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Lincoln
Postado por: Paulo Pereira in Críticas 24 de janeiro de 2013 1 Comentário
Por Paulo Júnior
O novo filme de Spielberg é baseado no livro Team of Rivals: The Political Genius of Abraham Lincoln (Time
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de Rivais: o Gênio Político de Abraham Lincoln), escrito pela historiadora estadunidense Doris Kearns
Goodwin, e destaca os últimos meses da vida de Abraham Lincoln (1809 – 1865), o 16º presidente dos
Estados Unidos da América, e aborda detalhadamente a questão da aprovação, por parte do Parlamento, Fique atualizado dos destaques do cine
da 13ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, o que representou a extinção da escravatura no país. receba as novidades diretamente em se
email:
No início do longametragem, vemos Lincoln com sua comitiva política, dialogando com um grupo de
soldados afroamericanos durante a Guerra de Secessão (1861 – 1865). Assim, já vemos a ligação do Email*
presidente estadunidense com a população afroamericana, e como essa aproximação vai ser importante
no decorrer do filme. Em seguida, observamos um Lincoln chefe de família, com dois filhos (uma criança e
um rapaz) e uma mulher nostálgica. Essa relação com a esposa é um caso a ser analisado. A maioria dos Nome
biógrafos aborda de que Lincoln mantinha um casamento infeliz com sua esposa – Mary Todd Lincoln – e
isso é comprovada através de relatos escritos e comentários de outras pessoas ligadas ao casal, porém, no
filme ambos se mostram felizes com o matrimônio, apesar das fortes discussões. Vale ressaltar o diálogo Sobrenome
no final do longametragem, onde a primeiradama diz que “tudo que vão se lembrar de mim é que eu era
louca e arruinei sua felicidade”, em seguida, o presidente retruca dizendo que “qualquer um que pensar
assim não a entende”. No decorrer da conversa, percebemos que ambos, por algum período foram infelizes
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(muito desse sentimento é decorrente da vida politica de Lincoln, que “abafava” a imagem de sua esposa),
contudo, estavam dispostos a serem felizes. Aqui notamos o respeito mútuo, apesar de não se amarem
loucamente, se respeitam de uma forma ímpar.
O presidente, observando o desenvolvimento do conflito, dá início à aprovação de seu projeto de abolir a
escravatura nos EUA. Assinando o tratado de paz, a Confereração voltaria a explorar os escravos. Assim, o
Parlamento deveria aprovar a 13ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos (ou a Proclamação da
Emancipação dos escravos) antes do fim da guerra. Dessa maneira, ao longo do filme a “guerra” política
em conseguir a aprovação da emenda é conflituosa, já que para a aprovação seriam preciso os votos de
1/3 dos parlamentares. Porém, como o Partido Republicano estava ao lado do presidente, eram precisos
vinte votos para aprovação. Dessa maneira, tem início à “compra” de votos pela oposição democrata,
contraria ao abolicionismo. Com a ajuda de uma equipe de assessores e de políticos republicanos, os
parlamentares democratas são abordados para aprovarem a ementa, em troca de favores, como
nomeações (apesar de Lincoln ser contrário ao suborno direto). INSCREVA-SE EM NOSSO CANAL
Esse conflito em relação à aprovação da ementa, cheio de altos e baixos (como toda trama), tem seu
desfecho perto do término do filme. Com a maioria dos votos, o Parlamento aprova a 13ª Emenda da
3° Conacine - Palestra ...
Constituição dos Estados Unidos, que dá a liberdade aos escravos estadunidenses. Lincoln, satisfeito com o
resultado, demostra um sinal de alivio, agora só resta o final efetivo da Guerra Civil. Historicamente, já
sabemos o final do filme, porém Spielberg, de uma sutileza impressionante, consegue ser poético ao não
apresentar o momento do assassinato do teatro. O longametragem termina com o discurso da posse do
segundo mandado do presidente mais popular que os Estados Unidos da América já conheceu, que se
tornou um herói entre os americanos e que teve sua figura reivindicada diversas vezes ao longo das
décadas.
O historiador brasileiro José Murilo de Carvalho, em seu livro A formação das almas: o imaginário da
república no Brasil, levanta que o mito do herói tem uma longa tradição na história. Todo governo tem seu
panteão cívico e elegem figuras que são modelos para a comunidade. Heróis, na contemporaneidade, são TAGS
pessoas reais e não figuras mitológicas. Existem situações em que a mesma pessoa representa diferentes
imagens de herói para diversos setores sociais, é o caso de Abraham Lincoln nos Estados Unidos, que para animação Ben Affleck bollywood
a população negra e da costa leste representa o mártir, o salvador do povo, já para o oeste, ele é o caixa belas artes Cannes cinema brasileiro
desbravador, o líder da fronteira, o conquistador. Assim, por ser parte real e parte construída, a figura de
cinema clássico cinema francês
Lincoln é fruto de um processo de elaboração coletiva, em que diz mais sobre a sociedade que o produziu,
do que o própria líder político. cinusp curta metragem David Lynch
Lincoln
Ano: 2012
Diretor: Steven Spielberg.
Roteiro: Doris Kearns Goodwin, Tony Kushner e Paul Webb.
Elenco Principal: Daniel DayLewis, Joseph GordonLevitt, Tommy
Lee Jones, Sally Field.
Gênero: Drama.
Nacionalidade: EUA/Índia.
Veja o trailer:
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SOBRE PAULO PEREIRA
Natural de Porto Ferreira, interior de São Paulo, é bacharel em HistóriaAmérica Latina pela
Universidade Federal da Integração LatinoAmericana (UNILA) e mestrando em História pela
Universidade Estadual Paulista (UNESP). Cinéfilo assumido, iniciou sua paixão pela sétima arte
após assistir aos grandes clássicos do cinema estadunidense. A partir de um olhar crítico, busca
analisar a estética, a qualidade técnica, a posição políticoideológica dos autores (roteiristas,
produtores e cineastas) e a visão sóciopolítica existente no mercado cultural cinematográfico.
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