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ESTRADAS

TURMA: ENGENHARIA CIVIL

PROFESSORA: SIMONE HENRIQUES


natasha.henriques@gmail.com
ESTRADAS

AULA 1
ESTRADAS – INTRODUÇÃO

 A sociedade se desenvolve de acordo com a evolução do seu sistema


de transporte , e as estradas fazem parte desse sistema, que evolui
com o progresso tecnológico, sendo este dependente direto dos
recursos técnicos e financeiros de um país.

 Estradas tem função econômicas que se manifesta em todas as épocas


de sua evolução, elas dão origem a povoações ao longo do percurso,
ampliam as formações urbanas, valorizam terrenos atravessados ,
permitem o deslocamento rápido de grandes massas de produtos e
estimulam o bem estar e o progresso para as regiões.
ESTRADAS – BREVE HISTÓRICO

ACONTECIMENTOS QUE CONTRIBUIRAM PARA O DESENVOLVIMENTO DAS


ESTRADAS E DO VEICULO AUTOMOTOR:

EUROPA

• FINS DO SEC. XVII: Reforma da antiga rede de estradas e construção de


novas vias;
• Transportes de tração animal: Carruagens, Charretes, carros de Boi;
• Sec. XVIII: evolução dos métodos de construção de estradas (MacAdam
e Telford – Inglaterra);
• Transporte de carvão nas minas do País de Gales;
• 1815 – primeira estrada de ferro do mundo (Stokton-Darlington) Vel = 25
km/h e percurso -= 25km.
• Aperfeiçoamento da locomotiva: EUA; França.
ESTRADAS – BREVE HISTÓRICO

BRASIL
 O Brasil inaugurou sua primeira estrada em 1854, por iniciativa de Barão
de Mauá, ligando a Baía de Guanabara ao pé da Serra de Petrópolis
(extensão de 16km);

 No período de 1860 a 1897, desenvolveu-se um projeto prático de


motor a explosão para veículos rodoviários. No decorrer do século XX,
essa modalidade de transporte teve um crescimento dos mais
significativos. Uma vez que em 1909, Ford iniciou a grande arrancada
para o transporte rodoviário com a utilização do motor à explosão
inventado por Daimler em 1888 (benzina).

 Até 1922 não existiam estradas de rodagem no país, os poucos veículos


destinavam-se ao transporte urbano nas grandes cidades, até que o
Governador de São Paulo Washington Luiz, iniciou o desenvolvimento
da politica rodoviária no Brasil, prosseguindo em 1926 quando
Presidente da República.
ESTRADAS – BREVE HISTÓRICO

 Em 1925 a segunda viagem entre Rio – São Paulo. Estrada melhorada


com extensão de 580km. Tempo de percurso = 144 horas.

 Em 1928 o Presidente Washington Luiz inaugurou a primeira ligação


entre Rio – São Paulo e a estrada que liga o Rio a Petrópolis.

 Hoje, existem mais de 300.000 km de estradas de primeira, segunda e


terceira classe (Federais, Estaduais e Municipais)
ESTRADAS – CARACTERISITCAS DOS MEIOS DE TRANPORTES

BRASIL
O primeiro planejamento geral de viação no Brasil foi elaborado em 1934,
abrangendo os planejamentos rodoviários, ferroviários, fluviais e aeroviários e a
coordenação dos quatro sistemas de transporte (rodoviário; ferroviário;
aquaviário e aéreo).
Planejado após 1947 estes sistemas operam :

Rodovias
ESTRADAS – CARACTERISITCAS DOS MEIOS DE TRANPORTES

Transporte Rodoviário:
 Serviço relativamente rápido e flexível (transporte porta à porta)
 Adequado para pequenas e médias distâncias.

Transporte Ferroviário:
 Baixo custo por tonelada - quilometro;
 Adequado para médias e grandes distâncias, principalmente tratando-
se de cargas uniformes e sem ocorrências de baldeações (troca de
veículos);
 Velocidade de operação baixa.

Transporte Aeroviário:
 Rapidez, alto custo operacional;
 Limitações quanto ao peso e tamanho das cargas.
ESTRADAS – CARACTERISITCAS DOS MEIOS DE TRANPORTES

Transporte Hidroviário:
 Dependências dos serviços portuários e alfandegários, de
equipamentos adequados para carga e descarga e de calado
apropriado para atracação.
*Calado: O quanto o navio penetra na água sem perigo de afundar.

