta de
luta. Diante
do avanço
do conserva-
dorismo, posar
m
com os seios
à mostra é
um jeito de
lutar pelas
liberdades”
Fotos: Divulgação/Trip
 48 revista FILME

Minha Fama de

Cinebiografias musicais exis-

tem em diversos gêneros e se
assemelham sempre em seus
Mau
quesitos principais, mas o que
as difere é seu viés. Os longas
podem focar no psicológico do
protagonista, ou explorá-los
em seu contexto como frutos
de seu tempo. Minha Fama de
Mau, cinebiografia de Erasmo
Carlos levada às telas por Lui
Farias, será o primeiro tipo, chay suede,
mas a falta de uma problemá-
tica real e a impossibilidade gabriel leone,
de inseri-lá em um contexto
político deixa a análise ape- malu rodrigues,
nas até a metade. Mesmo
assim, o longa não perde seu isabela garcia,
potencial de entretenimento,
e é diversão garantida para os
bruno de luca,
fãs da Jovem Guarda. O filme
conta a história da fundação
bianca com-
do programa de TV da Jovem parato, gabriel
Guarda e do movimento dos
anos 60, visto principalmente gracindo e joão
pelos olhos de Erasmo Carlos,
autor do livro no qual o filme vitor silva estão
se baseia. Relembrando a vida
do músico desde sua infância no elenco
e adolescência no começo
dos anos 60 até o fim dos 70,
o longa passa pelo encontro
com Roberto Carlos, suas pri-
meiras composições, a explo-
são da Jovem Guarda e a vida
do músico depois do fim do
programa. Além de trazer Ro-
berto Carlos (Gabriel Leone) e
Wanderléa (Malu Rodrigues)
em papéis maiores, o longa
diverte trazendo à tona perso-
nagens como Carlos Imperial
(Bruno de Luca), Tim Maia (Vi-
nicius Alexandre) ou a Candi-
nha, em um aparição simpáti-
ca da Paula Toller, recheando o
filme de figuras familiares que
preenchem como uma “Festa
de Arromba”.
Minha Fama de Mau é esperto
em sua estética. Na juventude
de Erasmo, recursos visuais
mais descolados, como refe-
rências a um imaginário dos
quadrinhos, predominam. Já
mais velho, o músico insiste
em quebrar a quarta pare-
de. Na sua maturidade e nos
tempos pós-Jovem Guarda, o
filme toma um formato mais
tradicional, passando uma
ideia de evolução de Erasmo
que acompanha o ritmo do fil-
me. Mesmo quando os recur-
sos quebram o ritmo, a ideia
de que o público está evoluin-
do junto com o protagonista
funciona bem. Isso também é
sustentado pela interpretação
certeira de Chay Suede, que
consegue transitar entre o
garoto exibido e o jovem vul-
nerável. Em termos de elen-
co, aliás, Minha Fama de Mau
acerta em cheio também com
Leone e De Luca, que inter-
pretam um tímido Roberto e
o impiedoso Imperial precisa-
mente. Assim como a Jovem
Guarda, Minha Fama de Mau
ignora completamente o con-
texto político no qual se passa,
o que poderia lhe dar um tom
alienado, mas Lui Farias soube
lidar bem com a limitação polí-
tica do movimento. Existe um
esforço real de focar a história
apenas em seu personagem
e suas tramas absolutamente
pessoais, mas ao não entregar
uma visão crítica, o psicoló-
gico do protagonista acaba
raso. Quando não há reconhe-
cimento do contexto, não há
um retrato forte do declínio
da Jovem Guarda associado
às críticas, aos novos nomes
da música ou a Tropicália na
época.

++++
 Bastidores de um beijo
Ao assumir a tarefa de dirigir seu primeiro filme, o ator Murilo Benício se lançou
ao trabalho de adaptar para as telas do cinema “O Beijo no Asfalto”, um dos
SINOPSE
Baseado no texto de O Beijo no Asfalto, peça
textos mais emblemáticos do escritor Nelson Rodrigues (1912-1980) para o
escrita por Nelson Rodrigues e encenada pela
teatro, sem perder algumas das principais características que definem as artes
primeira vez em 1961, o filme narra a história
cênicas. O resultado, exibido pela primeira vez na 41ª Mostra de Cinema. Filma-
de Arandir, um homem que, num gesto banal,
da em preto e branco, a obra transpõe a história e, ao mesmo tempo, revela o
atende ao pedido de um beijo na boca feito por
processo criativo envolvido em uma montagem teatral.
um sujeito prestes a morrer e que acabara de
Benício decidiu incluir no roteiro a discussão feita entre Amir Haddad, ator e
ser atropelado na avenida Presidentes Vargas.
diretor teatral, e o elenco, composto por nomes como Lázaro Ramos, Débora
O ato é testemunhado por Amado, um repór-
Falabella, Stênio Garcia e Fernanda Montenegro. A atriz participou da primeira
ter sensacionalista que passa a explorar o beijo
versão da peça, em 1961, e agora retorna em outro papel. Sentados ao redor de
entre dois homens para vender jornal, além de
uma mesa, eles leem o texto original, enquanto Haddad pontua o significado de
incitar a polícia a investigar uma suposta liga-
determinadas falas. Assistindo a essas cenas de bastidores e, depois, ao resul-
ção entre Arandir e o morto. A obra se centra
tado final, o espectador entende como essa leitura determina o caminho que a
na discussão sobre o poder da conspiração e
obra toma. “Temos quatro horas de material”, disse Benício. “Poderíamos fazer
na destruição na vida de um homem até então
um documentário só com as imagens da leitura, mas resolvi colocar apenas o
anônimo. Na trama, Arandir é envolvido nas acu-
necessário para não quebrar a narrativa”. A natureza da história, que lida com
sações feitas por seu sogro, Aprígio, que insiste
o escândalo que um beijo entre dois homens pode causar e a veracidade das
na ideia de que presenciou o beijo, quando, na
informações divulgadas na imprensa, faz com que o filme pareça ter sido feito
verdade, estava de costas, e pela dúvida que a
há um mês. Não foi. “Infelizmente, tivemos ‘sorte’ em lançar ‘O Beijo no Asfalto’
polícia e o repórter instauram na cabeça de sua
agora”, afirma Benício. Embora considere impossível não associar a mensagem
mulher, Selminha.
do longa à situação política,

++++
 53

+ que
um
grito, A diretora Laís Bodanzky, de “Bicho de Sete
Cabeças”, começou a rodar o filme “Pedro”,

a vida longa histórico que abordará a vida privada

de Dom Pedro I, responsável por escrever

de em 1824 a primeira Constituição do Brasil

imperial. Na primeira imagem divulgada

Pedro
vemos o ator Cauã Reymond como o pro-
tagonista. “Pedro” mostrará o imperador a
bordo da nau inglesa Warspite retornando
à Europa. Durante a travessia, reflete sobre
sua vida no Brasil desde a infância, quan-
do chegou com seus pais de Portugal, em
1808, até sua saída na calada da noite, fu-
gindo de ser apedrejado pela população,
em 1831.
“Queríamos resgatar esse lado menos co-
nhecido do Dom Pedro I, algo que fosse
além do grito de Independência ou Morte.
Escolhemos fazer um filme de persona-
gem. Para interpretá-lo eu pesquisei muito,
li diversas biografias brasileiras e estrangei-
ras sobre ele. Procuro construir o persona-
gem a partir de suas ambiguidades. Mais do
que o herói, buscamos o homem; com suas
angústias, alegrias, dúvidas e paixões. O
processo com a Laís está sendo muito ins-
tigante. Ela te provoca e deixa você dar as
respostas”, disse Cauã Reymond. “Pedro”,
que tem previsão de estreia para 2019, terá
cenas filmadas em São Paulo, Rio de Janei-
ro e também em Portugal. +++++
 RE F E IÇÕ E S

padaria
Avenida

vidade
o
n saborosa
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umaaidsua refeição
par
todos o
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FILME 55 revista

Um
pas a refle içõe
s
mo sado xão d c ond que
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gem enred cie uação estam tua Jo
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em , a hi o do bra a si , todos ão”, po ssin :
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em a inte do p o filh famí a- a r inho do lon ão Ma mão,
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vêe aioria .
m
sua

Asilo, A Última Curva da

Vida retrata a indiferença
com o ser humano
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Registro | SP
Av. José Antonio de Campos, 36 - Centro
LIVROS 57 revista

e J ô - Vo l .2
O Livro d
Em 1969, Jô Soares lança o seu primeiro one-man show, Todos amam um homem
gordo, no teatro da Lagoa, no Rio de Janeiro. No ano seguinte, depois do enorme
sucesso na Família Trapo, estreia na Globo, no programa que revolucionou os hu-
morísticos na TV brasileira, Faça humor não faça guerra. Na aguardada segunda
parte do Livro de Jô: uma autobiografia desautorizada, ele conta tudo (ou quase
tudo, ou mais que tudo) que aconteceu desde então, até chegar ao talk show que
mudou o fim de noite dos brasileiros. Jô Soares representou mais de duzentos
personagens humorísticos e criou dezenas de bordões que entraram para o re-
pertório da língua portuguesa do Brasil. No seu programa de entrevistas — que
durou 28 anos — fez cerca de 14 mil entrevistas. Fez oito espetáculos solos em
longas temporadas, dois deles apresentando também em Portugal. Dirigiu 24
peças de teatro e fez dez peças como ator. Escreveu oito livros (incluindo este)
que já venderam (excluindo este) 1,5 milhão de exemplares no mercado brasileiro,
tendo sido traduzidos em vários países, entre eles Estados Unidos, França, Itália,
Japão e Argentina. No volume 2 desta autobiografia desautorizada, revela como
chegou a distribuir hóstias ao lado de Dom Hélder Câmara, sua vida de motoquei-
ro encerrada com dois acidentes, o processo que sofreu durante o período da
presidência do general Emílio Garrastazu Médici (e como foi absolvido com um
testemunho do poeta Carlos Drummond de Andrade), a saída para o SBT no auge
do sucesso na Globo, os casamentos, a perda do filho Rafael, além de sua admi-
ração profunda por figuras — gordas — como Orson Welles e Winston Churchill.
+++++

re A r b í t r i o  
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aiores de
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Só pare
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Nicanor Parra (1914-2018) foi um dos principais poetas chilenos do sé-
culo XX e para muitos, como o crítico Harold Bloom e o escritor Roberto
Bolaño, um dos maiores poetas do Ocidente. Inventor da antipoesia -
uma poesia não eloquente, próxima à língua cotidiana, falada nas ruas;
irônica, sarcástica, subversiva e provocadora -, recebeu o Prêmio Reina
Sofía de Poesia Iberoamericana em 2001, o Prêmio Miguel de Cervan-
tes em 2011, entre muitos outros, e foi várias vezes indicado ao Prêmio
Nobel de Literatura. Desde 1954, quando lançou Poemas e antipoemas,
até 2018, quando faleceu aos 103 anos, Nicanor Parra nunca deixou de
escrever e publicar, reinventando-se e atualizando-se a cada geração,
seja através da poesia, das traduções ou dos seus “artefatos visuais”,
com uma obra que revolucionou a literatura de seu país e influenciou
gerações de escritores em todo o mundo. +++++
 58 revista MÚSICA

VESÚVIO

9$1
'-$

Djavan lança seu 24º álbum aos 69 anos, o longplayer traz

uma identidade visual fortíssima. Na capa e no encarte
“Vesúvio”, R$ 28, Luanda Records, traz as fotos de Nana
Moraes e o cantor e compositor coberto por tinta escura,
preta levemente azulada, e detalhes dourados. Esse box fei-
to com uma tinta vegana, caracterização de Ana vanSteen
e maquiagem de Joana Seibel, embrulha um Djavan que op-
tou por um disco pop, de baladas à algumas faixas com mais
balanço. Em um momento em que se discute mudanças ou
até a extinção da Lei Rouanet, de incentivos fiscais a quem
dá apoio a projetos culturais, Djavan lança mais um álbum
sem esses recursos sem nunca precisar de dinheiro públi-
co para seus trabalhos. O dinheiro público tem que aplicar
em benfeitorias para o povo. Mas defende o mecanismo,
porque tem muita gente que precisa ser ajudado pela Lei
Rouanet. O Brasil é enorme, precisa de cultura para todos.
 59 revista

O Tempo é Agora é o segundo álbum de estúdio do duo brasileiro Anavitória, uma boa pe-
dida para o ano de 2019. Player lançado pela gravadora Forasteiro e Universal. Sua produ-
ção foi assinada por Moogie Canazio e Tiago Iorc, sendo este último também produtor do
primeiro álbum de estúdio do duo. Para Pedro Antunes do O Estado de S. Paulo é curioso
notar como a inocência se perdeu. Ainda são Anavitória, mais otimistas do que qualquer
outra coisa, mas suas canções agora sofrem. Porque nem tudo são flores, pés descalços e
camas preenchidas, afinal (...) uma compositora (Ana Caetano), aliás, cada vez melhor: sem
depositar peso demais nas metáforas, tratando de sentidos e sentimentos. ++++

O TE
e$* MPO
25$
$1$
9,7Ð
5,$

Há shows de bandas e artistas que pouco mudam de turnê para turnê.

