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O ANO DE ESCOLARIDADE
GRUPO I
1. Qual dos seguintes enunciados exprime inequivocamente uma açaã o?
A. O assobio do vento fez-se sentir durante a madrugada.
B. Ao ouvir um estrondo a populaçaã o acordou.
C. Algumas pessoas trancaram as portas e as janelas.
D. Algumas pessoas tiveram medo.
7. No argumento «Em todas as escolhas que fazemos existe sempre a possibilidade de errarmos,
logo eí importante pensar bem antes de agir, porque uma açaã o errada pode ter consequeâ ncias
graves», a conclusaã o eí :
A. Em todas as escolhas que fazemos existe sempre a possibilidade de errarmos.
B. EÉ importante pensar bem antes de agir.
C. Uma açaã o errada pode ter consequeâ ncias graves.
D. Existe sempre a possibilidade de errarmos.
8. «Dizes que eu tenho de mostrar que foste tu quem fez aquilo, mas na verdade eí s tu quem tem de
demonstrar que naã o o fizeste, caso contraí rio posso manter a minha ideia.»
O orador que argumentasse desta maneira estaria a incorrer na falaí cia
A. da petiçaã o de princíípio.
B. ad hominem.
C. do apelo aà ignoraâ ncia.
D. do espantalho.
9. O conhecimento a priori
A. depende exclusivamente da razaã o.
B. envolve impressoã es e ideias.
C. eí suportado com base na experieâ ncia.
D. eí exterior ao sujeito.
2. Assumindo a expressaã o «O mordomo naã o sabia onde o dinheiro estava», indique qual seraí a
conclusaã o e a forma vaí lida utilizada se acrescentarmos a proposiçaã o seguinte:
Quem roubou o dinheiro sabia onde ele estava.
3. Se na expressaã o «Ou a alma eí imortal ou a vida naã o tem sentido» a proposiçaã o «A alma eí
imortal» for verdadeira,
A. a proposiçaã o «a vida naã o tem sentido» eí falsa.
B. a proposiçaã o «a vida naã o tem sentido» eí verdadeira.
C. a proposiçaã o «a vida tem sentido» eí falsa.
D. a proposiçaã o consequente tem de necessariamente ser verdadeira.
GRUPO III
1. Analise as seguintes posiçoã es assumidas respetivamente por Kant e por Mill:
A. «De todas as coisas que eí possíível conceber neste mundo, e ateí mesmo em geral fora dele, nada
existe que sem qualquer restriçaã o possa ser tido por bom, a naã o ser mesmo uma boa vontade.»
Immanuel Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Lisboa, Lisboa Editora, 2006, p. 59.
B. «A doutrina utilitarista sustenta que a felicidade naã o soí eí um bem desejaí vel como eí o uí nico que
eí desejaí vel como fim, sendo todos os demais desejados apenas como meios para atingir esse fim.»
John Stuart Mill, Utilitarismo, Lisboa, Lisboa Editora, 2004, p. 118.
Justifique, a partir das posiçoã es aqui assumidas, porque eí que se considera a eí tica kantiana uma
eí tica deontoloí gica e a de Stuart Mill uma eí tica consequencialista.
2. A teoria da justiça de John Rawls foi criticada pelos libertaristas sob a alegaçaã o de que o
princíípio da diferença naã o respeita os direitos das pessoas.
2.1 Identifique as propostas apresentadas no princíípio da diferença.
2.2 Explicite a críítica que lhe eí dirigida pelos libertaristas.
GRUPO IV
1. Considere o seguinte texto:
«Soí crates: Amigo, se a crença verdadeira e o conhecimento fossem o mesmo, nem sequer o juiz
mais competente poderia ter uma crença verdadeira sem conhecimento. E, contudo, neste
momento cada um deles parece ser diferente.»
Plataã o, Teeteto, 201 b-c, Lisboa, FCG, 2010, p. 302 (adaptado).
Explique por que razaã o para o autor crença verdadeira e conhecimento saã o coisas diferentes.
3. Como avalia Karl Popper o problema da verdade cientíífica? Justifique a sua resposta referindo-se
ao criteí rio falsificacionista de Popper.
GRUPO V
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Neste grupo, saã o apresentados dois percursos:
Percurso A – A experiência estética e Percurso B – A experiência religiosa.
Responda apenas a um dos percursos.
Na sua folha de respostas, identifique claramente o percurso selecionado.
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«(…) pode-se desde jaí afirmar que o belo artíístico estaí acima da Natureza. Pois a beleza artíística eí
a beleza nascida e renascida do espíírito e, quanto mais o espíírito e suas produçoã es estaã o colocadas
acima da Natureza e seus fenoí menos, tanto mais o belo artíístico estaí acima da beleza da Natureza.
Sob o aspeto formal, mesmo uma maí ideia que porventura passe pela cabeça dos homens eí
superior a qualquer produto natural, pois em tais ideias sempre estaã o presentes a espiritualidade
e a liberdade.»
Hegel, Cursos de Estética, vol. I, Saã o Paulo, EDUSP, 2001, p. 28.
Explore o excerto apresentado, considerando os seguintes itens:
- formulaçaã o do tema/problema levantado;
- identificaçaã o da tese defendida pelo autor;
- explicitaçaã o das razoã es aduzidas em favor da tese.
Encontramos em Deus uma soluçaã o para os problemas da existeâ ncia humana e uma resposta para
o sentido da vida. Mas quem nos garante que Deus naã o eí uma criaçaã o humana?
Na sua resposta:
- identifique e formule um argumento estudado da prova da existeâ ncia de Deus;
- apresente inequivocamente a sua posiçaã o;
- argumente a favor da sua posiçaã o.
COTAÇÕES
Item
GrupoCotaçaã o (em
pontos)
1. a 10.
I
10 x 5 pontos 50
II 1. 2. 3.
(A ou B) 10 10 05 25
1. 2.1 2.2
III
20 10 15 45
1. 2. 3.
IV
15 15 20 30
V
Item uí nico 30
(A ou B)
TO TOTAL 200