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3. TIPOS DE ESTACAS
3.1. Introdução
A estaca é um elemento estrutural esbelto que, colocado no solo por cravação ou perfuração,
tem a finalidade de transmitir cargas ao solo, seja pela sua resistência de ponta, seja pela
resistência de atrito lateral ou pela combinação das duas.
A carga admissível das estacas deve ser verificada pelos métodos de cálculo de capacidade de
carga, que consideram a interacção solo-estaca.
As estacas têm a função de transmitir as cargas da fundação para as camadas mais profundas
do solo, podem ser de:
• Madeira;
• Aço;
• Betão armado;
• Betão armado pré - tensionado;
• Betão armado pós - tensionado
Não devem ser utilizadas em condições de solo de estratos pouco espessos de seixos grossos.
São aquelas em que a própria estaca ou molde é introduzida no terreno através de um macaco
hidráulico. Não vibram, e devido ao pequeno porte dos seus equipamentos são bastante
utilizadas em obras de reforço de fundações.
São aquelas em que a própria estaca ou molde é introduzida no terreno através de golpes de
martelo de gravidade, de explosão, de vapor ou ar comprimido.
A vibração é um factor existente neste tipo de estaca, e deve ser tido em linha de conta as
condições de vizinhança e peculiaridades do local.
A estaca de madeira é o tipo mais antigo de estaca que se usou e o mais simples.
As estacas de madeira, devem ser obtidas a partir de árvores direitas e regulares para que as
solicitações sejam apenas de compressão simples.
As estacas de madeira devem ser utilizadas para pequenas cargas, e respeitando as seguintes
condições:
• em terrenos muito resistentes deve ser feita a protecção do topo da estaca quanto a danos
de cravação com ponteira de aço, a qual permitirá evitar o seu rebentamento e
simultaneamente facilitar a penetração;
• arrasamento do topo da estaca que deve estar abaixo do nível de água, a não ser que
recebam um tratamento com eficácia comprovada, de modo a que se conservem, pelo
que a cabeça deve ficar 50 a 60 cm abaixo do nível de água registado.
• as estacas são cravadas com bate-estacas de pequenas dimensões e martelos leves,
devendo a relação entre o peso do martelo e o peso da estaca ser a maior possível, e no
mínimo em torno de 1.0.
O diâmetro médio das estacas de madeira varia entre 22cm a 30cm, sendo o seu comprimento
máximo de 20m. Os seus diâmetros extremos não devem ser muito diferentes, devendo o
extremo na ponteira não ter secção inferior a 2/3 da secção na outra extremidade (cabeça).
Como ordem de grandeza, a título indicativo, uma estaca com 3 a 10m de comprimento pode
suportar de 15 a 25 tf (150 A 250 kN).
Para diâmetros médios da ordem dos 30 cm a 40cm, poderá suportar de 30 a 40tf, ou seja,
tensões de trabalho da ordem da 30kgf/cm2 a 40 kgf/cm2 (0,3 a 0,4 MPa).
Por serem de aço devem ser rectilíneas e uma vez cravadas em terreno natural dispensam
Podem ser de perfis laminados, perfis soldados, simples ou múltiplos, tubos de aço, de chapa
dobrada e trilhos metálicos.
Geralmente, é usual cortar o topo danificado após o término da cravação. No caso de estacas
submetidas a tracção, deve-se soldar uma armadura de forma a transmitir os esforços à estaca.
Em casos de penetrações elevadas, dada a pequena secção das estacas metálicas, deve ser
interrompida a cravação e após alguns dias verificar o efeito de "recuperação elástica", ou se
necessário executar provas de carga.
Estes perfis devem permitir desenvolver grande atrito, permitindo contudo a cravação.
Para estacas de forma tubular, pode ser efectuada ou não a obturação da parte inferior com um
rolhão metálico ou em betão. Se não for efectuada a obturação da ponteira, o solo contido no
tubo é extraído através de um processo de sondagem entubada.