Com a Pitty não é assim. Seja no telão, seja nos arranjos, seja na orga-
nização do palco, seja no repertório, os fãs sempre vão ter algo novo
para curtir. A cantora revela que um novo ciclo pessoal esta influen-
ciando sua maneira de trabalhar suas músicas. “Quero experimentar
uma coisa mais intimista, mais humana”. E isso, se encontra na turnê
Matriz, traz todos esses elementos novos de uma só vez. Visualmente,
o destaque é para o cenário, que em Setevidas (2014) era super tec-
nológico, cheio de movimentos e interatividade, e agora aparece com
uma simplicidade mais intimista, com os belíssimos traços da artista

È
gráfica Eva Uviedo. A cantora revela que um novo ciclo pessoal esta

78$1
575,=
influenciando sua maneira de trabalhar suas músicas. “Quero experi-
mentar uma coisa mais intimista, mais humana”. +++

0
PITTY
 l t u r a
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A c z voce ente
^

fa epend d e c o r a ç ã o
ind DECANTO
M e st re J úlio

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 61 revista

p r e s e n ç a

Uma noite de gala na inau-

guração do Restaurante e
Pizzaria Maré Alta, em Ilha
Comprida. Com um ambien-
te requintado e bom gosto o
evento foi marcado por boa
comida e música ao vivo. O
restaurante irá oferecer a ver-
dadeira culinária capixaba.
62 revista MÚSICA

Como surgiu
a língua da
banda Rolling
Stones

Foi projectado por John Pasche em 1970 um estu-

dante de artes que aparentemente se inspirou na
icónica boca de Mick Jagger, na atitude irreverente
e anti-autoridade da banda e numa clara conota-
ção sexual que movia a juventude na altura. Pasche
tinha na altura 24 anos e recebeu pelo seu trabalho
40£ e dois anos mais tarde devido ao sucesso do
seu trabalho mais 200£, o designer refere tam-
bém como inspiração a deusa hindu Kali, deusa
da inesgotável energia que caracteriza tão bem
a maneira de estar dos Stones! Os Rolling Stones
foram dos primeiros a reconhecer o potencial que
tem uma marca gráfica como representante duma
banda de música. O logótipo foi apresentado com
o álbum Sticky Fingers de 1971 e começou aí o seu
reinado de sucesso indiscutível que sobra até hoje.
Uma característica que atesta bem o valor do lo-
gótipo é que nunca precisou de ter uma tipografia
aliada a si, ou seja é universalmente reconhecido
apenas pelo símbolo, deixando assim o título para
segundo plano. Merchandising da marca: a língua
já ganhou piercing, espinhos e cores variadas. E
rendeu, claro, inúmeros produtos, de camiseta a
telefone. Em 2008, o site inglês Gigwise a elegeu
como o melhor logo de banda de todos os tempos.
No mesmo ano, o Victoria & Albert Museum, de
Londres, pagou cerca de R$ 190 mil pelo desenho
original. Em 2012, a banda de rock Rolling Stones
completou 50 anos. Para comemorar, os desig-
ners Esteban e Alvaro Sotomayor convidaram 50
colegas de profissão para criar 50 logos diferentes
para o aniversário da banda.
1929, quando a marca foi fundada na cidade de Ma-
ranello, na Itália, por Enzo Ferrari. A Ferrari não é apenas
uma máquina ou um automóvel, é um mito, que encan-
ta a todos, esteja onde estiver. É o objeto de desejo da
maioria dos mortais que vivem neste planeta. A marca
italiana costuma dizer que não vende carros, vende um
sonho. A comparação das máquinas construídas em
Maranello com raras e exclusivas joias não é nenhum
exagero, tamanha sua exclusividade. E tudo identifica-
do por um simples cavalo negro empinando. 14 de ago-
sto de 1988 foi um dia negro para a marca, quando aos
90 anos, o Comendador Enzo deixava o mundo e a Fer-
rari, que fabricava e vendia automóveis esportivos ap-
enas para cobrir os custos da equipe de Formula 1. Com
o falecimento do Comendador e a indicação de um
antigo funcionário, o Sr. Luca Cordero di Montezemo-
lo, para assumir a responsabilidade de tornar a Ferrari
uma empresa moderna e rentável, o que se viu foi uma
verdadeira revolução na década de 1990. Uma de suas
primeiras ações foi contratar o francês Jean Todt para
reestruturar a equipe de Formula 1, fazendo a voltar aos
tempos gloriosos. O resultado: a escuderia ressurgiu
das cinzas em 1997, quando o piloto alemão Michael
Schumacher conquistou o vice-campeonato pilotando
o carro vermelho; e as vendas de automóveis cresce-
ram como nunca visto antes nos anos seguintes. Além
disso, em 1997 a Ferrari adquiriu 50% da Masserati,
passando a ter total controle da marca em 1999. A Fer-
rari continuou a alcançar grandes feitos na competição
automotiva, conseguindo vencer a Formula 1, na ca-
tegoria de construtores, de 1999 até 2004 com os pilo-
tos Michael Schumacher e Rubens Barrichello.
 65

vswish
revista

)(55$5,LAFERRARI
Batizada de LaFerrari, o supercarro híbrido tem um dos designs mais bonitos entre os veículos atuais – e
é um dos raros a não ser desenhado pelo estúdio Pininfarina, responsável por boa parte dos modelos
da montadora. A justificativa para que o carro custe 1,4 milhão de dólares – além de se tratar de uma
Ferrari, é claro – é que ele vem com boa parte da tecnologia empregada nos carros de F1. A LaFerrari
tem um motor de 12 cilindros em V equipado com KERS (o sistema de recuperação de energia ciné-
tica) e um motor elétrico, que juntos geram aproximadamente 950 cavalos de potência.
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# Escolhida para
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um livro sobre as
angels da grife
Victoria´s Secret
 70 revista

underground
/$(5&,2'(&$59$/+25,%(,52

Fragmentos de uma canção de Jorge Ben Jor pare-

cem catalizar o que realmente me interessa na lapi-
dação de meu precioso trabalho.

“Os Alquimistas Estão Chegando

Eles são discretos e silenciosos
Escolhem com carinho a hora e o tempo do
seu precioso trabalho.
São pacientes, assíduos e perserverantes.
Todos bem iluminados
Evitam qualquer relação com pessoas de
temperamento sórdido/De temperamento sórdido”

Gosto do que faço e a assombrações que se danem.

Acho que, equacionei a receita adequada: certa
dose de solidão, um bom vinho para beber tarde da
noite, um bom jazz de Norah Jones e o distancia-
mento de pessoas de temperamentos sórdidos.

C a r v a l h o
Soldado
Lembrar o passado, reviver algumas situações, no Big Boy morreu em 1977 aos 33 anos de idade, por
fazem eternos soldados. conta de um problema asmático

1970, foi sem dúvida nenhuma, o ano que menos
dormi em toda minha vida
era um tal de acordar no meio da madrugada para
puxar guarda
2 horas que pareciam eternas quando a noite era
fria e a neblina embassava a visão
quem sabe seria melhor enfrentar o inimigo que dar
de cara com o sargento de plantão nos pegando lon-
ge da guarita
confesso que meu único prazer nessas horas era
ouvir o Big Boy no radinho de pilha escondido na ja-
queta verde oliva
para quem não sabe Big Boy era locutor da Rádio
Mundial AM e famoso pelo “Hello Crazy People”
voltando à caserna, tenho recordações de alguns com-
panheiros. Uns ligados a palhaçadas incríveis e obriga-
do a pagar com exercícios físicos suas infrações
tinha a turma da pinga com groselha e os que gosta-
vam de utilizar o faike news da época, aterrorizando os
mais medrosos:
“hoje esta prevista uma invasão no quartel. Não vai so-
brar um de nós para contar história”...
como até hoje existem as marias chuteiras que cerca-
vam as concentrações dos jogadores de futebol, no
nosso tempo existiam as marias contingentes, prontas
para namorar o recruta da vez.
1970 ano que aprendi a respeitar hierarquia, disciplina
e respeito. Montar e desmontar armas e porque não
dizer saber atirar

fora da rádio, trabalhava como DJ e promovia os trabalhei na sala do tenente coronel Cabral e do sar-
“Baile da Pesada” em diversos lugares do Rio de Ja- gento Freire. O primeiro carioca, o segundo sorocaba-
neiro no, irmão do goleiro Dado do Estrada F.C.

trouxe a Black Music ao Brasil e era fascinado pelo
Rock and Roll. Chegou a chorar ao vivo em seu pro-
grama na data da morte do roqueiro Jimi Hendrix
ainda ouço os risos ecuados na quadra de futebol em
um jogo entre sargento e soldados
antes do início da partida o soldado Paulette pergunta
ao sargento ranzinza:
 71
- sargento jogo é jogo. Vale tudo?
- sim soldado
No primeiro choque o soldado levantou o sar-
gento no ar com uma falta sem precedentes na
história do futebol
- jogo é jogo sargento. O senhor é que falou
- sim Paulette, 200 flexões após a partida, se eu
resistir. Caso contrário, 400 flexões debaixo do
sol do meio-dia. Jogo é jogo. Falta é falta.
sim, lembrar o passado, reviver algumas situa-
ções, nos fazem eternos soldados
daquela época guardo o pavor de acordar de
madrugada, de cortar o cabelo com aquela ma-
quinha do inferno de 15 em 15 dias
estou terminando o texto
no armário de aço ficaram 2 fotos: Uma da minha
namorada da época e outra da eterna Raquel
Welch. Também, confesso tinha uma oração de
Santo Expedito:
revista
“Meu Santo Expedito das causas justas e urgen-
tes, intercedei por mim junto a Nosso Senhor
Jesus Cristo. Socorrei-me nesta hora de aflição
e desespero, meu Santo Expedido. Voz que sois
um santo guerreiro”.
ah, ia me esquecendo: ao receber meu soldo
corri para uma loja de discos para comprar o vinil
do Roberto Carlos com a música “As Flores do
Jardim da Nossa Casa”, coincidentemente o Rei
usava uma jaqueta do exército na praia de São
Conrado, Rio de Janeiro.
o Brasil foi tri-campeão mundial de futebol com
alguns incomparáveis atletas: Carlos Alberto,
Pelé, Jairzinho, Tostão, Rivelino, Clodoaldo...
Algns jogos assisti no quartel
Televisão preto e branca e o coronel resmugan-
do. Esse time tem que jogar mais... rsrsrsrsrs
POESIAS

TRAPÉZIOS SEM
TRAPEZISTAS
/$(5&,2'(&$59$/+25,%(,52

Por esta palhaçada que é viver

acreditando que o bem existe
em tantos meigos olhares

Que circo é este

de palhaços corruptos e lonas rasgadas
a insinuar humildade e expor a pobreza interior
de cada ator verbalmente contratado?

Oh, Senhor!
Vê este picadeiro de animais urrando e se mutilando
em troca de restos de carne congelada
Vê motivos para cegar e corroer a arquibancada
formada de idiotas e ideais que se satisfazem em ferir
e desfrutar os prazeres da mentira maquiada

Oh, senhor!
que circo é este
de trapézios sem trapezistas?
Que circo é este
de verdades enjauladas
e de males na bilheteria?
POESIAS

IZANGELA
/$(5&,2'(&$59$/+25,%(,52

Você vem e se arrebenta

em meu peito
Enlouquece meus atos
e perturba meu sono

Você é meu novo amor!