A infraestrutura rodoviária pública do Brasil, reorganizada


no pós-guerra, experimentou uma evolução notável a partir de
fins da década de 50, impulsionada pela instalação da indústria
automobilística no país e pela efetivação de um modelo de
vinculação tributária, anteriormente criado, que dava sustentação
financeira a conservação e a expansão da rede de rodovias.
ESTRADAS – CARACTERISITCAS DOS MEIOS DE TRANPORTES

 Consolidou-se condicionalmente, a implementação das estruturas


institucionais publicas, principalmente no nível federal e nos níveis
estaduais, atribuindo a entidades departamentais e autárquicas
componentes as respectivas responsabilidades pela execução das
politicas rodoviárias federal e estaduais.

 Complementando o manto de uma legislação apropriada, que evolui para


a formatação de sucessivos Planos Nacionais de Viação, essa organização
ensejou não só o desenvolvimento físico da infraestrutura rodoviária,
mais também a evolução tecnológica do setor que contava com recursos
definidos, tendo o país chegado a vislumbrar as fronteiras do
conhecimento da tecnologia rodoviária em meados da década de 70.

 A partir dai, mudanças na politica de distribuição dos recursos acabaram


por extinguir o modelo de financiamento que viabilizava o
desenvolvimento do setor rodoviário que, sem recursos assegurados,
tem experimentado desde então fraca involução.
ESTRADAS – CARACTERISITCAS DOS MEIOS DE TRANPORTES

 Em 27 de dezembro de 1945, através do Decreto-Lei 8.463, conhecido


como Lei Joppert, criou-se o Fundo Rodoviário Nacional (FRN), suprido
com recursos financeiros oriundos da arrecadação de tributos
incidentes sobre a propriedade de veículos automotores e sobre o
consumo de combustíveis e de lubrificantes. Os recursos desse fundo,
por força de lei eram investidos exclusivamente no desenvolvimento do
setor rodoviário.

 No entanto, já a partir de meados da década de 70, no contexto de um


processo de modificação da substituição dos recursos tributários, foram
sendo gradualmente transferidos para outros fundos os recursos
alocados ao FRN. Essa política de esvaziamento do FRN foi intensificada
com a desfederalização dos tributos relativos a propriedade e de
veículos automotores, ao consumo de combustíveis e lubrificantes, e a
prestação de serviços de transporte rodoviário, todos oriundos dos
usuários de rodovias.
ESTRADAS – CARACTERISITCAS DOS MEIOS DE TRANPORTES

 Como o esvaziamento dos recursos do FRN, a administração pública do


setor rodoviário passou a contar basicamente com recursos
orçamentários, escassos e disputados com outras áreas igualmente ou
mais carentes, e com financiamentos de entidades de desenvolvimento,
dependendo da capacidade de endividamento disponível dos órgãos
públicos.

 O processo de desmonte do modelo de vinculação tributária foi


finalmente consolidada com a promulgação da Constituição Federal de
1998, que vedou expressamente a vinculação de receitas de impostos a
órgãos, fundo ou despesas (exceto par a educação).
ESTRADAS – CARACTERISITCAS DOS MEIOS DE TRANPORTES

 Desde então formas alternativas de financiamento do setor tem sido


buscadas, dentre as quais destacam-se as gestões no sentido de
reinstituir um Fundo Rodoviário (apenas para conservação de
rodovias), as modalidades de concessão de rodovias a iniciativa
privada (para viabilizar a realização de investimentos mediante a
cobrança de pedágios dos usuários), e as tentativas de instituição de
impostos seletivos sobre hidrocarbonetos, derivados de petróleo,
combustíveis e óleos lubrificantes, com vinculação de parcelas em
infraestrutura do Sistema Nacional de Viação.
ESTRADAS – CONCEITOS BASICOS
ESTRADAS – CONCEITOS BASICOS
ESTRADAS – TRANSPORTE RODOVIARIO NO BRASIL

O Brasil apresenta uma distribuição modal no transporte de carga muito centrada na


rodovia, decorrente de um processo que se estendeu por várias décadas, predominando o
crescimento rápido e desproporcional do segmento rodoviário relativamente ao conjunto
das demais modalidades. Transporte Rodoviário no Brasil Comparação da matriz de
transporte de cargas no Brasil em relação ao cenário internacional
ESTRADAS – TRANSPORTE RODOVIARIO NO BRASIL
ESTRADAS – CONCEITOS BASICOS

