CANOAS, 2008
ANDRÉIA SEVERO DA SILVA
CANOAS, 2008
TERMO DE APROVAÇÃO
Este Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo lançar um novo olhar ao
Orientador Educacional dentro da instituição escolar, analisando sua função na
prática educativa. Sabe- se que hoje o Orientador é um profissional comprometido
com a educação e com a formação do cidadão, fazendo-se cada vez mais
necessário porque professores e alunos não se bastam. A grande preocupação dos
Orientadores Educacionais tem sido definir e redefinir suas funções, numa tentativa
de deixar claro para si e para os outros envolvidos, o que ele deve fazer na escola e
com isso tentar diminuir a insatisfação profissional e valorizar o seu papel educativo.
Nessa perspectiva, busco com este trabalho lançar um olhar mais aprofundado a
respeito do lugar ocupado pelo Orientador dentro da escola. O aporte teórico
metodológico utilizado foi uma entrevista semi-estruturada com cinco Orientadoras
de diferentes redes de ensino. Autoras como Grinspun (2003), Placco (1994) e
Giacaglia (2003) constituíram o apoio teórico para a construção deste trabalho.
Palavras-chave: Orientador Educacional. Insatisfação profissional. Papel educativo.
RESUMEN
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................9
2 O ORIENTADOR EDUCACIONAL HOJE..............................................................10
2.1 O Orientador Educacional no contexto escolar....................................................10
2.2 Entrevistas feitas com cinco Orientadoras Educacionais de cinco escolas.........13
2.2.1 Orientadora entrevistada nº 1............................................................................13
2.2.2 Orientadora entrevistada nº 2............................................................................17
2.2.3 Orientadora entrevistada nº 3............................................................................18
2.2.4 Orientadora entrevistada nº 4............................................................................28
2.2.5 Orientadora entrevistada nº 5............................................................................30
2.3 Considerações sobre a realidade das Orientadoras entrevistadas......................31
3 O QUE DIZEM OS TEÓRICOS SOBRE O ORIENTADOR EDUCACIONAL........37
3.1 Visão de Vera Maria Nigro de Souza Placco.......................................................38
3.2 Visão de Mirian Paura Salrosa Zippin Grinspun...................................................38
4 MEU PERFIL DE ORIENTADORA EDUCACIONAL.............................................43
4.1 Atualização...........................................................................................................43
4.2 Escuta...................................................................................................................43
4.3 Trabalho em equipe..............................................................................................44
4.4 Competência com autoridade...............................................................................45
4.5 Criatividade...........................................................................................................45
4.6 Meio cultural.........................................................................................................46
4.7 Minha personalidade............................................................................................46
5 CONCLUSÕES.......................................................................................................48
REFERÊNCIAS..........................................................................................................49
ANEXOS....................................................................................................................51
1 INTRODUÇÃO
Aqui o autor enfatiza a realização dos valores no próprio homem. É ele que
deve garantir a sobrevivência deles numa sociedade em que todos buscam
harmonia e bem-estar.
Para ele:
O ser humano não nasce com uma moral pronta e definida, ela precisa ser
construída e para isso temos que ter muito claro quais são os valores que formarão
o indivíduo independente de sua ação. Cada indivíduo comportando-se moralmente,
se sujeita a determinados princípios, valores ou normas morais. Mas os indivíduos
pertencem a uma época determinada e a uma determinada comunidade humana
(tribo, classe, nação, sociedade, em seu conjunto, etc.). Nesta comunidade
consideram-se válidos alguns princípios, normas ou valores ainda que se
apresentem com uma formulação geral ou abstrata. O comportamento moral é de
indivíduos quanto de grupos sociais humanos, cujas ações têm um caráter coletivo,
mas deliberado livre e consciente.
O caráter social implica em uma relação entre o indivíduo e o coletivo, por
isso o indivíduo pode agir moralmente em sociedade. Desde a infância sofre a
influência social, formando as idéias morais e seus modelos. O comportamento
moral, manifesta-se na forma de hábitos e costumes. O que foi ao longo de
gerações “é o que é”. E muitas vezes continua a ser seguido. O costume opera de
um modo eficaz de integrar o indivíduo à comunidade, fortalecendo a socialização.
Define-se moral como um conjunto de regras e de valores que têm por
finalidade garantir a convivência humana. Se a moral é um conjunto de limites que
têm por intenção regular as relações entre as pessoas numa determinada realidade
social, então, ela é absolutamente necessária para se garantir a convivência. Sem
ela, todos nós estaríamos condenados ao desaparecimento, já que constantemente
um interferiria no espaço do outro, sem sofrer qualquer tipo de punição reparadora
do elo social momentaneamente rompido. O modo como o indivíduo age
moralmente, ou o seu comportamento moral numa dada situação, não é algo
23
totalmente espontâneo e imprevisto, mas está inscrito como uma possibilidade no
seu caráter. O valor só é tal pela verdade. A vida só é vida pelo seu real valor. O ser
humano procura a verdade, e quando a encontra, tem o valor de sua vida. Sem
dúvida, o maior valor do ser humano seja o de existir e conceber a vida como uma
busca dinâmica dos reais valores numa hierarquia de verdade. O ser humano global
valoriza tudo do menos para o mais, do natural ao sobrenatural, do relativo ao
absoluto, do imperfeito ao perfeito... parte como peregrino em busca de um caminho,
caminhando.