Abrigo em noites
cúmplice em crimes.
 POESIAS

A E
CO S L
A -
COC DISCO
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,52

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ifi c ado ão
nel sn a sa pl n
O a disco e na ca p ré -am e
a m bém
s r
Trê à tard o n em t befo tarde t
e nic igh
Hoj r afô The n e hoje
a
a d o o
a d a qu abaix em litr ecid
o
N d a ra id e q u
me e or es
Ala ca não R ingo icket t empo
o o t
Ac e d o d e do T va ao
s e
no d ba os l
a nel cos na pool n cad
o
O d is e r lifi
s
Trê o de L Helde
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i p ré-a o ride
O fr asa do o nem icket re
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na c n ic o T fo
a d rafô base d igh be
a qu s na he n
Nad disco aixo T
s b
Trê eda a
m
Ala
7
196
 POESIAS

VAMOS SIMPLIFICAR
/$(5&,2'(&$59$/+25,%(,52

Vamos simplificar
Abreviar
Diminuir
Remitir
Abrandar
Restituir
Fazer dos oceanos
copo d’água
Das tempestades
garoa
Vamos simplificar
Abreviar
Diminuir
Remitir
Abrandar
Restituir
Fazer das labaredas
fogo brando
Das longas vestes
curtas saias

deixar seus joelhos

bonitos de fora

(1967)
 77 revista

Salmo
1. Quão amáveis são os teus ta-
bernáculos, SENHOR dos Exér-
citos!

2. A minha alma está desejosa, e

84
desfalece pelos átrios do Senhor;
o meu coração e a minha carne
clamam pelo Deus vivo.

3. Até o pardal encontrou casa, e

a andorinha ninho para si, onde
ponha seus filhos, até mesmo
nos teus altares, Senhor dos
Exércitos, Rei meu e Deus meu.

4. Bem-aventurados os que ha-

bitam em tua casa; louvar-te-ão
continuamente. (Selá.)

5. Bem-aventurado o homem
cuja força está em ti, em cujo co-
ração estão os caminhos aplana-
dos.

6. Que, passando pelo vale de

Baca, faz dele uma fonte; a chuva
também enche os tanques.

7. Vão indo de força em força;

cada um deles em Sião aparece
perante Deus.

8. Senhor Deus dos Exércitos,

escuta a minha oração; inclina os
ouvidos, ó Deus de Jacó! (Selá.)

9. Olha, ó Deus, escudo nosso, e

contempla o rosto do teu ungido.

10. Porque vale mais um dia nos

teus átrios do que mil. Preferi-
ria estar à porta da casa do meu
Deus, a habitar nas tendas dos
ímpios.

11. Porque o Senhor Deus é um

sol e escudo; o Senhor dará graça
e glória; não retirará bem algum
aos que andam na retidão.

12. Senhor dos Exércitos, bem-a-

venturado o homem que em ti
põe a sua confiança.
 79
MISTÉRIO
ViagemAstral
Saudações amigos da coluna Mundo Mistério, re-
centemente perdi minha mãe, um dia após o natal
de 2018, vítima de um câncer maligno e fulminan-
te. Alguns dias após o funeral comecei a ler mui-
tos relatos de EQM (Experiência de Quase-Morte),
onde pessoas que estão entre a vida e a morte
declaram ter vivido situações de encontro com
familiares que já se foram e até relatos em ter avis-
tado anjos em céus jamais vistos pelo ser-humano.
Independente de religião, é o tipo de experiência
que pode comprovar a vida após a morte. De certa
forma é algo que nos deixa esperançosos, em um
dia poder rever nossos entes queridos e as pes-
soas que cultivamos amizade aqui na terra. Quero
deixar claro que isso nada tem a ver com espiritis-
mo ou similares, estamos falando de um assunto
que não escolhe religião ou credo. A experiência
da quase-morte (EQM) ou near-death experience
(NDE), termo usado no exterior, é uma projeção
da consciência, forçada, compulsória, patológica,
causada por traumas orgânicos, agentes físicos,
químicos ou psicológicos. É comum à pacientes
terminais, sobreviventes da morte clínica, e em
situações em que haja momentos de perigo ex-
tremo, acidentes, intoxicação, traumatismo, anes-
tesia, afogamento e outros casos médicos, assim
explica a ciência. Um relato bastante interessante
é a do neurocirurgião professor de Harvard que diz
ter conhecido o Paraíso. Em um dia comum o Dr.
Eben Alexander acordou com uma atípica dor de
cabeça, no ano de 2008. Não suportando a dor,
foi levado ao hospital. Chegando lá, foi diagnosti-
cado com meningite bacteriana, uma rara doença
revista
William Rodrigues
Publicitário e Empresário
instagram.com/will.publicitario
que costuma atingir apenas recém-nascidos. A bactéria havia entrado
em seu fluido cérebro-espinhal e a dor que ele sentia era da bactéria
comendo seu cérebro e do seu córtex sendo desligado. O Dr. Eben che-
gou ao hospital com poucas chances de sobreviver e com o passar do
tempo, essa estatística caiu para praticamente zero. Mas apenas uma
semana depois, quando os médicos já debatiam se continuavam ou
não o tratamento, ele saiu do coma. Totalmente consciente e com uma
certeza absoluta: ele havia conhecido o Céu. A descrição do doutor é
intrigante, até porque antes da doença ele era um total cético. Segundo
o neurocirurgião, na semana em que ficou em coma sua alma estava
em cima de nuvens rosadas que contrastavam com um céu azul escuro.
Acima dele, seres transparentes (nem anjos, nem pássaros, uma forma
superior, segundo ele) cruzavam o céu. Sua sensação era como se esti-
vesse naquele lugar há muito tempo e não tinha nenhuma memória de
sua vida passada. O doutor de Harvard escreveu um livro contando sua
experiência, e hoje afirma absolutamente a existência de experiência
de quase morte. Outra história famosa é a do garoto Colton Burpo, as
experiências de quase morte podem acontecer com qualquer pessoa,
até mesmo com crianças. Colton Burpo tinha 4 anos em 2003, quando
precisou passar por uma cirurgia devido a uma apendicite aguda. Nessa
cirurgia, Burpo passou por uma experiência de quase morte muito co-
nhecida, tendo sido descrita no livro “O céu é de verdade”, escrito pelos
seus pais Todd Burpo e Lynn Vincent e, mais tarde, adaptado para o ci-
nema. Na experiência, o garoto relata ter deixado o seu corpo no meio
da cirurgia e ter sido levado para o paraíso. Lá, ele pôde ter contato com
alguns parentes já falecidos, inclusive com um bebê abortado pela mãe,
devido a uma gravidez que não foi bem-sucedida, informação que ele
desconhecia até então. Esse é um tema que divide opiniões facilmente,
cabe a cada fazer o seu melhor julgamento, se você tem uma história
ou relato parecido e queira dividir com a gente, não deixe de entrar em
contato pelo meu Instagram (will.publicitario), quem sabe seu relato
pode aparecer nas próximas edições do Mundo Mistério, aqui na Vento
Sul. Agradeço a leitura, e te aguardo até a próxima edição.
 81 revista FILMES

Colette é dirigido Wash Westmore-

land, que também escreve o roteiro
ao lado de Richard Glatzer e Rebecca
Lenkiewicz. Desde sua exibição du-
rante o Festival de Sundance, a crítica
especializada especula que Colette
pode render a terceira indicação de
Keira Knightley ao Oscar. A atriz foi in-
dicada uma vez na categoria de Melhor
Atriz, pelo também drama de época
Orgulho e Preconceito, e uma vez na
categoria de Melhor Atriz Coadjuvante,
por O Jogo da Imitação. Colette é uma
romancista francesa que sofre com o
seu casamento abusivo e com o seu
parceiro que tenta ganhar créditos em
cima de suas obras de maneira ilegal.

E
Para superá-lo, ela emerge como uma

TT
grande escritora no seu país e, con-

LE
sequentemente, como uma candidata

O
para o Prêmio Nobel em Literatura.

C
+++++

CHA
E
MRUNA
MA DE

B Formada em audiovisual, MARIA BOPP trabalhou como continuísta do Filme Mundo Cão
e da série Felizes para Sempre?, até que sua beleza fez o chamado óbvio - tentou a sorte
como atriz. Mandou bem: já está na terceira temporada de Me Chama de Bruna, na Fox,
sobre a vida da ex-prostituta Bruna Surfistinha. “Fico honrada por ela gostar”, diz. Não
só ela. A série é transmitida em países como Itália e Turquia. “Recebo mensagens de fãs
estrangeiros, mas não entendo muita coisa”. +++
Tanya
mityushina
# A russa de 23 anos
é a modelo estrela do
ensaio para a edição
de verão da revista
Sports Illustrated
 84 revista

10 ANOS
A VS comemorou seus 10 anos de existência no salão de eventos das
Terras de Santa Bárbara, em Iguape. A noite foi marcada pela presen-
ça de políticos, empresários e amigos da revista. A abertura do evento
ficou por conta do empresário Dr. Antonio Carlos Misawa e pelo pedá-
gogo e especialista em gestão pública Cleiton Peniche, que enalteceram
o trabalho feito pela revista, ao longo desses 10 anos. Na ocasião ficou
registrado a realização do sonho do poeta e escritor Laércio de Carva-
lho Ribeiro, em ter um veículo que leva o nome do Vale do Ribeira para
os 4 cantos do País. Durante esses anos de existência a revista recebeu
por seis vezes consecutivas o Certificado de Qualidade Profissional e
Empresarial, outorgado pela Ângulo Pesquisa, de Curitiba. Na ocasião
teceram elógios ao empresário e advogado Irio Carvalho de Azevedo
proprietário das Terras de Santa Bárbara. O prefeito de Iguape Wilson
Almeida Lima e seus assessores abrilhantaram a festa, assim como Dr.
Mário Moreira, diretor da rádio Verde Vale. A festa contou com estandes
das empresas: Bicudo Motos, Vale Naútica, GL Piscinas, Novo Espaço,
Tenri, Nutryvitta, DeCanto, Família Boldrin, Madson Veículos, Perfil e
Amora. O coquetel ficou por conta da gourmet Silvana Cristina de Aguiar
Souza, diretora da empresa Manjuba & Cia. Participaram do evento, o
hair designer Eddy Braga que dirigiu um belo desfile com as tendências
de moda para o verão 2019. O som esteve a cargo da Tech Light Eventos
e a apresentação musical do DJ Michael, da Fox Produções, além do can-
tor Jamil, da Music Show e do cantor Selmo e sua banda. A noite contou
com a participação da cantora Sandra Bruno e Shirlene com toda arte
flamenca contemporânea.
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PISCINAS
100 r e v i s t a
101 r e v i s t a
 VISUAIS

Kobra
Eduardo

Eduardo Kobra, paulistano, grafiteiro, muralista e ar-

tista plástico, suas ideias transcedem o mundo dando
forma e estilo próprio. Kobra é autor do projeto “Muro
das Memórias”, que busca transformar a paisagem ur-
bana através da arte e resgatar a memória da cidade.
e seus
Quem imaginaria um garoto que saiu da periferia de
São Paulo, iria transceder o mundo. Nascido em 1975
no Jardim Martinica, bairro pobre da zona sul paulis-
tana é um dos mais reconhecidos muralistas da atu-
alidade, estampando suas 500 obras em 17 países, in-
clusive no Brasil. Suas obras são marcadas pelo estilo
marcante que contracena com suas origens o Hip Hop.
Imagens essas hiper-realistas, muitas vezes baseadas
em fotografia de personalidades, coberta com cores
fortes e contrastantes. Essas cores se tornaram seu
principal cartão de visita ao redor do mundo.

murais

500
obras pelo mundo
Frases
“Vou te pedir:
deixa-me
intranquilo. Vivo
com o oceano
intratável e me
custa muito
o silêncio”
Pablo Neruda,
escritor e poeta

“Que
graça a
vida teria
sem o
inesperado?
Sou uma
pessoa
organizada,
mas
adoro ser
surpreendida”
Marina Ruy Barbosa, atriz,
para a Revista Joyce

“Não recebi
ligação nem
de FHC nem de
Geraldo
Alckmin. Não
vou disfarçar. No
meu PSDB,
acabou o muro.
Não tem mais
muro, tem lado”
João Dória, eleito
governador
de São Paulo
 “Não
gostava
de mim.
Eu me
achava
muito
esquisita.
Agora
estou me
sentindo
mais bonita
e mais
gostosa
Ludmilla, cantora
sobre autoestima

“Cocaína é o demônio ralado”

