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8º ANO
Todo janeiro, a fazenda dos meus avós, no interior de Minas, ficava estufada de primos e tios. Nada de compromissos, nada
de horários. Férias! Você conhece bem o sabor dessa palavra, não é mesmo? Os dias começavam com uma bela mesa de
café, e depois era só brincar, brincar e brincar. À noite, eram as rodinhas aconchegantes em volta de um tio – e tome histórias
de assombração. Assim era dia após dia, sempre deliciosamente iguais.
Numa certa tarde, de sol muito quente, brincávamos de jogar pião no terreiro quando, de repente, uma batida forte de
tambores veio vindo da estrada de terra que chegava na fazenda. Interrompemos imediatamente a brincadeira, levantamos
as orelhas e espichamos os olhos na direção daquele som estranho. Na curva da estrada surgiu, então, uma figura mascarada
vestindo uma roupa larga e estampada, cheia de fitas coloridas. A coisa rodopiava e dava saltos, sacudindo uns chocalhos
amarrados na cintura, nos pulsos e nas canelas. Pra mim aquilo era o demônio que vinha cobrar nossos pecados. Eu tremia
dos pés à cabeça.
A dança agitada daquela figura levantava uma poeira amarela que a luz do sol transformava em efeito especial. No meio da
poeira, logo atrás do mascarado, vinham os músicos tocando viola, violões, tambores e pandeiros. Acima de tudo, uma
bandeira vermelha presa a um mastro fazia aquela nuvem de poeira e gente parecer um barco maluco se arrastando pela
estrada.
Chegaram até junto da sede da fazenda, tocaram, cantaram com uma voz aguda feito ponta de agulha, tomaram café com
queijo, broa de fubá, biscoitos, e se foram. Meu coração não parou de pular um minuto.
Um tio me disse que aquilo era folclore.
Passei anos com medo de folclore.
Muito tempo depois, soube que havia assistido, naquelas férias, à passagem de uma autêntica Folia de Reis – uma das mais
belas manifestações do folclore brasileiro.
[...]
Acho importante você saber que o folclore não é apenas uma coisa do passado, da tradição. Ele é vivo, e está presente no seu
dia a dia, muito mais do que você imagina. Está na sua moeda da sorte, nos apelidos da sua turma de colégio, nas gírias, nas
suas superstições, em algumas coisas que você come, em gestos, jogos, brincadeiras ou festas que você frequenta. Por isso é
tão importante conhecer o folclore. Ele está ligado à nossa vida de um jeito muito forte.
[...]
Marcelo Xavier
Disponível em: <http://www.marceloxavier.art.br/mx/2012/10/18/festas/>. Acesso em: 18 de março de 2016.
As pequenas mãozinhas brincam com as mãos marcadas pelo tempo e de movimentos lentos em Seattle, nos Estados Unidos.
As brincadeiras e as atividades poderiam confundir o visitante desavisado. Trata-se de uma casa de repouso para idosos ou
uma pré-escola? O Intergenerational Learning Center juntou as duas coisas.
O espaço tem a estrutura física que as duas instituições precisam, mas com a troca de afeto entre gerações que outras
escolas e lares para idosos não têm. No local, a energia das crianças completa a experiência de vida dos mais velhos.
“Ao longo de meses filmando, observei muitas trocas incríveis entre idosos e crianças”, diz Evan Briggs, que gravou um filme
sobre a experiência entre as duas gerações no ILC.
O local abriga crianças de até cinco anos que realizam atividades cotidianamente com os mais de 400 idosos atendidos no
espaço.
De um lado, as crianças aprendem a se relacionar com diferentes gerações, a respeitar os mais velhos e a conviver com
pessoas com limitações físicas. Já os idosos recebem carinho e são estimulados intelectual e fisicamente pelos exercícios com
os alunos.
[...]
Disponível em: <http://jornaldeboasnoticias.com.br/idosos-e-criancas-trocam-afetos-em-espaco-que-junta-asilo-e-pre-
escola/>. Acesso em: 16 de março de 2016. (adaptado)
O trecho “Ao longo de meses filmando, observei muitas trocas incríveis entre idosos e crianças” é um exemplo de
A) discurso indireto e reproduz o pensamento dos idosos.
B) discurso direto e representa a fala de Evan Briggs.
C) discurso direto e marca a fala do visitante desavisado.
D) discurso indireto e reflete a convivência entre as crianças.
Questão 07:
Cachorro Louco
Bingo era um cachorro que pensava que era gente, e adorava imitar carro. Assim, em vez de dizer: “Au-au”, ele dizia: “Bibi! ”.