As estacas de perfil em I são reforçadas num determinado comprimento com peças soldadas
(nervuras de rigidez contra a encurvadura).
Este reforço absorve uma parte razoável da energia de cravação e são menores as
possibilidades da estaca se deslocar da sua posição.
A utilização destes perfis em I, deve limitar-se a 2,50 m, excepto se forem previstos recursos
especiais.
3.2.1.3.2.1. Estacas com rosca, não batidas, penetrando no solo por rotação
As estacas de parafuso e rosca são correntemente aplicadas nos pilares de pontes e estacadas
dos cais (Fig. III/3).
As estacas de parafuso são constituídas por barras ocas, em aço, formadas por troços ligados e
terminados nas suas extremidades por parafusos.
A sua cravação no solo é feita por rotação, evitando o remeximento do solo e sem necessidade
de extracção de terra ou esgotamento de água.
As estacas pré-moldadas ou pré fabricadas podem ser de betão armado ou não, com fôrma
horizontal, vertical ou por sistema de centrifugação.
A sua secção pode ser quadrada, circular, hexagonal, tipo estrela, maciças ou ocas e sua
armação deve atender aos esforços de manuseio como cravação, transporte, e utilização.
As dimensões das secções variam de 15 cm a 70 cm, com comprimentos das peças variando
até 12.00m.
As emendas podem ser feitas através de soldadura, luvas soldadas ou luvas de simples
encaixe, desde que a emendada possa resistir a todas as solicitações que a estaca estará
submetida.
Nas duas extremidades da estaca, deve haver reforço da armação transversal, devido aos
esforços de cravação.
O recobrimento nestas áreas deverá ser de 30 a 50mm, com resistência característica do betão
de 25 a 35 MPa.
Para estacas de betão, a relação entre o peso do martelo e o peso da estaca deve ser a maior
possível, e no mínimo em torno de 0.5.
No seu dimensionamento, tem de ser tido em linha de conta o facto de que durante a sua
cravação através de camadas relativamente duras, até que seja atingida a camada resistente, a
estaca é sujeita a esforços importantes que poderão provocar roturas, caso não sejam tomadas
precauções especiais.
A teoria ondulatória da propagação dos esforços devidos à percussão, permite concluir que a
compressão produzida por cada golpe do martelo propaga-se de alto a baixo, partindo da
cabeça da estaca, sendo reflectida, a partir do pé, sob a forma de compressão quando o terreno
é muito duro, ou sob a forma de tracção quando o terreno é pouco compacto.
O esforço em qualquer ponto da estaca é igual à soma dos esforços correspondentes ás ondas
ascendente e descendente.
O atrito registado sobre as paredes só tem uma pequena influência sobre os esforços na
cabeça, podendo contudo ter grande influência no que diz respeito à redução de esforços
solicitando a estaca na parte mergulhada no solo.
Para cravações fáceis, a resistência de ponta é muito pequena e a onda de choque é reflectida
sob a forma de tracção. Esta onda combina-se com a onda de compressão obtendo-se em
resultado esforços efectivos de tracção variáveis desde um valor nulo até um valor máximo
que se verifica cerca da secção média da estaca.
Deste modo, deve ser utilizada uma almofada na cabeça que disponha de rigidez fraca e
constante.
A resistência do betão ao choque deve ser tão grande quanto possível, devendo a relação entre
as tensões produzidas e a resistência ao esmagamento do betão a empregar, ser de pelo menos
o dobro.
As estacas são, em geral fabricadas horizontalmente utilizando cofragens que podem ser
retiradas rapidamente, combinadas de modo a ocupar o mínimo de espaço possível.
O betão deve ser vibrado de modo a que se consiga um bom envolvimento das armaduras.
As estacas só poderão ser utilizadas após o betão ter atingido a resistência suficiente, a qual
deverá ser controlada por ensaios.
Estas armaduras são calculadas de modo a que a estaca resista ao esforço de flexão máximo
PL2
durante o processo de transporte, calculado pela expressão: , sendo P o peso da estaca e
8
L o seu comprimento.