Marcos Pereira da Silva - Assembléia de Deus dos Últimos Dias

“Há anos uso o mesmo

Acqua diGio masculino,
da Armani. Não gosto de
fragrâncias doces”
Fernanda Gentil para a TOP

“Eu me recuso
a envelhecer.
Envelhecer
é um saco
um
verdadeiro
descompasso”
Marília Gabriela,
jornalista e atriz
 107 r e v i s t a

12 Encontro
Cigano em Ilha
Comprida

Por Marcelo Begosso

A tradicional festa que faz parte do calendário anual

de Ilha Comprida contagiou a cidade e teve mais de
500 pessoas no Espaço Cultural Plínio Marcos. O 12
Encontro Cigano trouxe mais dos costumes e arte do
povo cigano. A anfitriã Sandra Bruno, da Pousada Tu-
pinambá, idealizadora do projeto levou ao público um
corpo de 100 bailarinas, que através de dança e espe-
táculo emocionaram os que estavam no recinto. Mui-
ta música, comida e artesanato cigano. Para a cigana
Shirlene: “a roupa da procissão é sagrada” e finaliza que
o povo cigano tem um sexto sentido. Já a tri-campeã de
dança árabe, Linda Hather Miller trouxe para o encon-
tro a mescla de coreografia árabe, espanhola, cigana e
flamenca. Na cobertura do evento esteve a equipe do
SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), Programa “To
Chegando” com os profissionais, Mari Cardoso e João
Marinho Normando e do jornalista Marcelo Begosso da
Revista Vento Sul.
 111 r e v i s t a

CORPORATIVO

4
6

1. Publisher do Jornal Folha de Alphaville, Cesar Foffá 2. Edival José Camargo e Paulo Roberto Pontes, do Bradesco 3. Amilcare Dallevo Jr. e a apresentadora
Daniela Albuquerque 4. Paulo Magalhães com sua amada 5. A apresentadora Catia Fonseca com a empresária Silvia Design 6. Sidney Oliveira com Mariana Godoy
circulando
112 r e v i s t a

COM GEORGIA GILES

Colunista Social da VS. Consultora
de Moda e Beleza

DE FÉRIAS
Depois de Houston e Austin, no
Texas, nada melhor do que tirar
umas férias não remuneradas e
pensar em 2019. A VS começa a
mostrar seu DNA na maior cidade
da américa latina: “Os momentos
são desafiantes. O País inteiro sabe.
Não há vitória sem muito trabalho
e criatividade. Estamos fazendo
nossa parte. Depois da tarefa, vem
o agradecimento por mexermos no
imaginário e lançarmos um projeto
viável. Neste projeto mergulhamos
de cabeça.
113 r e v i s t a
circulando
114 r e v i s t a

MODA MODA MODA MODA 4

03-BOLSA DE PALHA
Das praias para as ruas,
as bolsas de palha - que já
fizeram sucesso na tem-
porada 2018 - prometem
aparecer ainda mais em
2019. Vale apostar em to-
dos os modelos: de lado,
de mão e em formatos
diferentes.

04-CONJUNTO DE CO-
LARES
Os conjuntos de colares
se misturam em todos
os tamanhos e dão um
toque super especial nas
suas blusinhas mais bási-
cas, além de se encaixar-
em em qualquer ocasião.

05-ÓCULOS DIFER-
ENTÕES
3 O óculos de sol é o
acessório obrigatório
para o verão 2019. Porém,
nesta temporada é a vez
5 O verão chegou com tudo e nada melhor do que saber das novi- dos modelos diferentes.
dades da estação mais quente do ano. Assim como as roupas e Uma boa dica é dar uma
as cores, os acessórios são muito importantes na hora de mon- olhada em uma das lojas
tar um look. A melhor parte é que por serem peças pequenas, da Livo Eyewear.
geralmente fazem toda a diferença na composição.
06-MINI MOCHILAS
01-LENÇO As mini mochilas além de
Os lenços são essenciais para um visual moderno e prático. Eles super estilosas, são uma
podem ser usados no cabelo, como enfeite, ou como auxílio para ótima opção, principal-
prender o penteado. Vale colocá-los também nas bolsas e calças mente para pessoas que
como cintos. não curtem muito usar
bolsas. É um acessório
02-MAXI BRINCO super versátil, e já foi lan-
Os Maxi Brincos voltaram com tudo na temporada do verão çado por marcas muito
2019. A tradicional argola vai ser a principal referência: quanto famosas e conceituadas
maior e mais enfeitada, melhor. Vale apostar em diversos estilos, como Louis Vuitton, Adi-
cores e texturas. das, Prada e etc.

6
2
1
 115 r e v i s t a
circulando Cuidados com
a pele durante
o verão
Dra. Juliana
Tironi Machado.
CRBM: 18.093
Biomédica,
especialista em
Estética
Avançada.
Mestre em
Ciências pela
No verão é comum nos
FMUSP.
bronzearmos, ficarmos ho-
Coordenadora
ras na piscina, no mar ou até
e professora de
pós-graduação de mesmo expostos ao sol, seja
diversos cursos na trabalhando ou se divertindo.
área da Estética Claro que, atualmente, a popu-
Avançada lação está cada vez mais con-
sciente dos danos causados
pela radiação solar - a emissão
de ondas ultravioletas (UV) - na
derme. Por conta disso, faz-se
importante à recomendação e
uso de filtros solares. No en-
tanto, a alta exposição ao sol,
mesmo com proteção solar e
com a replicação do produto,
ocasiona agressão à pele, prin-
cipalmente ao longo do tempo.
O aumento da produção de
melanina é uma defesa do or-
ganismo e gera danos cumula-
tivos que se tornam aparentes
na pele. Logicamente, com o
uso de filtros solares e bar-
reiras físicas como roupas
adequadas, chapéus e não
exposição solar no período
das 10h às 16h gera preven-
ção e retardo de flacidez, mas
também, manchas, rugas, tel-
angectasias, desidratação, ou
até mesmo lesões pré-mali-
gnas, ocasionadas pelo sol,
desenvolvendo o fotoenvel-
hecimento cutâneo.
Atualmente a única prevenção
para o câncer de pele é o uso
diário de protetor solar!!!
Sabemos que o envelheci-
mento é natural e cronológico,
e que estamos destinados a
envelhecer de forma intrínse-
ca e extrínseca e não somente
por danos solares, apesar de a
radiação UV conseguir atingir
não só a derme como também
nosso DNA. Dessa forma, o fo-
toprotetor se torna essencial
para o bloqueio da radiação
UVA e UVB.
A qualidade de um fotoprote-
tor depende de seu fator de
proteção solar (FPS) para pro-
teção contra UVB e da per-
sistência do pigmento escuro
(PPD), já para proteção contra
UVA, sendo indicados acima
de 30 FPS e maior ou igual
a 4 PPD, respectivamente.
Além de suas propriedades
físico-químicas, como ter es-
tabilidade, não ser solúvel em
água, não causar irritações e
conferir uma película de es-
pessura ideal sobre a pele. É
importante deixar claro que
o fotoprotetor deve ser apli-
cado entre 20 e 30 minutos
antes da exposição para que
ele seja absorvido pela pele e
assim desempenhe seu papel
protetor, além disso, ele pre-
cisa ser reaplicado a cada 3
ou 4 horas. O filtro solar deve
ser aplicado em todas as áreas
expostas do corpo, até porque
radiações atravessam roupas
principalmente quando mol-
hadas. No entanto, atualmente
já encontra-se para venda
roupas específicas para pro-
teção de raios UVA e UVB.
Segundo a Dra. Juliana Tironi
Machado, as novidades na
cosmetologia estão relacio-
nadas a nanotecnologia e na-
nopartículas, aumentando o
poder de penetração e poten-
cializando a ação do fotopro-
tetor, juntamente com ativos
antioxidantes e hidratantes.
“Na clínica, aumentamos a
bioestimulação de colágeno,
aumentando a permeabilidade
e hidratação da pele. Um ótimo
exemplo é o tratamento com
ácido poli-l-lático (Sculptra®)
que recupera a textura da pele,
tornando-a preenchida e hi-
dratada tanto do corpo como
da face. Dessa forma, nossos
pacientes poderão ter uma
pele mais saudável e prote-
gida contra as agressões das
radiações do sol”, destaca ela.
Agende sua avalição.
Serviço: Rua Desembargador
Paulo Passalaquá, 72
Pacaembú - (11) 2283-3907
Site: http://clinicamalinoskvicaria.
com.br/
circulando
116 r e v i s t a

CABELO AFRO CABELO AFRO

O cabelo afro é identidade, Lavagem adequada –

Lave os fios utilizando
poder e transformação apenas água morna. Uma
boa dica antes de lavar o
Assumir o cabelo natural deixou de ser um problema para ser cabelo, principalmente o
uma atitude de amor próprio. Já se sabe que o número de procu- black (4c) , é condicionar,
ra por produtos específicos para o cabelo cacheado aumentou desembaraçar e depois
mais de 380% no último ano no Google e o mercado brasileiro lavar o couro cabeludo ,
vem correndo atrás de tecnologia e evoluindo cada vez mais pois por eles serem muito
para suprir as necessidades desse cabelo, pois a quantidade de finos e não receberem os
pessoas na rua que vemos com cabelo cacheado e crespo mul- nutrientes naturais que
tiplicou . vem do couro cabeludo, a
Para deixar os cabelos crespos ainda mais lindos, a mulher pode tendência é quebrar com
lançar mão de penteados e cores, mas tem que ter alguns cuida- facilidade com a tração do
dos especiais com o cabelo afro. shampoo.
Segundo nosso querido Hair stylist Patrício Lima, do I9 Hair, o Hidratação – Os cabelos
cabelo afro pode até ter uma aparência forte e resistente, mas, crespos devem ser hi-
na verdade, este é o tipo de fio mais delicado, pois é fino e po- dratados semanalmente.
roso. Os crespos sofrem com o volume excessivo, o aspecto No mercado existe uma
ressecado e a falta de brilho. É preciso investir em hidratação, infinidade de produtos
bons produtos e muita dedicação. para cabelos cacheados,
Patrício Lima Saiba como identificar todos os tipos de cabelos, sobretudo os levando em consideração
AHair Stylist cacheados, lembrando que os cabelos cacheados partem do 4a, os leave-in e queratina ,
4b e 4c, que são os cabelos brasileiros. usando sempre na exten-
O que você pode fazer para manter os cabelos saudáveis? Paty são, nunca na raiz.
explica: Corte de cabelo – Um bom
Boa alimentação – Mantenha uma dieta equilibrada com muitas corte é uma das principais
proteínas, vegetais frescos e água, para manter a vitalidade dos armas contra o volume
fios de cabelo. dos fios. No caso dos ca-
belos crespos, ele ajuda a
remover as pontas ressec-
adas e manter o penteado
em dia.