Na arte de aprender e comunicar a verdade, há um longo e árduo caminho a
percorrer que se chama estudo das idéias. A hipocrisia, a mentira, o orgulho, a
ignorância são as situações impossíveis da verdade. É necessária uma convivência
harmoniosa e sadia, capaz de ampliar ou mudar a capacidade de ação e reflexão
das pessoas, de modo a que elas possam tomar consciência de seu emocionar, sem
perder o respeito por si mesmas e pelos outros. Sem auto-aceitação e auto-respeito,
é impossível aceitar e respeitar o outro; e sem aceitá-lo como um legítimo outro de
convivência não há sobrevivência social.
Então, como posso me aceitar e me respeitar, se não aprendi a respeitar
meus erros e a tratá-los como legítimas oportunidades de crescimento e mudança?
Como posso me respeitar, se sempre sofro punições, castigos, quando me
equivoco? Como posso ter auto-respeito, se o valor do que faço é medido pela
referência do que faz o outro em competição comigo? Como posso me auto-
respeitar, se o que faço não é avaliado pela seriedade, compromisso e
responsabilidade de minhas ações? Estas devem ser algumas das questões e
preocupações da ação de um Orientador Educacional. Elas indicam que a tarefa do
Orientador é a formação humana dos alunos. Para que isto se concretize, precisa
haver projetos dentro da escola, que envolvam desde o funcionário, professores,
alunos, pais e comunidade.
Na infância, a criança vive o mundo em que se funda sua possibilidade de
converter-se num ser capaz de aceitar e respeitar o outro, a partir da aceitação e do
respeito de si mesma. Na juventude, experimenta-se a validade desse mundo de
convivência na aceitação e no respeito pelo outro a partir da aceitação e do respeito
por si mesmo; o começo de uma vida adulta social e individualmente responsável
inicia na infância.
24
O autor Maturana (2002, p. 30-33) referente ao respeito, faz-nos refletir sobre:
Que mundo queremos? Um mundo em que os filhos cresçam como pessoas que se
aceitam e se respeitam, aceitando e respeitando outros num espaço de convivência
em que os outros os aceitam e respeitam a partir do aceitar-se e respeitar-se a si
mesmo? Num espaço de convivência desse tipo, a negação do outro será sempre
um erro detectável que se pode e se deseja corrigir. Como conseguir isso? É fácil:
vivendo esse espaço de convivência.
Com isso, na escola, a criança deve aprender a aceitar-se e a respeitar-se, a
ser aceita e respeitada em seu ser, porque assim aprenderá a aceitar e a respeitar
os outros. Se dizemos que uma criança é de uma certa maneira boa, má, inteligente
ou boba, estabilizamos nossa relação com ela de acordo com o que dizemos, e a
criança, a menos que se aceite e se respeite, não terá escapatória e cairá na
armadilha da não aceitação e do não respeito por si mesma, porque depende de
como ela surge: como criança boa, má, inteligente ou boba nas relações. E se a
criança não pode aceitar-se e respeitar-se não pode aceitar e respeitar o outro. Vai
temer, invejar ou depreciar o outro, mas não o aceitará nem respeitará. E sem
aceitação e respeito pelo outro como legítimo outro na convivência não há fenômeno
social.
Uma criança que não se aceita e não se respeita não tem espaço de reflexão,
porque está na contínua negação de si mesma e na busca ansiosa do que não é e
nem pode ser. Como poderá a criança olhar para si mesma se o que vê não é
aceitável, porque assim a têm feito saber os adultos, sejam pais, professores, ou
orientadores educacionais? Como poderá a criança olhar para si mesma se já sabe
que algo está sempre errado com ela, porque não é o que deve ser ou é o que não
deve ser?
Mas a aceitação de si mesmo e o auto-respeito não se dão se os afazeres de
uma pessoa não são adequados ao viver. Como posso aceitar-me e respeitar-me se
o que sei, quer dizer, se meu fazer não é adequado ao meu viver e, portanto, não é
um saber no viver cotidiano?Como posso aceitar-me e respeitar-me se estou
aprisionado no meu fazer, ou saber, porque não aprendi um fazer, ou pensar que me
permitisse aprender quaisquer outros afazeres ao mudar meu mundo, se muda meu
viver cotidiano?Como posso aceitar-me e respeitar-me se o valor do que faço se
25
mede pela referência ao outro na contínua competição que me nega e nega o outro,
e não pela seriedade e responsabilidade com que realizo o que faço?