Este afastamento deve ser reduzido nas extremidades, cabeça e ponteira, para afastamentos da
ordem de 5cm a 10cm.
Para estacas longas (15 a 30 m) deve ser verificada a resistência à encurvadura com a
colocação de armadura para resistir a este tipo de solicitação, podendo ser considerado o
travamento lateral do terreno sobre as estacas.
Para estacas colocadas em terrenos muito compressíveis com fortes pressões horizontais, deve
ser tido em linha de conta os esforços de flexão que estes produzem.
3.2.1.4. Estacas-prancha
Embora este assunto tenha sido abordado no capítulo das Paredes Moldadas, faz-se aqui uma
apresentação com uma abordagem mais próxima da temática aqui discutida (estacas).
As estacas-prancha podem ser de betão armado quando devem ficar definitivamente no solo,
de madeira quando se trata de obras provisórias e de aço (aço cupro-níquel) com tratamento
especial para evitar a corrosão, quando se destinam a ambientes agressivos.
As de madeira e de betão armado são do tipo macho e fêmea e as metálicas são fabricadas
com vários tipos de desenhos e encaixes, momentos de inércia os mais variados para
execução de ensecadeiras ou valas de contenção.
Dependendo da sua utilização e características, podem ser estáveis, sem escoramento interno
ou exigir travamentos em um ou mais níveis.
Para formar estacas cortinas, colocam-se estacas–prancha uma junto da outra de modo a
formar uma parede contínua.
Estes elementos são cravados no solo por meio de um martinete que tem um martelo ou pilão
destinado a golpear a cabeça das estacas mediante a interposição de um chapéu ou capacete de
fincamento.
Estes aços de alta resistência possuem vantagens especiais na aplicação em alguns tipos de
cortinas ancoradas.
Se as pranchas de aço tiverem de resistir a impulsos exercidos pelo solo ou água, trabalhando
como vigas verticais apoiadas em longarinas e escoras, deverão resistir à flexão, governada
pelo módulo do perfil. É corrente utilizarem-se perfis de alma grande, tipo PZ ou PDA.
As juntas entre estacas - prancha deste tipo coincidem com a linha neutra da espessura da
parede. Como os esforços cortantes máximos ocorrem na linha neutra, o tipo PDA em U não
permite a utilização total da espessura da parede e alma, à semelhança das vigas rectangulares
sobrepostas.
Caso não seja evitado o escorregamento ao longo do plano de contacto de duas vigas, o
módulo resistente do conjunto será igual à soma dos módulos das duas vigas, ou seja:
h2 h2
2× b× = b×
6 3
O perfil tipo “E” tem especial interesse por ser equipado com uma junta de aço especial,
constituída de uma unidade totalmente separada do resto do perfil.
As estacas–prancha tipo “E” podem ser combinadas com estacas–prancha do tipo “F”.
As estacas Krupp são utilizadas para preencher os vazios e não são consideradas no cálculo
dos módulos de resistência do perfil combinado.
3.2.1.4.2.3.1. Tipo A
Este tipo de estaca não é recomendável para utilização como estrutura de arrimo para solos
finos saturados sem coesão.
3.2.1.4.2.3.2. Tipo B
Possui ranhura nas duas extremidades, que cuidadosamente limpas com jactos de água para
remover os grãos de areia são posteriormente cheias com calda de cimento. O betão a utilizar
deve ser de alta qualidade, de 280 a 350 kgf/cm2, de resistência a 28 dias.
A armadura longitudinal deve ser calculada para suportar esforços de flexão durante o
transporte e impulsos laterais após a estrutura estar pronta.
Actuam como vigas verticais isoladas, com fraca capacidade de resistirem a esforços de
tracção.
A sua principal vantagem reside no facto de que, em contacto com as águas do mar, as
fissuras do betão deformado na zona de tracções serem praticamente eliminadas, diminuindo
o perigo da corrosão das armaduras.