Mais detalhes,
acesse o canal:
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 119 r e v i s t a

CEO

O comportamento
empreendedor Michelle Raimundo
dos Santos
Gerente do Sebrae-SP da
Regional do Vale do Ribeira

dos empresários
de sucesso
Durante a carreira no Sebrae-SP, tenho a oportunidade de atender
e conviver com empresários da micro e pequena empresa em di-
versos momentos. Muitos deles já há anos no mercado, outros ini-
ciantes na aventura de empreender e outros que ainda tem o sonho
de ter o seu próprio negócio. Além da gestão dos pequenos negó-
cios, que envolve a expertise da empresa nas áreas administrativas
e estratégicas, tais como planejamento, vendas, marketing, finan-
ças, logística, produção, metas e outras atividades que suportam
o negócio e as suas tendências no mercado, muitos empresários
ainda não se sentem preparados ou tem dificuldades para crescer
e prosperar sem prejudicar seus clientes com prazo de entrega ou
sua equipe com excesso de horas extras. Esses indicadores re-
fletem o quanto os empresários estão envolvidos no operacional
e pouco se dedicam a expandir a sua competência e seu escopo
para ser um empreendedor, pois ser empresário está vinculado a
ter uma empresa, mas ser empreendedor está vinculado ao com-
portamento empreendedor.
Quando falamos de comportamento empreendedor, falamos com
propriedade sobre o estudo da ONU que classificou validou o tema
em 10 comportamentos empreendedores, sendo eles: Busca de
Oportunidades e Iniciativa, Persistência, Correr Riscos Calculados,
Exigência de Qualidade e Eficiência, Comprometimento, Busca de
Informações, Estabelecimento de Metas, Planejamento e Monito-
ramento Sistemáticos, Persuasão e Rede de Contatos, Indepen-
dência e Autoconfiança, o que muitas vezes não é foco do empre-
sário, mas é fundamental a mudança de atitudes.
O comportamento empreendedor resulta em informações como
ter maior segurança na tomada de decisões, ampliar a visão de
oportunidades, além de encarar seus medos, enfrentar as limi-
tações, acordar para oportunidades e fortalecer as habilidades e,
dentre outros diferenciais, aumentar as suas chances de sucesso
no mundo dos negócios. O que recomendamos a todos os empre-
sários é desenvolver o comportamento empreendedor e há 25
anos, o Sebrae em âmbito nacional é a única instituição no Brasil li-
cenciada pela ONU para trazer aos empresários essa oportunidade,
através do Seminário Empretec. E a grande dica aos empresários:
Não basta ter confiança na sua própria capacidade, é preciso trans-
mitir isso de forma eficiente e eficaz e para essa transformação,
conte sempre conosco. Não tem segredo. Tem Sebrae.
 120 r e v i s t a

Marketing Digital
Opção ou necessidade ?
Engº Anderson M. Reigota
Diretor Inova Concreto

Atualmente um assunto muito difundido, debatido, esmiuçado. a principal ou talvez a única forma de
Não há como falar em Marketing Digital (MD) sem esbarrar apresentar seu produto ou serviço e
nas redes sociais. Eu mesmo sempre fui um crítico das redes realizar negociações.
sociais (RS) por pensar que minutos e até mesmo horas do O mundo esta em constante evolução,
nosso dia se perdem por conta das inúmeras redes sociais que os produtos e serviços evoluíram
existem hoje. Sempre acreditei que para ter foco no trabalho bastante porque afinal a maneira
seria necessário se abster das RS que nos roubam preciosos de vender não evoluiria? A grande
momentos de atenção. Contudo as RS tornaram-se uma ferra- mensagem que podemos entender
menta barata para execução do MD, e além delas existem out- através de muitos artigos e conteúdo
ras ferramentas que compõe o MD. Um termo bastante usado de qualidade disponível na internet
hoje é leads que refere-se a clientes potenciais que a empresa inclusive, é que, as empresas que não
pode captar através da internet. Outro termo bastante usado acompanharem essa dinâmica uti-
é landing page que é uma pagina criada dentro dos sites onde lizando os canais de vendas digitais
potenciais clientes cadastram-se preenchendo seus dados em perderão espaço para seus concor-
troca de conteúdo digital, na maioria das vezes para receber rentes, deixarão de vender grandes
um e-book em troca. Esses clientes ao preencher seus dados quantidades e no médio prazo poderá
na landing page passam a se tornar um lead para as empresas. ver sua carteira de clientes diminuir
O que antes era apenas um marketing visando ganho de ima- drasticamente. Fique atento, se você
gem, fortalecimento da marca, hoje é altamente usado para esta vivendo este dilema, reaja en-
converter likes em vendas. Sim caro leitor, as empresas quanto é tempo. Eu costumo ver a
vivem disso, precisam vender, e o que mais impres- empresa como um organismo
siona é o desenvolvimento desse setor cada vez vivo, ela precisa acompanhar as
mais assertivo, ou seja, para cada cliente que faz tendências, precisa sempre
o seu cadastro em troca de um e-book ou que movimentar-se em busca do
deixa o seu like nas RS das empresas, mais novo, sabe aquele negócio
vendas são concretizadas através das mídias que as pessoas falam de
sociais. Outra ferramenta que não pode ficar oxigenar a mente, então,
de fora da nossa relação é o inbound mar- precisamos oxigenar as
keting utilizado para criar conteúdo direcio- empresas tendo metas
nado ao publico alvo das empresas. Hoje as claras de crescimento
empresas que mais se destacam nas mídias e de preferencia com
sociais são as que investem em criar con- seus processos muito
teúdo especifico para seu publico alvo, não bem descritos no papel,
basta captar leads se o conteúdo não for ca- assim ficará mais fácil en-
paz de “prender” o possível cliente junto a em- tender qual órgão não esta
presa. O fortalecimento da marca continua tão funcionando e o que deve ser
ou mais importante quanto antes porem o foco é feito para corrigir tal deficiência.
converter todo esse movimento social em vendas de Depois de muito ler e estudar en-
produtos ou serviços. tendi que de nada adianta termos uma
Vivemos em um tempo onde as pessoas passam a maior estrutura muito bem desenhada com
parte do dia relacionando-se digitalmente, seja através das re- um produto bem qualificado se não há
des sociais, seja pelo whatsApp ou pelo antigo contudo ainda a demanda pelo seu produto, se não
usado e-mail. As empresas sabem disso e investem fortemente há a venda. Neste contexto o market-
neste canal de vendas. Vender deixou de ser uma experiência ing digital com certeza te ajudará a
onde as pessoas se encontram, conversam, o vendedor apre- vender. Procure pessoas qualificadas
senta seu produto, seus argumentos e acontece a negociação. para te ajudar neste processo e boas
Hoje o canal de vendas digital tornou-se para muitas empresas vendas !
 123 r e v i s t a
Meu Pai gostava muito de esportes; em es-
pecial o futebol de campo. No Sítio Guaviruva
nós tínhamos um campo de futebol, que era
perto da casa do boladeiro Arcelino, pai do Se-
bastião. Lembro-me que acontecia “jogos con-
tra”, com times de outros Sítios; como Lagoa
Nova, que ficava perto do Sítio Guaviruva. O
Campo de futebol servia, também, para pouso
e decolagem de uma avião “teco-teco” de pro-
priedade do Sr. Bertelli; que residia em Regis-
tro e era muito amigo de meu Pai. O Sr. Bertelli
fazia, naquela época, acrobacias; pois, era um
exímio piloto. O Sr. Bertelli era muito querido
na região, principalmente em Re-gistro, que na
minha infância era distrito de Iguape; tanto é
É GOL
1954
E OS TORCEDORES
ESTAVAM LIGADOS
EM FIORI GILIOTHI
verdade que hoje o Estádio de Futebol
do Município de Registro leva seu nome.
Mas como já falei, meu Pai acompan-
hava, na medida do possível, todas as
modalidades do esporte, através do rá-
dio. Na época meu Pai tinha um rádio que
ficava na sala existente no piso superior
de nossa casa. Recordo-me, perfeita-
mente, do rádio e sua bateria. O tamanho
da bateria, sem exagero, deveria ser três
meses maior do que o rádio. Nunca me
esqueço da Copa do Mundo de Futebol
de 1954, na Suíça. Acompanhávamos os
jogos pelo rádio. O que mais me deixava
aborrecido era quando estávamos ou-
vindo o jogo. O som do rádio desaparecia
e voltava freqüentemente. Não lembro
qual a rádio transmitia os jogos; mas
o radialista senão me falha a memória
era “Fiori Giliothi”. Mesmo com todos os
problemas que o rádio apresentava, ficá-
vamos ouvindo a transmissão até o final
do jogo, com toda a torcida; e na, maioria
das vezes, meu Pai e Eu, juntamente com
empregados do Sítio.
TEXTO EXTRAÍDO DO LIVRO
PORQUE CRESCI DE
JOÃO DE SOUZA MACHADO
125 r e v i s t a
 129 r e v i s t a

homenagem
Ricardo Boechat
a política tem dida,
que ser entenr este
para merece uma
nome, como ngência eu confesso
ação cuja abra a você, com 66
alcance todos os anos,aessaaltura
cidadãos do campeonato,
que eu não
a imprensa sei como
noticia reagiria se
vandalismo alguém disser
pois gera , pra mim que
medo. O eu estou proibido
medo faz co de fazer alguma
que as pes- m coisa que a minha
soas fiquem consciência não
em casa. E me proíba
pessoas primeiro
com medo
não mudam o
país

eza
a riquiguala osas
não ens, mm
homiséria si
am
+ 13/07/1952
11/02/2019
130 r e v i s t a
131 r e v i s t a
 133 r e v i s t a

Vento Sul
é hexa
PELA SEXTA FEZ
CONSECUTIVA A
REVISTA VENTO SUL
GANHA O PRÊMIO
DE QUALIDADE
PROFISSIONAL E
EMPRESARIAL
EM REGISTRO
O Instituto Ângulo de Pesquisa, com respon-
sabilidade do estatístico Dr. Júlio Gnap da
cidade de Curitiba, divulgou as empresas e
personalidades, que conquistaram o Prêmio
de Qualidade Profissional e Empresarial em
2019 em Registro. A Ângulo Pesquisa está
há 22 anos atuando em mais de 10 estados,
sob a direção de Fábio Junges. Pelo 6º ano
consecutivo, a Revista Vento Sul foi eleita a
Melhor Revista Regional do Vale do Ribeira.
Com conteúdo e design arrojado a publicação
encanta desde os mais novos aos mais velhos
leitores. Em 2019 a VS obteve a marca de 67%
no “Top Of Minder”, na cidade de Registro.
A PRIMEIRA E

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andae
junta m
s
ESTILO 135 r e v i s t a

abriu o seu guarda

Qual foi a última vez que
e pensou, “Isto sim
-roupa, pegou num vestido
s juntas, arte e moda
é uma obra de arte”? Ma
atível. Elsa Schiapa-
formam uma dupla imb
s Saint Laurent e Piet
relli e Salvador Dalí. Yve
roft e Helmut Lang.
Mondrian. Vanessa Beerc
der McQueen. Louis
Damian Hirst e Alexan
. A lista continua. As
Vuitton e Richard Prince
verão encheram-se
coleções de primavera-
dire tamente de paredes
de padrões retirados
as, casacos e bolsas
de galeria. Vestidos, sai
seu. E ainda que a
foram telas. O corpo, o mu
não seja recente, é
combinação arte e moda
ten dên cias. No desfile
novidade no ciclo das
ons usou a série de
da Calvin Klein, Ralf Sim
Disaster, para ilus-
Andy Warhol, Dearh and
Além do fator cool e
trar camisas e vestidos.
estavam carregadas
instagramável, as peças
ste cas o, Simons usou-as
de significado. Ne
à sociedade ameri-
como parte de sua crítica
não foi o único a usar
cana. Porém, o designer
, a estilista Dona-
obra do artista americano
o que prestou tributo
tella Versace na coleçã
entação icônica de
a Gianni, utilizou a repres
2. Já Miuccia Prada
Marilyn Monroe, de 196
temporâneos - es-
olhou para artistas mais con
des enhada e manga,
pecificamente de banda
criadora da primeira
como June Tarpé Mills, a
para criar os estam-
super-heroína feminina -
eraram a sua cole-
pados gráficos que empod
mis turar moda com
ção. Essa tendência de
afi os. É um padrão e estilo,
arte traz alguns des
nto aos florais, ou às
mas não é tão versátil qua
em novos formatos e
riscas, que se reiventam
vestido com uma
cores a cada ano. Usar um
já é sufi ciente afirmativo,
obra de Andy Warhol,
esse tipo de padrões
mas é aconselhável que
lisas, como o denim,
se combine com peças
branca. Ou pôde-se
cores escuras, ou camisa
sac e e usar arte dos
fazer como a mulher Ver
lem bre -se : no final, a arte
pés à cabeça. Mas
quem faz é você.
 137 r e v i s t a

a Garota
é irlandesa
Sarah Middleton, nasceu em Wexford na República da Irlanda. É modelo profission-
al. Esta acostumada as passarelas européias. Gosta do Brasil, curte Nova York e atual-
mente mora em Extrema, Minas Gerais. Com seus 1,75m, tem como hobby escrever
textos no seu diário de bordo. Aquariana, gosta da banda U2 e da cor vermelha. Pro-
mete escrever uma coluna nas próximas VS. A cidade de Wexford realiza vários fes-
tivais de importância internacional, destacando-se o Wexford Festival Opera, que se
realiza na Casa da Ópera Nacional. A ilha da Irlanda tem uma extensão de mais 84 421
km², dos quais cinco sextos pertencem à República, constituindo o restante a Irlanda
do Norte. É banhada a oeste pelo oceano Atlântico, a nordeste pelo canal do Norte, a
leste pelo mar da Irlanda e a sudeste e sul pelo canal de São Jorge e pelo mar Céltico.
A costa ocidental da Irlanda consiste principalmente de arribas, colinas e montanhas
baixas (o ponto mais elevado é o Carrauntoohil, com 1 041 m). O interior do país é
predominantemente composto por terras agrícolas relativamente planas. Umas das
maiores bandas do mundo nasceu na Irlanda, estamos falando do U2, uma banda de
rock formada no ano de 1976. O grupo é composto por Bono (vocal e guitarra), The
Edge (guitarra, teclado e backing vocal), Adam Clayton (baixo) e Larry Mullen Jr. (bate-
ria e percussão). O U2 foi formado no Mount Temple Comprehensive School, quando
os membros ainda eram adolescentes e com conhecimento musical limitado. Após
quatro anos, eles assinaram com a gravadora Island Records e lançaram seu primeiro
álbum, Boy (1980). Seu terceiro álbum, War (1983), rendeu-lhes o primeiro álbum a
alcançar a posição de número 1, no Reino Unido. Hits como “Sunday Bloody Sunday”
(1983) e “Pride (In the Name of Love)” (1984), ajudaram a estabelecer a reputação da
banda como um grupo politicamente e socialmente consciente.
 138 r e v i s t a