Classificação das Estradas


Quanto ao tipo, as estradas podem ser classificadas em dois grandes
grupos:

1. Estradas de Ferro : Divididas, quanto a importância em Estradas


TRONCOS (as mais importantes), SECUNDARIAS e as de LIGAÇÕES.
As ferrovias podem ser classificadas, também, quanto a bitola
(distancia entre o boleto dos trilhos, tomada a 12 mm de superfície
de rolamento). No Brasil tem-se quatro tipos de bitolas: 0,75mm;
1,00 m; 1,435 m e 1,60 m. A bitola que predomina é a de 1,00 m,
seguida da bitola 1,60 m.

2. Estradas de Rodagem: Nas funções econômicas e sociais que


desempenham, podem ser classificadas sob diversos pontos de
vista, porém, a mais importante é aquela baseada nas características
técnicas, pois permite a definição de uma série de limite
geométricos de traçado rodoviário.
ESTRADAS – CONCEITOS BASICOS

Classificação Quanto a proximidade de aglomerados populacionais

1. Urbanas
2. Rurais.

Embora não existam limites rígidos de distinção, diz-se que são


classificadas como urbanas aquelas que se situam próximas as grandes
cidades. Sempre que houver uma estrada de rodagem ligando duas
cidades distantes entre menos de 10 km, tendo uma população superior
a 200.000 habitantes, o projeto geométrico deve dotar o trecho com
características técnicas de rodovias urbanas.
ESTRADAS – CONCEITOS BASICOS

Classificação Quanto a Função

A classificação funcional Rodoviária, introduzida no Brasil pelo


DNIT, visa grupar as rodovias da Rede Rodoviária Nacional em sistemas e
classes, de acordo com a função de mobilidade de trafego e acesso que
elas exercem na malha.
Quando o percurso é longo e o tempo de viagem é importante,
se escolhe uma rodovia que proporcione alta mobilidade. No fim ou no
início de qualquer percurso, curto ou longo, se trafega por rodovia que
proporcione acesso ao local desejado. Entre estes dois extremos de
mobilidade e acesso, existe a rodovia que oferece uma conjugação de
ambas as funções, isto é, o elo intermediário entre o sistema de alta
mobilidade e o sistema de acesso. Portanto, as funções de mobilidade e
acesso ofereceram base conceitual para se classificar rodovias, com
características de serviços similares, em sistemas funcionais. Assim,
quanto a função, as rodovias classificam-se em ARTERIAIS (Classes:
Principal, Primárias e Secundárias), COLETORAS (Classes: Primária e
Secundária) e LOCAIS.
ESTRADAS – CONCEITOS BASICOS

Rodovias Arteriais: proporcionam alto nível de mobilidade para grandes


volumes de tráfego. Sua principal função é atender ao tráfego delonga
distância, seja internacional ou interestadual.

Rodovias Coletoras : atende a núcleos populacionais ou centros geradores


de tráfego de menor vulto, não servidos pelo Sistema Arterial. A função
deste sistema é proporcionar mobilidade e acesso dentro de uma área
específica.

Rodovias Locais: constituídas geralmente por rodovias de pequena


extensão, destinadas basicamente a proporcionar acesso ao tráfego intra-
municipal de áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias mais
importantes
ESTRADAS – CONCEITOS BASICOS

O Sistema Arterial tem como função principal das mobilidade ao


tráfego, as rodovias Coletoras tem que proporcionar um misto de
mobilidade e acesso, enquanto que o Sistema Local tem a função de
permitir o acesso as propriedades rurais.

Classificação Quanto a Jurisdição

Elas podem ser:

• Federais: via arterial e interessa diretamente à


Nação, percorrendo mais de um Estado. Construídas e mantidas
pelo governo federal.
 Via arterial de interesse da Nação;
 Percorre no mínimo mais de um Estado;
 São construídas e mantidas pelo Governo Federal.


ESTRADAS – CONCEITOS BASICOS

• Municipais: construídas pelo governo municipal e se destinam ao


interesse deste.

 São as construídas e mantidas pelo governo municipal; e


 São de interesse de um município ou de municípios vizinhos.

• Estaduais: ligam entre si, cidades e a capital de um estado.