Foi assim que ele conheceu Bibi, a cachorrinha da vizinha. “Que nome lindo! ”, disse galante entre latidos. E acelerou
abanando o rabo e fazendo “brum, brum”, todo descabelado! Bibi ficou assustadíssima com aquilo. Ele não ligou. Seguiu
dando um rolé pela rua e fazendo umas loucuras, como no dia em que cismou que era um ônibus. Pegou várias pulgas no
caminho, que se grudaram nele e só desceram no ponto final do ônibus, no banho, que Bingo chamava de lava-rápido. Foi
nesse dia que Bingo cometeu um exagero: depois de lavado, pediu para ser polido com cera de automóvel!! Ficou com o pelo
brilhante, duro e tão bem penteado, que Bibi deu a maior bola para ele, que aproveitou e falou: “Oi, Bibi! ”. E ela, piscando o
olho, respondeu: “Oi, Fonfom! ”. Deram um passeio e descobriram: a maluquice do Bingo caía como uma luva na futilidade
de Bibi. Casaram e tiveram dois cachorrinhos. De vez em quando, são vistos correndo pela rua: um filhote pensa que é a
moto e o outro, o entregador de pizza.
FRATE, Diléa. Cachorro Louco. In: Histórias para acordar. 7. Reimpressão. São Paulo: Companhia das Letrinhas. 1996. p. 38.
Os verbos destacados no texto mostram que as ações
[...]
No início dos anos 1970, trabalhou com o professor Vicente Amato Neto, na área de moléstias infecciosas do Hospital do
Servidor Público de São Paulo. Durante 20 anos, dirigiu o serviço de Imunologia do Hospital do Câncer (SP) e, de 1990 a 1992,
o serviço de Câncer no Hospital do Ipiranga, na época pertencente ao INAMPS.
Foi um dos pioneiros no tratamento da AIDS, especialmente do sarcoma de Kaposi, no Brasil. Em 1986, sob a orientação do
jornalista Fernando Vieira de Melo, iniciou campanhas que visavam ao esclarecimento da população sobre a prevenção à
AIDS, primeiro pela rádio Jovem Pan AM e depois pela 89 FM de São Paulo.
Na Rede Globo, participou das séries sobre o corpo humano, primeiros socorros, gravidez, combate ao tabagismo,
planejamento familiar, transplantes e diversas outras, exibidas no Fantástico.
[...]
Disponível em: <http://drauziovarella.com.br/Biografia/>. Acesso em: 21/01/2016. (adaptado)
Ingredienti:
5 denti di ái
3 cuié di ói
1 cabeça di repôi
1 cuié di mastumati
Modi fazê:
casca o ái,
pica o ái i
soca o ái cum sá
o ói na cassarola
foga o ái socado no ói quenti
pica o repôi beeemmm finim
fogá o repôi no ói quenti junto cum ái fogado
põi a mastumati mexi cum a cuié prá fazê o môi.
Sirva cum rôis e melete.
Dá pra dois cumê.
(Bão pra fazê no domingo).
GOULART, Cecília Maria Aldigueri. Escola, leitura e vida. In: Práticas de leitura e escrita. Maria Angélica Freire de Carvalho,
Rosa Helena Mendonça (orgs.). Brasília: Ministério da Educação, 2006, p. 69. (adaptado)
Questão 10:
Uma em seis TVs por assinatura no País é ‘gato’
Por Nathália Bergocce
A base de assinantes de TV paga no Brasil passou de 18,5 milhões em maio de 2014 para 19,7 milhões em maio de 2015, com
um crescimento de 6,1%, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Só em Guarulhos, desde 2013, houve
um aumento de 20,29% no número de assinaturas.
Atualmente a cidade conta com 228 mil assinantes.
Uma pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) revela que o número de lares com
acesso a esses serviços já chega a 24,2 milhões.
Portanto, o país já tem 4,5 milhões de usuários clandestinos, o que equivale a um em cada seis, aproximadamente. Mercado
irregular que cresceu 8,6% entre maio de 2014 e maio de 2015.
Ao longo de 2014, foram tomadas medidas multilaterais para combater a venda de decodificadores ilegais em diversas
regiões do país, em ações conjuntas da Polícia Civil, Polícia Rodoviária, Polícia Federal e Ministério Público.
Mas a expansão do mercado clandestino mostra que é necessário um envolvimento ainda maior do estado no cerco à
ilegalidade.
[...]
Imagine que você tenha encontrado um dos artistas de que mais gosta. Relate como foi o encontro, descrevendo os
pormenores da situação.