Sarah
middleton
Fotos: Divulgação
MODELO IRLANDESA
 Sucesso aos

80
EM CARTAZ “DOGVILLE”

“Dogville” é uma adaptação do filme de Lars von Trier, com Mel Lis-
boa e Fábio Assunção no elenco e direção de Zé Henrique de Paula.
Teatro Porto Seguro (Alameda Barão de Piracicaba, 740); sex. e
sáb., às 21h; e dom., às 19h). R$ 50 a R$ 90. 16 anos.
 141 r e v i s t a

++++

Referência na dramaturgia brasileira, a atriz Nathalia Timberg, 89 anos, ocupa lugar de destaque
na capital com a peça “Através da Iris”, em cartaz no teatro Faap. A peça conta a história irrever-
ente de Iris Apfel, americana, 97 anos, decoradora de interiores, que se tornou ícone da moda já
depois dos 80. Senhora de cabelo branco e vestuário diferente, chamou a atenção do mundo da
moda, quando suas roupas foram exibidas em uma Mostra em Nova York, nos EUA. Conhecida
pelo vestuário extravagante, repleto de badulaques das mais diversas cores e estilos e seus gi-
gantescos óculos de aro preto que extrapolavam a moldura de seu rosto, Iris se veste no impro-
viso, como se estivesse tocando jazz e é dona de um bordão sensacional: “more is more, less is
bore” - “mais e mais, menos é chato -, uma brincadeira com a expressão “menos é mais”.
A atriz Natalia Timberg diz aque percebeu um equilíbrio nessa coisa tão livre que ela faz, con-
segue harmonia nas coisas mais desbaratadas, ri a atriz ao entrar no mundo de Iris. Para os afic-
cionados em moda e aos que gostam de ser vestir é imprescendível assistir essa montagem de
Cacau Hygino e a partir daí colocar looks ousados e extravagantes para fora do guarda-roupa.
“Através da Iris Sexta e Sábado, às 21h; Domingo, às 18h. No teatro Faap, (Rua Alagoas, 903).
R$ 80 (há meia de preços promocionais). 12 anos.

ESTRÉIA “SUNSET BOULEVARD”

“PERFUME O musical adaptado do filme de Billy
Wilder (Crepúsculo dos Deuses) será
DE MULHER” protagonizado por Marisa Orth e Daniel
Boaventura. Dirigido por Fred Hanson
A partir da obra de Giovan- (Dançando na Chuva). Teatro Santander,
ni Arpino e suas versões em São Paulo
para o cinema. Walter Lima
Jr., dirige Silvio Guindand,
Gabriela Duarte, Eduardo
Melo e Saulo Rodrigues.
Teatro Renaissance,
em São Paulo
 142 r e v i s t a

PEOPLE

Jhonas Burjack, 24 anos,

o modelo brasileiro de maior
êxito no exterior

A modelo Carol Trentini vive na catarinense Praia do Estaleiro e faz questão de levar seus filhos ao colégio
 143 r e v i s t a

5
6
3
4

people
1. Os músicos do Ira!, Edgard Scandurra e Nasi 2. Thaila Ayala
estrela da Secret Eyewear 3. Nicole Bahls no zap da VS 4. A
atriz Maria Casadevall em seu modelito jeans blue 5. Mante-
mos em sigilo o nome da garota VS da próxima edição 6. Cauã
Reymond e Sophie Charlotte se preparando para os próximos
episódios de ‘Ilha de Ferro’
 144 r e v i s t a

SOCIAL

Ainda sobre os
10 anos da VS
 145 r e v i s t a

Em Sampa> 1. Chef Paulo Shim, Silvana Cristina e Chef Pontes 2. Chef Jimmy Mac Ogro, da Ana Maria Braga com
Silvana Cristina 3. Nas Terras de Santa Barbara, Larissa, Vanusa, Marcelo Begosso e Valdirene
HQ
146 r e v i s t a

Para os amantes das Histórias em

Quadrinhos, a conceituada “Enci-
clopédia dos Quadrinhos” do ma-
estral Goida esta com uma versão
nova. O conteúdo do livro fala das
narrativas gráficas desde seu iní-
cio até os dias de hoje e diferencia
das demais versões do gênero por
focar no universo latino america-
no, com atenção específica para
a arte argentina e brasileira. O
novo volume tem participação de
André Kleinert, especialista em
quadrinhos. Os verbetes abordam
desenhistas, roteiristas e edito-
res do mundo todo, além da nova
geração de artistas como Rafael
Coutinho, Fábio Moon, Gabriel Ba e
André Dahmer, e ainda, fanzineiros
Só Heróis
e pesquisadores. As 536 páginas
do livro ganharam maior números podem
nos salvar
de desenhos, tirinhas e trechos de
HQ. Os autores garante que todos
irão perder o fôlego

SOBRE O AUTOR
Jornalista, publicitário e crítico de cinema gaúcho, nascido
em Porto Alegre, Hiron Cardoso Goidanich sempre foi
apaixonado por quadrinhos e cinema.
Q
Enciclopedia dos Quadrinhos | Autores: Goida e André Kleinert
Editora: L&PM Editores | 536 páginas
R$ 51,90* | Onde Comprar: 0800-140090
* Preço Válido por tempo limitado
 148 r e v i s t a

Ela
é o
Sol
JHENIFFER LARISSA
Fotos: Laércio Ribeiro
 150 r e v i s t a

Edição de 50 anos do
The White Album
Pepper’s Lonely Heart’s Club
Band, 1968 significou uma
nova ruptura, representada
perfeitamente pela diversi-
dade sonora de seu álbum au-
to-intitulado, mais tarde con-
hecido como o White Album,
ou o Álbum Branco, resultado
de uma viagem à Índia e medi-
tações trans-cendentais. Para
muitos, o brilho do disco é a
maior transparência da indi-
vidualidade dos Beatles em
sua discografia. O grupo já
havia mais que provado seu
talento e demonstrado uma
genialidade conjunta, mas foi
em 1968 que ficou claro o que
vinha de cada um deles. Este
componente do White Al-
bum é, no entanto, ambígua;
parte das individualidades
que marcaram o disco vem de
um conflito interno que viria
a causar o término da banda.
Mas ao mesmo tempo, per-
ceber as nuances sonoras de
cada um dos membros era
um consolo de que os qua-
tro tinha uma personalidade
e um talento únicos, refleti-
dos perfeitamente em faixas
como “Happiness Is a Warm
Gun” (Lennon) “I Will” (McCa-
rtney), “While My Guitar Gen-
tly Weeps” (Harrison) e “Don’t
Pass Me By” (Starr). O relan-
çamento do Álbum Branco
traz não apenas as faixas re-
masterizadas e mixagens al-
1968 foi um ano emblemático para a música. Os primeiros efeitos ternativas como disponibiliza
do verão do amor de 1967, que durariam anos, vieram logo no ano oficialmente os áudios das
seguinte, em forma de álbuns inesquecíveis dos Beatles, Rolling demos do disco, gravadas
Stones, Aretha Franklin, The Zombies, The Kinks, Simon & Garfunkel acusticamente no estúdio de
e mais uma dezena de nomes que marcaram o rock. Por isso, 2018 George Harrison, conhecidas
é um ano marcado por belos relançamentos especiais de 50 anos, como as demo Esher, incluin-
como o antecipado box especial White Album. Para o quarteto de do faixas inéditas que acabar-
Liverpool, que no ano anterior havia revolucionado a música com Sgt. am ficando de fora do disco.
 151 r e v i s t a

A história de Bodie, Califórnia é

realmente muito interessante.
No ano de 1859, o popular
WS Bodey visitou esta área e
descobriu ouro. Notícias se es-
palharam rapidamente, e várias
pessoas se reuniram para a área
para obter a sua chance de al-
guns dos tesouros enterrados.
Eventualmente, a cidade de
“Bodey” foi formado. No entan-
to, o indivíduo que criou o sinal
que distingue esta cidade em
particular digitado o nome, e que
acabou por ser aclamado “Bod-
ie” e ainda reflete esse nome
hoje, que começou como uma
pequena cidade de centenas de
pessoas eventualmente cresceu
para cerca de 12 mil por ano de
1877. Isto é porque uma grande
descoberta de ouro foi feito na
mina da cidade, e as pessoas es-
tavam interessadas em acumu-
lar suas próprias riquezas. Esta
cidade fantasma de verdade tem
uma extensa história de assom-
brações e atividade paranormal
que tem sido conhecida a as-
sustar até mesmo a maioria dos
profissionais da comunidade de
caça fantasma. O mais popular
dessas histórias incluem o da
história de um homem chamado
Jim Cain. Sua casa é dito ser al-
tamente paranormal. Sr. Cain
contratou uma serva para cuidar

Cidade Fantasma de sua casa. Eventualmente,

esta senhora foi demitida por
causa dos rumores de que ela
era amante do Sr. Cain. Deson-
rada a mulher nunca foi capaz
de encontrar trabalho. Como re-
sultado de sua experiência dev-
astadora, ela tirou a própria vida.
Já foi dito que o espírito desta
serva ainda freqüenta a casa do
Sr. Cain. Experiências incluem: O
som da música e outros ruídos
de um quarto especial; o rosto
de uma mulher que aparece em
uma janela no segundo andar;
indivíduos sentindo como se
eles estão sendo pressionado;
portas que abrem e fecham por
conta própria.

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152 r e v i s t a
 153 r e v i s t a

Por Marcelo Begosso

O Mosteiro de São Bento é um local histórico e religioso localizado no Largo de siderado o relógio mais preciso de
São Bento, no Centro da cidade de São Paulo, no Brasil. O local é um conjunto São Paulo, até o aparecimento dos
da Basílica Abacial Nossa Senhora da Assunção, do Colégio de São Bento e relógios a cristal de quartzo. O seu
da Faculdade de São Bento . O mosteiro tem sua arquitetura originada tipica- maquinário, conta também com
mente do século XVII. As obras para a construção do atual Mosteiro de São um carrilhão com seis sinos afina-
Bento ocorreram entre 1910 e 1922, seguindo o projeto do arquiteto alemão dos que tocam nas horas cheias e
Richard Berndl, natural de Munique. Cerca de 45 monges vivem no Mosteiro, nas frações. O órgão da igreja data
onde dedicam suas vidas à tradição do “ora e trabalha” (em latim, ora et labora). de 1954 e é também alemão. Foi
No caso dos monges paulistanos, acrescentou-se a tradição “e leia” (em latim, produzido pela Fábrica Walcker
et legere). Os religiosos estão sempre dispostos a receber hóspedes e visitan- e possui mais de 6.000 tubos. O
tes, acolhendo os que vêm à procura de oração, retiro, orientação espiritual ou Mosteiro conta também com uma
confissão. A Basílica Abacial de Nossa Senhora da Assunção (elevada a esta padaria em suas habitações, onde
dignidade em 14 de junho de 1922) possui o coro para o ofício divino em rito são fabricados, pelos próprios
monástico, celebrado diariamente pelos monges, e a missa, em rito romano, monges, pães, bolos, biscoitos,
ambos com canto gregoriano. O Mosteiro de São Bento através de seu Colégio geleias, chocolates e cervejas ar-
São Bento contribui para a formação de um bom cidadão. O complexo dispõem tesanais. As receitas são muito
de uma ilha de educação para os paulistanos. Desde 1902 os Monges contri- bem guardadas e só são passadas
buem para educação. Grandes personagens da nossa cultura, tanto na arte, na de monge para monge pois não se
política ou na TV estudaram e passaram pelo o Mosteiro de São Bento, tais pode perder a tradição. Em relação
como: Autor Raul Cortez, o ex-governador de São Paulo André Franco Montoro, aos preços, comparado com uma
e o prefeito Prestes Maia, dentre outros. Uma das diversas obras históricas que padaria tradicional, pode-se con-
se encontra no mosteiro esta um quadro histórico de 1932, dos Desbravado- siderar bem alto, porém todos os
res Paulista, simbolizando a Revolução Constitucionalista de 1932. O relógio do seus produtos são feitos com total
Mosteiro de São Bento, é de fabricação alemã, e foi instalado em 1921. Era con- qualidade.