É difícil na escola esta aceitação e o respeito de si mesmo, que leva à
aceitação e ao respeito pelo outro, assim como a seriedade no fazer? Não, só que
isto requer que os profissionais de dentro da escola saibam como interagir num
processo que não negue ou castigue os alunos, seja pela forma como eles
aparecem na relação, seja porque não aparecem como as exigências culturais
dizem que deve ser. Esses profissionais podem fazê-lo porque, eles também,
respeitam a si mesmo e ao outro. Se aprendi a conhecer e a respeitar meu mundo,
seja este o campo, a montanha, a cidade, o bosque ou o mar, e não a negá-lo ou a
destruí-lo, e aprendi a refletir na aceitação e respeito por mim mesmo, posso
aprender quaisquer fazeres.
Isto também é válido para o adolescente na escola. O adolescente moderno
aprende valores, virtudes que deve respeitar, mas vive num mundo adulto que os
nega. Prega-se o amor, mas ninguém sabe em que ele consiste porque não se
vêem as ações que o constituem, e se olha para ele como a expressão de um sentir.
Ensina-se a desejar a justiça, mas os adultos vivem na falsidade. A tragédia dos
adolescentes é que começam a viver um mundo que nega os valores que lhes foram
ensinados. O amor não é um sentimento, é um domínio de ações nas quais o outro
é constituído como um legítimo outro na convivência. A justiça não é um valor ou um
sentimento de legitimidade: é um domínio de ações no qual não se usa a mentira
para justificar as próprias ações ou as do outro.
A escola, a família conscientiza o educando a compreender o conceito de
justiça, a fim de sensibilizar o mesmo da necessidade de se construir uma sociedade
justa e mais humana. Adotando por exemplo, atitude de respeito entre as pessoas.
Respeito esse, necessário para o convívio numa sociedade democrática.
A definição da amizade é curiosa porque não sabemos exatamente se a
amizade é uma virtude ou algo que pressupõe a existência de virtudes, sendo,
então, uma conseqüência da vida virtuosa. Na verdade, não há ambigüidade na
definição porque, de fato, a amizade é uma virtude, é condição da vida virtuosa e é
conseqüência da vida virtuosa. O filósofo Aristóteles diz que “sem amigos, a vida
não vale a pena ser vivida”.
26
O que é a amizade? É benevolência mútua, cada um desejando o bem do
outro; benevolência que não pode permanecer ignorada, mas deve ser conhecida e
reconhecida pelas partes envolvidas na relação; e tem como condição e finalidade a
virtude, jamais a utilidade ou a obrigação. Só pode existir entre os iguais e
semelhantes por caráter, isto é, somente entre os virtuosos.
Segundo a autora Marilene Chaui (2002, p. 461):
Os maus, diz Aristóteles, “não sentem o menor prazer na companhia uns dos
outros e não se unem para se fazerem reciprocamente o bem”.
A amizade pressupõe que cada amigo deseje a mesma coisa: fazer
desinteressadamente o bem ao amigo, desejar-lhe longa vida, desejar viver em sua
companhia, compartilhar as mesmas idéias, opiniões e gostos, compartilhar alegrias
e tristezas, isto é, deseja ao outro o que deseja para si próprio.
No caso desta análise, os projetos idealizados no contexto escolar, priorizam
estes valores importantes para uma convivência sadia. Esta Orientadora adotou
outra forma de obter dados dos alunos e conseguir trabalhar satisfatoriamente.
Detecta as dificuldades através de um diagnóstico, que, aliás, no meu ver, é
importantíssimo para o Orientador Educacional.
Segundo afirma Gandin:
“O diagnóstico é a pedra de toque do planejamento”. E devemos utilizá-lo
“como elemento de transformação”. (GANDIN, p. 54). De um simples diagnóstico,
podemos perceber qual o problema que aflige o aluno.
Quando a autora Clarice Monteiro diz que:
“É no momento do diagnóstico que o Orientador Educacional deve organizar
sua ação de forma a engajar todos os envolvidos, trazendo para o interior da escola
27
a realidade concreta do aluno e da comunidade”. (PROSPECTIVA nº 22, p. 35), ela
reafirma todo o comprometimento que deve existir no contexto da escola. Cabe a
nós, Orientadores Educacionais não apenas fornecer a informação, mas mobilizar a
todos (professores, alunos, pais, funcionários) para a investigação da realidade.
Teremos muito a contribuir com um riquíssimo material, que são os registros dos
acontecimentos e das intervenções realizadas nas reuniões de professores,
reuniões de pais, conselhos de classe, trabalhos de grupos com alunos, com
funcionários e reuniões da equipe diretiva da escola.