Quando a natureza dos terrenos o permite, podem realizar o apoio sobre o solo com boas
características, escavando poços, que serão cheios com betão ou areia.
Não é recomendável a sua utilização em situações em que haja corrente de água, onde a estaca
tenha de permanecer. Nesta situação deve então ser entubada essa parte. Não é igualmente
recomendável a sua utilização no caso de solos muito moles.
Considera-se vantajosa a sua utilização, quando existem camadas pouco espessas com pouca
capacidade de carga e com solos argilosos por baixo, atendendo a que atingem facilmente as
camadas inferiores.
O molde é constituído por um tubo de chapa metálica de 1mm a 3mm de espessura cravado
por bate-estacas, vibração ou jacto de água, ou troços de tubo em betão armado, sobrepostos
uns aos outros progressivamente no solo.
A extremidade dos tubos é constituída por uma ponta em madeira rija, em metal ou em betão
de alta resistência. Após a cravação do tubo, é cheio com betão armado ou não.
São feitas com o auxílio de um pilão cónico que faz um furo por compressão mecânica do
solo. Este tipo de estacas exige, contudo, que o terreno tenha coesão suficiente para permitir
executar o furo.
As estacas escavadas são executadas por escavação mecânica, com uso ou não de lama
bentonítica e de revestimento total ou parcial, e posterior betonagem. Podem ter forma
circular ou qualquer outra. A vantagem da estaca escavada está na não produção de vibrações
para sua execução. Destacam-se três tipos principais:
• Estacas Strauss
• Estacas de Lama
• Hélice Continua
A perfuração é feita através da queda livre da piteira com a utilização de água. O furo
geralmente é revestido e após ser atingida a profundidade de projecto é limpo e betonado.
As estacas escavadas com uso de lama podem ser circulares (estacão), ou alongadas (barrete
ou paredes diafragmas), e são executadas com equipamentos de grande porte. O uso da lama
permite a estabilidade da escavação abaixo do nível de água, podendo atingir profundidades
da ordem dos 80 m. O nível da lama deve ser mantido acima do nível de água duas vezes a
dimensão maior da estaca.
Uma vez atingida a profundidade de projecto, o betão é bombeado para dentro do trado a
partir da cota de ponta da estaca. O trado é cuidadosamente retirado simultaneamente ao ser
bombeamento do betão. A armadura pode ser simplesmente espetada no topo da estaca ou
introduzida através de vibrador. O computador instalado na máquina regista todos os
parâmetros referentes ao perfil da estaca tais como: torque, velocidade de elevação do trado,
volume teórico e real do betão utilizado, pressão de bombeamento utilizada, e tempo de
execução.
Além de não produzirem vibrações, as estacas hélice contínua têm uma produção elevada,
podendo ser executadas abaixo do nível de água.
As estacas com revestimento (molde) temporário são executadas utilizando um tubo aberto ou
não numa extremidade, cravado no solo, com ou sem a sua extracção, sendo preenchido o
vazio com betão à medida que se retira a tubagem.
Existem vários sistemas actualmente usados com sucesso diferenciando-se pelo método de
cravação do tubo e extracção do terreno.
Este tipo de revestimento é constituído por um tubo obturado numa extremidade, portanto
sem extracção do terreno.
Podem ser consideradas dentro deste tipo de estacas, as que a seguir se representam.
A estaca FRANKI – tipo normal, é uma estaca de betão armado ou betão simples, executada
do seguinte modo:
Cravação do tubo
Utilizando um tubo ou vários tubos, em aço, de grande diâmetro, obturado na sua parte
inferior. É introduzida no seu interior uma certa quantidade betão quase seco, que se apiloa
por meio de um pilão de elevado peso (2 a 5 ton.) que pode cair de vários metros de altura.
Sob a acção do choque do pilão, o betão forma na base do tubo uma “rolha” estanque que
penetra ligeiramente no terreno, e cuja parte superior, fortemente comprimida contra as
paredes do tubo, o vai arrastando por atrito.