Em
Nome
Do
Pai
 156 r e v i s t a

TURISMO

IGUAPE
 157 r e v i s t a
Apoio Cultural:

New Day jornal

a cidade e seus
contornos
Paisagem com
presença das
águas do mar e da água
doce do Rio Ribeira
e um toque da
exuberante floresta
atlântica, apontam para
a moldura de um dos
núcleos urbanos mais
antigo do Brasil.

Um dos primeiros
lugares a serem
percorridos pelos
portugueses.

Cidade do Ouro
e do Arroz, Iguape
chegou a ganhar
prêmio na Europa
pela qualidade
do grão

Em meados do
século XVII a imagem
do Bom Jesus veio do
mar e escolheu Iguape
como morada, dizem
os moradores mais
antigos.

Maior município de
São Paulo com
extensão territorial de
1.978.795km2.

Esta localizada no
maior trecho contínuo
maior centro histórico
de Mata Atlântica,
a região do Lagamar
(Complexo Estuarino tombado do estado de 28.841
é o número estimado
Lagunar Iguape-
Paranaguá)
são paulo de pessoas que vivem
em Iguape
158 r e v i s t a
 159 r e v i s t a

IGUAPE
Oficialmente, Iguape foi fundada em
3 de dezembro de 1538. Remonta a
1577 a data em que o povoado foi el-
evado à categoria de freguesia, com o
nome de “Freguesia de Nossa senhora
das Neves da Vila de Iguape”, quando
foi aberto o primeiro livro do tombo
da Igreja de Nossa Senhora das Ne-
ves, construída no local conhecido por
“Vila Velha”, no sopé do morro chama-
do de “Outeiro do Bacharel”, defronte
à Barra do Icapara. Neste último ano,
foi inicia-da a construção da antiga
Igreja Matriz, já no local atual, no cen-
tro urbano, após a mudança da então
freguesia, ordenada pelo fidalgo por-
tuguês Eleodoro Ébano Pereira. A vila
foi elevada a cidade pela Lei Número
Dezessete de 3 de abril de 1848 com
o nome de “Bom Jesus da Ribeira”,
mas, no ano seguinte, foi modificado
o nome para “Bom Jesus de Iguape”.
Posteriormente, o costume popular
simplificou-o para “Iguape”. O pouco
que se sabe sobre as origens de Ig-
uape é que chegou à região, por volta
do ano 1502, trazido pela expedição
de Américo Vespúcio, uma figura ob-
scura da história brasileira, o degre-
dado português Cosme Fernandes,
conhecido como “Bacharel de Cana-
neia”. O Bacharel tornou-se uma figura
poderosa na região, vindo a possuir
muitos escravos e não prestando obe-
diência à coroa portuguesa. Por esses
tempos - possivelmente desde 1498
- também ali vivia o aventureiro es-
panhol Ruy Garcia Moschera, a quem
é oficialmente atribuída a fundação do
município.
FÉ
A segunda maior festa religiosa do estado de São Paulo
depois da festa de Aparecida é a romaria ao Bom Je-
sus de Iguape e uma das mais antigas e importantes do
País. O evento acontece de 28 de julho a 6 de agosto.
Conhecida como a “Princesa do Litoral Sul”, a cidade se
tornou um grande centro de peregrinação, onde os fiéis
católicos expressam sua devoção ao Senhor Bom Je-
sus de Iguape. A Basílica, localizada no Centro Históri-
co, é o ponto turístico mais procurado pelos fiéis que
participam das festividades em homenagem ao santo.
Milhares de romeiros tomam as ruas da cidade para
acompanhar a procissão da imagem do Bom Jesus, en-
tre julho e agosto. Segundo a história, a imagem foi em-
barcada em um navio português em 1647 com destino
ao Brasil. Próximo de Pernambuco, o navio foi atacado
por inimigos e para evitar que a imagem fosse destruída
e profanada, o comandante colocou-a em uma caixa de
madeira e jogou-a ao mar. Alguns meses depois, um
morador da Praia da Juréia mandou dois índios para a
Vila Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém. Estes,
ao passarem pela Praia do Una, acharam junto ao rio
Passauna, um vulto desconhecido rolando nas ondas,
e levaram-no para a praia, onde cavaram um buraco e o
colocaram em pé com o rosto para o nascente e assim
deixaram com um caixão.
 161 r e v i s t a

COMIDA

CULTURA
O que ela anda lendo?
New Day
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 165 r e v i s t a

vsinstagram

CAUSOU BORBULHO
A atriz Deborah Secco para aquecer sua estreia como rainha do tradicional Baile do Copa,
do hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, posou assim, apenas de meias 7/8 e salto
alto, com uma pena na mão, nos salões que abrigou a grande festa. Deborah publiciou a
imagem em seu instagram, sob a legenda “Vem Carnaval”.
 Pesqueirro
JACUPIRANGA Davi Sobral
o de Intere
odeIn
í io
i ípio
Munic
M eTurís
sse
teress ico
Turísttico

Caminho do Peabiru
a do Guarau JACUPIRANGA

Cach oeir CARNAVAL

ECOLÓGICO

trilha O evento terá início na sexta-feira,

dia 1º de março, à partir das 20h,
na Praça Matriz.
A Banda “É pra Sambar”

lica da
ala
peecodlóg

4
 bienliegzuaalaveis

casadoartesão
Jacupiranga é Município de Interesse Turístico e recebeu do Governo o
valor de R$ 590 mil no fim de 2018. O valor foi destinado para
construção da casa do artesão que ficará na Av. Ademar de Barros

40 mil turistas passam por ano para visitar a

Caverna do Diabo,, no município
p de Eldorado. comtur
A ideia é reter esses turistas para conhecer Jacupiranga

e fomentar
f t o comércio
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da moda
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2
1

people
3

5
1. Bia Perotti, Rômulo Arantes Neto, Manu Carvalho e Cris Francini 2. Maya Gabera 3. Sócio-presidente da F/Nazca Saatchi & Saatchi,
Fabio Fernandes 4. A arquiteta Patrícia Vieira e publisher Laercio Carvalho da VS 5. Adriana Piazza, Tati e Adriana Althoff clicadas pela
Veuê Fotografia 6. A atriz Laryssa Ayres.
 Registro

SUCESSO NO CARNAVAL 2019

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PRÊMIO DE QUALIDADE
PROFISSIONAL E
EMPRESARIAL

2019
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O INSTITUTO ÂNGULO DE PESQUISAS,

DIVULGA AS EMPRESAS E PERSONALIDADES,
QUE CONQUISTARAM O PRÊMIO DE
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1. Imobiliária Rima 2. Informática PC´s e Cia 3. Posto de Abastecimento Posto Mel 4. Material de Construção Toyo Joya 5. Escola de Idiomas
Wizard 6. Comunicação Visual Toyo Toys 7. Lingerie Íntima Lingerie 8. Colégio Particular Colégio Adventista 9. Agência Financeira Cred Já
10. Turismo CVC 11. Confeitaria Empório dos Pães 12. Chaveiro Davi Chaveiro 13. Locação de Trages Davi Decorações 14. Acessórios de Mo-
tos Diniz Moto Car 15. Som e Iluminação DJ Emerson 16. Centro de Estética Espaço Revitá 17. Loja de Presentes GI Presentes 18. Lanches
Guina Lanches 19. Carros Novos e Seminovos HP Veículos 20. Locutor Esportivo Chico Martins 21. Colunista Social Daniela Tsunoda 22. Mé-
dico Cardiologista Dr. Amir Bahmad 23. Médicas Veterinárias Dra. Ignez | Dra. Nobuco e Dra. Luise 24. Maquiadora Fran Stephany 25. So-
brancelhas Gaby Placido 26. Lavanderia Lavanderia Solar 27. Locutor Popular Nelsinho 28. Papelaria Rabispel 29. Loja de Surf Splash Surf Wear
30. Acessórios Automotivos Vicius Car Audio
Centro Automotivo Martins Peças Rotisserie Rotisserie Oriente Sindicato SINCOMERCIÁRIOS Bijuterias Nova Belíssima

Carne e Frios Carne Queijo & Cia Jornal Local Jornal Regional Site de Notícias O Vale do Ribeira Rádio Rádio Amiga FM

Móveis e Planejado Espaço Kasa Hotel Hotel Estoril e Restaurante Vereador Cristiano de Oliveira Concessionária Bicudo Motos

Esteticista Marcela Cristina Leite Design de Interiores Thais Oliveira Academia Academia Invicta Olhos Centro Oftalmológico
 174 r e v i s t a
Agência Illustrativa Revista Vento Sul

Instalações do Piso ao Teto | Divisórias Guimarães Restaurante Comida Típica Jaconesa Brasil Sushi
 175 r e v i s t a
Restaurante Por Kilo Reskilo Joalheria e Presentes Daiyamondo

Automação Comercial Infotech Loja de Cama, Mesa e Banho Casa Galleria

 176 r e v i s t a
Fotográfo Wagner Assanuma Academia Invicta

Associação Comercial Aciar

 NOVA
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EM

YORK
LB7

A New York Fashion Week, atual-

mente conhecida por Mercedes
Construção & Acabamentos -Benz Fashion Week, é um dos
maiores eventos de moda reali-
zado na cidade de Nova Iorque. A
semana de moda aconteceu no
New York Stock Exchange, a bolsa
de valores de Nova York, na famo-
sa rua Wall Street. Personalidades
como Dylan Sprouse, Chloë Grace
Portas Forros Moretz, Michael B. Jordan e Maisie
Williams marcaram presença no
Portões evento. A moda estava abusando
Assoalhos dos tecidos de animal print e doses
Vigamentos de alfaiataria, mas chegou a vez de
Janelas as cores invadirem as passarelas
de outono/inverno 2019. Marcas
Lambris como Carolina Herrera e Prabal
Madeiras Gurung trazem tons vibrantes para
as temporadas frias. Já para a gri-
fe Oscar de la Renta, o momento
é dos tons terrosos e sóbrios. A
próxima temporada promete ain-
da color blocking e flores. A Coach
1941, terá também um toque psi-
13 3842.3595 codélico e mix de estampas.

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Av. Copacabana, 345/351
I l h a C o m p r i d a - S P
 180 r e v i s t a
A verdade está
no vinho
O empresário e enólogo Ademir
Lima, especializou-se na degustação
de vinhos de qualidade, em função do
seu restaurante em Iguape, o Porão.
Sua primeira dica para VS é o vinho
Origem da Casa Valduga. O Vinho Ori-
gem apresenta paladar igualmente
frutado, com taninos suaves, o que o
torna um vinho macio, proporcionan-
do um bom equilíbrio com a acidez
e seu moderado teor alcoólico. Seu
aroma tem predominância de frutas
vermelhas e negras, como framboe-
sa e ameixa. É uma excelente combi-
nação para acompanhar pratos com
carnes vermelhas grelhadas, pizzas,
massas e aperitivos. Além do Origem
Merlot, a linha conta com uma seleta
lista de vinhos que incluem o Origem
Chardonnay, Origem Elegance Ca-
bernet Sauvignon e o Origem Caber-
net Sauvignon.
 181 r e v i s t a

segundo
pitágoras: Casa Valduga é eleita um dos
Se queres melhores destinos de enoturismo
viver muito, do Brasil e Uruguai
guarde um
pouco de O Complexo Enoturístico da Casa Valduga acaba de ser reconhecido

vinho velho como um dos melhores destinos de enoturismo do Brasil. A esco-

lha foi feita pela nova edição do Guia de Vinícolas Brasil & Uruguai.
e um velho Pioneira em enoturismo, a Casa Valduga ainda conquistou o primeiro

amigo
lugar em vocação turística, desbancando vinícolas brasileiras e tam-
bém do Uruguai. Escrito por Flávio Faria, o guia apresenta um ranking
com as 61 vinícolas do Brasil e do Uruguai que valem a pena conhe-
cer. Dentre as mais de 60 opções sugeridas pela publicação, a Casa
Valduga ficou conquistou o pódio da classificação. Consagrada por
iniciar o enoturismo no Brasil, o Complexo Enoturístico da Casa Val-
duga está localizado na região do Vale dos Vinhedos. O lugar recebe
milhares de visitantes ao longo do ano, interessados em conhecer a
região e apreciar os premiados rótulos de vinhos e espumantes pro-
duzidos na vinícola.
O Complexo Enoturístico da Casa Valduga é um dos primeiros par-
ques enoturísticos do Brasil e foi criado pela vinícola para que os
visitantes pudessem conhecer o processo de elaboração de seus
espumantes, vinhos finos e também um pouco mais sobre a cultura
italiana. Cercado por colinas e vinhedos, o complexo conta com cinco
pousadas, somando 24 suítes e 53 leitos. Além da excelente posição
como melhor vinícola, ficando entre as três melhores do país, com
classificação de três estrelas, a loja de vinhos da Casa Valduga foi
eleita a melhor loja/enoboutique do país. Entre os destaques do Guia,
a vinícola ainda foi reconhecida por ter o melhor espaço.

