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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
14/2/2019, 0:03 5
Hoje é Dia dos Namorados. E a palavra que escolho para esta partilha é
prevenção. Prevenir sofrimentos que podem deixar marcar irreversíveis e
perpetuar outras, em cascata.
Para informar, investigar e incomodar contamos consigo Assinar 7.9€ /
https://observador.pt/opiniao/controlar-nao-e-amar/ 1/5
14/02/2019 Controlar não é amar – Observador
A Associação que fundei e presido há 7 anos, Corações Com Coroa (CCC) tem
trabalhado afincadamente a temática da violência no namoro em Portugal.
Comparando com os dados sobre a violência doméstica, as estatísticas sobre
esta realidade, são ainda escassas, mas já revelam um cenário que exige uma
resposta urgente, eficaz e em várias frentes por parte de todos, incluindo
governo, parlamento, institutos públicos, serviços, academia, sociedade civil,
educadores.
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14/02/2019 Controlar não é amar – Observador
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14/02/2019 Controlar não é amar – Observador
Não esqueço uma rapariga moçambicana que entrevistei para o meu programa
Príncipes do Nada, a propósito de ter sido mãe aos 13 anos, e que me disse “eu
não sabia que podia dizer não. Tinha medo que ele me deixasse e nunca mais
gostasse de mim”. Ele, o rapaz, era mais velho e nunca chegou a assumir a
responsabilidade enquanto pai. Uma menina em tantas a engrossar as
estatísticas que nos deveriam envergonhar a todos e fazer agir, por AMOR a
um mundo bem mais igualitário e justo, onde ninguém deveria ser deixado
para trás.
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14/02/2019 Controlar não é amar – Observador
...é bom ter presente o importante que este ano pode ser. E quando vivemos
tempos novos e confusos sentimos mais a importância de uma informação que
marca a diferença – uma diferença que o Observador tem vindo a fazer há quase
cinco anos. Maio de 2014 foi ainda ontem, mas já parece imenso tempo, como
todos os dias nos fazem sentir todos os que já são parte da nossa imensa
comunidade de leitores. Não fazemos jornalismo para sermos apenas mais um
órgão de informação. Não valeria a pena. Fazemos para informar com sentido
crítico, relatar mas também explicar, ser útil mas também ser incómodo, ser os
primeiros a noticiar mas sobretudo ser os mais exigentes a escrutinar todos os
poderes, sem excepção e sem medo. Este jornalismo só é sustentável se
contarmos com o apoio dos nossos leitores, pois tem um preço, que é também
o preço da liberdade – a sua liberdade de se informar de forma plural e de poder
pensar pela sua cabeça.
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