Durante a cravação, forma-se uma cavidade que posteriormente será cheia com betão,
compactado e vibrado à medida que se retira o tubo.
Obtém-se assim uma estaca de maior diâmetro, com o aspecto de uma coluna muito rugosa
apoiando-se numa base alargada.
Execução do fuste
Deve sempre controlar-se por meio de marcas de referência nos cabos, a manutenção no
fundo do tubo de uma camada de betão suficiente para que as paredes junto à estaca nunca
fiquem a descoberto, evitando a entrada de água ou terra.
Os diâmetros usuais são 300, 350, 400, 450, 500, 520, 600 e 700 mm. As profundidades
podem atingir os 30 m.
Quando existem camadas muito moles de grande espessura, ou quando as condições locais
não permitem a execução de estaca Franki comum, (esforços de arrancamento para extrair a
camisa) pode usar-se a estaca Franki tubada.
Neste tipo de estaca normalmente é injectado sob pressão calda de cimento, de forma a
aumentar a resistência lateral e de ponta. Não vibram e, devido ao pequeno porte de seus
equipamentos, são bastante utilizadas em obras de reforço de fundações. São utilizadas
também para estabilização de encostas, e próximas a instalações industriais sensíveis a
vibração. Os tipos mais comuns destas estacas são:
Têm forma circular e diâmetro até 20 cm, são conhecidas como “estacas–raiz”,
“microestacas” e “presso-estacas”.
São utilizadas principalmente para reforço de fundações, sendo escavadas com perfuractriz e
injectadas. Podem ser verticais ou inclinadas. São executados com equipamento de rotação
com uso ou não de lama bentonítica, e revestimento total ou parcial do furo. Após escavação
até a cota de projecto, e feita a limpeza do furo, é introduzida a armadura com o tubo para
injecção. Seguidamente é removido o revestimento e inicia-se a injecção.
Estas estacas devem ser injectadas com calda de cimento ou argamassa com um consumo
mínimo de 350 kg/ m3 de material injectado. As injecções podem ser feitas em várias fases e
de acordo com a distribuição das válvulas ao longo do fuste.
Nos casos em que as estacas atravessam espessas camadas de material orgânico ou argila
mole, deve-se considerar o efeito de varejamento.
Podem atravessar terrenos de qualquer natureza, com mato, rochas, concreto, etc... Concluída
a perfuração com revestimento total do furo, introduz-se a armadura, e através de um tubo
interno, é injectada a argamassa de areia e cimento de baixo para cima, retirando-se o
revestimento e aplicando-se pressões em função da natureza do terreno.
3.2.2.4.2.3. Jet-Grouting
Representa um caso onde a solução de estaca é constituída pela combinação de dois ou mais
materiais diferentes: madeira e aço, aço e betão, ou outras duas técnicas diferentes: base
Franki e fuste pré-moldado.
A sua execução poderá ser feita por cravação, percussão, prensagem ou perfuração.
As estacas devem atender aos requisitos de cada tipo utilizado, e a sua ligação e alinhamento
devem suportar as cargas previstas.
Uma forma de classificação das estacas é quanto à perturbação que estas causam no solo que
as envolve.
Pré-fabricada e Betão
cravada
Com deslocamento
Peça tubular obturada na Tubos metálicos
Secções H
Lamas bentoníticas
Utilizam-se estacas pré-moldadas, maciças (em madeira ou betão pré-moldado) ou ocas com
ponteira fechada. Podem ainda ser colocadas por vibração, pressão ou rotação.
É feita a cravação de uma secção tubular com ponteira fechada para formar um vazio. Em
seguida, preenche-se o vazio com betão à medida que a secção tubular vais sendo retirada
(moldes ou tubos de aço ou de betão.
Formas da base
Perfil transversal
Formas do fuste
Utilizam-se aqui:
A colocação de uma estaca pré-fabricada sem deslocamento do solo envolvente pode ser
realizada por perfuração ou escavação, colocando a estaca no seu interior.