Serviço:
O Porão | Praça da Basílica, 14 | Iguape
ECOLOGIA

8 milhões
de toneladas de plástico
são jogados no oceano
por ano.
183 r e v i s t a

O caos de
plástico
Por Elizabeth Zago

Em pleno século XXI com todos os avanços tecnológicos, a estupidez huma-

na ainda impera. Tratando-se de meio ambiente sua preservação continua
não sendo respeitada. Um bio-sistema destruído compromete centenas de
espécies, que por sua vez compromete todo um bioma, o qual depende nossa
sobrevivência. Garrafas Pets entopem bueiros, fontes e mananciais, compro-
metendo a vida de animais, que os confunde com comida. O pós guerra cau-
sou uma escassez enorme de recursos naturais, o que impulsionou a busca
frenética por materiais sintéticos. Explodiu a produção de plásticos. Primei-
ramente foram sintetizados basicamente com combustíveis fosséis. Atual-
mente cresce a demanda de consumo de plástico. No mundo foi produzido
nos últimos 15 anos, metade dos objetos plásticos do planeta, a maior parte
dessa produção esta no continente asiático. Na China, o consumo de plástico
chega a 29%. No mercado atacadista da província de Zheijiang existem mais
de 70 mil estandes, onde se vende de tudo: piscinas infláveis, flores artifi-
ciais e utensílios de cozinha. Em 2015, totalizou-se uma produção de resíduos
plásticos de 407 milhões de toneladas e atualmente chegamos ao número
absurdo de 9,1 bilhões de toneladas de plásticos acumulados na terra. Tem
relatos que cientistas encontraram plástico no estômago de animais que vi-
vem nas fossas abissais, há 11km de profundidade no oceano. Matéria plás-
tica se acumula em praias remotas do sul do Pacífico que ficam a 5 mil km
de distância de áreas habitadas. O plástico forma verdadeiras ilhas flutuantes
chegando a 1 milhão de km2. São identificados apenas 1% desse material na
superfície dos oceanos. 99% restante são quebrados ou se tornam invisíveis,
causando danos irreparáveis à fauna marinha. Esperamos que na era tec-
nológica haja uma mudança na mentalidade do ser humano, começando por
ações a partir de seu próprio dia a dia.
Pablo Neruda
AS UVAS E O VENTO

o melhor de uma terra

e outra terra
levantei em minha boca
com meu canto:
a liberdade do vento,
a paz entre as uvas
 185 r e v i s t a

2
1

people
4

5
6

1. Bianca Cristina e Luan Sacomano na Universidade São Carlos 2. Armando Vieira no Restaurane Estoril, Registro 3. Georgia May Jagger
desfilando em Paris 4. Roberto e Eramos Carlos na pré-estreia do Filme “Minha Fama de Mau” 5. A atriz Dira Paes na apresentação do Oscar
2019 5. Alceu Valença em Porto Alegre
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Alessandra
ambrósio
# supermodelo brasileira, de
36 anos, surpreendeu com
um ensaio para a campanha
da joalheria de luxo Jacquie
Aiche, de Los Angeles
 188 r e v i s t a

Quero ser
Paulo Cesar Pereio
Não acreditei quando ele falou que atravessando o túnel eu entraria na mente de John
Malkovich. Ele insistiu para que eu fosse, argumentou que a experiência era incrível,
que na noite passada ele tinha vivido o que não vivera a vida inteira, que eu não iria me
arrepender, que eu passaria a ver o mundo diferentemente, que eu encontraria minha
essência (ou algo assim). Com o saco cheio de tanta pers
istência inútil, disse-lhe, segurando seu colarinho agressivamente:
— Não quero ser John Malkovich! Quero ser Peréio, porra!

Pólvora
Ainda me avisaram para não ir, que era barril. Só não imaginava que o pavio era tão curto.

Direito Prescrito
Nasci com defeito de fábrica: defeito na alma. Minha mãe não notou, meu pai não notou,
ninguém notou. Só perceberam quando achei de me remendar, de me colar, de me para-
fusar. Mas aí já era tarde: não era mais possível a devolução

Aqueles seios
Trabalho no setor de mamografia de
um hospital público há pouco tempo,
mas o suficiente para eu perceber que
sou o homem errado no lugar errado.
Atendo oito pacientes por turno, ne-
nhum a mais. Todos os dias são iguais:
mulheres amedrontadas na companhia
dos maridos ou das filhas, com suas
tetas velhas , flácidas, pálidas, gastas
e adormecidas. Para mim, indiferen-
tes montes de carne. Até eu conhecer
Dona Helena. Dona Helena apareceu
no meio do expediente de uma quar-
ta feira. Quarenta e quatro anos, seis
filhos, semi-alfabetizada, moradora
da zona rural. É o que dizia sua ficha.
Tomei o ultimo gole do café frio e, en-
quanto assinalava mecanicamente al-
gumas opções do formulário, pedi para
ela fazer a gentileza de tirar a roupa.
No entanto, quando vi aqueles seios,
emudeci assustado, logo eu, tão acos-
tumado à malta infinda de donas de
casa desnudas, me deparei com o mais
belo e perfeito par que já encontrei.
Antes acreditava que peitos bonitos
só freqüentassem clínicas particulares.
Dispensei-a sem realizar seu exame.
Alguns meses depois, também numa
quarta feira, ela retornou. E novamen-
te não realizei seu exame. Se aqueles
seios tinham algum vestígio de câncer,
eu preferia não saber.
 Elvis
nao morreu
Elvis não
No Corredor da Morte
Acho que a injeção letal não será problema. O pior é a espera.
morreu
Basileia, 1983.
Os últimos anos de investigação
me levaram àquele chalé. No início,
encarei como mais um extrava-
gante trabalho, depois se tornou
quase obsessivo. Os contratantes
me dispensaram ainda nos primei-
ros meses, alegaram que estavam

Mais uma convencidos de que ele realmente

tinha morrido. Mas eu quis conti-
dose
Minha cidade é uma cidade de ba-
nuar por conta própria, era pes-
soal. Quando eu adentrei o salão,
decorado com antigos quadros,
res, mas não é uma cidade da noite,
ele estava sentado na poltrona, de
a noite ri da minha cidade. Botecos,
frente para a lareira - parecia muito
cervejarias, lanchonetes que ven-
mais gordo do que em sua última
dem mais cerveja que refrigerante,
aparição. Sem olhar para mim, ele
mercadinhos que vendem mais
falou num tom de voz tranquilo e
doses de aguardente que farinha
extremamente grave:
e se proliferam por suas esquinas,
— Creio que você sabe que não po-
obrigando castas de desiludidos
derá sair daqui.
7 narrativas do livro como eu. O templo evangélico de
— Sei, mas isso é o que menos im-
Quero Ser Paulo César Peréio outrora agora é um bar. Certa feita,
porta.
de Herculano Neto sentado nas cadeiras da congre-
gação, acompanhei a pregação de

vida nua
um pastor, inflamando, exaltava
os presentes com urros: “Aquele
que tiver fé coloque aqui o seu di-
nheiro”. Levantei e fui embora. Não

e crua porque eu não tivesse caramin-

guás, ainda dava para mais uma
dose, mas porque percebi que não
tinha fé.
 190 r e v i s t a

Je T’aime...Moi Non Plus

Jane
Birkin
and
Serge
Gainsbourg
Com o término da possibilidade musical
com Brigitte Bardot, Serge Gainsbourg
saiu à procura de uma nova parceira.
Acabou encontrando em Jane Birkin a
companhia ideal. Casais frisson, como
Pitt-Jolie, David e Victoria Beckham,
príncipe William e Kate Middleton são
fichinhas perto da dupla romântica
que marcou época: a linda inglesa Jane
Birkin e o muito feio francês Serge
Gainsbourg formaram um casal que
causou escândalo e estremeceu os
agitados, tempestuosos final dos anos
60 e entrou pelos anos 70 adentro
ganhando manchetes e provocando
polêmicas. Em 1968, conheceu a bela
e jovem atriz inglesa Jane Birkin, nas fil-
magens de Slogan, Serge Gainsbourg já
era o mais feio dos sedutores – e tinha
acabado de sair de uma relação com
ninguém menos do que Brigitte Bardot.
A relação de 12 anos entre Serge Gains-
bourg e Jane Birkin é uma das mais bem
documentadas da história moderna,
principalmente por suas colaborações
musicais, projetos cinematográficos e a
constante presença na mídia.
 193 r e v i s t a

Eu Te Amo... Mas não muito

Brigitte
Bardot
and
Uma das músicas mais polêmicas da história é a provocativa “Je t’aime moi non plus”, composta
por Serge Gainsbourg no inverno de 1967 em Paris, numa cabine apertada do estúdio Barclay com
a companhia da musa Brigitte Bardot. A música por sinal foi uma exigência de Bardot depois do
início da intensa relação de amor entre os dois. Bardot disse apenas para ele escrever “a mais linda

Serge canção de amor que você puder conceber”. Bardot e Serge Gainsbourg já se conheciam muito
antes dessa gravação. Ela era contratada pela mesma gravadora dele, a Philips, e já tinha dado voz
para duas composições do cantor: “L’Appareil à sous” e “Bubble Gum”. Os dois só se conheceram
Gainsbourg mesmo durante um programa de TV em 1967, e assim como inúmeros homens, Serge apaixonou-
se perdidamente por B.B., mas o que ele não esperava era a reciprocidade! Com o segundo casa-
mento quase chegando ao fim, Bardot se viu atraída e disposta a fazer daquela relação profissional,
um caso discreto de amor. A relação intensa dos dois logo começou a gerar boatos. Era comum
encontrar o casal saindo de boates, em carros, e obviamente, trabalhando juntos. Dessa parceria
nós ganhamos de presente músicas como “Harley Davidson”, “Comic Strip” e a segunda canção de
amor implícita, “Bonnie & Clyde”. Depois da gravação de “Je t’aime moi non plus”, as coisas muda-
ram radicalmente! Bardot começou a fazer longas viagens enquanto Serge permanecia na França
compondo mais e mais canções de amor. Estava alucinadamente apaixonado por ela e em pouco
tempo todo mundo já sabia. Inclusive o marido dela. Durante o caso, Bardot não chegou a terminar
oficialmente o casamento. Quando se viu distante de Serge e mais próxima do marido, ela decidiu
“salvar” o matrimônio e comunicar essa decisão para o seu já ex-amante que a esta altura do cam-
peonato encontrava-se crente na ideia de que havia encontrado o amor ideal de sua vida. Quando
soube que seu relacionamento com ela tinha chegado ao fim, entrou numa fase extremamente
melancólica, com direito a paredes do quarto cobertas com fotos dela e um agravamento no vício
pela marca de cigarro “Gitanes”. Para piorar ainda mais, o marido de Bardot proibiu a divulgação
da música “Je t’aime moi non plus” com o apoio dela. Dois anos depois a mesma canção serviu de
gatilho para deixar Bardot no passado e fazer de Jane Birkin sua nova musa.