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ESTUDO DE CASOS – ANATOMIA EMOCIONAL

Curso de Naturopatia – Turma: Jundiaí


Cristina de Fatima Rebelo

A) ABC, mulher, 44 anos. Procurou terapia após ter passado por vários profissionais e
nenhum deles ter chegado a nenhuma conclusão para suas queixas. Disse que vai tentar
terapia depois de muita resistência.
Quadro apresentado: não se permite errar, quer ser sempre certinha, não fala muito de
suas emoções, racionaliza tudo, não se acha interessante.
Análise: a paciente apresenta rinite alérgica associada aos comportamentos de
perfeccionismo e não expressar livremente o que sente. A pessoa se sente abalada pelas
confusões do meio e por isso tende a se manter retraída. Quando o componente é
alérgico existe uma postura interna de alerta às situações externas (sistema
imunológico), a pessoa se retrai porque não tem habilidade e domínio para se impor.

B) DEF, homem, 50 anos. Já fez terapia há muito tempo e resolver retomar para resolver
algumas pendências emocionais que sabe ter.
Quadro apresentado: dificuldade de relacionamento, sente-se agredido pelas pessoas,
mas não em coragem de reagir, reclama que está cansado de viver.
Análise: o paciente apresenta bronquite, que está relacionada com os comportamentos
de dificuldade de relacionamento e a sensação de sentir-se agredido pelas pessoas. Tem
medo de se expressar pelo receio de errar e ser criticada.
O desânimo com a vida pode estar relacionado com a decepção ou desilusão com
pessoas ligadas afetivamente, como filhos ou esposa. Esse quadro leva ao
desenvolvimento da pneumonia.
A falta de coragem para reagir, pode estar relacionada à grande dificuldade em
expressar o que sentem.

C) GHI, mulher, 30 anos.


Quadro apresentado: sente-se despreparado para os desafios da vida, pune-se com
extrema facilidade, nega constantemente sua capacidade, o outro sempre sabe mais e é
melhor do que ela.
Análise: o paciente apresenta aftas

D) JKL, mulher, 35 anos.


Quadro apresentado: frustração e agressividade recolhida, está dando poder ao
negativismo alheio.
Análise: A diverticulite A colite revela traços de uma personalidade dependente, que
mantém uma relação simbiótica com o outro, pois não tem segurança suficiente para
viver a vida por si. Quem sofre de colite não se permite ser o que é. Por medo da
solidão, anula-se, bancando a “boazinha” para não desagradar aos outros. Mas, vale
lembrar que aquilo que mais teme, que é ficar só, já está acontecendo porque ela vive
longe de si mesma, daí o sentimento de tristeza.

E) MNO, homem, 42 anos.


Quadro apresentado: diverticulite desde os 35 anos, colite ulcerativa. Quais traços
emocionais essa pessoa apresenta.
Análise: a diverticulite está ligada a culpa pelo que não realizou no passado, a pessoa se
sente triste e amargurada porque se moldou aos valores sociais passando por cima de
seus reais sentimentos. A pessoa se sente culpada por não ter se permitido sentir e
aproveitar a vida. A culpa mobiliza a força agressiva contra si, provocando o aumento
dos divertículos e a atmosfera propícia à infecção.
A colite revela traços de uma personalidade dependente, que mantém uma relação
simbiótica com o outro, pois não tem segurança suficiente para viver a vida por si.
Quem sofre de colite não se permite ser o que é. Por medo da solidão, anula-se,
adaptando-se ao meio para não desagradar aos outros. Mas, vale lembrar que aquilo que
mais teme, que é ficar só, já está acontecendo porque ela vive longe de si mesma, daí o
sentimento de tristeza.

F) PQR, mulher, 50 anos


Quadro apresentado: taxa elevada de colesterol, início de varizes, pressão arterial
elevada. Quais traços emocionais essa pessoa apresenta?
Análise: a taxa elevada de colesterol está ligada à insegurança e indecisão. O indivíduo
se prepara em excesso, é muito meticuloso e o acaba fazendo com que se perca nos
detalhes. A pressão arterial elevada está relacionada com o comportamento de fuga dos
conflitos emocionais existentes no ambiente através da dedicação excessiva a atividades
e afazeres. Arrumando várias atividades não sobra tempo para pensar e sobretudo sentir
o que está acontecendo em seu meio. Dessa forma, busca evitar se ferir ainda com a
situação.
As varizes significam estagnação na vida pessoal, existem bloqueios no fluxo e
expressão de seus conteúdos internos. Elas surgem naqueles que pararam sue
crescimento em algum sentido. Outra causa está relacionada com a proteção e defesa
daquilo que criou a sua volta. A pessoa evita se expor para não colocar em risco uma
estrutura de vida que criou para si e se acomodou. De qualquer forma a contenção desse
potencial provoca uma profunda frustração por não estar realizando suas idéias e
objetivos.