Construídas e mantidas pelo governo estadual. Função de arterial ou
coletora.
 Ligam entre si as cidades e a capital de um Estado;
 Atendem às necessidades de um Estado, ficando contida
em seu território;
 Tem usualmente a função de arterial ou coletora.
ESTRADAS – CONCEITOS BASICOS

• Vicinais: estradas municipais, pavimentadas ou não, de uma só


pista, locais e de padrão técnico modesto. Promovem a
integração demográfica e territorial da região na qual se
situam possibilitam a elevação do nível de renda do setor prim
ário. Podem também ser privadas, no caso de pertencerem a
particulares.

 Estradas municipais;
 Pavimentadas ou não;
 Padrão técnico modesto;
 Possibilitam a elevação de renda do setor primário; e
 Podem ser privadas.
ESTRADAS – CONCEITOS BASICOS

Classificação Quanto a Utilização

Conforme a finalidade de sua utilização, elas podem ser:

• Comerciais: são as de objetivo econômico, que proporcionam a


circulação de riquezas, facilitando a troca de utilidades e o tráfego
de passageiros.
• Estratégicas: são as de interesse militar, político e/ou de
integração; embora projetadas e construídas para outros fins,
podem funcionar (e normalmente funcionam) como estradas de
interesse econômico.
Classificação Quanto ao Tipo de Tráfego

• TRÁFEGO LEVE
• TRÁFEGO MÉDIO
• TRÁFEGO PESADO
ESTRADAS – CONCEITOS BASICOS

Classificação Quanto a Orografia

A orografia trata do estudo do relevo da região, assim, podemos


classificar as estradas como:

• Vias em região plana: desníveis inferiores a 10 m/km;


• Vias em região ondulada: desníveis acima de 10 m/km e abaixo de 40
m/km;
• Vias em região montanhosa: desníveis de aproximadamente 40
m/km;
• Vias em região escarpada: desníveis acima de 40 m/km.
ESTRADAS – CONCEITOS BASICOS

Classificação Quanto as condições Técnicas

O critério para a classificação da rodovia é o tráfego que


ela deverá apresentar no 10 º ano após a abertura (VMD no ano-
horizonte do projeto).

 Velocidade;
 Rampas;
 Raios;
 Largura da Pista e Acostamento;
 Distância de Visibilidade; e
 Níveis de Serviço.
ESTRADAS – CONCEITOS BASICOS

Projeto Geométrico de uma estrada é condicionado


principalmente pelo tráfego previsto para nela circular. O tráfego
permite o estabelecimento da Classe da Estrada e o adequado
dimensionamento de todos os seus elementos. Assim, as estradas
podem ser classificadas segundo Classes de Projeto, apresentadas
a seguir:

• Classe O: Via Expressa ou de Classe Especial - rodovia do mais


elevado padrão técnico, com controle total de acesso. O critério
de seleção dessas rodovias será o de decisão administrativa dos
órgãos competentes.
ESTRADAS – CONCEITOS BASICOS

Classe I: Classe IA (pista dupla) e Classe IB (pista simples)


• Classe IA : controle parcial de acesso, volumes de tráfego
causa níveis de serviço inferiores aos níveis C ou D, numa
pista simples. O número total de faixas será função dos
volumes de tráfego previstos para o ano-horizonte de
projeto.
• Classe IB: rodovias de alto padrão, suportando volumes
detráfego, conforme projetados para o 10º ano após a
abertura ao tráfego, com Volume Médio Horário (VMH) >
200 veículos, bidirecionais, ou VMD > 1400 veículos,
bidirecionais.
ESTRADAS – CONCEITOS BASICOS

• Classe II: Rodovia de pista simples, suportando volumes de


tráfego (10o ano) compreendidos entre os seguintes limites:
700 < VMD 1.400 veículos bidirecionais.
• Classe III: Rodovia de pista simples, suportando volumes de
tráfego (10o ano) compreendidos entre os seguintes limites:
300 VMD 700 veículos, bidirecionais.
• Classe IV: Rodovia de pista simples, suportando volumes de
tráfego (10o ano) com valores inferiores a VMD < 300 veículos,
bidirecionais.