É importante mobilizar os diversos segmentos para contribuírem com o
planejamento, pois se cada sujeito que é parte do coletivo, traz suas observações e
interpretações sobre o que ocorre na Escola, esse espaço vai ficando mais claro;
registrando e fazendo levantamentos e interpretações sobre o que está ocorrendo, à
luz de um referencial teórico, estaremos trabalhando com pesquisa-ação. Clarice
Monteiro ainda afirma que:
O sigilo das informações constantes dos prontuários dos alunos deve ser
igualmente preservado. Assim, questionários preenchidos com dados mais
íntimos sobre o aluno e seus familiares; resultados de entrevistas e de
testes e opiniões de professores sobre determinado aluno devem ser
mantidos fora do alcance de pessoas que, propositada ou casualmente,
possam chegar a eles. Por esse motivo, tais dados devem ser arquivados
no SOE em local seguro, com chave, ao qual apenas o Orientador
Educacional tenha acesso. (1997, p. 9-10).
4.1 Atualização
4.2 Escuta
solicita. .Assim como as pessoas ao nosso redor mudam, exigem também mudanças
em nós mesmas. A capacidade de resolver problemas significativos para o indivíduo
e para a espécie deve ser uma constante em nossa vida profissional. E exige
exercício.
Acredito que a comunicação é um aspecto muito importante porque, é ela que
garante um bom relacionamento. . Se o Orientador não tiver uma boa comunicação
e não souber expor com clareza suas idéias, e ainda mais, não ter uma boa
argumentação, a escola vira uma bagunça generalizada. Vai parecer que cada um
fala um idioma diferente do outro. Retornaremos à Sodoma e Gomorra.
Esta identidade da qual Libâneo se refere, nos faz repensar a Orientação
hoje. A realidade poderia ser diferente se estes princípios fossem colocados em
prática nas nossas escolas. Os resultados do nosso trabalho é que vão traçar os
rumos de nossas futuras atuações.
Existe uma diferença fundamental entre ter autoridade e ser autoritário. Ter
autoridade implica em fazer o seu trabalho de forma segura, sem vacilos, sem se
preocupar com reações negativas. Para isto é preciso que a sua ação seja bem
planejada e organizada. O Orientador precisa ter autoridade, mas não deve ser
autoritário. A autoridade é o exercício de um poder delegado a alguém para dirigir e
coordenar medidas tomadas coletivamente, implicando determinadas qualidades e
conhecimento de suas funções. É recomendável que a autoridade seja
descentralizada, delegando-se tarefas aos demais membros da equipe escolar. É
preciso ter firmeza e clareza de objetivos para se ter autoridade, sem isso vira
autoritarismo.
4.5 Criatividade
Sou dedicada em tudo que faço, pontual e assídua quando tenho um trabalho
a realizar.Organização é um ponto forte que destaco. Em relação a isto, sou muito
organizada e sempre procuro ampliar meus conhecimentos.
O Orientador precisa conhecer a realidade escolar em sua diversidade, a
história de vida de cada aluno, a fim de saber como agir e que decisões tomar.
Pretendo, como profissional nesta área, dar prioridade a esta questão.
Ter um bom relacionamento com as pessoas que farão parte do cotidiano
escolar é muito importante. Sem uma boa aceitação, não conseguirá colocar em
47
prática suas ações. Quanto a isto, não terei com o que me preocupar, pois como uma
pessoa comunicativa que sou, esta interação com todas as pessoas que atuam no
ambiente escolar, não se tornará um obstáculo, pelo contrário, proporcionará
facilidades no trabalho a ser desenvolvido.
Tendo o aluno como meu principal objeto de trabalho, quero poder ser uma
profissional de grande relevância para aqueles que esperam algo de mim. Ser
comprometida com a formação do cidadão consciente no mundo em que vivo, fará a
minha importância na escola... Será o diferencial que dará direção ao meu fazer.
Com este perfil de Orientadora Educacional, pretendo ser uma profissional
diferente, ética, responsável e coerente com minhas obrigações, repensando minhas
ações, para que eu me torne uma profissional consciente e crítica no mundo em que
vivo. Esta foi minha meta no decorrer dos 8 anos que cursei a graduação. Hoje sou
consciente de que serei uma boa profissional, sempre com objetivos e metas de fazer
a minha parte na trajetória de todos aqueles com quem terei oportunidade de conviver.
5 CONCLUSÕES
CHAUI, Marilene. A Ética e o Justo Meio. In: Introdução à História da Filosofia. Dos
Pré-socráticos a Aristóteles. 2ª ed. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
50
Campinas, São Paulo: Papirus, 1994. – (Coleção Magistério: Formação e Trabalho
pedagógico).
VÁZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. 22. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2001.
ANEXOS
52
Questionário da entrevista com as Orientadoras