G) STU, mulher, 43 anos


Quadro apresentado: cálculos renais, cólica renal, pedras na vesícula. Quais
características emocionais essa pessoa apresenta?
Análise: os rins estabelecem relações com os mais profundos sentimentos que nutrimos
por aqueles que compartilham nossa vida. E quando existem problemas nos rins é
porque pessoa tem um padrão mental que a faz pensar que os outros são responsáveis
pelas complicações em sua vida. Outro padrão ligado aos rins é o criticismo, pois os rins
têm a função de filtragem do sangue, o que corresponderia a função mental de
discernimento. Quando o indivíduo tem medo de não se capaz, fica sempre esperando o
pior da situação como uma forma de defesa, de controle (de ser preparar). O indivíduo
que tem cálculo renal tem por hábito a crítica e vive tão preocupado com o que os
outros pensam a seu respeito (para não se criticado), tem tanto medo da reação dos
outros aos seus sentimentos, que bloqueia o fluxo do amor. Já cristalização do cálculo
demonstra o apego a acontecimentos que dificultaram ou impediram a relação amorosa,
sendo que muitas das mágoas estão relacionadas com o outro não atender às
expectativas que nós criamos dentro do relacionamento.
A cólica renal demonstra que há um apego demasiado pela pessoa amada e da qual não
se admite a ruptura, seja por uma separação ou mesmo pela morte física.
As pedras na vesícula representam a repressão da agressividade, pois a vesícula
armazena a bile, que é a expressão dos nossos conteúdos internos para resolver
problemas na vida (como a digestão mais difícil das gorduras). As pessoas que
reprimem seus impulsos agressivos acabam causando a estagnação no duto que conduz
a bile até o duodeno e isso pode resultar na calcificação da agressividade (cálculos).
Conter-se diante dos obstáculos e dificuldades da vida, é perder a oportunidade de usar
e desenvolver seus potenciais. É preciso tem o com senso de impor diante das coisas, de
encontrar a melhor maneira de se expressar ou se impor na situação, e é para isso que
temos essa energia de agressividade, para defender a nossa integridade.

H) VWX, mulher 44 anos


Quadro apresentado: síndrome do ovário policístico, miomas no útero. Quais as
características emocionais essa pessoa apresenta?
Análise: os ovários representa a força criativa da mulher. a síndrome do ovário
policístico está relacionada com o sentimento de incapacidade para lidar com suas
relações atuais, porque guarda uma mágoa do passado em seu mundo interior, alguém
para quem se deu tentando organizar a vida dele e nada adiantou. Isso a impede de
colocar em prática toda a sua capacidade criativa. Vivem em intensa atividade mental
(daí o envolvimento da hipófise e do hipotálamo causando a ovulação crônica) e que faz
com se desloque para o passado, pensando nos fracasso, e para o futuro, preocupando-se
com os resultados do que irão fazer. Dessa forma a sua qualidade de atuação no presente
fica reduzida.
O útero representa a natureza íntima da mulher, o seu jeito de ser. A mulher que não
respeita a sua natureza e tenta se encaixar em modelos, demonstra falta de confiança em
si. Tenta agradar aos outros desempenhar papéis assumidos de acordo com o que é
ditado socialmente e que são contrários a sua natureza, deixando de ser original e
sufocando seu verdadeiro jeito de ser.

I) YZ, mulher, 54 anos


Quadro apresentado: entrou recentemente na menopausa, sentindo-se um pouco
deprimida. Além disso, apresenta quadro de colite ulcerativa e corrimento vaginal.
Quais as características emocionais essa pessoa apresenta?
Análise: na menopausa se a mulher não alcançou um amadurecimento emocional pode
vir a ter problemas como o medo do envelhecimento e traumas pela suposta perda da
identidade feminina. Com a ausência da menstruação a mulher poderá se sentir vazia.
Além disso, geralmente essa fase coincide com a saída dos filhos de casa, o que pode
levá-la a questionar seu papel na vida, já que a preenchia com os cuidados com os
filhos.
O corrimento vaginal está relacionado com o fato de a mulher ter se machucado
profundamente em sua intimidade feminina esperando um comportamento diferente do
seu parceiro, esperando que ele percebesse as coisas que eram importantes para ela. E o
corrimento pode ser o álibi perfeito para que ela suspenda as relações que deixaram de
ser prazerosas.
A colite revela traços de uma personalidade dependente, que mantém uma relação
simbiótica com o outro, pois não tem segurança suficiente para viver a vida por si.
Quem sofre de colite não se permite ser o que é. Por medo da solidão, anula-se,
bancando a “boazinha” para não desagradar aos outros. Mas, vale lembrar que aquilo
que mais teme, que é ficar só, já está acontecendo porque ela vive longe de si mesma,
daí o sentimento de tristeza.

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