A Classe de Projeto da estrada também poderá decorrer da


política de transportes ou de desenvolvimento nacional. Pode a
mesma estrada na sua extensão territorial, ocupar vários níveis,
desde a pista simples até a “Via Expressa” ou “Auto-Estrada”.
ESTRADAS – TRANSPORTE RODOVIARIO NO BRASIL

Classificação das estradas quanto à orientação geográfica:

O Sistema Nacional de Viação, estabelecido no Plano Nacional de


Viação, compreende os Sistemas Nacionais Rodoviário, Ferroviário,
Hidroviário e Aeroviário. Os Sistemas Rodoviário e Ferroviário definem
eixos que cortam o Brasil em várias posições, seguindo uma
nomenclatura específica:

 Prefixo BR para rodovias federais


 Prefixos EF para ferrovias

A estes são acrescidos três algarismos, sendo que o primeiro tem o


seguinte significado:
0 __ __: rodovias radiais
1 __ __: rodovias longitudinais
2 __ __: rodovias transversais
3 __ __: rodovias diagonais
4 __ __: rodovias de ligação
ESTRADAS – TRANSPORTE RODOVIARIO NO BRASIL

Os outros dois algarismos indicam a posição da rodovia em relação à


Brasília e aos limites extremos do País, de acordo com os seguintes
critérios:

• Radiais (0 __ __: rodovias radiais ): são as que partem da Capital


Federal para qualquer direção, ligando capitais estaduais ou pontos
importantes do País. O primeiro algarismo característico desta categoria
é o 0 (zero) e os outros são definidos segundo a posição da rodovia em
relação a direção norte, no sentido dos ponteiros do relógio. Exemplos:

 BR-010: Brasília - Belém;


 BR-040: Brasília - Rio de Janeiro
ESTRADAS – TRANSPORTE RODOVIARIO NO BRASIL

• Longitudinais: são as que se orientam na direção Norte-Sul, sendo o


primeiro algarismo característico desta categoria o 1 (um). Os outros
dois variam de 00 no extremo leste a 50 em Brasília, prosseguindo até
99 no extremo oeste. Por força de sua grande extensão > que 200 km,
constituem, em geral, vias de ligação Nacional. Exemplos:

 BR-101: Touros – Rio Grande;


 BR-116: Fortaleza – Jaguarão.
ESTRADAS – TRANSPORTE RODOVIARIO NO BRASIL

• Transversais: são as que se orientam na direção E-W, sendo o


primeiro algarismo característico desta categoria o 2 (dois). Os outros
dois variam de 00 no extremo norte do País a 50 em Brasília,
prosseguindo até 99 no extremo sul. Exemplos:

 BR-251: Ilhéus - Brasília;


 BR-265: Santos – Corumbá.
ESTRADAS – TRANSPORTE RODOVIARIO NO BRASIL
ESTRADAS – TRANSPORTE RODOVIARIO NO BRASIL

• Diagonais pares: são as que se orientam na direção NO-SE, e a


numeração varia, segundo números pares, de 300 no extremo NE do
País a 350 em Brasília e a 398 no extremo SO. O número é obtido de
modo aproximado, por interpolação, em razão da distância da rodovia
a uma linha com a direção NO-SE, passando por Brasília. Exemplos:

 BR-316: Belém - Maceió;


 BR-356: Belo Horizonte - São João da Barra.

• Diagonais ímpares: são as que se orientam na direção NE-SE, e a


numeração varia, segundo números ímpares, de 301 no extremo NO
do País a 351 em Brasília e a 399 no extremo SE. A obtenção dos
números é feita de modo semelhante aos da diagonais pares.
Exemplos:
 BR-319: Manaus - Porto Velho;
 BR-393: Cachoeiro de Itapemirim - Volta Redonda.
ESTRADAS – TRANSPORTE RODOVIARIO NO BRASIL

• Ligações: referem-se àqueles traçados que não se enquadram nas


categorias anteriores, com qualquer direção, ligando pontos importantes
das categorias precedentes. A numeração dessa rodovia varia de 400 a
450 se a ligação estiver para o norte de Brasília e, de 451 a 499, se para o
sul de Brasília. Exemplos:
 BR-408: Campina Grande - Recife;
 BR-460: Cambuqueira - São Lourenço.
ESTRADAS – TRANSPORTE RODOVIARIO NO BRASIL

Varia de 01 a 99
• numeração < 50: situadas ao N do paralelo passa BSB
• numeração > 50: situadas ao S do paralelo passa BSB

Numeração crescente de N -> S


ESTRADAS – TRANSPORTE RODOVIARIO NO BRASIL

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